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EVISTA ELETRONICA INTER-LESER -NOMERO 03 (WUL/OEZ 2008), GUNS CONCEITOS FUNDAMENTAIS METODO E SOCIOLOGIA EM WEBER: METHOD AND SOCIOLOGY IN WEBER: SOME FUNDAMENTAL CONCEPTS Carla Montefusoo de Oliveira’ RESUMO Os parametros de andlise social fomecidos pelos fundamentos da obra weberiana apontam algumas determinagSes necessérias a andlise de fenémenos sociais. Defendendo uma sociologia capaz de compreender os sentidos e conexdes presentes nas agées socials, Weber propée uma concepgao especifica de método e de objeto na sociologia, que se assenta na explicagao de agdes socials individuais, sob condig6es determinadas, e busca, 20 mesmo tempo, explicitar as significages das instituig6es sociais, nas quais os individuos ‘agem, como resultantes também da ago humana. A partir de tais idéias, o breve ensaio ora apresentado, propée-se a debater alguns elementos trabalhados nos conceitos weberianos de método e sociologia Palavras-chave: Método e Sociologia em Weber; Ago Humana; Fenémenos Coletivos; Ag&o Social; Tipo Ideal Moore om Admnitragio ¢ Doutorenda em Ciincias Secls pelo PPGCS! URN; Pretessora do Departamento de ‘UFRN, o-ma carla monttusce@pal come caramontelusoaGyahce.com br REVSTA ELETRONICA INTER-ESERE - NUMERO 03 (L/D 2008), 4 INTRODUGAO Os construtos anallticos presentes nas obras weberianas séo expressées de alguns he dos parametros balizadores das ciéncias sociais modemas, de modo que, tendo escrito seus ie trabalhos, na Alemanha, entre o fim do século XIX @ 0 inicio do século XX, Max Weber pode a ' ee ter, ainda na atualidade, presenga firme nas andlises socials. Preocupado com as determinagées necessérias & apreenséo dos fendmenos sociais, Weber afasta-se das perspectivas positivistas de ciéncia e busca descrever uma forma de [ sociologia, a qual nao era por ele defendida como a tnica possivel, que permita compreender é 0s sentidos e conexdes presentes nas agées soci Ha na metodologia weberiana, pois, “(..) um forte antidoto contra as tendéncias holistas de impor conceitos coletivos na andlise dos fenémenos sociais, histéricos e politicos” Monteiro & Cardoso (2002, p.01). Isto denota ser Weber um relevante defensor do individualismo metodolégico, implicando na idéia de que, apesar das andlises sociolégicas tratarem de fenémenos coletivos, 0 ator dé como sentido & agao 0 ponto de partida para } andlise dos fendmenos sociais. Nessa perspectiva, no sucinto ensaio ora apresentado, objetiva-se discutir, em cardter breve e preliminar, alguns elementos trabalhados nos intensos conceitos weberianos de método e sociologia. 2. AGAO SOCIAL E TIPO IDEAL: SITUANDO CONCEITOS NA ANALISE WEBERIANA © espectro da sociologia compreensiva weberiana encontra-se fundamentado nas anélises das manifestagSes sociais concretas, 0 que remete imediatamente ao conceito do que seria, nesse Ambito, 0 legitimo objeto da’ sociologia — @ ago social — que, por sua vez, “(..) significa uma agéo que, quanto a seu sentido visado pelo agente ou os agentes, se refere a0 comportamento de outros, orientando-se por este em seu curso Weber (1999, 03). Em assim sendo, a definigéo de ago social, presente nas andlises de Weber, demonstra uma énfase sociolégica na conduta que o ator subjetivamente orienta para o comportamento de outro, podendo essa agéo social ser orientada para o comportamento de outro individuo, EVISTA ELETRONIC INTER-LEGERE- NUMERO 03 (UL/DEZ 2008) de um grupo de individuos ou ainda de uma pluralidade indefinida de individuos Cohen apud Monteiro, J. Cauby S. & Cardoso, Adalberto Trindade (2002, 04). Nem todo tipo de contato entre pessoas tem cardter social, sendo apenas um ‘comportamento que, quanto ao sentido, se orienta pelo comportamento de ‘outras pessoas. Um choque entre dois ciclstas, por exemplo, é um simples acontecimento do mesmo cardter de um fenémeno natural. Ao contrario, ja constituiriam "ages sociais" as tentativas de desvio de ambos e o xingamento ou a pancadaria ou a discuss pacifica aps 0 choque (WEBER, 1999, 14, grifo do autor). Compreender as evidéncias postas nos sentidos das ages refere-se ao entendimento do sentido em um caso historicamente dado, numa quantidade dada de casos ou num tipo puro conceitualmente, 0 que no resulta de’ modo algum em um sentido verdadeiro ou correto, e & justamente neste aspecto que Weber evidencia a diferenga entre o que ele denomina de ciéncias empiricas de ago, como a sociologia e a histéria, e outras ciéncias dogmaticas, como a légica, a ética ou a jurisprudéncia — que tém por intengdo investigar em seus objetos um sentido correto Weber (1999). Nesse aspecto, a idéia de ciéncia posta é a de um conhecimento em constante vir a ser, e jamais de um conhecimento pronto e acabado; entretanto, essa cléncia é dotada de uma certa validade hegeménica em seus conhecimentos. Com os meios da nossa ciéncia, nada poderemos oferecer aquele que considers que essa verdade no tem valor, dado que a crenga no valor da verdade cientifica é produto de determinadas cultures, e no um dado da natureza. Mas o certo & que buscard em vio outra verdade que substitua a Ciencia naquilo que somente ela pode fornecer, isto ¢, conceltos e julzos que no constituem a realidade empirica nem podem reproduzi-la, mas que permitem ordend-fa pelo pensamento de modo valido (WEBER, 2004, p. 126). ‘Ao afastar-se das categorias sociolégicas macroestruturais, Weber direciona tanto objeto quanto método da sociologia que propde, para 0 compromisso explicito com a analise empirica do real, sendo de relevancia impar salientar aqui que a realidade no possui um sentido intrinseco ou Unico, visto que s&o os individuos que the conferem significados. EVISTAELETRONICA TER LEGERE- NERD 3 (sUL/OEZ 200 Nesse processo, as determinagdes da ago social podem configurar formas diversas, a saber’: a) De modo racional referente a objetivos: partindo de uma anélise objetiva e considerando possiveis conseqliéncias, 0 individuo utiliza racionalmente as expectativas © comportamentos dos objetos ou de individues do mundo exterior como melo para o alcance de um objetivo préprio; b) De modo racional referente a valores: caracteriza uma agdo na qual o agente age segundo mandamentos ou exigéncias que acredita serem dirigidas a ele, independente das-conseqUéncias possiveis da ago; ¢) De forma afetiva: ago dirigida por afetos em geral ou estados emocionais atuais; 4) De modo tradicional: encontra-se no limite de uma ago orientada pelo sentido, pois acaba, ndo raras vezes, sendo expresséo de uma reagao surda a um estimulo habitual (WEBER, 1999). supracitados denotam nao apenas a dimensao efetivamente Os modos de ago soci real das agdes, mas também a teia relacional presente em cada ago, bem como a necessidade de compreenséo da sua causalidade. Em assim sendo, a apreensdo dos fenémenos sociais implica na compreenséo de que 0 ator social, enquanto agente reflexivo situado em um contexto social especifico, possui informagées € razées tinicas para agir da Figg moto raramente 2 afdo, e varulamente s solo sedal, ofena-se excushament rounimente, eaves motos 8 erentaggo Je mado agum repesentem uma classi Saree Sendo pes conestuaiment poe, cisco pares socolépcos, Gos qua 8 ago reals aproxims Pre raquorio oa se corpse, Somante oa esutados podem provar sua utidads para nassos ns. WE te do ume av do cura dessas mancias. & 0 completa da todos os Uses do orertaelo fou mores cu doe als "208, p 18)" EVISTA ELETRONICA INTER-ESERE - NOMERO 03 (UL/DEZ 2008), forma que age. Ent, compreender 0 motivo, a relagao de sentido presente nas ages, 6 justamente o que permite apreender o fundamento de uma determinada conduta do individuo. (..) © ponto de partida da analise sociolégica so pode ser dado pela agéio de individuos e que ela é “individualista” quanto a0 método. Isso ¢ inteiramente coerente com a posicao sempre sustentada por ele, de que nos estudos dos fenémenos sociais nao se pode presumir a existéncia ja dada de estruturas sociais dotadas de um sentido intrinseco; vale dizer, em termos sociolégicos de um sentido independente daqueles que os individuos imprimem as suas agdes (COHN, 2004, p. 26, grfo do autor) O individualismo metodolégico weberiano, entéio, nao expressa apenas um simples ite da sociologia compreensiva, mas demonstra o rigor com o qual Weber principio consti adequa os meios € os fins em suas andiises, de tal sorte que, ao relacionar a ciéncia ao empirico, o faz exatamente fugindo de possiveis andlises no acessiveis empiricamente e que no podem ser traduzidas em conjuntos concretos de ages. ‘A compreenséo das mediagdes de sentido, ou de interesse, presentes nas agdes sociais, remetem a sociologia weberiana a busca por um método que alcance, ao mesmo tempo, a apreenséo dos processos da experiéncia humana e a objetividade necesséria as explicagdes sociolégicas, objetividade tal que no esta dada no empirico analisado, mas sim nas idéias que do ao empirico 0 valor de conhecimento. Desse modo, como meio para execugo das anélises sociais, Weber se mune de um aparato metodolégico de extrema coeréncia com os fins a que a sociologia compreensiva se propde, em cujo aparato esto inclusos instrumentos que permitem ao pesquisador investigar 08 fendmenos particulares sem se perder em meio a infinidade de aspectos concretos. Como instrumento metodolégico balizar de sua teoria, tem-se em Weber 0 conceito de tipo ideal, que exprime um objeto categorialmente construido (WEBER, 1992), um objeto selecionado e apresentado em sua forma pura, o que vai aplanar a compreensao de aspectos do fenémeno social, a partir da presenga de uma maior ou menor aproximagao com o tipo ideal. REVISTA ELETONICA INTER-LEGERE - NOMERO 03 (JUL/DEU 2008), Qual &, em face disso, a signifieagdo desses conceitos de tipo ideal para uma cia emplrica, tal como nés pretendemos praticé-la? Queremos sublinhar desde logo a necessidade de que os quadros de pensamento que aqui tratamos, ‘ideais' em sentido puramente légico, sejam rigorosamente separados da nogao do dever ser, do ‘exemplar’. Trata-se da construgao de relagbes que parecem sufisientemente motivadas para a nossa imaginagdo e, consequentemente, ‘objetivamente possiveis', e que parecem adequadas 20 nosso saber nomolégico’ (WEBER, 2004, p. 107, grifos do autor). ‘A consirugao de um tipo ideal contribui para precisar 0 contetido de diversos conceitos @ € precedida exatamente pelo recorte dos elementos conceituais de um fenémeno social, através do qual, as interrelagSes s&o confrontadas com formas tipicas dispostas pelo pesquisador. E “somente desta maneira, partindo do tipo puro (ideal), pode realizar-se uma (WEBER, 1999, p. 12). casuistica sociolégi Para que uma explicag3o do tipo ideal seja considerada adequada, em termos de causalidade e significado, faz-se necessdria uma generalizacdo tipolégica que seja objetivamento possivel, no sentido de que os fenémenos se aproximam mais ou menos do subjetivamente significativa, no sentido de que 0 tipo puro especificado, bem como que seja dual (MONTEIRO & tipo de ago social compreensivel em nivel de motivagao indi CARDOSO, 2002). ‘A definigo de um tipo ideal, todavia, nao se cristaliza para permanecer imune as modificagdes sociais, ao contrario, pois, (..) historia das ciéncias da vida social € @ continuaré a ser uma alteméncia constante entre a tentativa de ordenar teoricamente os fatos mediante uma construgao de conceitos, a decomposi¢éo dos quadros mentais assim obtidos, devido a uma ampliagdo e deslocamento do horizonte cientifico, e a construgao de novos conceitos sobre a base assim modificada. Nisto de modo algum se fexpressa 0 caréter erréneo da intengdo de criar em gral sistemas conceituals, pois qualquer ciéncia - mesmo a simples histérica descritva ~ trabalha o repertério conceitual de sua época (WEBER, 2004, p. 121). 7 Na sodiologia weberiana o conhecimento nomolégice se traduz em conexBes regulares entre tpicos elementos da cealidade concreta EVISTA ELETRONICAINTER-LEGERE- NOMERO U3 (JUL/DEZ 2008), ‘Além disso, ndo pretende Weber, ao utilizar 0 recurso tipo ideal, esgotar todas as interpretagdes da realidade empirica, dado que em qualquer fendmeno estara, em potencial possibilidade, a conceituagao de diversos tipos ideas, Um constructo de tipo ideal cumpre duas fungées basicas: i) fornece um caso limitativo com 0 qual os fenémenos concretos podem ser contrastados; um conceito inequivoco que facilta a classificagao e @ comparagao; ii) assim, serve de esquema para generalizagées de tipo (...) que, por sua vez, servem ‘20. objetivo final da andlise do tipo ideal: a explicago causal dos ‘acontecimentos historicos (MONTEIRO & CARDOSO, 2002, p. 14). Fica evidente assim, em Weber, a perspectiva de edificagao de uma ciéncia humana da realidade, bem distinta das ciéncias naturais. Isto sinaliza a correlagéo presente entre 0 objeto da sociologia compreensiva, bem como das ferramentas metodolégicas para apreensao deste objeto, clarificando a légica presente em toda a obra weberiana, que 6 a de construgSes conceituals vinculadas a fend menos que possam ser explicados nos préprios individuos. Isto ndo implica em nenhuma afirmacdo que redunde na ampla e irrestrita desconsideragao das estruturas macrossociolégicas presentes na sociedade, contudo, tais estruturas somente serdo significadas de contetido na medida em que forem ponto de partida para a andlise dos fendmenos sociais € nao constituam a andlise em si Em meio a isto, aparece também, em Weber, a nogao de individuos nao apenas como vitimas de fafores conjunturais macrodeterminantes, ou seja, 0 que esta presente na tela de relacdes sociais s4o pessoas singulares e também vontades individuais desiguais, geradoras de conflitos, mas que nao se traduzem em mera submissdo dos individuos as determinagdes sociais. Por outro lado, é relevante destacar que, no alcance da sociologia weberiana, a sociedade nSo é concebida como resultado puro da vontade dos homens, visto que os fenémenos sociais podem também ser resultados de consequéncias nao intencionais, assim ‘como podem ocasicnar consequéncias no intencionais, quer dizer, nao relacionadas com vontade ou racionalidade humanas. EVSTAELETRONICA TER-LEGERE- NUMERO 3 (JUL/DEZ 2008) Enfim, a sociologia compreensiva com as coordenadas metodolégicas, que Ihe sao préprias, tem como objeto o que se tem de concreto para apreensio dos fendmenos socials: @ ago social e as relagdes de sentido nela presentes; isto reflete na idéia do que é, citado pelo proprio Weber, a tarefa das ciéncias sociais: E preciso ndo darmos a tudo isso uma falsa interpretagdo no sentido de considerarmos que a auténtica tarefa das ciéncias sociais consiste numa perpétua caga a novos pontos de vista e construgdes conceltuals. Pelo contrério, convém insistir mais do que nunca sobre o seguinte: servir 0 conhecimento da significagéo cultural de complexos histéricos concretos constitui 0 tinico fim ultimo e exclusivo ao qual, juntamente com ‘6s outros meios, esté também dedicado o trabalho da construgao e critica de conceitos (WEBER, 2004, p. 126-127). 3 BREVES CONSIDERAGOES FINAIS A concepgio espectfica de método @ de objeto na sociclogia weberiana permite @ explicagéo de agées sociais individuais sob condigées determinadas, e busca, ao mesmo tempo, explicitar as significagses das instituigSes socials, nas quais os individuos agem, como resultantes também da agao humana. © recurso metodolégico encontrado no tipo ideal néo submete a sociedade a meras tipificagées previamente definidas e dotadas de imutabilidade, todavia permite impr certa ldgica 20 ordenamento do real e a explicagao causal dos fatos histéricos. Distante das ordens classificatérias do real, caracteristicas das concepgées positivistas, Weber desoreve a sociologia como origindria da perspectiva da agao de um individuo ou de individuos distintos, corroborando af a idéia de que a sociedade ¢, sobretudo, uma construgdo humana, n&o estando, certamente, em um patamar de superioridade em relagao aos individuos. E 6 diante dos aspectos da obra weberiana, aqui sinteticamente apresentados, que se toma possivel afirmar a validade dos argumentos e dos problemas sociolégicos, levantados EVISTA ELETRONICA INTER-LEGERE - NOMERO 03 (JUL/DEZ 2008). por Weber ao longo de sua trajetéria intelectual, para a efetivagao de andlises sociais contemporaneas que estejam para além das simples constatagSes jomalisticas de que as estruturas impéem aos indefesos individuos, ou grupos socials, modos de ser, agir e pensar, ‘sem que qualquer forma de conflto possa nessa relag&o ser instaurada. Nas ciéncias da realidade humana deve-se distinguir duas orientagées: uma no sentido da historia, do relato daquilo que nao aconteceré uma segunda vez, a outra no sentido da sociologia, isto 6, da reconstrugao conceitual das instituigSes sociais ¢ do seu funcionamento. Estas duas orientagdes so complementares. Max Weber nunca diria, como Durkheim, que a curiosidade historica deve subordinar-se a investigago de generalidades. Quando 0 objeto do conhecimento ¢ a humanidade, ¢ legitimo o interesse pelas caracteristicas singulares de um individuo, de uma época ou de um grupo, tanto quanto pelas leis que comandam o funcionamento eo desenvolvimento das sociedades (...) A ciéncia weberiana se define, assim, como um esforgo destinado a ‘compreender e a explicar 0s valores aos quais os homens aderiram, @ as obras que construiram (ARON, 1982, p. 469 ~ 470). REVISTA ELETRONICA INTER-LEGERE- NUMERO 03 (UL/OEZ 2008), REFERENCIAS ARON, Raymond, As etapas do pensamento sociolégico, Sao Paulo: Martins Fontes; Brasilia: UnB, 1982 f COHN, Gabriel. Introdugao. In: WEBER, Max. Textos Escolhidos (Sociologia). Sao Paulo: Atica, 1989. Introdugo. In: COHN, Gabriel. (Org.). WEBER, Max. Sociologia. S40 Paulo: Atica, 2004,(Colegao Grandes Cientistas Sociais). MONTEIRO, J. Cauby S. & CARDOSO, Adalberto Trindade. Weber e o Individualismo Metodolégico. Anais do 3° Encontro Nacional da ABPC — Associago Brasileira de Ciéncia Politica. Niterdi~ Ru, Julho de 2002. WEBER, Max. Metodologia das Giéncias Sociais, Parte 2. Tradugao Augustin Wemet; | Introdugdo & edig&o brasileira Mauricio Tragtenberg. Sao Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1992. . Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Tradugao Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa; revisdo técnica Gabriel Cohn. Brasilia, DF: UnB: Sao Paulo: Imprensa Oficial do Estado de Sao Paulo, 1999. . A “objetividade” do conhecimento nas Ciéncias Sociais. In; COHN, Gabriel. (Org.). WEBER, Max. Sociologia. So Paulo: Atica, 2004. (Coleg4o Grandes Cientistas Sociais).

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