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TRAUMA DE CRÂNIO

OBJETIVOS

A - Rever princípios específicos de anatomia e fisiologia


relacionados a danos ao crânio

B - Identificar e discutir os princípios de controle geral


do paciente inconsciente e complicações posteriores

C - Delinear o método para avaliar danos ao crânio,


usando exame mini-neurológico
OBJETIVOS

D - Identificar e discutir técnicas para tipos específicos


de danos ao crânio

E - Demonstrar as habilidades para a avaliação de vários


tipos de danos ao crânio e maxilo-faciais

F - Discutir sinais clínicos e estabelecer prioridades para


o controle inicial dos danos, identificados durante a
avaliação do paciente
TRAUMAS CRANIANOS

• Incidência freqüente e alta mortalidade

• Prevenir dano cerebral secundário

• Transferir o paciente rapidamente

• Consulta neuro-cirúrgica é essencial


CONSULTA NEURO-CIRÚRGICA

• Histórico do paciente / evento


• Status cárdio-respiratório
• Resultados do exame neurológico
• Danos associados
• Resultados dos estudos de diagnóstico
“Marca Registrada” de Dano Cerebral

• Alteração de consciência
Alteração de consciência após Trauma
Craniano

• Imediata : dano direto


• Posterior  ICP
PIC  V líquor + V sangue + V cérebro

• Pressão intracraniana = homeostase


Aumento de Pressão Intracraniana
Resulta em :

• Diminuição de pressão de perfusão


• Nível alterado de consciência
Avaliação / Histórico

• Mecanismo do dano
• Status pré e pós dano
• Documento / comunicado
• Reavaliação
Avaliação / Sinais vitais

• Identifique o status neurológico e sistêmico

• Presuma, inicialmente, que a hipotensão é devida


à hipovolemia, não ao dano craniano
Exame Mini-neurológico
Propósito :

• Determinar gravidade do dano cerebral

• Detectar deterioração

• Categorizar os danos
Exame Mini-neurológico

• Nível de consciência - GCS


- Abertura dos olhos
- Verbal
- Motor
• Pupilas
• Lateralização motora
Exame Mini-neurológico / Coma

• Nenhuma abertura dos olhos

• Não obediência de comandos

• Nenhuma verbalização

• Valor GCS < 8


Exame Mini-neurológico
Gravidade do Dano Craniano

• Grave : valor GCS menor ou igual a 8

• Moderada : valor GCS 9...12

• Leve : valor GCS 13...15


Exame Mini-neurológico
Pupilas

• Equalização

• Rapidez de resposta

• Anormal : > 1mm de diferença em tamanho


Exame Mini-neurológico
Deterioração Neurológica

• Queda do valor GCS em 2 pontos (ou mais)

•  Gravidade da dor de cabeça

•  Tamanho da pupila

• Desenvolvimento de fraqueza unilateral


Exame Mini-neurológico

• Repetir e comparar

• Detectar deterioração

• Iniciar tratamento

• Consulta neuro-cirúrgica
NÃO PRESUMIR STATUS ALTERADO POR INGESTÃO
DE ÁLCOOL / DROGAS
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA

• Histórico da inconsciência
• TC diagnóstica - procedimento preferencial
para trauma craniano
• Déficit neurológico focal
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
Indicações para tomografia

• Deterioração neurológica focal

• Valor GCS < 13

• Período conhecido da inconsciência


DANO CRANIANO
Objetivos de Controle

• Estabelecer diagnóstico

• Assegurar metabolismo cerebral

• Evitar danos secundários


DANO CEREBRAL DIFUSO
Conclusão :

• Perda breve da função neurológica

• Nenhum sinal localizador

• Controle : observar, dispensar ou internar


DANO CEREBRAL DIFUSO
Dano axial difuso (DAI)

• Coma prolongado

• Alta taxa de mortalidade

• Dano microscópico difuso

• Transferência rápida
DANO FOCAIS
Contusão

• Alterações significativas de consciência e de

sinais localizadores

• Lesão por golpe e contragolpe

• CT Scan

• Internar
HEMORRAGIA MENÍNGEA
Subdural aguda

• Ruptura venosa entre o córtex cerebral e dura máter

• 60% de mortalidade(c/ tumefação=80%)

• Dano cerebral primário

• Operação rápida
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA

• Ressuscitar - ABCs

• Estabelecer diagnóstico

• Avalie necessidade de cirurgia

• Consulta neuro-cirúrgica rápida e precoce


CONTROLE DE EMERGÊNCIA
PROTEGER DE DANO SECUNDÁRIO

• Manter metabolismo cerebral

• Evitar / tratar  ICP


TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA
MANTER METABOLISMO CEREBRAL

• Oxigênio, glicose, sangue

• Manter : PA normal

PaO22 > 80mmHg

PaCO22 a 30 à 35mmHg
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

• Consulta neuro cirúrgica


• Manter PaCO22 a 30 à 35 mmHg
• Intubação endotraqueal
• Ventilação controlada
• Paralisia iatrogênica
• Monitorar Gases Arteriais
CONTROLE DE EMERGÊNCIA
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

• Evitar super-hidratação
• Diurético: consulta neurocirúrgica
• Não usar esteróides ??????
•Checar gasometria (avDO2)
CONVULSÕES

• Consulta neuro cirúrgica


• Convulsões prolongadas e repetitivas
• Monitorar a respiração
• Diazepan
• Fenitoína
• Thionembutal ou anestesia
AGITAÇÃO

• Identificar etiologia
• Dor
• Hipóxia
• Corrigir a causa
• Analgésicos / sedativos
• Ventilação
FERIMENTOS NO COURO CABELUDO

• Perda de sangue : localizar visualmente e


controlar as artérias que estejam sangrando
• Inspeção : palpar cuidadosamente, identificar
fraturas / afundamentos
• Primeiros reparos : pele e gálea
• Reparos posteriores: se for planejada uma
cirurgia definitiva
RESUMO

• Via aérea segura / ventilar


• Evitar hipercarbia
• Tratar choque
• Restringir fluidos, exceto no choque
• Realizar exame mini-neurológico
• Estabelecer diagnóstico inicial
RESUMO

• Prevenir dano cerebral secundário


• Avaliar danos associados
• CT Scan
• Consulta neuro-cirúrgica rápida
• Considerar transferência
• Reavaliação contínua

ESCALA DE COMA

GLASGOW
ABERTURA OCULAR

SEM RESPOSTA 1
DOR 2
ESTÍMULO VERBAL 3
ESPONTÂNEO 4
RESPOSTA VERBAL

AUSENTE / TOT 1
SONS E RUÍDOS 2
PALAVRAS DESCONEXAS 3
DESORIENTADO 4
RESPOSTA MOTORA
AUSENTE 1
DESCEREBRAÇÃO 2
DECORTICAÇÃO 3
FLEXÃO INESPECÍFICA 4
LOCALIZA A DOR 5
NORMAL 6

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