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EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Andréia Niebekailo e
Isabella Penteado
Pedagogia – UNICENTRO
Introdução

Desde o século XIX, a educação a distância vem se desenvolvendo. No Brasil eram


utilizados documentos impressos enviados pelo correio, posteriormente com os meios de
comunicação, acessíveis em cada época como, por exemplo, o rádio na década de 1930. Isso veio
facilitar o acesso ao ensino por aqueles que moravam distantes dos grandes centros, ou não
tinham disponibilidade para cursar o ensino presencial no período apropriado.
Nas últimas décadas do século XX, a educação a distância tomou um novo impulso
devido a inserção das novas tecnologias, mais especificamente o computador.
Hoje uma grande parcela da população é favorecida por meio dessa modalidade de
ensino.
Todavia é importante ressaltar que o ensino a distância também tem um grande número de
desistentes e apresenta dificuldades de inter-relações entre aquele que ensina e aquele que
aprende, embora isso ainda ocorra, a educação a distância é uma realidade em todo o mundo e
busca atender uma parcela da população mais carente de formação inicial ou continuada para que
possam participar e se inserir no mercado de trabalho.
Por isso esse texto pretende abordar as questões históricas da EaD de modo mais analítico
com a finalidade de compreender o processo educativo a partir dessa modalidade de ensino.

Onde e como surgiu a educação a distância?

A EaD surgiu, inicialmente na Grécia Antiga, logo em seguida em Roma. É conhecida


desde o século XIX, entretanto somente nas últimas décadas do século XX, passou a fazer parte
dos objetivos governamentais. Ela surgiu da necessidade do preparo e cultura de milhões de
pessoas que, por vários motivos, não podem frequentar um estabelecimento de ensino presencial.
Atualmente, com o avanço da tecnologia, da própria sociedade e do ensino, esse
modalidade vem crescendo gradativamente.

O desenvolvimento da Educação à Distância no mundo

Os Cursos a distância existem desde 1890, na Alemanha. Há documentos que provam


que, já no início do século XX, existiam produções de filmes educacionais e também
transmissões radiofônicas, todas nos Estados Unidos.

O primeiro salto é dado a partir de meados dos anos 60, começando pela Europa (França e Inglaterra) se expandindo
aos demais continentes.Walter Perry e Greville Rumble (1987,4) citam as experiências que mais se destacaram. Em
nível do ensino secundário HermodsNKI Sholen, na Suécia; Rádio ECCA, naa Ilhas Canárias; Air Correspondence
High School, na Coréia do Sul; School of the Air; na Austrália; Telesecundária, No México e National Extension
College, no Reino Unido. Em nível universitário Open University, no Reino Unido; FernUniversitat, na Alemanha;
Indira Gandhi National Open University, na Índia; Universidade Estatal a Distância, na Costa Rica; Universidade
Nacional Aberta, da Venezuela; Universidade Nacional de Educação a Distância, da Espanha; O Sistema de
Educação a Distância, da Colômbia; A Univesidade de Athabasca no Canadá, entre outras.Atualmente mais de
oitenta países adotam a educação a distância em todos os níveis de ensino, formal ou não formal conseguindo
atender milhões de estudantes. Hoje é crescente o número de empresas e instituições que adotaram o recurso da
educação a distância, para o aperfeiçoamento e treinamento de funcionários e professores, um meio encontrado para
quem está sempre correndo e de “olho no relógio”.

No Brasil

No Brasil, desde a fundação do instituto Rádio Monitor, em 1939 e depois do Instituto


Universal Brasileiro, em 1941, várias experiências foram iniciadas e levadas a termo com
relativo sucesso. Guaranys(1979, p.18) relatam que em nossa cultura há uma descontinuidade
dos projetos principalmente os governamentais. Uma das primeiras experiências certamente foi a
criação do Movimento de Educação de Base MEB,cuja preocupação básica era alfabetizar e
“educar” milhares de jovens e adultos através das escolas radiofônicas. Desde o primeiro
momento o MEB distinguiu-se pela utilização do rádio e uma perspectiva com as classes
populares. Porém, com a repressão política em 1964, o projeto e seus ideais educacionais foram
abandonados. A Educação a Distância tem obtido resultados positivos no contexto educacional
brasileiro, o Ministério da Educação almeja a democratização do ensino superior e vem
colaborando com esse processo.
O material usado é elaborado por professores que planejam estratégias de ensino
geralmente acompanhado de um tutor que é preparado para verificar o desenvolvimento do
aluno.
A EaD apresenta algumas vantagens e algumas desvantagens em seu desenvolvimento.
Abaixo vamos mencionar algumas delas para entender até que ponto essas questões estão tendo
repercussão nas opiniões sobre a EaD no Brasil.
Vantagens

• Atender um público muito maior e mais variado que a dos cursos tradicionais
• Pode ser oferecido tanto para uma pessoa, como para um grupo que dela necessitam,
sendo totalmente ou parcialmente
• Há uma democratização de ensino, englobando uma diversidade, social cultural e
econômica.
• A utilidade de tempo disponível e flexível
• Autonomia na aprendizagem, pois requer um maior comprometimento do aluno, portanto
um maior desempenho e desenvolvimento do mesmo.
• O material usado é de alta qualidade.
• Há incentivo de ensino permanente, devido a grande variedade que EaD oferece.
• O apoio da organização de tutoria.
• Permite maior disponibilidade de ensino diferenciado e familiarização com as mais
diversas tecnologias.
• O custo de transporte e alimentação é menor.

Desvantagens

• Resistência à aceitação por parte de alunos e professores a este método de ensino.


• Se o material não for adequado ou não for usado de forma correta pode haver falhas na
aprendizagem.
• O conteúdo é trabalhado por vários professores até finalmente chegar ao aluno, isso
aumenta o risco da não-eficácia.
• A relação entre aluno e professores é bastante diferente da aula presencial.
• Alto índice de desistência dos alunos matriculados.
Como podemos ver a EaD oferece muito mais vantagens que desvantagens, pois a educação se
torna mais democrática a medida que rompemos barreiras, demográfica temporal, cultural e
social. Incentivando aqueles que buscam a educação permanente. É motivado também aquele que
não predispõe de tempo para dedicar ao estudo e é favorecido por este método de ensino.

Conclusão

As aulas presenciais são de extrema importância, já que a convivência entre alunos e


professores deve ser a mais harmoniosa possível, porém, para as todas as pessoas que não
tem a possibilidade ou a disponibilidade pra frequentar aulas presenciais a EaD foi o que de
melhor aconteceu nestas últimas décadas, dando a chance aos mesmos de cultura e
aprendizagem e claro a introdução no mercado de trabalho.
É necessário rever alguns aspectos da EaD no que se refere a freqüência, avaliações,
participação dos alunos e principalmente, resultados do curso realizado seja em forma de projetos
de intervenção, seja trabalho de final de curso.
Uma vez que a EaD teve início e vem se ampliando rapidamente no Brasil, há que se
rever também a questão do ensino presencial, considerando as exigências diárias de estudo e
participação.

Referência
ENSINO A DISTÂNCIA. Disponível em<http//:www.vestibular.brasilescola.com>acessado em
15 de abr.2010.

GARCEZ, Eliane. Biblioteca híbrida: um novo enfoque no suporte á educação a distância.


Disponível em <http://www.scielo.br> acessado em 13 de abr. 2010.

GARCIA ARETIO, L. Vantagens e desvantagens da Ead. Disponível em


<http://www.repositorio.seap.pr.gov.br> Acessado em 11 abr. 2010.

HISTÓRICO, telecurso 2000. Disponível em <http://www.vestibular.brasilescola.com>acessado


em 19 abr. 2010.

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