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INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR RAIMUNDO SÁ
CURSO:
DIREITO
DISCIPLINA:
TEORIA GERAL DO ESTADO

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MINISTRANTE:

PROF.
XAVIER JR.

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3
O
FUTURO PROFISSIONAL
DO DIREITO 

TEORIA GERAL
DO ESTADO

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Mais do que um manipulador

 Para Ralph Fuchs, o


profissional do Direito deve ser
mais do que um manipulador de
um processo técnico, formalista
e limitado a fins imediatos.

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Mais do que um manipulador

 Precisará conhecer bem as


instituições, sua organização,
compreendendo o papel que
ele representa na atuação
destas.
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Conhecimento dos problemas
da sociedade contemporânea
 O profissional do Direito deverá conhecer
os problemas da sociedade contemporânea,
aprendendo as técnicas requeridas para a
sua resolução, através de formas e
métodos, de sorte que não haja pura e
simplesmente fórmulas importadas ou
aplicação de idéias consagradas sem a
adequação necessária às exigências da
7 realidade social.
APRESENTAÇÃO DA
DISCIPLINA

TEORIA GERAL
DO ESTADO

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TGE - FINALIDADE

 Visa demonstrar, de forma


genérica, as principais instituições
relativas ao funcionamento do
Estado, e, por conseqüência, da
sociedade.

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TGE - FINALIDADE

TGE

INSTITUIÇÕES

ESTADO SOCIEDADE

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TGE - CONSCIENTIZAÇÃO

 Lança idéias sobre a formação de


uma consciência política, facilitando a
compreensão das bases estruturais
da sociedade, do poder do Estado e
das demais relações sociais.

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TGE: A PROPOSTA

 Recorre-se ao estudo:
–das principais normas de Direito
pertinentes; e
–aspectos não jurídicos, para se
chegar a uma completa compreensão do
fenômeno estatal e social.

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TGE: A PROPOSTA

 Presta a um trabalho de síntese,


reunindo todas as acepções do
conhecimento humano para explicar
e compreender o Estado e suas
instituições sociais destinadas a
proporcionar o bem estar coletivo.

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NOÇÕES HISTÓRICAS

TEORIA GERAL
DO ESTADO

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TGE: UMA DISCIPLINA NOVA

 Vale acrescentar que tal


disciplina é relativamente
recente, tendo se manifestado,
efetivamente, somente a partir
do final do século XIX.

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TGE: OS PRIMEIROS ESTUDOS

 Contudo, pode-se dizer que na Antigüidade,


na Idade Média, e também durante os séculos
XVI em diante já se ouvia rumores que
tentavam explicar as instituições sociais,
políticas e o fenômeno estatal (a partir do séc.
XVI, com Maquiavel), demonstrando uma
relação pertinente com o tema da Teoria Geral
do Estado.

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TGE:
primeira sistematização
 A primeira manifestação da
disciplina, enquanto conteúdo
sistematizado e autônomo, é
devida ao autor George
Jellinek, por volta do ano de
1900, na Alemanha.

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TGE:
primeira sistematização
Em sua obra "Teoria Geral
do Estado" torna claro o
objeto da disciplina, que visa
o estudo aprofundado do
Estado e suas implicações
sociais.
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TGE:
Primeira sistematização
 Acrescenta-se que Jellinek
sofreu grande influencia das idéias
do autor Gerber, também alemão,
que havia publicado, em 1865, a
obra, "Fundamentos de um
Sistema de Direito Político
Alemão".
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TGE:
Primeira sistematização

 A obra de Jellinek foi um


ponto de partida para o
estudo da disciplina, tendo
sido traduzida em diversos
idiomas diferentes.
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TGE:
Primeira sistematização

 Depois dessa primeira


manifestação surgiram em todo o
mundo tantas outras com o
mesmo tema proposto na Teoria
Geral do Estado, porém com
nomenclaturas diferentes.
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TGE:
Primeira sistematização

 Em relação ao Direito
Brasileiro, pode-se afirmar que a
disciplina era ministrada nos
cursos de Direito como parte do
Direito Público e Direito
Constitucional.
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TGE:
Primeira sistematização

A partir dos anos de 1940, a


disciplina Teoria Geral do
Estado, foi destacada do
Direito Constitucional, tendo,
pois, autonomia.
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TGE:
Primeira sistematização

 No Brasil foi atribuído à


disciplina em questão o nome
Ciência Política, e algumas
faculdades se referiram a ela
com o nome de Direito
Constitucional I.

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TGE:
Primeira sistematização

 Mas, independente da
nomenclatura adotada, atualmente,
não resta dúvida que a Teoria Geral
do Estado possui caráter de extrema
importância, sendo estudo
obrigatório nos cursos de Direito.

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CONCEITO
TEORIA GERAL
DO ESTADO

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NOÇÃO DE TEORIA GERAL DO
ESTADO 

 DALLARI: “Disciplina que sistematiza os


conhecimentos jurídicos, filosóficos, sociológicos,
políticos, históricos, antropológicos, econômicos,
psicológicos, valendo-se de tais conhecimentos
para buscar o aperfeiçoamento do estado,
concebendo-o, ao mesmo tempo, como um fato
social e uma ordem jurídica, que procura atingir os
seus fins com eficiência e com justiça.”

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O OBJETO DA DISCIPLINA

TEORIA GERAL
DO ESTADO

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TGE: O objeto da disciplina

 A disciplina Teoria Geral do


Estado fornece um estudo
sistematizado sobre o fenômeno
estatal, desde seu surgimento,
funcionamento, finalidades e
objetivos.

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TGE: O objeto da disciplina

 Tudo que exerça qualquer


tipo de entusiasmo no
surgimento ou no
funcionamento do Estado
será objeto de estudo da
Teoria Geral do Estado.
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TGE: O objeto da disciplina

 Dessa forma, verifica-se que serão


analisados aspectos jurídicos e não
jurídicos, como por exemplo fatores
políticos, que, embora não sejam
dotados de caráter jurídicos,
influenciam de uma maneira
profunda o Estado.
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O MÉTODO DA DISCIPLINA

TEORIA GERAL
DO ESTADO

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Impossibilidade de
método único
 Pela própria disciplina, não há
como se fixar em um método único
de estudo da Teoria Geral do
Estado, em face dos diversos
aspectos que envolve a matéria.
 Cada estudo levará a aplicação de
um método.
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I) Dedutivo:

 Explica fatos particulares ou fixar


perspectivas (justificação do Estado).

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I) Dedutivo:

 O método dedutivo, de acordo com


a acepção clássica, é o método que
parte do geral e, a seguir, desce ao
particular.

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I) Dedutivo:

 Parte de princípios reconhecidos


como verdadeiros e indiscutíveis e
possibilita chegar a conclusões de
maneira puramente formal, isto é, em
virtude unicamente de sua lógica;
 O protótipo do raciocínio dedutivo é o
silogismo.
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I) Dedutivo:

 Exemplo:
Todo homem é mortal. (premissa maior)

Pedro é homem. (premissa menor)

Logo, Pedro é mortal. (conclusão)


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II) Indutivo:
obtenção de generalização a partir de fatos considerados
isoladamente (origem e evolução do Estado); O método
indutivo procede inversamente ao dedutivo: parte do
particular e coloca a generalização como um produto
posterior do trabalho de coleta de dados particulares. A
generalização deve ser constatada a partir da observação
de casos concretos suficientemente confirmadores dessa
realidade. Ex.:
Antonio é mortal         Benedito é mortal        Carlos é
mortal       Geraldo é mortal
 Ora, Antonio, Benedito, Carlos... e Geraldo são homens.

38  Logo, (todos) os homens são mortais.


III) analógico, comparativo:

 estudos de
comparação entre os
direitos (direito brasileiro
e argentino).
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IV) justificativo:
 objetivando verificar
as diversas finalidades
do Estado.

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