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Rio de Janeiro - RJ
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Rio de Janeiro - RJ
2010
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Prof e orientadora Karla Leonora Dahse Nunes, Dr
Universidade do Sul de Santa Catarina
Rio de Janeiro - RJ
2010
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Mal Marechal
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 11
4. CONCLUSÕES ................................................................................................ 39
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1 INTRODUÇÃO
1.2 O PROBLEMA
Assim, a questão que se impõe e que se pretende responder no presente
trabalho é levantar quais foram, efetivamente, as contribuições de Castello ao sistema de
ensino na ECEME e como estas contribuições influenciaram a formação das lideranças
do Exército Brasileiro.
1.3 JUSTIFICATIVA
Como já foi dito, a ECEME é passagem obrigatória, já há mais de um século,
para todas as lideranças do Exército Brasileiro. Todos os comandantes de Organizações
militares fizeram o curso da escola. Todos os generais combatentes do Exército Brasileiro
também.
É evidente que a formação recebida na ECEME influenciou de alguma forma
estes chefes militares. A visão de mundo, a ideologia, a forma de solucionar os problemas
é, em grande parte, fruto das experiências vivenciadas naquelas salas de aula.
Castello Branco foi um protagonista da história nacional. Era o Chefe do
Estado-Maior do Exército por ocasião da revolução de 1964. Foi o primeiro presidente do
regime militar.
É plausível que Castello tenha influenciado de alguma forma as suas turmas de
instruendos. Mais ainda, que quando alçado às funções mais importantes, de Chefe da
Divisão de Ensino e Comandante, tenha empreendido ações que tenham influenciado
significativamente o sistema de ensino da escola. Neste sentido, o General Ferdinando de
Carvalho, em depoimento à revista da ECEME (2005, p. 40) declara “... (Castello Branco)
revia pessoalmente e nos mínimos detalhes todos os temas, notas e provas, submetendo-
os a uma inspeção rigorosa e inflexível.”
Declarações como as acima citadas e a própria decisão do Exército Brasileiro
de conceder a denominação histórica à escola em homenagem ao Mal Castello Branco
são fortes indícios de que o militar teve uma marcante passagem pela ECEME.
Entretanto, nas pesquisas realizadas, não se encontrou uma fonte que apresentasse tais
ações de forma ordenada e objetiva e, mais ainda, em que medida tais ações
influenciaram na formação das lideranças diplomadas pela ECEME.
Assim, a relevância do trabalho encontra-se em buscar tal relação de causa e
efeito, para desta maneira colaborar na busca do entendimento da forma de pensar e agir
dos chefes militares do Exército no último quartel do século XX e início do século XXI.
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1.4 OBJETIVOS
1.5 METODOLOGIA
O trabalho foi desenvolvido por intermédio de uma pesquisa bibliográfica e
documental realizada em sua maior parte nos documentos constantes do acervo da
Biblioteca da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, no Rio de Janeiro. Esta
biblioteca mantém em acervo uma grande quantidade de documentos que pertenceram
ao próprio Mal Castello Branco, doados por sua família, em 1968.
Foram seguidos os seguintes passos:
- levantamento da bibliografia e de documentos pertinentes;
- seleção da bibliografia e documentos;
- leitura da bibliografia e dos documentos selecionados;
- montagem de arquivos: ocasião em que serão elaboradas as fichas
bibliográficas de citações, resumos e análises;
- análise crítica e consolidação das questões de estudo.
Os vestígios do passado pesquisados neste trabalho foram submetidos a uma
análise crítica fundamentada na autenticidade, na representatividade e na sinceridade.
A autenticidade e representatividade dos documentos do acervo pessoal do Marechal
Castello Branco, arquivados na Biblioteca da ECEME são claramente relevantes, não
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O general francês Emile Gamelin, chefe da missão militar salientou em seu primeiro
discurso que “Não será por um ensino dogmático, mas por um esforço pessoal constante,
pelo que chamamos método do caso concreto que trataremos de ensinar-vos a guerra.”
Neste ponto é interessante salientar que tal metodologia (estudo de caso) é
uma importante técnica de ensino utilizada na ECEME até os dias atuais.
O trabalho da missão militar francesa pode ser dividido em três períodos: no primeiro
período, os oficiais franceses foram encarregados de todos os trabalhos de ensino da
escola, sendo os instrutores também franceses. Neste período os franceses substituíram
o caráter teórico e cientificista por uma abordagem eminentemente prática dos problemas
militares. Baseava-se na resolução de casos concretos na carta topográfica e no terreno,
o que era uma grande novidade para a época. Os franceses disseminaram um culto à
ação, uma verdadeira apologia à prática.
No segundo período, que se caracterizou pela subida ao poder dos
revolucionários de 1930, a missão teve sua constituição reduzida. Entretanto,
permaneciam responsáveis pelos currículos e eram auxiliados por instrutores brasileiros
na instrução.
Na terceira e última fase, os militares franceses passam a exercer unicamente a
função de conselheiros.
influenciavam o ensino e a escola passou a estudar temas voltados para a defesa nuclear
e a guerra insurrecional.
Em 1952, dez anos após a criação da comissão mista Brasil-Estados Unidos, o
acordo militar entre os dois países foi confirmado. Novos compromissos de assistência
militar recíproca foram assumidos, inclusive com o fornecimento de material norte-
americano para o Brasil.
A década de 50 foi o auge da influência norte-americana em todos os países
alinhados aos Estados Unidos, no quadro de bipolaridade ideológica e estratégica.
Tal influência não transparecia somente no campo militar, mas no rádio, nas
manifestações culturais em geral e no consumo extensivo de produtos norte-
americanos. Nesse quadro, a influência militar norte-americana encontrava
resistência natural no idioma e nas realidades socioeconomicas dos dois países.
Dessa forma, manuais e exercícios operacionais e logísticos, pautados nos
trabalhos das escolas de Estado-Maior do exército dos EUA, em virtude do nível
de disponibilidade financeira dos EUA, dos seus objetivos políticos e estratégicos,
de suas possibilidades e vulnerabilidades, nem sempre se adequavam à situação
brasileira ou ao teatro de operações sul-americano. Esse fato dificultava
sobremaneira o acompanhamento dos alunos nos trabalhos escolares, o que
restringia a intensidade da ação da influência norte-americana sobre o ensino da
escola. (A escola do Método,2005 p. 186-187).
Art 10º – O curso de comando e estado-maior para oficiais das armas destina-se
a:
– formar oficiais para as funções de estado-maior das grandes
unidades das forças terrestres em campanha;
– ministrar conhecimentos essenciais para a formação de
comandantes de grandes unidades das forças terrestres.
– Iniciar a preparação de oficiais de estado-maior para o tempo de
paz.
Art 11º – o curso de chefia de serviços destina-se a preparar oficiais dos serviços
nas grandes unidades das forças terrestres e para o comando de unidades de
serviços no escalão exército e zona de administração.
A lei de ensino do exército foi modificada em 1986 e no contexto desta nova lei
foi criado mais um curso na ECEME. O curso de Política, Estratégia e Alta-administração
do Exército (CPEAEx)4. Este novo curso abrangia em sua criação as seguintes matérias:
economia, política, relações internacionais, ciência e tecnologia, administração,
prospectiva mobilização e logística, doutrina militar, estratégia, conjuntura e política e
planejamento estratégico do exército.
O 12º regulamento da escola foi publicado em 1993. Nele foram incorporadas
as modificações ocorridas nos anos anteriores, destacando-se a inclusão do CPEAEx.
Em 1994 ocorreu, em Brasília, no Estado Maior do Exército, um simpósio, que
teve suas conclusões divulgadas no documento: Política Educacional para o ano 2000.
Lançavam-se as bases para a modernização do ensino no Exército.
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Para os oficias combatentes, duração de 2 anos.
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Para oficias de intendência e médicos.
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Duração de um ano.
4
Curso de mais alto nível no Exército, destinado a coronéis das armas, quadros e serviços. Duração de um ano.
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Objetivos do CPAEX: atualizar e ampliar conhecimentos e preparar o chefe militar.
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Objetivos do CAEM: capacitar os oficiais ao exercício de cargos e funções do Quadro de Estado-Maior da atica
(QEMA) e de oficiais de Estado-Maior.
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3.1 O MILITAR
Humberto de Alencar Castello Branco nasceu em Messejana, na região
metropolitana de Fortaleza, Ceará, em 20 de setembro de 1900. Era filho de um militar, o
General de Brigada Cândido Borges Castello Branco, à época capitão, e de Antonieta
Alencar, descendente direta do grande escritor José de Alencar.
Em 1912 iniciou seus estudos no Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA),
participando da primeira turma daquele estabelecimento de ensino.
vida:
Trazia do Realengo a convicção de bem servir ao Brasil, o entusiasmo pela
carreira das armas e a curiosidade pelas múltiplas funções que iria desempenhar.
Iniciei a vida na caserna participando de uma ruptura dos processos de combate
de antes da Primeira Guerra Mundial para a adoção das técnicas, já então
ensinadas nas escolas, pela Missão Militar Francesa. A luta que presenciei entre o
velho e o novo foi breve, caindo a cada passo as restrições e os preconceitos,
ficando para trás a passividade da preguiça intelectual e constituiu ensinamento
durante toda a a minha carreira, onde estão sempre presentes para mim, em
outras fases decisivas da nossa evolução militar. (CASTELLO BRANCO, 1967
apud ECEME, Bol Esp Nº06, 2005, p.3)
Castello serviu no 12º RI durante três anos, saindo daquela Unidade em 1924,
para cursar a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, quando concluiu o curso em 2º
lugar, com a menção Muito Bem (MB).
EM 1927, sua longa carreira de instrutor teve início, ao participar da formação
de oficiais na Escola Militar do Realengo.
Nos anos de 1929, 1930 e 1931, ainda primeiro tenente, cursou a Escola de
Estado-Maior, então sob a orientação da Missão Militar Francesa. Foi classificado em
primeiro lugar na turma, sendo o único a atingir a menção “trés bien” e o grau final oito.
Em 1932, estagiou no Estado-Maior do Exército, sendo promovido a Capitão.
Em 1933 retornou à escola, como instrutor. Neste período desempenhou as
funções de adjunto do diretor de ensino tático e de professor adjunto de tática geral. Seus
chefes destacam, no jovem Capitão “a aptidão didática e a inexcedível dedicação às suas
funções” (Costa, 1978 apud Santos organizado por Paula, 2004, p. 15).
Nesta época, serviu pela primeira vez com o então coronel João Baptista
Mascarenhas de Morais, futuro comandante da Força Expedicionária Brasileira,
Em 1935, retornou à tropa, servindo no 15º Batalhão de Caçadores, em
Curitiba e no 13º Regimento de Infantaria, em Ponta Grossa/PR.
Em 1936 retorna uma vez mais à ECEME, como professor de Tática e de
História Militar.
Todo este tempo em que Castello serve como instrutor ocorreu justamente em
um período em que a vida política do país vivia um momento fortemente conturbado. A
fase histórica foi marcada pela Revolução de 1930, pela Revolução Constitucionalista de
1932 e seus desdobramentos.
Apesar de se manter afastado de episódios políticos, como por exemplo, o
ocorrido em 1922 no Forte de Copacabana. Castello desenvolvia intensa atividade
intelectual. É deste período uma série de artigos que publicou na imprensa, sob o
pseudônimo do “Coronel Y”, onde seus pensamentos e ideias acerca da conjuntura
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Em 1937, ainda capitão, foi enviado à França, onde cursou a Escola Superior
de Guerra daquele país. Retornou ao Brasil e à escola em 1939, sendo promovido à
major e permanecendo como instrutor de Tática e de História Militar até 1941, ano em que
foi designado para comandar o Batalhão de Cadetes de Infantaria da Escola Militar de
Realengo, aonde permaneceu até 1944.
O General Octávio Costa, em palestra proferida na ECEME em 1978, afirmou
que Castello chegava ao comando do Batalhão em uma época em que, para os cadetes,
a liderança era exteriorizada pelo brilho dos metais, pelo aprumo do uniforme, pela voz de
comando incisiva e forte e pela beleza da apresentação pessoal militar. A inteligência, o
caráter e a cultura, estavam em patamar inferior. Entretanto,
Em poucos dias o major Castello Branco, sem qualquer preocupação ou intenção,
sem querer aparecer, sem querer impressionar, praticava a lição de que o homem
vale pelo que tem dentro de si e que o espírito militar é um conjunto de virtudes
muito mais profundas e consequentes do que a simples exteriorização de
aparências.(Costa, 1978 apud ECEME, Bol Esp Nº06, 2005, p.5)
A maior parte dos alunos da escola nestes anos era formada por alunos que
haviam participado dos combates dos Apeninos. Eram, pois militares experimentados,
experientes e, por conseguinte, bastante críticos em relação aos ensinamentos
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Neste ponto, é importante que se aclare as missões típicas dos membros de um Estado-Maior: Há o chefe
do Estado-Maior, que coordena todas as atividades, o Oficial de Pessoal (E1), Oficial de Inteligência
(E2), Oficial de Operações (E3) e o Oficial de Logística (E4).
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Palavras de Castello Branco, diretor de ensino, na conclusão do ano letivo de 1946.
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Castello afirmava que a “ideia geral sobre a operação a ser planejada” era de
responsabilidade exclusiva do comandante, e nesta fase do Trabalho de Comando, podia
consistir numa impressão geral ou ideia de como a manobra deveria ser concebida. Dizia
ainda que a intuição era perigosa, sendo apropriada apenas para uma ação imediata e
não para uma ação faseada, como a batalha. Dizia que a intuição não se distingue muito
bem da ilusão ou da fantasia, ou mesmo de um jogo de azar. O chefe militar poderia,
portanto, ser intuitivo, mas deveria sobretudo possuir um espírito lógico.
Do aspecto acima da palestra de Castello, podemos encontrar indícios de seu
pensamento cartesiano e lógico, que desconsiderava as improvisações e estudos
superficiais.
A segunda fase do Trabalho de Comando, apresentado na palestra, referia-se
aos Exames Preliminares de Situação. Castello apresentou esta fase do trabalho como
sendo de responsabilidade exclusiva do Estado-Maior e feita com base na ideia geral
concebida na fase anterior do trabalho.
Tais exames aproveitavam o antigo “método de raciocínio” criado e
sistematizado pela Escola de Guerra da França e ensinado na escola pela Missão
Francesa.
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Mais uma vez Castello demonstra sua objetividade e seu desprezo pelo
intelectualismo estéril. Ele busca mostrar aos alunos que o oficial de Estado-Maior tem
que possuir uma sólida capacidade prática, advinda do conhecimento de combate, do
senso psicológico dos homens e do ambiente, em cada situação considerada.
Estas capacidades dos oficiais de Estado-Maior deveriam ser empregadas no
exame da situação para que fosse possível concluir sobre a decisão a ser tomada.
Na palestra, Castello apresenta as responsabilidades de cada membro do
Estado-Maior, chefe de suas respectivas seções.
No exame de situação:
- a 2ª seção (chefiada pelo E2) conclui sobre as possibilidades do inimigo.
- a 3ª seção (chefiada pelo E3) vê os aspectos da manobra.
- a 4ª seção (chefiada pelo E4) encara as possibilidades do apoio (logístico).
- a 1ª seção (chefiada pelo E1) trata das contingências de pessoal.
operações de segurança, dente outras. Em todas elas pode-se notar a firme preocupação
em contextualizar o assunto, remetendo à prática da guerra.
Além dos assuntos militares de sua época, Castello dedicava-se também com
afinco à História Militar.
[...] dedicou à História Militar do Brasil uma parte substancial do seu pensamento
privilegiado, como intérprete de fatos apropriados à formação de uma Doutrina
Militar Brasileira. Fez da história militar um auxiliar prestimosíssimo para sua
atuação educativa nas escolas militares. E o fez de modo inexcedível e original,
vendo sempre aspectos novos nos assuntos, por mais batidos que fossem.
(Santos, 1968, p.87)
táticos e profissionais.
D - … Quanto mais o oficial-aluno se pronunciar, decidir e redigir documentos,
mais eficiente será a aprendizagem.
Assim, verifica-se que Castello Branco teve uma marcante passagem pela
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.
Inicialmente, como aluno brilhante, depois como instrutor esmerado. Após a
guerra, já como Diretor de Ensino, como chefe e líder militar respeitado.
Finalmente, coroou sua carreira na escola como comandante, capaz de
implementar avanços e interferir sempre de maneira positiva e em benefício do processo
ensino-aprendizagem.
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Fotografia 8 – Acervo Mal Castello Branco Fotografia 9 - Acervo Mal Castello Branco
Fonte – Biblioteca da ECEME Fonte – Biblioteca da ECEME
fundos” das transparências institucionais que são utilizadas pelos instrutores nas aulas
ministradas aos diversos cursos que funcionam na escola.
Na página eletrônica da escola há uma seção dedicada ao marechal. Neste
local, diversos pensamentos seus podem ser encontrados, com a clara intenção de levar
o leitor a meditar acerca de seus pontos de vista.
Nessa nova dinâmica, o instrutor surge na sala de aula não mais como o detentor
de todo o conhecimento, mas sim como o mediador do processo ensino-
aprendizagem, o que exige muito mais dele. (Exército Brasileiro,
http://www.exercito.gov.br/01inst/Historia/Artigos/0041309.htm, Acesso em
20 Jul 2010)
REFERÊNCIAS
CÂMARA, Hiram de Freitas. Marechal Castello Branco: uma vida dedicada ao Brasil. In:
Revista do Clube Militar. Rio de Janeiro. Nº432 fev – mar – abr / 2009.
COSTA, Octávio Pereira. Castello Branco: seu perfil na profissionalização das forças ar-
madas e na construção da Doutrina Militar Brasileira. In: Coleção Meira Mattos. Rio de
Janeiro. Nº 19 – 3º quadrimestre/2008.
MORGADO, Sérgio Roberto Dentino. Castello Branco: o homem, seu perfil e seus exem-
plos. In: Revista do Exército Brasileiro. Rio de Janeiro. Vol 131. Nº 2 – Abr/Jun / 1994.
SANTOS, Francisco Ruas (org). Marechal Castello Branco – seu pensamento militar.
Rio de Janeiro. Imprensa do Exército. 1968.
SANTOS, Francisco Ruas (org), adpatação e nova org de Paula, Luiz Carneiro ). Mare-
chal Castello Branco – seu pensamento militar. Rio de Janeiro. Biblioteca do Exército.
2004