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Serotonina

A Serotonina é uma substância chamada de neurotransmissor existe naturalmente em nosso cérebro e,


como tal, serve para conduzir a transmissão de uma célula nervosa (neurônio) para outra.

        Atualmente a Serotonina está intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos
afetivos e a maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da
disponibilidade dessa substância (tornam ela mais disponível) no espaço entre um neurônio e outro.

No Humor e Ansiedade

        Para se ter uma noção da influência bioquímica sobre o estado afetivo das pessoas, basta lembrar dos
efeitos da cocaína, por exemplo. Trata-se de um produto químico atuando sobre o cérebro e capaz de
produzir grande sensação de alegria, ou seja, proporciona um estado emocional através de uma alteração
química. Outros produtos químicos, ou a falta deles, também podem proporcionar alterações emocionais.

        Pensando nisso, em meados desse século a medicina começou a suspeitar ser muito provável a
existência de substâncias químicas atuando no metabolismo cerebral capazes de proporcionar o estado
depressivo. Isso resultou, nos conhecimentos atuais dos neurotransmissores e neuroreceptores, muitíssimo
relacionados à atividade cerebral. Alguns desses neurotransmissores, notadamente a serotonina,
noradrenalina e dopamina, estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. Assim sendo, hoje em
dia é mais correto acreditar que o deprimido não é apenas uma pessoa triste, aliás, alguns deprimidos nem
tristes ficam. É mais acertado acreditar nos deprimidos como pessoas que apresenta um transtorno da
afetividade, concomitante ou proporcionado por uma alteração nos neurotransmissores e neuroreceptores.

        Algumas pesquisas que procuraram embasar a teoria de que a depressão seria conseqüente à baixos
níveis da Serotonina. Inclusive observou-se que as pessoas submetidas à dieta com baixos teores de
Triptofano, uma substância (amino-ácido) precursora da Serotonina, desenvolviam um quadro depressivo
moderado.

        Também foram realizados testes em pacientes gravemente deprimidos, bem como em pacientes
suicidas, e constatou-se também baixíssimos níveis da Serotonina no líquido espinhal dessas pessoas.

        Existe um teste internacional para avaliação do grau de depressão chamado teste de Hamilton. Pois
bem, este teste mostra altas pontuações (sugerindo maior depressão) em pessoas com dosagem menor de
triptofano (o precursos da Serotonina).

        Essas pesquisas abrem a possibilidade de se utilizar o triptofano como coadjuvante no tratamento de
pacientes deprimidos, coisa que já vem sendo feita por muitos psiquiatras.

        Também os Transtornos da Ansiedade, principalmente o Transtorno Obsessivo-Compulsivo e o


Transtorno do Pânico, estariam relacionados à Serotonina, tanto assim que o tratamento para ambos
também é realizado às custas de antidepressivos que aumentam a disponibilidade de Serotonina. Nesses
estados ansioso, também a noradrenalina, um outro neurotransmissor estaria diminuído.

        A ação terapêutica das drogas antidepressivas tem lugar no Sistema Límbico, o principal centro
cerebral das emoções. Este efeito terapêutico é conseqüência de um aumento funcional dos
neurotransmissores na fenda sináptica (espaço entre um neurônio e outro), principalmente da
Norepinefrina (NE) e/ou da Serotonina (5HT) e/ou da dopamina (DO), bem como alteração no número e
sensibilidade dos neuroreceptores. O aumento de neurotransmissores na fenda sináptica pode se dar
através do bloqueio da recaptação desses neurotransmissores no neurônio pré-sináptico (neurônio
anterior) ou ainda, através da inibição da Monoaminaoxidase (MAO), a enzima responsável pela
inativação destes neurotransmissores. Será, portanto, os sistemas noradrenérgico, serotoninérgico e
dopaminérgico do Sistema Límbico o local de ação das drogas antidepressivas empregadas na terapia dos
transtornos da afetividade.

        A constatação do envolvimento dos receptores 5HT, conhecidamente implicados na Depressão,


também na sintomatologia da Ansiedade parece ser um importante ponto de partida para a identidade
terapêutica dos dois fenômenos psíquicos como tendo uma raíz comum (Bromidge e cols, 1998, Kennett e
cols, 1997), seja em relação às causas dos dois transtornos, seja do ponto de vista do tratamento dos dois
transtornos com antidepressivos.

No sono

        Os baixos níveis de Serotonina estão relacionados com alterações do sono, tão comuns em pacientes
ansiosos e deprimidos. Essas alterações do sono, normalmente através da insônia, deve-se ao
desequilíbrio entre a Serotonina e um outro neurotransmissor, a acetilcolina.

        O tratamento com antidepressivos pode melhorar o desempenho do sono, embora em alguns casos
possa haver insônia.

        Outro efeito que pode ser muito útil dos antidepressivos é em relação ao tratamento de pessoas
dependentes de medicamentos hipnóticos (para dormir), já que estes proporcionam um certo desequilíbrio
na acetilcolina.

Na Atividade Sexual

        Tendo em vista a ação da Serotonina na diminuição da liberação de estimulantes da produção de


hormônios pela hipófise, ou seja, quanto mais serotonina menos hormônio sexual, alguns antidepressivos
que aumentam a Serotonina acabam por diminuir a atividade sexual.

No Apetite

        A vontade de comer doces e a sensação de já estar satisfeito com o que comeu (saciedade) dependem
de uma região cerebral localizada no hipotálamo. Com taxas normais de Serotonina a pessoa sente-se
satisfeita com mais facilidade e tem maior controle na vontade de comer doce.

        Havendo diminuição da Serotonina, como ocorre na depressão, a pessoa pode Ter uma tendência ao
ganho de peso. É por isso que medicamentos que aumentam a Serotonina estão sendo cada vez mais
utilizados nas dietas para perda de peso.

        Um desses medicamentos é a fluoxetina, a qual, além de tratar a depressão, aumentando a


Serotonina, também proporciona maior controle da fome (notadamente para doces).

FUNÇÃO::.
A serotonina (5-hidroxitriptamina) , é um neurotransmissor monoamina sintetizado no sistema nervoso
central e nas células entéricas (intestinos).
Os neurotransmissores são mensageiros
químicos que permitem a comunicação
no cérebro e corpo. Estas moléculas
fluem de uma célula nervosa (neurónio)
para outra, onde se ligam a uma área
específica.

A transmissão de informação através do


neurónio é um processo eléctrico. A
passagem do impulso nervoso começa
numa extremidade do neurónio,
percorrendo toda a célula, até atingir a
extremidade oposta, que se encontra
junto a uma segunda célula nervosa.

.: neurónios diferenciados com tinta


fluorescente :.

 
Quando o impulso eléctrico atinge a extremidade terminal do
neurónio provoca a libertação de um químico
(neurotransmissor) que percorre o espaço (sinapse) entre dois
neurónios vizinhos.

Os neurotransmissores ligam-se a receptores no segundo


neurónio e despoletam um impulso nervoso que viaja por esta
célula, até atingir a extremidade oposta, onde haverá a
libertação de neurotransmissores que permitirão que a
mensagem passe para a célula nervosa seguinte.

.: contacto entre dois neurónios :.

.: mecanismo de neurotransmissão :.

1. Os neurotransmissores encontram-se nas vesículas


sinápticas do neuronio pré-sinaptico;
2. chegada de um sinal eléctrico;
3. a vesícula liberta os neurotransmissores;
4. os neurotransmissores são libertados na sinapse;
5. os neurotransmissores fixam-se a um receptor e
activam-no;
6. o sinal químico é transformado em sinal aléctrico no
neurónio pós-sinapse.

Após a passagem do sinal eléctrico entre dois neurónios, os neurotransmissores libertam-se dos receptores
e:

 difundem-se para o líquido extracelular;


 voltam a ser reabsorvidos pelo neurónio pré-sinaptico;
 são decompostos por enzimas.

Os neurotransmissores afectam o cérebro de várias formas. Nalguns casos possuem um efeito energético,
como a dopamina, noutros um efeito calmante, como o GABA. A serotonina, um dos neurotransmissores
mais poderosos, tem o seu efeito particularmente ampliado. Esta molécula pode elevar o humor e produzir
uma sensação de bem-estar. A serotonina encontra-se, assim, intimamente associada a sentimentos de bem
estar. A acção conjunta da serotonina com endorfinas, GABA e dopamina, gera um processo biológico que
se designa por cascade reward.

No cérebro, a seratonina está associada a uma variedade de centros importantes incluindo os que controlam
o apetite, a memória, o sono e a aprendizagem.

Acredita-se que a serotonina apresenta um papel importante na bioquímica da depressão, da desordem


bipolar e ansiedade, para além de influenciar a sexualidade.

A função da serotonina é exercida graças à sua interacção com receptores específicos.

Vários receptores de serotonina foram clonados e identificados como:

 5HT1, dentro do qual existem cinco subtipos: 5HT1A, 5HT1B, 5HT1D, 5HT1E e 5HT1F;
 5HT2: 5HT2A, 5HT2B e 5HT2C;
 5HT3;
 5HT4;
 5HT5: 5HT5A e 5HT5B;
 5HT6;
 5HT7.

A maioria dos receptores 5HT1 ,5HT2 e 5HT5 está acoplada a proteínas G que afectam a actividade da
adenilate ciclase ou da fosfolipase C g .

A classe dos receptores 5HT3 são canais iónicos e encontran-se presentes no trato intestinal e estão
relacionados com a vomitação.

Os receptores 5HT2A são mediadores da agregação plaquetária e da contracção dos músculos lisos. Supõe-
se que os receptores 5HT2C estão envolvidos no controle alimentar.

Os receptores 5HT4 estão presentes no trato gastrointestinal, onde apresentam funcões na secreção e nos
movimentos peristálticos.

Os receptores 5HT6 e 5HT7 estão distribuíos por todo o sistema límbico do cérebro e os receptores 5HT6
apresentam uma alta afinidade por drogas antidepressivas.

Chocolate estimula a serotonina

Uma das grandes razões que fazem o chocolate ser tão consumido, é que ele, entre outras coisas aumenta
a produção de serotonina, é uma substância do cérebro ligada à sensação de prazer e, com isso, alivia a
depressão e a ansiedade. Além de elevar os níveis de serotonina, as calorias elevam os teores de
endorfinas, o que explica a tal sensação de prazer citada por absolutamente todos os consumidores de
chocolate.

A serotonina acalma e as endorfinas melhoram o humor. Outros tipos de doce, segundo as pessoas que
devoram chocolate, não oferecem o mesmo tipo de “alívio”. Podemos dizer que a baixa auto-estima está
na raiz da maioria dos problemas emocionais que atinge os seres humanos, e o caso dos comedores
compulsivos de chocolate, não é diferente. As pessoas, sem exceção, precisam para ter prazer em viver,
de se sentir amadas, aceitas e valorizadas como elas são.

A grande maioria dos consumidores compulsivos de chocolate, possuindo uma auto-estima saudável, se
torna pessoas tímidas e inseguras ou por compensação agressivas, arrogantes e rebeldes. No íntimo,
alguns acreditam que não merecem o amor de ninguém, porque não fazem nada direito e se negam o
direito à felicidade e ao sucesso. Esses tipos de sentimento que nutrem com respeito a si próprios, podem
fazê-los deprimir e os tornar muito ansiosos. Este quadro na prática, comumente tende a comprometer os
relacionamentos com a família, a busca ou manutenção de um parceiro ou a auto-afirmação como
profissionais. E é um comportamento comum a todos os compulsivos alimentares. A auto-estima e auto-
imagem estão tão comprometidas que a busca do prazer, no caso o chocolate atua na sua polaridade
oposta, ou seja, a da autodestruição. “Já que as coisas não são da maneira como eu quero, então prefiro
”morrer“ (de tanto comer)”. É claro que a pessoa é inconsciente deste processo.

Serotonina
Saiba mais sobre a serotonina, neurotransmissor, estruttura molecular, função

 Estrutura molecular da Serotonina 

O que é serotonina 

A serotonina é um neurotransmissor que atua na transmissão de mensagens através de


sinapsis, ou, agrupramento de células nervosas adjacentes.

Este neurotransmissor atua como vasoconstritor, inibe a produção de ácido clorídrico


no aparelho digestório e estimula a contração da parede do intestino. 

Sua função no sistema nervoso central e seus efeitos nas alterações comportamentais
estão sendo objeto de muitos estudos e pesquisas.
A serotonina é formada a partir de um aminoácido precursor, o triptofano, proveniente
de alimentos que apresentam um alto conteúdo de proteínas, como, por exemplo, a
carne.

Durante o processo de neurotransmissão, a serotonina é liberada de uma célula nervosa


(neurônio) a outra, até ceder lugar à formação de um impulso nervoso, que pode
converter-se em estímulo ou inibição. 

Após sua atuação, a serotonina passa novamente do espaço sináptico ao neurônio que a
liberou, então, poderá ser reciclada e reaproveitada em outra ocasião. Entretanto,
poderá também ser convertida numa molécula inativa, no caso de não ser reutilizada.

Adrenalina
Por que o coração acelera quando estamos neste brinquedo?

A adrenalina é um hormônio liberado pelas glândulas que ficam sobre os rins (glândulas suprarrenais). A
presença no organismo se dá através de um sinal liberado em resposta ao grande estresse físico ou mental,
situações de forte emoção como, por exemplo: descida em montanha russa, salto de paraquedas, esportes
radicais em geral.

                              Estrutura molecular da Adrenalina

A adrenalina atua como um neurotransmissor que tem efeito sobre o sistema nervoso simpático,
preparando o organismo para um grande esforço físico. Os sintomas característicos da liberação de
adrenalina são: suor, vasoconstrição, aumento dos batimentos cardíacos, dilatação das pupilas e brônquios
(aumenta a visão e deixa a respiração ofegante), eleva o nível de açúcar no sangue, entre outros.

A adrenalina pode ocasionar a morte?

O aumento dos batimentos cardíacos faz com que o sangue seja bobeado mais rapidamente, esse efeito só
ocorre por que os vasos se contraem ficando mais finos (vasoconstrição), acelerando a circulação
sanguínea. O problema é que, se alguma artéria que leva sangue ao coração estiver um pouco entupida, o
estreitamento agravará o quadro: o sangue não circula e então ocorre a morte de um conjunto de células
por falta de oxigênio, mais conhecido como infarto.

Como se vê, a Adrenalina recebe duas classificações: hormônio e neurotransmissor, mas se tratando das
classes orgânicas, ela se caracteriza como Amina (presença de NH2).
Adrenalina

Fique sabendo agora a origem da palavra Adrenalina!

O neurotransmissor foi nomeado como "adrenalina" pelo cientista que conseguiu isolá-lo pela primeira
vez, o bioquímico japonês Jokichi Takamine. Ele se inspirou na localização do hormônio no organismo:
ad- (prefixo que indica proximidade), renalis (relativo aos rins) e o sufixo -ina, (referente a classe
pertencente, às aminas).

ADRENALINA
a molécula da ação

Quando levamos um
susto ou praticamos um
esporte radical, milhares
de estruturas iguais a
esta são liberadas em
nossa corrente
sanguínea. O nosso
organismo, então, fica
"turbinado", pronto para
enfrentar a situação de
perigo ou alerta. A
adrenalina é um
estimulante natural.

 
A Adrenalina no corpo humano... A adrenalina é um hormônio e um
neurotransmissor.
A adrenalina é sintetizada na medula
adrenal (sobre o rim). Um sinal, que pode
ser induzido através de um baixo nível de
glicose, aciona o mecanismo de liberação
de adrenalina no sangue. Duas enzimas
são responsáveis pela rápida e eficaz
degradação da adrenalina: a
Catecolamina-O-metiltransferase (COMT) e
a Monoaminoxidase (MAO).

A adrenalina tem o efeito oposto da insulina: é liberada quando o nível de glicose está
baixo. Sua presença na corrente sanguínea aciona mecanismos de mobilização de
triacilglicerídeos (gorduras) para produção de açúcar. O aumento da taxa de glicose no
sangue permite a fermentação da glicose nos músculos. A adrenalina também inibe a
liberação de insulina.

Um Neurotransmissor:
A adrenalina atua, também, como um neurotransmissor, e tem efeito sobre o sistema
nervoso simpático: coração, pulmões, vasos sanguíneos, órgãos genitais, etc. Este
neurotransmissor é liberado em resposta ao stress físico ou mental, e liga-se a um grupo
especial de proteínas - os receptores adrenérgicos. Seus principais efeitos são: aumento
dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios e pupilas, vasoconstricção, suor.
entre outros.

Quando um animal é ameaçado, as opções são, geralmente, ficar e


lutar, ou correr o mais rápido possível. Ambas as respostas irão
requerer uma quantidade extra de oxigênio e açúcar no sangue e nos
músculos. A liberação de adrenalina, então, é acionada, aumentando a
velocidade de batimentos cardíacos, metabolização, e respiração.
A adrenalina está presente em muitas formulações farmacêuticas
intravenosas, principalmente no tratamento da asma, hemorragias internas, entre outros

Horm
Síntese da Adrenalina:

A primeira síntese química da adrenalina foi feita em 1904, por F. Stolz. Partindo do
pirocatecol, ele prepararou a adrenalona, que foi reduzida a uma mistura racêmica
de adrenalina.

Biossíntese da Adrenalina

ENZIMAS:
1: Phenylalanine-hydroxylase,
2: Tyrosine-hydroxylase,
3: Aromatic amino-acid decarboxylase,
4: Dopamine--hydroxylase,
5: Phenylethanolamine- N-methyl- transferase

Cinco enzimas estão envolvidas na biossíntese da adrenalina. A biosíntese ocorre


na medula adrenal. A terceira etapa é um processo de descarboxilação, de dopa
para dopamina. A última etapa é uma metilação. O produto final é opticamente
ativo.

Adrenalina...
->no Infarto:
Quando uma pessoa
sofre uma emoção
forte as glândulas
adrenais
(localizadas na
parte superior dos
rins) liberam
adrenalina. Ela
entra na corrente
sangüínea e no
coração provocando
aumento dos
batimento
scardíacos; com isso
mais sangue é
bombeado para os
músculos. A
adrenalina estimula,
ainda, uma contração
dos vasos
sangüíneos, que
serve para
"empurrar"o sangue e
melhorar a irrigação
em centros vitais
como o cérebro. O
aumento da
intensidade do
trabalho cardíaco e
o estreitamento dos
vasos podem
ocasionar um infarto
(morte de tecidos
por falta de
oxigenação), se já
houver alguma
artéria coronariana
(as que levam sangue
para o coração)
semi-obstruída.
Outra possibilidade
é que a contração de
uma artéria que já
tenha certo
entupimento resulte
em um bloqueio
total, também
causando o infarto.

->no orgasmo:
Para atingir o
orgasmo, o sistema
nervoso envia ordens
ao coração para que
os batimentos
cardíacos se
acelerem. A
adrenalina,
despejada pelas
glândulas adrenais,
é jogada no sangue e
dilata as artérias,
aumentando o fluxo
sanguíneo nos
músculos envolvidos
nas atividades
sexuais. Para uma
melhor oxigenação do
sangue, os pulmões
aumentam o seu
trabalho, e a
respiração se torna
curta e rápida. O
suor aumenta,
provavelmente para
dissipar o calor
acumulado do corpo.

"Parentes" da Adrenalina

Noradrenalina é uma molécula


sintetizada no cérebro e no sistema
límbico, e envolve apenas uma
pequena mudança na estrutura da
adrenalina. Esta molécula, entretanto,
tem um propósito diferente: é um dos
neurotransmissores, e está
relacionado com o raciocínio e
emoções. Uma de suas funções, no
corpo, é manter a tonicidade
muscular nos vasos sanguíneos,
controlando, então, a pressão
sanguínea. Pessoas que sofrem de
hipertensão são tratadas, geralmente,
com reserpina, uma droga que reduz
a quantidade de noradrenalina nos
terminais dos nervos e neurônios.
Salbutamol também é uma molécula
semelhante à adrenalina. É usada
para relaxar os brônquios em casos
de asma; é a droga que está
presente em alguns dos inaladores
portáteis. Seu nome comercial é
Ventolin.
Anfetaminas são químicos sintéticos
com uma estrutura química
semelhante a da anfetamina. Estes
compostos, portanto, podem provocar
respostas biológicas semelhantes,
atuando como estimulantes, e
criando um grande estado de alerta
e euforia. O modelo para estes
compostos químicos é a anfetamina,
que difere da noradrenalina pela
ausência dos grupos -OH e adição de
um grupo metila à cadeia alquílica.
Uma outra molécula com estrutura
química semelhante é a 3,4-
metilenodioximetilanfetamina
(MDMA), ou Ecstasy; esta droga
recentemente se tornou notória
devido ao uso como estimulante
eufórico nas raves. Seus efeitos
estimulantes permitem o usuário ficar
dançando por períodos muito grandes,
além de provocar um estado de
euforia e bem estar. Devido ao
aumento excessivo do metabolismo, o
usuário corre o risco de
desidratação. O uso prolongado leva
a vários problemas de saúde,
inclusive morte.

Adrenalina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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 Nota: Para outros significados de Adrenalina, veja Adrenalina (desambiguação).

Adrenalina
Alerta sobre risco à saúde

(R)-4-(1-hydroxy-
Nome IUPAC 2-(methylamino)ethyl)benzene-1,2-
diol

Identificadores

Número CAS 51-43-4

PubChem 5816

DrugBank DB00668

ChemSpider 5611

A01AD01,B02BC09 C01CA24
Código ATC
R01AA14 R03AA01 S01EA01

Propriedades

Fórmula
C9H13NO3
química
Massa molar 183.19 g mol-1

Farmacologia

Via(s) de
IC, IV, IM, endotraqueal, SC
administração

Metabolismo sinapse adrenérgica (MAO e COMT)

Meia-vida
2 minutos
biológica

Excreção urina

Excepto onde denotado, os dados referem-se a


materiais sob condições PTN
Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A adrenalina ou epinefrina[1] é um hormônio simpaticomimético e neurotransmissor[2], derivado da


modificação de um aminoácido aromático (tirosina), secretado pelas glândulas supra-renais, assim
chamadas por estarem acima dos rins. Em momentos de "stress", as supra-renais secretam quantidades
abundantes deste hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimula o coração,
eleva a tensão arterial, relaxa certos músculos e contrai outros.

Em maio de 1886, William Bates anunciou o descobrimento da substância produzida pela glândula
adrenal no New York Medical Journal. Foi também identificada em 1895 por Napoleão Cybulski, um
fisiólogo polaco. A descoberta foi repetida em 1897 por John Jacob Abel. Jokichi Takamine, un químico
japonês, descobriu a mesma hormona em 1900, sem conhecimento dos anteriores. Foi sintetizada
artificialmente por Friedrich Stolz em 1904.

[editar] Origem do nome

A palavra adrenalina foi criada pelo cientista que conseguiu isolar este hormônio pela primeira vez, o
bioquímico japonês Elissandro Jokichi Takamine, que formou o nome em questão tomando o nome dos
rins, sobre o qual se situam as glândulas secretoras, como já mencionado. Utilizou então ad- (prefixo que
indica proximidade), renalis (relativo aos rins) e o sufixo -ina, que se aplica a algumas substâncias
químicas (as aminas).

[editar] Efeitos sobre o organismo

Quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer condições do meio ambiente que ameacem a
integridade física do corpo (fisicamente ou psicologicamente, stress), a adrenalina aumenta a frequência
dos batimentos cardíacos (cronotrópica positiva) e o volume de sangue por batimento cardíaco, eleva o
nível de açúcar no sangue (hiperglicemiante), minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema
intestinal enquanto maximiza o tal fluxo para os músculos voluntários nas pernas e nos braços e "queima"
gordura contida nas células adiposas. Isto faz com que o corpo esteja preparado para uma reação, como
reagir agressivamente ou fugir, por exemplo.

Afeta tanto os receptores beta¹-adrenérgico (cardíaco) e beta²-adrenérgico (pulmonar). Possui


propriedades alfa- adrenérgicas que resultam em vasoconstrição.
A adrenalina também tem como efeitos terapêuticos a broncodilatação, o controle da frequência cardíaca
e da pressão arterial, dependendo da dose. Na anestesia local é utilizada como coadjuvante, causando
vasoconstrição para perdurar o efeito do anestésico, visto que uma área menor de vaso sanguíneo
degradará menos o fármaco.[3]

Funções associadas a cada um dos receptores adrenérgicos

Receptor Alfa Receptor Beta

Vasoconstrição (cutânea, renal, etc.) Vasodilatação (músculo esquelético, etc.)

Contração da cápsula esplênica Cardioaceleração

Contração del miométrio Aumento da força de contração do miocárdio

Contração do dilatador da íris Relaxamento del miométrio

Contração da membrana nictitante Relaxamento bronquial

Relaxamento intestinal Relaxamento intestinal

Contração pilomotora Glucogenólise

Lipólise Calorigênese
[editar] Rota de síntese no organismo
Endorfina

A endorfina é um neurotransmissor, assim como a noradrenalina, a acetilcolina e a dopamina, e é uma


substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso. É um hormônio, uma
substância química que, transportada pelo sangue, faz comunicação com outras células.Sua denominação
se origina das palavras "endo" (interno) e "morfina" (analgésico).

As endorfinas foram descobertas em 1975. Foram encontradas 20 tipos diferentes de endorfinas no


sistema nervoso, sendo a beta-endorfina a mais eficiente pois é a qual dá o efeito mais eufórico ao
cérebro. Ela é composta por 31 aminoácidos. A endorfina é produzida em resposta à atividade física,
visando relaxar e dar prazer, despertando uma sensação de euforia e bem-estar.

Efeitos principais das endorfinas:

 Melhoram a memória;
 Melhoram o estado de espírito (bom humor);
 Aumentam a resistência;
 Aumentam a disposição física e mental;
 Melhoram o nosso sistema imunológico;
 Bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos;
 Têm efeito antienvelhecimento, pois removem superóxidos (radicais livres);
 Aliviam as dores.

[editar] Pesquisas recentes

Atualmente sabemos que a endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com
outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que
estimula a produção de adrenalina e cortisol.

Nos últimos trinta anos autores como Harber & Sutton, McGowan , Shyiu , Hoffmann e Heitkamp muito
contribuíram para o que hoje se conhece sobre endorfina.

Estudos recentes apontam que a endorfina pode ter tanto um efeito sobre áreas cerebrais responsáveis pela
modulação da dor, do humor, depressão, ansiedade como pela inibição do sistema nervoso simpático
(responsável pela modulação de diversos órgãos como coração, intestino etc...). Elas podem também
regular a liberação de outros hormônios. Provavelmente parte da capacidade da acupuntura em aliviar a
dor seja devida ao estímulo da liberação de endorfinas. Uma vez estimulados pelas agulhas nos terminais
nervosos ("pontos") é gerado um impulso para aumentar a liberação de neurotransmissores no complexo
supressor de dor, ou seja, é produzido o efeito analgésico na região cerebral.

O consumo de chocolate e pimenta também estimula a produção de endorfina. A endorfina também é


liberada após aproximadamente 30 minutos de exercícios físicos aeróbicos, como por exemplo uma leve
corrida.
O que é endorfina?

ENDORFINA é um neuro-hormônio produzido pelo próprio organismo na glândula hipófise. Sua


denominação se origina das palavras endo (interno) e morfina (analgésico). A dificuldade na coleta desse
hormônio na região de sua produção explica muito das controvérsias a seu respeito. O número de
estudos sobre ele vem sendo bastante incrementado ultimamente, mas, por essas pesquisas serem
realizadas na maioria das vezes em animais, muitas dúvidas ainda persistem. O que se sabe, com certeza
é que a endorfina tem uma potente ação analgésica e ao ser liberada estimula a sensação de bem-estar,
conforto, melhor estado de humor e alegria. Nos últimos trinta anos autores como Harber & Sutton,
McGowan , Shyiu , Hoffmann e Heitkamp muito contribuíram para o que hoje se conhece sobre
endorfina, como:

Além do seu efeito analgésico, acredita-se que as endorfinas controlem a reação do corpo à tensão,
regulando as algumas funções do sistema nervoso autônomo como as contrações da parede intestinal e
determinando o humor. Elas podem também regular a liberação de outros hormônios. Provavelmente
parte da capacidade da acupuntura em aliviar a dor seja devida ao estímulo da liberação de endorfinas.
Uma vez estimulados pelas agulhas nos terminais nervosos ("pontos") é gerado um impulso para
aumentar a liberação de neurotransmissores no complexo supressor de dor, ou seja, é produzido o
efeito analgésico na região cerebral. Além disso, ocorre liberação de endorfina no local inflamado.

Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas horas após a sua
liberação. É o que leva ao momento de tranqüilidade e paz que os atletas encontram após as atividades
físicas. Outros estudos observaram aumento das dosagens desse hormônio até 72 horas após exercícios
de endurance como uma maratona.

Por ser um "analgésico natural" leva a uma sensação de bem-estar e tranqüilidade podendo inibir o
estresse.

Endorfina é um neurotransmissor, assim como a noradrenalina, a acetilcolina e a dopamina, é uma


substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso.

ENDORFINA é uma substância natural produzida pelo cérebro em resposta à atividade física, visando
relaxar e preservar-nos da dor e que dá enorme prazer . Diferentemente de outras drogas, é produzida
pelo próprio organismo e realmente dá prazer, despertando uma sensação de euforia,bem estar e é
sinônimo de saúde.

As endorfinas foram descobertas em 1975. Foram encontradas 20 tipos diferentes de endorfinas no


sistema nervoso, sendo a beta-endorfina a mais eficiente pois é a qual dá o efeito mais eufórico ao
cérebro. Ela é composta por 31 aminoácidos.

O que as Endorfinas fazem no nosso corpo?


• Melhoram a memória;
• Melhoram o estado de espírito (bom humor);
• Aumentam a resistência;
• Aumentam a disposição física e mental;
• Melhoram o nosso sistema imunológico;
• Bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos;
• Têm efeito antienvelhecimento, pois removem superóxidos;
• Aliviam as dores.
Atualmente sabemos que a endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com
outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico)
que estimula a produção de adrenalina e cortisol. Após uma maratona observou-se aumento nos níveis
sanguíneos de ACTH e endorfina. Esse aumento ocorreu de forma muito semelhante nos dois
hormônios, alcançando seu pico no final da corrida (cerca de 5 vezes maior do que no repouso) e
retornando ao níveis de repouso após 24 horas.

Endorfina: aumenta o bem estar e diminui o stress.

Você já ouviu falar que exercício vicia? Algumas pessoas realmente são viciadas em atividade física.
Esta dependência causada pelo exercício é atribuída às concentrações elevadas de endorfina produzidas
por determinados exercícios.
Muitas pessoas se sentem irritadas, ansiosas, depressivas e com péssimo humor quando deixam de fazer
exercícios físicos.

ENDORFINA é uma substância natural produzida pelo cérebro durante e depois de uma atividade física
que regula a emoção e a percepção da dor, ajudando a relaxar e gerando bem estar e prazer. A endorfina
é considerada um analgésico natural, reduzindo o estresse e a ansiedade, aliviando as tensões e sendo até
recomendado no tratamento de depressões leves.
Há pessoas que não gostam tanto do exercício, mas da sensação de bem estar de tê-los feito. Assim sendo,
a liberação de endorfina que gera a sensação de bem estar, provoca esse estado de plenitude que
experimenta o praticante regular de atividade física.
Mas esta liberação de endorfina depende das características da atividade física que estamos praticando.
Entretanto, como se trata de um mecanismo provocado pela adaptação do corpo ao exercício, ela vai
sendo liberada gradualmente desde o início da atividade.
Em determinado momento, porém, atinge um limiar de produção que a torna perceptível e surge a
sensação de bem-estar que persiste mesmo depois de terminado o exercício.
Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas horas após a sua
liberação. Outros estudos observaram aumento das dosagens desse hormônio até 72 horas após o
exercício.
A endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com outros hormônios como o
GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que estimula a produção de
adrenalina e cortisol.
A intensidade e a duração do exercício parecem ser responsáveis pela concentração de endorfina no
sangue.
Após exercícios de intensidade leve a moderada (menor que 60% do VO2max) não foi verificado
aumento da taxa de endorfina no sangue.
Um estudo comparativo entre um exercício aeróbio (com cargas crescentes de intensidade) e outro
anaeróbio (com duração máxima de 1 minuto) encontrou concentrações plasmáticas aumentadas de
endorfina de forma muito semelhante.
No exercício aeróbio esse nível alto de endorfina foi encontrado após ter sido alcançado o limiar
anaeróbio (cerca de 75% do VO2 máx). Observou-se também relação direta entre as concentrações
de endorfina e outros hormônios relacionados à atividade física como o ACTH e adrenalina.
Não existe um tempo de exercício pré-determinado a partir do qual a endorfina começa a ser liberada
mais intensamente. Estudos, já citados acima, demonstraram que tanto exercícios aeróbios quanto
anaeróbios podem provocar um aumento de sua concentração.
Desta forma, se torna importante fazer uma avaliação física antes de iniciar os exercícios, para que você
conheça o seu nível de condicionamento físico bem como limiares aeróbio e anaeróbio, e possa trabalhar
de forma correta e segura.

Insista nos exercícios aeróbios de 5x a 6x por semana, na musculação de 3x a 5x por semana e nos
alongamentos. Sinta este bem estar!
ENDORFINA

A endorfina é um neurotransmissor, assim como a noradrenalina, a acetilcolina e a dopamina, é uma


substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso.

ENDORFINA é uma substância natural produzida pelo cérebro em resposta à atividade física, visando
relaxar e preservar-nos da dor e que dá enorme prazer . Diferentemente de outras drogas, é produzida pelo
próprio organismo e realmente dá prazer, despertando uma sensação de euforia,bem estar e é sinônimo de
saúde.

As endorfinas foram descobertas em 1975. Foram encontradas 20 tipos diferentes de endorfinas no


sistema nervoso, sendo a beta-Endorfina a mais eficiente pois é a qual dá o efeito mais eufórico ao
cérebro. Ela é composta por 31 aminoácidos.

O que as Endorfinas fazem no nosso corpo?

• Melhoram a memória;
• Melhoram o estado de espírito (bom humor);
• Aumentam a resistência;
• Aumentam a disposição física e mental;
• Melhoram o nosso sistema imunológico;
• Bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos;
• Têm efeito antienvelhecimento, pois removem superóxidos;
• Aliviam as dores.

Atualmente sabemos que a endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com
outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que
estimula a produção de adrenalina e cortisol. Após uma maratona observou-se aumento nos níveis
sanguíneos de ACTH e endorfina. Esse aumento ocorreu de forma muito semelhante nos dois hormônios,
alcançando seu pico no final da corrida (cerca de 5 vezes maior do que no repouso) e retornando ao níveis
de repouso após 24 horas.

Fonte: pt.wikipedia.org

ENDORFINA

O BARATO DA CORRIDA

Os adeptos das atividades físicas conhecem bem a sensação de, a certa altura do exercício, ter o cansaço e
a dor muscular substituídos por um gostoso bem-estar, uma mistura de euforia e prazer.

Conhecida por alguns como “runner’s high” (algo como “barato dos corredores”), esta experiência, que
pode proporcionar uma impressão de paz e tranqüilidade, muito provavelmente tem ligação com a
liberação de endorfina pelo sistema nervoso central.

Benefícios ao organismo

Descoberta nos anos 70, quando foram identificados cerca de 20 tipos diferentes de endorfinas, a
substância ainda não foi suficientemente estudada. “A endorfina é um assunto controverso por ainda
causar muitas discussões e apresentar poucas comprovações científicas”, afirmam médicos como João
Gilberto Carazzato, chefe do grupo de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas (SP).

Acredita-se, porém, que a endorfina traga uma série de benefícios ao organismo, ajudando a melhorar a
memória e o estado de espírito, além de aliviar as dores e aumentar a resistência dos praticantes dos mais
variados esportes. Parece ser tão benéfica à saúde que muitos médicos costumam receitar ginástica para
quem sofre de depressão ou de insônia.
Efeito de curta duração

Para curtir os efeitos da endorfina, não é preciso se matar de treinar. “Pedalar meia-hora por dia já é
suficiente para o indivíduo se sentir melhor”, explica Marco Aurélio Monteiro Peluso, médico-assistente
do Grupo Interdisciplinar de Álcool e Drogas, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São
Paulo (GREA). “Agora, o que não se tem certeza é se esta sensação de bem-estar está ligada à parte
fisiológica – dos efeitos da endorfina -, à psicológica, à eficácia do exercício ou à interação social”, diz.
“O mais provável é que o bom humor que se sente logo após os exercícios físicos seja mesmo causado
pela liberação da endorfina.”

Mas não dá para estabelecer o momento exato em que acontece essa liberação muito menos a quantidade
liberada, já que as substâncias que, como a endorfina, agem na corrente sangüínea, o fazem de maneira
diferente em cada indivíduo.

Flutuações de glicemia, dor periférica e necessidade do ajuste do tônus muscular são algumas das
conseqüências do estresse físico que colaboram diretamente para a liberação da endorfina. Segundo o
professor da USP, a duração dos efeitos é curta, na faixa dos minutos.

Endorfina é droga?

Voltando ao começo deste texto, temos algumas descrições – “…bem-estar… mistura de euforia, prazer e
satisfação… impressão de paz e tranqüilidade…” – que em muito se assemelham a um relato sobre o uso
de drogas. Não é coincidência. O Dr. Peluso define a endorfina como “uma droga opióide, ou seja, uma
substância, sintética ou não, que age como o ópio, mas não deriva dele, do mesmo grupo que a heroína”.
O professor Costa Rosa completa: “É muito parecida com a morfina”, usada como sedativo para pacientes
com dores crônicas.

“A semelhança com estas drogas é que ela funciona como uma substância inibitória, que promove as
sensações de calma, tranqüilidade e relaxamento”, explica Dr. Peluso. Etimologicamente, a palavra é uma
junção de “endo” e “morfina”. Vem daí a diferença fundamental entre a endorfina e as drogas cultivadas
ou fabricadas pelo homem: ela é endógena, produzida pelo nosso próprio organismo, mais
especificamente, dentro do sistema nervoso central de pessoas de todas as idades e ambos os sexos.

Endorfinômanos

Atividades físicas muito leves ou muito intensas não ajudam a melhorar o humor. “O ideal é a prática de
uma atividade moderada e regular”, garante Peluso.

Isso significa que os chamados endorfinados, pessoas conhecidas por tornarem-se viciadas em atividades
físicas com o intuito de sentir prazer, agem de forma errada e nada saudável.

Como ocorre na interrupção do uso de drogas por parte de um viciado, se um endorfinado parar de se
exercitar pode sofrer a chamada crise de abstinência, em que a ausência da atividade física leva ao
nervosismo e afeta o sono, entre outros sintomas.

E aí, cabe a pergunta: a endorfina causa dependência? Para uns, sim, já que sua ausência pode causar
crises entre os que estão acostumados; para outros, não, por ser produzida pelo próprio corpo e não causar
lesões hepáticas ou cerebrais.

A grande culpada

Longe desta discussão, Paulo Nogueira, técnico em atletismo e diretor da PN Assessoria Esportiva, conta
ter alguns endorfinados entre seus alunos. Nogueira alerta que esse comportamento resulta em
inflamações do tendão, do ligamento, entre outros problemas de articulação. “Já vi pessoas que, mesmo
mancando ou com problemas de coluna, insistiram em correr. A endorfina é a grande culpada por um
homem de 50 anos treinar como um de 20.”
Correndo seis vezes por semana há seis anos, o aposentado Ovídio Mariano Zanetti, de 60 anos, conta que
a sensação de prazer sentida com o exercício é tanta que foi muito difícil ficar parado por quase dois
meses após se submeter a uma pequena cirurgia. “Nada se compara ao prazer e ao bem-estar sentidos
durante a corrida”, revela. Em relação ao vício aparentemente causado pela endorfina, Zanetti garante não
ser um dependente. Mesmo assim, faz de tudo para não perder um único dia de treino. “Faça chuva ou
faça sol, nunca desisto.”

E se de um lado há quem jure que a liberação da endorfina tenha efeitos maravilhosos sobre corpo e
mente, há quem enxergue na substância mais mitos que realidades. Corredor há 10 anos, o jornalista
Chico Barbosa, 36 anos, afirma não sentir nenhuma sensação de prazer exagerada com a corrida.

“Sinto-me bem por fazer o exercício e saber que ele é saudável. Nada além disso.”

Fonte: www.montanhasdorio.com.br

ENDORFINA

"O Pro Endorfina foi especificamente projetado para aumentar a intensidade do treinamento através de
um estado de consciência mental transcendente. Muitos atletas experienciaram um súbito aumento de
energia depois de tomar Pro Endorfina".

Dr. Mark Ladly, M.D.

As endorfinas foram descobertas em 1975. Foram encontradas 20 tipos diferentes de endorfinas no


sistema nervoso, sendo a beta-Endorfina a mais eficiente pois é a qual dá o efeito mais eufórico ao
cérebro. Ela é composta de 31 aminoácidos.

A palavra endorfina, é a forma abreviada de “morfina endógena” que significa morfina produzida
naturalmente pelo corpo.

A endorfina é conhecida mundialmente como um hormônio antiestresse e que alivia as dores


naturalmente. Isso ocorre porque ela é secretada quando sentimos estresse ou dor, ou seja, ela bloqueia os
sinais de dor que vão para o sistema nervoso. Isto tem sido um efeito que tem aliviado a dor e causado
euforia.

Infelizmente, as endorfinas não podem trabalhar por muito tempo pois existem enzimas no nosso corpo,
chamadas endorfinases, que “mastigam” as endorfinas.

A endorfina, que é o hormônio que tem o efeito mais positivo entre os hormônios produzidos no cérebro,
torna vários órgãos mais saudáveis. Conforme esse hormônio é secretado e distribuído pelo corpo, ele o
torna mais saudável. Em suma, Endorfina é o presente mais valioso que a natureza deu aos homens.

O que as Endorfinas fazem no nosso corpo?

Melhoram a memória;
Melhoram o estado de espírito (bom humor);
Aumentam a resistência;
Aumentam a disposição física e mental;
Melhoram o nosso sistema imunológico;
Bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos;
Têm efeito antienvelhecimento, pois removem superóxidos;
Aliviam as dores.

ENDORFINA
A endorfina é um hormônio que faz parte do sistema endócrino do nosso organismo. O sistema endócrino
ajuda a integrar e controlar as funções corporais e , dessa forma, proporciona estabilidade ou homeostasia
no meio interno. Os hormônios afetam quase todos os aspectos da função humana, regula o crescimento,
desenvolvimento e produção, ampliam a capacidade corporal de lidar com os estressantes físicos e
psicológicos.

As endorfinas são substâncias que aliviam a dor e possuem uma estrutura química similar à da morfina ( e
é por causa desta semelhança que apresentam um efeito analgésico ). Em 1973, descobriu-se que a
morfina atuava em locais específicos no encéfalo, na medula espinhal e em outras terminações nervosas.
Tal descoberta levou a uma identificação de pequenas moléculas protéicas produzidas por células do
corpo que foram denominadas endorfinas. Desde sua descoberta, as endorfinas tem sido encontradas não
somente no sistema nervoso, mas também em outras partes do corpo ( inclusive no pâncreas e nos
testículos ). Estão sendo realizadas pesquisas para determinar a gama completa de suas funções. Além do
seu efeito analgésico, acredita-se que as endorfinas controlem a reação do corpo à tensão, regulando as
contrações da parede intestinal e determinando o humor. Elas podem também regular a liberação de
outros hormônios. Provavelmente parte da capacidade da acupuntura em aliviar a dor seja devida ao
estímulo da liberação de endorfinas.

Os estudos sobres as endorfinas já apresentam alguns benefícios que devemos relacionar com a realização
de atividades físicas. A concentração desse hormônio aumenta durante o exercício e que esta resposta é
facilitada pelo treinamento. Existe alguma evidência recente de que a ativação induzida pelo exercício
pode agir no sentido de regular a secreção de vários hormônios durante e após os exercícios. Podemos
exemplificar através da influência sobre a adrenalina. Esta, por sua vez, quando estimulada, aumenta a
glicose sangüínea ( ganho de energia ), acelera o desempenho cardíaco ( maior eficiência nas atividades ),
entre outras. Portanto, apenas com esse pequeno exemplo, podemos entender que as endorfinas são de
grande importância para a manutenção de algumas funções que desempenhamos em nosso dia a dia.

As informações mostradas aqui, não podem ser conclusivas, já que pesquisas estão acontecendo.
Contudo, para os que se beneficiam de atividades físicas, buscando saúde e / ou performance, torna-se
justificável a manutenção das mesmas, devido também às sensações que experimentamos, como por
exemplo : quando as pessoas gastam energia somente de uma maneira " intelectual ", acabam estressadas.
Por outro lado, quando as pessoas conseguem direcionar suas

atividades cotidianas com gastos energéticos na parte psicológica e física, encontram equilíbrio. O
potencial na utilização dos hormônios durante as atividades físicas, é compreensível. Quando você, que
freqüentemente faz atividade física, por algum motivo não consegue, tem a sensação de perda (alguma
coisa está faltando!!!), provavelmente deixou de estimular seu organismo para que todos os sistemas,
inclusive hormonais, trabalhassem a seu favor. Sendo assim, fica uma sugestão: potencialize-se através do
movimento.

ENDORFINA

Endorfina é um hormônio produzido pelo cérebro. O nome endorfina vem da palavra endomorfina. Endo
significa interno, e morfina é um analgésico. Os cientistas não entendiam por que a morfina é um
analgésico. Por que a morfina elimina a dor? Se você a injetar no músculo ela não faz efeito. Mas se a
morfina for injetada na veia, no sangue, a dor desaparece, porque então ela vai para o cérebro, e é lá que
ela age. Assim, os cientistas desconfiaram que as células do cérebro deviam ter uma estrutura chamada
receptor, que pudesse receber a morfina e introduzi-la no interior de tais células, impedindo-as de sentir
dor. Ao isolarem células cerebrais, descobriram que realmente existe um receptor para a morfina, o que
significa que o nosso corpo deve produzir uma morfina interna. E ao prosseguirem nas pesquisas,
descobriram a morfina interna, a qual chamaram de endorfina.

Há casos em que um soldado, ferido numa batalha, precisa sofrer uma grande intervenção cirúrgica.
Geralmente uma grande operação requer muitas injeções de morfina após a cirurgia. Mas muitas vezes,
no campo de batalha, um soldado não requer muita morfina, por estranho que pareça. Sabe o que
descobriram? Que o soldado sabe que pelo fato de estar ferido, irá para casa. E isto o enche de esperança.
Por outro lado, soldados que recebem ferimentos leves, e sabem que terão de voltar para o campo de
batalha alguns dias depois, precisam de muita morfina. Em tempo de paz, um soldado levemente ferido
não precisa de morfina. Mas no campo de batalha isto acontece. É muito doloroso, e é psicológico. Por
isso é que um jogador de futebol às vezes fica contundido e nem percebe. Ele está se esforçando tanto, e
produzindo endorfinas, que não sente a dor. Mas depois do jogo a dor se manifesta.

Assim, a dor tem íntima relação com as emoções. Tem a ver com a quantidade de endorfina produzida.
Então os cientistas descobriram que a endorfina, além de agir como a morfina, aliviando a dor física,
também alivia a dor emocional. E mais tarde descobriram que a endorfina fortalece os linfócitos T, do
sistema imunológico. Em outras palavras, a paz e a alegria produzem endorfinas, e desta maneira
fortalecem o sistema imunológico.

Por outro lado, a ingestão excessiva de carne, chocolate e alimentos com elevado te or de gorduras,
interfere no suprimento de oxigênio para o cérebro, porque a gordura dos alimentos engrossa o sangue, e
impedem os glóbulos vermelhos de transportar oxigênio para o cérebro. E quando escasseia o oxigênio no
cérebro, este sempre produz o hormônio da ira - a adrenalina - em quantidade maior do que endorfina.

Mas se você faz exercício e ingere alimentos com baixo teor de gorduras, o exercício aumenta a
circulação do sangue e o suprimento de oxigênio para o cérebro. Então o cérebro produz bastante
endorfina. Esta é a razão por que o exercício também fortalece o sistema imunológico. Assim sendo se
quiser ter seu sistema imunológico forte e um corpo cheio de saúde, faça exercício físico regularmente,
evite carnes, chocolate, gorduras, frituras e queijos. Procure estar sempre alegre, com espírito de gratidão,
e não se esqueça: utilize frutas em abundância.

Fonte: www.geocities.com

ENDORFINA

ENDORFINA é um neuro-hormônio produzido pelo próprio organismo na glândula hipófise. Sua


denominação se origina das palavras endo (interno) e morfina (analgésico). A dificuldade na coleta desse
hormônio na região de sua produção explica muito das controvérsias a seu respeito. O número de estudos
sobre ele vem sendo bastante incrementado ultimamente, mas, por essas pesquisas serem realizadas na
maioria das vezes em animais, muitas dúvidas ainda persistem. O que se sabe, com certeza é que a
endorfina tem uma potente ação analgésica e ao ser liberada estimula a sensação de bem-estar, conforto,
melhor estado de humor e alegria. Nos últimos trinta anos autores como Harber & Sutton, McGowan ,
Shyiu , Hoffmann e Heitkamp muito contribuíram para o que hoje se conhece sobre endorfina, como:

Além do seu efeito analgésico, acredita-se que as endorfinas controlem a reação do corpo à tensão,
regulando as algumas funções do sistema nervoso autônomo como as contrações da parede intestinal e
determinando o humor. Elas podem também regular a liberação de outros hormônios. Provavelmente
parte da capacidade da acupuntura em aliviar a dor seja devida ao estímulo da liberação de endorfinas.
Uma vez estimulados pelas agulhas nos terminais nervosos ("pontos") é gerado um impulso para
aumentar a liberação de neurotransmissores no complexo supressor de dor, ou seja, é produzido o efeito
analgésico na região cerebral. Além disso, ocorre liberação de endorfina no local inflamado.

Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas horas após a sua
liberação. É o que leva ao momento de tranqüilidade e paz que os atletas encontram após as atividades
físicas. Outros estudos observaram aumento das dosagens desse hormônio até 72 horas após exercícios de
endurance como uma maratona.

Por ser um "analgésico natural" leva a uma sensação de bem-estar e tranqüilidade podendo inibir o
estresse.

Nos anos 70 estudos demonstraram a existência substâncias parecidas quimicamente com peptídeos
opiáceos (como a morfina) e que eram produzidas pelo próprio cérebro. Essas substâncias, entre elas a
endorfina, eram capazes de realizar alterações comportamentais.
Apesar de alguns autores ainda não concordarem, hoje se atribui a endorfina inúmeras funções que vão
desde o controle da dor até a sensação de bem-estar causada pela realização de uma atividade física.

Estudos recentes apontam que a endorfina pode ter tanto um efeito sobre áreas cerebrais responsáveis pela
modulação da dor, do humor, depressão, ansiedade como pela inibição do sistema nervoso simpático
(responsável pela modulação de diversos órgãos como coração, intestino etc...).

Em experiências realizadas em ratos foi encontrado um aumento significativo nas concentrações cerebrais
de endorfina e conseqüentemente um aumento no limiar da dor após um exercício prolongado de
intensidade moderada.

Atualmente sabemos que a endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com
outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que
estimula a produção de adrenalina e cortisol. Após uma maratona observou-se aumento nos níveis
sanguíneos de ACTH e endorfina. Esse aumento ocorreu de forma muito semelhante nos dois hormônios,
alcançando seu pico no final da corrida (cerca de 5 vezes maior do que no repouso) e retornando ao níveis
de repouso após 24 horas.

Após exercícios de intensidade leve a moderada (menor que 60% do VO2max) não foi verificado
aumento da taxa de endorfina no sangue. Exercícios de musculação também não provocaram aumento na
concentração plasmática de endorfina. Assim sendo, a intensidade e a duração do exercício parecem ser
responsáveis pela concentração de endorfina no sangue.

Um estudo comparativo entre um exercício aeróbio (com cargas crescentes de intensidade) e outro
anaeróbio (com duração máxima de 1 minuto) encontrou concentrações plasmáticas aumentadas de
endorfina de forma muito semelhante. No exercício aeróbio esse nível alto de endorfina foi encontrado
após ter sido alcançado o limiar anaeróbio (cerca de 75% do VO2 máx). Observou-se também relação
direta entre as concentrações de endorfina e outros hormônios relacionados à atividade física como o
ACTH e adrenalina.

Não foram constatadas diferenças nas dosagens de endorfina entre homens e mulheres.

A existência de uma possível dependência causada pela prática de atividades físicas é atribuída às
concentrações elevadas de endorfina circulante em atletas. Tal fato explica as sensações desagradáveis
com desconforto, irritabilidade, ansiedade, depressão e alteração de humor em praticantes que por algum
motivo deixaram de se exercitar. Esse quadro é similar a síndrome de abstinência causada por algumas
drogas ao terem seu consumo interrompido abruptamente. Constatou-se que o álcool estimula a produção
de opióides endógenos, como a endorfina, em certas áreas do cérebro.

Não existe um tempo de exercício pré-determinado a partir do qual a endorfina começa a ser liberada
mais intensamente. Estudos, já citados acima, demonstraram que tanto exercícios aeróbios quanto
anaeróbios podem provocar um aumento de sua concentração. Apesar disso nos exercícios de
musculação, classificados como anaeróbios, não se observou alteração nos níveis de endorfina.

Apesar de todas as pesquisas realizadas, certos pontos ainda continuam obscuros:

Não se determinou a intensidade e duração mínima de exercícios capaz de incrementar a concentração de


endorfina.
Noradrenalina

Norepinephrine
Alerta sobre risco à saúde[1]

4-[(1R)-2-amino-1-
Nome IUPAC
hidroxietil]benzeno-1,2-diol

Outros nomes Noradrenaline

Identificadores

138-65-8,
Número CAS D: [149-95-1]
L: [51-41-2]

ChemSpider 388394

Propriedades

Fórmula
C8H11NO3
química

Massa molar 169.16 g mol-1

Ponto de fusão L: 216.5–218 °C (decomp.)


D/L: 191 °C (decomp.)
Compostos relacionados

Feniletilamina
Dopamina (4-(2-aminoetil)benzeno-
1,2-diol)
Adrenalina ((R)-4-[1-hidroxi-2-
(metilamino)etil]benzeno-1,2-diol)
Isoproterenol (4-[1-hidroxi-2-
Compostos
(isopropilamino)etil]benzeno-1,2-diol)
relacionados
Nordefrina (4-[2-amino-1-
hidroxipropil]benzeno-1,2-diol)
Octopamina (4-(2-amino-1-hidroxi-
etil)fenol)
Norfenedrina (3-(2-amino-1-hidroxi-
etil)fenol)
Excepto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições PTN
Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A Noradrenalina, também chamada de Noraepinefrina, é uma das monoaminas que mais influenciam o
humor, ansiedade, sono e alimentação junto com a Serotonina, Dopamina e Adrenalina. É sintetizada nas
fibras nervosas, enquanto a Adrenalina é produzida na glândula supra renal (localizada acima dos rins).

[editar] Mecanismo de ação

Suas principais ações no sistema cardiovascular estão relacionadas ao aumento do influxo celular de
cálcio e a manter a pressão sangüínea em níveis normais. A saber, vasoconstrição periférica e taquicardia.
Tais efeitos são mediados por receptores alfa adrenérgicos. Além de ser um hipertensor. Possui efeito
agonista alfa adrenérgico- aumenta a Resistência Vascular Sistêmica, sem aumentar significantemente o
débito cardíaco.

[editar] Produção

A noradrenalina é liberada em doses, independentemente da liberação de adrenalina.

[editar] Ação farmacológica

Agonista de receptores alfa adrenergicos efeito cardiovascular:aumenta a pressão sistémica diastólica e o


pulso, aumenta a resistencia periférica total, diminue o gasto cardiaco e diminue a circulação nos rins,
fígado e musculo esquelético.

Remédios que estimulam sua produção tem efeitos anti-depressivos, hipnóticos e ansiolíticos. Ex:
Tricíclicos, Tetracíclicos, Inibidores Seletivos da Recaptação da Noradrenalina (ISRN), Inibidores da
MAO...

[editar] Metabolização

A Noradrenalina ou Norepinefrina são neurotransmissores metabolizadas em produtos biologicamente


inativos por oxidação (catabolizada pela monoamina oxidase - MAO) e metilação (catabolizada pela
catecol-O-metiltransferase - COMT). MAO localiza-se na superfície externa das mitocôndrias e encontra-
se em altas concentrações nas terminações dos nervos que secretam norepinefrina. COMT também
encontra-se distribuída em grandes quantidades nas terminações nervosas e no fígado e rins. COMT
cataboliza principalmente a norepinefrina circulante a nível hepático.

Nas terminações nervosas, a norepinefrina é inicialmente inativada pela ação da MAO, em compostos
inativos que entram na circulação e são posteriormente metabolizados no fígado pela COMT. Recaptação
de norepinefrina da fenda sináptica é o principal mecanismo de remoção deste transmissor.

[editar] Efeitos secundários

Produz necrosis no lugar de injeção pela constricção geral e prolongada.

Amina
Amoníaco

As aminas são uma classe de compostos químicos orgânicos nitrogenados derivados do amoníaco (NH3)
e que resultam da substituição parcial ou total dos hidrogênios da molécula por grupos hidrocarbónicos
(radicais alquilo ou arilo – frequentemente abreviados pela letra R). Se substituirmos um, dois ou três
átomos de hidrogénio, teremos, respectivamente, aminas primárias (R-NH2), secundárias(R1R2NH) ou
terciárias (R1R2R3N).

As aminas podem ser classificadas como simples (quando os grupos alquil são iguais) ou mistas (se estes
forem diferentes).

Quando se usa os prefixos di e tri, indica-se que a amina é secundária ou terciária, respectivamente, e
com grupos radicais iguais. Quando os grupos são diferentes, estes são nomeados sucessivamente, do
menor para o maior, terminando o nome do composto com o sufixo “amina”. Algumas vezes indica-se o
prefixo amino, indicando, de seguida a posição e o nome do grupo hidrocarbónico.

Aminas

Amina primária Amina secundária Amina terciária

[editar] Propriedades

A presença de um par de elétrons livres é responsável por propriedades físicas e químicas particulares nas
aminas.

[editar] Geometria

Tais como a molécula NH3, da qual são derivadas formalmente, têm uma estrutura piramidal com 3 ligações
sp3
e um par de electrões desemparelhados. Por isso, os orbitais apresentam hibridação sp3 e estão
dirigidos em direção aos vértices de um tetraedro. O átomo de nitrogênio localiza-se no centro do
tetraedro; as ligações covalentes (com hidrogénio ou com o radical) formarão os vértices da base, a que se
oporão os dois electrões desemparelhados no vértice do topo do tetraedro.

[editar] Ponto de fusão e ponto de ebulição

Como o azoto (nitrogênio) é menos electronegativo que o oxigénio, as ligações N-H apresentam-se menos
polares que as ligações O-H (presentes nos álcoois). Por essa razão, as aminas formam ligações de
hidrogénio mais débeis que os álcoois com pesos moleculares semelhantes. Como as ligações são mais
fracas, compreende-se que os pontos de ebulição das diversas aminas também sejam mais baixos
(necessitarão de menos energia para evaporar, porque também estão menos ligadas umas às outras).
Assim, as aminas primárias e secundárias têm pontos de ebulição menores que os dos álcoois, mas
maiores que os dos éteres de peso molecular semelhante. As aminas terciárias, sem ligações de
hidrogénio, têm pontos de ebulição mais baixos que os das aminas primárias e secundárias de pesos
moleculares semelhantes.

Íons do composto Ka (força do ácido conjugado)

Anilina C6H5-NH2 2.0·10−5 M

Amônia NH3 5.6·10−10 M

Etilenodiamina NH2-CH2-CH2-NH2 1.3·10−10 M

Butilamina CH3-CH2-CH2-CH2-NH2 0.15·10−10 M

[editar] Como bases

Como a amônia, as aminas agem como bases razoavelmente fracas (veja a tabela com exemplos de
valores de força de ácidos conjugados Ka). O átomo de nitrogênio possui um par de electrões livres que
pode receber um ião (íon) H+ para formar um ião amônio substituído.

[editar] Solubilidade

Os pares de pontos sobre os átomos N nas reações químicas mostradas neste artigo representam o par de
electrões livres do nitrogênio das aminas. Estes pares também contribuem para a solubilidade de aminas
simples mediante a formação de ligações de hidrogênio com moléculas de água.

[editar] Reações

Um alcano pode reagir com uma amina para formar uma amina alquil-substituída correspondente, com
liberação de um ácido de halogênio:
Se a amina reagente é uma amina terciária neste tipo de reação, formam-se um cátion de amônio
quaternário e um ânion (ou "anião") haleto:

Os compostos com íons emparelhados desta forma são chamados de sais quaternários de amônio. O "X"
mostrado nas reações anteriores pode também ser outro tipo de grupo abandonador.

[editar] Exemplos de aminas

Os aminoácidos contêm um grupo amino e um grupo carboxilo ligados ao mesmo átomo de carbono. Os
aminoácidos unem-se uns aos outros através da ligação destes dois grupos – que formam um grupo amida
– dando origem às ligações peptídicas que estruturam as proteínas.

A degradação de proteínas (por exemplo, quando um pedaço de carne apodrece), leva, pelo contrário, à
sua decomposição em aminas distintas. Os odores mais desagradáveis de que geralmente nos lembramos
são, provavelmente, devidos à presença de aminas. Por exemplo, a 1,5-pentanodiamina (mais conhecida
pelo sugestivo nome de cadaverina, libertada pelos corpos em putrefacção, o escatol, um composto
heterocíclico presente nos excrementos, a 1,4-butanodiamina (putrescina – outro cheiro “a podre”), etc…

Morfina

Os alcalóides são compostos complexos presentes na constituição das plantas que contêm grupos amina.
Podemos citar alguns exemplos mais conhecidos, como a morfina, a nicotina, etc.
A importância das aminas, em termos biológicos, é inegável. A classe de compostos designados por β-
feniletilaminas inclui a adrenalina, a noradrenalina, a mescalina, etc. As sulfamidas, que afetam as
bactérias ao inibir nelas a produção de ácido fólico, mas que são inócuas para o ser humano, contêm um
grupo amino. O neurotransmissor GABA (ácido 4-aminobutanóico) também contém um grupo amino.
Alguns derivados do ácido p-aminobenzóico são também usados como anestésicos.
Encontram-se aminas secundárias em alguns alimentos (carne e peixe) ou no fumo do tabaco. Estas
podem reagir com os nitritos (presentes nos conservantes utilizados nos produtos alimentares e usados
como fertilizante, no caso das plantas, como o tabaco), levando à formação de N-nitrosoaminas
secundárias, que são cancerígenas.

Função Amina
As aminas são compostos orgânicos derivados da amônia (NH3), onde os hidrogênios são substituídos
por radicais orgânicos.

Elas são classificadas em primárias quando há apenas um radical orgânico preso ao nitrogênio;
secundárias se forem 2 radicais; e terciárias se forem 3 radicais.

Amina primária: CH3-NH2 (metanoamina)


Amina secundária: CH3-NH-CH3 (dimetanoamina)

Amina terciária: (trimetanoamina)

O grupo funcional das aminas depende da quantidade de hidrogênios que foram removidos do Nitrogênio.
Amino: -NH2
Imino:
Nitrogênio:

As aminas possuem caráter básico, sendo então chamadas de bases orgânicas. Elas estão presentes em
animais em decomposição, como a putrescina e a cadaverina. São responsáveis pelo mau cheiro desses
corpos. Também são fundamentais para a vida, pois formam os aminoácidos.
Nomenclatura
A nomenclatura das aminas é feita utilizando o sufixo “amina” antes dos nomes dos radicais ligados ao
grupo funcional:
Etilamina (CH3-CH2-NH2)
Também pode ser utilizado o nome do hidrocarboneto, ao invés do radical:
Etanoamina (CH3-CH2-NH2)
Metanoetanoamina, Metiletilamina (CH3-NH-CH2-CH3)

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