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FACULDADES PLANALTO
FACULDADES PLANALTO
9° SEMESTRE – outubro/2010
Professora Adriana Gebrim
INTRODUÇÃO
Muitos outros casos ocorreram, até chegarmos onde estamos hoje, pois
quando as pessoas se separam por meio do divórcio, vindo de um casamento infrutífero, algo
muito comum hoje em dia, a mulher era taxada como errada por requerer o divórcio, por
vários motivos, e infame por ser requerida, e a primeira pergunta era, e os filhos? Nossa não é
justo, viver com pais separados, isso os prejudicará psicologicamente e tal, vários eram os
pensamentos em relação a este assunto, vários preconceitos, afinal na época mulher
divorciada era considerada indigna.
A primeira coisa que você deve se perguntar é, quem são as pessoas que
formam uma família? Pai, mãe, irmãos, tios e avós. De certa forma você não estaria errado,
contudo a família moderna pode ter como seu núcleo, por exemplo, a mãe e o filho. Nossa e o
pai onde entra nessa história? Pois então, acontece que o mundo de hoje está mudando, e
precisamos nos adequar e aceitar as situações que por ele são impostas, como no caso da mãe
solteira.
Jamais poderíamos imaginar que uma família poderia ser constituída por
apenas duas pessoas, mas hoje isso já é possível, como várias outras situações também são
permitidas e aceitas na sociedade. Não que seja em toda a sociedade, pois ainda existem
muitas culturas e pessoas conservadoras que têm imensa dificuldade para aceitar tal
“modernismo”. È um tema novo que será discutido em vários âmbitos e muitas mudanças
acontecerão para que a sociedade se adéqüe e aceite a forma de viver de cada um.
Claro que há diversos casos, porém tudo vem sendo aceito de forma tão
óbvia que existe até um programa do governo que cuida para que os filhos sejam
reconhecidos pelos pais, com o contexto de que “não existe filho sem pai”, e este programa
incentiva a mudança do registro civil da criança, para que conste o nome do pai. È um
programa bem interessante principalmente sua forma de atuar, pois essa verificação é
realizada nas escolas, e nos casos em que a criança não tem o nome do pai, com autorização
da mãe, são encaminhados para a Defensoria Pública e as providências são tomadas.
Pode-se dizer que esse assunto é relativo, afinal, madrasta não é mãe, e
padrasto não é pai. Contudo são pessoas que irão conviver com a criança, por anos, se não for
pela vida toda, e acabam assumindo um papel importante na vida da criança, integralizando
também uma família.
Tudo depende da boa relação entre os envolvidos, pois por muitas das vezes
a mãe não aceita a figura da madrasta por medo de perder o afeto do filho, e por decorrência o
filho acabar gostando mais da madrasta, este é o instinto maternal e tal comportamento não é
tão comum entre os homens. Ai é quando surge àquele infeliz sentimento que estraga tudo, o
ciúme.
Por outro lado, todos têm em mente que a madrasta ou padrasto são pessoas
incapazes de gostar do filho do parceiro. Sim acredite, existe este preconceito. Isso é questão
de cultura e costume, afinal desde muito tempo todos nós crescemos ouvindo contos de fada,
histórias em quadrinhos que a madrasta sempre ocupa o lado vilão da história. E isso por fim
acaba afetando a cabeça das pessoas. Mas isso vem mudando a cada dia, pois madrastas e
padrastos são pessoas boas, diferente do que vem sendo ensinado no decorrer dos anos, que
podem ajudar a criar e dar muito carinho aos filhos do companheiro.
FONTE:
http://conversademenina.wordpress.com/2009/01/05/de-onde-vem-a-familia-moderna/