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Célia Silva
Estado:
Pessoa colectiva do direito público, constituido por uma comunidade humana que exerce poder político,
num determinado território. É dotado de autoridade, soberania e coercibilidade.
Estados não-soberanos:
• Estados federados (50 estados da federação norte-americana)
• Estados protegidos (Mónaco/França)
• Estados vassalos (Andorra)
ESTADOS
art. 6º da CRP
UNITÁRIOS - Distingue-os os centros - COMPOSTOS
de impulsão política
dotados de 1 única constituição e com apenas Estados formados por Estados que dispõe
1 centro relevante de impulso político) de vários centros de impulsão política
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Célia Silva
Portugal é um Estado Unitário Descentralizado, Desconcentrado e Parcialmente Regionalizado,
porque é governado constitucionalmente como uma unidade única, dotado de 1 única constituição, com
o poder de se auto-governar, com uma repartição de competências entre os vários orgãos
administrativos centrais e com 2 parcelas de território com competências próprias legislativas (Açores e
Madeira)
As Funções do Estado
Estado:
Pessoa colectiva do direito público, constituido por uma comunidade humana que exerce poder político,
num determinado território. É dotado de autoridade, soberania e coercibilidade.
POSSUI
Satisfação do interesse publico Satisfação das necessidades colectivas de Justa composição de litígios
forma regular e contínua Sentenças e acordãos
art. 198º CRP
Poder Legislativo e governativo Poder Executivo Poder Judicial
art. 112º CRP
CRP organiza o poder político Aprovação actos normativos
Aprovação actos legislativos
Regulamentos e actos administrativos
Leis; Decretos de Lei e Decretos .
Legislativos Regionais Organiza-se tendo em conta os
art. 112º da CRP poderes que o Governo pode
exercer sobre os vários tipos
Encontramos na CRP o estatuto de Adm. Pública
jurídico do Poder Político art. 199º alínea d) CRP
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Célia Silva
A Chefia de Estado
Estado:
Pessoa colectiva do direito público, constituido por uma comunidade humana que exerce poder político,
num determinado território. É dotado de autoridade, soberania e coercibilidade.
CHEFIA DE ESTADO
Determinado pela forma de designação dos titulares dos diferentes orgãos políticos e à
existência, ou não, de separação de poderes
ESPANHA – República democrática com um Chefe de Estado (monarca), designado em 1ª linha pelo
anterior ditador - Monarquia
Sistemas Designatórios
ELEIÇÃO
HERANÇA
COOPTAÇÃO
NOMEAÇÃO
INERÊNCIA
SORTEIO
CONCURSO
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Célia Silva
ELEIÇAO
art. 126º CRP art. 151º CRP
INDIVIDUAL LISTA
ELEIÇAO
art. 49º CRP
Direito de SUFRÁGIO
LIVRE OBRIGATÓRIO
Portugal Bélgica
UNINOMINAL PLURINOMINAL
INDIVIDUAL LISTA
(embora tb possa ser Plurinominal)
DIRECTO INDIRECTO
HERANÇA – Exercício de funções ocorre por transmissão hereditária (monarquia), evitando dessa
forma lutas de poder
COOPTAÇÃO – Sistema conhecido por “eleição dos eleitos”. Pode ser simultânea ou sucessiva
NOMEAÇÃO – Designação de 1 titular de um orgão por um orgão diferente (1º Ministro
nomeado pelo Presidente da República)
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Célia Silva
INERÊNCIA – Forma de designar 1 titular de um cargo, pelo facto de ele desempenhar outro
cargo (Presidente da República Comandante Supremo das Forças Armadas)
Sistemas Eleitorais
Estado:
Pessoa colectiva do direito público, constituido por uma comunidade humana que exerce poder político,
num determinado território. É dotado de autoridade, soberania e coercibilidade.
Funções do Estado:
Políticas / Administrativas / Jurisdicionais – DESENVOLVER UM POUCO
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Célia Silva
art. 110º CRP
Organização Política do Estado
Orgãos de Soberania
São os orgãos supremos do Estado que não dependem hierarquicamente uns dos outros, não
recebendo ordens nem quaisquer comandos vinculativos, relacionando-se em momentos
previstos na CRP
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Célia Silva
Tipos de processos de fiscalização da Constitucionalidade e da legalidade
Poder livre e discricionário Poder de demitir o Governo Não pode intervir no exercício
para dissolver a AR art. 133º alínea g da CRP da função jurisdicional mas pode
art. 145º da CRP art. 195º nrº 2CRP nomear e exonerar o Presidente
do Tribunal de Contas e o Procu-
Encontra limites de natureza rador-Geral da República, sob
circunstâncial e temporal proposta do Governo
art. 172º da CRP art. 133º alíneas m e n da CRP
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Célia Silva
GOVERNO DA REPÚBLICA art. 182º CRP
TRIBUNAIS
Os meios financeiros, orçamentais e recursos humanos afectos à actividade dos tribunais dependem de
proposta ou decisão governamental
Integram a Administração do Estado e são consideradas pessoas colectivas de Direito Público, de base
territorial e populacional, com poderes próprios constitucionalmente fixados
art. 227º da CRP
art. 231º CRP
Decretos Legislativos
art. 112º da CRP
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Célia Silva
Administração Pública Portuguesa
Poder de Supervisão
Revogar ou substituir
os actos praticados
Poder disciplinar
Aplica sansões
Poder dispositivo
da competência
Superior hierárquico
dispõe da competência
de todos os subalternos
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Célia Silva
Os períodos constitucionais
Constituições Monárquicas
• Sofrem influência de 3 elementos:
Democrático
Aristocrático
Monárquico
• Constituição de 1822
• Carta Constitucional de 1826
• Constituição de 1838
Constituições Repúblicanas
• Depois da Implantação da República em 1910 vigoraram 3 constituições
• Constituição Republicana de 1911
governo parlamentar de assembleia – bicamaralismo
impossibilidade do PR dissolver o Congresso da República
• Constituição do Estado Novo de 1933
Surgiu com o golpe militar de 1926
Formação do Conselho Político Nacional
Sede do Poder concentrada no PR
Constituição semântica visto o poder residir no Presidente do Conselho e a
constituição real não corresonder à formal em matéria de direitos, liberdades e
garantias
• Constituição da República Portuguesa de 1976
Garante os direitos, liberdades e garantias fundamentais
Constituição revolucionária
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Célia Silva
Diferentes tipos de constituições
Constituição é uma lei fundamental que consagra o estatuto jurídico do poder político
Podem ser revistas a todo o Comportam limites à revisão constit. Estabelecem limites muito
momento como qualquer mas a sua revisão é admissível em fortes que impossibilitam
lei ordinária determinados momentos a sua revisão
Não pode ser revista Compete apenas aos Conjunto de matérias que Impossibilidade que resulta da
a todo o tempo deputados são limites materiais Constituição ser revista quando
(5 em 5 anos) substantivos esteja declarado o estado de sítio
ou de emergência
Os Referendos
Referendos – pag 190
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Direito:
Sistema de normas, com carácter de coercibilidade, que regulam a vida em sociedade. Surge como
fenómeno social e como instrumento regulador.
Coercibilidade:
Susceptibilidade de aplicação de sansões com expressão física. Apenas característica do Direito.
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Célia Silva
Meios de tutela privada
art. 338º do CC
Os Ramos do Direito
DIREITO ESPECIAL
Direito comercial
Direito do Trabalho
» CRITÉRIOS DE DISTINÇÃO «
As Normas Jurídicas
Jurídicas
Têm como principais características a generalidade e a abstração pois devem ser formuladas de
forma a poderem ser aplicadas a um conjunto de casos semelhantes, sem que os destinatários
sejam identificados
NORMAS IMPERATIVAS
São obrigatórias
NORMAS PERMISSIVAS
Permitem um comportamento sem ser obrigatório
NORMAS INTERPRETATIVAS
Interpretam 1 acto normativo anterior
NORMAS SUPLETIVAS
Aplicam-se a determinada situação jurídica
NORMAS INOVADORAS
Alteram o quadro jurídico existente
NORMAS REMISSIVAS
Remetem a solução para outras normas
NORMAS GERAIS
Aplicam-se a todo o género de relações jurídicas
NORMAS ESPECIAIS
Aplicam-se apenas a alguns tipos de relações jurídicas
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FONTES
FONTES DE DIREITO
Direito:
Sistema de normas, com carácter de coercibilidade, que regulam a vida em sociedade. Surge como
fenómeno social e como instrumento regulador.
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Célia Silva
Fontes de Direito Internacional Público
COSTUME INTERNACIONAL
Prática reiterada de conduta considerada obrigatória
TIPOS DE COSTUME
O costume é uma forma espontânea de criação O costume é por excelência um pacto tácito
Do Direito pela prática reiterada que só vincula os sujeitos que nele participarem
ou o aceitarem
CONVENÇÕES INTERNACIONAIS
Opõe-se ao Direito Internacional costumeiro
NÍVEL DE RELEVÂNCIA
ORIGEM
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Célia Silva
PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITOS COMUNS ÀS NAÇÕES CIVILIZADAS
Doutrina Jurisprudência
Opinião formulada a título particular Resulta das sentenças e acordãos
Pelos jurisconsultos internacionalistas proferidos no âmbito da jurisdição
Internacional
EQUIDADE INTERNACIONAL
Forma de apreciação de uma situação individual
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COSTUME
Prática social reiterada com carácter de obrigatoriedade
Costume segundo a lei Costume para além da lei Costume contrário à lei
USOS
Prática social reiterada sem carácter de obrigatoriedade
EQUIDADE
Critério legal de decisão – Justiça do caso concreto
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Célia Silva
art. 4º CC
Exemplos de Equidade: art. 339º nrº 2 e 400º nrº 1 do CC
JURISPRUDÊNCIA
Conjunto de decisões que exprimem a opinião e a orientação dos tribunais superiores
Não é Fonte de Direito em Portugal, mas pode ter consequências jurídicas importantes
DOUTRINA
Estudo científico do Direito – opinião dos jurisconsultos
Não é Fonte de Direito em Portugal, mas pode influir nas decisões jurisprudenciais
As leis são a máxima manifestação do poder do Estado, a seguir à emanação de uma constituição
AS LEIS
Contêm normas Respeitantes à aprovação São da reserva absoluta de Estão relacionadas com
constitucionais dos estatutos Político- competência legislativa da o exercício da compe-
originárias ou -Administrativos das Assembleia da República tência legislativa ordi-
resultantes de Regiões autónomas art. 166º nrº 2 CRP nária da AR
um processo de art. 161º alinea b CRP
revisão constitucional Consideradas matérias Leis ordin. Valor Reforçado
art. 161º alinea a CRP estruturantes de um Leis autorização legislativa
Estado de Direito Leis de base
Democrático
RESERVAS
Matérias sujeitos à iniciativa Matérias que têm de ser legisladas por As matérias têm de ser tratadas
de determinados orgãos determinados orgãos e estão-lhes afectas por actos legislativos em todos
os seus aspectos
Revisão constitucional art. 34º nrº 2 CRP
art. 285º nrº 1 CRP A competência legislativa é concorrencial
Tanto a AR como o Governo podem legislar
sobre todas as matérias desde que não
estejam afectas às reservas próprias de
cada um destes orgãos
EXCEPÇÕES:
EXCEPÇÕES
Genérica - Pode aprovar leis sobre todas as matérias - art. 161º alínea c CRP
Reserva absoluta comp. Legislativa - Matérias onde a competência é apenas do
Parlamento art. 164º CRP
Reserva relativa de competência legislativa – matérias em relação às quais a competência
originária é da AR, mas que a mesma pode delegar ao Governo - art. 165º CRP
OS DECRETOS-
DECRETOS-LEIS
As vicissitudes da lei
Lei:
Conjunto de normas escritas provenientes dos orgãos estaduais competentes
A VIGÊNCIA DA LEI
A cessação da vigência de 1 lei pode ocorrer apenas por causas previstas legalmente
Revogação Caducidade
Lei e Decreto-Lei têm igual valor e podem Quando a lei tem um limite temporal
revogar-se mutuamente desde que os orgaos
disponham de comp. Legislativa sobre a matéria
art. 112º nr 2 CRP
A INTERPRETAÇÃO DA LEI
Engloba o elemento gramatical, Quando nao há lei para Através do raciocínio lógico
lógico, literal e sistemático determinado assunto, faz-se alcançam-se normas não conhecidas
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Célia Silva
art. 9º CC a análise através de casos (a lei que permite o mais/menos tb
análogos art. 10º CC permite o menos/mais)
Necessidade de regras que regulem a sucessão legislativa, devido ao facto de entrarem em vigor
todos os dias novas normas jurídicas
art. 12º e 13º CC
A Invalidade e a Ineficácia
INVALIDADE INEFICÁCIA
Sansões objectivas - recaem sobre Actos válidos que não são eficazes
os actos e não sobre as pessoas e não produzem quaisquer efeitos
de Direito
Inexistência Nulidade Anulabilidade
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FIM
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