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MÓDULO I
DIREITO CIVIL
Lei de Introdução ao Código Civil
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Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
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DIREITO CIVIL
1. DECRETO-LEI N. 4.657/42
1/26
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2/27
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3/27
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4/27
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1.5.1. Lei
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A classificação das leis, para o nosso estudo, tem por objetivo resolver o
problema da antinomia, ou seja, o problema do conflito e da contradição das
normas, hipótese em que mais de uma norma incide sobre o caso concreto.
Antinomia deve, normalmente, ser resolvida por meio dos critérios
mencionados a seguir, já que o hermeneuta (intérprete) só deve se valer de uma
única norma para a solução de um determinado caso concreto, devendo eliminar
as demais.
As leis não estão todas no mesmo plano, ou seja, existe uma hierarquia
entre elas. Como forma ilustrativa, podemos adotar o sistema piramidal
preconizado por Kelsen, simbolizando a estrutura hierárquica das normas.
Constituição Federal
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A lei especial revoga a lei geral, ante o fato da primeira ter sido
elaborada com maior rigor pelo jurista, versando sobre uma determinada
matéria com maior acuidade.
• Leis permanentes: não têm prazo certo para vigorar, ou seja, têm
prazo de vigência indeterminado, vigendo até que outra a modifique
ou revogue (artigo 2.º da Lei de Introdução ao Código Civil).
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– tácitas: apesar de tais normas não terem prazo de vigência, são leis
que vigoram apenas para uma situação especial. Com a cessação do
fato, ou da situação, cessa também a norma (leis excepcionais).
A norma poderá ser eficaz e não ser efetiva, como no caso do casamento
pelo regime dotal. É uma norma eficaz, considerando sua não-revogação; no
entanto, não é efetiva, pois caiu em desuso.
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1.5.2. Analogia
1.5.3. Costumes
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1.5.4. Jurisprudência
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SÚMULA VINCULANTE
Pontos Favoráveis Pontos Desfavoráveis
1.5.5. Doutrina
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Há duas orientações:
• informal: não precisa ser escrita por doutor, bastando que seu autor
consiga imprimir ao trabalho coerente conteúdo científico.
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2.1. Princípios
2.2.1. Conceito
vacatio legis (artigo 1.º da Lei de Introdução ao Código Civil), incidindo a lei
anterior no sistema. Existem dois motivos para sua existência:
• Sistema omisso: segundo esse sistema, não existe vacatio legis e toda
lei entra em vigor na data de sua publicação.
2.2.4. Contagem
2.3. Errata
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uma norma nova que faça tão-somente remissão à norma revogada poderá
restituir-lhe a vigência, desde que em sua totalidade.
2.6.1. Introdução
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b) Coisa julgada
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3. HERMENÊUTICA JURÍDICA
3.1. Conceito
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26/27
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27/27
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MÓDULO II
DIREITO CIVIL
Parte Geral do Código Civil
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DIREITO CIVIL
• dos atos e fatos jurídicos: trata dos atos e fatos que formam a relação
jurídica entre os sujeitos e os objetos. O Código Civil ao invés da
velha expressão "ato jurídico" utiliza a expressão "negócio jurídico".
O artigo 1.º do Código Civil dispõe que: “toda pessoa é capaz de direitos
e deveres na ordem civil”. O Código Civil de 1916 dizia "todo homem é capaz
de direitos e obrigações na ordem civil".
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1.1. Capacidade
1.2. Incapacidade
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• relativa: permite a prática dos atos civis, desde que o incapaz seja
assistido por seu representante, sob pena de anulabilidade (artigo 171,
inciso I, do Código Civil), e é suprida pela assistência.
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• menores de 16 anos;
a) Menores de 16 anos
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• os pródigos.
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O Código Civil de 1916 dispunha no seu artigo 156 que, para efeitos
civis, os menores púberes são equiparados aos maiores quanto às obrigações
resultantes de atos ilícitos dos quais forem culpados. O legislador, preocupado
com o desenvolvimento intelectual, entendia que a maturidade havia chegado
quando ocorria a prática e um ato ilícito. Portanto, o ato culposo ou doloso que
trouxesse prejuízo a terceiro gerava responsabilidade ao menor. A omissão do
novo Código Civil não altera a imputabilidade e responsabilidade civil do
menor relativamente incapaz, adotando-se para a hipótese a regra geral do
artigo 186 do Código Civil.
Portanto, como é o menor que atua na vida jurídica é a sua vontade que
constitui a mola geradora, sendo a assistência um mero suporte para a prática
do ato.
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d)Pródigos
São aqueles que não conseguem reter os seus bens e acabam chegando à
miséria. O pródigo não é considerado louco, apenas possui um desvio de
personalidade, podendo ser, no entanto, interditado a fim de se proteger sua
família. O conceito de família é restrito ao cônjuge, aos descendentes e aos
ascendentes.
• se ele não tiver família, não poderá ser interditado, tendo em vista
não haver a quem proteger;
1.2.3. Silvícolas
O Estatuto do Índio (Lei n. 6.001/73) dispõe que todo ato praticado por
silvícola, sem a assistência da FUNAI, é nulo. O próprio Estatuto, no entanto,
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dispõe que o juiz poderá considerar válido o ato se constatar que o silvícola
tinha plena consciência do que estava fazendo e que o ato não foi prejudicial a
ele.
a) Emancipação voluntária
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b) Emancipação judicial
c) Emancipação legal
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Ocorre a morte civil quando uma pessoa, embora viva, é tratada como
morta, perdendo os seus direitos civis. No Direito Brasileiro está prevista no
artigo 1.816 do Código Civil, só tendo efeitos em relação à herança.
• nome;
• estado;
• domicílio.
1.6.1. Nome
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• prenome ou nome;
• patronímico ou sobrenome;
• agnome.
a) Prenome
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b) Patronímico
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c) Agnome
1.6.2. Estado
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1.6.3. Domicílio
20/20
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MÓDULO III
DIREITO CIVIL
Pessoas Jurídicas e Bens
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DIREITO CIVIL
1.1. Conceito
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Cumpre registrar que esta teoria teve origem no direito anglo-saxão, com
o nome de disregard of the legal entity, posteriormente difundida no direito
norte-americano, onde recebeu o nome de lifting of the corporate veil, entre
outros países como Espanha e Argentina. No Brasil
era adotada por meio de analogia ao artigo 135 do Código Tributário Nacional
até a edição de leis como o Código de Defesa do Consumidor (artigo 28), Lei
de infrações à Ordem econômica (artigo18) e a Lei dos crimes praticados
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____________________________________________________________________________ MÓDULO III
c) Autorização do governo
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a) Corporações
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b) Fundações
Civil dispõe que o ato de dotação poderá ser feito por escritura
pública ou por testamento. Se o ato de dotação quer por testamento ou
doação, tiver patrimônio insuficiente para a finalidade da fundação,
esse patrimônio será incorporado em outra fundação que se proponha
a fim igual ou semelhante (artigo 63 do Código Civil). Pelo sistema
jurídico anterior (artigo 25 do Código Civil de 1916), os bens eram
convertidos em títulos da dívida pública para ser aumentado ou
através de novas dotações, ou com seus próprios rendimentos, a fim
de atingirem o montante necessário para que a fundação pudesse
funcionar. Repare que o legislador quis garantir celeridade na
constituição da fundação.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO III
comando do artigo 932, inciso III, do Código Civil dispõe que também as
pessoas jurídicas de Direito Privado respondem pelos atos de seus empregados.
O artigo 1.522 do Código Civil de 1916 continha a expressão “abrange as
pessoas jurídicas, que exercerem exploração industrial”, e foi interpretado de
forma restritiva durante muito tempo, de modo a entender que somente as
pessoas jurídicas com fins lucrativos respondessem pelos atos de seus
empregados.
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riscos dos danos que os particulares sofressem por conta dos serviços
públicos. Não admite qualquer escusa por parte do Estado, nem
mesmo a alegação de caso fortuito ou força maior. Por essa rigidez,
ela não foi acolhida pelo sistema jurídico brasileiro, ao menos em
regra. Registra-se que, para determinada parcela da doutrina, essa
modalidade de risco é adotada pelo ordenamento para fins de
responsabilização do Estado, decorrente de atividades nucleares por
este praticadas, em razão de sua notória periculosidade.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO III
O artigo 37, § 6.º, da Constituição permite que o Estado mova uma ação
regressiva contra o funcionário, ou seja, se o Estado vier a ser condenado por
culpa de seu funcionário, terá direito a uma ação regressiva contra este. A
responsabilidade do funcionário nesse caso, entretanto, é subjetiva, ou seja,
depende de prova, pelo Estado, de culpa na atuação do funcionário contra o
qual se pretende o regresso.
Sempre que alguém tiver direito a uma ação regressiva contra outra
pessoa, poderá utilizar-se da denunciação da lide, de forma a agilizar a
indenização possível pelo direito de regresso, atendendo assim, ao princípio da
economia processual (artigo 70, inciso III, do Código de Processo Civil).
Assim, caso o Estado tenha direito à ação regressiva contra o funcionário,
poder-se-ia vislumbrar a possibilidade de o Estado denunciá-lo da lide quando
da apresentação da contestação. A lide principal será aquela que a vítima move
contra o Estado e a lide secundária será aquela que o Estado requer o regresso
ao funcionário. Nesses casos, o Juiz deverá, em uma única sentença, decidir as
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____________________________________________________________________________ MÓDULO III
É possível que a vítima mova uma ação contra o funcionário e não contra
o Estado. A vantagem é que a execução seria mais rápida, no entanto a vítima
teria que demonstrar a culpa, tendo em vista que a responsabilidade do
funcionário é subjetiva, além de arcar com os riscos da insolvência do agente
causador do dano.
2. DOS BENS
2.1. Conceito
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____________________________________________________________________________ MÓDULO III
Há uma classificação que não consta do Código Civil, mas que é adotada
pela doutrina, porque trazida desde o Direito Romano: bens corpóreos e bens
incorpóreos. Bens corpóreos são os que têm existência material, a exemplo de
uma cadeira, de um livro etc. Bens incorpóreos são os que têm existência
abstrata somente, a exemplo de créditos, direitos de autor, direito à sucessão
aberta etc. Existem algumas expressões sobre os bens que eram utilizadas no
Direito Romano e passaram a ser utilizadas até hoje:
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a) Bens imóveis
São os que não podem ser transportados sem destruição de um lugar para
outro. No artigos 79 e 80, o Código Civil classifica os bens imóveis em:
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b) Bens móveis
• Bens móveis por natureza: são bens móveis por natureza não só
aqueles que têm movimento próprio, como também aqueles que não
têm movimento próprio. Subdividem-se em bens móveis
propriamente ditos (aqueles que não têm movimento próprio) e bens
semoventes (aqueles que têm movimento próprio).
• Bens móveis por antecipação: aqueles bens imóveis que têm uma
finalidade última como móvel. Assim, mesmo temporariamente
imóveis não perdem o caráter de bem móvel, em razão de sua
finalidade, a exemplo das árvores plantadas para corte.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO III
• Bens móveis por determinação legal: são alguns bens que a lei
considera móveis por determinação legal, e conseqüentemente,
aplicando as disposições sobre bens móveis nas relações que os
envolvam. São eles: Os direitos reais sobre objetos móveis e
respectivas ações; os direitos de obrigação, e respectivas ações; além
dos direitos do autor.
A lei permite, por exceção, que navios e aviões, que são bens móveis,
sejam dados em hipoteca, todavia, sem perder a característica de bens móveis.
• Bem indivisível por lei: existem alguns bens que por natureza talvez
fossem considerados divisíveis, entretanto a lei os torna indivisíveis.
Como exemplo, podemos citar o Estatuto da Terra que, nos casos de área
rural, exige que os terrenos rurais tenham, no mínimo, três alqueires.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO III
sua vez, bem acessório é aquele que depende da existência do bem principal.
Exemplo: a árvore é bem principal, já os frutos são bens acessórios. Essa
classificação transfere-se também para os contratos, como exemplo, o contrato
de fiança, que somente existe como forma de garantia fidejussória de
pagamento de um outro contrato, muito comum nos contratos de mútuo e de
locação.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO III
exaurem com o uso, pois extinguem, ainda que parcialmente, a própria fonte.
Exemplo: após anos de extração de determinado poço de petróleo, chegará o
momento em que ele se exaurirá.
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26/28
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27/28
____________________________________________________________________________ MÓDULO III
O Código Civil não trata mais dos bens fora do comércio, por entender
que a questão é meramente doutrinária.
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MÓDULO IV
DIREITO CIVIL
Atos e Fatos Jurídicos
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DIREITO CIVIL
1. CLASSIFICAÇÃO
Podem ser:
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2/31
____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
3/31
____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
4/31
____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
Para que um contrato seja válido, o agente deverá ser capaz. No caso de
incapacidade, esta deverá ser suprida pelos meios legais. A incapacidade
absoluta será suprida pela representação e a incapacidade relativa será suprida
pela assistência.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
Nos casos em que a lei dispõe sobre a forma que o ato deverá ser
realizado, esta forma será considerada requisito de validade (exemplo: venda
de imóveis – a lei dispõe que será válido somente por escritura pública). Nos
casos em que a forma é colocada como condição de validade, diz-se que a
formalidade é ad solemnitatem (artigo 108 do Código Civil).
Algumas vezes, entretanto, a lei exige uma determinada forma que não
será usada como requisito de validade, mas facilitará a prova. Essa forma,
chamada de ad probationem tantum, se não for observada, não será o contrato
considerado nulo, entretanto haverá uma dificuldade de se provar o que foi
acordado.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
4. DA REPRESENTAÇÃO
5.1. Condição
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3.ª Certus An Incertus quando - Sabe-se que o fato ocorrerá, porém não
quando. Ex. Compro um apartamento quando minha sogra morrer.
5.1.2. Espécies
- Impossíveis
- Ilícitas
- Voluntárias
- Resolutivas
Condições lícitas são aquelas que estão de acordo com a lei e os bons
costumes.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
Condições suspensivas são aquelas cuja eficácia do ato fica protelada até
a realização do evento futuro e incerto. Exemplo: A doação do imóvel só vai
ocorrer com o casamento.
Condições resolutivas são aquelas cuja eficácia do ato opera desde logo
(entabulamento) e se resolve com a ocorrência do evento futuro e incerto.
Exemplo: Empresto o quadro enquanto você morar em São Paulo.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
5.2. Termo
5.2.1. Espécies
- Certo
Termo -
- Incerto
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Termo -
5.3. PRAZO
5.3.1 Conceito
Os prazos são contados por unidade de tempo - hora - dia - mês - ano.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
5.3.2 Contagem
5.4.1. Conceito
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5.4.2. Espécies
De
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17/31
____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
O Código Civil dispõe, no artigo 139, incisos I a III, quando haverá erro
substancial, quando haverá aspecto relevando o negócio. Será relevante, então,
o erro que diz respeito à natureza do negócio (a pessoa se engana a respeito da
espécie do contrato que celebrou); ao objeto principal da declaração (a pessoa
adquire coisa diferente daquela que imaginava estar adquirindo); às qualidades
essenciais do objeto (a pessoa adquire o objeto que imaginava, mas engana-se
quanto às suas qualidades); e à pessoa (nos casos de contratos personalíssimos
ou no caso de se contratar um profissional que se acreditava ser bom e não
era).
Em princípio, não se pode alegar erro de direito, ou seja, alegar que não
se conhecia a lei. A ignorância da lei, entretanto, só não poderá ser alegada em
caso de descumprimento da lei (artigo 3.º da Lei de Introdução ao Código
Civil). O desconhecimento da lei poderá ser alegada para justificar a boa-fé
(ex.: firma-se um contrato de importação de uma mercadoria e logo após
descobre-se que existia uma lei que proibia a importação de tal mercadoria.
Poder-se-á alegar ignorância da lei para anular o contrato). O artigo 139, inciso
III, do Código Civil, expressamente adite o erro de direito e anulação do
negócio jurídico, desde que não implique em recusa à aplicação da lei e desde
que seja o único ou principal motivo do negócio.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
O artigo 140 do Código Civil dispõe sobre o falso motivo (falsa causa)
como razão determinante do contrato. Se a causa do contrato, desde que seja
colocada expressamente como razão determinante do negócio, for declarada
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
falsa, o contrato poderá ser anulado (exemplo: uma pessoa fica sabendo por
terceiros que tem um filho; tentando ajudar, faz uma doação, mas dispõe
expressamente na escritura que está fazendo a doação porque foi informada
que o donatário é seu filho; caso seja comprovado que o donatário não é filho,
a doação poderá ser anulada).
6.1.2. Dolo
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
O dolo pode ser exercido por ação ou por omissão. Geralmente o dolo é
praticado por ação. O artigo 147, no entanto, prevê um dolo por omissão,
situação em que um dos contratantes omite uma circunstância relevante que, se
fosse conhecida pelo outro contratante, não haveria o negócio. O legislador
quis, com isso, proteger a boa-fé nos negócios. Essa omissão dolosa pode ser
chamada de reticência.
O dolo pode ser da parte ou de terceiro. O Código Civil tem uma regra
especial sobre o dolo de terceiro. Em geral, o dolo de terceiro não anula o ato,
visto que o terceiro não é parte no negócio, salvo se a outra parte souber do
dolo. Então, no caso de o terceiro agir por si só, não tendo o outro contratante
conhecimento do dolo, só caberá à vítima ação de perdas e danos contra o
terceiro que agiu de má-fé. Dispõe o artigo 148: "Pode também ser anulado o
negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse
ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio
jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem
ludibriou".
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
6.1.3. Coação
Ocorre quando alguém força uma pessoa para que ela faça ou deixe de
fazer alguma coisa. A coação pode ser:
Nos casos de negócio jurídico, o artigo 151 do Código Civil faz uma
série de exigências para que se caracterize a coação que vicie o negócio. São
requisitos da coação:
• a coação deve ser injusta, ou seja, coação ilegal. O artigo 153, na 2.ª
parte, não considera coação o exercício normal de um direito;
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
23/31
____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
Nas hipóteses acima mencionadas não é nem justo que o salvador fique
sem remuneração e nem justo que o obrigado empobreça. O ato calamitoso não
foi provocado por ninguém, apenas o contrato foi efetuado de maneira
desvantajosa. O perigo não é provocado por qualquer contratante, por isso o
problema não é simples.
6.1.5. Lesão
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
que o devedor venda algum bem, se restarem bens suficientes para pagar as
dívidas, não será considerado insolvente.
26/31
____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
27/31
____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
A ação pauliana foi tratada no Código Civil como uma ação anulatória,
portanto de natureza desconstitutiva. Se o juiz julga procedente a ação, ele
anulará a venda ou a doação do bem. Hoje, a jurisprudência passou a
considerar a ação pauliana como ação declaratória de ineficácia do negócio
jurídico em face dos credores que a ajuizaram. Então, não haverá anulação, o
Juiz autorizará os credores a penhorarem os bens alienados pelo devedor.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
poderá propor ação pauliana nos casos em que já tenha esgotado a garantia e
sem conseguir quitar o seu crédito.
O artigo 161 dispõe que a ação pauliana poderá ser proposta contra o
devedor e os terceiros adquirentes de má-fé.
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____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
O ato jurídico anulável é aquele que vem inquinado com um defeito que
não ofende de forma direta ao interesse social, ofendendo a ordem particular.
Possui uma diferença de grau com o ato nulo, sendo mais tênue, mais brando.
30/31
____________________________________________________________________________ MÓDULO IV
De acordo como artigo 171 do Código Civil o ato é anulável quando praticado
por pessoa relativamente incapaz, ou nos vícios acima estudados, isto é, no
caso de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
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MÓDULO V
DIREITO CIVIL
Prescrição
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DIREITO CIVIL
Prescrição
1. CONCEITO
2. REQUISITOS
A pessoa não propõe nenhuma ação quando tem seu direito violado.
O artigo 205 do Código Civil dispõe que tanto as ações pessoais quanto
as reais prescrevem em 10 anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
Portanto, os antigos prazos de 20 anos para prescrição das ações pessoas e 15
anos para as ações reais, restaram concentrados no prazo máximo de 10 anos.
1/11
_____________________________________________________________________________ MÓDULO V
A regra geral do artigo 205 do Código Civil deve ser entendida dentro de
algumas limitações, pois tanto as ações meramente declaratórias quanto as
ações desconstitutivas ou constitutivas são, em tese, imprescritíveis.
3. AÇÕES IMPRESCRITÍVEIS
Não existe prazo prescricional para ações que defendem direito à vida, à
liberdade etc.
4. PRESCRIÇÃO AQUISITIVA
5.1. Preclusão
3/11
_____________________________________________________________________________ MÓDULO V
5.2. Perempção
O direito material, neste caso, não se perde, mas não poderá mais ser
exigido por meio de ação. Este direito somente poderá ser alegado em defesa.
5.3. Decadência
4/11
_____________________________________________________________________________ MÓDULO V
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
5/11
_____________________________________________________________________________ MÓDULO V
O Código de Processo Civil dispõe que quando o réu não alega matéria
no primeiro momento que se manifestou nos autos, ele perderá o direito aos
honorários. É uma sanção de ordem processual. Caso o réu alegar a prescrição
na contestação, o autor da ação arcará com o ônus da sucumbência.
6/11
_____________________________________________________________________________ MÓDULO V
conhecida de ofício, mas a decadência poderá, visto versar sobre direitos não
patrimoniais (artigo 210 do Código Civil).
7/11
_____________________________________________________________________________ MÓDULO V
O artigo 197 do Código Civil tem quatro incisos que tratam de pessoas
que possuem um relacionamento com base na confiança. Para evitar que haja
discórdia entre essas pessoas, a prescrição está impedida ou suspensa.
8/11
_____________________________________________________________________________ MÓDULO V
O princípio da actio nata significa que enquanto não nasce a ação, não
corre prescrição, ou seja, enquanto a dívida não está vencida, não corre o prazo
prescricional. Somente começa a correr o prazo prescricional a partir do
momento que o credor tiver o direito de ingressar com a ação.
10/11
_____________________________________________________________________________ MÓDULO V
prescrição quantas vezes for necessário sem, no entanto, haver abuso de direito
por parte do autor.
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MÓDULO VI
DIREITO CIVIL
Atos Ilícitos
Responsabilidade Civil
Dano
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_____________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO CIVIL
Atos Ilícitos
Responsabilidade Civil
Dano
1. ATOS ILÍCITOS
A “culpa” pelos atos ilícitos, a que se refere o artigo 186, tem sentido
1/14
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VI
Em alguns casos, o ato poderá ser ilícito tanto na esfera civil quanto na
penal, podendo, ainda, ser somente um ilícito penal. Entretanto, deve-se
salientar que, na maioria das vezes, o ilícito penal é também ilícito civil, pois
este sempre, ou quase sempre, gera um prejuízo à vítima.
2. RESPONSABILIDADE CIVIL
Surge, então, uma nova teoria chamada teoria objetiva, segundo a qual
aquele que obtém vantagens no exercício de determinada atividade deve
responder pelos prejuízos que essa atividade lucrativa venha a causar. É o
brocardo jurídico “quem aufere os cômodos, arca também com os incômodos”.
Nessa teoria a culpa não é discutida, a responsabilidade baseia-se no risco
(princípio da eqüidade).
3/14
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VI
4/14
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VI
• relação de causalidade.
5/14
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VI
O dano pode ser causado não só pelo agente, como também por coisas
que se encontram sob sua responsabilidade, como é o caso da coisa que cai da
janela, vindo a atingir quem passa pela calçada.
Essa teoria é acolhida pelo Código Civil pátrio em alguns artigos, tais
como os artigos 936 e 937.
deverá assumir todos os riscos de dano que possa haver no serviço público.
Dessas teorias, sobressaíram-se duas para justificar a responsabilidade objetiva
do Estado:
O Estado responde não só por ação, mas também por omissão.O que se
discute é se, em relação à omissão, o Estado também terá responsabilidade
objetiva. Alguns autores entendem que quando o Estado se omitir, ele não será
responsabilizado objetivamente, cabendo à vítima a prova da culpa. Deve
haver a relação de causalidade entre o dano causado e a omissão do Estado.A
Constituição Federal de 1988 trata da responsabilidade do Estado no artigo 37,
§ 6.º, trazendo duas inovações em relação às constituições anteriores:
8/14
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VI
Com efeito, sempre que alguém tem direito a uma ação regressiva contra
outrem, pode fazer uso da denunciação da lide para economia processual, nos
termos do artigo 70, inciso III, do Código de Processo Civil. Então, caso o
Estado tenha direito à ação regressiva contra funcionário, poderá fazer uso do
instituto quando da apresentação da contestação. A lide principal será aquela
que a vítima move contra o Estado e a lide secundária será aquela em que o
Estado requer o regresso do funcionário. Nesses casos, o juiz deverá, em uma
única sentença, decidir as duas ações. O juiz poderá, entretanto, julgar
procedente a lide principal e improcedente a lide secundária se o Estado não
demonstrar a culpa do funcionário.
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_____________________________________________________________________________ MÓDULO VI
3. DANO
10/14
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VI
• direto;
Todo prejuízo deve ser indenizado. Para se calcular o valor do dano, não
se leva em conta o grau de culpa. O cálculo da indenização é feito com base na
extensão do prejuízo. Todo prejuízo que a vítima puder provar será indenizado.
O dano deve ser certo e atual, ou seja, não se pode indenizar o dano
futuro e meramente hipotético. Em casos de lesões corporais, tem-se admitido
o reexame das lesões.
Além das perdas e danos, outras verbas costumam ser acrescidas, tais
como a correção monetária, que incide desde a data em que a pessoa sofreu o
prejuízo, assim como os juros, que podem ser simples ou compostos. Os juros
legais são da ordem de 0,5% ao mês.
11/14
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VI
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_____________________________________________________________________________ MÓDULO VI
O dano moral atinge também a honra objetiva, que se trata daquilo que
outras pessoas pensam sobre o indivíduo. Tanto é que as pessoas jurídicas
podem pleitear o ressarcimento pelo dano moral. As pessoas jurídicas têm
honra objetiva (bom nome, conceito na sociedade).
14/14
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MÓDULO VII
DIREITO CIVIL
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_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
DIREITO CIVIL
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_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
a) Quanto à formação
b) Quanto ao objeto
2/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
d) Quanto à prescrição
e) Quanto à duração
3/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
Pode-se dizer, então, que algumas vezes a lei é a fonte imediata (direta)
da obrigação (exemplo: a obrigação alimentar), outras vezes, porém, ela é a
fonte mediata (indireta) da obrigação.
4/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
É aquele que nasce das diversas fontes e que liga o credor ao devedor e
vice-versa.
Há, entretanto, dois casos de obrigação não cumprida e que não geram
responsabilidade: dívidas prescritas; e dívidas de jogo (não podem ser
cobradas).
É sempre uma conduta humana – dar, fazer ou não fazer alguma coisa –
e se chama prestação. Duas delas são positivas (dar e fazer) e uma é negativa
(não fazer).
7/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
Embora um dos devedores possa ser Nesse caso, o devedor poderá ser
obrigado a cumprir sozinho a obrigado a cumprir sozinho a
obrigação integral, isso só ocorrerá obrigação integral porque cada
porque o objeto é indivisível, pois na devedor responde pela dívida inteira.
verdade cada devedor só deve sua
quota-parte.
8/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
• Obrigações puras e simples: são aquelas sob as quais não pesa nenhum
ônus (exemplo: doação).
9/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
2. OBRIGAÇÕES EM GERAL
Prevalece a regra res perit domino, ou seja, a coisa perece para o dono.
Portanto, se a coisa desapareceu antes da alienação, quem perde é o alienante.
11/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
• fungível (impessoal);
Obrigação infungível é aquela que não pode ser substituída por outra de
mesmo gênero, quantidade ou qualidade.
13/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
14/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
15/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
2.7.1. Conceito
16/37
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O nosso Código Civil não trata da matéria, havendo uma definição sobre
o tema no artigo 2.º do Código Libanês. Ali está estabelecido: "A obrigação
natural é um dever jurídico cujo cumprimento não pode ser exigido, mas cuja
execução voluntária tem o mesmo valor e produz os mesmos efeitos de uma
obrigação civil".
2.7.3. Elementos
• Sanção não plena: ao contrário das obrigações civis, a sanção não tem
caráter pleno.
17/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
O artigo 564, inciso III, do Código Civil, ao tratar da doação, diz que não
se revogam por ingratidão as doações que se fizerem em cumprimento de
obrigação natural.
3. DA CLÁUSULA PENAL
Era tratada pelo Código Civil de 1916 como uma das modalidades das
obrigações. Porém, de maneira acertada foi relacionada no Título IV "Do
inadimplemento das obrigações", como uma das formas de inexecução das
obrigações.
Tem natureza acessória, ou seja, não existe por si, devendo sempre estar
acompanhando um contrato principal, podendo, entretanto, ser estipulada na
obrigação principal ou em separado (artigo 409 do Código Civil). A nulidade
da obrigação principal importa a da cláusula penal. Resolvida a obrigação
principal, resolve-se também a cláusula penal.
19/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
abrangem não só aquilo que a pessoa efetivamente perdeu, mas também o que
ela deixou de lucrar (danos emergente e lucros cessantes). Quem pleitear
perdas e danos deve provar o prejuízo alegado.
4. PAGAMENTO EM GERAL
4.1. Conceito
20/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
4.2. Classificação
4.3.1. Conceito
21/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
4.3.2. Elementos
Novação
Modo Direto
Compensação
Remissão
Forçado
Transação
Quadro Ilustrativo:
Pagamento
Sujeito Sujeito
Ativo Passivo
Quitação
Solvens Accipiens
22/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
• Pagamento por qualquer pessoa: a dívida pode ser paga por qualquer
pessoa, tenha ou não ela legítimo interesse.
23/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
O artigo 304 do Código Civil dispõe que qualquer terceiro – até mesmo
o não interessado – pode pagar a dívida, , desde que o faça em nome e por
conta do devedor. Na realidade, pouco importa para o credor quem faça o
pagamento, desde que o faça corretamente. Para o credor, o importante é
receber o que lhe é devido, isto é, o seu crédito. O devedor também só tem
vantagens, pois vê a dívida retratada, já que sua obrigação em nada se agrava,
só atenua. Do ponto de vista social, o cumprimento da obrigação também só
traz vantagem , já que a ação judicial é um elemento de intranqüilidade social.
24/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
Resumindo:
O artigo 305 do Código Civil diz que o solvens não se beneficia com a
sub-rogação porque, quando paga ao credor, desaparece a relação jurídica
originária e surge outra, sem relação direta com a anterior.
Credor - parte
25/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
Aplica-se o velho brocardo de que quem paga mal, paga duas vezes.
pagamento
CREDOR DEVEDOR
quitação
O credor incapaz não pode praticar ato jurídico sem estar representado
ou assistido, de forma que não pode, de per si, quitar. Tanto que o artigo 310
do Código Civil considera viciado o ato jurídico, não valendo o pagamento ao
menor que não pode quitar. Ex.: pagamento ao menor impúbere e não ao pai.
Aqui não é só a quitação que é inválida, já que o próprio pagamento é
considerado não realizado. A própria lei prevê uma exceção (artigo 310 do
Código Civil) quando diz que o pagamento efetuado ao incapaz de quitar será
válido quando reverter em benefício desse. O ônus da prova é do devedor
desidioso. Exemplo: se o menor gastar o dinheiro, o devedor pagará
novamente.
A regra geral visa proteger o incapaz. Tal benefício, porém, para não
gerar instabilidade jurídica ou enriquecimento indevido, não aproveitará ao
incapaz, quando ele, apesar da idade, fizer bom uso do dinheiro.
Se o devedor vier a ser intimado da penhora, feita sobre seu crédito por
outras dívidas, não poderá utilizar o bem penhorado para pagar dívidas com
terceiros.
27/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
b) Representante do credor
a) Princípio do nominalismo
30/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
31/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
32/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
A regra geral é que a dívida seja normalmente quesível, isto é, deve ser
paga no domicílio do devedor. Compete ao credor, portanto, ir até lá para
receber o pagamento. O próprio artigo 327 estabelece esse princípio,
afirmando que, salvo disposição em contrário, o pagamento deve ser efetuado
no domicílio do devedor.
33/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
34/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
35/37
_____________________________________________________________________________ MÓDULO VII
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MÓDULO VIII
DIREITO CIVIL
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___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
DIREITO CIVIL
1. PAGAMENTO INDEVIDO
1.1. Pressupostos
1/33
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2/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
Duas regras gerais foram tratadas no item anterior: a primeira que obriga
a restituição daquele que recebeu o que não lhe era devido, e a segunda, o ônus
da prova por parte do que pagou indevidamente, quando procede por ato
voluntário, pois quando procede por ato involuntário anula o negócio com base
nos vícios. Vejamos, a seguir, as regras especiais.
4/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
terceiro obra de má-fé, pois não há razão nenhuma para a lei proteger
o terceiro de má-fé, cabendo, portanto, a reivindicatória.
2.1. Conceito
7/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
8/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
2.3. Requisitos
9/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
O Prof. Silvio Rodrigues, citando Cole Capitant, diz que ambos, e mais
Pothier, acreditam que a sub-rogação é uma ficção de direito, pois a obrigação
sobrevive com principal e acessórios, muito embora tenha ocorrido o
pagamento em relação ao pagador primígeno. Apesar dos três verificarem a
hipótese dessa ficção, acreditam que o Direito moderno não precisa recorrer à
ficção do Direito romano.
11/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
12/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
4. DA DAÇÃO EM PAGAMENTO
4.1. Conceito
14/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
O artigo 313 do Código Civil já esclarecia que o credor não era obrigado
a receber outra coisa, ainda que mais valiosa, quando o objeto era coisa certa.
Esse critério advém da segurança das relações jurídicas. O credor pode,
entretanto, consentir em receber um bem substituindo outro, ocorrendo uma
dação em pagamento.
15/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
5. DA NOVAÇÃO
5.1. Conceito
5.2. Espécies
Objetiva
Novação Ativa
Subjetiva
Passiva
16/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
Esse instituto tem pouca valia porque outros são mais interessantes,
como a cessão de crédito e a cessão de contrato, além da sub-rogação. Até por
isso, alguns códigos mais modernos deixam de disciplinar a matéria. A
novação extingue a dívida primitiva, fazendo surgir uma nova, sem os
acessórios da dívida originária. Segundo o artigo 364 do Código Civil as
garantias das dívidas e dos acessórios remanescem extintos pela novação, pois
17/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
18/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
19/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
relação a arras, cláusula penal, juros etc. Tais acessórios, porém, são novos, já
que há uma nova obrigação entre as partes e, por serem novos, não vinculam
terceiros que, expressamente, não consintam. Aliás, o artigo 366 do Código
Civil, confirma a regra no sentido de que o fiador, devedor-acessório, apesar
de ser solidário, não pode ser executado na hipótese da novação sem o seu
expresso consentimento. Para isso, ele precisa prestar uma nova fiança. O
mesmo se diz em relação ao artigo 364 do Código Civil, que aborda os direitos
reais em garantia e em relação à solidariedade, prevista no artigo 365 do
Código Civil.
6. DA COMPENSAÇÃO
6.1. Conceito
20/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
6.2. Espécies
21/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
R.: Duas teses são defendidas. O Prof. Silvio Rodrigues entende que, no
momento em que o objeto criminoso deixou de ser coisa certa e se converteu
em moeda, pode a compensação ocorrer porque o credor não precisa perscrutar
da origem do dinheiro.
23/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
24/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
7. DA TRANSAÇÃO
7.1. Conceito
25/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
26/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
A transação judicial pode ser feita por termo nos autos, por meio de
escritura pública ou, ainda, por instrumento particular, conforme dispõe o
artigo 842, do Código Civil.
27/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
28/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
8. CESSÃO DE CRÉDITO
8.1. Conceito
8.2. Modalidades
29/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
8.3. Requisitos
30/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
31/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
• Em relação ao devedor:
32/33
___________________________________________________________________________ MÓDULO VIII
33/33
___________________________________________________________________
MÓDULO IX
DIREITO CIVIL
Contratos
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___________________________________________________________________________ MÓDULO IX
DIREITO CIVIL
Contratos
1. INTRODUÇÃO
• ilícitos;
• lícitos.
• negócios jurídicos.
1/11
___________________________________________________________________________ MÓDULO IX
• agente capaz;
2/11
___________________________________________________________________________ MÓDULO IX
3/11
___________________________________________________________________________ MÓDULO IX
4/11
___________________________________________________________________________ MÓDULO IX
• onerosidade excessiva.
5/11
___________________________________________________________________________ MÓDULO IX
Deve ser argüida na contestação. É uma exceção e não uma objeção, pois
o juiz não pode conhecê-la de ofício.
1.6. Arras
8/11
___________________________________________________________________________ MÓDULO IX
a) Arras penitenciais
Não gera direito de exigir perdas e danos, pois estas funcionam como
prefixação daquelas. Não há possibilidade de desistir das arras para pedir
perdas e danos.
b) Arras confirmatórias
9/11
___________________________________________________________________________ MÓDULO IX
10/11
___________________________________________________________________________ MÓDULO IX
11/11
___________________________________________________________________
MÓDULO X
DIREITO CIVIL
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____________________________________________________________________________ MÓDULO X
DIREITO CIVIL
2/10
____________________________________________________________________________ MÓDULO X
1.1.5. Observações
Quando ocorre erro, a ação cabível é a ação anulatória, que tem prazo
prescricional de quatro anos, contados da efetivação do negócio.
Não pode reclamar por vício redibitório quem adquirir a coisa em hasta
pública, pois se trata de uma venda forçada, sendo injusto permitir essa ação
contra o expropriado do bem.
3/10
____________________________________________________________________________ MÓDULO X
4/10
____________________________________________________________________________ MÓDULO X
5/10
____________________________________________________________________________ MÓDULO X
6/10
____________________________________________________________________________ MÓDULO X
instantânea
FORMA NORMAL DE EXTINÇÃO – execução diferida
continuada
absoluta
– nulidade
relativa
– Anteriores ou
contemporâneas expressa
ao contrato – condição
resolutiva tácita
– direito de arrependimento
FORMA
ANORMAL
DE – inadimplemento voluntário
EXTINÇÃO – Resolução inadimplemento involuntário
– onerosidade excessiva
– Supervenientes – bilateral
à formação – Resilição
do contrato – unilateral
7/10
____________________________________________________________________________ MÓDULO X
a) Nulidade
b) Condição resolutiva
8/10
____________________________________________________________________________ MÓDULO X
c) Direito de arrependimento
a) Resolução
9/10
____________________________________________________________________________ MÓDULO X
d) Rescisão
10/10
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
Contratos
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___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
Contratos
1.1. Conceito
1/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
É aquela em que o risco recai sobre um objeto que não existe no plano
real, no momento da manifestação de vontade. Existem duas hipóteses de coisa
futura:
2/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
Dispõe o artigo 460 do Código Civil que, se o risco for assumido pelo
adquirente, o alienante terá direito ao preço, ainda que a coisa não exista, no
todo ou em parte, no instante do cumprimento do contrato – por exemplo,
envio de mercadoria por meio de transporte de segurança duvidosa.
1.3.1. Objeto
a) Existência
b) Comerciabilidade
3/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
c) Exeqüibilidade
d) Transferibilidade
1.3.2. Preço
a) Pecuniariedade
b) Seriedade
4/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
c) Certeza
1.3.3. Consentimento
5/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
a) Ad corpus
b) Ad mensuram
6/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
O Código Civil, no artigo 501, estabeleceu que o prazo para propor ação
redibitória ou ação "quanti minoris" ou mesmo a "actio ex empto"
(complemento da área) é de um (1) ano decaindo a contar do registro do título.
Lembre que o prazo anterior era de 20 (vinte) anos.
1.6.1. Retrovenda
7/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
Dispõe o artigo 505 do Código Civil que o prazo para o retrato não pode
exceder três anos, reputando-se não-escrito o excesso convencionado pelas
partes e presumindo-se estipulado o máximo do tempo se os contratantes
silenciarem.
8/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
1.6.3. Preempção
9/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
dias segundo o velho artigo 1.153. Após esse prazo, o comprador poderá
vender a terceiros.
O instituto foi revogado pelo atual Código Civil, porém era previsto no
sistema anterior e deve ser mantido apenas para um conhecimento histórico –
evolutivo.
10/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
O instituto acima era previsto pelo Código Civil de 1916, não tendo sido
acolhido pelo atual sistema legal, pelo simples fato do instituto da compra e
venda com reserva de domínio ser muito mais moderno e abarcar todas as
situações prestigiadas pelo pacto comissório. A manutenção do instituto
também tem apenas um cunho histórico – evolutivo. A venda com reserva de
domínio, muito embora prevista pelos artigos 521 a 528 do Código Civil, não
deve ser estudada no Direito Civil, pois já que se trata de instituto processual
devendo ser analisado quando da análise modular do Código de Processo
Civil.
11/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
2.1. Conceito
12/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
2.2. Características
2.3. Objeto
13/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
3. DOAÇÃO
3.1. Conceito
3.2. Características
14/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
3.3. Classificação
R.: O artigo 542 do Código Civil menciona que o nascituro pode receber
doação, desde que aceita pelos pais. Caso nasça morto, caduca a doação, por
15/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
3.4. Requisitos
a) Subjetivo
16/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
• o falido não pode fazer doações, porque tal ato lesa os credores, além
do mesmo não estar administrando seus próprios bens; a ação
pauliana é o remédio para anular essas doações;
b) Objetivo
18/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
c) Formal
19/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
3.6. Revogação
20/21
___________________________________________________________________________ MÓDULO XI
21/21
___________________________________________________________________
MÓDULO XII
DIREITO CIVIL
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___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
DIREITO CIVIL
1. LOCAÇÃO
Segundo Clóvis Beviláqua, locação é o contrato pelo qual uma das partes
(locador), mediante remuneração paga pela outra (locatário), compromete-se
lhe fornecer, durante certo lapso, o uso e gozo de um bem infungível, a
prestação de um serviço apreciável economicamente, ou a execução de uma
obra determinada.
1/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
2/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
1
GONÇALVES, Carlos Roberto. Sinopses Jurídicas: Direito das Obrigações. 5.ª ed. São Paulo: Saraiva,
2001. tomo I, p. 32.
3/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
5/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
cinco anos; III) o locatário deve explorar o mesmo ramo de comércio pelo
prazo mínimo de três anos ininterruptos.
− Determinado ou determinável .
6/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
1.4. Remuneração
A locação poderá ter tempo determinado ou não, embora não possa ser
perpétua. O contrato é temporário. Não há qualquer limite de prazo locativo, a
não ser para pessoa jurídica de direito público interno. No caso da União, os
prazos não podem ultrapassar 10 anos (Dec.-lei n. 9.760/46). A Lei n.
8.245/91, no artigo 3.º, dispõe que, se o contrato de locação for superior a 10
anos, dependerá do assentimento do outro cônjuge.
7/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
O contrato tem em regra a forma livre: não é necessário que seja feito
por documento escrito, podendo ser ajustado verbalmente. A locação
8/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
a) Direitos
10/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
b) Deveres
11/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
12/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
13/48
___________________________________________________________________________ MÓDULO XII
a) Direitos
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b) Deveres
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a) Causas
reaver seu imóvel é preciso demonstrar uma das hipóteses previstas nos incisos
do artigo 47 da Lei n. 8.245/91.
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2. CONTRATOS REAIS
2.1. Mútuo
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a) Características
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2.1.2. Requisitos
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a) Obrigações do mutuário
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b) Direitos do mutuante
c) Obrigações do mutuante
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2.2. Comodato
a) Características
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2.2.2. Requisitos
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− infungíveis;
− inconsumíveis;
− móveis ou imóveis.
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• Alienação da coisa.
2.3. Depósito
2.3.1. Conceito
2.3.2. Elementos
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• guardar a coisa;
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3. MANDATO
3.1. Conceito
• Não solene: não exige forma prescrita em lei para ter validade (artigo
656 do Código Civil).
• renúncia do mandatário;
4. SEGURO
4.1. Conceito
Seguro é o contrato pelo qual uma das partes (segurador) obriga-se para
com outra (segurado), mediante o pagamento de um prêmio, a indenizá-la de
prejuízo decorrente de riscos futuros, previsto no contrato (artigo 757 do
Código Civil).
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• Boa-fé (artigo 765 do Código Civil): a sanção por não guardar a boa-
fé é a perda do valor do seguro e o pagamento do prêmio vencido
(artigo 766 do Código Civil), se tal se der por parte do segurado; e o
pagamento em dobro do prêmio, se por parte da seguradora.
4.3. Requisitos
a) Subjetivos
b) Objetivos
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c) Formais
a) Direitos
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b) Deveres
• Abster-se de tudo que possa aumentar os riscos: não pode dar causa
ao aumento dos riscos, sob pena de perder o seguro. Exemplo: seguro
de residência e posterior instalação de depósito de fogos de artifício.
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a) Direitos
- existir vício, no contrato, que possa tirar sua eficácia (artigos 766
e 784 do Código Civil);
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b) Deveres
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