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Centro Universitário da Grande Dourados

Aluna: Eveline Andrade Pinto RGM: 222.1487


Disciplina: Ética e Bioética
Professor: Fabio Henrique
Enfermagem – 1° ano C

Disserte sobre Ética e corrupção. Elabore um exemplo sobre o tema, não


pode ser exemplos citado em aula.

ÉTICA E CORRUPÇÃO

Já não existe mais lugar para o "jeitinho brasileiro", está mais do que na hora
de a sociedade brasileira acordar. Temos que deixar de ser permissivos e tolerantes
no tratamento da coisa pública e no conceito de civilidade e igualdade social dos
cidadãos brasileiros.
Desde pequenos somos criados segundo valores impostos, tanto pela família
quanto pela sociedade. A triste verdade é que esses padrões foram banalizados. A
própria sociedade é má influencia, tornando nos cúmplices e vitimas. Não sejamos
hipócritas em dizer que a parte podre da sociedade é apenas aquela nos altos cargos,
também fazemos parte desse seleto grupo do jeitinho brasileiro. O fato é que a
problemática tem várias vertentes, uma delas é a educação. Infelizmente o Brasil é
carente nessa área, e isso influencia diretamente na formação do indivíduo, que
provavelmente no futuro vai se permitir omitir diante de situações favoráveis ao seu
cotidiano. Por outro lado, tem a educação de casa, os pais estão muito permissivos,
não dão limites aos filhos, sejam os de classe abastada ou os pobres, afinal não tem o
que comer, não tem dinheiro, é um dos fatores que influenciam a aceitabilidade da
corrupção. A situação é complexa. Somos cúmplices ,vitimas,é um ciclo vicioso.
Podemos exemplificar isso da seguinte forma:
A sonegação de impostos, praticada, por todas as esferas da sociedade, ora
aproveitando da ineficácia da fiscalização; ora da falta de comprometimento dos que "cuidam"
da arrecadação. Assim, a propina, o conchavo, o lobby, a negociata e o "acerto" são
consolidados como práticas corriqueiras de pessoas físicas, comerciantes e empresários,
políticos, banqueiros, e por ai vai. Acomodamo-nos à idéia eticamente errada de que, quando
se lesa o Estado, não se está tirando de ninguém. Nós somos o Estado. Não há Estado sem
nação e toda nação tem de cuidar do que lhe pertence. Sejam as estatais, os programas sociais
ou o orelhão da esquina. Precisamos mais e mais analisar quais são os valores que realmente
valem a pena. Há que ser retirada da mente dos jovens a ilusão de que o dinheiro, a
ostentação, os bens materiais e o status são os verdadeiros valores da sociedade. Para
conquistá-los o homem não mede conseqüências.
A corrupção prolifera cada vez mais em nossas instituições, porque nossos
meios legais para punição são fracos ou inoperantes. O efeito disso, em curto prazo,
é um desequilíbrio ou uma distribuição de poder intencionalmente desigual, para o
favorecimento de uns poucos. No médio prazo, acaba por gerar uma cultura de
corrupção aceita, ainda que com reservas, quando ocasionalmente é oportuna.
Entretanto, em longo prazo, a corrupção cresce junto aos valores da
sociedade, ultrapassando as esferas de poder constituído e atingindo todas as
camadas sociais. Se não agirmos, tomarmos para si, o papel que nos cabe, e
atuarmos de forma veemente contra, haverá uma inversão tal de valores que qualquer
desenvolvimento que altere este estado será rechaçado, de tal forma que nações
inteiras são levadas à imobilidade.
A que se buscar alternativas e meios para se quebrar e ciclo vicioso, tendo
nossas ações pautadas na ética, seja individualmente ou atuando em organizações
privadas ou não-governamentais, estas organizações tem conquistado cada vez mais
o cenário de desenvolvimento social, através de seus investimentos, ou através de
suas políticas de gestão, que atuam em ações de responsabilidade social e ética.
Acredita-se que as pressões do mercado, seja por uma gestão participativa, sejam
pelo atendimento aos padrões de qualidade e produção responsável, seja inclusive
pela necessidade de condições minimamente estáveis para se desenvolverem, forçam
as organizações a exercerem sua função social, o que resulta em um esforço
ético.Desta forma, ao formularmos melhor nossas ações, moldaremos nossa cultura e
sociedade segundo os padrões éticos, reformulando nossos valores sociais, estes
ecoaram por toda a sociedade, em diversos graus e intensidades.
Talvez seja esse o início de um processo, no qual o indivíduo readquira seu
valor e dignidade, e exerça com autonomia suas escolhas, baseado em critérios éticos
e de cidadania.

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