You are on page 1of 68

MBA Mercado Financeiro & Banking

Gestão de Riscos e Derivativos

Prof. Andrew Drummond Murray


Bem Vindos!
Aquele que não passou por privações que
não correu riscos jamais poderá se
atrever a ser líder”
Marechal de Campo Von Model
Comandante Divisões Panzer
II Guerra Mundial

2
Regras Gerais

• Apresentação
• Horário
• Presença
• Material de Apoio
• Avaliaçao

3
Programa

• Aula 1 :
– Fundamentos de Gestão de Riscos
– Fundamentos de Derivativos
– Estrutura da BM&F
• Aula 2 :
– Operações de Hedge
– Os Mercados Futuros e a Termo
– Operações nos Mercados Futuros e a Termo

4
Programa

• Aula 3 :
– Mercado de Opções
– Operações com Opções
– Swaps
– Var
• Aula 4:
– Apresentação e Entrega dos Trabalhos

5
Fundamentos da Gestão de
Risco

6
O que é risco?
O ideograma chinês para a
palavra “risco”

Perigo Oportunidade
7
O Que é Risco?
• Damodaran, citando o dicionário Webster,
define risco como sendo a possibilidade
de ocorrência de um perigo ou desastre;
• O ideograma chinês para a palavra risco
foi apresentado no slide anterior;
• O primeiro símbolo representa perigo;
• O segundo símbolo oportunidade;

8
O que é Risco?

• Isto pode ser interpretado de duas formas


distintas:
– Há a oportunidade de ocorrer um perigo;
– Submetendo-se a determinado “perigo” pode-
se aproveitar uma determinada oportunidade;
– Portanto conforme Damodaran, pode-se dizer
que o Risco é uma mistura de perigo e
oportunidade;

9
Exemplo de Risco

Fonte:NASA
10
O Que é Risco?

• Na visão da NASA , o risco de um projeto


genérico pode ser definido como sendo:
– O que pode dar errado?

– O quanto pode sair errado?

– Quais são as suas consequências?

• Esta visão da NASA nos remete portanto a uma conceituação


do risco em função de três aspectos distintos;

11
O Que é Risco?
• Ainda segundo a NASA, podemos definir risco como
sendo:

“O Risco pode ser caracterizado como sendo


a combinação das probabilidades de que um
determinado programa ou projeto venha a
experimentar um efeito indesejado , que possa
provocar impactos, consequências , ou até
mesmo ameaças profundas a viabilidade de
um determinado programa ou projeto”

12
A Complexidade Sistêmica

• A administração de qualquer empresa atualmente, pode ser vista de


uma forma sistêmica, conceito que também pode ser expandido para a
economia como um todo, para a gestão de projetos e também para
diversas outras atividades;
• Todos estes “sistemas” possuem algumas características muito comuns
a todos tais como:
– Complexidade;
– Dinâmica;
– Instabilidade;
– Incerteza;
• O entendimento do comportamento destas características destes
sistemas é fundamental para a eficiência de sua gestão;
• Quando falamos em gestão estamos também falando em tomada
de decisões;

13
A Complexidade Sistêmica

• Estas decisões que serão tomadas ao longo do tempo neste


processo de gestão, serão geralmente tomadas sob condições de
incerteza, algumas vezes bem severa;
• Dentro deste contexto de incerteza, uma decisão pode ser afetada
pela ocorrência de eventos indesejáveis;
• Ou seja uma tomada de decisão implica na ocorrência de fatores
diversos de Risco, em função da abrangência e magnitude da
decisão a ser tomada, e da própria incerteza que acompanha o
processo decisório;
• Assim torna-se necessário, como forma de tornar estas decisões
mais eficientes e a própria gestão em si, uma prática denominada
de gestão de riscos;

14
Gestão de Riscos
Exemplo da Gestão de Risco em um Projeto Genérico

• Gerenciar riscos em um determinado projeto , significa tentar


responder as seguintes questões:
 O que pode dar errado no projeto?
 Como isto pode dar errado?
 Quais são as consequências se alguma coisa sair
errado?
 O que podemos fazer para prevenir que as coisas não
deêm errado, ou como podemos reduzir a probabilidade
de sua ocorrência, ou a severidade de suas
consequências?
 Qaudno deveremos agir?
– Fonte: NASA

15
Gestão de Riscos
Exemplo da Gestão de Risco em um Projeto Genérico

• As prováveis respostas a estas perguntas


seriam as seguintes:
 O que pode dar errado?
Um conjunto de cenários de “acidentes”
 O quanto pode dar errado?
Implica em definir as probabilidades de ocorrência de
cada cenário
 Quais são as suas consequências?
Estimativa das consequências destes cenários dado
que eles ocorreram
16
O Processo de Gerenciamento de Risco
• Na visão da NASA , o gerenciamento de Risco implica em :
• Um processo sistemático de tomada de decisões que
pode de uma forma eficiente:
 Identificar Riscos;
 Analisar Riscos;
 Reduzir ou eliminar de forma efetiva os riscos de forma
a atingir os objetivos finais do programa/ projeto;
• O gerenciamento efetivo de um projeto, depende do
entendimento do conceito de risco, dos seus princípios e
do estabelecimento de um processo disciplinado do
gerenciamento de seus riscos;

17
O Processo de Gerenciamento
de Riscos
• Com base neste conceito, a NASA adotou um processo chamado
de CRM, Continuous Risk Management, para todos os seus
programas e projetos;
• O CRM consiste em uma parte do gerenciamento de projetos, e é
na realidade uma prática gerencial composta por métodos ,
processos e ferramentas para gerenciar riscos em projetos;
• O CRM provê informações para a tomada de decisões referentes
aos seguintes aspectos da gestão de risco:
 Monitoração constante do que pode dar errado;
 Determinar quais riscos são relevantes para monitoração;
 Implementação de estratégias para gerenciar estes riscos;
 Prover uma eficiência na implementação destas estratégias;

18
O Processo de Gerenciamento
de Risco
• O CRM envolve as seguintes etapas:
– Identificar
– Analisar
– Planejar
– Rastrear
– Controlar
– Comunicar e Documentar

19
O Gerenciamento de Riscos em uma visão integrada

Fonte : Risk Control


20
O Risco em uma visão
Financeira
• Na visão de Spechio, pode-se dizer que existem
dois tipos de risco:
– O risco puro que existe quando não há chance
de se ganhar qualquer benefício quando este
se materializar, ou seja quando ocorrer;
– O risco especulativo, que está presente
quando há chances de ganho ou perda , por
exemplo , uma aplicação em ações que pode
ocasionar lucro ou prejuízo”

21
As quatro dimensões dos riscos corporativos

• Risco de Mercado: medida de incerteza relacionada


com os retornos esperados de um investimento em
decorrênccia das variações em fatores de mercado tais
como taxas de juros , taxa de câmbio, preços de
commodities e ações;
• Risco Operacional: definido como sendo uma medida
de possíveis perdas em uma instituição caso seus
sistemas , práticas e medidas de controle não sejam
capazes de resistir a falhas humanas ou a reações
adversas de mercado;

22
As quatro dimensões do risco corporativo

• Risco de Crédito: uma medida das possíveis perdas


em uma instituição caso uma contraparte em contrato ou
um emissor de dívida tenha alterada a sua capacidade
de honrar suas obrigações (quer seja por default ou
degradação de sua qualidade creditícia);
• Risco Legal: pode ser definido como sendo uma
medida das possíveis perdas em uma instituição caso
seus contratos não possam ser amparados por falta de
representatividade ou autoridade por parte de um
negociador, por documentação insuficiente, insolvência
ou ilegalidade;

23
A Gestão Estratégica de Riscos
• Segundo Coimbra, normalmente quando se fala em
gestão de riscos , o foco consiste em proteger a
empresa de possíveis perdas, quer seja evitando ou
quer seja minimizando o risco;
• Nesta abordagem, o risco é apenas encarado como
sendo uma ameaça pura e simples;
• No entanto a gestão de riscos permite que o risco possa
ser explorado como sendo um oportunidade de se
construir uma vantagem competitiva;

24
A Gestão Estratégica de Riscos
• Neste contexto Damodaran argumenta que a gestão
estratégica do risco pode afetar os fluxos de caixa
futuros através da elaboração de uma política de
investimentos e da criação de vantagens competitivas ;
• Estas oportunidades impactam todas as taxas de
crescimento e de rentabilidade;
• Assim pode-se dizer que a gestão estratégica de riscos
deve ser aplicada como uma forma de se elaborar
estratégias de modo que a organização seja capaz de
identificar, mensurar,controlar e monitorar os riscos
financeiros ou não que podem afetar a criação de valor
e o cumprimento da missão da empresa;

25
A Gestão Estratégica de Riscos
• Damodaran, propõe um modelo de formulação estratégica de
gestão de risco baseada em quatro etapas distintas:
– Etapa 1: deve ser realizado um inventário de todos os riscos
potenciais a que a organização está exposta no desempenho de
suas atividades;
– Etapa 2: com base no resultado deste inventário é preciso
decidir para quais risco será contratada proteção e quais riscos
serão gerenciados e/ou assumidos;
– Etapa 3 : Definir quais riscos a empresa compreende melhor
que os concorrentes , de modo a transformá-los em
oportunidades reais;
– Etapa 4: fromular a estratégia própriamente dita;

26
Derivativos

27
O que são derivativos?
• Carvalho, em sua tese de doutorado classifica os instrumentos
financeiros em primários e secundários:
– Primários: são aqueles que resultam das transações originais da
entidade , ou seja :
• Compra;
• Venda;
• Emissão;
• Lançamento;
• Contratação;
– Secundários: são aqueles resultantes dos instrumentos
financeiros primários;

28
O que são derivativos?
• Estendendo esta definição para o mercado de capitais teriamos a
seguinte classificação:
– Produtos primários na forma de ações;
– Produtos secundários na forma de mercados futuros e opções;
– Estes produto secundários baseiam-se principalmente em juros
e câmbio, através de taxas e índices de seus produtos
primários;
• Assim pode-se definir que um instrumento financeiro derivativo é
aquele que resulta de algum dos produtos primários já
exemplificados ;
• Logo um derivativo deve ter o comportamento , em termos de
preço, no exato sentido do apresentado pelo valor do ativo- base do
qual é originado;

29
O que são derivativos?
• Portanto, um derivativo pode ser definido como sendo
um título financeiro cujo preço deriva do preço de
mercado de um outro ativo real ou financeiro;
• Os Derivativos de ativos reais , são na sua maioria
papéis negociados sobre produtos agropecuários e
outros produtos , tais como:
– Saca de Café
– Saca de Açúcar
– Arroba de Boi;
– Alcool Anidro;

30
O que são derivativos?
• Os derivativos financeiros são contratos que
envolvem a negociação sobre, moeda, taxas de
juros e ações;
• Os principais derivativos financeiros negociados
no Brasil estão representados pelas seguintes
modalidades de contratos :
– Futuros;
– Termo;
– Opções;
– Swaps;
31
Os Mercados dos Derivativos
• Mercados de Bolsa:
– Organizados para sequências de transações com caráter repetitivo;
– Requerem produtos ou instrumentos financeiros padronizados ;
– Estes produtos devem ter características formais e estáveis,
transparentes e acessíveis para todos os participantes do mercado;
– São negociados produtos primários na forma de ações e produtos
secundários na forma de operações a futuros com produtos
secundários, sendo negociados em bolsa de futuros;
• A função básica das bolsas consiste em proteger os investidores ,
manutenção dos mercados justos e ordenados, execução eficiente das
transações , competição justa e disponibilidade de informações
relevantes de cotações e transações;

32
Os Mercados dos Derivativos

• O Mercado de Balcão:
– Os mercados de balcão têm a seguinte
finalidade:
• Servem para atender a necessidades de usuarios
especificos;
• Os produtos e instrumentos não tem a formalidade
dos mercados de bolsa;
• São geralmente transações privadas de dois agentes;
• As transações geralmente são realizadas na forma de
contratos entre estes dois agentes;

33
Os Mercados dos Derivativos
• No mercado a vista, compra-se , vende-se e liquida-se física e
financeiramente a negociação no mesmo instante;
• No mercado dos derivativos negociam-se contratos com
vencimentos e liquidações financeira e física numa data futura por
um preço pré-determinado;
• O mercado dos derivativos difere do mercado á vista tanto pela sua
característica de negociação, quanto pelos objetivos que
vendedores e compradores desses contratos desejam obter:
minimização de riscos de mercado inerentes a sua atividade
econômica;
• Sendo que esta pode estar relacionada com a produção de bens
industriais, agrícolas, de serviços ou ainda no setor financeiro;

34
Os Mercados dos Derivativos
• As transações nos mercados de bolsa e de
balcão podem ter as seguintes características:
– Transações a vista: a liquidação é realizada de
imediato, após a conclusão da operação;
– Transação a termo: o investidor se compromete a
comprar ou vender ume certa quantidade de uma
ação, chamada de ação objeto, por um preço fixado
dentro de um prazo estabelecido ;
• Estas transações a termo, provém das diferentes expectativas
de comprador e vendedor quanto ao comportamento provável
do preço dessa ação no mercado a vista no momento da
liquidação ou vencimento do termo;

35
Os Mercados dos Derivativos
– Transação no Mercado Futuro: uma alternativa
para o mercado a vista é o mercado futuro, onde a
bolsa fixa datas de vencimento periódico para a
liquidação de transações com lote padrão de ações;
• Pode-se observar que tanto no mercado a termo como
no mercado futuro as modalidades de negociação estão
ancoradas na idéia de que alguém comprou e alguém
vendeu o ativo base para pagamento a vista ou em uma
data posterior;

36
Os Mercados dos Derivativos
Principais Players do Mercado

• Observadores: retiram do mercado de derivativos, onde


há mais liquidez, informações sobre o ativo objeto –
usam principalmente para a marcação a mercado de
seus ativos e passivos
• Hedgers: buscam com o posicionamento em contratos
derivativos reduzir a exposição ao risco de seus ativos e
passivos – estratégia denominada de ALM (Assets and
Liabilities Manangement)
• Especuladores: Buscam obter lucro com o
comportamento do mercado – são os grandes
provedores de liquidez do mercado

37
Mercados dos Derivativos
Principais Players do Mercado
• Arbitradores: Atuam em operações de
múltiplos mercados com o objetivo de lucrar
com eventuais desequilíbrios de preços – são
importante reguladores de liquidez e observam
o mercado em busca de diferenciais de preços
• Intermediários: Representam os seus clientes
na busca de melhores preços ou são
responsáveis pela elaboração de operações
com derivativos líquidos que sintetizam os
efeitos de derivativos de menor liquidez
38
Principais Aplicações dos Derivativos
Fonte de Informações
 Um investidor deseja saber a taxa de juros de um CDB
para um determinado prazo – utiliza as taxas do
mercado futuro de DI1 diretamente ou interpolando;

 Um exportador deseja saber o comportamento da


cotação da taxa de câmbio de reais por dólar no dia –
observa o comportamento do primeiro vencimento do
contrato futuro de taxa de câmbio de reais por dólar

39
Principais Aplicações dos Derivativos
Hedge do Mercado a Vista
 Os derivativos são capazes de sintetizar o
comportamento do ativo no mercado avista;
 O hedger ao assumir uma posição de natureza
inversa (compra/venda) no derivativo neutraliza
os efeitos dos movimentos de preços sem a
necessidade de negociar os ativos com risco
indesejáveis;
 Oferecem ao hedger proteção com liquidez,
transparência e benefícios fiscais

40
Principais Aplicações dos Derivativos
Operação de Especulação de Preços

 Como os derivativos são capazes de sintetizar o


comportamento do ativo no mercado a vista, é possível
assumir uma posição de risco no ativo sem tê-lo
fisicamente
 São evitados: problemas de qualidade, diferenças de
preço por liquidez, impostos na transmissão do ativo a
vista
 Os resultados finais são os mesmos de um investidor na
transmissão do ativo a vista
 Os resultados finais são os mesmos de um investidor
que tenha o ativo

41
Principais Aplicações dos Derivativos
Especulação de Preços
 Um fundo de ações deve acompanhar o
comportamento do Ibovespa
 Seu caixa deverá ser aplicado em ações, mas
deverá existir uma reserva em caixa, para pagar
os resgates
 O caixa poderá prejudicar o acompanhamento
do índice
 O administrador resolve com a compra de
contratos futuros de Ibovespa no valor do caixa

42
A BM&F

43
A BM&F
Objetivos
• Efetuar o registro, a compensação e lquidação
finaceira e física das operações realizadas em
pregão ou sistema eletrônico;
• Auto regulação das operações realizadas em
seu recinto;
• Fiscalização;
• Disseminação da cultura de investimentos em
mercados futuros e afins;

44
A BM&F
Composição
• Sociedade Civil sem fins lucrativos , composta pelos seguintes
membros:
• Sócio honorário, pertencente a Bovespa na qualidade de instituidora da
BM&F;
• Corretoras de mercadorias, garante à pessoa física que detém o título o
direito de realizar operações para carteira própria e para terceiros, em todos
os mercados;
• Membros de compensação, que compensam e liquidam os negócios
realizados. Os membros da compensação devem ser IFs- Instituições
Financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central.
• Operador especial, pessoa física autorizada a operar em seu nome ou
prestar serviços de execução de ordens às corretoras de mercadorias.

45
A BM&F
Composição
• Corretora de mercadorias agrícolas, que podem negociar apenas as
commodities agropecuárias;
• Corretora especial, que pode registrar Swaps e opções flexíveis nos
sistemas correspondentes da BMF;
• Operador especial de mercadorias agrícolas, pessoa física que pode
executar operações em seu nome nos mercados de commodities
agropecuárias;
• Corretor de algodão, opera com exclusividade no mercado físico de
algodão;
• Sócio efetivo, título que assegura à pessoa física ou jurídica que o detém
redução nos custos de transação;

46
A BM&F
Contratos de Derivativos
Commodity Tipo de Contrato
Açucar Cristal Agrícolas
Futuro, Opção Venda
Alcool Anidro Futuro, Opção Compra/Venda sobre Futuro
Algodão Futuro, Opção Compra/Venda sobre Futuro
Bezerro Futuro, Opção Compra/Venda sobre Futuro
Boi Gordo Futuro, Opção Compra/Venda sobre Futuro
Café Arábica Disponível , Futuro
Café Robusta Conilon Futuro , Opção Compra /Venda sobre Futuro
Milho Futuro
Soja Futuro , Opção Compra /Venda sobre Futuro

47
A BM&F
Contratos de Derivativos Financeiros - Ouro
• Disponível padrão de Ouro de 250 gramas
• Disponível fracionário de Ouro de 10 gramas
• Disponível fracionário de Ouro de 0,225 gramas
• Futuro de Ouro 250 gramas
• Opções de compra sobre disponível padrão de
ouro
• Opções de venda sobre disponível padrão de
ouro
• Termo de ouro
48
A BM&F
Contratos de Derivativos Financeiros - Índice
• Futuro de Ibovespa
• Futuro fracionário de Ibovespa
• Opções de compra sobre futuro de Ibovespa
• Opções de venda sobre futuro de Ibovespa
• Opções de compra sobre futuro de Ibovespa – Europeu
• Opções de venda sobre futuro de Ibovespa – Europeu
• Futuro de índice geral de preços do mercado IGPM
• Futuro fracionário de índice de IGPM

49
A BM&F
Contratos de Derivativos Financeiros - Câmbio
• Futuro de taxa de cambio de Reais por Dólar
comercial
• Opção de compra/ venda sobre taxa de cambio
em Reais por Dólar;
• Opções de compra/venda sobre futuro de taxa
de cambio de Reais por Dólar Comercial
• Futuro fracionário de taxa de cambio de Reais
por Dólar comercial;
• Futuro de taxa de câmbio de Reais por Euro;

50
A BM&F
Contratos de Derivativos Financeiros – Taxas de Juros
• Futuro de taxa média de depósito interfinanceiros de 1 dia;
• Opção de compra/venda sobre índice de taxa média de depósitos
interfinanceiros de 1 dia;
• Opção de compra/venda sobre índice de taxa média de depósitos
interfinanceiros de 1 dia. (modelo europeu);
• Futuro de cupom cambial
• Swap cambial com ajuste petróleo
• Swap cambial mini com ajuste diário
• Futuro de cupom de DI X IGP-M
• Futuro de taxa média de depósitos interfinanceiros de longo prazo
DI Longo

51
O Mercado de Opções

52
Os Mercados de Opções
• No entanto existe uma alternativa a mecânica dos
Mercados Futuros que consiste no chamado Mercado
de Opções;
• Neste mercado se compra ou vende o direito de
comprar ou vender um ativo base ou ação objeto;
• No Mercado de Opções existem dois agentes
distintos:
– O titular que é o comprador da opção;
– O lançador que é o vendedor da opção;
– Ambos podem comprar/ vender opções de compra e venda;

53
Os Mercados de Opções
• Tipos de Opções:
– Opção de compra (CALL): dá ao seu titular o direito de
comprar o ativo base;
– Opção de venda (PUT): dá ao seu titular o direito de vender o
ativo base;
– Sempre os direitos serão do titular e as obrigações do
lançador;
– Assim quem vende a opção tem a obrigação de entregar o
ativo base nas condições pactuadas, caso o titular exerça a
opção;
• Ao comprar uma opção, o titular têm um prazo para
exercer ou não os seus direitos de compra/ venda;
• Expirado este prazo a opção perde a sua validade;
54
Os Mercados de Opções
Tipos de Opções
• Existem tradicionalmente dois tipos de opções
quanto ao seu tipo de exercicio:
– Opção Americana : pode ser exercida a qualquer
tempo;
– Opção Européia que só pode ser exercida no seu
vencimento;
• Os direitos de uma opção são negociados a partir
de um preço base chamado prêmio, que é
definido em função do prazo da opção, volatilidade
do mercado do ativo objeto, e tipo da opção;

55
Nomenclatura de Opções

• Nomenclaturas utilizadas no mercado:


– A compra de uma CALL é chamada de uma
posição long call, e a venda de uma CALL é
chamada de uma posição short call;
– A compra de uma PUT é uma long put e a
sua venda uma short put;
– A compra de uma ação é uma long stock e a
sua venda uma short stock;

56
Identificação das Séries de
Opções
– Opção in the money: (opção dentro do
Opções de Compra
dinheiro) , quando o preço do ativo objeto é
maior que o preço de exercício da CALL;
– Opção at the money :(opção no dinheiro)
quando o preço do ativo objeto é igual ao
preço de exercício da opção;
– Opção out of the money:(opção fora do
dinheiro), quando o preço do ativo objeto é
menor do que o preço de exercício da opção
CALL ;
57
Identificação das Séries de
Opções
– Opção in the money: (opção dentro do
Opções de Venda
dinheiro) , quando o preço do ativo objeto é
menor que o preço de exercício da PUT;
– Opção at the money :(opção no dinheiro)
quando o preço do ativo objeto é igual ao
preço de exercício da opção;
– Opção out of the money:(opção fora do
dinheiro), quando o preço do ativo objeto é
maior do que o preço de exercício da PUT;

58
O Mercado de Opções no Brasil
• No Brasil as opções são negociadas na BOVESPA e na BM&F;
• Na Bovespa , são negociadas opções de compra e venda de ações
e de índice;
• A liquidez está concentrada nas opções de compra de ações,
representando mais de 90% do volume negociado no mercado de
opções;
• Na Bovespa, os vencimentos ocorrem na terceira segunda feira do
mês de vencimento;
• Na BM&F existem várias modalidades de opções;
• As mais negociadas são as opções de compra e venda de US$
comercial;
• As transações ocorrem no pregão de viva-voz, e no mercado de
balcão (opções flexíveis);

59
O Mercado de Opções no Brasil
Opções Financeiras
• As opções financeiras disponíveis para negociação na BM&F são
as seguintes:
– Opções de compra de ouro;
– Opções de venda de ouro;
– Opções de compra sobre futuro de IBOVESPA;
– Opções de venda sobre futuro de IBOVESPA;
– Opções de compra sobre futuro de taxas de câmbio;
– Opções de venda sobre futuros de taxas de câmbio;
– Opções de compra sobre índice de taxa média de depósitos
interfinanceiros de um dia DI+1;
– Opções de venda sobre índice de taxa média de depósitos
interfinanceiros de um dia DI+1;

60
O Mercado de Opções no Brasil
Opções Flexíveis
• As chamadas opções flexíveis podem apresentar como um de seus
parâmetros de negociação, as chamadas barreiras;
• Estas barreiras, têm a função de condicionar a validade da opção a
uma determinada variação do preço do ativo objeto;
• A opção que apresenta alguma barreira como parâmetro de
negociação tem refletida essa característica no preço de seu prêmio;
• Uma vez que o estabelecimento de um preço de barreira, limita a
variação do preço do ativo-objeto da opção, o prêmio a ser pago por
esta é menor, uma vez que apresenta menor risco para o lançador;
• Tipos de opções flexíveis:
– Opções de compra flexíveis de índice BOVESPA;
– Opções de venda flexíveis de índice BOVESPA;

61
Variáveis que afetam o Preço
das Opções
• As Variáveis que afetam o preço de uma opção são as
seguintes:
– S – preço a vista do ativo –objeto;
– E – preço de exercício;
– R – taxa de juros livre de risco;
– t – tempo até o vencimento;
– v – volatilidade do ativo objeto;
• Além destas variáveis o preço de uma opção de dólar
é afetado também pela taxa de juros externa livre de
risco;
• O preço de uma opção de ação pode ser afetado pelos
dividendos esperados durante a vida da opção;
62
O Valor Intrínseco de uma
Opção
• O valor intríseco de uma opção de compra (CALL) é
o maior valor entre zero e a diferença entre a
cotação do ativo-objeto St e o preço de exercício X
da CALL:
– Máximo(0;St-X)

• O valor intrinseco de uma opção de venda (PUT) é o


maior valor entre zero e a diferença entre o preço de
exercício X da PUT e a cotação do ativo-objeto St;
– Máximo(0;X-St);

63
Exercicio de uma Opção de CALL – Posição do Titular

Lucro Legenda:
PE – Preço do Exercício
P - Prêmio

Preço à vista do Ativo


PE PE + P Objeto no dia do Exercício
(0, 0)

P Opção deve ser exercida - Lucro

Opção deve ser exercida - Prejuízo

Opção não deve ser exercida - Prejuízo


65
Exemplo de uma Opção de Compra posição do Titular

Opção de Compra - CALL


Operação Compra
Prêmio $ 6,00 40
Preço de Exercicio $ 120,00 30
Cotação da Ação $ 140,00
20
Lucro $ 20,00
10
Gráfico de Lucro 0
Valor Inicial $ 80,00 $ 80,00 $ 90,00 $ 100,00 $ 110,00 $ 120,00 $ 130,00 $ 140,00 $ 150,00 $ 160,00
-10
Intervalo $ 10,00

Cotação Ação $ 80,00 $ 90,00 $ 100,00 $ 110,00 $ 120,00 $ 130,00 $ 140,00


Lucro -6 -6 -6 -6 -6 4 14

66
Posição do Lançador no na
venda de uma CALL
Legenda:
PE – Preço do Exercício
P - Prêmio
P

PE PE + P

Opção será exercida - Prejuízo

Opção será exercida - Lucro

Opção não deve ser exercida - Lucro


67
Exemplo de Posição do Lançador na venda de uma CALL

Opção de Compra - CALL


Operação Venda 10
Prêmio $ 5,00
Preço de Exercicio $ 120,00 0
Cotação da Ação $ 140,00 $ 80,00 $ 90,00 $ 100,00 $ 110,00 $ 120,00 $ 130,00 $ 140,00 $ 150,00 $ 160,00
-10
Lucro -$ 20,00
-20
Gráfico de Lucro
-30
Valor Inicial $ 80,00
Intervalo $ 10,00 -40

Cotação Ação $ 80,00 $ 90,00 $ 100,00 $ 110,00 $ 120,00 $ 130,00 $ 140,00


Lucro 5 5 5 5 5 -5 -15

68
Opção de Venda PUT
• O titular de uma opção de venda PUT tem o
direito mas não a obrigação de vender o ativo
do qual deriva a opção em um certo preço e em
uma determinada data.
• Quem vende a PUT é o lançador da opção que
recebe um prêmio do titular.

69

You might also like