You are on page 1of 21

UN

NIVERS
SIDADE E DO ESSTADO DO
D PAR

PRO
OSEL 20
011 / PRRISE SU
UBPROGRAMAA XII
3
3ª ETAPA

BOLE
ETIM DE QUEST
Q TÕES
S

LEIA
A, COM A
ATENÇÃO,, AS SEGU
UINTES IN
NSTRUÇÕ
ÕES
1. Este
E boletim de questões é constituído de e: d) Quan ndo for entre egar o Cadern no de Resposttas
- Reedação. de Reda ação, o fiscal da sua sala lhe devolverá á o
- 54
4 questões objjetivas. rodapé do caderno pa ara o seu conttrole.
2. Confira se, além dessse boletim de LEEMBRE-SE
queestões, você recebeu o cartão-resposta 5. A durração desta prrova é de 5 (ccinco) horas,
destinado à marrcação das re espostas das 54 iniciando às 8 (oito) hhoras e terminando às 13
queestões objetivas e o cadern no de respostas (treze) horas.
paraa elaboração dad Redação. 6. É terminantemente e proibida a comunicação
3. No
N CARTÃO-R RESPOSTA: entre caandidatos.
a) Confira
C seu no ome e o núm mero de inscriçção A
ATENÇÃO
na parte superio or do CARTÃ ÃO- RESPOS STA 7. Quanndo for marca r o Cartão-Re esposta, proceeda
quee você recebeu u. da seguinte maneira::
b) No caso de não coincid ir seu nome e e a) Faça uma revisão das alternativ vas marcadas no
númmero de inscrição, devolv va-o ao fiscal e Boletim de Questões..
peça-lhe o seu. Se o seu cartão não for b) Assin
nale, inicialmeente, no Boletim de Questões,
encontrado, solic cite um cartão o virgem, o que
q a alternativa que jjulgar correta, para depois
nãoo prejudicará a correção de sua prova. marcá-la no Cartão-R Resposta definnitivamente.
c) Após
A a conferêência, assine sseu nome no c) Marq que o Cartã ão-Resposta, usando cane eta
espaço correspondente do CARTÃ ÃO- esferogrráfica com tinta azu
ul ou pre
eta,
RESSPOSTA, utilizando canetta esferográffica preenchhendo commpletamente o círculo
de tinta
t preta ou azul. correspo ondente à altternativa escoolhida para caada
d) Para cada um ma das quesstões existem m 5 questãoo.
(cin
nco) alternativas, classifi cadas com as d) Ao marcar
m a alte
ernativa do Cartão-Respos
C sta,
as a, b, c,, d, e. Só uma respon
letra nde faça-o com
c cuidado, evitando rasg gá-lo ou furá--lo,
corrretamente ao quesito prop posto. Você de eve tendo atenção para n não ultrapasssar os limites do
marrcar no Cartão o-Resposta ap penas uma lettra. círculo.
Marrcando mais s de uma, v você anulará á a Marque certo o seu ca cartão como inndicado:
queestão, mesm mo que uma das marcad das
corrresponda à altternativa corrreta. CER
RTO
e) O CARTÃO- -RESPOSTA não pode ser
dobbrado, nem am massado, nem m rasgado. e) Além
m de sua respposta e assina
atura, nos loc
cais
4. No CADER RNO DE RE ESPOSTAS DE indicado
os, não marquue nem escrevva mais nada no
REDDAÇÃO: Cartão-Resposta.
a) Confira
C seu noome e número o de inscrição na 8. Releia estas insttruções antes de entregarr a
partte inferior do o Caderno de e Respostas de prova.
Reddação. 9. Ass sine a listaa de presença, na lin nha
b) No
N Caderno de e Respostas dde Redação us se correspoondente, o sseu nome, doo mesmo mo odo
apeenas caneta es sferográfica azzul ou preta. como foi assinado o no seu documento de
c) Sua
S redação deverá conte r no mínimo 15 identida
ade.
e, no máximo 30 linhas. A redação se erá
anuulada caso seja a: BO
OA PROVA!
- re
edigida fora doo tema propossto;
- ap
presentada em m forma de ve erso;
- es
scrita a lápis ou
o de forma ile egível;
- co
om marca que e a identifique .

PROGRAAD – Pró-Reiitoria de Gra


aduação Belém – Pa
ará
DAA – Diretoria
D de Acesso e Avvaliação Dezembro de 2010
D
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

REDAÇÃO

Prezado candidato.

Para elaborar sua Redação, leia atentamente os textos deste boletim de questões. Estes textos
nos falam de questões relacionadas à responsabilidade social, à sustentabilidade e também à ética. Com
base nessas leituras, somadas a outras que você já tem, escolha uma das PROPOSTAS que seguem e
elabore sua Redação.

Proposta 1: DISSERTAÇÃO

Vivemos um tempo de grandes descobertas científicas e criações tecnológicas de complexidade


admirável. Um tempo em que a preocupação com a natureza nunca esteve tão visível.
No entanto, a civilização humana evoluiu de forma descompassada e paradoxal: de um lado, o
homem atual, obeso de tecnologia e informação, mas de outro desnutrido de comida, diversão e arte,
alimentos básicos a sua sobrevivência.
Essa mesma sociedade que evolui tecnológica e cientificamente, o bastante para ser racional, não
é capaz de resolver uma questão crucial: a sustentabilidade da vida, em especial de nossas crianças, de
nossas Severinas e Severinos de todo o Brasil, que morrem de tantas mortes, um pouco e sempre por
dia, causadas pela violência, cuja expressão maior é a exclusão socioeconômica.
Sem paralelo na história, é difícil imaginar sinais mais evidentes dessas mortes no mundo
globalizado. Triste época a nossa! Somos uma sociedade que vê diariamente o colapso de sua
modernização e ainda assim mantém os olhos vidrados no lucro.
Atento a essas reflexões e considerando os textos desta prova, escreva uma DISSERTAÇÃO
sobre o tema: Uma sociedade que não cuida de suas crianças é suicida!

Proposta 2: CARTA ARGUMENTATIVA

Você acabou de se ver olhos nos olhos com uma criança dessas que vivem na rua. Você se sentiu
responsável por aquela situação? Você sentiu que não tem nada a ver com aquilo? Escreva uma CARTA a
um amigo ou amiga comentando como você se sentiu como cidadão que tem responsabilidade social.
Assine sua carta com pseudônimo.

UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 2


UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Leia os Textos I, II, III, IV e V para responder às questões de 1 a 4.


Texto I
Comida
Bebida é água! A gente não quer só comida
Comida é pasto! A gente quer comida
Você tem sede de quê? Diversão e arte
Você tem fome de quê?... A gente não quer só comida
A gente não quer só comida A gente quer saída
A gente quer comida Para qualquer parte...
Diversão e arte A gente não quer só comida
A gente não quer só comida A gente quer bebida
A gente quer saída Diversão, balé
Para qualquer parte... A gente não quer só comida
A gente não quer só comida A gente quer a vida
A gente quer bebida Como a vida quer...
Diversão, balé A gente não quer só comer
A gente não quer só comida A gente quer comer
A gente quer a vida E quer fazer amor
Como a vida quer... A gente não quer só comer
Bebida é água! A gente quer prazer
Comida é pasto! Pra aliviar a dor...
Você tem sede de quê? A gente não quer
Você tem fome de quê?... Só dinheiro
A gente não quer só comer A gente quer dinheiro
A gente quer comer E felicidade
E quer fazer amor A gente não quer
A gente não quer só comer Só dinheiro
A gente quer prazer A gente quer inteiro
Pra aliviar a dor... E não pela metade...
A gente não quer Diversão e arte
Só dinheiro Para qualquer parte
A gente quer dinheiro Diversão, balé
E felicidade Como a vida quer
A gente não quer Desejo, necessidade, vontade
Só dinheiro Necessidade, desejo, eh!
A gente quer inteiro Necessidade, vontade, eh!
E não pela metade... Necessidade...
Bebida é água!
Comida é pasto! (Arnaldo Antunes/Marcelo
Você tem sede de quê? Fromer/Sérgio Britto)
Você tem fome de quê?...

Texto II Texto III

O Estado não é um árbitro neutro, nem um Pauapixuna


juiz do bem-estar dos cidadãos. Nem é um Uma cantiga de amor se mexendo
instrumento, uma ferramenta nas mãos das classes Uma tapuia no porto a cantar
dominantes, para realizar seus interesses. O Estado Um pedacinho de lua nascendo
é uma relação social. Neste sentido, o Estado é um Uma cachaça de papo pro ar
campo de batalha, onde as diferentes frações da Um não sei que de saudade doendo
burguesia e certos interesses do grupo no poder se Uma saudade sem tempo ou lugar
defrontam e se conciliam com certos interesses das Uma saudade querendo querendo
classes dominadas (FALEIROS, 2000, p. 52). Querendo ir e querendo ficar
(Rui Barata e Paulo André Barata)
1. No Texto II, a ideia de o Estado ser um campo
de confrontos entre classes sociais, e, dentre 2. Assinale a alternativa cujo trecho do Texto I
esses confrontos, haver aquele que impõe o está diretamente relacionado à ideia expressa
direcionamento da vida pelas relações criadas no Texto III.
pelo próprio homem, está expressa na a A gente não quer só comida/A gente quer
alternativa: saída/Para qualquer parte.
b A gente quer comer/E quer fazer amor/A
a A gente não quer só comer/A gente quer
gente não quer só comer/A gente quer
prazer/Pra aliviar a dor.
prazer.
b A gente não quer só comer/A gente quer c A gente não quer só dinheiro/A gente quer
comer/E quer fazer amor. inteiro/E não pela metade.
c Diversão e arte/Para qualquer d A gente não quer só dinheiro/A gente quer
parte/Diversão, balé/Como a vida quer. dinheiro.
d Você tem sede de quê?/Você tem fome de e A gente não quer só comida/A gente quer a
quê? vida/Como a vida quer.
e Bebida é água!/Comida é pasto!
UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 3
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Texto IV Texto V

Morte e vida severina A natureza se organiza em ciclos de


reciclagem biogeoquímicos que proveem a sua
[...]
sustentabilidade. Todavia, a produção crescente de
E se somos Severinos/iguais em tudo na vida, resíduos coloca em risco a reprodução destes
morremos de morte igual,/mesma morte severina: ciclos, e, por conseguinte, da própria vida.
que é a morte de que se morre/de velhice antes dos (Adaptado de MELLO, 2000)
trinta, de emboscada antes dos vinte/de fome um
pouco por dia (de fraqueza e de doença/é que a 4. Comparando a ideia do Texto IV com a do
morte Severina ataca em qualquer idade,/e até Texto V, conclui-se que a temática é:
gente não nascida).
a ética, porque demonstra que o aspecto
[...]
relevante de fato é a vida de todos os
— Severino, retirante,/deixe agora que lhe diga: povos.
eu não sei bem a resposta/da pergunta que fazia,/
b social, porque oportuniza emprego à
se não vale mais saltar/fora da ponte e da vida/nem
sociedade e isso possibilita um
conheço essa resposta,/se quer mesmo que lhe
diga/é difícil defender,/só com palavras, a relacionamento mais afetivo entre as
vida,/ainda mais quando ela é/esta que vê, severina pessoas.
mas se responder não pude/à pergunta que c cultural, porque sua implementação garante
fazia,/ela, a vida, a respondeu /com sua presença maior integração entre as regiões
viva. brasileiras.
(MELO-NETO, João Cabral de) d política, porque se trata de uma questão
pública que visa ao melhoramento da vida
do cidadão.
3. Com relação ao ideário do Texto IV e "Bebida é e econômica, porque os resíduos serão
água!/Comida é pasto!/Você tem sede de produtos comercializados e sobre eles
quê?/Você tem fome de quê?... A gente não incidirá a cobrança de impostos.
quer só comida/A gente quer comida/Diversão
e arte", é correto afirmar que:
Leia o Texto VI para responder à questão 5.
a os governantes refletem sobre a vida do
Texto VI
povo nordestino, que sofre com a seca, o
que demonstra a falta de comprometimento A cidadania moderna implica, ao mesmo tempo, o
para com esses cidadãos. direito à liberdade, à participação e à garantia da
vida e da sobrevivência, pelo estado de direito, aos
b o ser humano é ávido por uma vida mais membros reconhecidos como cidadãos, de acordo
justa, na qual prevaleçam a justiça e a com o marco legal democraticamente estabelecido
soberania intelectual promovidas pelos (FALEIROS & FALEIROS,2006).
governantes para que os acontecimentos do
mundo sejam compreendidos. 5. Ao se levar em conta a leitura do Texto VI,
observa-se a preocupação com a dignidade
c os governantes não disponibilizam meios humana. Nesse sentido, a alternativa correta
para que o povo não sofra com a vida, por relacionada à temática em questão é:
isso a atitude de prover conhecimentos à
população é essencial, além de elaborar a e até quem me vê lendo o jornal na fila do
ações que diminuam os problemas sociais. pão sabe que eu te encontrei/E ninguém
dirá que é tarde demais/Que é tão diferente
d os governantes impossibilitam o cidadão de assim (Último Romance, Los Hermanos).
conhecer o mundo novo, além de b tem um Brasil que é lindo, outro que fede/O
sonegarem conhecimento em função de um Brasil que dá/É igualzinho ao que pede...
determinado objetivo. (Brasis, Seu Jorge).
e a população, de um modo geral, se inflama c veado no mato é bicho corredor/Corre
por causa da atitude dos governantes em veado lá vem caçador/Lá vem caçador, lá
não serem transparentes em suas ações, o vem caçador/Corre veado lá vem caçador
que demonstra o descaso com o povo. (O Caçador, Mestre Lucindo).
d de tarde quero descansar/Chegar até a
praia e ver/Se o vento ainda está forte/E
vai ser bom subir nas pedras/Sei que faço
isso pra esquecer (Vento no Litoral, Legião
Urbana).
e devia ter amado mais/Ter chorado mais/Ter
visto o sol nascer/Devia ter arriscado
mais/E até errado mais/Ter feito o que eu
queria fazer... (Epitáfio, Titãs).

UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 4


UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Leia os Textos VII e VIII para responder à 7. Ricardo Reis é um heterônimo de Fernando
questão 6. Pessoa que poetiza as relações do homem com
Texto VII a natureza. Assinale os versos em que ele-
numa reação à concepção utilitarista da vida,
Epitáfio segundo a qual tudo deve ter um resultado
Devia ter amado mais prático- eleva o pensamento aos temas mais
Ter chorado mais complexos da existência, buscando um gozo
Ter visto o sol nascer que ultrapassa os limites do corpo.
Devia ter arriscado mais a Não quieto nem inquieto, meu ser calmo
E até errado mais Quero erguer alto acima de onde os
Ter feito o que eu queria fazer... homens
Devia ter complicado menos Têm prazer ou dores.
Trabalhado menos b Anjos ou deuses, sempre nós tivemos,
Ter visto o sol se pôr A visão perturbada de que acima
Devia ter me importado menos De nós e compelindo-nos
Com problemas pequenos Agem outras presenças.
Ter morrido de amor...
c Só os deuses socorrem
(Titãs) Com seu exemplo aqueles
Que nada mais pretendem
Texto VIII Que ir no rio das coisas.
Brasis d Cada um cumpre o destino que lhe cumpre,
E deseja o destino que deseja;
Um Brasil que investe Nem cumpre o que deseja,
Outro que suga... Nem deseja o que cumpre.
Um de sunga e Dia após dia a mesma vida é a mesma.
Outro de gravata O que decorre, Lídia,
Tem um que faz amor No que nós somos como em que não somos
E tem o outro que mata Igualmente decorre.
Tem um Brasil que é lindo Leia o Texto IX para responder à questão 8.
Outro que fede
O Brasil que dá Texto IX
É igualzinho ao que pede...
ESTAVA LÁ AQUILES, QUE ABRAÇAVA
(Seu Jorge) Mário Faustino

6. Sobre a relação entre os textos, leia as Estava lá Aquiles, que abraçava


Enfim Heitor, secreto personagem
seguintes afirmativas:
Do sonho que na tenda o torturava;
I. As contradições presentes em Brasis Estava lá Saul, tendo por pajem
confirmam a fragilidade da condição Davi, que ao som da cítara cantava;
humana diante da hierarquia de valores E estavam lá seteiros que pensavam
da sociedade, cujo arrependimento é Sebastião e as chagas que o mataram.
expresso em Epitáfio. Nesse jardim, quantos as mãos deixavam
Levar aos lábios que os atraiçoaram!
II. Se importar menos com problemas Era a cidade exata, aberta, clara:
pequenos, ver o sol se pôr, dos quais nos Estava lá o arcanjo incendiado
fala Epitáfio, significa não ignorar os Sentado aos pés de quem desafiara;
Brasis. E estava lá um deus crucificado
III. Trabalhar menos e ver o sol se pôr nos Beijando uma vez mais o enforcado
remetem à preguiça e à orgia,
por outro lado, prosperidade e gravata, a 8. No poema acima, cria-se um espaço de
trabalho e seriedade. convivência harmônica, conciliação e
IV. O mundo hostil, de violência e morte, de coexistência entre opostos. Numa perspectiva
Brasis, não impede que ainda exista que mistura história, religião e mito, Mário
alguém que morra de amor, que haja Faustino sugere uma grande vontade de
ternura. apreender a inteireza do tempo e assimilar o
diferente. Para isso, o recurso estético utilizado
V. O espaço referencial no qual transitam as
no poema é/são:
ideias de Epitáfio revela apenas um dos
a situações paradoxais que mostram a
Brasis existentes em ambos os textos.
impossibilidade de comunhão entre opostos.
De acordo com as afirmativas acima, a b circunstâncias paradoxais que aspiram à
alternativa correta é: convergência de contrários.
a II, III e V c pleonasmos que reafirmam a
impossibilidade de convergência entre
b I, IV e V
contrários.
c I, II e IV d hipérboles que minimizam a possibilidade
d III, IV e V de que os opostos convivam.
e sinestesias que apelam à materialidade das
e II, III, IV sensações.
UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 5
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Leia com atenção o comentário a seguir para Leia o Texto XI para responder à questão 11.
responder à questão 9.
Texto XI
As narrativas têm por eixo central incidentes de
crime e violência. Nelas, homens rudes resolvem com
O ser humano parece ser um animal destinado
as próprias mãos suas desavenças. Vivem num
a viver contradições insolúveis. O progresso, por
ambiente rural integrados à natureza como as pedras
exemplo, traz consequências danosas ao equilíbrio
e os outros bichos. São camponeses de um mundo
dos sistemas ambientais. Até a luz elétrica, mesmo
que ainda desconhece as sutilezas da argumentação,
quando deriva basicamente da força motriz dos rios,
o respeito pela vida humana e pelos códigos legais
causa danos, pois o processo das barragens altera o
institucionalizados. Neste espaço geográfico, ainda
equilíbrio dos seres vivos ao seu redor. Todavia, sem
não chegaram os meios de transporte que utilizam os
ela, os autores modernos perderiam um grande
derivados do petróleo, não há poluição: as
aliado para poder estruturar criativamente o
personagens fazem longas caminhadas a pé. Os
processo de desenvolvimento da trama. Isso quer
homens estão harmonizados com a natureza e
dizer que, mesmo até boa parte do século XIX, o
desarmonizados entre si.
recurso não esteve disponível para que dele
9. Assinale a alternativa que contém o autor, ou lançassem mão cenógrafos e iluminadores.
autores, e os títulos das obras que podem ser
corretamente associados ao comentário.
a Graciliano Ramos: Vidas Secas / Miguel 11. Assinale o objetivo de Nélson Rodrigues quando
Torga: O Lopo, A Confissão. utilizou a luz elétrica em Vestido de Noiva.
b Miguel Torga: A Confissão, O Lopo, Natal. a Para iluminar os momentos de maior
c Graciliano Ramos: Vidas Secas /Miguel violência dos atos das personagens e assim
Torga: A Confissão. intensificá-los.
d Nélson Rodrigues: Vestido de Noiva / b Para melhor caracterizar os sentimentos
Miguel Torga: O Lopo, A Confissão / dos personagens. Por exemplo, nas cenas
Graciliano Ramos: Vidas Secas. de ódio, usa a cor vermelha na iluminação.
e Miguel Torga: A Confissão, O Lopo. c Para desarticular a estrutura lógica do
tempo, permitindo um desenvolvimento da
Leia o Texto X para responder à questão 10. ação que se assemelha ao fluxo da
Texto X memória.
Água Morrente d Para economizar na construção do cenário,
realizando a peça em um só espaço.
Meus olhos apagados,
e Para intensificar o lado escuro da alma
Vede a água cair.
humana, fazendo a ação se desenrolar
Das beiras dos telhados,
quase sempre numa espécie de luz tênue.
Cair, sempre cair.
Das beiras dos telhados,
Cair, quase morrer... 12. As relações sociais derivam, em grande parte,
Meus olhos apagados, das relações econômicas. Em Vidas Secas, a
E cansados de ver. posse da terra nas mãos de poucos fazendeiros
Meus olhos, afogai-vos lhes dá um controle do meio ambiente que lhes
Na vã tristeza ambiente. permite dominar os vaqueiros. Este duplo
Caí e derramai-vos controle, que o Estado consente, é socialmente
Como a água morrente. irresponsável, pois gera ressentimentos graves,
como é possível observar no seguinte extrato
10. No conhecido poema de Camilo Pessanha, o do romance.
Sujeito reserva a si uma atitude passiva diante
a Pedir é um triste ofício, e pedir em Lourosa,
do mundo, fazendo sentir sobre si os efeitos da
pior. Ninguém dá nada. Tenha paciência,
paisagem natural; desse modo, há um
Deus o favoreça, hoje não pode ser – e
desequilíbrio existencial sugerido através de
beba um desgraçado água dos ribeiros e
uma metáfora. A esse propósito marque a
coma pedras.
opção correta.
a A imagem do Homem que emerge do caos b O que o segurava era a família. Vivia preso
sugere a resistência ao tempo, o desejo de como um novilho amarrado no mourão,
sobreviver a ele. suportando ferro quente. Se não fosse isso
b A submersão sugere que, existencialmente, o soldado amarelo não lhe pisava o pé, não.
o Homem vê-se desgastado e empurrado c Estás morto, é o que te vale. Mas mesmo
para o Fim. assim não vais deste mundo sem duas
c O navegar por entre águas insinua a busca bofetadas na cara, covarde. E deu-lhas.
humana por novos desafios que lhe dê
d O menino estava ficando muito curioso,
sentido à vida.
muito enxerido. Se continuasse assim,
d O desejo de emergir em meio a águas
metido com o que não era da conta dele,
agitadas sugere a vontade humana de
como iria acabar? Repeliu-o, vexado.
acompanhar as mudanças socioeconômicas
do início do século XX. e Deu um pontapé na cachorra, que se
e Todo o ambiente criado no poema afastou humilhada e com sentimentos
impressiona pelo misticismo vaporoso que revolucionários.
sugere o mistério para além da
materialidade.

UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 6


UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

13. O coronelismo foi uma forma de poder que 15. A campanha do governo getulista “o petróleo é
emergiu na Primeira República Brasileira. O nosso” serviu de bandeira para sustentar o
sistema federativo consagrado pela nacionalismo de Vargas e recebeu apoio de
Constituição de 1891 abriu espaço para o segmentos da sociedade que tinham interesses
surgimento de mecanismos que fortaleceram na manutenção do monopólio estatal no campo
politicamente as elites agrárias regionais. Os da exploração deste importante recurso natural.
coronéis, remanescentes da antiga Guarda No que se refere à Petrobrás e ao projeto de
Nacional, exerciam seu poder de mando no desenvolvimento industrial do país, afirma-se
interior do país, controlando a eleição de que:
prefeitos, a nomeação de juízes e de delegados.
a o estado brasileiro incorporou na lei
Instrumentos como o compadrio e a
trabalhista a divisão de lucros da empresa
jagunçagem foram muito úteis para a aplicação
entre os operários e o empresariado, o qual
do poder dos coronéis em seus “feudos
reagiu contra esta medida, pois considerava
políticos”. A reprodução desse sistema
a lei uma ameaça à propriedade privada,
oligárquico de poder no início do período
por ter sido inspirada nos ideais
republicano deveu-se:
comunistas. Isto provocou a reação de
a ao grande número de analfabetos no país, setores antinacionalistas, que retiraram o
facilmente manipuláveis pelos donos do apoio à Vargas nas eleições pós 1945.
poder local nas pequenas cidades do
interior. b a criação da estatal se inseria neste projeto
b à permanência de estruturas políticas de nacionalização dos recursos naturais e
herdadas da monarquia, em particular da das riquezas do subsolo, atendendo aos
Guarda Nacional. interesses do capitalismo financeiro.
c às alianças políticas entre elites agrárias e Enquanto isso, no campo social, embora
políticas dentro e entre os estados da tendo estendido os benefícios trabalhistas
federação, como foi evidenciado pela para o campo, os trabalhadores do novo
Política dos Governadores. parque industrial mantiveram-se regidos
d à identidade de interesses entre coronéis, por uma legislação conservadora e ligados a
cangaceiros e líderes religiosos milenaristas, um sindicato orgânico.
agentes manipuladores da massa c a estatização das riquezas minerais e do
camponesa. subsolo, representadas na criação da
e à adoção oficial do “voto do cabresto”, Petrobrás limitavam a ação do
empregado como mecanismo político em empresariado brasileiro interessado na
favor dos interesses dos grandes ampliação das refinarias, cujos royalties
fazendeiros e comerciantes. garantiriam ao setor de beneficiamento do
gás altos lucros no mercado internacional.
14. O modelo de desenvolvimento sócioeconômico
Isto abriria divisas tanto para a exportação
adotado pelos governos militares para a
de bens de consumo quanto para a
Amazônia, em particular durante a década de
importação de bens duráveis para atender
1970, estava ligado à estratégia de segurança
as demandas da classe média.
nacional, como expressava o seu lema
“Integrar para não entregar”. Foram aplicadas d a lei de criação da Petrobrás materializou o
como medidas “integradoras” a ocupação da discurso nacionalista de Vargas, revelando
Amazônia com agricultores vindos da Região que, embora fosse alinhado com as ideias
Sul, a abertura de rodovias que conectassem a liberais norte-americanas, o presidente
região ao restante do país, o incentivo à sustentava que cabia ao Estado proteger as
agropecuária em meio à floresta virgem e a riquezas naturais para assegurar a
implementação de projetos de exploração soberania nacional e manter o monopólio
mineral. Os resultados mais visíveis dessa estatal sobre as riquezas minerais do litoral
política de integração, nos dias de hoje, na brasileiro.
região são: e o modelo de desenvolvimento adotado pelo
a a substituição da rede hidrográfica pelas governo getulista negava o principio de
estradas de rodagem como via de intervenção do Estado na economia,
transporte de produtos e passageiros. embora a defesa de recursos naturais fosse
b a transposição do “milagre econômico” para considerada essencial para o crescimento
a região, engendrando uma era de econômico do país. Para o governo, as
prosperidade somente encerrada na década reservas de Petróleo garantiam ao país um
de 1980. lastro de capital financeiro para aplicação
c a efetiva ocupação da região, interpondo-se nos setores da educação e saúde.
aos interesses estrangeiros de
internacionalização da Amazônia.
d os conflitos pela terra vivenciados pela
população atraída para a região e que ficou
à margem dos benefícios dos projetos
agropecuários e de exploração mineral.
e a degradação da floresta amazônica,
provocada pela maciça industrialização
decorrente do desenvolvimento do
capitalismo na Amazônia.
UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 7
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Leia os textos XII e XIII para responder à 17. Na Amazônia, o projeto modernizador do final
questão 16. do século XIX e início do século XX esteve
associado ao discurso da civilização propalado
Texto XII
pelas elites políticas e econômicas da região. No
País Tropical caso de Belém, Antônio Lemos desenvolveu um
Moro num país tropical, abençoado por Deus projeto urbanístico inspirado na reestruturação
E bonito por natureza, mas que beleza urbana da cidade de Paris. Neste sentido,
Em fevereiro (em fevereiro) afirma-se que:
Tem carnaval (tem carnaval)
a ao executar o projeto urbanístico municipal,
Tenho um fusca e um violão
o intendente pretendia solucionar os
Sou Flamengo
Tenho uma nega
principais problemas da cidade de Belém,
Chamada Tereza [...] sobretudo no que tange ao clima. Nas áreas
centrais foi implantada a arborização de
Composição: Jorge Ben Jor / Wilson Simonal ruas e calçadas e nas áreas periféricas
foram construídos bosques e parques
ambientais protegidos por lei.
Texto XIII
b ao elaborar o projeto de urbanização, os
Maresia técnicos do governo municipal, preocupados
A criminalidade toma conta da cidade com a propagação de doenças tropicais,
A sociedade põe a culpa nas autoridades conseguiram que fosse aprovada na Câmara
Um cacique oficial viajou pro Pantanal a criação de crematórios, banheiros
Porque aqui a violência tá demais públicos, necrotérios e ampliação do
E lá encontrou um velho índio que usava um fio sistema de esgoto e de distribuição de
dental água, beneficiando toda a população urbana
E fumava um cachimbo da paz de então.
O presidente deu um "tapa" no cachimbo e na hora
De voltar pra capital ficou com preguiça c ao colocar em prática o projeto de
Trocou seu paletó pelo fio dental e nomeou urbanização, o intendente sofreu várias
O velho índio pra ministro da justiça críticas, expressas nos diferentes jornais da
E o novo ministro chegando na cidade, época, pois tanto a população mais pobre
Achou aquela tribo violenta demais quanto setores do comércio ressentiram-se
Viu que todo cara-pálida vivia atrás das grades com o aterramento de igarapés e de rios
E chamou a TV e os jornais que prejudicava o comércio e o uso
E disse: "Índio chegou trazendo novidade doméstico destes recursos naturais.
Índio trouxe o cachimbo da paz [...]".
d ao adotar o “francesismo”, o intendente
Composição: Gabriel Pensador renunciou à antiga estética colonial
portuguesa, promovendo uma renovação no
16. As letras das músicas acima se relacionam com cenário urbano, preferindo o uso do ferro e
vivências culturais de seu tempo e expressam: do vidro na composição de fachadas,
alargando as avenidas e boulevares,
a uma forma de interpretar a paisagem saneando e arejando os espaços públicos no
urbana, sendo que a primeira exalta a centro de Belém.
paisagem como expressão da criação divina
e a segunda descreve alguns problemas e ao desenvolver o projeto nas áreas
enfrentados pela sociedade. periféricas de Belém, os técnicos municipais
enfrentaram resistências da população que
b o movimento tropicalista, que tinha como
era forçada pelo código de posturas a
fonte de inspiração as belezas naturais da
coletar o lixo em dias pré-definidos pela
cidade do Rio de Janeiro, expresso na
Intendência, o que prejudicou, em parte, a
primeira composição e a música de protesto
execução do projeto de embelezamento da
expressa nos versos de Gabriel, o pensador.
cidade.
c o conformismo dos artistas da geração dos
anos 60 em relação ao regime militar e a
rebeldia politizada dos compositores
modernos contra os abusos de autoridades
civis e militares no contexto atual.
d a relação do homem urbano com a natureza
expressa tanto nas composições dos "anos
de chumbo" quanto nos tempos atuais,
presentes nos versos que destacam a
beleza do litoral e do pantanal.
e a resistência destes compositores às
políticas públicas de reformas urbanas que
retiram dos espaços da cidade a beleza
natural, sob a justificativa de combater a
violência e evitar os processos de migração
para a cidade.

UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 8


UNIVERSID ADE DO ESTAD
DO DO PARÁ

19. No processo de a apropriação do territó ório


brasileiro,, a herançça colonial deixou suas
marcas no deseenvolvimento o econôm
mico
nacional, uma vez que, ao fa azer parte das
d
nações industrializa adas periféricas, o paísp
voltou-se para o exterior e permanec ceu
desarticulado inte
ernamente. Sobre a
diversidadde soci oeconômica brasile
eira
decorrentte desse proccesso afirma
a-se que:
a somen nte após a 1
1ª. Guerra mundial,
m com
m a
constrrução de inffraestruturas
s como porttos,
ferrov
vias e rodovvias, bem co omo da criação
dos polos indusstriais, é que houve a
integrração da eco
onomia bras sileira em torno
de umm centro pola
arizador, o Sudeste.
S
Fonte: Engra
raxates egípcios lustram
l os sapato
os de europeus nna
cidade do Caairo, por volta de 1870. b a parttir da segundda metade do
d século XXX, o
18
8. A imagemm acima, an nalisada no contexto do compllexo amazôn nico passou por profundas
neocolonia
alismo, identtifica este pro
ocesso com:: transfformações ecconômicas, em decorrên ncia
da implantação d os Grandes Projetos nessa
a a ideia da civilizaç
ção ocidental, cujo modeelo o, vindo a alinhar-se às econom
região mias
de des senvolvimen nto se fund damentava na industtrializadas do
o centro-sul.
conceppção da sup d raças e no
perioridade de
euroceentrismo, qu ue serviu ded parâmettro c apesar de industrrializado, o Brasil manttém
para oorganizar, classificar e determinar
d as em sua estruttura interna a índices de
demais s organizaç ções sociaiss e cultura is, desenvolvimento econômico diferenciad dos,
incluind
do aquelas que já havia am construíído com destaque
d pa ara a região
o concentra ada,
outros padrões de d civilidadee, a exemp plo que reúne os p principais meios
m técnicos
daquelas situadas ao norte da África. científficos e ass finanças do país, em
detrim
mento das de emais regiõe
es.
b a servidão e o domínio senho orial exercid dos
ação entre europeus
na rela e e africanos n nos d distan
nte econommicamente das mais
dem
espaçoos de convivência ex xistentes e em regiõe
es brasileiraas, o Nordeeste, conheccido
lugaress públicos e privados, co onfirmando as como "região prroblema", enfrenta graves
teorias
s de supperioridade das raçças conflittos sociais e econômicos, ligados s à
defenddidas pelos intele
ectuais d
das questã ão da terra a, ao analffabetismo, e à
universsidades euro opeias e norrte american nas baixa capacidade e de atrair investimen ntos
para justificar a ação colonizado ora nacionnais e intern
nacionais.
empree endida pelos paísess capitalisttas e o modelo econ nômico de “arquipélago”
emerge entes. promo oveu a homogenneização do
c o ava anço do capitalismo em áre eas desenvolvimento brasileiro, à medida que
q
periféricas sob a égide
é do des
senvolvimennto estimulou a arrticulação comercial
c das
econôm mico. Em reegiões de conflito étnicco, ativida
ades produutivas inteerligando, por
os europeus se po osicionaram em favor ddas exemplo, a cana--de-açúcar do
d Nordeste ao
camadas populares d serviço q ue
s em razão do café do
d Sudeste e à borracha do Norte.
estes prestavam às famílias aristocráticcas
inglesaas e francesas que tinham se
estabelecido nas áreas colon niais desde o
início d
do processo de colonizaç
ção.
d a heg gemonia dosd países da Euro pa
Ocidenntal na corrida imperialista em bussca
dos rec es no norte da
cursos naturrais existente
África. Adotou-se a tecnolog gia de pon nta
para s solucionar os
o problema as ambienta ais
enfrenttados pelas s populaçõe es locais n nas
áreas oonde era uttilizada em larga
l escala
a a
mão-de e-obra escrava e o mercúrio na
lavagem dos minerrais.
e a noçãão de defes sa territorial presente no
so ocidental e cristão dos governanttes
discurs
locais apoiados por
p uma elite capitalissta
europeeia. Esta se beneficiava a dos serviçços
da poppulação mais carente nos arredorres
das cid
dades coloniiais que, em m contato co om
a civilização, ab bandonava seus antig gos
costummes tribais para trabalhaar nos serviçços
domésticos nas cas sas de europ peus.

UE
EPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subp
programa XII Pág. 9
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

20. Décadas após a primeira crise do petróleo, o Leia o Texto XIV para responder à questão 21.
mundo ainda é dependente dos combustíveis
Texto XIV
fósseis. O Brasil iniciou, há mais de 30 anos, a
busca por fontes alternativas que propiciarão – “De um tempo lento, diferenciado segundo as
uma preservação ambiental mais eficiente e regiões, passamos a um tempo rápido, um tempo
melhor qualidade de vida para a população. Das hegemônico único, influenciado pelo dado
fontes energéticas utilizadas no Brasil, é correto internacional: os tempos do Estado e das
afirmar que: multinacionais”
a atualmente as políticas públicas para a (SANTOS; SILVEIRA, 2001, p. 52)
diversificação da matriz energética
brasileira concentram-se nos estudos do
21. Com base no Texto XIV e nos seus
petróleo do Pré-sal, cuja produção será
principalmente para exportação, uma vez conhecimentos sobre os avanços técnico
que os derivados de petróleo respondem científico-informacionais e suas repercussões
socioeconômicas no espaço brasileiro, é correto
pela menor parte da energia consumida no
país, daí ter melhorado muito nos últimos afirmar que:
anos a poluição do ar das grandes a o avanço tecnológico vivido nos tempos
metrópoles. rápidos dos dias de hoje nos meios de
b um ponto forte da matriz energética produção e circulação tem como
brasileira são as usinas hidroelétricas, fato repercussão socioeconômica a redução do
relacionado ao grande potencial hídrico do desemprego estrutural no Brasil que é
país que é usado para gerar eletricidade, resultante de uma reorganização do
uma diretriz mantida nas últimas décadas, processo produtivo do mercado atual.
haja vista que a construção das mesmas, b a revolução nas formas de circulação de
pouco interferem na preservação dinheiro, através dos progressos nas
socioambiental dos espaços onde são telecomunicações, na eletrônica e na
instaladas. informática autoriza a interligação, em
c a energia nuclear, obtida através do tempo real, das bolsas, dos bancos e das
enriquecimento do Urânio, é uma das praças financeiras, fazendo com que as
questões energéticas em discussão no crises financeiras sejam refletidas em
Brasil, que possui o domínio da tecnologia tempo real tanto nos países hegemônicos
nuclear, tendo conseguido, nos últimos, como nos periféricos, a exemplo do Brasil.
anos significativos avanços científicos c os tecnopolos, aglomerações industriais de
utilizados na farmacologia. tecnologia de ponta, que se localizam às
d em resposta à primeira crise internacional proximidades dos centros de pesquisa,
do petróleo, o governo brasileiro iniciou reorientam a produção industrial brasileira
investimentos no Programa Nacional do para as bordas das regiões capitalizadas,
Álcool (PROALCOOL), que visava à em virtude do inchaço populacional e dos
substituição da gasolina como combustível. problemas ambientais existentes nelas, vide
Este programa obteve pleno sucesso, uma o caso do Tietê em São Paulo.
vez que o etanol produzido a partir da cana- d o avanço dos meios informacionais tem
de-açúcar é atualmente o combustível mais contribuído para a transformação e
utilizado no país. aniquilamento das culturas regionais e
e ocorrem investimentos públicos nas locais, haja vista que se propagam hábitos
pesquisas e produção das energias e costumes próprios do mundo capitalista;
renováveis e limpas através do Programa um exemplo desse fato é a aculturação das
de Incentivo às Fontes Alternativas comunidades indígenas e quilombolas da
(Proinfa) com estímulo ao uso da energia Amazônia que passam por um intenso
renovável: biomassa, biodiesel, biogás, processo de americanização de seus
energia solar e eólica, todas elas costumes.
largamente utilizada nas áreas rurais do e através do funcionamento de uma estrutura
país, em especial o biogás. unificadora a EMBRAPA, com seu perfil agro
florestal, desenvolve suas pesquisas
atualmente centralizadas no Estado de São
Paulo com o uso de tecnologias de ponta,
que intensifica a eficiência e a produtividade
dos grãos, porém com danos ao meio
ambiente.

UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 10


UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

22. O processo de ocupação e valorização 23. A regionalização, que divide o Brasil em 3


econômica da região Amazônica, especialmente grandes regiões geoeconômicas, destaca
ao longo do século XX e mais especificamente características comuns entre os estados que
nas décadas posteriores a 1960, ensejou várias compõem cada região, sem perder de vista as
formas de estruturação do espaço paraense. particularidades socioeconômicas existentes
Neste contexto, é verdadeiro afirmar que: entre eles. Sobre o processo de apropriação da
natureza nestes complexos, é correto afirmar
a o noroeste do estado que corresponde, em
que:
grande parte, às fronteiras internacionais
com a República da Guiana e o Suriname, é a o complexo amazônico tem na economia
uma das áreas de intensa transformação extrativista vegetal sua base produtiva, com
espacial, significativa densidade destaque para a produção da borracha,
demográfica e valorização econômica, fatos atividade que, no passado, foi responsável
estes relacionados à implantação de pela inserção desta região à economia
reservas extrativistas (RESEXs) que nacional e internacional.
mantêm a dinâmica econômica baseada na b a concentração da atividade industrial na
exploração da borracha. região centro-sul, com a criação das
b o sul/sudeste do estado tem áreas indústrias automotivas dentre outras, pôs
diversificadas, com forte ocupação recente em curso uma crise ambiental irreparável
induzida principalmente pelo Estado, em estados como São Paulo, impedindo, em
responsável pela implantação de fins do século XX, que este estado se
infraestrutura, especialmente energética e mantivesse atrativo para investimentos
viária, implementação de políticas econômicos.
migratórias e concessão de incentivos c a inserção da economia regional amazônica
fiscais, criando condições para a expansão ao contexto nacional, a partir da década de
econômica. Embora intensamente ocupada, 1970, produziu efeitos na organização
preserva grande parte das paisagens espacial dessa região. Mais recentemente
vegetais originais e a prática de atividades destaca-se a expansão do cultivo de grãos,
tradicionais, o extrativismo vegetal e a particularmente a soja no Oeste Paraense,
agricultura de subsistência. que influenciou na implantação de uma
c a área circunvizinha a Belém possui uma infraestrutura portuária (porto da Cargill).
estrutura espacial organizada, sendo a d o Centro Sul, primeira região do território
capital paraense a única cidade da região brasileiro ocupada pelos colonizadores, polo
que tem o “status de região metropolitana”. econômico mais importante da América
Nos últimos anos, esta área teve seu portuguesa, vem gradativamente
dinamismo econômico intensificado em melhorando suas condições de produção,
função da significativa atividade portuária mas ainda se encontra distante de oferecer
relacionada à exportação de ferro via Vila uma economia competitiva a longo prazo.
do Conde.
e as transformações introduzidas nas zonas
d o oeste paraense é uma das áreas de maior irrigadas do Vale do São Francisco e a
conservação ambiental do estado, possui criação de zonas industriais na área
larga produção de bauxita, sendo também litorânea no Nordeste brasileiro, ocorreram
uma fronteira agrícola em franca expansão em virtude da introdução de um padrão
com destaque para o cultivo do algodão. sustentável de apropriação da natureza
Esta potencialidade de recursos torna a nesta região do Brasil.
economia local dinâmica, é uma área
servida por excelente rede viária, com
estradas federais de ótimas condições: a
Transamazônica e a Santarém-Cuiabá.
e localizada no centro do Pará, a Terra do
Meio é uma das regiões mais importantes
para conservação da sociobiodiversidade da
Amazônia, mas também o palco de intensos
conflitos fundiários. Segundo o Greenpeace,
na região continuam ocorrendo intensas
queimadas, extração ilegal de madeira e
implantação de pastos para a pecuária,
atividade responsável, em grande parte,
pela degradação ambiental que aí ocorre.

UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 11


UNIVERSID ADE DO ESTAD
DO DO PARÁ

24
4. Com a in ntegração dad Amazônia ao circuiito Leia o Te
exto XV para
a responder à questão 26
6.
produtivo nacional e internacion nal promovi da
Textto XV
pelo gove erno federal, no século o passado, a
partir do II e III PND P (Plano Nacional de A construç
ção das eclussas
Desenvolvimento), atrravés do imp pulso ao settor dee Tucuruí é essencial pa ara
mineral, o Estado do o Pará passo ou a conviv ver quue uma embarcaç ção
com novas formas de e produção e circulaçã ão; ransponha a diferença de
tra
esse fato gerou cons sequências socioespacia
s is. níível existente
e e o rio seeja
Sobre ess sas consequências é co orreto afirm mar naavegável en ntre os dois
que: la dos da barragem da
a nesse período, a in ndústria min neral paraen nse hidrelétrica,
h permitindo o desenv volvimento de
visou a atender o mercado
m extterno, crian do atividades
a ecconômicas e sociais das populações
p q
que
então uma dinâm mica endóge ena à regiã ão, vivem
v na re
egião. A eclu usa é um re eservatório em
e
que p promoveu maiores
m vínculos com a forma
f de câmmara, que fu unciona como uma espécie
econom mia local, aumentando a capacida de de
d elevador, através de seu enchimento e
para a criação de empregos
e ao
os paraensess. esvaziamento
e o.
b o des senvolvimennto do se etor mínerro-
26. Sabendo-se que a forrma da câmaara das eclusas
metalúúrgico pensado para ess se estado te ve
de Tucuruí é de um paralelepípedo, com c
como c consequências a atração o de empressas
dimensões internas dde 210m dee comprimen nto,
e de atividades s agregadas, as qua ais
33m de largura e 35m de alttura, e que e a
geraram mais empregos acom mpanhados de
velocidade média d e enchimen nto é de 300 3
altos salários qu ue promove eram grand des
m³/s, o te
empo médio ento da câmara
o de enchime
melhorrias nas condições
c de vida da
será de aproximadam
mente:
população paraens se.
c a entrrada dos investimentos s mineradorres a 2 minutos
de po orte e das tecnologias de padrrão b 5 minutos
internaacional imp pôs à eco onomia loccal
c 7 minutos
tradicio
onal alteraç ções em suas s relaçõ
ões
sociais e em sua as mobilidad des espacia is, d 10 minutos
promov vendo s
significativoss impacttos e 13 minutos
socioam mbientais.
d a posiç ção de destaque, que o Pará possu ui, 27. Um professor de mate emática preocupado com mo
no ffornecimento o de ma atérias-prim
mas desmatammento naa Amazôn nia resolv
veu
mineraais contribuiu para que os municípiios desenvolvver uma ativvidade com seus
s alunos,, na
paraennses envolvidos no PG GC (Program ma qual abo ordava o desmatame ento de uma u
Grande e Carajás) passassem
p a ter a ren da determinaada área. O objetivo da ativida ade
per cap pita acima dos
d municípiios do Centrro- estava relacionado à sensibilização para a a
Sul braasileiro. necessária preservaçção da floressta amazônica.
e com o recorde na a arrecadaçã ão da receitta, Na atividade foram apresentados os gráficos
os mu unicípios do PGC passa am a ter u um abaixo, com
c a figura
a 1 represeentando a área
papel dde destaque nacional no o fornecimen nto sem o desmatammento e a figura 2
de matérias-primas minera is, representtando a áre ea com o desmatame ento
transfo
ormando seus recursos s em políticcas existente.. Se a árrea desmatada pode ser
sociais e ambienta ais que bene eficiam gran de representtada pela eq
quação da circunferência a x2
2
parte dda população e reduzem m os impacttos + y – 8x8 – 10y + 40 = 0, en ntão o número
ambien ntais. aproximado, em p orcentagem, dessa área
desmatadda é:
25
5. A construç ção da usina de Belo Monte,
M no R
Rio
Xingu, devverá ser a terceira
t maior hidrelétriica Dado: π=3
3,14 
do mundo e irá inundar i terrras de trrês
municípioss, principalm
mente de Vittória do Xing gu
e Altamira, forma
ando um lago co
om a 9,81
aproximad damente 516 km² de área. Algu ns
b 12,42
especialistas defende em que a alteração d do
regime do rio deve affetar a fauna e a flora da
c 14,32
região, ennquanto outtros defende em o proje eto
pela sua importânc cia econôm mica, geran do
d 15,78
8
milhares de empregos e grand de oferta de
energia. C Considere que,
q eticamente, a
hipote e 17,41
forma doo lago s
se assemeelha a u
um
paralelepíp
pedo e a pro ofundidade média
m do la go
será de 20 0m. Desse modo,
m o volume de ág ua
aproximad do que terá esse
e lago serrá:
a 1,032 km³
b 10,32 km³
c 103,2 km³
d 1.032 km³
e 0 km³
10.320
UE
EPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subp
programa XII Pág. 12
UNIVERSID ADE DO ESTAD
DO DO PARÁ

Leia o Tex
xto XVI para responder à questão 28
8. 30. Em uma empresa na a qual foi implantado
i um
projeto ded coleta seletiva se erá necessá ário
o XVI
Texto
comprar coletores pa ara pilhas e lâmpadas. Ao
O matapii é um instrumento especialmentte se fazer o orçamentto desses coletores
c forram
projetado para a a captura de
d camarão, feito de tala as recebidas propostass de dua as lojas que q
dee folha de p palmeira (miriti) amarradas com cip pó apresentaaram o m mesmo preç ço para ca ada
titica e muito utilizado na região amaz zônica. Esse é coletor, conforme ind
dicado na tab bela abaixo. Se
um estilo de p pesca artesan
nal que não agride o me io a decisão for de compprar 3 coleto
ores de pilha
as e
ambiente. A fforma do ma atapi é comp posta por doois 2 coletore
es de lâmpaddas, será gasto o valor de:
d
ones dentro
co o de um cilindro. Inte ernamente h há Coletor Coletor
aberturas nos s ápices dos cones, funcionando com mo Orçamento Total
Lâmpada Pilhas
unis, por ond
fu de o camarão o entra para comer a iscca LOJA 1 2 unidadess 2 unidades R$ 1.060,0
00
ali colocada, ficando preso no interior do
d artefato. LOJA 2 3 unidadess 1 unidade
e R$ 1.130,0
00

a R$ 1.0
005,00
b R$ 1.2
236,00
c R$ 1.2
290,00
d R$ 2.2
233,00
e R$ 2.3
370,00

31. Um equippamento de mamografia a, que é usa


ado
para fazer uma radioografia da mama
m por meio
m
de raios X, opera nuum potenciaal constante de
30 kV e corrente de 2
200 mA. Se o equipame ento
28
8. Considere,, com as necessárias e devid das operar durante 2 segundos s, a enerrgia
aproximações, que a altura de um cone é 1 1/3 consumida, em kW.s,, será igual a:
a
do cilindro e que os raio
da altura d os dessas du
uas
a 3
figuras são
o iguais. Dessse modo, a razão entre
eo
volume do cone e o vo olume do cilindro é: b 6
a 1/9 c 9
b 1/6 d 12
c 1/3 e 15
d 3
32. A radiaçã ão ultraviolleta é letal para muiitos
e 9
microorgaanismos, co omo bactériias, levedurras,
algas e vírus. Adm mita que a dose letal da
29
9. Um pesquiisador preoccupado com os constanttes radiação ultravioleta de 248 nm,n para uma
u
focos de in
ncêndios florestais ocorridos em um
ma bactéria, seja de 12 MeV. O núm mero de fóto
ons
cidade ressolveu mape ear esses foocos em umma desta raddiação que ccorresponde à dose leta
al é
malha. As distâncias entre as linnhas paralellas da ordem de:
da malha são todas iguais
i a um
ma unidade de
comprimen nto, conforrme figura a abaixo. A Use, se
e necessário.
distância e
em linha reta do foco 1 para o foco
o 3 1240
0 eV. nm
é: Ene
ergia do fóto
on: E =
λ
a 58 u
u.c
a 102
b 70 u
u.c
b 104
c 73 u
u.c c 106
d 108
d 4 5 u..c
e 1010
e 5 6 u..c

UE
EPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subp
programa XII Pág. 13
UNIVERSID ADE DO ESTAD
DO DO PARÁ

33
3. O conheciimento a respeito
r da estrutura da 35. Alguns profissionais que necess sitam obserrvar
matéria te eve como um de seus marcos o detalhes de objetos utilizam-se e de lentes de
surgimento o do modelo o de Bohr para
p o átom
mo. aumento especialme ente adaptaadas para sua s
Sua aplic cação ao estudo do o átomo de atividade.. Admita quee um fotógrrafo utilize uma
u
hidrogênioo explicou a existência, por exemp lo, lente dee distância focal igu ual a 20 cm c ,
das linhas espectraiis desse elemento.
e NNo posicionadda junto à superfície do olho, para p
modelo de e Bohr, um elétron des screve órbittas observar uma foto coolocada a 10 cm da lente e. O
circulares em torno doo núcleo. A razão
r entre os aumento linear tran nsversal da imagem, em
períodos ddas órbitas do estado fundamental
f e relação ao
o objeto, é:
do primeiro estado exccitado é igua
al a:
a 2
a 1/2
b -2
b 1/4
c 4
c 1/8
d -4
d 1/16
e 5
e 1/32
36. Um grupo de pesqu uisadores de esenvolveu um
Leia o Tex
xto XVII para
a responder à questão 3
34. novo equipamento m médico para sers utilizado na
terapia co
ontra o cânccer, o qual utiliza partícu
ulas
Texto
o XVII
alfa de massa m e ca arga q. Estass partículas são
A cerca elétrica é um sistema de d proteção e aceleradas, a partirr do repou uso, por uma u
se
egurança co onstituído por
p 4, 6 ou 8 cabo os diferença de potenc ial U, a qu ual produz um
co
ondutores dee aço inox, sustentados
s por hastes d
de campo eléétrico uniforrme de módulo E, ao lon ngo
alumínio, commo mostrado na figura a abaixo. E la de uma distância
d d, conforme indica a figura
po
ossui uma central de choque cu uja função é abaixo. Para esta situação, o módulo da
co
onverter os 1
110 V da commpanhia de eletricidade emm velocidade v adquirrida pelas partículas
p a
alfa,
pulsos de alta
a tensão (10..000 V), de baixa
b correntte após perccorrerem a d distância d, é representa ado
da ordem de
(d e 0,2 mA), aplicados
a num
ma frequênc ia pela expressão:
de
e 60 vezes ppor minuto. O invasor quee tocar a red
de
re
eceberá um cchoque elétric
co.
E
Fonte: Adaptado d de
http://ce
ercaeletricare
esidencial.com
m

m m v

34
4. Em virtude
e do exposto
o, afirma-se que:
I. Os quatro cab bos da cerca elétriica
2E q
mostrados na fig
gura estão associados
a e
em a
paralelo. mU

II. No interior da central de choque q ue 2d Eq


b
alime
enta a cerrca elétrica
a existe u
um m
trans
sformador.
2dUq
III. Ao to
ocar a cerca,, o invasor fe
echa o circuiito c
m
entre
e os cabos e a Terra, re ecebendo um ma
desca
arga. 2 U q
d
IV. A pottência do chhoque aplica
ado pela cerrca m
elétrica é da orde
em de 2 mWW.
2 Eq
De acord do com as s afirmativas acima, a e
mU
alternativa
a correta é:
a I e II
b I e III
c II e IIII
d II e IV
e III e IV
V

UE
EPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subp
programa XII Pág. 14
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Leia o Texto XVIII para responder à questão 37. Leia o Texto XX para responder à questão 39.
Texto XVIII Texto XX
No mundo inteiro, a queima de biomassa
No imaginário, Pantanal é sinônimo de bicho. A
(queimadas) é responsável por cerca de 40% da
deslumbrante planície apresenta o espetáculo raro de
produção de dióxido de carbono (1) na
ficar frente a frente com animais de grande e
atmosfera e também contribui significativamente
pequeno porte. Entretanto, o desmatamento é um
para a produção de outros gases estufa, como o
grande risco para a fauna da região, assim como a
monóxido de carbono (2), metano e o ozônio
introdução de animais exóticos. No período da seca,
troposférico. (Fonte: David Sadava et al., Vida a
as queimadas são uma grande ameaça para toda a
Ciência da Biologia, 2009. Vol.2)
planície e consequentemente para todos os
37. Com relação ao tema abordado no Texto XVIII, organismos viventes no Planeta Pantanal.
analise as seguintes afirmativas: (Adaptado de Planeta Pantanal;
I. O excesso do 1 afeta o sistema de defesa http://www.planetapantanal.com/o_pantanal.
das plantas, tornando-as mais vulneráveis php?id=77; Acesso em: Setembro/2010).
ao ataque de insetos.
39. Quanto à palavra em destaque no Texto XX,
II. O 2 forma com a hemoglobina do sangue analise as afirmativas abaixo, identificando as
a carboxiemoglobina. verdadeiras e as falsas:
III. Elevadas quantidades de ácido carbônico
no sangue, decorrentes do excesso do 1, 1 ( ) O Filo Cnidaria reúne animais diblásticos
influenciarão o ritmo respiratório. que possuem duas camadas celulares:
IV. Níveis elevados do 1 contribuem para epiderme e gastroderme.
acelerar a taxa de fotossíntese e diminuir 2 ( ) A espécie Schistosoma mansoni pretence
a proporção de carboidratos. ao Filo Platyhelminthes, classe
V. Os sintomas de intoxicação do 2 são os Turbellaria.
mesmos de uma pessoa impedida de
3 ( ) Os representantes do Filo Mollusca
respirar, ou seja, essa substância causa
possuem sistema circulatório aberto,
asfixia.
exceto em Cephalopoda que é fechado.
De acordo com as afirmativas acima, a
alternativa correta é: 4 ( ) Os Oligochaeta são animais que
a I, II e III possuem respiração cutânea e sistema
b I, III e IV digestório com boca e ânus.
c II, III, IV e V 5 ( ) O Filo Porifera possui representantes
d I, III, IV e V apenas no ambiente marinho.
e I, II, III e V 6 ( ) O Filo Arthropoda é um grupo que reune
Leia o Texto XIX para responder à questão 38. todos os animais que possuem as pernas
Texto XIX articuladas e exoesqueleto quitinoso.
A imprensa local voltou a chamar a atenção dos
7 ( ) Leishmania brasiliensis é uma espécie
paraenses para a possível contaminação da doença
de Chagas por meio da ingestão do açaí. É possível
parasita, pertencente ao Filo Protoctista,
que isso aconteça, quando o transmissor da doença transmitida pela picada do mosquito
é esmagado junto com o fruto, durante o processo flebótomo.
de preparação do suco ou vinho. 8 ( ) Os fungos são organismos eucariontes
38. Sobre a doença citada no Texto XIX, analise as autótrofos que possuem o corpo formado
afirmativas: por hifas que em conjunto formam o
I. É causada por um protozoário flagelado micélio.
denominado Trypanosoma cruzi.
9 ( ) Os representantes da ordem Crocodilia
II. O agente transmissor é um percevejo que possuem o corpo revestido por escamas,
se contamina com o parasita quando suga placas córneas epidérmicas e placas
sangue de animais infectados, que são os ósseas dérmicas;
reservatórios naturais.
III. A doença também pode ser contraída por 10 ( ) Os mamíferos apresentam como
meio da picada do agente transmissor que características: presença de glândulas
inocula os parasitos na corrente mamárias, pelos, glândulas sebáceas;
sanguínea. glândulas sudoríparas e, em algumas
IV. O agente causador da doença atinge espécies, glândulas odoríferas.
órgãos como o coração e o fígado. A sequência correta é:
V. Como formas de prevenir a doença são
a V, F, V, F, F, V, V, F, F, V
indicadas o uso de inseticidas e
substituição das casas de pau a pique por b V, F, V, V, F, V, V, F, V, V
casas de alvenaria. c V, F, V, F, F, V, F, F, V, V
De acordo com as afirmativas acima, a
alternativa correta é: d F, V, V, V, F, V, V, F, F, V
a I, II e III e F, V, V, V, F, V, V, F, V, V
b II, III e IV
c I, II, IV e V
d II, III, IV e V
e I, II, III, IV e V
UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 15
UNIVERSID ADE DO ESTAD
DO DO PARÁ

Leia o Tex
xto XXI para responder às
à questões 40 e 41.
Texto XXI

Em umm experime ento de laboratório


l foi
in
nvestigado o desenvolvim mento de plantas a partirr de
cu
ulturas de tecido. Para issso, um fragm
mento de teccido
vegetal foi colocado em m um tubo de ensaio “A”
ontendo sub
co bstâncias nu utritivas necessárias à sua
so
obrevivência.

(Fonte: Amabis e Martho, Vol. 2, 22ª Ed. 2004.)

40
0. Observe oss resultados
s apresentados na figura
ae 41. Com relação às pala avras negrita adas, no Te exto
selecione a alternativ
va correta em
e relação ao XXI, analiise as seguin ntes afirmaç ções:
experimennto. I. Os meristema as apicais originam os
meristemas primários: protodermma,
a No tubbo de ensaio a-se a ação do
o D, observa
meristema funda amental e procâmbio.
etileno
o, que é prooduzido nos meristemass e
transpoortado pelo xilema. II. No tecido parrenquimático o, as célu ulas
armazenam amiido e outras substâncias s de
b O órgãão citado non tubo de ensaio C se rese
erva, estaando env
volvidas nas
desenvvolve a parrtir da adiçção do áci do atividades de fotossínte
ese,
abscísico, que é transportado pelos tecid
dos armazenamento o e secreção.
conduttores da plan
nta. III. Na epiderme
e folliar, as trocaas gasosas são
c No tub bo de ensaio D, a diferenciação d
dos realiizadas po r inúmero os estômaatos
órgãoss citados dependeu da ação de pressentes em m maior quanttidade na face f
citociniinas. inferrior da folha .
IV. Traq queídes e elementos de vaso são
d Os órggãos formaddos no tuboo de ensaio D células condutorras do floem ma, de paredes
são reegulados po or fitormônios, que s ão lignificadas que e se formam m a partir do
substâncias inorg gânicas que funciona am proccâmbio.
como s cos em uma única direç ão
sinais químic
V. Fibra as e esclerreídes são tipos celula ares
no corp
po da planta
a.
que apresentam m suas parredes celula ares
e No tubbo de ensaioo C a atuação conjunta de imprregnadas de lignin
na e es
stão
giberellinas e ácid
do abscísico promovem o relaccionados com m a sustenta ação da plan nta.
mento desse órgão.
crescim De acorrdo com a as afirmativ vas acima, a
alternativ
va correta é :
a I, II, III
I eV
b I, III, IV e V
c I, II, III
I e IV
d II, III, IV e V
e I, II, III,
I IV e V
Leia o Tex
xto XXII para
a responder à questão 4
42.
I
Texto XXII
Vírus(1)
), como os do resfriado o e os da g ripe, podemm atacar as fossas nasaais(2) fazenndo as células
aumentarem a produção de d muco(3); a faringe (4) provocando dor de garganta;
g a laringe(5), fazendo a vozv
ficar rouca e,, finalmente, os brônquio
os, causando
o tosse. (Fonte: Linhares e Gewand sznajder, Bio
ologia, volum
me
único, 2008).
42
2. Sobre as ppalavras em destaque no o Texto XXII , analise as afirmativas a seguir:
I. O orgganismo 1 apresenta esttrutura celul ar em que o DNA é envo olvido pelo ccapsídeo.
II. No órrgão 2, o ar é filtrado, aquecido e um midificado.
III. A substância 3 retém
r partícu
ulas que pennetram nas vias
v aéreas junto
j com o ar inalado.
IV. O órg gão 4 faz parte do sistemma digestóri o e aloja o órgão
ó respon
nsável pela vvoz.
V. No órrgão 5, enco ontra-se a eppiglote, que impede que e os alimento
os passem pa ara os pulmões.
De acordo o com as afirrmativas acima, a alternnativa correta é:
a I, II e III
b II, III e IV
c I, II e IV
d II, III e V
e I, II, IIII, IV e V

UE
EPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subp
programa XII Pág. 16
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Leia Texto XXIII para responder às questões de 43 a 47.

Texto XXIII

Os recursos naturais, como as plantas, o solo, a O OH


água, o ar e os minerais são utilizados pelo homem OCH3
com o objetivo do desenvolvimento da civilização, H OH
sobrevivência e conforto da sociedade em geral. O
Brasil possui uma das maiores florestas tropicais do
mundo com mais de 40.000 tipos de plantas e mais
espécies de arvores que qualquer outra floresta. A
partir das plantas brasileiras são extraídas inúmeras 1 2 3
substâncias que são empregadas para os mais
variados fins, como medicamentos, alimentos, O
herbicidas, perfumes, etc. Os óleos essenciais são
constituídos de substâncias que são utilizadas como O
matéria prima em diversos segmentos industriais.
Ao lado estão representadas as estruturas químicas
de cinco substâncias componentes de óleos
essenciais, entre as quais o eugenol, que é um fenol
utilizado como anestésico em tratamentos 4 5
odontológicos.

43. Julgue as seguintes afirmativas: 46. Isomeria é o fenômeno em que duas ou mais
substâncias apresentam a mesma fórmula
I. A reação química da substância 3 com ácido
molecular, mas diferentes fórmulas estruturais.
propiônico por catálise ácida produz a
Nesse sentido, a alternativa correta é:
substância 4.
a As substâncias 1, 2 e 3 apresentam
II. A reação de oxidação da substância 1
atividade ótica.
produz a substância 3.
b Somente a substância 2 apresenta isomeria
III. A adição de bromo (Br2) à substância 3 leva
geométrica (cis/trans).
à formação da substância 6,7-dibromo-3,7-
dimetil-octan-1-ol. c A configuração da ligação dupla da
substância 4 é cis.
IV. A reação de redução da substância 3 não
produz a substância 1. d As substâncias 1 e 3 são oticamente ativas.
Das afirmativas est(á)ão correta(s), apenas: e As substâncias 1, 3 e 4 apresentam
isomeria geométrica.
a I, II, III e IV
b I, II e III
47. A ordem crescente de solubilidade em água das
c II, III e IV substâncias 1, 3 e 5 é:
d III e IV a 5<1<3
e I b 1<5<3
44. O eugenol é representado pela estrutura: c 3<5<1
a 1 d 5<3<1
b 2 e 1<3<5
c 3
d 4
e 5

45. A fórmula molecular (FM) da substância 5 é:


a C11H16
b C11H24
c C15H22
d C15H26
e C15H24

UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 17


UNIVERSID ADE DO ESTAD
DO DO PARÁ

Leia Texto
o XXIV para responder à questão 48
8
V
Texto XXIV
Um novo conceito te ecnológico de e geração dde energia surgiu
s nos últimos
ú anoss. As palavrras “Células a
Combustível” (no Brasil taambém cham madas de Cél ulas de Enerrgia), começaam a ser proonunciadas co om uma maiior
frrequência, em
mbora esta teecnologia ainda não estej a bem estabeelecida e tam
mpouco já tennha um merc cado garantid
do.
Estas células servem para a produzir eletricidade
e d
de uma maneira mais ec cológica e efficiente, pratticamente se
em
emissão de qu ualquer substtância tóxica.

Ex
xtraído e adapta
ado de: WENDT
T, H.; GÖTZ , M;
M LINARDI, M. T
Tecnologia de células a Combustível In: Quím
mica Nova, 23(4)) (2000).
48
8. Analise o e
esquema aprresentado no o Texto XXIVV e julgue as
s afirmativas
s apresentad
das.
I. A célula combusttível produz energia limp
pa, pois a ággua é o produto da reaçã
ão.
1 + −
II. A equ uação da semmi-reação qu o ânodo é O2 + 2H + 2e → H2O .
ue ocorre no
2
III. A rea
ação que ocoorre no cátod
do é a reduçção do oxigênio.
1
IV. A equ uação da rea
ação global que
q represennta o processo é H2 + O2 → H2O .
2
De acordoo com as afirrmativas acima, a altern
nativa correta é:
a I, II e III
b I, III e IV
c II, III e IV
d II e IIII
e I

UE
EPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subp
programa XII Pág. 18
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Leia o texto para responder às questões de 49 50. Sobre o desenvolvimento sustentável, o texto
a 54. menciona que ele:
a enuncia um desejo geralmente sem
Sobre el origen, el uso y el contenido del conteúdo.
término sostenible b é um termo criado por Gro Harlem
Tras la aparición de Informe sobre nuestro Brundtland.
futuro común (1987-1988) coordinado por Gro c necessita de muito conteúdo para levá-lo à
Harlem Brundtland en el marco de las Naciones prática.
Unidas, se fue poniendo de moda el objetivo del
"desarrollo sostenible" entendiendo por tal aquel que d é uma medida ambígua e não causa
permite "satisfacer nuestras necesidades actuales preocupação ao homem.
sin comprometer la capacidad de las generaciones e satisfaz as necessidades atuais do homem
futuras para satisfacer las suyas". A la vez que se sem comprometer as futuras.
extendía la preocupación por la "sostenibilidad" se
subrayaba implícitamente, con ello, la 51. No trecho “… sin menoscabo de los 'bienes
insostenibilidad del modelo económico hacia el que fondo' …”, a expressão em destaque pode ser
nos ha conducido la civilización industrial. Sin entendida como sem:
embargo, tal preocupación no se ha traducido en la a inferência
reconsideración y reconversión operativa de este
modelo hacia el nuevo propósito. Ello no es ajeno al b desprezo
hecho de que el éxito de la nueva terminología se c aumento
debió en buena medida al halo de ambigüedad que d término
la acompaña: se trata de enunciar un deseo tan
general como el antes indicado sin precisar mucho e menosprezo
su contenido ni el modo de llevarlo a la práctica. En
52. No fragmento "satisfacer nuestras necesidades
lo que sigue recordaremos cual fue el caldo de
actuales sin comprometer la capacidad de las
cultivo que propició su éxito, cuando otras
propuestas similares formuladas con anterioridad no generaciones futuras para satisfacer las
habían conseguido prosperar. suyas", a palavra em destaque faz referência
Propuestas que van desde la pretensión de los a:
economistas franceses del siglo XVIII, hoy llamados a nações
fisiócratas, de aumentar las "riquezas renacientes"
b capacidades
sin menoscabo de los "bienes fondo"... hasta las
preocupaciones por la "conservación" en la pasada c gerações
década de los sesenta o por el "ecodesarrollo" de d necessidades
principios de los setenta. Anticipemos, pues, que no
e satisfações
es tanto su novedad, como su controlada dosis de
ambigüedad, lo que explica la buena acogida que 53. No trecho “Sin embargo, tal preocupación no
tuvo el propósito del "desarrollo sostenible", en un se ha traducido …” o termo em destaque dá
momento en el que la propia fuerza de los hechos ideia de:
exigía más que nunca ligar la reflexión económica al
medio físico en el que ha de tomar cuerpo. Sin a adição
embargo, la falta de resultados inherente a la b oposição
ambigüedad que exige el uso meramente retórico c disjunção
del término, se está prolongando demasiado, hasta
el punto de minar el éxito político que acompañó a d finalidade
su aplicación inicial. La insatisfacción creciente entre e concessão
técnicos y gestores que ha originado esta situación,
está multiplicando últimamente las críticas a la 54. Verifique se as afirmações a seguir são
mencionada ambigüedad conceptual y solicitando verdadeiras ou falsas segundo o texto.
cada vez con más fuerza la búsqueda de precisiones I. ( ) Gro Harlem Brundtland é supervisor
que hagan operativo su uso. nas Nações Unidas.
Adaptado de http://habitat.aq.upm.es/cs/p2/a0 04.html
II. ( ) a força dos fatos exigia ligar a
reflexão econômica ao meio físico.
49. Em relação ao que se foi impondo como moda, III. ( ) os economistas franceses do século
referido no primeiro parágrafo, o texto XVIII, hoje são também chamados
esclarece: fisiocratas.
a o informe sobre nosso futuro comum. IV. ( ) a sustentabilidade e o modelo
b a não preocupação pela sustentabilidade. econômico foram conduzidos pelo
empresariado.
c o surgimento do desenvolvimento
sustentável. A sequência correta é:
a F–V–V-F
d o êxito de propostas formuladas por
Harlem. b V–F–V-F
e a satisfação de nossas futuras c V–F–F–V
necessidades. d F–V–F–F
e V–F–V–V

UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 19


UNIVERSID ADE DO ESTAD
DO DO PARÁ

Leia o tex
xto para resp
ponder às qu
uestões de 4
49 a 54.

La pop
p star amééricaine Laddy Gaga sc
candalisait les amis des
d animau
ux
après avoir portté, lors de la cérémo
onie de remmise des MTV
M Award
ds
dimanche, une ro
obe en viannde crue
La chanteuse de 24 ans s, connue pour
p son ex
xtravagance et ses tubes
planéta aires, s'est d
doublement illustrée dimmanche à Lo os Angeles, en
e raflant hu uit
prix et en montan nt sur scènee vêtue d'une robe faite e de morcea aux de viand de
crue.
Ouutre cette coourte robe moulante,
m la
a provocatricce portait de
es chaussures
compen nsées, un stteak en guis se de chapea au et un sacc à main, lui aussi fait de
d
viande,, qu'elle a teendu à la chaanteuse Che er au momen nt de recevo
oir le prix de la
meilleuure vidéo pou ur "Bad Rommance".
"Lady Gaga se donne un mal fo ou pour atttirer l'attention", estim me
l'associiation PETA, qui lutte co ontre la malttraitance an
nimale. "Queelqu'un devra ait
boucherie tend à répugner plutôt qu 'à impressio
lui soufffler que la b onner".
"La viande estt la chair en décomposition d'un ani mal maltraitté, qui n'a pas
souhaitté mourir, ett après du te emps passé sous les pro ojecteurs, ça
a doit sentir la
ch
hair en déco
omposition et grouiller d''asticots", ajjoutent les porte-paroles
p s de l'associa
ation.
Lady Gagga, désorma ais surnomm mée "Lady Ta artare" dans les tabloïds américains,, a expliqué lundi dans unu
ta
alk-show amméricain que ce choix ves stimentaire a avait "de nombreuses interprétation ns".
"Ce n'estt absolumennt pas un ma anque de resspect à l'éga ard des végéétariens", a assuré la poop-star. "Si on
o
ne défend paas ses croyannces et si on n ne se bat pas pour se es droits, bie
entôt on aura
ra autant de droits que ded
viande sur no
os os. Et je ne
n suis pas morceau
m de vviande".
FFonte: http:///www.femina.ch

49
9. Quanto à intencionalidade do tex
xto, afirma--se 52. Para os ativistas da P
PETA, expor a carne anim
mal
que o auto
or: no próprio
o corpo denoota:
a defend
de a associaç
ção PETA. a desejo
o de afastar o público.
b critica a atitude de
e Lady Gaga.. b desejo
o de chamarr a atenção.
c parabe s prêmios da
eniza Lady Gaga pelos c agressão ao mund
do da moda.
MTV. d maniffesto a favorr dos carnívo
oros.
ve a noite de
d descrev d entrega do prêmio MT
TV e maniffesto de protteção aos an
nimais.
Awardss.
e apreseenta diferen
ntes reaçõe
es diante da 53. Para Lady Gaga, no o entanto, há um ou
utro
e de Lady Ga
atitude aga. sentido, que
q seria:
a lutar pelo
p direito d
de comer ca
arne.
0. Na expressão s'est doublementt illustrée, as
50
palavras em negrito referem--se b defender a ideia d
de uma nova
a dieta.
especificam
mente: c lançarr uma nova moda no me
ercado.
a à Lady
y Gaga. d compa
arar a carne
e aos direitos
s humanos.
b aos seu
us sucessos. e ser po
orta-voz da P
PETA no mundo artístico
o.
c aos seu
us figurinos exóticos.
d aos prê
êmios e ao vestido
v daqu
uela noite. 54. No trecho
o lors de laa cérémonie de remise des
d
MTV Awarrds, a palavrra destacada
a indica:
e aos pprêmios que Lady Gaga
G receb eu
naquela noite. a causa
b tempo
o
51
1. De acordoo com a ass
sociação PE
ETA, afirma--se c concessão
que a canttora:
d adversidade
a está lo
ouca.
e consequência
b está do
oente.
c tem tendências sad
dos-masoquistas.
d sofreu por se expo
or daquela maneira.
m
e é capa
az de qualquer coisa para chamarr a
atenção.

UE
EPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subp
programa XII Pág. 20
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Leia o texto para responder às questões de 49 a 54 50. A expressão “working in partnership” refere-
Brazil: Recycling consumer waste se às parcerias formadas entre:
Recycling is good for communities as well as the a Unilever e Grupo Pão de Açúcar.
environment. Recycling schemes supported by b Unilever, Knorr, Omo, AdeS e Rexona.
Unilever are creating new jobs and finding novel uses c Knorr, AdeS, Omo, Rexona e Grupo Pão de
for recycled waste – such as furniture and biofuels. Açúcar.
Working in partnership d Unilever, Grupo Pão de Açúcar e
Unilever brands are encouraging consumers to cooperativas de catadores.
recycle materials ranging from paper to used cooking
e Grupo Pão de Açúcar e cooperativas de
oil in Brazil. Knorr, AdeS, Omo and Rexona are
working with one of Brazil's leading supermarket catadores.
chains, Pão de Açúcar, to set up supermarket recycling 51. O grupo Pão de Açúcar incentiva a coleta de
stations, making it easy for shoppers to recycle waste. material reciclável pelos seus clientes através da:
Pão de Açúcar gives customers colour-coded a concessão de descontos percentuais
plastic bags when they shop at the store to help sort progressivos.
and bring back their waste for recycling. The bags list b distribuição de brindes de cores variadas de
the types of waste that can be recycled to help acordo com o valor das compras.
educate consumers: blue for paper, red for plastics,
c utilização de sacolas de papel reciclado para
green for glass and yellow for metal.
The recycling stations work in partnership with 21
embalar as compras.
ragpicker cooperatives which handle the materials that d troca de produtos recicláveis por produtos
are collected. Since the project began in 2001, around novos em promoção.
100 centres have been established in 24 Brazilian e distribuição de sacolas de cores específicas
cities. More than 22,000 tonnes of waste plastic, para cada tipo de material coletado.
cardboard, toothpaste tubes and glass have been 52. No trecho relacionado à criação de empregos, é
collected for recycling. […] correto afirmar que a Unilever preocupa-se em:
Creating jobs
a empregar idosos nas suas estações de
More than 465 jobs have been created in sorting,
recycling and reprocessing the waste materials.
reciclagem.
Unilever also sponsors 'environmental instructors' at b patrocinar idosos para atuarem como
the recycling points, to help teach consumers about instrutores de reciclagem.
recycling. Many of the instructors are older people who c treinar catadores para trabalhar em postos
would find it hard to get work elsewhere. […] de reciclagem.
Recycling cooking oil d inserir idosos como instrutores dos
In May 2007 the project was extended so catadores de material reciclável.
consumers can recycle old cooking oil. Shoppers are
e criar mais de 465 empregos destinados a
encouraged to leave used cooking oil in special bins.
The collected oil is sent to energy companies for use
idosos.
as a raw material in the production of biofuels. Over 53. Sobre a reciclagem de óleo, analise e julgue as
43,000 liters of cooking oil have been collected since afirmações a seguir em verdadeiras(V) ou
the initiative began. falsas (F):
Recycling laminated material A partir de 2007 consumidores passaram
In a separate initiative, Unilever Brazil has
I. ()
a armazenar óleos variados.
committed to recycle laminated packaging material Mais de 43.000 litros de óleo foram
such as toothpaste tubes. It has been working with II. ()
coletados desde o início do projeto.
five small companies to collect and find a use for the O óleo de cozinha serve de matéria-prima
material. III. ()
para a produção de biocombustíveis.
When food and drink pouches, sachets and Consumidores são responsáveis pelo
toothpaste tubes are manufactured, small amounts of IV. ()
envio do óleo a empresas de energia.
plastic are cut off and discarded. The waste material is
Há reservatórios especiais para se colocar
combined with laminated consumer waste. It is mixed V. ()
and ground down before being heated and compressed
o óleo a ser reciclado.
in special ovens – a process known as thermo- Portanto, a sequência correta é:
compression. […] a F – V – V – F – V.
The project depends on a readily available supply b V – F – F – F – V.
of laminate material. Unilever has been encouraging c V – F – V – F – V.
consumers to recycle their laminated waste packaging d F – V – F – V – F.
at the community recycling stations. e V – F – V – V – V.
(Fonte: adaptado de http://www.unilever.com.my/sustainability/ 54. No último parágrafo, afirma-se que o projeto de
casestudies/environment/brazilrecyclingconsumerpackagingwast reciclagem de laminados depende da
e.aspx)
disponibilidade de suprimentos. Para isso, é
necessário que:
49. Entre as alternativas a seguir, a pergunta que é a empresas de reciclagem recebam mais
respondida no primeiro parágrafo, em itálico, incentivos do governo.
no texto, é a seguinte: b consumidores conheçam o processo de
a Qual a definição de reciclagem? laminação das embalagens.
b Quais os produtos comercializados pela c consumidores entreguem materiais
Unilever? laminados reutilizáveis nos postos de
c Como participar de um programa de reciclagem.
reciclagem da Unilever? d empresas incentivem seus clientes a
d Segundo a Unilever, qual a importância dos participar de cursos de capacitação de
biocombustíveis nos dias atuais? reciclagem.
e O que os programas de reciclagem apoiados e consumidores participem do processo de
pela Unilever estão proporcionando? reciclagem nas estações de coleta.

UEPA PROSEL – 3ª Etapa / PRISE - Subprograma XII Pág. 21

You might also like