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CROMATOGRAFIA EM COLUNA, PAPEL E CAMADA DELGADA

Palmas
2007
Gilson Tavares: ____________________________________

Janaina Lima: _____________________________________

Edinamar Silva:____________________________________

Nathalie Adamoglu:_________________________________

CROMATOGRAFIA EM COLUNA, PAPEL E CAMADA DELGADA

Palmas
2007
INTRODUÇÃO

A cromatografia é uma técnica da química analítica utilizada para a separação de misturas e


substâncias. De maneira mais completa, a técnica baseia-se no princípio da adsorção
seletiva, um tipo de adesão. A técnica foi descoberta em 1906 pelo botânico italiano
Mikahail Tswett,Tswett separou pigmentos de plantas adicionando um extrato de folhas
verdes em éter de petróleo sobre uma coluna com carbonato de cálcio em pó em um tubo de
vidro vertical.

CROMATOGRAFIA EM PAPEL

Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por uma tira de papel adsorvente
vertical, onde os componentes depositam-se em locais específicos. O papel é composto por
moléculas extremamente longas chamadas celulose. A celulose é um polímero, o que
significa é ela é composta por milhares de moléculas menores que se organizam juntas.
Esta organização molecular que compõe as cadeias de celulose é polar e, como resultado, a
celulose tem muitas regiões de altas e baixas densidades de elétrons. As regiões
"carregadas" em uma cadeia de celulose são atraídas para as regiões de cargas opostas de
outras cadeias adjacentes, e isto ajuda a unir as fibras de papel. O solvente utilizado tem
que ter ser polar para poder interagir com as áreas polares da celulose e subir através do
papel por capilaridade arrastando consigo o que for também polar.

CROMATOGRAFIA EM COLUNA

A cromatografia em coluna costuma ser citada como o mais antigo procedimento


cromatográfico. A cromatografia em coluna consiste em uma coluna de vidro, metal ou
plástico, preenchida com um adsorvente adequado. O adsorvente pode ser colocado na
coluna diretamente (seco) ou suspendido em um solvente adequado (geralmente o próprio
eluente a ser usado no processo de separação). Os principais adsorventes normalmente
utilizados são a sílica gel, a alumina, o carbonato de cálcio, o óxido de magnésio, o carvão
ativado, a sacarose e o amido, entre outros. A substância a ser separada ou analisada é
colocada na coluna pela parte superior e o eluente é vertido após, em quantidade suficiente
para promover a separação. A coluna pode ser um simples tubo de vidro, aberto em ambas
as extremidades, ou semelhante a uma bureta. Em alguns casos aplica-se vácuo pela parte
inferior da coluna ou uma ligeira sobrepressão pela parte superior da mesma.
Quando a amostra a ser cromatografada possui cor, pode-se visualizar as diferentes zonas
coloridas descendo pela coluna, que são recolhidas, separadamente, pela extremidade
inferior.

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

A cromatografia em camada delgada (CCD) é uma técnica de adsorção líquido–sólido.


Nesse caso, a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura
pelafase estacionária. Por ser um método simples, rápido, visual e econômico, a CCD é a
técnica predominantemente escolhida para o acompanhamento de reações orgânicas, sendo
também muito utilizada para a purificação de substâncias e para a identificação de frações
coletadas em cromatografia líquida clássica. O parâmetro mais importante a ser
considerado em CCD é o fator de retenção (Rf), o qual é a razão entre a distância percorrida
pela substância em questão e a distância percorrida pela fase móvel. Os valores ideais para
Rf estão entre 0,4 e 0,6. A CCD pode ser usada tanto na escala analítica quanto na
preparativa. Normalmente as placas utilizadas são de vidro, com espessura de 3 a 4 mm.
Placas analíticas usualmente têm 10 cm x 2,5 cm e preparativas 20 cm x 20 cm. A sílica gel
é a fase estacionária mais utilizada, sendo seguida pela alumina, pela terra diatomácea e
pela celulose. Para a preparação das placas, faz-se uma suspensão do adsorvente em água,
sendo a mesma depositada sobre a placa manualmente ou com o auxílio de um espalhador.
Após a deposição, deixa-se a placa secar ao ar. A etapa final da preparação da placa é sua
ativação. A sílica, por exemplo, é ativada a 105-110 °C por 30 a 60 minutos.

MATERIAIS E METODOS

VIDRARIAS/CROMATOGRÁFICA EM COLUNA

 Proveta de 100 ml;


 Bastão de vidro;
 Béquer de 40 ml;
 Coluna cromatográfica.

SOLUÇÕES

 Tetracloreto de carbono;
 Sílica gel 60 (~10g);
 50 ml de álcool etílico.

ACESSÓRIOS

 Algodão;
 Suporte universal com mufa;
 Conta gotas.

PROCEDIMENTO

 Dissolver 10 g de sílica gel 60 em aproximadamente 10 ml de Tetracloreto de


carbono;
 Colocar um chumaço de algodão no fundo da coluna cromatográfica;
 Colocar a sílica dissolvida na coluna cromatográfica;
 Dissolver 23 mg de azul de metileno e 23 mg de alaranjado de metila em 50 ml de
álcool etílico;
 Colocar a solução na coluna pela parede;
 Adicionar Tetracloreto de carbono devagar com o conta-gotas pela parede da coluna;
 Até ocorrer total separação dos corantes;
 Apara o corante separado em um Becker.

Obs.: é recomendado adicionar de 2 a 3 vezes o volume da coluna cromatográfica para uma


boa separação.

VIDRARIAS/CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA.

 Placa de vidro;
 Cuba cromatográfica;
 Capilar;
 Bastão de vidro

SOLUÇÕES

 Solução de Éter de petróleo e Acetona 9:1;


 Sílica gel 60 G;
 Água destilada;
 Extrato de Salsa em acetona;
 Alaranjado de metila;
 Azul de metileno.

PROCEDIMENTO

 Colocar 100 ml da fase móvel (éter de petróleo/ acetona 9:1) na cuba


cromatográfica;
 Tapar a cuba e deixar em repouso para saturar;
 Dissolver 10 g de sílica em 30 ml de água destilada;
 Usar o bastão para ajudar a dissolver;
 Aplicar uma camada uniforme de sílica dissolvida na placa de vidro;
 Colocar a placa de vidro na estufa para secar;
 Esperar de 10 a 20 minutos;
 Preparar um macerado de salsa em acetona e um macerado de salsa com água
destilada;
 Retirar a placa de vidro da estufa;
 Traçar a linha de chegada e a linha de partida;
 Pingar na linha de partida com o capilar um pouco da solução de azul de metileno e
alaranjado de metila;
 Pingar na linha de partida com o capilar o macerado de salsa com acetona;
 Pingar na linha de partida com o capilar o macerado de salsa com água destilada;
 Determinar o Rf.
VIDRARIAS/CROMATOGRAFIA EM PAPEL.

 Cuba cromatográfica;

SOLUÇÕES

 Solução de Éter de petróleo e Acetona 9:1;

ACESSÓRIOS

 Papel;
 Canetas azul, vermelha e preta.

PROCEDIMENTO

 Colocar 100 ml da fase móvel (éter de petróleo/ acetona 9:1) na cuba


cromatográfica;
 Tapar a cuba e deixar em repouso para saturar;
 Traçar no papel a linha de partida e de chegada;
 Fazer no papel uma marca de tinta com cada uma das canetas;
 Medir a distancia entre as linhas.
 Adicionar o papel dentro da cuba cromatográfica;
 Observar a corrida e observar as cores e anotar as distancias.

DETERMINAÇÃO DO RF

 Medir a distancia que a substancia correu e dividir pelo espaço entre a linha de
partida e a linha de chegada que é de 8 cm.

Cálculos

Rf da clorofila A = 1,8 / 8 = 0, 225

Rf da clorofila B = 1,2 / 8 = 0,15

Rf do B-caroteno = 7,5/8 = 0, 9375

Rf da xantofila = 0,9 / 8 = 0, 1125

RESULTADOS E DISCURSÃO

CROMATOGRAFIA EM COLUNA

No experimento de cromatografia em coluna observou-se a formação de duas


fazes no momento da adição da mistura de corantes azul de metileno e alaranjado de metila.
Os dois corantes juntos adquirem coloração verde. As bandas formadas aumentavam de
diâmetro a medida que se adicionava o eluente, no caso do experimento Tetracloreto de
carbono. A adição continuou ate total eluição do corante que interagia com a fase móvel no
experimento o alaranjado de metila. O eluido foi coletado em um Becker de 40 ml. A
quantidade de eluente adicionado tem que ser suficiente para retirar totalmente o eluido.

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

A confecção da lamina de cromatografia exige um pouco de atenção pois a lamina de sílica


tem que ficar uniforme por parte de quem o faz. A corrida das amostras na camada de sílica
ficou evidente pela formação de bandas totalmente distinguíveis entre si. Ficou claro
também que as substancias em comum nas amostras atingiam distancias iguais.

CROMATOGRAFIA EM PAPEL

A cromatografia em papel foi a de mais fácil realização, e economicamente é também a


mais viável e não apresentou dificuldades para sua realização as tintas das canetas
formaram as bandas mais claras para observação do que as outras duas cromatografias para
este experimento. As bandas formadas representam as cores constituintes da caneta e vão
sendo distribuídos ao longo da corrida cromatográfica.

CONCLUSOES

A cromatografia em coluna é um método eficaz e rápido de purificação, que exige apenas


bom manuseio dos reagentes e vidrarias utilizadas. A cromatografia em camada delgada
mostrou-se um pouco mais trabalhosa na etapa de confecção da camada, nas fases seguintes
o método mostrou-se pratico e demonstrou resultados não conflitantes com os da
cromatografia em coluna. A cromatografia em papel é de fácil realização e confirmou a
flexibilidade de realização do método cromatográfico.
ANEXOS

COLUNA CROMATOGRAFICA

Amostra mais eluente

Formação de bandas

Chumaço de algodão

Acondicionamento da
amostra separada e eluente
Linha de chegada
Placa de vidro

Espessura da camada de
sílica
Linha de partida

Parte que ficará emersa na


fase móvel

Cromatografia em papel
REFERENCIAS

http://br.geocities.com/chemicalnet/cromatografia.htm acesso em 18 de outubro de 07 às


18h e 23mim.

http://www.pucrs.br/quimica/professores/arigony/cromatografia_FINAL/COLUNA.htm
acesso em 20 de outubro de 07 às 22h e 55mim.

NETO, F.R.A.; CGAR em análise de resíduos. Química Nova, v. 18, n. 1, p. 65-67, 1995.
Disponível em <www.quimicanova.org.br> acessado no dia 9 de outubro de 2007.

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