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Ergonomia Cognitiva

“Para conceber uma interface que opere como


extensão eficaz e eficiente do cérebro humano é
necessário conhecer as capacidades e limitações
do usuário na área cognitiva.”

(CYBIS , BETIOL E FAUST 2007 p. 295)

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Ergonomia Cognitiva

“Para conceber uma interface que opere como


extensão eficaz e eficiente do cérebro humano é
necessário conhecer as capacidades e limitações
do usuário na área
Segundo cognitiva.”
Preece, Rogers e Sharp (2005)
“eficácia é uma meta bastante geral e
se refere a quanto um sistema é bom
(CYBIS , BETIOL E FAUST 2007 p. 295)
em fazer o que se espera dele.[...]
Eficiência se refere à maneira como o
sistema auxilia os usuários na
realização de suas tarefas”.

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Ergonomia Cognitiva

A ergonomia cognitiva tem como assunto a


mobilização operatória das capacidades
mentais do ser humano em situação de trabalho.

“Aborda processos mentais, tais como: percepção,


memória, raciocínio, resposta motora e tomada de
decisão conforme afetam interações entre seres
humanos e outros elementos de um sistema”
(International Ergonomics Association, 2000)

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Ergonomia Cognitiva

(Gagné, 1966, modificado por Vidal, 2000)

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Percepção

Visão Audição

109 bits 2
10 bits
de informações de informações
Olfato Paladar
Mundo exterior Tratadas pelo Consciente

Percepção
Tato Extra
Sensorial

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Tipos de Memória

Cybis, Betiol e Faust (2007) apresentam a distinção entre três


tipos:

a) Memória sensorial (MS)


Refere-se a percepção e armazenagem de registros sensoriais que
se forem considerados pertinentes serão encaminhados a memória
de trabalho. O processo é rápido e as informações não
processadas são rapidamente substituídas por novos registros.

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Tipos de Memória

b) Memória de trabalho (MT)


Denominada por outros autores também como memória de
curto prazo, é a responsável pelo armazenamento dos registros
encaminhados pela MS com capacidade restrita a 6 ou 7 itens
de informação.

Com base nessa constatação, recomenda-se que menus, barra


de ícones, entre outros, tenham 7 ± 2 (ou seja, de cinco a nove)
itens,para que o usuário seja capaz de raciocinar sobre todo o
conjunto.

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Tipos de Memória

c) Memória permanente (MP)


Também denominada por outros autores como memória de
longo prazo ou longa duração, é a estrutura que armazena as
informações que são reativadas várias vezes pela MT.

As informações desta estrutura são organizadas de forma


associativa e não se apagam com o tempo, porém
seu resgate pode ser difícil em algumas circunstâncias.

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Tipos de Memória

Memória Memória Memória


Sensorial de Trabalho Permanente

Processamento e Armazenamento Armazenamento


substituição rápidos de 6 a 7 itens definitivo.

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Importância do Usuário

Segundo Preece, Rogers e Sharp (2005 pg. 306):

• As tarefas e metas do usuário são a força condutora por trás


do desenvolvimento.

• O comportamento do usuário e o contexto de uso são estudados,


e o sistema é projetado para oferecer suporte a eles.

• As características dos usuários são capturadas para o design


atendê-las.

• Os usuários são consultados durante o desenvolvimento, desde


as primeiras fases até as últimas, e sua contribuição é seriamente
levada em conta.

• Todas as decisões de design são tomadas dentro do contexto


dos usuários, seu trabalho e seu ambiente.

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Níveis de Experiência do Usuário

Shneiderman (1998, p. 68) classifica os usuários em 3 níveis de


acordo com a sua experiência com o sistema.

• Novatos e usuários que interagem pela primeira vez;

• Usuários com nível intermediário de experiência;

• Usuários experientes.

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Níveis de Experiência do Usuário

Shneiderman (1998, p. 68) classifica os usuários em 3 níveis de


acordo com a sua experiência com o sistema.

• Novatos e usuários que interagem pela primeira vez;

Ambos os grupos podem ficar muito ansiosos ao interagir com o


computador por isso precisam de uma interface consistente e de um
vocabulário pequeno e familiar, além de feedback adequado.

• Usuários com nível intermediário de experiência;

• Usuários experientes.

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Níveis de Experiência do Usuário

Shneiderman (1998, p. 68) classifica os usuários em 3 níveis de


acordo com a sua experiência com o sistema.

• Novatos e usuários que interagem pela primeira vez;

• Usuários com nível intermediário de experiência;

Tem mais facilidade para compreender a interface e realizar as tarefas


mas podem ter dificuldade em reter na memória algumas informações. A
ajuda online e os manuais de referência são de grande importância, uma
vez que auxiliam no processo de exploração do sistema.

• Usuários experientes.

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Níveis de Experiência do Usuário

Shneiderman (1998, p. 68) classifica os usuários em 3 níveis de


acordo com a sua experiência com o sistema.

• Novatos e usuários que interagem pela primeira vez;

• Usuários com nível intermediário de experiência;

• Usuários experientes.

Buscam uma resposta rápida do sistema durante a realização de


suas tarefas e consideram os atalhos fundamentais.

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Níveis de Experiência do Usuário

“[...] Assim, pode-se afirmar que a experiência da


Interação Humano-Computador é individual e única,
na medida em que cada pessoa é única em sua bagagem
de conhecimento e expectativas.

Dificilmente uma mesma interface significará


exatamente a mesma coisa para dois usuários
distintos.

Menor ainda é a chance de ela ter um significado


integralmente compartilhado entre usuários e
projetistas.”

(CYBIS , BETIOL E FAUST 2007)

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