You are on page 1of 51

Educación secundaria

para persoas adultas

Ámbito científico tecnolóxico


Educación a distancia semipresencial

Módulo 2
Unidade didáctica 1
A enerxía e as súas fontes

Páxina 1 de 51
Índice

1. Introdución.................................................................................................................3
1.1 Descrición da unidade didáctica ................................................................................... 3
1.2 Suxestións para a motivación e o estudo...................................................................... 3
1.3 Coñecementos previos ................................................................................................. 4
1.4 Temporalización ........................................................................................................... 4
2. Secuencia de contidos e actividades ......................................................................5
2.1 A enerxía e os cambios ................................................................................................ 5
2.2 Formas da enerxía........................................................................................................ 6
2.2.1 Enerxía cinética..................................................................................................................................................6
2.2.2 Enerxía potencial gravitacional ..........................................................................................................................6
2.2.3 Enerxía potencial elástica ..................................................................................................................................7
2.2.4 Enerxía química .................................................................................................................................................8
2.2.5 Enerxía eléctrica.................................................................................................................................................9
2.2.6 Enerxía radiante (luminosa) .............................................................................................................................10
2.2.7 Enerxía térmica ou calorífica............................................................................................................................11
2.2.8 Enerxía nuclear ................................................................................................................................................11
2.2.9 Enerxía sonora .................................................................................................................................................12
2.3 Unidades da enerxía................................................................................................... 14
2.4 Propiedades xerais da enerxía ................................................................................... 15
2.4.1 A enerxía pódese almacenar ...........................................................................................................................15
2.4.2 A enerxía transfórmase ....................................................................................................................................15
2.4.3 A enerxía consérvase.......................................................................................................................................16
2.5 Fontes da enerxía....................................................................................................... 17
2.5.1 Tipos de fontes de enerxía...............................................................................................................................17
2.5.2 O futuro da enerxía ..........................................................................................................................................21
2.6 As porcentaxes ........................................................................................................... 23
2.6.1 Razón de dous números e porcentaxes...........................................................................................................23
2.6.2 Porcentaxe dunha cantidade............................................................................................................................25
2.6.3 Aumento porcentual .........................................................................................................................................26
2.6.4 Diminución porcentual......................................................................................................................................27
2.6.5 Outros cálculos con porcentaxes .....................................................................................................................28
2.6.6 Cálculo mental de porcentaxes sinxelas ..........................................................................................................29
2.6.7 Observacións sobre as porcentaxes ................................................................................................................29
3. Resumo de contidos ...............................................................................................32
4. Actividades complementarias................................................................................33
5. Exercicios de autoavaliación .................................................................................36
6. Solucionarios...........................................................................................................39
6.1 Solucións das actividades propostas .......................................................................... 39
6.2 Solucións das actividades complementarias............................................................... 41
6.3 Solucións dos exercicios de autoavaliación ................................................................ 44
7. Glosario....................................................................................................................47
8. Bibliografía e recursos............................................................................................50

Páxina 2 de 51
1. Introdución

1.1 Descrición da unidade didáctica


As cousas que nos rodean están continuamente cambiando, aínda que as veces non o no-
temos a simple vista. As rochas desgástanse, a auga do mar e o aire móvense, as substan-
cias transfórmanse nas reaccións químicas, os seres vivos cambiamos, os corpos deforman
e rachan, o ferro oxídase, a auga evapórase e produce chuvia…
Actualmente sabemos (non sempre foi así) que todos eses cambios requiren algo que
chamamos enerxía; sen achega de enerxía non podería haber eses cambios.
O concepto de enerxía é unha das ideas máis frutíferas da física, pero levou moito tem-
po chegar a ela e comprendela ben: non é doado definila. Sabemos medila, e con ela po-
demos saber se un proceso vai ser posible ou non; por exemplo, é curiosa a cantidade de
imaxinación e traballo que a xente botou para deseñar máquinas que funcionasen conti-
nuamente sen máis (móbiles perpetuos). Pode buscar información en libros de física recre-
ativa ou en internet, algúns son divertidos:

 http://www.geocities.com/librosmaravillosos/tecnica/perpetuum/index.html

 http://es.wikipedia.org/wiki/Móvil_perpetuo

 http://en.wikipedia.org/wiki/Perpetual

Hoxe sabemos que esas máquinas non podían funcionar porque o traballo que teoricamen-
te facían era maior que a enerxía que utilizaban, e iso é imposible.
Nesta unidade aprenderá que a enerxía é a causa capaz de provocar cambios nos cor-
pos, nas súas propiedades e nas formas en que se poden presentar. Analizaremos a pro-
blemática derivada da explotación das fontes de enerxía máis utilizadas no mundo actual,
as vantaxes e os inconvenientes de cada unha e as repercusións do seu uso no medio, así
como a conveniencia de usar novas fontes de enerxía máis baratas, limpas e abundantes.
Na segunda parte da unidade ocuparémonos das porcentaxes e do seu cálculo; aprende-
rá a calcular cal é a porcentaxe dunha cantidade e os aumentos e diminucións porcentuais
(subas salariais, descontos nas rebaixas…).

1.2 Suxestións para a motivación e o estudo


Ao finalizar esta unidade didáctica, vostede deberá ser capaz de:
 Recoñecer a enerxía como a causa de cambios nos corpos en situacións da vida cotiá.
 Identificar tipos de enerxía (mecánica, térmica, eléctrica, química, luminosa, sonora,
nuclear, etc.) en situacións ordinarias ou en textos, vídeos, páxinas web…
 Recoñecer algunhas propiedades comúns a todos os tipos de enerxía.
 Clasificar as fontes de enerxía en renovables e non renovables, e valorar o emprego de
ambos os tipos desde o punto de vista económico e ambiental.

Páxina 3 de 51
 Valorar o aproveitamento no futuro de novas fontes de enerxía e as vantaxes económi-
cas e ambientais que pode supor o seu uso.
 Calcular a razón entre dous números.
 Utilizar as porcentaxes para expresar as partes dun todo, calcular aumentos e diminu-
cións porcentuais e variación de magnitudes da vida ordinaria.
 Empregar a calculadora para realizar operacións con porcentaxes.

1.3 Coñecementos previos


Antes de traballar esta unidade didáctica, é conveniente que repase algúns conceptos:
 Operacións con fraccións e uso da calculadora, sobre todo multiplicación de fraccións
(pódeo ver na unidade 3 do módulo 1).
 Impacto ambiental do proceso produtivo (unidade 7 do módulo 1).

1.4 Temporalización
Para o traballo desta unidade didáctica precisará entre 15 e 20 horas, aproximadamente.

Páxina 4 de 51
2. Secuencia de contidos e actividades

2.1 A enerxía e os cambios


Para que as cousas funcionen precisan enerxía. Chamamos enerxía á capacidade que teñen
os corpos para produciren cambios neles mesmos ou noutros corpos. Observe os seguintes
exemplos (columna esquerda) e a súa explicación (columna dereita):

Actividade ou acción A enerxía procede de…


 Levantamos os libros do chan. – Os nosos músculos acumulan enerxía química.
 Un coche móvese pola estrada a 60 km/h. – A combustión da gasolina ou gasóleo.
 Unha lámpada está emitindo luz. – A corrente eléctrica.
 No meu aparello MP3 está soando música. – A corrente eléctrica.
 A lavadora está lavando 4 kg de roupa . – A corrente eléctrica.
 Un martelo crava unha punta na madeira. – O movemento do martelo.
 As plantas fan a función clorofílica (fotosíntese). – A luz do sol.
 O aire comprimido dunha escopeta dispara un balote. – A enerxía elástica acumulada no aire a presión.
 O caldo na pota está a ferver. – A calor do lume.
 Sopra un forte vento. – A calor do sol provoca diferenzas de presión na atmosfera,.
 Nas Burgas de Ourense a auga sae quente. – Calor do interior da Terra.

Nos exemplos anteriores viu que a enerxía pode ter procedencias diversas e adoitar formas
variadas. Imos ver isto de seguido.

Páxina 5 de 51
2.2 Formas da enerxía

2.2.1 Enerxía cinética


Calquera corpo que estea en movemento ten un tipo de enerxía que se chama enerxía ciné-
tica. Exemplos:

 O vento (aire que se move) ten enerxía, xa que pode mover as pas dun aeroxerador e
producir electricidade, ou mover un barco de vela.
 Unha corrente de auga pode mover as turbinas nun encoro e producir tamén electricidade,
ou facer traballar unha serra mecánica, ou erosionar as rochas do leito dun río.
 Un martelo pode romper un obxecto, un coche pode chocar e provocar múltiples estragos.

A experiencia indica que canto maiores sexan a masa e a velocidade do corpo en move-
mento, maior ha ser a enerxía cinética que posúe.

Actividade resolta

Indique en cada apartado cal dos dous corpos ten máis enerxía cinética:

 Un coche de 1000 kg que se move a 60 km/h e outro de 1000 kg que se move a 120
km/h.
 Unha bicicleta e unha moto que levan a mesma velocidade.
 Unha persoa camiñando e un cabalo correndo.

 Os dous coches teñen a mesma masa, pero o segundo ten máis velocidade, logo ten máis enerxía cinética.
Solución  Os dous móbiles teñen igual velocidade, pero a moto ten máis masa, así que a ten maior enerxía cinética.
 O cabalo ten máis masa e corre a máis velocidade que a persoa, polo que ten máis enerxía cinética.

2.2.2 Enerxía potencial gravitacional


É a enerxía que teñen os corpos por estaren colocados a unha certa altura. Exemplos:

 Unha rocha que estea nunha aba do monte, se cae rodando pode romperse ou rachar
outras no seu camiño.
 A auga nun encoro déixase caer desde o alto e move as turbinas producindo electricidade;
a auga no encoro ten enerxía potencial gravitacional.
 O saltador da fotografía da dereita ten, cando está arriba, enerxía potencial gravitacional.

Canto maiores sexan a altura e a masa do corpo, maior é a súa enerxía potencial gravita-
cional.

Páxina 6 de 51
Actividades resoltas

Imaxine que ten un bloque de plastilina enriba dunha mesa. Razoe en cada caso cal será
o corpo que fai un burato máis grande na plastilina; deduza entón cal deles é o que tiña
máis enerxía potencial gravitacional

 Unha bóla de ferro e outra de plástico do mesmo tamaño caendo desde a mesma altura.
 Dúas bólas idénticas (mesmo tamaño e mesmo material) deixándoas caer desde distinta
altura.

 As dúas bólas teñen a mesma altura, pero a de ferro ten máis masa, polo que ten máis enerxía potencial
Solución gravitacional.
 As dúas teñen igual masa, así que terá máis enerxía a que se deixe caer desde unha altura maior.

Razoe cal dos dous corpos ten máis enerxía

 Un bloque de granito de 20 kg situado a 20 m de altura ou un bloque de palla de 30 kg


a 22 m de altura.
 Un coche de 1000 kg que se move a 100 km/h ou outro de 1200 kg a 30 m/s.

 O bloque de palla ten máis masa e está a máis altura que o granito; daquela a palla ten maior enerxía potencial
gravitacional.
Solución
 O coche de 1200 kg ten máis masa que o de 1000 kg, pero vai moito máis lento, así que terá máis enerxía
cinética o de 1000 kg que vai a 100 km/h.

2.2.3 Enerxía potencial elástica


A elasticidade é a propiedade que teñen os corpos de recuperaren o seu tamaño cando dei-
xamos de facer forza sobre eles. Se colle unha regra ou un bolígrafo de plástico polos ex-
tremos pódeos dobrar un pouco, e se o solta, recupera a súa forma rectilínea. Isto vese moi
ben nas gomas elásticas e nos resortes.

Cando un corpo elástico está estirado ou encollido ten acumulada unha forma de enerxía
que chamamos enerxía potencial elástica. Canto maior sexa a lonxitude que está comprimi-
do ou estirado, máis enerxía elástica ha ter.

Actividades resoltas

Ao mellor xogou cun tiracoios. Constrúa un cunha goma elástica. Faga varios proxectís
dobrando repetidamente un anaco de papel.

Páxina 7 de 51
 Agora lánceos sempre desde o mesmo sitio pero estirando distintas lonxitudes a goma, e
mida as distancias a que chegan os proxectís. Que deduce desta experiencia?

 Canto máis estire a goma, máis lonxe han chegar os proxectís; deducimos que a goma ten máis enerxía elásti-
Solución ca canto máis a estiremos.

Cal é o “mecanismo” que dispara os balotes nunha escopeta? É unha forma de enerxía
potencial?

 O aire comprimido empurra os balotes; é semellante a ter un resorte comprimido, polo que pode considerarse
Solución como unha forma de enerxía potencial elástica.

Actividade proposta

S1. Nas edificacións as trabes e outros elementos están en tensión ou flexionadas.


Teñen enerxía potencial elástica acumulada?

2.2.4 Enerxía química


As substancias poden reaccionar quimicamente e transformárense noutras novas nun pro-
ceso que se chama reacción química; estudará isto máis adiante. Un ferro que se oxida é
un exemplo de reacción química; unha madeira que arde tamén o é. Nas reaccións quími-
cas as substancias que hai despois da reacción non son iguais que as que había antes. O
fenómeno que chamamos vida baséase nun inmenso número de reaccións químicas que
ocorren no noso corpo.
Nas reaccións químicas hai unha variación de enerxía. E nalgúns casos podemos apro-
veitalas para producir enerxía útil para nós. Exemplos:

 Nunha pila eléctrica prodúcese unha reacción química entre varias substancias. A enerxía
que se desprende nesta reacción proporciona electricidade.
 As combustións. Cando queimamos madeira, carbón, gasolina, etc., transformamos estas
substancias en dióxido de carbono e auga nomeadamente. Nesta reacción química desprén-
dese moita calor, que se utiliza ben directamente (calefacción), ben para producir movemen-
to (coche e locomotoras) ou ben para mover turbinas e producir electricidade.

Actividade resolta

Elaboración dunha pila eléctrica sinxela.

Páxina 8 de 51
 Agora lánceos sempre desde o mesmo sitio pero estirando distintas lonxitudes a
goma, e mida as distancias a que chegan os proxectís. Que deduce desta experien-
cia?

 No vaso da dereita (vexa a fotografía) hai sulfato de cobre disolvido en auga; no vaso da esquerda hai auga.
Por riba dos dous vasos hai unha tira de papel mollada en auga salgada, cos extremos dentro do líquido de
cada vaso. No vaso de sulfato de cobre hai unha variña de cobre; no outro vaso unha variña de cinc (é o metal
Solución da parte de fóra das pilas). Conectándomos as dúas variñas metálicas a un amperímetro ou a unha pequena
lámpada observaremos que se produce unha corrente eléctrica: é unha pila.
– Ten unha variante máis sinxela da pila Daniell (a pila anterior) na páxina web:
[http://www.monografias.com/trabajos26/la-pila/la-pila.shtml]

2.2.5 Enerxía eléctrica


É un dos tipos de enerxía que máis se emprega actualmente, por varias razóns: podemos
producir electricidade de formas moi diversas (en centrais hidráulicas, térmicas e nuclea-
res; a partir de reaccións químicas; a partir do vento e do mar…), é bastante doada de
transportar (mediante cables de alta, media e baixa tensión) e, por último, pódese trans-
formar con comodidade noutras formas de enerxía: luz, son, calor, movementos… Ade-
mais, o rendemento dos motores eléctricos é moito maior que o dos motores de combus-
tión: un motor eléctrico aproveita mellor a enerxía que o dun coche de gasolina, por
exemplo.
Unha corrente eléctrica non é máis que un conxunto de cargas eléctricas que se moven
no mesmo sentido. Dentro dun condutor metálico, un cable de cobre por exemplo, son os
electróns dos átomos os que se moven:

Os aparellos que fan moverse as cargas polos condutores chámanse xeradores eléctricos.
Unha pila, a batería dun coche, unha dínamo e un alternador son exemplos de xeradores
eléctricos.

Actividades resoltas

Que tipo de enerxía utiliza unha calculadora? E unha torradora de pan?

Solución  Ambas as dúas empregan enerxía eléctrica.

Páxina 9 de 51
A auga salgada conduce bastante ben a corrente eléctrica, pero a auga pura non. Por
que? Quen transporta a corrente eléctrica na auga salgada? Que opina da frase “a auga
é perigosa para os aparellos eléctricos”?

 As moléculas de auga (H2O) non teñen carga eléctrica, así que non poden transportar a corrente eléctrica: a
auga pura apenas é condutora. Pero a auga que usamos habitualmente ten sales disolvidos, que teñen ións
Solución positivos e negativos: estas son as cargas que se moven e transportan a corrente eléctrica.
 A auga é perigosa nos aparellos eléctricos porque ao conducir a corrente pode provocar curtocircuítos.

2.2.6 Enerxía radiante (luminosa)

 A luz visible é a que podemos ver, pero hai outras “luces” que non vemos cos ollos: son as
ondas electromagnéticas. As ondas de radio e de televisión, as microondas, os raios infraver-
mellos, os ultravioleta, os raios X e os raios gamma son todos ondas electromagnéticas; dife-
réncianse só na frecuencia da onda, que se mide en hertzs (Hz) ou múltiplos (MHz, kHz), e na
enerxía que transportan.
 Do Sol chégannos moitas destas ondas, sobre todo infravermellas, visibles e ultravioletas. As
ondas infravermellas notámolas na pel; cando vostede nota “calor” na pel é que lle están a
chegar raios infravermellos. Os raios ultravioleta non os sentimos, pero notamos os seus efec-
tos en forma de queimaduras (tamén poden provocar cancros). As microondas, se son inten-
sas, poden quentar as partes do corpo que conteñan auga, que son case todas.
 Tradicionalmente usamos a enerxía do sol como fonte de luz natural e para quentar: lembre as
solainas das casas tradicionais galegas. Na actualidade empregámola, ademais, para producir
auga quente e electricidade. Os organismos fotosintéticos empregan a luz solar; sen eles a vi-
da animal sería imposible.

Actividades resoltas

As ondas dunha emisora FM que chegan á antena do seu aparello de radio transportan
enerxía? En caso afirmativo, que efecto ten no aparello receptor?

 As ondas de radio transportan enerxía electromagnética. Cando estas ondas son absorbidas pola antena
Solución receptora provocan o movemento nela de electróns arriba e abaixo, o que á súa vez xera unha corrente eléctri-
ca que, amplificada e descodificada, acabará movendo a membrana do altofalante producindo son.

Que ocorre coa enerxía dos raios X no noso corpo? Por que non é conveniente que nos
fagan moitas radiografías?

 Os raios X son ondas electromagnéticas de frecuencia e enerxía moi elevadas, que poden provocar danos moi
Solución perigosos nas células.

Actividade proposta

S2. Como empregan as plantas a luz do sol?

Páxina 10 de 51
2.2.7 Enerxía térmica ou calorífica
A calor é unha forma da enerxía que se transmite entre dous corpos que están a distinta
temperatura. Cando quentamos unha pota con auga na cociña, o lume do gas está a unha
temperatura moi elevada e cédelle enerxía en forma de calor á auga, co que esta aumenta a
súa temperatura. Se metemos un anaco de xeo nunha bebida, esta dálle calor ao xeo e aca-
ba por fundirse.
A calor sempre pasa espontaneamente do corpo quente (o de máis temperatura) ao frío.

Actividades resoltas

Un abrigo de roupa, dá calor?

 Non. O que fan as prendas é dificultar o paso da calor do noso corpo (que está quente) ao aire exterior (que
Solución está frío).

Os refrixeradores son aparellos que pasan calor dun corpo frío (os alimentos que están
dentro do frigorífico) a un quente (o aire da cociña no exemplo anterior), é dicir, ao con-
trario do normal. Como é posible?

 A calor pasa por si soa dos corpos quentes aos fríos; pero para que pase dos fríos aos quentes hai que ache-
Solución gar enerxía: o frigorífico ten que empregar enerxía eléctrica.

Actividade proposta

S3. Hai calculadoras que non usan pilas. Que tipo de enerxía utilizan, calorífica ou
luminosa?

2.2.8 Enerxía nuclear

Reacción de fisión nuclear

 Algúns núcleos dos átomos son inestables, e tenden a


romper noutros máis pequenos. Moitas veces a masa
total das partículas resultantes da ruptura é menor que
a do núcleo inicial; esta masa perdida transfórmase en
enerxía radiante, calor sobre todo.
Este tipo de proceso chámase reacción nuclear de fisión
(fisión significa ruptura), e é a que usamos actualmente
nas centrais nucleares.

Páxina 11 de 51
Reacción de fusión nuclear

 Neste outro tipo de reacción nuclear dous núcleos moi


pequenos chocan a moita velocidade e transfórmanse
noutro maior, pero con menos masa que os iniciais; de
novo a masa desaparecida transfórmase en enerxía.
A este tipo de reacción nuclear chámaselle de fusión
(fusión significa unión). É o que ocorre nas estrelas, e
tamén no Sol.

Actividades resoltas

Hai lume no Sol? A enerxía que nos chega do Sol, vai durar sempre ou acabará?

 Non hai nada de lume no sol; non hai ningún combustible que queimar nin osíxeno para iso. Non vai durar
Solución sempre: as estrelas non duran indefinidamente; “apáganse” cando rematan as reaccións nucleares. No sol du-
rarán millóns de anos aínda, segundo as previsións dos astrofísicos.

Que fenómenos físicos ocorren na explosión dunha bomba nuclear? Que tipos de ener-
xía están involucrados nese proceso?

 A enerxía liberada na bomba pola reacción nuclear transfórmase en calor que dilata violentamente o aire
próximo; isto empúrrao, e adquire así unha enorme enerxía cinética que provocará estragos. Tamén se emiten
Solución
radiacións electromagnéticas gamma de elevadísima enerxía, e emisión de partículas con carga eléctrica (raios
alfa e beta) que provocan danos nos seres vivos.

2.2.9 Enerxía sonora

 A enerxía sonora é a transportada polas ondas sonoras, de xeito semellante ao das ondas
electromagnéticas.
 As ondas sonoras necesitan unha substancia para poder propagarse nela, a diferenza da
luz e demais ondas electromagnéticas, que non a necesitan.
 As ondas sonoras producidas nun estoupido grande teñen enerxía suficiente para romper
vidros e obxectos.
 Cando falamos ou cantamos, as nosas cordas vocais vibran e emiten sons (ondas sono-
ras).
 Os altofalantes transforman a enerxía eléctrica en enerxía sonora..

Páxina 12 de 51
Actividade resolta

Relacionar cada tipo de enerxía da columna da esquerda coa súa orixe colocando a letra
adecuada na cuadrícula baleira da columna dereita:

a  Cinética E  Debida á posición ou altura dos corpos

b  Química G  Procede das partículas cargadas electricamente

c  Eólica B  Maniféstase nas reaccións químicas

d  Térmica F  Debida ás forzas existentes nos núcleos atómicos

e  Potencial gravitacional D  Debida a temperatura dos corpos

f  Nuclear A  Debida ao movemento dos obxectos

g  Eléctrica C  Producida pola forza do vento

Páxina 13 de 51
2.3 Unidades da enerxía
A enerxía pódese medir, e a unidade de enerxía no Sistema Internacional (SI) é o joule,
símbolo J (en honra a James P. Joule). Un joule é unha cantidade de enerxía máis ben pe-
quena; un libro de 1 kg a unha altura de 1 m ten unha enerxía potencial aproximada de 10
J; unha pedra de 2 kg movéndose a 36 km/h ten unha enerxía de 100 J.
Hai máis unidades para medir a enerxía; unhas son múltiplos e divisores do joule, como
o quilojoule (kJ) ou o megajoule (MJ), e outras non son do SI, como a caloría (cal) e a qui-
localoría (kcal); as equivalencias son as seguintes:

1 cal = 4.18 J 1 kcal = 4 180 J 1 kcal = 1000 cal

Velaquí algúns valores de enerxías:

Proceso ou substancia Enerxía


 1 kg de gasolina. 42 700 000 J
 1 kg de butano. 45 800 000 J
 Quentar un litro de auga 30 ºC. 125 400 J
 Vaporizar 1 kg de auga (a 100 ºC). 2 257 000 J
 Avión Airbús A380 a 900 km/h, enerxía cinética. 8 800 000 000 J
 Avión Airbús A380, a 9 km de altura, enerxía potencial gravitacional. 25 000 000 000 J
 1 kg de leite. 2 884 000 J
 1 kg de pan. 10 910 000 J
 1 kg de manteiga. 32 190 000 J
 Durmir 1 h (persoa de 60 kg). 260 000 J
 Subir escaleiras correndo 1 h (persoa de 60 kg). 3 960 000 J

Actividades resoltas

Cando queimamos 1 litro de gasolina libéranse 32 000 kcal de calor. Canta enerxía é ex-
presada en joules e en megajoules?

 32 000 kcal son 32 000 000 cal. Deseguido pasamos calorías a joules, usando a equivalencia 1 cal = 4.18 J.
Solución
 32 000 000 cal x 4.18 joules/caloría = 133 760 000 J.

Cen gramos de caramelos teñen unha enerxía química de 378 kcal. Cantos joules de
enerxía ten un caramelo de 20 g?

 Se 100 g de caramelo teñen 378 kcal, daquela 20 gramos teñen:


378 kcal
Solución 20 g ⋅ = 75.6 kcal
100 g

 Pasamos esta enerxía a joules: 75.6 kcal = 75 600 cal = 75 600 x 4.18 = 316 008 J.

Páxina 14 de 51
2.4 Propiedades xerais da enerxía
Todas as formas da enerxía teñen unhas propiedades comúns, que detallamos deseguido.

2.4.1 A enerxía pódese almacenar


 O combustible que temos no depósito do coche ten enerxía química almacenada, e así
seguirá ata que non o queimemos.
 A batería dese mesmo coche ten enerxía eléctrica acumulada na espera de ser utilizada
cando poñamos en marcha o motor.
 A auga embalsada nun encoro ten enerxía potencial gravitacional almacenada, que non
se usará ata que a auga caia e mova as turbinas.

Daquela a enerxía se pode gardar ou almacenar para ser usada posteriormente. Non todas
as magnitudes relacionadas coa enerxía se poden almacenar; na vindeira unidade deste
módulo ha ver que a calor, unha magnitude relacionada coa enerxía, non se pode gardar; e
o mesmo ocorre co traballo, que estudaremos no módulo 4.

Actividade resolta

Poña exemplos, distintos dos mencionados, de obxectos que teñan enerxía almacenada.

 Os alimentos teñen enerxía química; o interior da terra enerxía calorífica; a corrente de auga dun río enerxía
Solución
cinética; os elementos radioactivos (uranio, plutonio…) teñen enerxía nuclear.

2.4.2 A enerxía transfórmase


Outra das características da enerxía é que unhas formas da enerxía se poden transformar
noutras; estudaremos isto con máis detalle na próxima unidade didáctica. Vemos aquí un
exemplo de sucesivas transformacións da enerxía:
 A enerxía potencial da auga nun encoro transfórmase en enerxía cinética cando cae po-
la canle en dirección ás turbinas.
 Nestas a enerxía cinética transfórmase en enerxía eléctrica.
 A enerxía eléctrica pódese transformar logo en enerxía luminosa, sonora, calor, enerxía
cinética nun motor, enerxía potencial nun guindastre que eleva unha carga, etc.

Actividade resolta

Come vostede un bocadillo e logo sobe a un monte. Enumere as transformacións de


enerxía que ocorren ao longo dese proceso.

Páxina 15 de 51
 A enerxía química dos alimentos almacénase en células do seu organismo. Esta enerxía úsase para subir ao
Solución monte (enerxía cinética de movemento), de xeito que a enerxía química inicial acaba transformada en calor (o
noso corpo está quente) e en enerxía potencial gravitacional (enerxía debida á altura).

2.4.3 A enerxía consérvase


Un dos maiores éxitos da física dos séculos pasados foi comprobar que, malia transfor-
marse a enerxía dunhas formas a outras, o seu valor total permanece constante: non cam-
bia; o número de joules de enerxía total é o mesmo antes que despois das transformacións.
Daquela, se unha pedra a unha certa altura ten unha enerxía potencial de 3 000 J, cando
chegue ao chan toda esta enerxía se transforma en 3 000 J de enerxía cinética. A enerxía
total do corpo non cambia, só cambia a súa forma.
A este importante feito chámaselle principio da conservación da enerxía. Estamos con-
vencidos de que a enerxía total no universo é constante: nin aumenta nin diminúe.

Actividade resolta

Para vaporizar un litro de auga líquida esta ten que recibir 2 257 000 J. O vapor produci-
do levámolo a unha turbina que produce 2 500 000 de electricidade, condensándose a
auga de novo a estado líquido. É posible este proceso? Por que?

 Non é posible, xa que non se conserva a cantidade total de enerxía: o vapor de auga cedería máis enerxía da
Solución que inicialmente absorbeu. Se este proceso fose posible, quentando e arrefriando auga repetidas veces obte-
riamos enerxía de balde! Sabemos que non é certo.

Actividade proposta

S4. Nun texto lemos que un meteorito, cando entra na atmos-


fera terrestre, ten, entre enerxía cinética e potencial gravi-
tacional, 3 MJ (megajoules) de enerxía total. Porén, cando
bate contra a terra, só ten unha enerxía cinética de 1.2 MJ.
Resulta que os datos están ben. Non se cumpre aquí o
principio de conservación da enerxía?

Estudaremos de novo a conservación da enerxía no módulo 4.

Páxina 16 de 51
2.5 Fontes da enerxía
Nas sociedades desenvolvidas (as chamadas do primeiro mundo) utilizamos cantidades
enormes de enerxía nas grandes obras (autoestradas, rañaceos, estaleiros, minaría...), no
transporte (coches, trens, avións, barcos...), nas industrias e na nosa propia casa (electrici-
dade, gas, leña, etc.).
De onde obtemos toda esta enerxía? Os recursos naturais que nos permiten obtela son
as chamadas fontes da enerxía. Non sempre foron as mesmas; antigamente usábanse os
animais para o traballo no campo e a leña para cociñar e quentar. Logo foi o carbón, que
dá máis calor que a madeira, o que permitiu construír máquinas de vapor que trouxeron a
coñecida Revolución Industrial (século XVIII e principios do XIX) e as súas grandes re-
percusións sociais. Actualmente as que máis utilizamos son, ademais do carbón, os deri-
vados do petróleo, a enerxía hidráulica e a nuclear. E pouco a pouco comezan a utilizarse
outras.

2.5.1 Tipos de fontes de enerxía

Fontes de enerxía renovables

Son as que a natureza pode ir xerando ao mesmo ritmo ou a un ritmo superior ao consumo
que nós facemos delas, ou ben que se poden ir producindo de novo a curto prazo, polo
que, en principio, son inesgotables.

Exemplos de enerxías renovables son a hidráulica, a eólica e a solar.

Fontes de enerxía non renovables

 É unha rocha sedimentaria producida pola descomposición de vexetais


sepultados hai millóns de anos. No século XIX foi substituíndo á madeira
polo seu maior poder calorífico (30 000 kJ cada quilogramo fronte a 14 000
kJ/kg da madeira).
 Hai varios tipos, dependendo da súa riqueza en carbono: antracita (>90%),
hulla (75-90%), lignito (60-75% -o máis abundante en Galicia)- e turba
Carbón

(<60%). Úsase nas centrais térmicas (témolas en Galicia) para producir


electricidade.
 O carbón é unha fonte relativamente barata, pero contamina bastante; a
súa extracción nas minas é difícil e perigosa e o transporte é caro. A com-
bustión do carbón emite á atmosfera óxidos gasosos de carbón (que au-
menta o efecto invernadoiro e o cambio climático), de nitróxeno e xofre
(que provocan chuvias ácidas perigosas para os seres vivos).

 Está formado principalmente metano (CH4), que forma bolsas xeralmente


onde hai petróleo no subsolo. Ten gran poder calorífico e, dentro dos hi-
Gas natural

drocarburos, é o de combustión máis limpa (pero tamén desprende CO2).


 Úsase en locomoción, calefacción e na produción de electricidade, como
na central de As Pontes na Coruña. A súa manipulación é perigosa pola fa-
cilidade coa que pode estoupar.

Páxina 17 de 51
 Tamén foi producido hai millóns de anos a partir de restos biolóxicos ente-
rrados por capas de sedimentos. É un líquido viscoso, negro, composto por
unha mestura moi variada de hidrocarburos. Ademais de combustible, úsa-
se como materia prima para plásticos e fibras sintéticas e medicinas.
 Ten un poder calorífico de 40 000 kJ/kg aproximadamente, maior que o do
carbón.
Petróleo

 As gasolinas e os gasóleos úsanse en locomoción, o gas en calefacción,


auga quente, cociña e nas centrais térmicas para producir electricidade.
 Ao ritmo actual de consumo é probable que se esgote bastante antes de
finalizar o século actual. Aínda que tamén é relativamente barato, factores
xeopolíticos fan que o seu prezo poida variar con rapidez, producindo de-
sequilibrios económicos en moitos países, como o noso. O seu transporte
en grandes petroleiros pode xerar mareas negras como a do Prestige, e a
súa combustión produce dióxido de carbono e óxidos de nitróxeno e xofre,
dependendo do tipo de petróleo.

 Obtense a partir do isótopo fisionable do uranio-235. O uranio natural ten


só un 0,7% de 235U, e hai que o enriquecer en máquinas centrífugas. A rup-
tura dos núcleos de uranio-235 libera unha enorme cantidade de calor que
se utiliza para producir electricidade. A desintegración dun gramo de uranio
xera a mesma cantidade de enerxía que 1 700 kg de petróleo ou 2 700 kg
Enerxía nuclear

de carbón.
 A fusión nuclear de núcleos lixeiros aínda non está desenvolvida tecnica-
mente, malia os esforzos en investigación. A enerxía producida nas estre-
las e no sol débese á fusión nuclear dos isótopos do hidróxeno, que se
transforman en helio.
 Os inconvenientes deste tipo de enerxía son o seu elevado perigo en caso
de accidente (central de Chernobil), o seu uso con fins non pacíficos e, so-
bre todo, que produce residuos altamente radioactivos e perigosos que du-
ran milleiros de anos e son difíciles de almacenar.

Fontes de enerxía non renovables

Son as que existen na Terra de xeito limitado e que tardan en renovarse, se cadra, millóns
de anos, polo que o seu consumo actual acabará por esgotalas. Exemplos deste tipo son o
carbón e o petróleo
As fontes de enerxía que usamos actualmente de xeito masivo son, na súa maioría, non
renovables. Obviamente esta situación ten que cambiar, e debemos usar cada vez máis as
enerxías renovables.

Fontes de enerxía non renovables


Hidráulica (auga represada)

 A auga nos encoros está a gran altura, polo que ten enerxía potencial gra-
vitacional. Cando se deixa caer, a velocidade da auga move turbinas que
producen electricidade. Esta é a fonte de enerxía renovable máis empre-
gada actualmente. É limpa e non xera residuos.
 En Galicia esta enerxía úsase en muíños, ferrarías e serrarías.
 Os seus inconvenientes son a pouca dispoñibilidade en épocas de seca e
o asolagamento de vales fértiles ou de importancia ecolóxica. En Galicia
construíronse grandes centrais hidráulicas, e produciuse un aumento das
minicentrais, cun menor impacto ambiental.

Páxina 18 de 51
 O aire en movemento ten enerxía cinética. Usouse en muíños de vento e
barcos. Hoxe prodúcese electricidade en aeroxeradores (un conxunto é
unha central eólica). Úsase cada vez máis. En Galicia hai parques eólicos
Eólica (vento) sobre todo en zonas costeiras, e prevese a instalación de moitos máis. Se
é así, nos vindeiros anos o 50 % da electricidade galega ha ser ser eólica.
 Os aeroxeradores logran rendementos dun 50 % (case oo máximo teórico
do 59 %). A instalación de parques xera, ás veces, oposición polo impacto
visual e porque provoca mortes de aves, que baten contra as pas. Outro
inconveniente que só xeran electricidade cando hai vento adecuado.

 É materia orgánica vexetal ou animal, non fosilizada. Foi a primeira fonte


Biomasa

de enerxía utilizada pola humanidade (á parte da propia forza física ou os


animais domésticos). Actualmente pódese usar ben por combustión direc-
ta ou ben por transformación en biocombustibles, como o bioetanol, o bio-
diésel e o biogás.

 Cada ano chega á Terra unha cantidade de enerxía en forma de radiación


solar 4 000 veces maior que o consumo anual da humanidade. Os orga-
nismos fotosintéticos (plantas e outros) aproveitan este tipo de enerxía.
 Actualmente aproveitamos a radiación solar de dous xeitos:
– Enerxía solar térmica. Produce auga quente para uso doméstico e de
calefacción. Pode ser de baixa temperatura (paneis solares) ou de alta
temperatura, en que a radiación se concentra mediante espellos, quen-
Radiación solar

ta un fluído e produce electricidade.


– Enerxía solar fotovoltaica. Produce directamente electricidade cando a
radiación solar incide nun material semicondutor apropiado. Dentro da
Unión Europea, España é dos países que ten máis produción deste ti-
po de enerxía.
 En Galicia a frecuente presenza de nubes diminúe o rendemento dos pa-
neis solares. Pero pode ser moi útil en lugares afastados para proporcionar
auga quente, calefacción e electricidade, como en albergues de montaña,
refuxios, hoteis, vivendas illadas... e como complemento ao consumo de
enerxía tradicional.
 Aínda segue a ser unha fonte de electricidade cara, comparada coas non
renovables.

 A diferenza de alturas da auga do mar entre o abalo e o devalo pode apro-


Mareomotriz

veitarse para turbinala e producir electricidade, construíndo un dique que


represe a auga. Na Bretaña francesa hai unha famosa central deste tipo,
La Rance.
 Tamén hai proxectos para aproveitar a enerxía das ondas e das correntes
mariñas, producindo electricidade.

 O interior da Terra está a elevada temperatura (os volcáns son unha pro-
ba). A auga quente que sae espontaneamente nalgúns lugares pode apro-
Xeotérmica

veitarse para calefacción, uso sanitario e doméstico, ou para producir elec-


tricidade. Tamén pode inxectarse auga fría por medio de pozos, que se
transforma en vapor que, xa en superficie, pode xerar electricidade. Fun-
cionan así centrais eléctricas xeotérmicas nos Estados Unidos, Italia, Nova
Celandia, México, Centroamérica e Rusia.

Páxina 19 de 51
Vantaxes das enerxías renovables Inconvenientes das enerxías renovables

 Son practicamente inesgotables, xa que se renovan  O seu uso permite, de momento, producir pequenas cantida-
continuamente. des de enerxía.
 Non contaminan; a combustión da biomasa devólvelle ao  Debido ao seu escaso desenvolvemento, a súa extracción e a
aire o dióxido de carbono previamente absorbido polas explotación son aínda caras.
plantas. Non producen residuos ou en escasa cantidade.
 A produción dalgúns tipos está condicionada por factores
 Xéranse preto do lugar do seu consumo, evitando gastos meteorolóxicos (ausencia de vento, ondas no mar, días anu-
de transporte. Diminúen a dependencia externa do abas- brados…) polo que esta produción pode ser descontinua.
tecemento de combustibles; o desenvolvemento destas
 Tamén hai, nalgunhas, impactos ambientais, como os vales
enerxías xera postos de traballo.
asolagados polos encoros, ou o dos aeroxeradores sobre a
 O impacto ambiental é, xeralmente, menor que o produci- paisaxe e as aves.
do pola extracción do carbón e petróleo.
 O rendemento enerxético aínda é baixo en xeral, comparado
co das enerxías non renovables.

Ata que o uso da enerxía proveña exclusivamente de fontes renovables que non contami-
nen o medio, debemos adoptar hábitos que reduzan o consumo enerxético e potencien o
desenvolvemento sustentable. Dez normas básicas son as seguintes:

10 normas básicas para o aforro enerxético

 1. Acenda só as luces que necesite. Non deixe luces acesas en dependencias baleiras. Use lámpadas de baixo consumo.
 2. Aproveite a luz natural. Abra as persianas durante o día, e báixeas durante a noite no inverno, para aforrar en calefacción.
 3. Programe o seu computador para que cando estea inactivo máis de 10 minutos se execute o programa de aforro de enerxía.
 4. Se non utiliza o computador, apague o monitor, xa que consume tanto como unha lámpada de 100 W.
 5. Evite os consumos ocultos (stand by) dos equipamentos eléctricos (fotocopiadoras, impresoras, computadores, etc.). Cando
non os utilice, apágueos.
 6. As tecnoloxías informáticas permiten a transmisión e recepción de información sen necesidade de utilizar o papel; non impri-
ma textos e follas innecesariamente.
 7. Manteña pechadas as portas e ventás cando funcione a calefacción ou a climatización.
 8. Non abuse da calefacción. Regule o seu termóstato entre 18ºC e 20 ºC. Peche os radiadores que non necesite.
 9. Promova a utilización de papel e consumibles reciclados no seu lugar de traballo.
 10. Use o transporte público ou comparta o vehículo con compañeiros e compañeiras que vivan en zonas próximas.

Un consumo enerxético responsable supón un aforro económico importante, ademais de


contribuír á mellora ambiental.

Actividades resoltas

Por que o carbón desprazou á madeira como combustible no século XIX? Por que se
prefire usar petróleo a carbón na actualidade?

 O carbón usouse no canto da madeira polo seu maior poder calorífico; e o petróleo desprazou o carbón pola
Solución
mesma razón, por ser máis doado de transportar e por ser fonte de moitas substancias, como os plásticos.

Que vantaxes ten o uso da enerxía nuclear de fisión? Que desvantaxes?

 Vantaxe: cunha pequena cantidade de materia podemos obter unha gran cantidade de enerxía.
Solución  Inconvenientes: o uranio necesita un procesamento previo complicado en centrífugas especiais; perigo de
escapes radioactivos; a almacenaxe dos residuos radioactivos non está ben resolta.

Páxina 20 de 51
Sinale as fontes de enerxía renovables:

Hidráulica Nuclear Biomasa Eólica Xeotérmica

 Son renovables as enerxías hidráulica, a biomasa e a eólica, aínda que ligadas á existencia do Sol como astro.
Solución A nuclear depende das existencias na Terra de elementos radioactivos fisionables, e a xeotérmica da calor re-
sidual do planeta.

Actividades propostas

S5. Que tipo de carbón é mellor? Hai minas dese tipo de carbón en Galicia?

S6. A táboa seguinte amosa a produción de electricidade con enerxías renovables,


no ano 1998 e a previsión para o ano 2010.
Tipo de enerxía Produción ano 1998 (GWh) Produción prevista 2010 (GWh)

 Hidráulica 30 753 31 129

 Minihidráulica 5 507 6 912

 Biomasa 1 139 13 949

 Residuos sólidos (lixo) 586 1 846

 Eólica 1 437 21 538

 Solar 4 636

 Biogás 10 546

 Total enerxías renovables 41 434 78 566

 Faga dous diagramas circulares coa porcentaxe de cada tipo de produción, un


para o ano 1998 e outro para o ano 2010, cunha folla de cálculo no computa-
dor. Logo conteste:
– Cales son as dúas fontes de enerxía renovable que máis aumentan? E as dú-
as que menos? Por que pode ser así?
– Cales das anteriores fontes poden proporcionar electricidade continuamente
(polo menos durante longos)?

2.5.2 O futuro da enerxía


A maioría das enerxías empregadas actualmente proceden de fontes non renovables. A
crecente demanda mundial de enerxía (China, A India ...) fai encarecer os seus prezos. Al-
gunhas medidas para combater estes efectos negativos son:
 Mellorar o rendemento dos motores para que consuman menos.
 Desenvolver novas técnicas que permitan extraer petróleo de xacementos que agora
non son economicamente rendibles.

Páxina 21 de 51
 Mellorar os sistemas que evitan a contaminación nas centrais térmicas (tratamento dos
gases, filtros que reteñan partículas, uso de combustibles menos contaminantes, etc.).
 Usar cada vez máis enerxías renovables limpas.
 Aforrar enerxía.
 Investigar novas fontes ou desenvolver tecnoloxicamente as xa coñecidas pero pouco
empregadas aínda, como a solar, a eólica, as pilas de hidróxeno, a nuclear de fusión...

Actividades resoltas

No texto anterior cítanse países como China e A India. Por que? Que teñen que ver co
consumo de enerxía actual? Que ocorre cos demais países?

 Son países con moita poboación e polo tanto cun potencial de consumo elevado; o desenvolvemento destes
Solución países vai requirir grandes cantidades de enerxía. Noutros países o desenvolvemento industrial é bastante
menor aínda, polo que non consumen cantidades grandes de enerxía.

Cales dos seguintes consellos son útiles para aforrar enerxía?

Escribir polas dúas caras Lavar a roupa á man Lavar coa lavadora chea Lavar coa lavadora medio chea

Usar o transporte privado Illar as paredes das vivendas Queimar o papel usado Apagar a tele co mando

 Escribir nas dúas caras das follas; lavar a roupa coa lavadora chea; illar as paredes das vivendas. Queimar o
Solución papel produciría unha pequena cantidade de enerxía, pero é mellor reciclalo. O mando a distancia deixa o tele-
visor en stand by, non o apaga totalmente e segue consumindo algo de electricidade

Moitas veces falamos do consumo ou gasto de enerxía, pero dixemos anteriormente que
a enerxía se conserva constante. Hai contradición nestas dúas afirmacións?

 Non é correcto falar de consumo ou gasto de enerxía, xa que a enerxía se transforma, non desaparece. Sería
Solución
mellor dicir “uso de enerxía”.

Actividade proposta

S7. Os coches poderían andar, nun futuro próximo, con electricidade, ben con pilas
de hidróxeno ou con baterías recargables. Os avións, poderían facer o mesmo?

Páxina 22 de 51
2.6 As porcentaxes
Continuamente lemos ou oímos frases como:
 A Bolsa cae ao mínimo anual tras perder outro 3 %.
 O euribor sobe ata o 5.3.%.
 Rebaixas do 30 % en agosto.
 O sector conserveiro sortea a crise cun aumento de ventas do 6.2 %.
 As pensións mínimas han subir un 25 % nesta lexislatura.
 A crise aumenta o paro ata o 20 %.
 Unha compañía aérea perde un 8.1% de pasaxeiros logo do accidente aéreo.
 O índice de prezos ao consumo (IPC) sobe un 4.5 %.

Tamén podemos ver gráficos como estes (evolución do euribor e do IPC):

Sabemos que significan exactamente estas porcentaxes? Explicámolo deseguido.

2.6.1 Razón de dous números e porcentaxes


No módulo 1 estudamos as fraccións. Un dos significados que ten unha fracción é o de co-
ciente (ou razón) de dous números. Así, a fracción 3/5 equivale a tres dividido entre cinco
ou tres partes dun total de cinco.
Tamén sabemos que as fraccións poden simplificarse ou amplificarse, dividindo o nu-
merador e o denominador polo mesmo número (simplificar) ou multiplicándoos (amplifi-
car). No caso da fracción anterior podemos amplificala e todas as fraccións resultantes son
equivalentes entre si, valen o mesmo:

Daquela, coller tres partes de cinco é a mesma proporción que coller 60 partes dun total de
100. Isto último é precisamente a porcentaxe, e escribímolo así: 60 % (lese sesenta por
cento; o símbolo % significa de cada cen).

Páxina 23 de 51
Actividades resoltas

Quedan dez ovos no frigorífico e collo sete para facer a comida. Que porcentaxe collín?

 Collemos 7 ovos dun total de 10, así que son 7/10. Temos que buscar a fracción equivalente que teña un 100
no denominador:

Solución Xa que logo, collemos o 70 % dos ovos que había no refrixerador.


 Outro xeito de facelo, máis sinxelo, é efectuar a división que representa a fracción 7/10 e logo multiplicar por
cen:

Este resultado dinos que coller sete ovos de dez está na mesma proporción que coller 70 de 100.

Saín de casa con vinte euros e gastei trece. Que porcentaxe dos cartos gastei?

Solución
Gastei o sesenta e cinco por cento dos euros que tiña. Así que gastar 13 € de 20 € está na mesma proporción
ou escala que gastar 65 € de cada 100 €.

A profesora de lingua di que o 64 % dos alumnos aprobou o exame. Que significa?

Significa que, en proporción, de cada 100 alumnos da clase aprobaron 64. Se a clase tivese 50 alumnos, os
Solución aprobados serían 32.

Actividades propostas

S8. Nunha empresa traballan 125 persoas; delas, 80 son mulleres. Cales son as
porcentaxes de homes e mulleres na empresa?

S9. Un equipo de fútbol dunha coñecida vila galega, na temporada pasada, perdeu
16 partidos e empatou 8 dos 32 que xogou. Que porcentaxe de partidos gañou?
Que significa este resultado?

As porcentaxes que, insistimos, representan unha proporción, úsanse de formas variadas


na práctica cotiá. Detallámolas de seguido.

Páxina 24 de 51
2.6.2 Porcentaxe dunha cantidade
Fíxese neste problema: gaño 1100 euros ao mes, e gasto o 36 % en comida. Cantos euros
gasto en comer? Isto calcúlase multiplicando o total (1100 EUR) polo tanto por cento:

Ou tamén podemos facelo así:

E aínda hai outro xeito de calculalo, coa chamada regra de tres; onde x é a cantidade bus-
cada:

Regra de tres

 Se de 100 € → gasto 36 €
 1º Escribimos a regra de tres: 
de 1100 € → gasto x

Para despexar a incógnita (x) o 100 que a multiplica


 2º Multiplicamos en cruz: 100 ⋅ x = 1100 ⋅ 36
pásase dividindo ao segundo membro.

1100 ⋅ 36
 3º Despexamos x: x= = 360 €
100

Actividades resoltas

O 40 % dos 92 alumnos da ESA do instituto son homes. Cantos homes e cantas mulle-
res estudan estas ensinanzas?

Solución
37 alumnos, en números enteiros. Como ve, multiplicamos a cantidade total pola porcentaxe.

Nunha cidade de 250 000 habitantes o 29 % compra un xornal polo menos. Cantas per-
soas len o xornal?

Solución

Actividade proposta

S10. Da poboación galega, que é 2 783 100 persoas, o 34.18 % son estranxeiros
(censo 2008). Cantas persoas son?

Páxina 25 de 51
2.6.3 Aumento porcentual
Moitas veces os aumentos danse en forma de porcentaxes: os impostos, as taxas, as subas
salariais e de prezos, o consumo dos carburantes e da electricidade, os doentes de cora-
zón... Vexamos como son os cálculos nestes casos.
 Exemplo 1. Mercamos roupa por valor de 60 euros. O IVE (imposto sobre o valor en-
gadido) é do 16 %. Canto pagamos en total?
Solución: o 16 % de IVE fai que por cada 100 euros gastados pagamos 16 de impostos.
Logo temos que calcular o 16 % de 60: 60 x 16% = 60 . 0,16 = 9.6 €
Teremos que pagar un total de 60 + 9.6 = 69.9 euros.

 Exemplo 2. O meu soldo este ano é de 1100 euros. En xaneiro subirá un 3 %. Canto vou
cobrar o ano que vén?

Solución: 1100 € x 3% = 1100 € . 3 = 33 €


100
Vanme subir 33 euros e o meu soldo será de 1133 euros.
Atallo: podemos calcular o resultado final máis rápido así: 3% = 0.03;
1 + 0.03 = 1.03. Multiplicamos o soldo vello por 1.03 e dános directamente o soldo no-
vo: 1 100 € . 1,03 = 1 133 €

Actividades resoltas

O índice de prezos ao consumo (IPC) subiu, no último ano, un 4.3 %. Se hai un ano gas-
taba 350 e en comida cada mes, canto terei que gastar este ano (mercando o mesmo)?

Primeiro calculamos a suba, multiplicando 350 euros por 4,3 %. Logo sumamos a suba á cantidade inicial:
Solución 4,3
350 ⋅ = 15,05 €; 350 + 15, 05 = 365,05 €
100

Estou pagando 800 euros pola hipoteca cada mes. O euribor subiu un 2.1 %. Canto teño
que pagar agora pola hipoteca?

2,1
Solución 800 ⋅ = 16,8 €; 800 + 16,8 = 816,8 €
100

Por conducir e falar polo móbil á vez puxéronme unha multa de 30 euros. Esquecín pa-
gala e agora teño unha recarga do 20 %. Canto terei que aboar pola multa?

Solución A recarga é o 20 % de 30 euros: 30⋅ 20 = 6 €; Así que terei que pagar 36 euros coa recarga incluída.
100

Actividade proposta

S11. O pasado mes o número de parados aumentou un 18 % por mor da crise eco-
nómica. Se hai un mes había 2 050 000 parados, cantos hai agora?

Páxina 26 de 51
2.6.4 Diminución porcentual
É análoga ao aumento porcentual anterior, pero agora hai que restar a porcentaxe calcula-
da da cantidade inicial.

 Exemplo 1. Nunha tenda un artigo marca 128 euros, pero ten unha rebaixa do 30 % por-
que é unha semana fantástica. Canto teño pagar polo artigo?
Solución. Calculamos o 30 % de 128 euros:

Como me rebaixan 38.4 euros, terei que pagar polo artigo 128 - 38.4 = 89,6 €.
Un xeito de facelo axiña é:
128. (1 – 0,30) = 128 . 0,70 = 89,6 €
E así temos o resultado nun só paso.

 Exemplo 2. Unha vila que no ano pasado tiña 70 000 habitantes perdeu, no ano actual,
un 1.2 % da poboación. Cantas persoas quedan na vila?
Solución. Calculamos o 1.2 % de 70 000:
70 000 . 1,2% = 70 000 . 0,012 = 840 persoas.
Xa que logo, viven agora na vila 70 000 - 840 = 69 160 persoas.
O método rápido sería 70 000 . (1 - 0,012) = 69 160 persoas.

Actividades resoltas

Un litro de gasóleo custaba 1.20 euros e o prezo baixou un 4 %. Canto custa agora?

4
1, 20 € ⋅ = 0.048 €
Solución 100
O prezo actual é 1.20 € - 0.048 € = 1,152 €

No ano 2007 houbo 2 741 mortos nas estradas españolas. No ano 2008 esa cifra diminu-
íu un 22 %. Cantos morreron en accidente de tráfico no ano 2008? Cantas persoas me-
nos morreron respecto do ano anterior?

22
2741€ ⋅ = 603, 02 €
Solución 100
Logo morreron 603 persoas menos que no anterior. En 2008 faleceron, por tanto, 2741 – 603 = 2138 persoas.

Actividade proposta

S12. A matrícula nun centro escolar baixou un 8 %. Se o curso pasado había 420
alumnos matriculados, cantos hai no novo curso?

Páxina 27 de 51
2.6.5 Outros cálculos con porcentaxes
Ás veces sabemos o resultado do cálculo porcentual e queremos saber a cantidade inicial.
 Exemplo. Rebaixáronme 14 eur no prezo dunha cámara porque tiña o 20 % de descon-
to. Canto custaba a cámara inicialmente?

Solución. Sexa x o custo inicial da cámara; temos que


x . 20% = 14 €;
x . 0,20 = 14 € → despexamos x dividindo o segundo membro por 0,20:
14
x= = 70 €
0.20
A cámara custaba 70 euros antes da rebaixa.
Outro xeito de facer o cálculo anterior é usando a regra de tres:

Nunha regra de tres, os produtos cruzados son iguais


x . 20 = 100 . 14
Só queda despexar a incógnita x.

Actividades resoltas

Por un computador pago 699 euros logo dunha rebaixa do 15 %. Canto custaba o com-
putador antes da rebaixa?

Como me rebaixaron un 15 % paguei o 85% do seu prezo inicial. Sexa x este prezo inicial; daquela o 85 % de
x son 699 euros:
Solución
85 100 ⋅ 699
x⋅ = 699 ⇒ x= = 822.4 €
100 85

Na farmacia paguei 15 euros por unha medicina. A Seguridade Social paga o 60 % do


seu importe. Canto custaba a medicina inicialmente?

Eu teño que pagar o 40% do importe da medicina, logo:


Solución 40 100 ⋅15
x⋅ = 15 ⇒ x= = 37.5 €
100 40

Actividade proposta

S13. Á fin de ano o banco pagoume 124 euros de xuros polos cartos que teño nun
fondo de investimento; a rendibilidade do fondo é do 6.2 %. Cantos cartos teño
investidos no banco?

Páxina 28 de 51
2.6.6 Cálculo mental de porcentaxes sinxelas
Algunhas porcentaxes son moi doadas de calcular, mesmo mentalmente. Fíxese nos
exemplos seguintes:

 50 % É xusto a metade da cantidade. Por exemplo, o 50% de 120 é 60, que é a metade
de 120.
 25 % É a cuarta parte da cantidade, así que con dividir entre catro xa está calculado o
25 % (ou dividir dúas veces seguidas entre 2). Así, o 25 % de 600 é 150, xa que
600 entre 2 dá 300, e 300 entre 2 dá finalmente 150.
 20 % É a quinta parte da cantidade, dividimos por 5.
 10 % Hai que dividir a cantidade entre 10: o 10 % de 850 son 85.
 5% É a metade do 10 % anterior. Exemplo: o 5 % de 400 son 40 : 2 = 20.
 75 % Son as 3/4 partes da cantidade, isto é, dividimos por catro e multiplicamos por 3.
Deste xeito, o 75 % de 600 calculámolo dividindo 600 entre 4, que dá 150, e 150
multiplicámolo por 3; resultado 450.

Actividade proposta

S14. Calcule mentalmente:


 a) 20 % de 200 b) 25 % de 1000 c) 50 % de 1500
 d) 10 % de 652 e) 75 % de 400 f) 5 % de 150

2.6.7 Observacións sobre as porcentaxes


É bastante frecuente ver, oír ou ler algunhas informacións sobre porcentaxes que non son
correctas. Vexamos algúns exemplos.

 Exemplo 1. Un televisor de plasma ultraplano ten un prezo de 1000 euros. O comercio


fai unha rebaixa do 20 % e, logo de relear coa vendedora, sobre o prezo rebaixado fan-
me outra rebaixa do 20 % adicional. A rebaixa total foi do 40 %?

Solución. Non! Non lle fixeron unha rebaixa do 40%, verá por que. Logo da primeira
rebaixa, o televisor custa:
1000 € - (1000 € . 20%) = 1000 - 200 = 800 euros.
Sobre este prezo fannos a segunda rebaixa, polo que o televisor custará finalmente:
800 € - (800 . 20%) = 800 € - 160 € = 640 €.
Así que dos 1000 euros nos rebaixaron 360 euros, o que vén sendo unha rebaixa do:
360
⋅ 100 = 36% .
1000

Páxina 29 de 51
Xa que logo, 20 % + 20 % non dá 40 %. E por que non dá? Pois porque cada un dos 20
% está aplicado sobre cantidades diferentes: o primeiro 20 % calcúlase sobre os 1000
euros, pero o segundo calcúlase sobre 800 euros. Cando as porcentaxes están aplicadas
sobre cantidades diferentes, non se poden sumar nin restar directamente.

 Exemplo 2. A táboa seguinte recolle as subidas do IPC nos anos 2000 a 2007:

Ano Subida do IPC


2000 3.7%
2001 3.1%
2002 3.7%
2003 2.3%
2004 3.1%
2005 4.2%
2006 2.4%
2007 4.3%

É certo que nos tres últimos anos da táboa o IPC subiu un 4.2 + 2.4 + 4.3 = 10.9 %?

Solución. Pois tampouco é certo. Supoñamos que un artigo da cesta da compra custaba
100 euros en xaneiro do ano 2005. Un ano máis tarde (xaneiro 2006) ese mesmo artigo
custaba:

4, 2
100 € + 100 ⋅ = 104.2 € .
100
En xaneiro de 2007 custaba:
104.2 € + 104, 2 € ⋅ 2, 4% = 106.7 €
E finalmente, en xaneiro de 2008 custaba:
106.7 € + 106.7 € ⋅ 4,3% = 111.29 €
Isto é un aumento de 11,29 euros sobre os 100 euros iniciais: os prezos subiron un
11.29 % nos últimos tres anos, máis do que semellaba a simple vista.
A razón de que 11.29 % non dea igual que a suma directa dos tantos por cento é outra
vez a mesma: os índices do IPC aplícanse a cantidades diferentes, como xa viu ao fa-
cermos as contas; por iso os índices do IPC non se poden sumar así sen máis. Non se
deixe enganar!

Actividade resolta

Seguindo co exemplo anterior, as subas do meu soldo e as do IPC foron as da táboa se-
guinte. Como a subida do salario foi inferior á do IPC, perdín poder adquisitivo. Que por-
centaxe de poder adquisitivo perdín en total neses tres anos?

Ano Subida do IPC Suba salarial


2000 3.7 % 3%
2001 3.1 % 2%
2002 3.7 % 2%

Páxina 30 de 51
 Supoñamos que un obxecto custaba 100 euros en 2000, e imos calcular canto custa logo das subas do IPC:
100 € + 100 € x 3,7% = 103.7 € custa a principios do ano 2001;
103.7 € + 103.7 x 3.1% = 106.91 € custa a principios de 2002;
106.91€ + 106.91 x 3.7% = 110.87 € prezo a principios do ano 2003.
 Nese mesmo tempo, a evolución do meu soldo foi:
Solución
100 € + 100 x 3% = 103 € é o meu soldo a principios do ano 2001;
103 € + 103 x 2% = 105.06 € soldo a principios do 2002;
105.06€ + 105,06 x 2% = 107,16 € a principios do ano 2003.
 Daquela, en cada 100 euros perdín: 110.87 € - 107.16 € = 3.71 €, polo que a miña perda de poder adquisitivo
nos tres anos foi dun 3.71 %.

Actividade proposta

S15. Do Sol chegan á Terra 1368 watts (o watt é unha unidade de potencia) por cada
metro cadrado en forma de luz e radiación. Destes watts, un 15.5 % é reflectido
polas nubes e polo aire; da cantidade restante, que chega á superficie do plane-
ta, esta reflicte o 2,4 %. Que cantidade de enerxía penetra no solo terrestre fi-
nalmente?

Páxina 31 de 51
3. Resumo de contidos

Enerxía

 É a capacidade que teñen os corpos para produciren cambios ou para faceren un traba-
llo. Mídese en joules (símbolo J) ou en calorías.

Formas da enerxía

 Cinética: a que teñen os corpos que se moven.


 Potencial gravitacional: a que ten un corpo por estar situado a unha certa altura.
 Potencial elástica: a que ten un corpo cando está estirado, comprimido ou flexionado.
 Química: contida nos enlaces entre os átomos.
 Eléctrica: asociada ao movemento das cargas eléctricas.
 Radiante: a que transportan as ondas electromagnéticas, como a luz.
 Calor: a que pasa dun corpo quente a un frío ou viceversa.
 Nuclear: a que se libera nas reaccións entre os núcleos dos átomos (fusión ou fisión).
 Sonora: asociada ao movemento das ondas sonoras a través das substancias.

Propiedades da enerxía

 Pódese almacenar ou gardar.


 Transfórmase duns tipos a outros.
 Consérvase. A enerxía non aparece nin desaparece.

Fontes da enerxía

 Renovables: a natureza xera enerxía cun ritmo igual ou maior que o se consumo.
Exemplos: eólica, mareomotriz, hidráulica, biomasa, xeotérmica…
 Non renovables: consúmense a un ritmo moitísimo maior que a súa produción. Esgota-
ranse en máis ou menos tempo. Exemplos: carbón, petróleo, gas natural, nuclear, etc.

Porcentaxes

 Cociente dun número entre 100. Exemplo: 26 % é 26/100 (significa 26 de cada 100).
 Porcentaxe dunha cantidade: multiplique a cantidade pola porcentaxe.
 Aumento (diminución) porcentual: divida o aumento (diminución) entre a cantidade
inicial e multiplique por 100;

aumento (diminución)
⋅100
cantidade inicial

Páxina 32 de 51
4. Actividades complementarias

S16. Que tipo de enerxías están involucradas en cada un dos cambios seguintes?
 Un porteiro de fútbol fai o saque de porta.
 Asamos carne no forno.
 Derretemos pedriñas de xeo.
 Acendemos unha lámpada.
 Deixamos caer unha pedra.

S17. Unha escaladora sobe por unha parede rochosa traballando cos seus músculos.
Que tipos de enerxías están presentes nesta actividade?

S18. A madeira: é unha fonte de enerxía renovable?

S19. Que inconvenientes teñen os encoros de auga como fonte de enerxía?

S20. No ano 2004 o consumo dalgunhas fontes de enerxía foi o que reflicte a táboa.
Cantas tep de cada tipo de enerxía consumimos no ano 2004? (Unha tep é unha
forma de medir a enerxía: tonelada equivalente de petróleo).

Fonte de enerxía Consumo anual

Total en miles de tep 142 085 000

Petróleo 50%

Nuclear 11.7%

Hidráulica 1.9%

Carbón 14.8%

S21. Que diferenza hai entre a enerxía solar fotovoltaica e a enerxía solar térmica?

S22. Nunha vila galega hai 2 600 habitantes. Se o 19 % son nenos, cantos adultos
hai?

S23. Nunha clase de 25 alumnos faltaron hoxe catro. Cal é a porcentaxe de ausen-
tes?

S24. De 2 500 persoas, a 1 500 gústanlle os deportes e a 600 ler e pasear. Cal é a
porcentaxe de persoas que gozan cos deportes? Cal lendo?

S25. O 22 % da produción mineira dun país é carbón, que veñen sendo 2 000 000 de
quilogramos de carbón. De cantos quilogramos é a produción mineira dese país?

S26. Un vestido de noiva custaba 600 euros. Subiu un 12 %. Canto custa agora?

Páxina 33 de 51
S27. A auga represada en xuño era de 210 hm3. En xullo había 195 hm3 de auga. Cal
é a porcentaxe de diminución da auga represada?

S28. Do censo de votantes dunha vila galega, o 40 % vota o partido A, o 25 % o parti-


do B e o 35 % o partido C. Os votantes deste último foron 4 200. Cantas persoas
votaron aos outros partidos?

S29. Un pantalón vaqueiro, que custaba 45 euros antes das rebaixas de verán, agora
custa 35 euros. Cal é a porcentaxe de rebaixas nesta tenda?

S30. Carolina compra unha blusa de 30 euros, pero descóntanlle seis euros polas re-
baixas de primavera. Cal é a porcentaxe de desconto?

S31. Na clase de 1º A hai 25 alumnos e o 8 % leva lentes; na clase de 1º B hai 30


alumnos e o 10 % usa lentes. Xúntanse as dúas clases. Que porcentaxe de
alumnos usan lentes?

S32. Nun cine que ten 200 butacas, o 32 % quedaron baleiras. Cantas persoas viron
a película?

S33. Aforro 65 euros na compra dun televisor porque me rebaixaron o 15 %. Canto


custaba o televisor? Cantos euros paguei?

S34. Durante o curso de 1º de ESO Antón tiña unha paga semanal de 10 euros. En 2º
de ESO ten unha paga de 12 euros. Cal foi a porcentaxe de aumento?

S35. Un coche depréciase cada ano que pasa un 15 %. Se un coche novo custa 19
000 euros, cal será o seu valor pasado un ano? E pasados dous anos?

S36. Esperabamos ter unha colleita de 20 000 kg de uva albariña, pero a sarabia es-
magou o 23 % das uvas. Cantos quilogramos colleremos este ano?

S37. Un traballador cobraba hai dous anos 1400 euros mensuais. O ano pasado o
soldo baixoulle un 3 % por causa da recesión económica, pero este ano subiulle
un 3 %. Cre que o traballador recuperou o seu soldo orixinal de hai dous anos?

S38. Calcule mentalmente as porcentaxes seguintes:


 20 % de 500 25 % de 400
 10 % de 5 000 75 % de 8 000.

S39. Xiana ten aforrados 200 euros, que é o 60% do que custa a viaxe de fin de estu-
dos. Cantos euros custa a viaxe? Cantos lle faltan aínda?

S40. Por un sofá pago 900 eur, incluído o 16 % de IVE e os 5 euros de propina que lle
dou aos transportistas. Canto custaba o sofá antes de lle aplicar o IVE?

Páxina 34 de 51
S41. Compramos un produto a 30 euros e vendémolo a 35 euros. Cal é a porcentaxe
de ganancia?

S42. En Allariz hai unha central pioneira en España que xera electricidade a partir da
biomasa forestal. Chámase Allarluz. Procure información na web sobre ela.

Páxina 35 de 51
5. Exercicios de autoavaliación

1. Sinale cales dos feitos seguintes necesitan enerxía para producirse:

 Pensar.
 Subir unhas escaleiras.
 Quentar auga para a ducha.
 Iluminar unha habitación.

2. Especifique que tipo de enerxía está relacionada con cada un dos cambios seguintes:

 Baixar un piso.
 Correr 200 m.
 Condensar vapor de auga.
 Queimar butano.
 Pasarlle o ferro a unha camisa.

3. Que experiencia faría para demostrar que o son ten enerxía?

4. Sinale cales das propiedades seguintes ten a enerxía:

 Pódese almacenar.
 Non se conserva debido ao excesivo consumo que facemos dela.
 Transfórmase duns tipos noutros.
 Contamina o medio.

5. A unidade de enerxía é:

 O quilowatt.
 O joule.
 O newton.

6. Clasifique cada unha das fontes de enerxía en renovable ou non renovable:

 Gas natural.
 Carbón.
 Hidráulica.
 Mareomotriz.
 Xeotérmica.

Páxina 36 de 51
7. Os inconvenientes de utilizar a enerxía nuclear son:

 É moi cara.
 Contamina o aire con gases que contribúen ao efecto invernadoiro
 Xera residuos de difícil almacenaxe.
 Pode causar cancro nos consumidores da electricidade producida polas centrais
nucleares.
 Non todos os países teñen uranio.

8. Ten algunha vantaxe económica utilizar fontes de enerxía renovables sendo máis caras que
as non renovables?

 Si, porque ao contaminar menos deterioran menos o medio e, no futuro, gasta-


remos menos cartos en reparar os danos producidos.
 Non, son máis caras e gastamos máis diñeiro sempre.
 Dá igual, unha cousa compensa a outra.

9. Nun almacén de roupa unha chaqueta custa 66 euros. Como a este prezo hai que lle enga-
dir un 16 % de IVE, pagaremos pola chaqueta:

 82.00 euros.
 50.00 euros.
 76.56 euros.
 10.56 euros.

10. Un coche custa 21 000 euros, pero co plan do Goberno aforro o 15 %. Pago polo coche:

 17 850 euros.
 18 750 euros.
 19 500 euros.
 20 985 euros.

11. Pola seca perdéronse 25 000 kg de millo, que vén sendo o 30 % da produción total. O nú-
mero de quilogramos da produción total de millo era:

 75 000 kg.
 80 269 kg.
 79 358 kg.
 83 333 kg.

Páxina 37 de 51
12. Unha lavadora custa 350 euros. Haille que engadir o IVE, que é o 16 %, pero sobre o prezo
final fanme unha rebaixa do 16 %. Teño que pagar pola lavadora:

 350 euros.
 406 euros.
 341 euros.
 333 euros.

Páxina 38 de 51
6. Solucionarios

6.1 Solucións das actividades propostas


S1. Si, teñen enerxía potencial acumulada.

S2. A luz é absorbida polas células nos cloroplastos. A enerxía da luz é utilizada pa-
ra realizar reaccións químicas e transformar substancias inorgánicas (auga, dió-
xido de carbono, sales, etc.) en orgánicas.

S3. Luminosa. As células fotovoltaicas da calculadora transforman a enerxía da luz


en corrente eléctrica.

S4. Si que se cumpre. A enerxía inicial do meteorito transfórmase en enerxía cinética


final (1.2 MJ) e tamén en moita calor, producida polo rozamento contra o aire, de
aí que os meteoritos se poñan incandescentes e moitos deles cheguen a evapo-
rar totalmente na atmosfera antes de chegar a terra.

S5. O mellor é o de máis poder calorífico, a antracita. Tamén hai que ter en conta o
nivel de contaminantes que poida ter, como o xofre. Non hai minas de antracita
en Galicia.

S6.

Ano 1998 Ano 2010

As que máis aumentan son a eólica e a biomasa, ambas renovables, e as dúas poden desenvolverse aínda moito
máis. A que menos aumenta é a hidráulica, xa que as súas posibilidades de explotación chegaron case ao máximo
en Galicia. Das anteriores fontes poden proporcionar electricidade de xeito continuado (aproximadamente) as hi-
dráulicas, biomasa, residuos e biogás.

S7. Non sería factible coa tecnoloxía actual, polo elevado peso dos avións. Si pode-
rían voar con biocombustibles.

Páxina 39 de 51
S8. A porcentaxe de mulleres é:
80
⋅100 = 64% ;
125
A porcentaxe de homes na empresa será o que falta ata o 100 %, é dicir, 36 %.

S9. Gañou 32 – (16 + 8) = 8 partidos. A porcentaxe de partidos gañados é:

34,18
S10. 2 783 100 ⋅ = 951264 persoas
100

18
S11. 2 050 000 ⋅ = 369 000
100
O número de parados aumentou en 369 000 persoas, daquela hoxe hai 2 050 000 +
369 000 = 2 419 000 parados.

S12.
8
420 ⋅ = 33.6 ≅ 34 alumnos menos este curso; como había 420, agora quedan
100
420 - 34 = 386 alumnos

S13. x o número de euros que teño investidos; o 6.2 % de x dá 124, daquela:

Así que teño investidos dous mil euros.

S14. a) 40 b) 250 c) 750 d) 65.2 e) 300 f) 7.5

S15. Watts que se reflicten nas nubes e no aire: 1368 . 15,5 % = 212;
Watts que chegan a superficie da terra: 1368 – 212 = 1156;
Watts que se reflicten na superficie da terra: 1156 . 2,4% = 27,7
Watts que penetran no solo: 1156 – 27,7 = 1128,3

Páxina 40 de 51
6.2 Solucións das actividades complementarias

S16. a) Química nos músculos; cinética no movemento do balón.


b) Enerxía calorífica do lume; enerxía química.
c) Calor.
d) Enerxía eléctrica e enerxía luminosa.
e) Enerxía potencial gravitacional e enerxía cinética.

S17. Enerxía química nos músculos; enerxía potencial gravitacional; enerxía cinética.
Calor liberada polo corpo da escaladora.

S18. Si, se a madeira se gastase ao mesmo ritmo que a natureza a produce.

S19. Ocupan grandes extensións de terreos fértiles; alteran o microclima da zona.

S20. Petróleo: 142 085 000 . 50 % = 71 042 500 tep


Nuclear: 142 085 000 . 11,7 % = 16 623 945 tep
Hidráulica: 142 085 000 . 1,9 % = 2 699 615 tep
Carbón: 142 085 000 . 14,8 % = 21 028 580 tep.

S21. A solar fotovoltaica transforma a luz en electricidade; a solar térmica transforma


a luz en calor (auga quente).

S22. 2600 . 19 % = 494 nenos; o número de adultos é:

2600 persoas – 494 nenos = 2106 adultos.

S23. O 16 % dos alumnos faltou á clase..

S24. Porcentaxes:

S25. Sexa x a produción mineira. O 22% de x son 2 000 000 kg, daquela:

Páxina 41 de 51
S26. Custa agora 600 + 600 . 12% = 600 + 72 = 672 €.

S27. A auga diminuíu en 210 – 195 = 15 hm3; isto supón unha diminución do

S28. Sexa x o número de persoas que votan na vila. O 35 % de x son 420 persoas,
por tanto:

Persoas que votaron ao partido A: 12000 . 40 % = 4800


Persoas que votaron ao partido B: 12000 . 25 % = 3000

S29. Rebaixaron 10 euros dos 45 iniciais, daquela a porcentaxe de rebaixa é:

S30. Porcentaxe de desconto:

S31. Alumnos con lentes en 1º A: 25 . 8 % = 2


Alumnos con lentes en 1º B: 30 . 10 % = 3
Porcentaxe total de alumnos con lentes:

S32. Ocupáronse o 68 % das butacas [68 = 100 – 32], polo que o número de butacas
ocupadas foi 200 . 68% = 136.

S33. Unha rebaixa dun 15 % sobre o prezo do televisor (x) son 65 euros; daquela o
15 % de x é 65:

S34. Un aumento de dous euros sobre os 10 euros iniciais son unha porcentaxe de:

S35. Valor logo de un ano: 19 000 – 19 000 . 15 % = 19 000 – 2 850 = 16 150 €


Valor logo do segundo ano: 16 150 – 16 150 . 15% = 13 727.50 €

Páxina 42 de 51
S36. Uvas esmagadas:

23
20 000 ⋅ = 4 600 kg .
100
Collemos: 20 000 kg – 4 600 kg = 15 400 kg.

S37. Soldo o ano pasado: 1400 – 1400 . 3 % = 1400 – 42 = 1358 €


Soldo este ano: 1358 + 1358 . 3 % = 1358 + 40.74 = 1398.74 €
Non recuperou todo o soldo inicial.

S38. a) 100 b) 100 c) 500 d) 6 000

S39. Euros que custa a viaxe = x; o 60 % de x son 200 euros, logo:

A viaxe custa 333.3 €.

S40. Sexa x o custo inicial sen IVE do sofá. Daquela:

S41. Gañamos 5 euros de cada 30 euros; a porcentaxe de ganancia é:

S42. Enderezos:
 http://www.elpais.com/articulo/Galicia/Norvento/compra/Allarluz/entra/electri
cidad/biomasa/elpepuespgal/20070302elpgal_8/Tes
 http://www.vieiros.com/nova.php?Ed=1&id=56646
 http://www.istas.net/portada/bio05e.pdf
 http://www.xornal.com/article.php?sid=20081201105907

Páxina 43 de 51
6.3 Solucións dos exercicios de autoavaliación

1. Cales dos feitos seguintes necesitan enerxía para producirse?

 Pensar.
 Subir unhas escaleiras.
 Quentar auga para a ducha.
 Iluminar unha habitación.

2. Especifique que tipo de enerxía está relacionada con cada un dos cambios seguintes:

 Baixar un piso: Enerxía potencial gravitatoria (a altura diminúe).


 Correr 200 m: Enerxía cinética.
 Condensar vapor de auga: Desprendemento de calor (a calor é unha enerxía).
 Queimar butano: Enerxía química e calor.
 Pasarlle o ferro a unha camisa: Enerxía eléctrica, calor.

3. Que experiencia faría para demostrar que o son ten enerxía?

Un son intenso pode mover obxectos a distancia ou rachar vidros.

4. Sinale cales das propiedades seguintes ten a enerxía:

 Pódese almacenar.
 Non se conserva debido ao excesivo consumo que facemos dela.
 Transfórmase duns tipos noutros.
 Contamina o medio.

5. A unidade de enerxía é:

 O quilowatt.
 O joule.
 O newton.

Páxina 44 de 51
6. Clasifique cada unha das fontes de enerxía en renovable ou non renovable:

 Gas natural: non renovable.


 Carbón: non renovable.
 Hidráulica: renovable.
 Mareomotriz: renovable.
 Xeotérmica: renovable.

7. Os inconvenientes de utilizar a enerxía nuclear son:

 É moi cara.
 Contamina o aire con gases que contribúen ao efecto invernadoiro
 Xera residuos de difícil almacenaxe.
 Pode causar cancro nos consumidores da electricidade producida polas centrais
nucleares.
 Non todos os países teñen uranio.

8. Ten algunha vantaxe económica utilizar fontes de enerxía renovables sendo máis caras que
as non renovables?

 Si, porque ao contaminar menos deterioran menos o medio e, no futuro, gasta-


remos menos cartos en reparar os danos producidos.
 Non, son máis caras e gastamos máis diñeiro sempre.
 Dá igual, unha cousa compensa a outra.

9. Nun almacén de roupa unha chaqueta custa 66 euros. Como a este prezo hai que lle enga-
dir un 16 % de IVE, pagaremos pola chaqueta:

 82.00 euros.
 50.00 euros.
 76.56 euros.
 10.56 euros.

10. Un coche custa 21 000 euros, pero co plan renove do Goberno aforro o 15 %. Pago polo
coche:

 17 850 euros.
 18 750 euros.
 19 500 euros.
 20 985 euros.

Páxina 45 de 51
11. Pola seca perdéronse 25 000 kg de millo, que vén sendo o 30 % da produción total. O nú-
mero de quilogramos da produción total de millo era:

 75 000 kg.
 80 269 kg.
 79 358 kg.
 83 333 kg.

12. Unha lavadora custa 350 euros. Haille que engadir o IVE, que é o 16 %, pero sobre o prezo
final fanme unha rebaixa do 16 %. Teño que pagar pola lavadora:

 350 euros.
 406 euros.
 341 euros.
 333 euros.

Páxina 46 de 51
7. Glosario
A  Acuífero Terreo que contén auga a unha profundidade determinada.

 Aeroxerador Aparello que transforma a enerxía cinética do vento en corrente eléctrica.

 Alternador Aparello que transforma enerxía cinética de movemento en corrente alterna.

Pequeño proxectil disparado por algúns tipos de escopetas, por exemplo as de aire
B  Balote
comprimido.

C  Calor Forma da enerxía que se transmite entre corpos cando están a diferente temperatura.

 Clorofila Pigmentos que se atopan nos plastos e que absorbe a enerxía luminosa.

 Cloroplasto Orgánulo celular de cor verde que contén clorofila e que realiza a función fotosintética.

Reacción química en que unha substancia (o combustible) reacciona con outra


 Combustión
(comburente, usualmente o osíxeno do aire) oxidándose e desprendendo calor.

 Condensación Nunha substancia, paso do estado vapor ao estado líquido, desprendendo calor.

D  Dínamo Aparello que transforma enerxía cinética de movemento en corrente eléctrica continua.

Substancias químicas producidas nas combustións dalgúns plásticos, que conteñen


 Dioxinas
halóxenos e son perigosas para a saúde.

Propiedade dos corpos sólidos consistente en recuperar a súa forma inicial cando deixan
E  Elasticidade
de estar sometidos a esforzos.

 Enerxía Capacidade que teñen os corpos para producir cambios ou realizar traballo.

 Enerxía cinética Forma da enerxía que teñen os corpos debida a estaren en movemento.

 Enerxía eléctrica Enerxía asociada as cargas eléctricas

Enerxía asociada as ondas electromagnéticas, nomeadamente as ondas visibles, infra-


 Enerxía luminosa
vermellas e ultravioletas.

 Enerxía mecánica É a suma da enerxía cinética e potencial que ten un corpo.

Enerxía producida nas reaccións nucleares de fusión ou de fisión, nas que os núcleos
 Enerxía nuclear
resultantes teñen menos masa que os iniciais.

 Enerxía potencial Forma da enerxía que teñen os corpos elásticos cando están comprimidos, estirados ou
elástica flexionados.

 Enerxía potencial
Forma da enerxía que teñen os corpos debido á altura a que están situados.
gravitacional

 Enerxía química Enerxía almacenada nos enlaces dos átomos nas substancias.

Páxina 47 de 51
Un proceso é espontáneo cando ocorre por si só, sen achega externa de enerxía. O
 Espontáneo
proceso contrario chámase forzado.

 Euribor Porcentaxe con que se calculan os xuros dos capitais que os bancos se prestan entre si.

 Evaporación Paso dun líquido ao estado vapor (gas).

G  Guindastre Máquina utilizada para erguer cargas pesadas.

Composto derivado do petróleo que está formado exclusivamente por átomos de carbono
H  Hidrocarburo
e hidróxeno.

I  Incandescente Corpo que se quenta ata pórse branco ou rubio.

 Infravermello Ondas electromagnéticas de frecuencia menor que a da luz visible.

Átomo ou molécula que gañou ou perdeu electróns. Hai ións positivos (catións) e
 Ión
negativos (anións).

Índice de prezos ao consumo. É a porcentaxe en que soben ou baixan os prezos dos


 IPC
artigos de consumo ou servizos nun período de tempo.

Átomo que ten igual número de protóns e diferente número de neutróns; corresponden ao
 Isótopo
mesmo elemento químico.

J  Joule (J) É a unidade do Sistema Internacional para o traballo, a calor e a enerxía.

M  Meteorito Corpo sólido celeste, xeralmente sólido, que entra na atmosfera terrestre.

 Molécula Grupo de varios átomos unidos mediante enlaces de tipo covalente.

Asociación dun campo magnético e un campo eléctrico oscilantes, que se propagan coa
O  Onda electromagnética
velocidade da luz e que transportan enerxía.

Reacción química en que unha substancia gaña átomos de osíxeno. Exemplo de oxida-
 Oxidación
ción: Fe + ½ O2 FeO

P  Pila Daniell Tipo de pila eléctrica que emprega cobre e cinc.

Tipo de pila que xera electricidade a partir da reacción química entre o hidróxeno (H2) e o
 Pila de hidróxeno
osíxeno (O2), producindo auga como residuo.

Proceso en que unhas substancias (reactivos) se transforman en outras distintas


R  Reacción química
(produtos).

T  Taxa Porcentaxe ou prezo fixado dalgunha cousa ou servizo.

Páxina 48 de 51
“Tonelada equivalente de petróleo”. Equivale, en valor medio, a 41 868 000 000 joules ou
 Tep
11 630 kWh.

 Trabe Viga longa que serve para soster a estrutura dunha edificación.

Aparello que converte a enerxía cinética dun fluído (líquido ou gas) en enerxía mecánica
 Turbina mediante pas xiratorias. Úsase para accionar dínamos ou alternadores na produción de
electricidade.

U  Ultravioleta Ondas electromagnéticas de frecuencia maior que a da luz visible.

Unidade do SI para a potencia; 1 W = 1 J/1 s: o watt é igual ao traballo dun joule feito nun
V  Watt (W)
segundo.

Fluído (líquido ou vapor) que ten viscosidade. A viscosidade é a dificultade que presentan
 Viscoso
os fluídos para se mover.

Páxina 49 de 51
8. Bibliografía e recursos
Bibliografía
 Matemáticas 2º ESO. Ed. Anaya (2008). Páxinas 92 - 103.
 Matemáticas 2º ESO. Ed. Xerais (2008). Páxinas 92 - 93; 95 - 103.
 Matemáticas 2º ESO. Ed. Obradoiro Santillana (2007). Páxinas 154 - 166
 Matemáticas 2º ESO. Alfa. Ed. Vicens-Vives (2003). Páxinas 51 - 61.
 Ciencias da Natureza 2º ESO. Ed. SM (2003). Páxinas 156 -169.
 Ciencias da Natureza 2º ESO. Ed. Obradoiro Santillana. Páxinas 22 -33; 200 - 207.
 Ciencias da Natureza 2º ESO. Ed. Oxford (2004). Páxinas 11 - 18.
 Ciencias da Natureza 2º ESO. Ed. Casals (2003). Páxinas 38; 42 - 53.
 Ciencias da Natureza 2º ESO. Ed. SM (2008). Páxinas 196 - 201; 204 - 211.
 Educación Secundaria para as persoas adultas. 2 Natureza. Xunta de Galicia (2007).
Páxinas 120 - 149.
 Educación Secundaria para as persoas adultas. 2 Tecnolóxico-Matemático. Xunta de
Galicia (2000). Páxinas 106 - 113.

Ligazóns de internet

 Bombas nucleares e reaccións de fusión e fisión:


– [http://ar.geocities.com/armasnucleares/index.html]
– [http://news.bbc.co.uk/hi/spanish/science/newsid_3944000/3944785.stm]
– [http://news.bbc.co.uk/hi/spanish/science/newsid_3945000/3945019.stm]
– [http://www.exordio.com/1939-1945/militaris/armamento/bombasAtomicas.html]
– [http://es.wikipedia.org/wiki/Energia_de_fusión]
– [http://ec.europa.eu/research/leaflets/fusion/page_89_es.html]
– [http://www.arrakis.es/~lallave/nuclear/fusion.htm]
– [http://www-sen.upc.es/fusion/fusexpo/fusio.htm]
– [http://www.iter.org/]
– [http://es.wikipedia.org/wiki/Tokamak]

 Enerxía en xeral:
– [www.idae.es] IDAE.
– [www.appa.es] APPA.
– [www.ciemat.es] CIEMAT.
– [www.cne.es] Comisión Nacional da Enerxía.
– [http://europa.eu.int/comm/dgs/energy_transport/index_es.html] Dirección Xeral
de Enerxía e Transportes da Comisión Europea.
– [www.agores.org] Agores.

Páxina 50 de 51
– [www.iea.org] Axencia Internacional da Enerxía.
– [www.eufores.org] EUFORES.
– [www.eren.doe.gov] Energy Efficiency and Renewable Energy Network (EREN).
– [www.worldenergy.org] Consello Mundial da Enerxía.
– [www.cleanenergy.de] Clean Energy.
– [www.unfccc.de] Convención sobre o Cambio Climático das Nacións Unidas.
– [www.ipcc.ch]Panel Intergobernamental sobre Cambio Climático.
– [www.worldwatch.org] World Watch Institute.
– [www.energias-renovables.com] Revista Energías Renovables.

Páxina 51 de 51

You might also like