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Desenho Técnico de

Mecânica
Manoel Benedito Serra da Costa
José Cursino Junior
DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA

Autor
Manoel Benedito Serra da Costa
José Cursino Junior

2010
2
COSTA, Manoel Benedito Serra da. JUNIOR,José
Cursino / Desenho Técnico de Mecânica – Duque de
Caxias :Escola Técnica Atenew, 2010.p.24

1.ª impressão

Al: Francisco de Miranda, lt:09 – qd:01


Jardim Primavera – Duque de Caxias – RJ
25.215 – 425
3WW.atenew.com.br
3
Sumário

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO


Introdução- Leitura de Desenho-Linguagem
05
Universal----------------------------------------------
Linhas---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 05
Linhas para arestas e contornos visíveis ------------------------------------------------------------------- 06
Linhas para arestas e contornos invisíveis ----------------------------------------------------------------- 06
Linhas de centro eixo de simetria
06
---------------------------------------------------------------------------
Linhas de chamada ------------------------------------------------------------------------------------------- 07
Linhas de cota ------------------------------------------------------------------------------------------------- 07
Outros tipos de linhas -------------------------------------------------------------------------------------- 08
Linha grossa traço-ponto ------------------------------------------------------------------------------------ 08
Linha média sinuosa ------------------------------------------------------------------------------------------ 08
Linha fina cheia com ziguezague --------------------------------------------------------------------------- 08
Linha para hachuras fina cheia ou tracejada -------------------------------------------------------------- 09
Treinamento Básico ----------------------------------------------------------------------------------------- 10
Distribuição de vistas --------------------------------------------------------------------------------------- 11
Representação de peças em uma única vista -------------------------------------------------------------- 14
Escala ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 16
Dimensões e Notações--------------------------------------------------------------------------------------- 17
Tolerância, dimensões fracionárias e angulares---------------------------------------------------------- 17
Cotas e Dimensionamentos ---------------------------------------------------------------------------------- 19
Localização de cotas
20
------------------------------------------------------------------------------------------
Dimensionamento de partes cilíndricas -------------------------------------------------------------------- 20
Referencias Bibliográficas 24

4
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO.

INTRODUÇÃO: LEITURA DE DESENHO – LINGUAGEM UNIVERSAL

Desenho Técnico é a linguagem universal que fornece todas as informações que o artífice e
outros necessitam saber.
A leitura do desenho técnico é o processo de interpretação de linhas e traços para formar uma
imagem mental de como a peça é na realidade.
Treinamento em leitura de desenho técnico inclui não somente o conhecimento de princípios
básicos de representação em uma ou mais vistas, como também o desenvolvimento da habilidade de
visualizar o processo de fabricação da peça.
O artífice necessita, pois, desenvolver a compreensão de convenções ou normas universais,
símbolos, sinais e outras técnicas usadas na descrição de peças simples ou de mecanismos complexos,
deve também desenvolver algumas habilidades fundamentais no traço de esboços cotados, de forma
que, com papel e lápis, dados suficientes possam ser registrados no esboço, relativos a dimensão,
notações ou outros detalhes necessários a construção da peça.
O desenho técnico quando analisado, apresenta linhas de tipos e espessuras diferentes. Estas
linhas, combinadas entre si, determinam a forma, detalhes e tamanho de uma peça. Esta combinação
de linhas, quando representa uma das faces de uma peça, é chamada de vista.
Para uma descrição mais precisa da peça, dimensões e notações são incluídas no desenho.
Os princípios fundamentais de interpretação e leitura de desenhos técnicos serão apresentados a
seguir, obedecendo os seguintes itens:

- Linhas.
- Vistas.
- Dimensões e notações.
- Cortes e seções.

1 – LINHAS:

As linhas são a base do desenho. Combinando-se linhas de diferentes tipos e espessuras, é


possível descrever-se graficamente qualquer peça, com riqueza de detalhes.
Desse modo, o artífice, com conhecimentos básicos de leitura de desenho, pode visualizar com
precisão a forma da peça apresentada.
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), são as seguintes linhas
recomendadas para o desenho técnico.

1.1 - Linhas para arestas e contornos visíveis.


1.2 - Linha para arestas e contornos invisíveis.
1.3 - Linha de centro e para eixo de simetria.
1.4 - Linha de chamada.
1.5 - Linha de cota.
1.6 - Outros tipos de linha.

Apresentamos, a seguir, uma breve descrição dessas linhas, como exemplo do seu emprego.

5
1.1 – LINHA PARA ARESTAS E CONTORNOS VISÍVEIS:

É grossa-cheia (fig.1), indica todas as partes visíveis do objeto, determinando-lhe o contorno


(fig.2).

Fig. 1

Fig. 2

1.2 – LINHA PARA ARESTAS E CONTORNOS INVISÍVEIS:

Para ser bem compreendido, o desenho deve apresentar linhas mostrando todas as arestas e
interseções das superfícies de uma peça.
Muitas dessas linhas são invisíveis para o observador porque estão encobertas por outras partes da
peça, para a indicação dessas partes invisíveis, usa-se uma linha tracejada ou interrompida (fig.3).
Exemplo ilustrando o emprego de linha tracejada (fig.4 e fig.5).

Fig. 3
Linha Tracejada
Fig. 4
Linha Tracejada
Fig. 5

1.3 – LINHA DE CENTRO E EIXO DE SIMETRIA:

Trata-se de uma linha fina, formada por traços e pontos alternados (fig.6).

Fig. 6

6
É usada para indicar linha de centro e eixo de simetria (fig.7, fig.8 e fig.9).

Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9

1.4 – LINHA DE CHAMADA:

Uma linha fina-cheia (fig.10), auxiliar para a linha de cota.

Linha de Chamada
Fina-Cheia
Fig. 10

Exemplo de sua aplicação (fig.11).

200

Linha de Chamada

Fig. 11

1.5 – LINHA DE COTA:

Trata-se de uma linha fina-cheia limitada por flechas agudas (fig.12).

Fig. 12

As pontas das flechas devem tocar a linha de chamada (fig.13).


35

200
7
Linha de Cota
Fig. 13
1.6 – OUTROS TIPOS DE LINHAS:

Em desenho técnico, são empregados ainda, outros tipos de linhas, tais como:

A. LINHA GROSSA TRAÇO-PONTO:

Utilizada para indicar cortes e seções (fig.14).

Fig. 14

Exemplo de aplicação (fig.15).

Fig. 15

B. LINHA MÉDIA-SINUOSA:

Utilizada para indicar pequenas rupturas e cortes parciais (fig.16).

Fig. 16

Exemplo de aplicação (fig.17).

Fig. 17

C. LINHA FINA-CHEIA COM ZIGUE-ZAGUE:

Utilizada para indicar grandes rupturas (fig.18).


8
Fig. 18

Exemplo de aplicação (fig.19).

D. LINHA PARA HACHURAS FINA CHEIA OU TRACEJADA, CONFORME


CONVENÇÃO DO MATERIAL:

Utilizada para salientar onde a peça foi efetivamente cortada (fig.20).

Ferro fundido e maleável Aço Magnésio e Alumínio


uso geral

Bronze, Latão e Cobre Metal, Zinco e Chumbo

Fig. 20

Exemplo de aplicação (fig.21 e fig.22):

9
Fig. 21 Fig. 22

Escola nº.
Técnica TREINAMENTO BÁSICO DATA:
Atenew FOLHA:
Profissão: Área: Obra:

30 60
R=5
40

Ø = 30
D E

30

A B C

MATERIAL: AÇO GRAU "A"


QUANTIDADE = 6
HASTILHA DES. 6/6

ITEM PERGUNTAS RESPOSTAS


1 Qual o tipo de linha indicada pela letra “A”?
2 Qual o tipo de linha indicada pela letra “B”?
3 Qual o tipo de linha indicada pela letra “C”?
4 Qual o comprimento total da hastilha?
5 Qual a altura total da hastilha?
6 Qual a distância entre o centro dos furos?
7 Determine a distância “D”.
8 Qual o tipo de linha indicada pela letra “E”?
9 Qual o material empregado na confecção da hastilha?
10 Qual a medida do raio do furo da hastilha?
11 Quantas hastilhas serão fabricadas?
12
13
10
14
15
TAREFA: 6/6 NOME: MAT.:

2-DISTRIBUIÇÃO DE VISTAS

A principal finalidade de um desenho é fornecer informações suficientes ao artífice, afim de que ele
possa contribuir, controlar ou montar uma peça ou um mecanismo, de acordo com as especificações do
projetista. A seleção e a distribuição das vistas dependem da simplicidade ou complexidade da peça.
Só serão desenhados, pois, aquelas que a interpretação do desenho exigir. As peças são desenhadas,
conseqüente em três vistas (Fig. 18).

Vista de Lado (Lateral)


Vista de Frente (Frontal)

Vista de Cima (Planta)


Fig.18

É possível, também, a representação dos objetos em menos de três vistas, quando isso não prejudicar
sua clareza.

11
Da vista principal, de cima (Fig. 20) obteremos a vista de frente (Fig. 21) pelo simples giro da
perspectiva (Fig. 19) a 90º para cima.

Vista de Cima
de Planta

Vista Lateral Esquerda Fig. 19 Vista de Frente

(Transversal) (Longitudinal)

Vista de Frente Vista Lateral Esquerda


Fig. 21 Fig. 22

Vista de Cima
Fig. 20

Da vista de frente (Fig. 21), obteremos a vista lateral esquerda (transversal) (Fig. 22), pelo simples giro
da perspectiva (Fig. 19) a 90º para a direita.

NOTA: A disposição das vistas deve-se manter com as figuras 20, 21 e 22, salvo em casos especiais,
que possam tornar mais clara a interpretação do desenho.
12
Assim, do que ficou exposto, as vistas do desenho são apresentadas como está exemplificado na Fig.
23.

Fig. 23

Vista de Frente Vista Lateral Esquerda

13

Fig. 23a
Vista de Cima

Representação de peças em uma única vista.

Muitas peças têm formato uniforme e uma única vista é suficiente para descrevê-las adequadamente.
Na representação de peças chatas, quando o uso de notações simples fornece todas as indicações
necessárias a descrição completa das referidas peças (Fig.24).

11 15

Ø 10
10

15
Ø3
36

10

24 26 30
80

Fig. 24

Nas peças cilíndricas quando vista de lado, as cotas que indicam os diâmetros devem ser precedidas do
símbolo de diâmetro (Ø) (Fig.25).
Ø 20

Ø 40

15 65
80

Fig. 25
14
Há peças que necessitam de duas vistas para apresentar todos os detalhes de sua construção (Fig. 26 e
27).

40

22
40

Ø
20

80
6

6
24
12

6
6

Fig. 26

17,5
35

Ø 10
17,5

90
10
20

35

Fig. 27

15
ESCALA

1. Desenhos, como já vimos, são séries de linhas que descrevem as formas e dimensões de uma
peça ou mecanismo.
No entanto, para se construir ou usinar uma peça, o desenho deve incluir notações que
indiquem o tamanho exato da tarefa a ser executada.
Muitas peças não podem ser desenhadas no seu tamanho natural, em virtude de suas grandes
dimensões, ou porque são pequenas, que os detalhes não podem ser montados claramente.
Há necessidade então de fazer o desenho em escala, isto é, ampliando ou reduzindo, conforme
o caso.
“Escala” e razão entre as dimensões da peça na sua representação gráfica (desenho) e suas
dimensões naturais.
A escala natural seria, pois, representada pela notação 1:1 e as mais recomendadas em desenho
técnico para redução e ampliação, por:

Ampliação Redução
2:1 1:2
5:1 1:5
10:1 1:10
20:1 1:20

2. Cotas e Dimensionamentos:
As cotas no desenho tem dois objetivos principais: Indicar o tamanho e a localização exata das
partes da peça, por exemplo: Para abrir um furo passante em uma peça, o artífice necessita
saber duas coisas: O diâmetro (Ø) do furo e a exata localização do seu centro fig.29.
E
C

E
C

Fig. 29

16
Dimensões e Notações

Tolerância, Dimensões Fracionárias e Angulares.

Quando uma peça é planejada, o projetista deve considerar cuidadosamente:

1) Sua função, peça independente ou parte de um conjunto.


2) As operações necessárias a sua confecção.
3) O material.
4) A quantidade a ser produzida.
5) O custo.

Cada um dos fatores relacionados, influenciará no grau da peça.


As dimensões constantes do desenho deverão trazer, em acréscimo, os limites dessa precisão.
Esses limites, chamados tolerância, são expressos logo após as medidas, nas respectivas linhas de cota,
em frações de milímetro (Fig.E).
Quando todas as medidas obedecem à mesma tolerância, não há necessidade de ser ela indicada em
cada linha de cota, bastará que conste no desenho uma única tolerância geral (Fig.F).

_ 0,1
Tolerância Geral +

63 _
+ 0,1 Fig. F
Fig. E

A notação de tolerância ± 0,1 indica que a medida indicada, 63 mm, poderá variar entre 62,9 mm e
63,1 mm.

A maior dimensão é chamada de limite superior e a menor de limite inferior.

Dimensões Angulares

Os ângulos são medidas em grau ou em fração de grau.

1) Cada grau corresponde à 1/360 do círculo.


2) O grau é dividido em minutos. Cada grau tem 60 minutos.
3) O minuto é dividido em segundos. Cada minuto tem 60 segundos.
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Graus, minutos e segundos são representados abaixo (Fig.37).

UNIDADES SÍMBOLO
Graus º
Minutos '
Segundos "

Fig. 37

Símbolos das unidades de medida de ângulo. Exemplo:


12º :16’:15” – Doze graus, dezesseis minutos e quinze segundos.

A tolerância de dimensões angulares é indicada nas linhas de cota, ou anotada uma só vez no desenho,
quando a tolerância é a mesma para várias medidas (Fig.38 e Fig.39).

Limite superior = 45º + 30’


45º +
_ 30' Limite inferior = 45º - 30’
Tolerância geral = 30’

Fig. 38

Limite superior = 60º + 10’


Limite inferior = 60º - 10’ 60º +
_ 10'
Tolerância geral = 10’

Fig. 39

3. Tolerância – Dimensões Fracionárias e Angulares:

Quando uma peça é projetada, o projetista deve considerar, cuidadosamente:

- Sua função, peça independente ou parte de um conjunto.


- As operações necessárias à sua confecção.
- O material.
- A quantidade a ser produzida.
- O custo.
18
Cada um dos fatores relacionados influenciará no grau de precisão da peça. As dimensões constantes
do desenho deverão trazer, em acréscimos, os limites dessa precisão.

Esses limites, chamados tolerância, são expressos logo após as medidas, nas respectivas linhas de cota,
em frações de milímetro (Fig.34).
Quando todas as medidas obedecerem à mesma tolerância, não há necessidade dela ser indicada em
cada linha de cota, bastará que conste no desenho uma única vez, como tolerância geral (Fig. 35).

TOLERÂNCIA +/- 0,1

Fig. 35
63 +/- 0,1

Fig. 34

A notação de tolerância +/- 0,1 indica que a medida, 63 mm, poderá variar entre 62,9 mm e 63,1 mm.
A maior dimensão é chamada de limite superior e a menor, de limite inferior.

4. Cotas e dimensionamentos.

As cotas no desenho têm dois objetivos principais. Indicar o tamanho e a localização exata das
partes da peça, por exemplo: para abrir um furo passante em uma peça, o artífice necessita saber de
duas coisas:

- O diâmetro (Ø) do furo (Fig. 33).


- Localização do centro do furo (Fig. 33).

C
L

Fig. 33
19
5. Localização das cotas.

Faz-se usualmente, à partir de uma linha de centro ou extremidade de uma superfície (Fig.34).

50 38
10 30 10 10 28

10
Ø10

30
90
10
5
R=

0
27

Ø1
40
13

10 27

Fig. 34

6. Dimensionamento de partes cilíndricas.

O comprimento e o diâmetro de superfícies cilíndricas são usualmente colocados na vista de frente


(elevação) (Fig.35).
Esse processo é preferível porque em cilindros ou furos de pequenas dimensões, a colocação de
muitas cotas, na outra vista, poderia causar confusão.
Ø = 40
20

Ø6

20 50

Fig. 35
20
O sinal de diâmetro (Ø) não deve ser usado na cotação de furos e partes cilíndricas que aparecem em
posição circular como, por exemplo, as cotas 10 e 40 (Fig.36)

30 30
Ø = 50

40
40

Ø
0
Ø1

Fig. 36

21
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Referências Bibliográficas

COSTA, Manoel Benedito Serra da. Montagem em Caldeiraria, Rio de Janeiro: Petrobras; Brasília:
SENAI / DN, 2004.176 P. il. – Série Programa Petrobras – Abastecimento de Qualificação Profissional
para as comunidades próximas as unidades de negócios da Petrobras

RIBAMAR,José.Chapeador Naval.Niteroi,2009.

JUNIOR, José Cursino.Desenho Técnico de Mecânica para Inspeção Submarina.Duque de Caxias:


Atenew, 2009

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