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Formação Profissional:
Uma questão em debate
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Sabemos que foi Wilhelm Conrad Röentgen (1845-1923) quem descobriu e batizou os raios-x, além de fazer a primeira radiografia da
história. Depois de um tempo com a descoberta dos raios-x, Röentgen descobriu que o uso sem proteção causava vermelhidão da pele,
ulcerações e empolamento. Em casos mais graves de exposição, poderia causar sérias lesões cancerígenas, morte das células e leucemia,
nada mais que o uso indiscriminado das radiações.
alta tensão
ampola de vidro
elétrons
tudo de cobre
filamento/catodo
A descoberta tinha uma grande importân- física, anatomia, fisiologia e patologia hu- MAS – Relação entre o ponto focal e o
cia para a medicina, então para o uso das mana. Com o uso dos conhecimentos da tempo de exposição, responsável
radiações foi necessário calcular as doses física fica simples de entender e defi nir pelo contraste (tons de cinza) da
utilizadas, padronizando e preconizando os fatores que influenciam diretamente a película de raios-x.
a saúde dos examinados. A realização formação da imagem diagnóstica. Por de-
de um exame de raios-x parece ser uma fi nição, temos os seguintes parâmetros; S – Tempo de exposição, responsável
coisa simples, basta apertar um botão e pelo tempo ou quantidade de irra-
pronto, teria um exame perfeito. Mas na MA – (Foco) Ponto focal, tamanho ou diação.
verdade não é bem assim, o profissional densidade da estrutura radiografa-
das técnicas radiológicas desenvolvem da. Está diretamente relacionado à Chegamos a estes parâmetros logo após
coordenadas para efetuar o calculo utili- anatomia, fisiologia e patologia da da descoberta dos raios-x, quando houve
zado através de parâmetros que tem gran- estrutura ou região de interesse. a necessidade de redução da dose de irra-
de influencia na composição da imagem. diação. O físico Alemão chamado “Mar-
Será que todos os parâmetros dependem KV – Kilovoltagem aplicada, responsável rom” defi niu o uso do ponto focal (MA),
apenas da tecnologia dos novos equi- pelo enegrecimento da película de criou a constante miliamperimétrica para
pamentos? Não, o cálculo é feito através raios-x. É o poder de penetração e cada estrutura e utilizou os fatores absor-
de um conjunto de conhecimentos sobre qualidade do feixe de radiação. vedores.
O MA no início era baseado pelo tamanho (Constante miliamperimétrica de Marrom) fator absorvedor
da estrutura radiografada (ponto focal), C.M.M. constante miliamperimétrica de KV = 22 x 2 + 2 5 + 10
usava-se foco fi no para estruturas pequenas “Marrom”, defi nida dependendo do tipo de KV = 44 + 35
(Ex: dedo) e foco grosso para estruturas densidade radiografada conforme tabela a KV = 79
maiores. (Ex: tórax).Determinou-se então seguir:
que quanto menor a estrutura radiografa- MA = estrutura radiografada
da menor o MA e vice-versa. Hoje com o Estruturas valor Sabemos que nossa atenção em um exame
avanço da tecnologia, os equipamentos se- Tórax, seios da face 0,2 de tórax com hipótese diagnóstica para
lecionam vários tipos de foco (50, 100, 200, Mãos, pés, dedos 0,2 uma patologia pulmonar é a densidade do
300, 500), e o foco passou a ser determina- Perna,tornozelo, ar, então utilizaremos o Foco 300.
do através da densidade a ser radiografada. 0,3 MAS = KV x Constante miliamperimétrica
antebraço, braço, cotovelo
Essas densidades são defi nidas numa esca- Ombro, joelho 0,4
de Marrom
la de tons entre o branco e o preto podendo MAS = 79 x 0,2
Costelas, fêmur, coluna
ser classificadas como ar (preto), partes 0,8 MAS = 15,8
cervical
moles (cinza) e ossos (branco). Então a S = Tempo de exposição
regra mudou, quanto menor a densidade Abdome, exames MAS = MA x S
1,5
contrastados
maior o foco e vice-versa, defi nimos que o MAS = MA x S S = MAS / MA
Foco 100 é usado para a densidade óssea, o Crânio, bacia, coluna S = 15.8 / 300 = 0,052666
2,0
Foco 200 para a densidade de partes moles lombar / torácica
e o Foco 300 para a densidade de ar.
O KV é dado através do uso de uma O tempo de exposição é dado pela dedução
formula: da fórmula:
KV = espessura x 2 + Cap + Fa, onde: MAS = MA x S, então:
Espessura – medida da estrutura radio- S = MAS / MA
grafada com o uso do espessômetro.
Cap – constante do aparelho, medida com Ao defi nirmos os valores que serão utiliza-
o uso do osciloscópio, podendo variar de dos na realização de um exame de raios-x,
20 a 30. é importantíssimo utilizar nossos conheci-
Fa – fator absorvedor, conforme tabela: mentos acumulados durante o período de Técnica radiográfica para exame de tórax
aprendizagem, o MA é defi nido pela anato-
Fator absorvedor valor mia ou patologia da estrutura radiografia, o
Tampo da mesa ou estativa 05 KV defi ni-se pela física do equipamento, o
Mas e o tempo de exposição limita a quan-
Grade móvel ou fixa 05 tidade de radiação aplicada.
Cilindro de extensão 10 Exemplo:
Para calcular a técnica para um Exame de
Cone de mastóides 10
Tórax PA para um paciente que possua
O MAS também é calculado com o uso de uma espessura de 22 cm, constante apare-
uma fórmula: lho de 25 e fator absorvedor de 10:
MAS = (espessura x 2 + cap) X C.M.M KV = espessura x 2 + constante aparelho + Exame com ótima técnica
FORMAÇÃO
UMA QUES
FORMAÇÃO PROFISSIONAL: UMA QUESTÃO EM DEBATE
Nesta virada de século, as mudanças tec- com uma visão atualizada e progressista sidades do mercado de trabalho. Ao re-
nológicas e a velocidade da informação da educação, no caso o professor, como pensar e reformular os cursos técnicos,
no mundo globalizado vêm provocando integrante da sociedade e formador de por não estarem conseguindo acompa-
alterações no relacionamento entre as opinião. Ele deve estar atualizado e par- nhar as inovações tecnológicas e, através
pessoas e conseqüentemente na prática ticipando constantemente das inovações. de pesquisas sobre a profissão no Brasil
educativa, no país e no mundo. Percebe- As tecnologias emergentes propiciaram e em outros países, é que se chegou ao
se que as inovações tecnológicas são grande expansão no plano econômico e curso superior de tecnólogo em radiolo-
renovadas num curto período de tempo, comercial e, também, maior integração gia.
surgindo assim, a necessidade do apri- entre os povos devido à contribuição de- No artigo primeiro da Lei do Técnico
moramento tecnológico a cada dia, para cisiva das telecomunicações, a informáti- (Lei nº 7394/85), estão discriminadas as
acompanhar as mudanças educacionais. ca, a microeletrônica e a biotecnologia. áreas de atuação do profissional a saber:
Faz-se necessário ainda que exista profis- O curso superior de Tecnologia em Ra- Radiodiagnóstico, Radioterapia, Radio-
sional com conhecimento de informática, diologia foi criado para suprir as neces- isotopia, Medicina Nuclear e Ra-
diologia Industrial. E as normas
complementares do Ministé-
rio da Educação, como, por
“Dá a impressão de que estes exemplo, o parecer CNE/
programas estão repetindo a CEB 009/2001, diz que: “o
curso superior de tecno-
formação técnica de nível médio, logia em radiologia leva à
habilitação plena, ou seja,
com aparência universitária” o egresso deste curso deve-
rá ter formação para atuar
nas cinco áreas descritas na
Dr. Sérgio Bortolai Libonati – CREMESP:16510 lei”.
• Graduando em Direito pela Faculdade de Direito Damásio de Jesus - FDDJ O CRTR-SP, preocupado com a formação
• Graduação em Farmácia e Bioquímica – USP - 1965 dos profissionais, se propôs a analisar as
• Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Sorocaba - PUC/SP – 1971 grades de algumas universidades, dentro
• Técnico em Radiologia pelo “Curso de Técnicos Professor Cabello Campos” – 1969 de um modelo de educação superior, por
• Residência Médica no Departamento de Radioterapia do Instituto Central - Hospi- meio do curso de Tecnologia em Radio-
tal A.C.Camargo da A.P.C.C.(atual Fundação Antônio Prudente) – 1972 logia, buscando ampliar as perspec-
• Pós-graduação em Radioterapia no The Royal Marsden Hospital – Londres – tivas de atuação, atendendo às ne-
1975 a 1976 cessidades da sustentabilidade
• Pós-graduação em Laringologia – PUC/SP – 1979 a 1982 econômica do setor.
• Especialista em Cancerologia e Radioterapia – 1974 a 1976 Para analisar se a docência
• Atualmente é Diretor Clínico do CEPRO - Centro Paulista de Radioterapia e Onco- do ensino superior está
logia, desde 1981 acompanhando essa
nova modalidade de
ensino, convidamos alguns profissionais trabalho, ou a oportunidade para aqueles de mão-de-obra especializada que não
qualificados dentro da área da radiolo- que já estão no mercado de conquistar está contemplada nem na formação, nem
gia. uma nova posição, mudar de atividade, ou na grade curricular, e nem é mostrada na
Conforme a visão do especialista mesmo gerenciar o seu próprio negócio. lei”, completa Dr. Sérgio.
em Cancerologia e Radioterapia, “Penso ser pouco provável o aproveita- Na opinião do diretor do Instituto de Orto-
Dr. Sérgio Bortolai Libonati, o mento de competências vindas do ensino pedia e Traumatologia (IOT), do Hospital
curso de Técnico em Radiologia, médio para reduzir o tempo do curso uni- das Clínicas (FMUSP), Dr. Marcelo Borda-
que equivale ao ensino médio, não versitário. Creio que todos os curriculos lo, as grades curriculares dessas universi-
poderia ter seu conteúdo aproveitado são falhos, e apenas tenta-se preencher a dades atendem às necessidades do futuro
para reduzir o tempo do curso superior. carga horária e suprir a falta de conteú- profi ssional. “Para responder a esta per-
“Falta um enfoque maior em eletrôni- do programático objetivo. Numa época de gunta devemos entender o papel do tec-
ca, física, mecatrônica e informática grande desenvolvimento tecnológico, esse nólogo de radiologia. Ele não deve se res-
para poder operar equipamento de curso superior deveria dar maior ênfase tringir apenas à realização dos exames, e
ponta. Algumas universidades colocam ao equipamento gerador/produtor de ra- sim ter capacidade de auxiliar na gestão
no mesmo sub-item assuntos distintos diação, seu desenvolvimento, aperfeiçoa- do centro de imagem, especialmente em
como: radioterapia e medicina nuclear, mento, manutenção e reparo. Há um nicho relação a radioproteção, responsabilidade
isso sem falar na falta de inclusão de ra-
diologia, radioisotopia, ultrassonografia e
radioterapia em medicina veterinária. Dá
a impressão de que estes programas estão “O técnico de radiologia que se
repetindo a formação técnica de nível mé- inscreve em um curso superior de
dio, com aparência universitária, conclui
Dr. Sérgio. tecnologia radiológica é alguém
De acordo com a Lei de Diretrizes e Ba- que procura se diferenciar no
ses da Educação (LDBE), Lei nº 9.394,
de 1996, no inciso II, do art. 44, os mercado de trabalho”
cursos de graduação de nível tec-
nológico estão regulamentados Dr. Marcelo Bordalo - CRM: 87146
pelo parecer nº 436, de 2001,
• Graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo – USP - 1996
da Câmara de Educação Su-
• Residência em Radiologia no Hospital das Clínicas / FMUSP
perior do Conselho Nacio-
• Estágio em radiologia do sistema músculo-esquelético na Bélgica (2001) e nos
nal de Educação. Visam
EUA – (2003)
uma rápida qualifica-
• Título de Especialista em Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de
ção, possibilitan-
Radiologia
do a imediata
• Atualmente é médico e diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do
inserção no
Hospital das Clínicas / FMUSP, desde 2005
merca-
do de
e interação com as equipes médica, de radiológicas, legislação e técnica especí- readequação, se for tentado unificar as
enfermagem e administrativa. O tecnó- fica (CNEN, CLT, ANVISA etc); conceitos categorias de radiologia, afirmou.
logo também deve dominar as diferentes sobre instrumentação e monitoração ra- Quanto às atuais grades dos cursos de
modalidades de diagnóstico por imagem, diométricas e radiológicas, dentre outras Tecnologia em Radiologia, estas diver-
facilitando a organização do fluxo de tra- especificadas conforme seu nível de for- gem consideravelmente do programa
balho e, conseqüentemente, valorizando- mação”, informa João Carlos. obrigatório exigido pela CNEN, visto que
se no mercado. O conhecimento da ana- No âmbito da radiologia industrial, para o programa é 100% radioproteção e as
tomia e de algumas patologias, especial- o ingresso nesta área (Supervisor de Ra- grades nada falam ou falam muito pouco
mente no trauma, também diferenciam dioproteção, Responsável por Instalação a respeito”, ressalta João Carlos.
este profissional, pois os pacientes serão Aberta e Operador de Raios-X Industrial), O setor educacional tem que acompa-
manipulados corretamente e o exame além da formação de técnico, é necessá- nhar as transformações tecnológicas, a
será feito de acordo com a necessidade rio a realização de uma prova o profissio- formação de profissionais não deve estar
clínica, evitando repetições que sempre nal necessita de qualificação e certifica- centrada somente nas competências e ha-
são um transtorno ao paciente”, explica ção expedida pela Comissão Nacional de bilidades que possam vir a atender essas
Dr. Bordalo. Energia Nuclear (CNEN). “Antes de qual- mudanças no setor produtivo e de servi-
FORMAÇÃO PROFISSIONAL: UMA QUESTÃO EM DEBATE
Os desafios e as necessidades do merca- quer comparação, temos que diferenciar ços, mas também no desenvolvimento do
do demandam profissionais específicos e esclarecer sobre as categorias profis- potencial humano e social desses profis-
e bem qualificados, prontos para o aten- sionais mencionadas. Supervisor de Ra- sionais. As universidades, devem rever
dimento imediato quando solicitados, e dioproteção (SPR) é a única função que seus modelos pedagógicos e interagir
para tanto os programas educacionais exige nível superior, nas áreas de exatas, mais ativamente com o setor industrial e
devem estar operando com antecedên- biológicas ou tecnológicas. Apenas a fun- de serviços.
cia numa previsão mínima de seis anos à ção de RIA exige atualmente a formação As mudanças não requerem apenas al-
frente da realidade empresarial. escolar de 2º grau. Perante a CNEN, Ope- terações nos currículos, mas também
“É importantíssima à cobrança das uni- radores de Radiografia Industrial (RX transformações significativas na postura
versidades em relação aos estágios práti- ou Gamagrafia) recebem certificação da dos docentes, para que possam atender
cos. Elas devem oferecer aos alunos, além qualificação, se comprovada a conclusão às novas realidades da sociedade.
de toda a carga teórica, oportunidades
de poder aplicar este conhecimento na Colaborou para essa matéria Marcelo Alves
prática. Tal como o estudante de medici-
na, que não tem condições de se formar
médico sem ficar “cara a cara” com o seu
doente, o estudante de tecnologia radio-
lógica deve aprender a fazer os exames na
graduação, podendo se especializar mais
tarde em determinada área. É importan-
te salientar que o técnico de radiologia
que se inscreve em um curso superior
de tecnologia radiológica é alguém que
procura se diferenciar no mercado de
trabalho”, finaliza Dr. Bordalo. João Carlos Siervo
Já para o físico e diretor técnico da • Graduação em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo -
empresa Radioniza, João Carlos Sier- PUC-SP – 1989
vo, os atuais cursos de Tecnologia em • Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho (Lato Senso) pela Uni-
Radiologia não estão preparados para versidade Paulista – UNIP – 1991
inserir profissional recém-formado, em • Curso de Extensão Universitária na área de Segurança de Radioproteção Indus-
qualquer um dos diversos segmentos trial, Supervisor de Radioproteção credenciado pela Comissão Nacional de Ener-
industriais envolvidos com radiações io- gia Nuclear – CNEN, nas áreas de: Radiografia Industrial, Medidores Nucleares e
nizantes. “É necessário aumentar o nível Aceleradores Lineares
de conhecimento deste profissional, em • Membro efetivo das entidades Associação Brasileira de Higiene Ocupacional
todas as áreas pertinentes ao uso e ma- (ABHO) e Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica (SBPR)
nipulação de radiações ionizantes (Me- • Consultor Técnico de Segurança e Radioproteção de diversos grupos empresa-
dicina, Indústria, Pesquisa e Serviços), riais (Votorantim Celulose Papel, 3M do Brasil, International Paper, Pirelli entre
bem como introduzir no seu aprendizado outras)
e com carga horária adequada, tópicos • Atualmente é diretor técnico da empresa Radioniza Higiene das Radiações Ltda
de extrema importância para seu futuro
A Ética
A ética, um dos valores humanos mais Cabe a nós, profissionais da radiologia, nos Pedro Aparecido Silva
importantes, irmã siamesa da moral e tornarmos profissionais adultos o suficien- Presidente SINTTARCRE
da honra, está órfã. Ela não, a socrática: te, para eliminar aqueles que não apresen-
aquela do dia a dia; aquela massacrada, tam traços éticos. Cabe a nós não aceitar
sofredora de todos os males, tão aviltada, a concorrência desleal, e aos alunos não
mutilada e relegada à mais baixa catego- se desencaminhar aceitando migalhas de
ria dos valores humanos, por aqueles que fraudadores em troca de estágios que nun-
deveriam ser os seus defensores, os seus ca se transformam em uma vaga efetiva.
exemplos e os seus melhores representan- Enfi m, cabe a nós cuidar dessa profissão
tes. Ledo engano. que já teve seu ganho salarial quebrado
São estes, não todos, para não ser injusto, ao meio e daqui pra frente não deixar
que demonstram à sociedade, quanto vili- que seja quebrado também a nossa honra
pendiada ela é. Exemplos são estampados pessoal, para que a radiologia seja de fato
todos os dias na mídia, seja ela escrita ou uma profissão digna para todos e não para
não. São exemplos que os nossos jovens re- alguns que se encastelaram na vergonha
cebem em tenra idade e, pasmem, passam do proveito próprio, em detrimento da ne-
a ser normais, isto é, ficam gravados. cessidade do trabalho.
A cada dia que passa morre mais um dos Sei que sozinho ninguém consegue mudar
seus baluartes. Morre no sentido figurado. o mundo, mas se nos juntarmos e cada um
Ela é vencida pelo descrédito, pela chaco- fizer a sua parte, as mudanças ocorrerão.
ta, pela desilusão, pelas palavras “deixa Vejam um exemplo: em meio a tantos de-
como está,” “é assim mesmo, há muito sencontros, ainda existem praticantes da
tempo”, “nada se pode fazer”, “desde Ca- ética. Este mês, fechamos acordo com a
bral acontece”, e assim por diante. Rede Anhanguera de Educação, ou seja, os
A sociedade e os poucos espartanos que grandes combatentes e firmes associados
ainda teimam em defendê-la precisam de ao SINTTARCRE, já podem escolher cursos
ajuda desta mesma sociedade, que deve se superiores e serem beneficiados com des- SINTTARCRE
erguer e não aceitar como normal a cor- contos que só uma parceria sincera e justa Praça Pará - 147 - Vl. Santana -
rupção, a exploração garantida da mão de pode oferecer. Valinhos - SP
obra regulamentada, as notas frias, o ne- Pratiquemos a ética no seu sentido maior CEP: 13274-029
potismo, contratações sem o devido con- de dentro de casa para o mundo. Só assim Tel: (19) 3871-1427 (19) 9720-7758
curso, e outras coisas chulas que aconte- poderemos exigir dos outros, a ética que e-mail: silvana.marquezi@terra.com.br
cem em nosso meio profissional. este país necessita. ou rad.mattos@uol.com.br
SINTTARAD-RPR
Sindicato dos Técnicos, Tecnólogos
e Auxiliares em Radiologia de
Ribeirão Preto e Região
O Sinttarad-RPR continua lutando prin- Estamos de olho nos patrões que têm des- do Sinttarad, trabalhador da radiologia,
cipalmente contra as terceirizações frau- respeitado nosso acordo coletivo, que o sem justa causa e no mesmo dia.
dulentas que já extinguimos em Ribeirão sindicato estadual, Sintaresp, conquistou O nosso corpo jurídico não brinca em ser-
Preto, e estamos dando ênfase nas cidades com muita luta. viço e depois de uma semana conseguimos
de nossa base de representação, pois infe- No fim do ano de 2007, nos deparamos com uma liminar de reintegração de cargo para
lizmente algumas ainda sofrem com esse a demissão minha e do nosso companheiro nosso companheiro. Deniz voltou de ca-
tipo de exploração. Sr. Deniz Vinícius de Sá, diretor financeiro beça erguida e com mais força para lutar
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AVISO IMPORTANTE: Após decorrido o prazo de renovação da Cédula de Identificação Profissional (CIP) provisória, se não
houver a validação dos documentos escolares de alunos egressos de instituições de Ensino Médio ou de Curso de Técnico em
Radiologia, cassados, o CRTR-5ª Região - SP procederá ao cancelamento do registro profissional provisório por não atender aos
requisitos da Lei Nº 7.394/85.
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II Congresso de Radiologia
de Técnicos, Tecnólogos e
I Network de Radiologia Auxiliares de Bauru e Região
do Sinttarcre – Sindicato
Nos dias 13 e 14 de setembro, o Sindicato dos Técnicos, Tecnólogos
dos Técnicos, Tecnólogos e e Auxiliares em Radiologia de Marília, Bauru e Região (Sintamar)
Auxiliares em Radiologia de e a Delegacia Regional de Bauru irão realizar o II Congresso de Ra-
diologia de Técnicos, Tecnólogos e Auxiliares, na Casa do Advogado
Campinas e Região (OAB/Bauru), na Av. Nações Unidas, 30/30, Centro, em Bauru.
Mais informações pelos telefones (14) 8131-3300 (14) 8116-0368 ou
No dia 7 de junho de 2008, das 8:00 às 17:00 horas, o Sinttarcre e o pelos e-mails: rubensjog@hotmail.com / imprensa@crtrsp.org.br e
CRTR-SP estarão realizando o I Network de Radiologia do Sinttarcre – congressoradbauru@hotmail.com
Sindicato dos Técnicos, Tecnólogos e Auxiliares em Radiologia de
Campinas e Região, no Salão Vermelho da Prefeitura Municipal de
Campinas, na av. Anchieta, 200 – Centro – Campinas – SP.
Os temas abordados serão: Diferença entre Conselho e Sindicato,
Radiologia Digital, Radiologia Industrial, Radiologia Odontológi-
ca, Radiologia Veterinária e Princípios Básicos de Radiologia para
Concurso.
Mais informações e inscrições através do telefone:
(19) 3871-1427 ou pelo e-mail: silvana.marquezi@terra.com.br
I Congresso Tecnológico de
Radiologia em Itapeva e Região
No dia 21 de junho de 2008, das 8:00 às 17:00 horas, o CRTR-SP irá
realizar o I Congresso Tecnológico de Radiologia em Itapeva e Re-
gião, no auditório da Câmara Municipal, na rua Lucas de Camargo,
520 – Centro – Itapeva – SP.
Os temas abordados serão: Radiologia Digital, Exames de Politrau-
matizados, Mamografia, Tomografia Computadorizada, Medicina
Nuclear e Ressonância Nuclear Magnética.
As palestras serão ministradas por professores, técnicos e tecnólo-
gos, profissionais com ampla experiência em cada uma das áreas.
Mais informações e inscrições através dos telefones:
(19) 3231-1576 (15) 8112-0199 (11) 7872-1885 ou pelos
e-mails: imprensa@crtrsp.org.br ou crtrca@terra.com.br
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Da esquerda para a direita: TR. José Paixão de Novaes, TR. Vânia Regina
da Silva Lopes, TN. Lazaro Domingos Sobrinho, TR. José Rubens Grandi,
Inadimplência diminui com TR. Marcelino Silvestre dos Santos
DELEGACIA DE CAMPINAS
As informações poderão ser obtidas através do telefone:
(19) 3231-1576.
Av. Andrade Neves, 784 – conjunto 5 B – 5º andar -
Edifício São Camilo - Centro - Campinas - SP.
Horário de Atendimento: das 8:30 às 12:00 horas e das
13:00 às 16:00 horas.
e-mail: crtrca@terra.com.br
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Homenagem Póstuma
A Diretoria Executiva e os demais membros do corpo de Conselheiros do CRTR – 5ª
Região - SP, comunica com pesar o falecimento do colega João Carlos Peracini, Diretor
Presidente do Sindicato dos Técnicos, Tecnólogos e Auxiliares em Radiologia de Marília,
Bauru e Região.
Peracini, além de um excelente profissional das técnicas radiológicas sempre esteve à
frente das lutas e conquistas da categoria.
Expressamos nossas condolências aos familiares e amigos.
Periodicidade: Trimestral
Formato: 21x28cm
Impresso em papel couchê
Colorida frente e verso
Tiragem: 23.000 exemplares
Público-alvo: profissionais das técnicas A Revista CRTR-SP é uma publicação do Con-
radiológicas selho Regional dos Técnicos em Radiologia
Distribuição gratuita em hospitais, clínicas,
faculdades, escolas técnicas, laboratórios de São Paulo, sendo distribuída aos auxilia-
e na residência de todos os profissionais res, técnicos e tecnólogos em radiologia.
credenciados ao CRTR-SP
AVISO: Todos os artigos publicados na revista do CRTR-SP pertencem ao autor (a) ou autores (as) dos mesmos, e
somente são publicados com a expressa autorização destes. Sendo assim, os autores estão livres de restrições para
autorizarem a publicação dos artigos em outros veículos de comunicação, tais como internet, revistas, jornais e
etc. Os artigos serão retirados imediatamente do ar quando da solicitação de seu autor.