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“Segundo o Portal da Administração, a profissão de administrador é historicamente

recente e foi regulamentada no Brasil em 9 de Setembro de 1965, data em que


comemoramos o Dia do Administrador.

Há quem diga que a administração não é uma ciência, mas uma arte. Mas o que de fato
sabemos é que para administrar precisamos elaborar planos, pareceres, relatórios,
projetos, arbitragens e laudos em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes
às técnicas de administração. “A administração estuda os empreendimentos humanos
com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro de forma
sustentável”, tudo isso com responsabilidade social.

Quando estudei administração, aprendi na faculdade que Fayol, patriarca da teoria


clássica da administração, foi o primeiro a definir as funções básicas do administrador
que são conhecidas como POCCC: Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar e
Comandar. Atualmente, vemos contribuições de uma abordagem neoclássica da
administração mencionada por um dos maiores nomes no assunto, Peter Drucker. Ele
retrabalhou as funções básicas do administrador, que agora são definidas e simplificadas
em PDCO: Planejar, Dirigir, Controlar e Organizar. Seja como for, podemos destacar as
principais funções administrativas:

• Planejar: Fixar objetivos e metas;


• Analisar: conhecer os problemas e solucioná-los;
• Organizar: alocar recursos financeiros, tecnológicos e pessoas;
• Liderar: comandar, coordenar, e motivar as pessoas;
• Controlar: negociar e avaliar
• Dirigir: tomar as decisões.

Na Bíblia também temos alguns exemplos de grandes administradores como Noé, o


executivo de um projeto visionário; José, o administrador em meio à crise mundial;
Moises, que liderou 600 mil homens (Nm. 11.21); David, o empreendedor da “morada
de Deus”, entre tantos outros. Através desses homens mencionados, percebemos que
Deus concedeu poder para que eles administrassem mesmo sem diploma ou formação
acadêmica. A Palavra nos ensina que administrar é um dom e um privilégio concedido
por Deus. No corpo de Cristo, entre tantos ministérios, estão os que governam para a
Glória de Deus. Logo, muitos administradores são capacitados por Deus e podem servir
ao Senhor com esta profissão.

“Se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo
seja Deus glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o
sempre. Amém”. (1 Pedro 4.11) “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos,
em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de
curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (1 Coríntios 12.28)

Diante de tantos exemplos de administração e formas de atuação, ainda temos o maior e


melhor administrador: Jesus. Ele aplicou estes princípios, mesmo antes deles serem
relacionados ou estudados. Planejou sua missão e apresentou sua teoria com exemplos
cotidianos usando a natureza e a nossa vida para comunicar princípios; enfatizou seu
objetivo e não se desviou por nenhum momento de suas metas; analisou toda situação e
propôs uma solução baseada em sua própria decisão; organizou pessoas totalmente
diferentes e inapropriadas em apenas uma equipe. E o principal é que Ele nos ensinou a
humildade e o amor.

Jesus liderou os simples, os incultos e os discriminados e os capacitou; também foi


capaz de influenciar toda a humanidade desde aquele tempo até os dias atuais. E qual foi
o grande mandamento que Jesus nos deixou para que cumpríssemos fielmente? “Amar
a Deus de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as
forças, e amar o próximo como a si mesmo, é isso mais do que todos os holocaustos e
sacrifícios.” (Marcos 12.33)

Esse amor a Deus estende-se a tudo o que fizermos. “O amor é sofredor, é benigno; o
amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se
porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo
línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá” (1 Coríntios 13.4-8)

Para administrar segundo o poder que Deus dá, torna-se necessário um “governo em
amor”. Se observarmos à Palavra, podemos aprender o quanto é fundamental uma
atitude de amor ao governar: “Porque, se alguém não sabe governar a sua própria
casa, como terá cuidado da igreja de Deus?” (1 Timóteo 3.5)

Nossa família é o primeiro desafio como administradores segundo o poder que Deus nos
dá; esposa, filhos, pais e irmãos são nossas responsabilidades imediatas, e administrar o
orçamento familiar é o nosso primeiro desafio. Em Romanos 13.1, está escrito que toda
autoridade é ordenada por Deus, por isso, negligenciar a responsabilidade com a nossa
família é negar a autoridade que Deus nos concedeu.

Certamente, se formos fiéis com a nossa família, Deus também aumentará nossa
responsabilidade e autoridade em Sua obra. Lucas 16.11, diz: “Pois, se nas riquezas
injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?”

Deus abençoe sua vida, sua família e lhe conceda poder para administrá-la!”

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