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INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR

1º PERÍODO – SALA 301


CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FABIANO CIPRIANO DE ARCANJO

RESENHA DE FILME
“O DIABO VESTE PRADA”
RECIFE
MARÇO 2010

INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR


1º PERÍODO – SALA 301
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FABIANO CIPRIANO DE ARCANJO

RESENHA DE FILME
“O DIABO VESTE PRADA”

Trabalho apresentado como complementação de carga


horária extra, esta necessária à obtenção de diploma.
Realizado sob orientação da Professora Annara
Mariane Perboire da Silva, na disciplina Comunicação
Empresarial.

RECIFE
MARÇO 2010
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................... 03

1. RESENHA DO FILME............................................................................................ 04

2. CONCLUSÃO........................................................................................................ 08

09
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................
INTRODUÇÃO

Este trabalho visa o desenvolvimento de resenha crítica do filme O Diabo veste Prada,

esta solicitada sob orientação da Professora Annara Mariane Perboire da Silva.

Através de alguns pontos-chave da resenha crítica do filme, podemos identificar e

analisar fatores indispensáveis para o entendimento sobre a necessidade de uma boa

comunicação empresarial e da importância da motivação pessoal, a fim de alcançarmos

nossas metas e a concretização de nossos sonhos de uma maneira eficaz, saudável e

equilibrada.

Espera-se contribuir com este relatório para ampliar o leque de discussões e

conhecimentos sobre o tema, possibilitando um novo rumo para aqueles que almejam a

conquista de seus objetivos.


RESENHA DO FILME: “ O DIABO VESTE PRADA ”

Percebemos que o filme “ O Diabo veste Prada ” traz um relevante enfoque das

relações profissionais no meio contemporâneo, bem como a proeminência da busca

pelo prazer externo, inferiorizando a excelência do interno, focando a adequação ao

meio ambiente em que vivemos, a fim da possibilidade de sobrevivência.

Logo no início do filme, percebemos a diferença circunstancial entre a preparação das

modelos co-adjuvantes, com toda sua exuberância externa, e da personagem principal,

a Srta. Andrea Sachs, com beleza baseada em padrões simplórios, quando

metrificados aos das demais personagens da película. Ainda, percebemos algumas

diferenças interessantes entre as personagens, referente ao meio de transporte

utilizados ( táxi ou carro particular x metrô ).

Ao chegar para a entrevista profissional na revista de moda Runway, a Srta. Andrea

encara de frente uma das mais problemáticas situações em início de trabalho: a falta de

sensibilidade na facilitação do processo de inserção profissional pelos mais antigos da

empresa. A 1ª assistente, a Srta. Emily, mesmo estando somente um degrau acima na

hierarquia do escritório, preocupa-se sempre em minimizar a Srta. Andrea, numa

postura mais adequada a utilizada em ambientes fabris, no período de desenvolvimento

industrial americano, onde se demonstra características da Escola de Administração

Científica, onde a maior importância estava na produção de bens, e não no capital

humano. O bem da verdade é que a Srta. Emily nada mais é que o reflexo da Sra.
Miranda Priestly, editora-chefe da revista Runway, uma mulher impetuosa e

extremamente obcecada pelo trabalho.

A Sra. Miranda possui características de um gestor centralizador, onde todas as coisas

devem estar girando em torno de sua supra-vontade, sem cogitar se a mesma trará

satisfação aos membros de sua equipe. Como visto em sala de aula, uma rede de

comunicação, cujos canais são descentralizados, facilita este processo de satisfação,

gerando benefícios a todo organização. Tais gestores não se preocupam com o

Endomarketing de forma geral, pois, a satisfação do cliente interno é fator primordial

para o sucesso de tal ferramenta. Um gestor que desenvolve suas competências de

forma negativa, referente ao seu público interno, oprime seus colaboradores de uma

forma que os mesmos rejeitam sua personalidade, a fim de satisfazerem o alto-ego de

seu líder.

Percebemos que, na entrevista com a Sra. Miranda, a Srta. Andrea impactou a mesma

com aquilo que ela gostaria de ouvir: palavras que são sementes para alcançar o

sucesso. Independente de ter notado tal competência, a Sra. Miranda não poderia

deixar de ser a “ Dama de Ferro ”: tratava a Srta. Andrea com desprezo, inferioridade,

falta de educação e compostura.

A temática evolvente a Comunicação Interna, esta abordada de forma esmerada em

sala de aula, é de suma importância na película visualizada. Percebemos uma ineficaz

abrangência de seus modos, trazendo resultados altamente negativos para a equipe:


1) Falta de motivação e integração;

2) Falta de clima favorável;

3) Mitigação na criação de uma boa imagem;

4) Problemas em troca de informações.

Percebemos que o papel do líder, exemplificado na pessoa da Sra. Miranda,

encontrava-se desalinhado com a temática abordada em sala de aula. Segundo a

mesma, o papel fundamental do gestor é integrar as partes envolventes no processo de

funcionamento da empresa: funcionários, departamentos e chefias.

Diante de tal ambiente negativo, a Srta. Andrea não encontra outra solução a não ser

motivar-se, a fim de incorporar a didática da empresa em suas ações e pensamentos. A

mudança percebida na personagem é bastante acentuada, tanto em vestuário como em

comportamento. A sua vivência na empresa é encarada de forma tal excessiva que a

personagem começa a tomar como reflexo o cotidiano da Sra. Miranda, assemelhando-

se naturalmente a mesma. Ela percebe, de forma prática, que a conseqüência do

sucesso profissional é a ruptura com seu cotidiano pessoal, havendo a “ necessidade ”

de rejeitarmos certas normas de conduta que aprendemos ao longo do tempo. Isso é

evidenciado no momento ético de escolha: ir ou não para Paris? Ainda, ocorre-se mais

um agravante, com a informação da reprovação da viagem da Srta. Emily sendo

repassada via telefone.


Próximo do final da película, algo nos chama bastante a atenção: a abertura pessoal da

Sra. Miranda, demonstrando seus sentimentos recolhidos. Isso nos mostra que, apesar

de existirem pessoas cujo coração é quase impenetrável, cada uma delas não passa de

seres-humanos, com as mesmas virtudes, fraquezas, medos, etc.

O trabalho, bem como qualquer outra fonte agregadora de recursos pessoal-

financeiros, pode ser o “ senhor de nossas decisões ”. Dentro da realidade da vida,

somos seres dotados de inteligência, a fim de tomarmos nossas próprias decisões,

estas que devem refletir um caráter ético. Cada conquista pessoal-profissional jamais

pode ser fruto de uma injustiça, onde os valores éticos e morais são colocados de lado,

no intuito de benefício próprio.

Não podemos navegar ao sabor da maré, quando percebemos que a mesma nos

direciona para algo que foge aos nossos valores. O sonho é o combustível da alma, a

fim de que as ações do homem transformem o mesmo em realidade. Desprezar os

nossos sonhos e competências adquiridas ao longo do tempo é esquecer a razão pela

qual existimos e vivemos em coletividade.


CONCLUSÃO

A resenha relatada neste documento retrata a comunicação e a motivação como fatores

primordiais ao sucesso. Para o crescimento qualitativo e vertiginoso de uma equipe de

trabalho, cabe ao gestor de Sistemas de Informação (SI) desenvolver tal competência

para a criação de um ambiente profissional saudável, harmônico e produtivo, sendo

satisfatório para o crescimento pessoal-profissional dos membros de sua equipe.

O gestor de SI deve tornar-se um espelho, a fim de levar toda a instituição a excelência.

A maior parcela de insucesso de investimentos na área de TI está na resistência das

pessoas às mudanças ou falhas no engajamento. São as pessoas, e não a tecnologia,

os maiores responsáveis pelo sucesso ou fracasso de um empreendimento de TI. Antes

de iniciar ou mesmo se decidir sobre um projeto, é fator primordial convencer,

conquistar e engajar os públicos envolvidos, levando-os a “comprar” a idéia, pois são

eles que fazem as transformações acontecerem.

Como verificado, não podemos nos tornar em agentes para o impedimento do sucesso

pessoal-profissional de nossa equipe, ainda tendo a possibilidade de produzirmos uma

péssima imagem externa, seja de nosso departamento como da empresa como um

todo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FÉ, Ana Lúcia Moura. O fator humano. Revista Information Week Brasil. Edição 223,

Fevereiro de 2010. Editora IT Midia. Disponível em: www.informationweek.com.br

O Gerente.com: O seu portal de gestão!. Disponível em:

http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?

canal=6&canallocal=27&canalsub2=86&id=241. Acessado em: 09 de abril de 2010.

MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação Empresaria sem Complicação. 1ª edição.

Editora Manole São Paulo, 2008.

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