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Controle estatístico do Processo
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É o controle de qualidade realizado
utilizando-se técnicas estatísticas.
Ref. de início – 1945
“Não existem (2x) produtos iguais”
Causas de
variação:
comuns
especiais
Comuns:
- as causas comuns são aleatórias e inevitáveis.
- Quando o processo apresenta somente causas de
variação comuns, as variáveis do processo seguem
uma distribuição normal.
Ex.: Peso do arroz ensacado por uma distribuidora de produtos

alimentícios seguem uma distribuição normal. No caso o
processo apresenta somente causas comuns de variações. O
peso seria representado pela curva normal com média 5,2 kg
e com desvio padrão 0,1 kg.
 
Especiais:
As causas especiais são ocasionadas por motivos
claramente identificáveis e, que podem ser eliminados.
As causas especiais alteram os parâmetros do
processo – média e desvio padrão.
Essas causas especiais podem deslocar a média do
processo (A) ou alterar o desvio padrão (B) ( aumento do
desvio padrão ) ou ocasionar os dois casos (C).
Gráficos
para controlar variáveis*
*variáveis: tudo que de alguma forma pode ser medido.
Ex.: peso, altura, temperatura, diâmetro, comprimento,

largura, velocidade, tempo, etc.
Para controle das variáveis: hipótese: a variável a ser controlada
segue uma distribuição normal. Portanto deve-se controlar a média
e o desvio padrão da distribuição, que se não tiverem variação ao
longo do tempo caracterizam-se “processo sob controle”.
Então o processo sob controle é aquele em que as variáveis não

apresentam variação de média ou de desvio padrão ao longo do
tempo.
O controle de variáveis é realizado através do gráfico de controle

para controlar a média ( gráfico da média) e, para controlar o
desvio padrão (gráfico de amplitude) que serve inclusive para
medir a variabilidade.
Portanto:
Média: gráfico das médias

Desvio padrão: gráfico da amplitude
O gráfico de controle é um diagrama que apresenta:
LSC: Limite superior de controle

LIC: Limite inferior de controle
LM: Linha média (central ou nominal)
O processo de controle de variáveis deve seguir cinco (5x)
fases:
Fase 1:
determinar os limites do gráfico de controle da média e da amplitude para cada
variável a ser controlada.
Fase 2:
estabelecer um plano para retirada das amostras das peças do processo. (cada
amostra tem um determinado número de peças).
Fase 3:
para cada amostra retirada, medir a média e a amplitude.
Fase 4:
colocar os valores encontrados nos gráficos verificando, se estes valores estão
situados nos limites do gráfico; caso em que o processo estará sob controle.
Fase 5:
análises e atuações.
Os resultados obtidos devem ser analisados
verificando se existe a necessidade de algum
tipo de ação.
Os limites do gráfico de controle da média são
calculados como:
Os limites do gráfico da amplitude para controle de
desvio padrão são calculados como:
Onde: “A”, “D3” e “D4” são coeficientes tabelados em função
do número de elementos de cada amostra “n”.
Tabela de coeficientes:
n A D4 D3
2 1,880 3,268 0
3 1,023 2,574 0
4 0,829 2,282 0
5 0,577 2,115 0
6 0,483 2,004 0
7 0,419 1,924 0,076
8 0,373 1,864 0,136
9 0,337 1,816 0,184
10 0,308 1,777 0,223
12 0,266 1,716 0,284
14 0,235 1,671 0,329
16 0,212 1,636 0,364
18 0,194 1,608 0,392
20 0,180 1,586 0,414
Exemplo:
Uma empresa de produtos alimentícios ensaca arroz em embalagem com
capacidade nominal de 5kg, que é o mínimo que o consumidor espera quando
adquire o produto.
A empresa regulou seu processo de ensaque e tomou o cuidado de remover todas

as causas especiais de variação. Agora ela deseja instituir gráficos de controle para
o peso do produto. Colocando em funcionamento seu processo de ensaque a
empresa recolheu (3) dias seguidos, (10) lotes (10 amostras) cada uma constituída
por (5) sacos, obtendo os resultados que se seguem.
Estabelecer os gráficos da média e da amplitude.
Dados de pesagem (kg) x Sacos (n)x amostra (n)
1 2 3 4 5 6 7 8
9 10
1 5.10 5.12 5.20 5.11 5.13 5.00 5.04
5.15 5.18 5.14
2 5.20 5.13 5.10 5.12 5.10 5.10 5.10
5.13 5.15 5.13
3 5.15 5.13 5.10 5.20 5.15 5.15 5.20
5.16 5.16 5.13
4 5.20 5.10 5.15 5.10 5.20 5.18 5.20
5.18 5.16 5.15
5 5.20 5.10 5.15 5.12 5.16 5.19 5.12
5.18 5.16 5.20
Média 5.17 5.12 5.14 5.13 5.15 5.12 5.13
5.16 5.16 5.15
amplitude 0.10 0.03 0.10 0.10 0.10 0.19 0.16
0.05 0.03 0.07
Cálculos:
Média da médias
X = 5,17 + 5,12 + 5,14 + 5,13 + 5,15 + 5,12 + 5,13 + 5,16 + 5,16 + 5,15/10
X = 51,43/10 = 5,143 kg
X = 5,143 kg
Média das amplitudes
R = 0,10 + 0,03 +0,10 + 0,10 + 0,10 + 0,19 + 0,16 + 0,05 + 0,03 + 0,07
R = 0,93/10
R = 0,093 kg
Conforme tabela:
coeficientes:
A = 0,577
D3 = 0
D4 = 2,115
Para n = 5 (n de elementos por amostra)
Gráfico da média
LSC = 5,143 + 0,577 x 0,093
LSC = 5.1967 kg
LIC = 5,143 – 0,577 x 0,093
LIC = 5,0893 kg
Gráfico da
amplitude
LSC = 2,115 x 0,093
LSC = 0,20 kg
LM = 0,093 kg
LIC =0 x 0,17
LIC = 0
Gráfico
s:
Gráfico do peso médio (da média):
Gráfico da amplitude:
Conclusão:
As amostras analisadas estão dentro dos padrões.
Neste caso podemos dizer que o “processo está
sob controle”. Caso não estivesse deveríamos fazer
as correções necessárias no processo.
Controle dos atributos*
*Atributos: características do produto ou do serviço que para serem
conhecidas não necessitam de instrumento de medida.
Assim as peças defeituosas são controladas

de forma percentual através do gráfico P e, o
número de peças defeituosas através do
gráfico C.
% de peças defeituosas __________________gráfico P
No de peças defeituosas __________________gráfico C
Gráfico P:
Para determinar a porcentagem de produtos defeituosos,
devemos selecionar uma amostra aleatória, verificar se
apresenta ou não defeito e calcular a porcentagem P como
sendo:
p
p
Onde:
P = porcentagem média de peças defeituosas
(fórmulas para P)
P = número de peças com defeito / (dividido) número

total de peças da amostragem
(Z=3) Z
= variável normal reduzida (no CEP em geral
estabelece-se uma variação de (3) desvios padrões
acima e (3) desvios padrões abaixo da média, o que
corresponde a uma probabilidade de 99,7% e Z=3
p
p
Exemplo:
Um fabricante de azulejos retirou 20 amostras com 10
azulejos cada uma e verificou que ao todo cinco azulejos
apresentam rachadura. Estabelecer o gráfico para controle
da fração defeituosa P.
Cálculos:
p
p
p
Z=3
LSC = 0,025 + 3 x 0,0494 = 0,1732
LM = 0,025
LIS = 0,025 – 3 x 0,0494 = -0,1232
=0
(o n. de peças defeituosas não pode ser negativo).
Gráfico C:
Utilizamos o gráfico C, quando nos interessa
somente o número de defeitos na amostra
independentemente do tipo de defeito que a peça
apresentou. O limites do gráfico de controle são
calculados como:
p
p
Onde|:
C = número médio de defeitos por unidade
Z = variável normal reduzida (no CEP: Z=3)
p
p
Exemplo:
Um fabricante de meias controlou, durante (25) dias, sua
produção e verificou a ocorrência média de (4) defeitos por
amostra diária. Calcular os limites de controle de gráfico C.

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Controle estatístico do Processo

Ex.: Peso do arroz ensacado por uma distribuidora de produtos

Ex.: peso, altura, temperatura, diâmetro, comprimento,

Então o processo sob controle é aquele em que as variáveis não

O controle de variáveis é realizado através do gráfico de controle

Média: gráfico das médias

LSC: Limite superior de controle

A empresa regulou seu processo de ensaque e tomou o cuidado de remover todas

Estabelecer os gráficos da média e da amplitude.

Média das amplitudes

Assim as peças defeituosas são controladas

No de peças defeituosas __________________gráfico C

P = número de peças com defeito / (dividido) número

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