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Modelo organizacional

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Modelo organizacional corresponde a uma determinada estrutura organizacional já
consolidada. Esse modelo define como as tarefas são formalmente distribuídas,
agrupadas e coordenadas; cada empresa adota o melhor modelo para sua organização
segundo suas estratégias. A estrutura da organização influencia diretamente o
desempenho, a gestão e os resultados da empresa, e o modelo deve ser escolhido de
forma a garantir a melhor eficiência possível da empresa.
“A estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando, ou seja, uma linha de
autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a
quem.” Chiavenato, p.85
Fatores que determinam um modelo organizacional:
• especialização do trabalho
• departamentalização
• cadeia de comando
• amplitude de controle
• centralização e descentralização
• formalização

Índice
[esconder]
• 1 História
• 2 Estrutura simples
• 3 Estrutura Funcional (U-Form / Burocracia)
○ 3.1 Algumas vantagens dessa estrutura são
○ 3.2 Algumas desvantagens dessa estrutura são
• 4 Estrutura Multidivisional (M-Form)
○ 4.1 Algumas vantagens dessa estrutura
○ 4.2 Algumas desvantagens dessa estrutura
• 5 Matricial
○ 5.1 Algumas vantagens dessa estrutura
○ 5.2 Algumas desvantagens dessa estrutura
○ 5.3 A estrutura de equipe
○ 5.4 A organização virtual
○ 5.5 A organização sem fronteiras
• 6 Referências

[editar] História
A Teoria Clássica da administração surgiu em meados de 1916, na França. A teoria
clássica estudava e dava ênfase na estrutura da organização, enquanto a Administração
científica dava ênfase às tarefas realizadas pelos operários. O objetivo de ambas era
descobrir e desenvolver maneiras de tornar a organização cada vez mais eficiente, no
entanto, a Teoria Clássica estudava como todas as partes envolvidas na organização
poderiam se desenvolver para atingir essa eficiência. Fundada por Henry Fayol (1841-
1925), a Teoria Clássica entende que a organização é uma estrutura. Assim, caracteriza
essa teoria a preocupação com a estrutura e a forma da organização. É a partir desta
teoria, que via a divisão do trabalho, que acarretava na especialização, como parte
essencial para se atingir a eficiência do trabalho na organização, que surgiu o termo
departamentalização. Os "modelos organizacionais" são definidos segundo o tipo de
departamentalização escolhida; são estruturas de divisões com focos diferentes (por
exemplo função, produtos ou serviços, geográfica, processos ou projetos), que
estabelecem as bases de como a organização como um todo, como seus processos, os
indivíduos que nela trabalham, suas posições e tarefas se relacionam.

[editar] Estrutura simples


A estrutura simples é caracterizada pelo baixo grau de departamentalização, grande
amplitude de controle, autoridade centralizada e pouca formalização. A estrutura
simples corresponde a uma organização bastante horizontal, com funções bastante
flexíveis e um líder principal. Essa é uma forma que pequenas empresas costumam
adotar. É uma estrutura que permite comunicação direta entre os funcionários, não há
expecialização de tarefas, há pouca padronização de procedimentos e os diretores e
proprietários participam das atividades cotidianas da organização. Essa estrutura
costuma ser usada também por empresas que trabalham com apenas uma linha de
produtos, em um mercado muito específico e cujas estratégias competitivas costumam
ser foco no custo ou foco na diferenciação.
Alguns benefícios dessa estrutura são: a fácil comunicação entre os funcionários da
organização, o acesso aos superiores, como diretores e proprietários é rápida,
permitindo eficaz resolução de certos problemas. Dado que as tarefas não são
especializadas, os funcionários costumam ter uma visão mais global da empresa, torna-
se mais fácil obter informações dentro da organização. No entanto, a partir do momento
que o mercado dessa organização ou sua linha de produtos desenvolve-se a ser maior ou
mais complexa, essa estrutura pode tornar-se obsoleta, o fato de não haver processos
bem padronizados ou tarefas específicas pode atrasar os processos e perde-se parte da
vantagem competitiva que se tinha antes.
[editar] Estrutura Funcional (U-Form / Burocracia)
A estrutura funcional é sustentada pela padronização. É caracterizada por tarefas
operacionais padronizadas, pela especialização de funções, por regras e regulamentos
formais, pela baixa flexibilidade, pequena interação entre departamentos, autoridade
centralizada, pequena amplitude de controle e processo decisório bastante rígido. A
empresa é dividida em departamentos funcionais, por exemplo, o departamento de
finanças, o departamento de marketing, de recursos humanos e assim por diante. Nessa
estrutura, cada departamento é responsável por suas próprias atividades, e para a
comunicação inter-departamental existem procedimentos específicos a serem seguidos
para que a comunicação seja facilitada e padronizada.
[editar] Algumas vantagens dessa estrutura são
Há uma maior especialização por área de conhecimento, ou seja, cada departamento,
como tem todo o know-how de especialistas nessa área em um mesmo ambiente, a
comunicação interna é bem desenvolvida e a transferência de conhecimento é alta.
Além de permitir maiores oportunidades de crescimento pessoal de cada trabalhador,
dado que há quase sempre alguém que conheça tão bem ou melhor a especialidade do
departamento e assim torna-se fácil o aprendizado de novas técnicas, novos
procedimentos e assim por diante. As atividades de cada trabalhador são bem definidas
e específicas, concentrando eficazmente as competências pessoais e facilitando o
treinamento da equipe. É uma estrutura recomendada para empresas cuja área de
atuação permitam que seus produtos ou serviços não precisem ser modificados no curto
prazo, e para ambientes de mercado estáveis.
[editar] Algumas desvantagens dessa estrutura são
Há uma grande necessidade de se ter diretores que coordenem as atividades entre os
departamentos, e exige um trabalho difícil de sinergia interdepartamental. Torna-se mais
difícil se adaptar a mudanças externas e fragiliza a flexibilidade da organização, por
causa da forte concentração e o foco intradepartamental. Os trabalhadores podem acabar
focando demais nos objetivos do departamento, dando menos ênfase aos objetivos e
estratégias globais da empresa.
[editar] Estrutura Multidivisional (M-Form)
A "estrutura multidivisional" é caracterizada de divisões independentes, cada uma
representando um centro ou um negócio separado. Cada divisão é como uma "sub-
unidade" da empresa toda, é um departamento que sobrevive independente dos outros.
Essa estrutura é comumente usada em empresas grandes, que têm grandes quantidades
de informações estratégicas, ou adota a focalização geográfica (divisão da América
Latina, da Europa e da Ásia), por exemplo.
[editar] Algumas vantagens dessa estrutura
Direitos de tomada de decisão são delegados a funcionários em níveis mais baixos na
hierarquia, que costumam ter conhecimento específico sobre sua área de atuação e
podem implementar com maior eficácia soluções e novos procedimentos. A
descentralização das decisões permite que a gerência da organização foque em decisões
estratégicas e globais.
[editar] Algumas desvantagens dessa estrutura
Os diretores de cada unidade tendem a focar em seus próprios objetivos, e isso
maximiza valor para a organização desde que não exista dependência entre as unidades
da empresa. Conflitos de interesse entre as unidades podem também se desenvolver
[editar] Matricial
A estrutura matricial (Departamentalização Matricial) une duas formas de
departamentalização: funcional e multidivisional. Ao mesmo tempo em que a empresa
possui departamentos expecializados (recursos humanos, financeiro, produção etc) os
funcionários também são direcionados a unidades geográficas ou produtivas. Então ao
mesmo tempo que o funcionário trabalha em seu departamento, trabalha também na
unidade para qual ele foi designado. Organizações que estão em constante mudanças,
sempre com novos projetos ou produtos costumam adotar essa estrutura. Cada
funcionário é designado a um grupo durante um certo projeto, e quando este termina, o
mesmo funcionário é realocado com uma nova equipe em um novo produto.
[editar] Algumas vantagens dessa estrutura
Um projeto ou produto tem a opinião e expertise de especialistas de todas as áreas
envolvidas e assim pode se desenvolver com maior eficiência. O nível de conhecimento
dos funcionários, tanto sobre a empresa como sobre seus produtos, aumenta. Já que cada
funcionário está sempre em projetos diferentes, ou tem de se atentar para duas áreas que
ele trabalha, o nível de informação requerido do funcionário é maior. A empresa
consegue se adaptar melhor a mercados que estão em constante mudança, pois sua
adaptabilidade é maior.
[editar] Algumas desvantagens dessa estrutura
É uma estrutura muito difícil de ser implementada. Problemas com funcionários tendo
de responder a mais de um chefe pode criar conflitos. Pode haver também um maior
custo de influência, o funcionário perderá mais tempo tentando influenciar ambos os
chefes. Funcionários podem não se sentir incentivados a se preocuparem com o sucesso
do seu time de trabalho, que está sempre mudando, e dar preferência ao resultado que o
produto trará ao seu departamento. Conflitos entre os diretores dos departamentos que o
funcionário responde podem se desenvolver, e o custo para resolver esses conflitos se
torna alto.
Estrutura simples Burocracia Estrutura matricial
Especialização do trabalho Baixa Alta Alta
Departamentalização Baixa Alta Alta
Cadeia de comando Curta Longa Curta (dupla)
Amplitude de controle Alta Baixa Média
Centralização Alta Alta Baixa
Formalização Baixa Alta Média
Opções de novos modelos organizacionais:
[editar] A estrutura de equipe
[editar] A organização virtual
A organização virtual é caracterizada pelo uso da tecnologia da informação como base e
sustentação para sua formação. Ela usa ferramentas da tecnologia para unir pessoas,
processos e recursos sem precisar de um espaço físico para tal. Essas organizações são
formadas por "parceiros", que são corporações reais que se unem para atingir um
objetivo comum; são organizações em rede e costumam ser temporárias.
[editar] A organização sem fronteiras

Referências
BRICKLEY, James A.; CLIFFORD JR., W. Smith; ZIMMERMAN, Jerold L.
Managerial economics and organizational architecture. 4. ed. Boston, Mass.: McGraw-
Hill, 2007. 730 p. ISBN 0071214410
HITT, Michael A.; IRELAND, Duane R.; HOSKISSON, Robert E. Administração
estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2008. 415 p. ISBN 8522102708
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed São Paulo: Prentice-Hall,
2005. 536 p. ISBN 8576050021
CHIAVENATO, Idalberto, 1936-. Introdução à teoria geral da administração: uma
visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. atual. Rio de
Janeiro: Elsevier, Campus, 2003. 634 p. ISBN 8535213481
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de. TGA - Teoria Geral da Administração: das
origens às perspectivas contemporâneas. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda.,
2007. 246 p. ISBN 857680011X
Tröger, Ane. Um estudo sobre Organizações Virtuais. Porto Alegre, 2007
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_organizacional"
Categoria: Administração
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