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Edigéo do dia 09/12/2010 09/12/2010 07h50 - Atualizado em 09/12/2010 08h35 SP: Auxiliar de enfermagem diz que confundiu vaselina com soro Kétia Aragaki, que injetou vaselina na veia de uma menina de 12 anos, admitiu que errou. Ela foi indiciada por homicidio culposo. Em Sao Paulo, a auxiliar de enfermagem que injetou vaselina na veia de uma menina de 12 anos admitiu que errou. Ela foi indiciada por homicidio culposo, quando ndo ha inten¢do de matar. Kétia Aragaki prestou depoimento na quarta-feira (8) e disse que est muito abalada, Também disse que se confundiu, porque no armdrio onde ficam os vidros de soro néo deveria ter vaselina. A auxiliar de enfermagem Kétia Aragaki chegou a delegacia acompanhada de dois advogados. Ela nao quis dar entrevistas. Em depoimento, Katia admitiu que trocou os medicamentos, mas disse que foi induzida d erro por causa das embalagens iguais dos produtos. A auxiliar também disse que 0 armdrio onde o soro fica quardado nao deveria ter vaselina liquida. “O recipiente que estava dentro, acondicionado e envasado pela prdpria Santa Casa nGo dispunha de elementos esclarecedores para que desse a ela condi oportunidade para sober que se tratava de vaselina liquida”, defendeu 0 advogado de Katia, Gilberto Vasconcelos da Gama. Stephanie dos Santos Teixeira, de 12 anos foi internada com diarréia e vornito no fim de semana. Ela deveria ter recebido soro fisiolégico € remédios, mas, segundo a directio do hospital, acabou recebendo por engano uma dose de vaselina na veia. Passou mal e morreu. Os dois produtos estayam acondicionados em recipientes idénticos com etiquetas diferentes. A enfermagem tinha recebido naquele dia dois frascos de vaselina para tratar uma erianca com queimadura. Segundo informagées do hospital, um foi usado para fazer os curativos na crianca e 0 outro foi guardado. A Santa Casa de Sao Paulo, que administra o Hospital Sao Luiz Gonzaga, diz que a partir da semana que vem usar cores para diferenciar rdtulos e etiquetas de produtos manipulados na farmdcia. A auxiliar de enfermagem vai responder por homicidio culposo, porque néo teve a intencdo de provocar a morte da menina. “Ela estd emocionada, esté muito traumatizada. Ela entende que, involuntariamente, ela quem causou a morte. E um erro, aconteceu, nao foi vontade dela, mas é imperdodvel. No caso de uma enfermeira, 6 um erro que ndo se perdoa, nao pode acontecer”, afirma o delegado Antonio Carlos Corsi Sobrinho. A assessoria de imprensa da Santa Casa informou que a instituigGio aguarda o fim da sindicéncia interna para tomar qualquer decisdo em relacdo & equipe médica que estava de plantao no dia da morte de Stephanie e disse que a direcdo do hospital desconhece o teor do depoimento da enfermeira.

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