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Universidade Federal de Sergipe

Campus Prof. Alberto de Carvalho


Centro de Biociências

Propriedades da membrana plasmática

Alunos: Aline Mendonça Santana,


Laryssa Alves dos Passos,
Patrícia Bispo de Jesus.

4º relatório de biologia celular,


Referente á aula prática realizada
No dia 07/10/2010.
Acompanhado pela professora
Célia Gomes de Siqueira.

Itabaiana SE
14/10/2010
Índice

Introdução 03
Objetivo 06
Materiais e métodos 07
Resultado e discussão 08
Conclusão 10
Bibliografia 11

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Introdução:
Membrana celular:
    Membrana celular (ou membrana plasmática ou membrana citoplasmática).
    É o envoltório que toda célula possui (define seus limites, e mantém as diferenças
essenciais entre os meios interno e externo). Sua espessura  está entre 6 a 9 nm, só visível ao
microscópio eletrônico, são flexíveis  e fluidas. 
    São estruturas altamente diferenciadas, destinadas a uma compartimentação única,
na natureza. Elas são capazes de selecionar, por mecanismos de transporte ativo e passivo, os
ingredientes que devem passar, tanto para dentro como para fora das células.
     Estrutura básica da Membrana Plasmática:
    Modelo Mosaico Fluido - Sugerido por Singer e Nicholson, onde as proteínas da
membrana estão engastadas na camada lipídica, do lado interno, do lado externo, ou
atravessando completamente a membrana. Existe uma grande variedade proteínas
membranais. A fluidez esta condicionada ao tipo de ligações intermoleculares na membrana.
O termo mosaico se deve ao aspecto da membrana na microscopia eletrônica.
    Atualmente, o modelo do mosaico fluido é o mais aceito, por encontrar apoio em
varias evidencias experimentais. Nenhum modelo está pronto, a evolução das pesquisas irá
melhorar o conhecimento atual.
                                                    

   Ligações na Membrana:
    A membrana não é uma estrutura covalente. 
    As forças que mantém as biomoléculas na membrana são coulombianas, hidrofóbicas,
pontes de H, etc.
     Composição e propriedades da Membrana:
    Todas as membrana biológicas são constituídas por uma dupla camada lipídica
aproximadamente (45%) e proteína (55%) é altamente higroscópica, seletivamente permeável
(controla e entrada e saída de substâncias), possui poros, tem sistema para transporte ativo de
íons, e diversas enzimas encravadas na dupla camada lipídica, que exercem várias funções.
    Enzimas:
É um importante catalisador que une ou separa moléculas.
    As membranas plasmáticas de uns eucarióticos contêm quantidades particularmente
grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da
bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e
torna a bicamada lipídica menos fluida.
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    A maioria dos lipídios que compõe a membrana são fosfolipídios dos quais
predominam: fosfatidilcolina, esfingomielina, fosfatidilserina e fosfalipidiletanolamina.
   Estruturas da membrana:
- Poros ou canais: são "falhas" na membrana constituídas por proteínas ou por moléculas
lipídicas. Permitem a passagem de moléculas pequenas cujo diâmetro seja inferior ao
diâmetro do poro. Os poros têm diâmetro variável apresentando um valor médio de 0,8 nm.
Esses canais podem ter carga positiva, negativa ou serem destituídos de cargas. Os canais com
carga positiva facilitam a passagem de moléculas negativas e vice-versa.
Os canais podem apresentar portões.
- Zonas de difusão facilitada: são regiões que possuem moléculas de uma determinada
espécie química, em alta concentração. Moléculas afins se difundem com facilidade através
dessas zonas. Exemplos: lipídios e proteínas.
- Receptores: são locais (sítios) específicos da membrana onde podem se encaixar
moléculas (mensageiras) que passam uma determinada informação à célula.
Alguns receptores podem estar acoplados a canais regulando, dessa forma, os processos de
permeabilidade celular receptores, frequentemente estão associados aos operadores.
- Operadores: são estruturas proteicas capazes de realizar transporte contra uma
gradiente de concentração do soluto transportado. Operam no sentido unidirecional e são
dependentes do fornecimento de energia (ATP).
   Como já foi mencionado nosso corpo é constituído predominantemente por água. E
sabemos que as reações bioquímicas podem ocorrer somente nesta solução. Dentro das células
existe um complexo ambiente químico, denominado meio intracelular, constituído
principalmente por água, proteínas e saís inorgânicos (LIC).
    As células estão imersas em outra grande solução, que é denominada meio
extracelular (LEC). A solução dentro e fora das células tem diferentes composições, e este
fato é muito importante para a função da célula, em especial a célula do neurônio e células
musculares, (células estas ditas excitáveis) que podem reagir a estímulos vindos do ambiente
externo.
        Os processos de membrana são fenômenos que ocorrem na membrana celular que
explicam como as células nervosas podem ser excitadas e transmitir esta excitação para outra
parte do sistema nervoso e sistema muscular. [1]
                     Composição química dos líquidos extra e intracelulares:

Figura 2: líquidos das células.

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Junqueira cita em seu livro o seguinte:
A membrana celular separa o meio intracelular do meio extracelular e é a principal
responsável pelo controle da penetração e saída da substancia celular.
Por sua diminuta espessura, a membrana plasmática não é visível ao microscópio
óptico, só podendo ser vista ao microscópio eletrônico. Todavia sua existência já era
conhecida antes do microscópio eletrônico, graças ao emprego de técnicas indiretas. A
observação de que o volume das células se altera de acordo com a concentração das soluções
em que elas são colocadas foi um dos primeiros indícios da existência da membrana celular.
Nas células das plantas ocorre um fenômeno que é:
Em solução hipertônica, as células das plantas perdem agua e diminuem de volume,
separando se o citoplasma da parede celular, que é rígida. Esse fenômeno é chamado
plasmólise. Quando colocada em meio hipotônico, a célula vegetal aumenta de volume, mas
não se rompe devido à parede de celulose. Esta parede limita o aumento de volume da célula e
o mantem dentro de uma faixa que não excede a resistência da membrana plasmática. O
aumento de volume sofrido por uma célula vegetal, ao passar de uma solução hipertônica para
uma solução hipotônica, chama-se desplasmólise. [2]
Plasmólise:
A plasmólise é a retração do volume das células por perda de água. Este fenômeno se
dá quando a célula é colocada em meio hipertônico, ou seja, quando o meio exterior é mais
concentrado que o seu citoplasma e a célula perde água por osmose.
A água move-se do meio intracelular para o meio extracelular - os vacúolos da célula
perdem água ficando com um aspecto contraído. [3]

Atividades da Membrana Plasmática:

A osmose é a passagem de moléculas de água através de uma membrana


semipermeável sempre no sentido do meio hipotônico para o meio hipertônico.
Se a célula não se mantiver em isotônica com o meio extracelular pode ocorrer à
turgescência ou a plasmólise.
Na turgescência a célula absorve um excesso de água que a faz aumentar de volume,
podendo ocorrer à ruptura da membrana e a morte celular.
Na plasmólise a célula perde água para o meio e se desidrata. Seu volume sofre
retração, podendo ocorrer à morte celular. Recolocada em meio isotônico ela volta ao volume
normal.
A diálise é a difusão de partículas do soluto das soluções químicas através da
membrana plasmática sempre no sentido da solução mais concentrada para a solução menos
concentrada.
Na difusão facilitada participam moléculas de natureza proteica que recolhem
pequenas moléculas e íons do meio extracelular e os descarregam no meio intracelular e vice-
versa.
A osmose, a diálise e a difusão facilitada são consideradas como transporte passivo,
pois em nenhuma delas ocorre dispêndio de energia pela célula. Em função dessas atividades,
dizemos que a membrana plasmática é dotada de permeabilidade seletiva, controlando as
substâncias que entram ou saem do meio celular.
A membrana realiza ainda o transporte ativo e o transporte em bloco.
No transporte ativo já se observa o consumo de energia pela célula.
Ele consiste na passagem de moléculas de um lado para o outro da membrana
plasmática sempre contra um gradiente de concentração, contra as leis da difusão.

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A absorção de sais pelas raízes das plantas e a passagem da glicose para o interior das
células são exemplos de transporte ativo.
O transporte em bloco compreende o englobamento de substâncias cujo volume não
poderia atravessar a membrana sem rompê-la. A célula promove modificações na sua
superfície no sentido de englobar o material a ser recolhido ou eliminado.
Compreende a endocitose (fagocitose e pinocitose) e a exocitose. [4]

Objetivo:

 Geral: Nesse procedimento buscou-se o conhecimento da célula e da


membrana plasmática de uma célula vegetal, suas partes e suas reações em
meios de diferentes concentrações.
 Especifico:
 Conhecimento das partes das células em geral;
 Observação da célula e da membrana celular vegetal (cebola);
 Observação da plasmólise;
 Diferentes níveis de concentração da célula;

Materiais:
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 Epiderme de cebola (Allium cepa);
 Tubos de ensaio;
 Azul de metileno/ fucsina/ vermelho congo;
 Lâmina, lamínula, bisturi (lâmina de barbear);
 Água destilada,
 Solução de Na Cl 3.0%;
 Solução fisiológica (Na Cl 0,9%)
 Papel de filtro

Métodos:
 Retirou-se um fragmento da epiderme inferior de cebola com auxílio de bisturi
e colocou-se ela sobre a lâmina;
 Cobriu-se com uma gota de solução fisiológica, colocou-se a lamínula e
observou-a ao Microscópio Optico em 4X, 10X e 40X. Desenhou-se o que se
observou na de 40X.
 Em seguida retirou-se a lamínula, sequou-se o excesso de água e colocou-se
uma gota de solução Na Cl 3.0% sobre a epiderme;
 Observou-se ao Microscópio Optico em 10X e 40X e desenhou-se o que se
observou na de 40X.
 Por fim, retirou-se a lamínula e a epiderme que foi utilizada na observação.
Colocou-se ela em outra lamínula limpa com duas gotas de água destilada.
Observou-se ao Microscópio Optico em 4X, 10X e 40X e desenhou-se o que se
observou na de 40X.

Resultado discussões:
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Ao colocar a célula vegetal em meio á solução de 0,9% de Na Cl (solução fisiológica)
a célula fica no seu estado normal. Isso se da pelo fato de a concentração da célula ser muito
próxima da concentração da solução de Na Cl 0,9% (por isso o nome fisiológica, por parecer
com a concentração das células), quando o meio externo e o meio interno tem a mesma
concentração se da o nome de solução isotônica.

Célula normal

Já ao colocar a célula vegetal em meio à solução de 3% de Na Cl a célula apresentou


algumas mudanças. Pode ser observado que o citoplasma separou-se da parede celular. Isso se
da pelo fato de a concentração de fora 3% ser maior que a de dentro da célula 0,9%%, assim a
célula perde de agua para o meio, a isso se da o nome de plasmólise. E o meio mais
concentrado tem o nome de hipertônico.

E quando se colocou a célula na agua destilada (0% de concentração) a célula voltou a


como era no início. Isso se da pelo fato de agora ter-se uma solução em meio hipotônico onde
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a célula vegetal aumenta seu volume, pois retira agua do meio para dentro dela, mas ao
contrario da célula animal ela não estoura por causa da parede celular. Esse processo se
chama desplasmólise.

Desplasmólise

Conclusão:

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Podemos concluir então que ao adicionarmos uma célula vegetal em meio hipertônico
ela murcha deixando aparecer assim sua membrana ao microscópio óptico. Já se colocamos
ela em meio hipertônico ela cresce voltando a membrana a sua posição na parede celular. e se
colocarmos a célula em meio isotônico ela permanecera intacta, nem perde nem ganha agua.
Assim pode se concluir que a membrana tem como uma de suas funções: controlar a
entrada e a saída de agua e de outras substancia do seu meio intracelular; Podendo ser
visualizada ao microscópio óptico apenas quando esta murcha, pois desgruda da parede
celular ficando assim mais individualizada.

Bibliografia:
10
[2] DE ROBERTS, Eduardo M.F; Bases da biologia celular e molecular; Editora
Guanabara; Rio de Janeiro RJ; 4ª Edição, 2006, pág.78.
[1] Disponível em [http://paginas.ucpel.tche.br/~mflessa/bi6.html] acessado em
13/10/2010 ás 21h00min.
[3] Disponível em [http://labbioiee.blogspot.com/2009/06/plasmolise.html] acessado em
13/10/2010 às 21h15min.
[4] Disponível em [http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/citologia/citologia-
4.php] acessado em 13/10/201 as 23h00min.

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