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Laços de afeto: Caminhos do amor na convivência
Laços de afeto: Caminhos do amor na convivência
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Ebook270 pages6 hours

Laços de afeto: Caminhos do amor na convivência

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Essa edição digital de "Laços de afeto – caminhos do amor na convivência" é baseada na 3a Edição impressa.

Sociedades espíritas fraternas só serão construídas por homens e mulheres mais dóceis e cordiais, mais confiantes e afáveis, mais amigos e amáveis.

A criação de novas relações é garantia de uma aprendizagem mais sólida e bem aproveitada em nossas casas espirituais, facultando melhor assimilação dos conteúdos doutrinários e sua consequente aplicação no desenvolvimento de habilidades morais e emocionais, tão escassas na convivência entre as criaturas perante a pressão das lutas da vida terrena.

Teremos assim, mais afeto, melhor ambiente e bem-estar para conviver, e maior motivação para servir e aprender!
LanguagePortuguês
Release dateApr 29, 2005
ISBN9788563365552
Laços de afeto: Caminhos do amor na convivência

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    Laços de afeto - Wanderley Oliveira

    capacapa
    LAÇOS DE AFETO
    Copyright © 2002 by Wanderley Oliveira
    3ª Edição | 46ª reimpressão | Fevereiro 2020 | 53,4º ao 55º milheiro
    Dados Internacionais de Catalogação Pública
    DUFAUX, ERMANCE (Espírito)
    Laços de Afeto: Caminhos do amor na Convivência
    Pelo espírito Ermace Dufaux; psicografado por Wanderley Oliveira
    2ª ed. - Belo Horizonte: Dufaux, 2002
    312 pág. - 16 x 23 cm
    ISBN: 978-85-63365-55-2
    1.Espiritismo 2. Espiritualidade 3. Relações humanas I.Título II.OLIVEIRA , Wanderley
    CDU 133.9
    Editora Dufaux
    Site: www.editoradufaux.com.br
    E-mail: comercial@editoradufaux.com.br
    Telefone: (31) 3347-1531
    www.editoradufaux.com.br
    Conforme novo acordo ortográfico da língua portuguesa ratificado em 2008.
    Todos os direitos reservados à Editora Dufaux. É proibida a sua reprodução parcial ou total através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, digital, fotocópia, microfilme, internet, cd-rom, dvd, dentre outros, sem prévia e expressa autorização da editora, nos termos da Lei 9.610/98 que regulamenta os direitos de autor e conexos.

    Sumário

    Apresentação | Harmonia interior

    Laços de afeto é marco de uma série que carinhosamente intitulamos Harmonia Interior, cujo objetivo é destacar particularidades contidas nas obras básicas do Espiritismo. Nesse projeto um grupo de espíritos amigos que compartilharam as vivências da educação e ciências afins, somam esforços, esperançosos e felizes por terem a abençoada oportunidade de estabelecer pontes com o mundo físico, cooperando com o redirecionamento das teorias pela ótica da imortalidade na qual estagiamos em exuberante vida e plenitude.

    Prefácio | O milênio de Jesus

    As sociedades espíritas fraternas serão construídas por homens e mulheres mais dóceis, cordiais, confiantes e amigos. A criação dessas novas relações é garantia de uma aprendizagem mais bem aproveitada, favorecendo melhor assimilação dos conteúdos e sua consequente aplicação no desenvolvimento de habilidades morais e emocionais, tão escassas na convivência entre as criaturas diante da pressão nas lutas da vida terrena. Teremos assim, mais afeto, melhor ambiente e bem-estar para conviver e maior motivação para servir e aprender.

    PARTE 1

    A pedagogia do afeto na educação do espírito

    Capítulo 1 | A pedagogia do ser

    O amor é a competência essencial que deve fundamentar qualquer conteúdo de nossas escolas espirituais para aprendermos a amar a nós mesmos, ao próximo e a Deus.

    Capítulo 2 | Aprender a amar

    Não existe amor ou desamor à primeira vista, e sim simpatia ou antipatia. Amor não pode ser confundido com um sentimento ocasional e especialmente dirigido a alguém. Devemos entendê-lo como o sentimento divino que alcançamos a partir da conscientização de nossa condição de operários da obra universal, e que a medida que construído será um estado afetivo de plenitude, incondicional, imparcial e crescente.

    Capítulo 3 | Pestalozzi e a educação do coração

    A visão pestaloziana de educar, além de pioneira é perfeitamente compatível com a meta maior do Espiritismo que é o desenvolvimento moral da humanidade pela educação integral do homem bio-sócio-psíquico-espiritual.

    Capítulo 4 | Kardec e a educação integral

    O objetivo maior da vinda do homem à Terra é a sua evolução espiritual e tal finalidade só será alcançada à medida que aprendermos a amar porque o amor é o decreto sublime do universo para o crescimento e para a felicidade de todos os seres.

    Capítulo 5 | Maturidade afetiva

    A reconstrução do afeto, portanto, é fator de reeducação do coração que vai burilando e refazendo as vivências, dia após dia, através do convívio na busca da dilatação da sensibilidade.

    Capítulo 6 | Educação do afeto

    O afeto tem força descomunal sobre a inteligência dos raciocínios manifestando a intuição, a fé e a capacidade de escolha com mais sintonia com o bem.

    Capítulo 7 | Corrosivos da sensibilidade

    Existem profundas matrizes psicoemocionais no aparelho mental que funcionam ativamente como inibidores do afeto, compondo vigorosas dificuldades para as fibras da sensibilidade ampliarem o sistema da afetividade do ser integral. Adquiridos em milênios de insistente rebeldia e repetição no erro, tais impedimentos fazem parte desse desafiante processo autoeducativo nos rumos da aquisição do patrimônio do amor.

    Capítulo 8 | Desenvolvimento da sensibilidade

    Jesus, na condição de eminente psicólogo, asseverou que por causa da iniquidade o Amor de muitos esfriaria, conforme se lê em Mateus, capítulo 24, versículo doze. Essa iniquidade também presente na seara espírita não deve nos impedir a idealização de projetos cujo perfil seja centrado em relações afetuosas e compensativas.

    Capítulo 9 | Centro espírita e afeto

    Como o centro espírita pode ajudar no fortalecimento de laços de amor entre seus integrantes? Como pode auxiliar na ampliação da sensibilidade?

    Capítulo 10 | Kardec e a unificação

    Após cansativa viagem, Kardec é recebido em Broteaux, Lyon, por um casal simples e amorável e naquele instante elevado de aperto de mãos, sela-se entre o sr. Rivail, aristocrata de Yverdon, e aquele operário humilde, um clima de concórdia e respeitabilidade que jamais se apagou na tela mental de ambos. Ali se consagrou, no regime do mais puro amor, o primeiro encontro de dirigentes espíritas que consolidou laços de estima e duradoura fraternidade - a alma das ideias espíritas.

    PARTE 2

    Caminhos do amor na convivência

    Capítulo 1 | Humanização na seara espírita

    Quando falamos em humanização nos referimos à contextualização que é oferecer aos dirigentes espíritas os instrumentos para que possam fazer dessa informação a sua transformação espiritual. Conhecimento no cérebro quando é vivenciado tem o nome de saber. E saber, em outras palavras, quer dizer aprender as respostas e os caminhos para desenvolver seus potenciais humanos na construção da felicidade própria e daqueles que nos rodeiam. O saber é o conhecimento intelectivo que foi absorvido pelo coração.

    Capítulo 2 | Relações socioafetivas

    A presença de pessoas afetuosas em nossas vidas nunca é esquecida, cria marcas, deixa lembranças para o futuro e é forte dose de estímulo ao idealismo superior no presente. Sobretudo, essas pessoas deixam saudades e saudade é o sentimento de quem sente falta de alguém. Amigos verdadeiros deixam saudades.

    Capítulo 3 | Amor e alteridade

    Isso é alteridade: o estabelecimento de uma relação de paz com os diferentes, a capacidade de conviver bem com a diferença da qual o outro é portador.

    Capítulo 4 | Recepção, atendimento e integração

    Algumas das diretrizes dos recepcionistas fraternos são: a espontaneidade com moderação, preparo interior pela oração para espalhar magnetismo salutar, conhecimento das necessidades alheias, disposição íntima de ser útil e servir, finura no trato e o sorriso afetuoso.

    Capítulo 5 | Comportamentos hipócritas

    Eis um assunto para nossos debates. Como ajudar esses trabalhadores? O centro espírita tem criado um programa para ensinar os processos da transformação íntima? Tem havido clima nos grupos para que os tarefeiros possam dialogar construtivamente sobre seus conflitos? Ou temos nos iludido ao transferir responsabilidades pessoais para as ações obsessivas de desencarnados?

    Capítulo 6 | Habilidade essencial

    Jesus, como sempre, é o modelo. Em momento algum do seu ministério de amor O percebemos em atitude de dar destaque ao mal; hábil e vigilante, sabia sempre onde o mal se ocultava e procurava erradicá-lo sem o evidenciar.

    Capítulo 7 | Condutores afetuosos

    Como dispõem sempre de afeto cristão, fazem-se fonte de estímulo, esperança e diretriz no encaminhamento das soluções para todos que lhes partilham a convivência.

    Capítulo 8 | Rebeldia, matriz de distúrbios

    O lúcido Allan Kardec indaga com felicidade na referência de apoio: Que adianta conhecer o Espiritismo e não se tornar melhor? Façamos continuamente essa autoavaliação para jamais esquecermos de que as linhas libertadoras do comportamento espírita vão bem além do dever, penetrando as esferas do amor incondicional e da humildade obediente aos desígnios do Pai..

    Capítulo 9 | Cuidados de amor

    Cuidar é uma palavra que merece atenção especial de todos nós. Os cuidados com a vida, com o próximo, com a natureza e conosco traduzem a atenção e o empenho para com as questões pertinentes ao coração e as responsabilidades de cooperadores na obra do Universo.

    Capítulo 10 | Meditação emocional

    A meditação emocional é uma forma de lidarmos com a afetividade, estimulando-a sob a influência de visualizações mentais criativas, sadias e moralmente enobrecedoras. Por isso, inserimos abaixo pequenas frases de estímulo que poderão servir de introdução para projetarmos a mente no dia a dia do trabalho doutrinário, e extrairmos os conteúdos de reavaliação e autoexame, brindando-nos com pequenos clarões no despertamento do afeto.

    Capítulo 11 | Resgatando os sonhos

    Nesse aspecto, a função do centro espírita será resgatar a capacidade de sonhar, e instrumentalizar o homem de recursos morais-espirituais que o auxiliem a tornar verdadeiros os seus ideais nas linhas do dever e da libertação incorruptível.

    Capítulo 12 | Divergência e dissidência

    A divergência de ideias é uma necessidade a qualquer grupo ou pessoa que deseje o crescimento real. Onde todos pensam uniformemente há muito campo para o radicalismo de opiniões, à dissimulação de sentimentos e à fragilidade de elos emocionais para formação de relações sadias. Saber conviver com opiniões contrárias é saber emitir ideias sem a carga emocional da vaidosa pretensão.

    Capítulo 13 | Paixão e amor

    O verdadeiro amor, ao contrário de tudo isso, é uma construção lenta, feita dia após dia. É um desenvolvimento efetivado pela entrega total e pela responsabilidade com os deveres assumidos junto ao outro. É uma parceria que tende a crescer, na medida em que o par ou grupo cultivam os valores da cooperação espontânea, do apoio incondicional, da valorização mútua, do diálogo e outros tantos caminhos que fazem da relação uma amizade preciosa e boa de viver, sem os ímpetos infantis e arriscados da paixão.

    Capítulo 14 | O teste dos cargos

    Allan Kardec não se furtou de aplicar sobre ele a sua lente de observações sensatas e meticulosas. Vejamos que em nossa citação de abertura, o Codificador constata a relação existente entre o título de sócio e a visão pessoal que pode estabelecer perturbações ao conjunto, quando o cargo é utilizado para fazer valer direitos.

    Capítulo 15 | Espíritas no além

    "Filha, os dramas espirituais são resultados da semeadura terrena, obrigando o lavrador da vida a colher os frutos do que plantou, conforme a lei dos méritos. Assim sendo, o maior drama daqueles que se internam na ‘Enfermaria do Espiritismo’ não está na infeliz colheita de sofrimento aqui, na vida extrafísica, mas sim no dia a dia da experiência terrena quando recusam-se, na condição de doentes, a ingerir o remédio da renovação interior. Conscientes do que existe para além da morte, deveriam se submeter a urgente metamorfose afetiva, acionando os recursos da educação com vontade firme e muita oração. O esclarecimento, mesmo constituindo luz e conforto, por si só, não basta ao sublime empreendimento.

    Capítulo 16 | Sob a luz do amor

    Apesar de erguermos juntos o estandarte da caridade, vezes sem conta abandonamos o imperativo de aplicá-la também nas nossas relações com quantos nos partilham o clima das atividades doutrinárias.

    Capítulo 17 | Severa inimiga

    Como acentua o lúcido Kardec, agem através de surdos manejos, que passam despercebidos, e no campo do afeto espalham a dúvida, a desconfiança e a desafeição. São instrumentos da discórdia. Sentindo-se inferiorizados face às comparações que estabelecem com os bem-sucedidos, destacam os aspectos menos úteis da ação alheia.

    Capítulo 18 | Flexibilidade nos julgamentos

    Difícil tema dos relacionamentos, porque além de convivermos com aquilo que os outros pensam que somos, ainda temos que separar aquilo que pensamos que somos, daquilo que realmente somos, deixando claro que nem mesmo nós próprios, em muitos lances, sabemos avaliar com a precisão necessária as causas de nossas ações.

    Capítulo 19 | Nos leitos da caridade

    Estudemos mais sobre a caridade relacional e compreendamos melhor os benefícios da vivência do afeto em favor de nosso futuro espiritual, porque então descobriremos, pelo estudo e pela vivência, que amar é vigoroso preventivo que elimina grande parte de nossas dores provacionais na escola da convivência.

    Capítulo 20 | Plenitude na gratidão

    Ser grato é ser melhor e crescer; é ter na lembrança os benfeitores de ontem, é aprender a fixar-se nas circunstâncias felizes da existência, é devolver à vida os créditos que nos beneficiaram, é aprender a superar queixas e desgostos com a reencarnação dilatando o espírito de desprendimento e aceitação, sem deixar de buscar o progresso.

    Capítulo 21 | Melindre nos centros espíritas

    As criaturas educadas emocionalmente têm sempre respostas adequadas ao teste do melindre. Reagir com equilíbrio, elaborar soluções criativas aos impasses e agir com espontâneo amor são respostas de quem é dotado de farta inteligência emotiva, obtida em batalhas nas vivências do Espírito que amadureceu para a vida. O melindre é a pobre resposta do sentimento agredido.

    Capítulo 22 | Casas ou grupos?

    O centro espírita, enquanto casa, precisa reciclar seus paradigmas, contextualizar seus métodos, renovar sua forma de agir e decidir, agilizar suas atividades para atendimento dos inumeráveis e surpreendentes desafios que ora danificam as vidas humanas com dores intensas.

    Capítulo 23 | Calabouço dos sentimentos

    Dá-lhe tudo que tens, assim como fez a viúva pobre do Evangelho,¹ depositando nesse coração que esmola carinho e piedade a honra das atitudes nobres, ensejando-lhe uma mensagem, pelo exemplo, de que se pode amar sem possuir e gostar sem dominar, convidando-o a comportamentos novos e íntegros moralmente.

    Capítulo 24 | Amizade, elixir dos relacionamentos

    Essa ausência de ternura entre os membros de um mesmo núcleo, guardando distanciamento, é empobrecedor para nossas realizações. Quando os componentes se amam, se conhecem, quando se estabelecem relações de confiança e respeito, as atividades ganham viço, estímulo e produtividade.

    Capítulo 25 | Elos entre dois mundos

    Como os grupos têm acolhido os desencarnados? Como dispensar afeto a quem não se vê na vida extrafísica, se não se dispõe a cativar os que estão contigo na vida da carne? Que acolhida terão os que vagueiam itinerantes em busca de rota e luz, se a recepção na casa espírita é feita entre farpas de discórdia e do entrechoque de ideias, em desentendimentos enfermiços entre seus próprios trabalhadores?

    Capítulo 26 | Benefícios do conflito

    Os homens estiveram em desatinado conflito com Jesus, com suas ideias, com suas movimentações, embora Ele, pacífico e sereno, conduzia os provocantes a mergulharem em si mesmos e a descobrirem suas insatisfações, frustrações e raízes de suas emoções perturbadoras, com as quais intentavam afetar o equilíbrio do Mestre.

    Capítulo 27 | Homogeneidade no grupo

    Grupos homogêneos são os que guardam uma certa atração para um ideal comum, um objetivo claro, e que têm uma visão compartilhada de seu futuro, de onde querem chegar, para onde se dirigem. Em torno desse ideal compartilhado, nascido de dentro para fora e constituindo as aspirações de todos, tem-se a chave da homogeneidade.

    Capítulo 28 | Autoamor

    Aprender o autoamor é arar a terra mental para ser. Quando o alcançarmos, recuperaremos a serenidade, o estado de gratificação com a vida, a compreensão de nós mesmos, porque o sentimento será então um espelho translúcido das potencialidades excelsas depositadas em cada um de nós pela inteligência suprema do universo.

    Capítulo 29 | Humanização e segurança

    Por isso, se verdadeiramente queremos segurança e estabilidade, busquemo-la na vivência do afeto, e

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