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INPI
INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
PATENTES: REQUISITOS E CONDIÇÕES PARA CONCESSÃO
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Requisitos e condições para concessão da patente
INVENÇÃO Novidade Atividade Inventiva Aplicação Industrial Suficiência descritiva MODELO DE UTILIDADE Novidade Ato Inventivo Melhoria funcional Aplicação Industrial Suficiência descritiva
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Dos requisitos para a patenteabilidade
Art. 11 / LPI
Novidade A Invenção e o Modelo de Utilidade são considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica. cnica
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por uso ou qualquer outro meio. prioridade. no Brasil ou no exterior. 55 . por descrição escrita ou oral.ESTADO DA TÉCNICA Art. ressalvados: período de graça. 11 / LPI Tudo aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito do pedido de patente. prioridade interna.
ESTADO DA TÉCNICA pedido depositado em 02/09/2004 Linha do tempo Estado da Técnica: Documentos publicados até 01/09/2004 Atenção: há ressalvas! 56 .
13 da LPI Uma invenção é dotada de MODELO DE UTILIDADE Art. para um técnico no assunto. não decorra de maneira comum ou vulgar do Estado da Técnica. . não decorra de maneira evidente ou óbvia do Estado da Técnica.Requisitos para a concessão da patente: Atividade Inventiva / Ato Inventivo INVENÇÃO Art. para um técnico no assunto. 57 atividade inventiva sempre que. 14 da LPI O Modelo de Utilidade é dotado de ato inventivo sempre que.
O conhecimento pode ser teórico e prático. 58 . Intimamente ligado à natureza técnica da invenção.TÉCNICO NO ASSUNTO Domínio tecnológico da invenção ou do modelo de utilidade. Nível de conhecimento: Suficiente para utilizar o conhecimento profissional sobre o assunto.
TÉCNICO NO ASSUNTO Deve ser capaz de: Executar trabalhos de bancada. Conduzir experimentos de teste. bancos de teses. 59 . Buscar informações: bibliotecas. bancos de dados. Efetuar substituições por elementos equivalentes.
TÉCNICO NO ASSUNTO Capacidade Intelectual Técnico no Assunto – é a pessoa detentora dos conhecimentos medianos sobre a matéria e não um grande especialista ou sumidade na matéria. 60 .
Indústrias extrativas.Requisitos para a concessão da patente: Aplicação Industrial Art. Inclui: Indústrias agrícolas. Indústrias de produtos manufaturados ou naturais. 15 / LPI Uma invenção é considerada suscetível de aplicação industrial se o seu objeto for passível ou capaz de ser fabricado ou utilizado em qualquer tipo / gênero de indústria. 61 .
a introdução em objeto de uma forma ou disposição que acarrete comodidade ou praticidade ou eficiência à sua utilização e/ou obtenção. 62 .Melhoria Funcional Considera-se melhoria funcional.
de modo a possibilitar sua realização por técnico no assunto e indicar. a melhor forma de execução.Suficiência Descritiva Art. quando for o caso. 24 da LPI O relatório deverá descrever clara e suficientemente o objeto. Atenção ao redigir o pedido de patente 63 .
o relatório será suplementado por depósito de material em instituição autorizada pelo INPI ou indicada em acordo internacional.” 64 . Parágrafo Único: “No caso de material biológico que não possa ser descrito na forma do caput e que não estiver acessível ao público.Suficiência Descritiva na Área de Biotecnologia De acordo com o artigo 24 da LPI.
INPI INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL PATENTES: MATÉRIAS EXCLUÍDAS DE PROTEÇÃO 65 .
Matérias excluídas de proteção Matérias excluídas proteção Lei 9. 18 – Não são patenteáveis 66 . 10 – Não se considera invenção nem modelo de utilidade e Art.279/96 Art.
Lei 9. 67 .279/96 Art. 10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade I – descobertas. teorias científicas e métodos matemáticos. II – concepções puramente abstratas.
68 . Albert Einstein elaborou a Teoria da Relatividade.Rádio (Ra). através da capacidade de observação do homem. Descoberta: revelação ou identificação de algo (ou fenômeno) até então ignorado. 10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade As pesquisas do casal Curie culminam no descobrimento de um novo elemento químico .Lei 9.279/96 Art. Teoria científica – não é uma invenção. mas já existente na natureza.
Um método matemático para o desenvolvimento de filtros é uma concepção puramente intelectual e abstrata. 69 . o filtro desenvolvido de acordo com tal método é uma criação patenteável.Lei 9. 10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade Um método rápido de divisão não é enquadrado como Invenção. No entanto.279/96 Art. a máquina de calcular construída para operar de acordo com o método desenvolvido se constitui em invenção. No entanto.
publicitários. de sorteio e de fiscalização. 10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade III – esquemas. 70 .Lei 9. contábeis. princípios ou métodos comerciais. financeiros. planos. educativos.279/96 Art.
No entanto. os dispositivos ou equipamentos idealizados para executar tais concepções são criações concretas que se enquadram no conceito de patentes. não constituem invenções. resolver palavras cruzadas.Lei 9. 10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade Métodos para ensinar idiomas. 71 . métodos de jogos (definido por suas regras) ou esquemas para organizar operações comerciais.279/96 Art.
10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade IV .279/96 Art. arquitetônicas. As criações que envolvem aspectos puramente estéticos ou artísticos.Lei 9. por não apresentarem caráter técnico.As obras literárias. não são consideradas invenções. Proteção por Direito Autoral 72 . artísticas e científicas ou qualquer criação estética.
sem que o efeito estético ou artístico tenha sido levado em consideração.Entretanto. 73 . tanto o processo como o tecido resultante são invenções. tramas e urdiduras. tais meios constituem matéria patenteável. Exemplo: Um efeito estético ou artístico obtido em tecidos através de relevos. Neste caso. se o efeito estético ou artístico for obtido através de meios envolvendo características técnicas. A obtenção de tal tecido se realizou por meio de processo específico de tecelagem e formação de tufos.
10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade V .Lei 9.279/96 Art.Programas de computador em si. Proteção por Direito Autoral Lei de Software 74 .
ele é passível de proteção por patente. 75 . mas sobre o equipamento. se o equipamento que possui o software resolve um problema técnico e produz um efeito técnico.Entretanto. Neste caso. a proteção não recai sobre o programa de computador em si.
10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade VI . tal conteúdo pode ser gravado em suportes variados. visuais.279/96 Art. etc. Proteção por Direito Autoral 76 . Entretanto. não é considerado invenção.).Apresentação de informações. que podem ou não ser passíveis de patenteamento (mas não as informações em si e/ou a maneira como elas são apresentadas).Lei 9. O conteúdo da informação apresentado por meios diversos (sinais acústicos.
No caso de um jogo.Regras de jogo.Lei 9. só os meios físicos são protegidos. 10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade VII . 77 .279/96 Art.
10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade VIII – Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos.279/96 Art.Lei 9. para aplicação no corpo humano ou animal. 78 . bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico.
objetivando restabelecer ou manter suas condições normais de saúde.279/96 Art. 10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade Métodos terapêuticos: são aqueles que implicam na cura e/ou prevenção de uma doença ou mau funcionamento do corpo humano ou animal. 79 . sofrimento e desconforto. ou alívio de sintomas de dor.Lei 9.
cirurgia estética. ou seja.Lei 9. 80 . etc). uma etapa invasiva do corpo humano ou animal (por exemplo: implantação de embriões fertilizados artificialmente. cirurgia terapêutica. 10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade Métodos operatórios ou cirúrgicos: todo método que requeira uma etapa cirúrgica.279/96 Art.
81 ..Lei 9. Quando realizados fora do corpo humano ou animal são passíveis de proteção por patente.).279/96 Art. fezes.. 10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade Métodos de diagnóstico . Exemplo: Métodos de detecção in vitro como de uma condição patológica através de uma amostra biológica (sangue. etc.São aqueles que indicam o estado de saúde de um paciente como resultado da técnica utilizada. urina.
processo de polinização. plantas. inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais. animais.Lei 9. 10 – Não se considera invenção nem modelo invenção de utilidade IX .279/96 Art.O todo ou parte de seres vivos e materiais biológicos encontrados na natureza. ou ainda que dela isolados. extratos de animais/plantas Compostos sintéticos indistinguíveis dos de ocorrência natural 82 . DNA.
são passíveis de proteção por patente: O processo de extração de substâncias de animais/plantas. 83 . A composição que contenha o extrato. desde que não represente uma mera diluição.Entretanto.
bons costumes.279/96 Art. Interpretação subjetiva e mutável. uma vez que tais conceitos relacionam-se aos costumes e valores sociais. ordem e saúde públicas. segurança.Lei 9.O que for contra a moral. 18 – Não são patenteáveis: patenteáveis: I . 84 .
São patenteáveis somente os equipamentos.Lei 9.279/96 Art.Matérias relativas à transformação do núcleo atômico. dispositivos e similares e. 85 . máquinas. eventualmente. processos extrativos que não alterem ou modifiquem a estrutura do núcleo atômico. 18 – Não são patenteáveis: patenteáveis: II .
Lei 9.279/96 Art. atividade inventiva e aplicação industrial – previstos no art. 86 . 8° e que não sejam mera descoberta. exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade – novidade. 18 – Não são patenteáveis: patenteáveis: III – o todo ou parte dos seres vivos.
mediante intervenção humana direta em sua composição genética. Para fins desta Lei. que expressem. exceto o todo ou parte de plantas ou animais. 18 – Não são patenteáveis: patenteáveis: Parágrafo único. microorganismos transgênicos são organismos. uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais. Bactéria transgênica 87 .Lei 9.279/96 Art.
INPI INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL PATENTES: ESTRUTURA DO DOCUMENTO 88 .
inpi. outros.01 (Disponível na Internet – www.br) Deve conter os dados do pedido/titular 89 Formulário.Formulário 1.ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Relatório Descritivo Pedido de Patente Reivindicações Resumo (Desenhos) (Listagem de Sequências) + Lei 9. comprovante de recolhimento..gov.279/96 Ato Normativo 127/97 Requerimento inicial . ..
reivindicações e guia de recolhimento. Se aplicável. Um pedido de patente completo consiste em uma petição contendo dados do titular / inventor. precisa e em um formato particular.O pedido de patente é um documento legal que deve ser redigido de forma clara. relatório descritivo. 90 . desenhos e uma “listagem de seqüências” devem ser também incluídos. resumo. Pedido de Patente A estrutura e o formato de um pedido de patente são determinados por regras definidas pelo AN 127/97 e que devem ser respeitadas pelo agente de propriedade intelectual.
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