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1º Semestre de 2006
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ÍNDICE
Orçamento Público...........................................................................................................04
Créditos Adicionais..........................................................................................................20
Receita Pública.................................................................................................................27
Dívida Ativa.....................................................................................................................37
Despesa Pública...............................................................................................................38
Restos a Pagar..................................................................................................................49
Dívida Pública..................................................................................................................52
Patrimônio Público: Bens , Direitos e Obrigações...........................................................55
Variações Patrimoniais....................................................................................................60
Contabilidade Pública- Conceito- classificação..............................................................66
Balanços Públicos............................................................................................................81
Exercícios de Fixação 01.................................................................................................92
Exercícios de Fixação 02...............................................................................................113
Exercícios de Fixação 03...............................................................................................121
Exercícios de Fixação 04...............................................................................................126
Exercícios de Fixação 05...............................................................................................128
Exercícios de Fixação 06...............................................................................................137
Glossário de Termos Técnicos................................................................................................. 164
Bibliografia....................................................................................................................191
Apresentação
De todas as áreas da Contabilidade, uma das áreas que mais tem crescido o número de
ofertas e há uma carência muito grande de profissionais no mercado de trabalho é a contabilidade
pública. Devido a esses fatos, e outros como constantes concursos Públicos é que me levou a
confeccionar esta apostila. Pois as bibliografias existentes, não trás uma seqüência lógica dos
assuntos e isso têm dificultado muito o aprendizado da disciplina, principalmente para iniciantes.
Portanto, justifica então, o grande marasmo pela disciplina devido a sua complexa exposição
bibliográfica. Esse material tem como objetivo não somente atender a ementa do cursos de
Ciências Contábeis, mas suprir a necessidade daqueles que querem dar seqüência nos estudos,
sejam para atuar na contabilidade pública ou em outras áreas afins através de concurso público.
O conteúdo é exposto de uma forma clara , lógica e seqüencial do assunto, facilitando uma
melhor compreensão do assunto. Começaremos primeiramente pelo aspecto do orçamento público,
em seguida, estudaremos o patrimônio Público e finalmente a prática de contabilização das
operações típicas da Administração Pública e a Consolidação dos Balanços. No final da apostila, há
exercícios práticos de escrituração, balancetes, balanços e mais de 500 questões para concursos
públicos, inclusive um glossário de termos técnicos.
O meu desejo é que esta material desperte o seu interesse pelo assunto e juntos durante esse
período de estudos possamos aprender uma disciplina que tem um grande mercado promissor.
Ricardo Soares
“Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...”Rm 8.28a
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
PROFESSOR: Ricardo Venero Soares
Orçamento Público
Significado
Para isto, num plano mais amplo e político-teórico, elaboram-se planos de longo
prazo, ou seja, planos que contenham situações desejadas para os próximos dez a quinze
anos, no mínimo. Obviamente, partindo do diagnóstico da situação atual, projeta-se para o
futuro o que se pretende alcançar em termos ideais.
Para o início de uma determinação mais prática, elaboram-se planos de médio prazo,
onde são esboçadas as ações a serem desenvolvidas, para os próximos três a cinco anos,
geralmente.
PROCESSO DE PLANEJAMENTO-ORÇAMENTO
a) Plano Plurianual;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Plano Plurianual
O plano Plurianual – PPA foi instituído pela Constituição Federal de 1988 (art. 165, I e §
1º), vindo a substituir os anteriores Orçamentos Plurianuais de Investimentos. A
competência para remetê-lo ao Congresso Nacional é privativa do Presidente da República,
pois, de acordo com o art. 84, inciso XXIII, da CF, compete privativamente ao Presidente da
Republica enviar ao Congresso Nacional o Plano Plurianual, o projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentária e as propostas de orçamento prevista na Constituição. No seio do Parlamento,
a proposta d Plano Plurianual poderá receber emendas, apresentadas na Comissão Mista de
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, onde receberão parecer, que após votado na
Comissão, será apreciado pelo congresso Nacional na forma do Regimento Comum.
O Presidente da República poderá remeter mensagem ao congresso Nacional,
propondo modificações no Projeto de PPA, enquanto não iniciada a votação, na Comissão
Mista, da parte cuja alteração é proposta.
A lei que instituir o PPA estabelecerá por regiões, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração Pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem assim
aquelas relativas aos programas de duração continuada (mais de um exercício financeiro).
Diretrizes são orientações ou princípios que nortearão a capitação, gestão e gastos de
recursos durante o período, com vistas a alcançar os objetivos de Governo no período do
Plano.
Objetivos consistem na discriminação dos resultados que se pretende alcançar com a
execução das ações governamentais que permitirão a superação das dificuldades
diagnosticadas.
Metas são a tradução quantitativa dos objetivos.
Observações: o conceito de despesas de capital pode ser encontrado no módulo
acerca de despesa pública.
A título de exemplo, a proposta de Plano Plurianual para o período 2000-2003
estabeleceu o seguinte:
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Diretrizes Estratégicas:
- consolidar a estabilidade econômica com crescimento sustentado;
- promover o desenvolvimento sustentável voltado para a geração de empregos e
oportunidades de renda
- combater a pobreza promover a cidadania e a inclusão social;
- consolidar a democracia e a defesa dos direitos humanos;
- reduzir as desigualdades inter-regionais;
- promover os direitos de minorias vítimas de preceito e discriminação.
Macro-objetivos:
- criar um ambiente macroeconômico favorável ao crescimento sustentado;
- sanear as finanças públicas;
- elevar o nível educacional da população e ampliar a capacitação profissional;
- aumentar a competitividade do agronegócio;
- desenvolver a industria do turismo;
- desenvolver a industria cultural;
- promover a reestruturação produtiva com vistas a estimular a competição no
mercado interno;
- ampliar o acesso aos postos de trabalho e melhorar a qualidade do emprego;
- melhorar a gestão ambiental;
- ampliar a capacidade de inovação
- fortalecer a participação do país nas relações econômicas internacionais;
- ofertar escola de qualidade para todos;
- assegurar o acesso e a humanização do atendimento na saúde;
- combater a fome;
- reduzir a mortalidade infantil;
- erradicar o trabalho infantil degradante e proteger o trabalho adolescente;
- assegurar o serviços de proteção à população assegurar o serviços de proteção à
população mais vulnerável á exclusão social;
- promover o desenvolvimento integrado do campo
- melhorar a qualidade de vida nas aglomerações urbanas e regiões metropolitanas;
- ampliar a oferta de habitações e estimular a melhoria das moradias existentes;
- ampliar os serviços de saneamento básico e de saneamento ambiental das cidades;
- melhorar a qualidade do transporte e do transito urbanos;
- promover a cultura para fortalecer a cidadania;
- promover a garantia dos direitos humanos;
- garantir a defesa nacional como fator de consolidação da democracia e do
desenvolvimento;
- mobilizar governo e sociedade para a redução da violência.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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iniciado sem previa inclusão no PPA, ou em lei que autorize a inclusão, sob pena de crime
de responsabilidade.
O projeto de PPA, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do termino do
primeiro exercício financeiro e desenvolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa.
Cabe à lei complementar dispor sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do PPA. Essa lei complementar ainda não foi promulgada, portanto ainda estão
em vigor as regras estatuídas no art. 35, § 2º. I do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, transcritos no parágrafo anterior.
O PPA não é imutável no seu período de vigência. Lei especifica, com a mesma
tramitação descrita supra, poderá alterá-lo, conforme já ocorrido.
da sessão legislativa (CF, artigo 35, § 2º, I do ADCT da CF). nos termos do
disposto no artigo 57 da CF, a sessão legislativa encerrada em 15 de dezembro.
- ESTADOS E MUNICÍPIOS: os prazos devem estar assinalados nas respectivas
Constituições Estaduais e Leis Orgânicas. No Estado de Pernambuco, por
exemplo, cabe ao Governador enviar à Assembléia Legislativa a proposta do PPA
até 01 de AGOSTO do primeiro exercício financeiro do seu mandato, que será
devolvida até 15 de SETEMBRO (CE, artigo 124, § 1º, I). Enquanto que o Estado
de São Paulo é 30 de setembro.
que será devolvida até o fim do 1º período da sessão legislativa (CF, artigo 35,
§2º II do ADCT).
- ESTADOS E MUNICIPIOS: os prazos devem estar assinalados nas respectivas
Constituições Estaduais e Leis Orgânicas. No Estado de Pernambuco, por
exemplo, a proposta da LDO deverá ser enviada à Assembléia Legislativa até 15
de MAIO e devolvida até 30 de JUNHO (CE, artigo 124, § 1º, II).
Importante
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Alerte-se para o fato de se tratar de uma lei que contenha o orçamento fiscal, o
orçamento de investimento da empresas estatais e o orçamento da seguridade social e não de
leis específicas para cada orçamento.
Finalizando, podemos dizer que a lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado
para a conseqüente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados
visando ao melhor atendimento e bem-estar da coletividade.
Definição
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Princípios orçamentários
Programação
Unidade
Universalidade
O Orçamento deve conter as receitas e todas as despesas referentes aos três poderes
da União (Estados, DF e ou Municípios) seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta.
Verifica-se que a universalidade está intimamente ligada com a programação e que,
se algo deve fazer parte do orçamento e nele não figura, os objetivos e os efeitos sócio-
econômicos que se procuram alcançar poderão ser afetados negativamente pela parte não
incluída no orçamento, ou seja, não programada, assim como jamais será possível alcançar
um elevado grau de racionalidade no emprego dos recursos, se parte dele for manipulada
sem a devida programação.
Portanto o documento orçamentário integrado deve conter todos os aspectos dos
elementos programáveis que o constituem.
Anualidade ou Periodicidade
Exclusividade
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Clareza
O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa.
Embora diga respeito ao caráter formal, tem grande importância para tornar o
orçamento um instrumento eficiente de governo e administração. O poder de comunicação
do documento terá influência em sua melhor e mais ampla utilização e sua difusão será tanto
mais abrangente quanto maior a clareza que refletir.
Equilíbrio
Publicidade
O Orçamento Público deverá ser publicado para que toda a comunidade possa tomar
conhecimento dos objetivos do Estado para e que ele possa ter validade.
Ciclo orçamentário
a) elaboração;
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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b) estudo e aprovação;
c) execução; e
d) Avaliação.
Elaboração
III. - Tabelas Explicativas das quais, além das estimativas de receita e despesas,
constarão, em colunas distintas para fins de comparação, a receita arrecadada nos
últimos exercícios anteriores àquele em que se elabora a proposta; receita para o
exercício em que se elabora a proposta; a receita prevista para o exercício a que se
refere a proposta; e a despesa realizada no exercício imediatamente anterior; a
despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e a despesa prevista
para o exercício a que se refere a proposta;
IV. - especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais,
em termos de metas visadas, decompostas em estimativas de custo das obras a
realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira,
social e administrativa.
Estudo e Aprovação
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Execução
Avaliação
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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• Fase em que é realizado aquilo que fora previsto nos projetos e atividades da
referida Lei do Orçamento.
d) Avaliação
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Créditos Adicionais
Conceito
Investimentos. Como se trata de uma obrigatoriedade legal, geralmente são elaborados esses
planos; entretanto, a parte que deve corresponder ao exercício e que deveria
proporcionalmente ser introduzida no Orçamento Programa anual, seguindo a sistemática já
descrita, acaba não satisfazendo os objetivos delineados.
A títulos de esclarecimento, os Orçamentos Plurianuais de Investimento seriam uma
espécie de planos de médio prazo, a que nos referimos, porém, somente para a parte de
capital – receita e despesa.
Classificação
I. – Suplementares;
II. – Especiais; e
III. – Extraordinário.
I. – Créditos Suplementares
São os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
Créditos especiais são autorizados para cobertura de despesas eventuais ou
essenciais e por isso mesmo não consideradas na Lei do Orçamento.
Essas autorizações, que são concedidas pelo Poder Legislativo, e consubstanciadas na
promulgação de uma Lei de caráter especial, como está descrito, podem ser utilizadas para
cobertura de despesas eventuais ou especiais, isto quer dizer que o Poder Executivo para
bem executar as suas funções às vezes cria novo serviço.
Com a criação desse novo serviço, haverá necessidade de uma programação de
gestos, através da criação de programas, subprogramas, projetos e atividades e a eles ser
consignadas dotações adequadas. Para a obtenção desses recursos, o Poder Executivo deve
enviar um projeto de lei, solicitando uma autorização para abertura de crédito especial , e o
Poder Legislativo, representando o povo, analisa e concede ou não a autorização solicitada.
Fica claro que o exercício seguinte, já devem ser tomadas as providências para que, caso
esse serviço se prolongue, sejam alocadas as dotações necessárias, na lei orçamentária,
ressalvados os casos as categorias funcionais-programáticas, para atender a objetivos e
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Autorização e Abertura
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Vigência
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Para o bom entendimento desse texto, necessário se faz uma explicação abrangente
sobre as operações de crédito.
Preliminarmente, vamos definir o que seja Operação de Crédito. Operação de crédito
é a designação de débitos de curto ou longo prazo, proveniente de empréstimos ou
financiamento contraído pelo governo, e que constituem a Dívida Pùblica.
Identifica-se a existência de dois tipos de operações de créditos de curto prazo e de
longo prazo. As operações de crédito, provenientes de empréstimos de curto prazo,
constituem, em virtude de o prazo de resgate ser inferior a doze meses, operações de
crédito por antecipação de receita e, como tal, integram o grupo das dívidas flutuantes. E as
operações de crédito, provenientes de empréstimos ou financiamentos de longo prazo,
constituem, em virtude de prazo de resgate ser superior a doze meses, operações de crédito
sujeitas a autorização legislativa, e por isso integram o grupo de dívida fundada.
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Receita Pública
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“ Não se consideram para os devidos fins deste artigo as operações de crédito por
antecipação de receita, as emissões de papel-moeda e outras compensatórias no ativo e
passivo financeiro.”
Observa-se pela leitura do texto desse artigo que a Lei de Orçamento, atendendo ao
princípio da universalidade, deverá compreender todas as receitas incluindo-se, também, as
operações de crédito autorizadas em lei. E pelo descrito no seu parágrafo, as exceções de
entradas que, pela sua natureza, se constituirão em simples compensação no ativo e passivo
financeiros.
Objetivamente, ressalta claramente dois tipos de receita, como sejam, as que devem
compreendes na Lei do Orçamento e dela fazer parte, e as que devem constituir-se em
simples entradas compensatórias financeiras e que não devem ser consideradas naquela lei
orçamentária.
Portanto a Receita Pública classifica-se em dois grupos:
a) Receita Orçamentária; e
b) Receita Extra-orçamentária.
Receita Orçamentária
È aquela que integra o orçamento e que o Estado pode dispor como propriedade sua.
A Receita Orçamentária é a consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei
Orçamentária, cuja especificação deverá obedecer a discriminação constante do Anexo 3, da
Lei Federal 4320/64.
Com intuito de colaborar, para que se encontre uma forma capaz de possibilitar uma
eficiente classificação da receita orçamentária, devemos sempre fazer a seguinte
interrogação: A receita que está sendo recolhida pertence ao tesouro ou ao órgão que a está
recebendo?
Caso a resposta seja positiva, indubitavelmente estaremos recolhendo uma receita
classificável como orçamentária, pois, certamente, não se tratará de uma entrada
compensatória no ativo e passivo financeiro, ou seja, valor que estejamos recebendo com a
obrigação de devolvermos ou pagarmos a que de direito.
Classificação Econômica
I- Receitas Correntes
• Receita Tributária
• Receita de Contribuições
• Receita Patrimonial
• Receita Agropecuária
• Receita Industrial
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• Receita de Serviços
• Transferências Correntes
• Outras Receitas Correntes
CONCEITOS
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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As Receitas de Serviços são outra fonte das receitas correntes que se originam da prestação
de serviços comerciais, financeiros, de transporte, de comunicação e de outros serviços, bem
como tarifa de utilização de faróis, aeroportuárias, de pedágio.
Outras Receitas Correntes também são fonte de receitas correntes originárias da cobrança
de multas e juros de mora, indenizações e restituições, receita da dívida ativa e receitas
diversas.
a) Previsão
b) Lançamento;
c) Arrecadação e Recolhimento.
Previsão
corresponde aos valores que a lei do orçamento consignar, pois são estimativas de
receitas que se originam de estudos de previsão, antes de comporem o projeto de lei
orçamentária.
Com o advento de novas técnicas de elaboração orçamentária, preconizando a
integração do planejamento ao orçamento, a receita que era feita através de planejamento
empírico começou a sofrer alterações com a introdução de métodos e processos, calados em
base técnicas e independentes todavia autônomas, cujo significado moderno é precisamente
ligar os sistemas de planejamento e finanças pela expressão quantitativa financeira e física
aos objetivos e metas governamentais.
Contrariamente ao que muitos pensam, a previsão da receita orçamentária tem um
significado importante na elaboração dos programas do governo, pois a viabilidade deles
dependerá de certa forma de existência de recursos, que a máquina arrecadadora da receita
for capaz de produzir.
Daí porque passou-se a dar atenção maior aos aspectos que envolvem a arrecadação
de receitas e, inclusive, a institucionalização de um processamento com o elevado grau de
segurança e confiabilidade que torna possível a operacionalização dos planos
governamentais, porque os monentariza, isto é, coloca-os em função dos recursos
financeiros disponíveis.
Portanto a Receita Orçamentária deverá sofrer o processo de elaboração da previsão e
estimativa, bem como de sua execução e acompanhamento, e análise da efetiva arrecadação
em relação á previsão feita, num procedimento evolutivo e dinâmico, visando ao seu
desenvolvimento e aperfeiçoamento.
Finalizando, podemos dizer que o estágio correspondente á previsão, por ser o
colorário da etapa desenvolvida, visando à organização das estimativas da receita, que
deverá servir de base às cifras indicadas na proposta do orçamento, deve ser entendido e
configurado com a edição legal do orçamento que, é o documento originário do início da
escrituração contábil da receita do exercício.
Lançamento
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Arrecadação e Recolhimento
São , no nosso entendimento, faces que se complementam, mesmo porque, nos dias
atuais, o desenvolvimento experimentado no setor, com o aproveitamento e a introdução do
processamento de dados, cada vez mais dificulta a compreensão dessas etapas,
separadamente.
Vamos tentar esclarecer o nosso pensamento, ao mesmo tempo em que procuraremos
abordar os conceitos pertinentes.
Arrecadação é o ato em que são pagos os tributos ou as diversas receitas ao agente
arrecadador. Entende-se como: delegacias fiscais, alfândegas, mesas de rendas, coletorias,
tesourarias e outras que estejam ou venham a ser legalmente autorizadas a arrecadar rendas
previstas em leis, regulamentos, contratos ou outros títulos assecuratórios dos direitos do
Governo.
Verifica-se a existência de um grande número de agentes arrecadadores, entre os
quais se encontram os agentes ou repartições públicas competentes, e outros que estejam ou
venham a ser legalmente autorizados a arrecadar rendas.
Propositalmente, deixamos de destacar, entre os agentes arrecadadores que estejam
legalmente autorizados arrecadar receitas a rede de agências bancárias dos diversos
estabelecimentos existentes.
O recolhimento é o ato que se relaciona com a entrega dos valores arrecadados pelos
agentes arrecadadores ao Tesouro Público. È óbvio que existe toda uma sistemática para que
esse recolhimento seja procedido.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Anexo
NATUREZA DA RECEITA
CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO
FUNDEF
1721.09.99 Demais Transferências da União
1722.00.00 Transferências dos Estados
1722.01.00 Participação na Receita dos Estados
1722.01.20 Transferências de Recursos do Fundo de Manutenção do
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério –
FUNDEF
1722.09.00 Outras Transferências dos Estados
1723.00.00 Transferências dos Municípios
1730.00.00 Transferências de Instituições Privadas
1740.00.00 Transferências do Exterior
1750.00.00 Transferências de Pessoas
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Receitas Extra-Orçamentária
As Consignações são valores retidos em nome de entidades, para que, cumpridas as formalidades
necessárias, sejam pagos a quem de direito. É o caso das retenções das contribuições
previdenciárias, das associações de classe ou desportivas, do Imposto de Renda descontado na
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fonte, cujos valores são descontados quando da feitura da folha de pagamento, retidos para serem
em seguida pagos às respectivas entidades consignantes.
Dívida Ativa
Feita a inscrição, emite-se uma Certidão da Dívida Ativa, onde se menciona, além
dos dados relativos ao crédito, o número do livro e da folha em que foi lavrada.
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Despesa pública
Classificação
Despesa Orçamentária
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Despesas Extra-orçamentaria
Classificação Econômica
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Despesas Correntes
Despesas de Custeio
Pessoal
Material de Consumo
Serviços de Terceiros e Encargos
Diversas Despesas de Custeio
Transferências Correntes
Transferências Intergovernamentais
Transferências a Instituições Privadas
Transferências ao Exterior
Transferências a Pessoas
Encargos da Divida Interna
Encargos da Divida Externa
Contribuições para Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP
Diversas Transferências Correntes
Despesas de Capital
Investimentos
Obras e Instalações
Equipamentos e Material Permanente
Investimento em Regime de Execução Especial
Constituição ou Aumento do Capital de Empresas Industriais ou Agrícolas
Diversos Investimentos
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Aquisição de Outros Bens de Capital já em Utilização
Aquisição de Bens para Revenda
Aquisição de Títulos de Crédito
Aquisição de Títulos Representativos de Capital já integralizado
Constituição ou Aumento de Capital de Empresas Comerciais ou Financeiras
Depósitos Compulsórios
Diversas Inversões Financeiras
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Transferências de Capital
Transferências Intragovernamentais
Transferências Intergovernamentais
Transferências a Instituições Privadas
Transferências ao Exterior
Amortização da Dívida Interna
Amortização da Dívida Externa
Diferenças de Câmbio
Diversas Transferências de Capital
Estágios
a) O empenho;
b) A liquidação; e
c) O pagamento.
Aliás, tal procedimento configura-se ate hoje, consoante se verifica da Lei nº 4.320/64.
Entretanto, deve-se fazer uma ressalva neste ponto, pois, obviamente, a escrituração
contábil da despesa orçamentária deve, ainda, ser registrada também quanto ao aspecto
relativo ao crédito fixado na lei orçamentária que se constitui na realidade, em mais uma
etapa ou estágio, denominada Fixação.
Fixação
Empenho
1. ordinário ou normal;
2. por estimativa;
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3. global
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Empenho Global
Liquidação
A liquidação da despesa por fornecimento feitos ou serviços prestados terá por base:
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Pagamento
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Restos a Pagar
Conceito
Portanto, uma vez empenhada a despesa e não sendo paga até o dia 31 de dezembro,
será considerada como Restos a Pagar, para efeito do encerramento do exercício financeiro.
Em outras palavras, uma vez empenhada a despesa, ela pertence ao exercício financeiro,
onerando as dotações orçamentárias daquele exercício.
Entretanto, embora empenhada, a despesa não paga será considerada Restos a Pagar,
constituindo-se uma operação apenas de caráter financeiro, uma vez que,
orçamentariamente, a despesa deve ser liquidada e executada, conseqüentemente, compor o
montante da despesa realizada, para efeito de encerramento de exercício.
Ainda devemos observar a exigência legal, que determina a distinção entre as
despesas empenhadas “processadas” das “não processadas”, por ocasião da inscrição dos
Restos a Pagar.
Entende-se por Restos a Pagar de despesas processadas aqueles cujo empenho foi
entregue ao credor, que por sua vez forneceu o material, prestou o serviço ou ainda
executou a abro, e a despesa foi considerada “liquida” por ter sido cumprido o terceiro
estágio corresponde à liquidação, estando na fase do pagamento. Verifica-se que a despesa
processou-se até a liquidação e em termos orçamentários foi considerada “despesa
realizada”, faltando apenas o processamento do pagamento.
Pode-se ainda dizer que, para efeito do Sistema Orçamentário de escrituração
contábil, a despesa está devidamente processada e, por conseguinte, considerada realizada.
Fica, a esta altura, bem transparente e cristalino o entendimento de Resto a Pagar como uma
operação do sistema financeiro de escrituração contábil, sendo a despesa realizada
normalmente pela sua liquidação, e lançada como Despesa Orçamentária do Exercício a
Pagar. O saldo que porventura houver nessa conta no dia 31 dezembro será transferido para
a conta de Restos a Pagar de despesas processadas, após o devido relacionamento para
efeito de inscrição, atendendo ao disposto no texto legal.
Entende-se como despesa não processada aquela cujo empenho foi legalmente
emitido, mas depende, ainda, da fase de liquidação, isto é o empenho foi emitido, porém o
objeto adquirido ainda não foi entregue e depende de algum fator para a sua regular
liquidação; do ponto de vista do Sistema Orçamentário de sua escrituração contábil, não está
devidamente processada.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Em tese, serão configurados neste artigo os restos a pagar que a lei federal considera
de despesas processadas, aliás consoante a exposição anteriormente feita. Fica mais clara
esta comprovação com a leitura dos artigos 1º e 2º, a seguir transcritos:
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Por esses dois artigos, procurou a legislação paulista adequar o disposto na Lei
Federal nº 4.320/64, uma vez que à União compete legislar sobre normas gerais de Direito
Financeiro, como já procuramos demonstrar.
Sobre os Restos a Pagar de despesas não processadas, o atendimento foi efetuado
pelo artigo 4º, a seguir transcrito:
Essa hipótese, aqui ressalvada, foi feita para enquadrar o decreto-lei estadual à
legislação federal, pois a Lei nº 4.320/64 prescreve:
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Finalmente, podemos dizer que os “Restos a Pagar” são resíduos passivos, oriundos
da despesa orçamentária empenhada mas não paga até o dia 31 de dezembro, assim
considerados em virtude do regime de competência imposto para a escrituração contábil.
Já os “restos a pagar “ não pagos durante o exercício deverão ser objeto de
cancelamento, após o devido levantamento e verificada essa possibilidade. Assim por
exemplo, os saldos dos empenhos estimativos, que forem inscritos, geralmente se referem a
valores de cobertura de contas de novembro ou dezembro, que, em face da sistemática em
uso, às vezes não são conhecidos a tempo e à hora, e o por isso pode acontecer de inscrever-
se um valor maior do que o necessário. Recebidas as contas e verificada a existência de
saldo, pode-se relacionar para efeito de cancelamento.
A lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças
publicas voltadas para a responsabilidade da gestão fiscal, por meio do art. 42 disciplina a
questão da inscrição dos restos a pagar dizendo que é vedado ao titular dos Poderes
Executivo, Legislativo, inclusive dos Tribunais de Contas, Judiciário e Ministério Publico,
nos últimos dois quadrimestres (maio a dezembro) do último ano de seu mandato, contrair
obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha
parcelas a serem pagas no exercício seguinte, sem que haja suficiente disponibilidade de
caixa para esse efeito.
Devem-se considerar na determinação da disponibilidade de caixa os encargos e as
despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Dívida pública
Conceito
e financiamentos, contraídos com prazos de resgate superior a doze meses, são considerados
divida fundada ou consolidada.
A Divida Flutuante, também chamada Administrativa ou não Consolidada, é aquela
que o Tesouro contrai por um breve ou indeterminado período de tempo, quer para atender a
eventuais insuficiências de caixa, quer como administrador dos bens e valores de terceiros.
As insuficiências de caixa decorrem, geralmente, da falta de coincidência entre a
arrecadação da receita e a realização da despesa.
Caracteriza-se, assim, a divida flutuante por indicar débitos de curto prazo, que
variam constantemente de valor e cujo pagamento, geralmente, é feito por resgate e
independentemente da autorização legislativa, por corresponderem e advirem de
compromissos assumidos por prazos inferior a doze meses.
De certa forma, são os mesmos compromissos assumidos em vista da condição de
depositário, que o poder público exerce, como sejam: os depósitos de cauções, finanças,
consignações etc., além dos Restos a Pagar (saldo da despesa orçamentária do exercício
anterior, não paga) e dos Débitos de Tesouraria (operação de credito por antecipação da
receita), que são considerados receita extra-orçamentária por ocasião de seu recebimento e
que constituem a divida flutuante, enquanto não liquidada ou não devolvida e, por ocasião
de sua devolução ou pagamento, é processada como despesa extra-orçamentaria, pois
independe de autorização legislativa, para tanto.
Sob o aspecto legal, a divida flutuante compreende:
I. – os restos a pagar, excluídos os serviços da divida;
II. – os serviços da divida a pagar;
III. – os depósitos;
IV. – os débitos de tesouraria.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Patrimônio público
Conceito
Esta interpretação é, até certo ponto, lógica, pois não se pode compreender o
patrimônio como sendo apenas os bens e os direitos de uma pessoa (física ou jurídica). Eles
constituem a parte ativa do patrimônio, isto é a propriedade física dos bens para o uso ou
movimentação, e os créditos ou valores a receber, realizáveis em curto, médio ou longo
prazo em moeda corrente.
Não fora assim, fatalmente haveria uma visão errônea do patrimônio e, como
conseqüência da situação patrimonial das pessoas físicas ou jurídicas.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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“São públicos os bens do domínio nacional pertencentes à União, aos Estados, ou aos
Municípios. Todos os outros são particulares,seja qual for a pessoa que pertencerem.”
Em seguida, o Código Civil Brasileiro diz quais são os considerados como bens
públicos, através do seguinte texto:
Verificando essa assertiva, podemos retroagir aos bens descritos como de uso comum
do povo, como os mares, rios estradas, parques, jardins, praias monumentos etc., em todos
eles realmente, vamos encontrar a característica básica, de que o uso efetivamente é direto,
feito de imediato e pessoalmente, não existe nenhuma intermediação. Em outras palavras,
podemos nos dirigir pessoalmente e usufruir deles imediatamente. Por fim, conclui-se que
os bens de uso comum do povo são aqueles que podem ser fruídos por qualquer individuo,
direta e imediatamente, sem qualquer intermediação.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Os bens de uso especial são aqueles que não se distinguem materialmente dos bens
comuns, isto é, uma escola pública não é diferente, pela vista, de uma escola particular, ou
uma biblioteca pública não é diferente da outra que seja particular; a sua distinção reside
única e exclusivamente na forma como tais bens são utilizados.
Pode-se depreender que os bens de uso especial são assim denominados por estarem
a serviço público e constituírem uma utilidade pública, sempre dependente de interferência
de pessoas que administram o serviço público. Possuem essa característica, de uso especial,
por estarem destinados à prestação de um serviço público, é só conservarem esse caráter
enquanto tem essa destinação.
Os bens de uso especial, enquanto estiverem gravados com esta destinação, que é
feita por dispositivo legal, são declarados inalienáveis, isto é, não podem ter a sua posse
transferida por qualquer das formas de alienação.
Sob o aspecto da inalienabilidade, também, os bens de uso comum do povo possuem
essa condição.
Só perderão essa característica de inalienabilidade, no caso dos bens de uso comum
do povo se, por autorização legal, houver a modificação do uso do bem e, no caso dos bens
de uso especial, se por qualquer motivo, houver cessada a utilização do bem em destinação
de serviço público. Exemplificando, caso uma praça, por determinação legal, mude a sua
característica de uso, e passe a ser nela construído um edifício, para uso de um serviço
público, deixará de ser um bem de uso comum para ser um bem de uso especial, porém
determinado por lei. No entanto, se um edifício que era destinado a um Centro de Saúde ,
mas deixou de ser utilizado por serviço público, é locado para um funcionário residir nele,
descaracterizou-se como bem de uso especial e passou a ser um bem patrimonial, sem
nenhuma destinação especial.
Bens dominicais como a própria descrição do Código Civil, são os que constituem o
patrimônio público, como objeto de direito pessoal ou real. Estes, em última análise, é que
interessam à Contabilidade Pública, pois são os que merecerão registros e escrituração
contábil; os demais, conforme já foi dito, conquanto façam parte do conjunto de bens
públicos, pelas suas características especiais, não constituem o seu patrimônio.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Variações Patrimoniais
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Variações Ativas
Variações Ativas são alterações nos valores dos elementos do patrimônio público
que aumentam a situação patrimonial, quer pela incorporação e agregação, advinda de
aquisições, valorização de bens, amortização de dívida, superveniências ativas, quer por
insubsistências passivas.
Portanto, qualquer aumento de valor nos elementos dos bens e direitos do ativo
permanente, ou qualquer diminuição de valor nos elementos das obrigações do passivo
permanente consideram-se variações ativas, pois contribuem para o patrimônio seja
aumentado. Essas variações podem ser decorrentes da execução orçamentária, ou
independentes dela.
Nada melhor do que um exemplo para aclarar e tornar mais transparentes esses
conceitos.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Nesse caso, fica identificado que o registro da variação patrimonial permutativa faz-
se em dois momentos distintos:
1º) Variação Passiva, diminutiva, pela correspondente saída do dinheiro, que é feita
no final do exercício, quando se der encerramento do balanço, através da transferência dos
saldos do Sistema Financeiro das contas de Despesas Orçamentária, e que vai causar no
Sistema Patrimonial a variação passiva resultante da execução orçamentária, que adiante vai
ser detalhada;
2º) Variação Ativa, aumentativa, pela incorporação do bem adquirido e que é feita
na conta de Bens Móveis - Móveis e Utensílios, no caso, em contrapartida com a conta de
Variação Ativa – Mutação Patrimonial.
Como regra geral, a incorporação dos bens por mutação deve ser feita à vista do
documento de liquidação da despesa orçamentária, pois nessa ocasião já deve constar a
declaração do almoxarifado ou quem de direito, informando ter recebido o material
constante na Nota Fiscal encaminhada para o processamento de pagamento.
Superveniências Ativas- são movimentações que ocorrem por fatos inesperados, que
acontecem até por serem inevitáveis, mas sempre aumentam o patrimônio. Um exemplo
bem marcante deste tipo de variação ativa, que sobrevém mesmo que inesperada, é o que
ocorre no nascimento de um animal. O animal aumenta o valor da conta de Bens Móveis –
Semoventes, ou ainda pode ser classificado como Bens Móveis - Criações; por não ser
proveniente da execução orçamentária, provoca uma Superveniência Ativa.
Insubsistências Passivas são movimentação que ocorrem por fatos que não mais
podem subsistir, isto é, não podem mais existir, deixam de existir por qualquer motivo,
porém, sempre causando uma variação ativa,provocada pela baixa ou desincorporação de
uma obrigação passiva. Como nos parece óbvio, uma obrigação passiva que deixa de existir
causa conseqüentemente um aumento na situação patrimonial e, portanto, uma variação
ativa. Um exemplo bem típico é o cancelamento de dívidas passivas. Fatalmente, ocorre
uma diminuição de obrigação através da diminuição dos valores da conta Dívida Fundada,
que causa como conseqüência aumento da situação patrimonial por uma Insubsistência
Passiva, Istoé, dívida passiva que deixa de existir.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Variações Passivas
Destarte, qualquer diminuição de valor nos elementos dos bens e direitos do ativo
permanente, ou qualquer aumento no valor dos elementos das obrigações do passivo
permanente consideram-se variações passivas, pois concorrem para que o patrimônio seja
diminuído. Essas variações podem ser decorrentes da execução orçamentária ou
independente dela.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Sempre que se proceder à alienação de bens, quer móveis, quer imóveis, quer de
natureza industrial, quer de títulos e valores, diminuem os bens patrimoniais existentes.
Assim como no caso de tomar um empréstimo, aumentam as dívidas passivas, ou ainda no
caso de receber uma dívida ou um crédito, diminuem os créditos ativos.
Insubsistências Ativas – são movimentações que ocorrem por fatos que não mais
possam subsistir, ou seja, não podem mais existir, deixam de existir, por qualquer motivo,
porém, sempre causando uma variação passiva provocada pela baixa ou desincorporarão de
um bem ou de um direito ativo. Por questões de lógica, existir nos parece inevitável,pois um
bem ou direito que deixa de existir, conseqüentemente, causa uma diminuição da situação
patrimonial e, portanto, uma variação passiva.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Contabilidade Pública
Origem
Assim como qualquer ente, os órgãos públicos são capazes de adquirir direitos e
assumir obrigações e ainda compram, vendem, produzem, constroem, etc. Eles realizam, por
meio da execução de suas tarefas, que são os programas de trabalho, as mais variadas
operações contábeis típicas, envolvendo as áreas financeira, orçamentária e patrimonial,
principalmente. Algumas dessas operações costumamos encontrar no nosso dia a dia:
compra de materiais, pagamento de pessoal e fornecedores, recebimento de recursos
financeiros próprios(cobrança de impostos) e de terceiros(garantia de contratos), etc. Outras
operações são menos conhecidas, tais como: inscrição de restos a pagar, cancelamento da
dívida ativa, dotação da despesa orçamentária, emissão de empenho, etc
Além de todas essas atividades, os órgãos praticam atos administrativos que têm
capacidade de provocar, na maioria das vezes, alterações em elementos que compõem o seu
patrimônio, ou seja, bens, direitos e obrigações, como é o caso de contratos de serviços,
convênios, concessão de avais e outros.
Dentre os atos administrativos, o principal é a Lei Orçamentária em função de ser a
responsável por quase todas as alterações patrimoniais.
A principal fonte de formação do patrimônio de um órgão público é, portanto, o
orçamento público. Os recursos financeiros que ali têm ingresso, sendo9 na verdade da
coletividade, da população, necessitam de autorização expressa de seus proprietários para
que possam ser aplicados, utilizados. Essa autorização é dada quando da aprovação da lei
orçamentária, realizada pelos representantes do povo (senadores, deputados e vereadores)
nas casas legislativas(Câmara dos Deputados, Assembléia Legislativa e Câmara Municipal).
Com a lei orçamentária, a população delega autoridade aos governantes para arrecadarem
receitas e realizarem despesas em nome dela. Esses gastos é que vão gerar o patrimônio
público. São poucos os casos em que o patrimônio público é gerado por fatos cuja origem é
independente do orçamento: recebimento de bens em doação, por exemplo
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Conceito
Entende-se, nos tempos atuais, a Contabilidade como uma técnica capaz de produzir,
com oportunidade e fidedignidade, relatórios que sirvam à administração no processo de
produzidos por esses atos de gestão no patrimônio da entidade.
A Contabilidade Pública, como uma das divisões da Ciência Contábil, obviamente,
recebeu conceituações diversas dessas mesmas escolas; entretanto, sendo possuidora de
características especiais, que devem ser observadas e controladas, mereceu um estudo da
Divisão de Inspeção da Contabilidade – Contadoria do Estado, em 1954, tendo chegado à
seguinte:
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Como procuraremos demonstrar, esse conceito, feito de forma abrangente, ainda está
perfeitamente adequado e atende plenamente às normas legais vigentes, e o atendimento
desses objetivos é feito pela utilização de contas, através das quais são escriturados os atos e
os fatos administrativos.
Através das contas, a contabilidade faz evidenciar a “situação de todos quantos, de
qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens
pertencentes ou confiados á Fazenda Pública”.
Portanto a contabilidade serve-se das contas para os registros, os controles e as
análises de fatos administrativos ocorridos na administração Pública e “a escrituração
contábil das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas
dobradas”.
O método das partidas dobradas foi criado pelo frei Luca Paccioli, em 1494, através
da obra “Summa Aritmética”, e baseia-se no princípio de que haja pelo menos uma conta
devedora em contrapartida com uma ou mais contas credoras. Ou. O inverso, uma ou mais
contas devedoras em contrapartida com pelo menos uma conta credora.
Objeto
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Campo de aplicação
Abrangência
Convém ainda uma vez ressaltar que a Contabilidade Pública utiliza-se dessa
metodologia especial de escrituração,porém, deve ser obrigatoriamente praticada pelas
entidades públicas, ou seja, aquelas de direito público interno, como a União, os Estados, o
Distrito Federal, os municípios e suas respectivas entidades autárquicas.
Como procuramos demonstrar na organização dos serviços públicos e da
administração pública, deve-se entender ainda, como autênticas autarquias territoriais
pertencentes à administração federal (União), os Territórios e, por isso, também sujeitos à
prática da Contabilidade Pública.
A Contabilidade Pública não deve ser entendida apenas como destinada ao registro e
escrituração contábil, mas também à observação da legalidade dos atos da execução
orçamentária, através do controle e acompanhamento, que será prévio, concomitante e
subseqüente, além de verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais
atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.
Portanto na administração pública, os serviços de contabilidade devem ser
organizados de forma que seja permitido o acompanhamento da execução orçamentária
desde o seu inicio, registrando os limites das cotas trimestrais atribuías a cada unidade
orçamentária e controlando e acompanhando, à medida que ela for se desenvolvendo.
Deve também verificar a legalidade dos atos de execução orçamentária,como sejam:
se o empenho da despesa obedeceu à legislação vigente, relativa à licitação, autorização
competente; se não se trata de despesa já realizada etc.; se na liquidação da despesa foram
atendidos todos os aspectos da legislação sobre o assunto; se a ordem de pagamento foi
exarada em documentos processados pelo serviço de contabilidade e se determinação para o
pagamento da despesa foi despachada pela autoridade competente.
Obviamente, para proceder à verificação da legalidade dos atos da execução
orçamentária, prévia, concomitante e subseqüente, há necessidade de se conhecer quando o
empenho, a liquidação e a ordem de pagamento da despesa foram legalmente formalizados;
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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daí por que cabe à Contabilidade Pública o estudo dos vários aspectos que envolvem a
execução orçamentária e financeira da receita e da despesa pública e toda a gama de
repercussões que por ela é produzida. Por isso, serão apresentados em capítulos especiais,
através de uma abordagem abrangente, onde procuraremos expor todos os aspectos
indispensáveis à boa compreensão dos assuntos.
Legislação
A aplicação dos recursos por partes dos órgãos e entidades sob controle estatal está
sujeita a uma programação especifica (do orçamento público e das diversas estatais) e a
controles escritos. Daí a necessidade de padronização do sistema de registros das operações.
Além de um plano de contas único, pelo menos para cada esfera da administração, os
demonstrativos contábeis também são obrigatórios e padronizados.
No interesse público, as atividades no âmbito dos Poderes Públicos estão sempre
sujeitas a normas e procedimentos que os diferenciam da iniciativa privada, de tal modo que
só o que está expressamente permitido é que pode ser feito, e não o que não está proibido.
É relevante destacar que lei complementar sobre Finanças Públicas prevista na
Constituição Federal – art. 165, § 9º - até hoje não foi aprovada. Mencionada lei deverá:
• Dispor sobre o exercício financeiro, a vigência sobre Financias Públicas
prevista na ganização do plano plurianal, da lei de diretrizes orçamentárias da
lei orçamentária anual; e
• Estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta
e indireta, bem como condições para a instituição e o funcionamento de
fundos.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Regimes Contábeis
Para bem compreendemos essas disposições, já fizemos uma breve explicação sobre
o exercício financeiro e, agora, passaremos a abordar os regimes contábeis de escrituração
que, acreditamos, esclarecerão convenientemente o assunto.
A escrituração contábil do exercício financeiro, especificamente,no que se relaciona
com as receitas e despesas, pode ser elaborada pelo regime de gestão anual, também
denominado regime financeiro, mais comumente, ainda, conhecido como caixa e pelo
regime de competência ou exercício.
Alguns consideram como princípio e não como regime a escrituração contábil do
regime financeiro de caixa ou de competência. Aliás, já descrevemos minuciosamente sobre
o assunto e, por serem considerados de uso constante, e no caso da Contabilidade Pública,
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
PROFESSOR: Ricardo Venero Soares
a) pelo texto legal devem pertencer ao exercício financeiro “as receitas nele
arrecadadas”, isto quer dizer que em relações ao regime contábil de
escrituração, deveremos utilizar o chamado “regime de caixa”, pois só deve
ser considerada a receita que for efetivamente arrecada no exercício;
b) e, com relação às despesas, diz o texto que devem pertencer ao exercício
financeiro “as despesas nele legalmente empenhadas” , o que nos leva a
inferir, em termos de regime de escrituração contábil, tratar-se do “regime de
competência”, uma vez que a despesa é atribuída e apropriada ao exercício, de
acordo com sua real incidência, ou seja,de acordo com a data do fato gerador.
No caso da despesa, o fato gerador é o empenho, pois é ele que cria para o
Estado a obrigação de pagamento.
Campo de atuação
a) Sistema Orçamentário;
b) Sistema Financeiro;
c) Sistema Patrimonial; e
d) Sistema de Compensação.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Sistema Orçamentário
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Sistema Financeiro
Sistema Patrimonial
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Sistema Compensado
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Balanços Públicos
Considerações
Da Estrutura
por lei, com o intuito de fornecerem o conhecimento necessário por meio da apresentação
do detalhamento e discriminação dos dados constantes daquelas peças, que, no caso, serão
de grande valia para o desenvolvimento do trabalho de análise e interpretação dos
resultados.
Do Balanço Orçamentário
BALAÇO ORÇAMENTÁRIO
RECEITA DESPESA
Títulos Previ- Exe- Dife- Títulos Fixação Execução Diferença
São cução Renças s
Receitas CREDITOS
Correntes ORÇAMENTÁRIOS E
Receita SUPLEMENTARES
Tributária CRÉDITOS ESPECIAIS
Receita CREDITOS
Patrimonial EXTRAORDINÁRIOS
Receita
Industrial
Transferências
Correntes
Receitas
Diversas
Receitas de
Capital
SOMA SOMA
DÉFICITS SUPERÁVIT
TOTAL TOTAL
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Do Balanço Financeiro
BALANÇO FINANCEIRO
RECEITA DESPESA
Títulos R$ R$ R$ Títulos R$ R$ R$
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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ORÇAMENTARIA ORÇAMENTARIA
Receitas Correntes Legislativa
Receita Tributária Judiciária
Receita Patrimonial Administração e
Receita Industrial Planejamento
Transferências Agricultura
Correntes
Comunicação
Receitas Diversas
RECEItAS DE Defesa Nacional e
CAPITAL Segurança Pública
Desenvolvimento
EXTRA- Regional
ORÇAMENTARIA Educação e cultura
Rastros a pagar Energia e Recursos
(Contrapartida da Minerais
Despesa a Pagar) Habitação e
Serviço da Divida a Urbanismo
Pagar (Contrapartida Industria, Comércio
Da Despesa a Pagar)
E Serviço
Depósitos
Outras operações Relações Exteriores
SALDO DO Saúde e
EXERCÍCIO Saneamento
ANTERIOR
EXTRA
Disponível ORÇAMENTARIA
Caixa Rastos a Pagar
Bancos e Corres- (Pagos no Serviço)
Pondentes Serviço da Divida a
Exatores Pagar (pago)
Vinculados em
Depósitos
C/C Bancaria
Outras operações
SALDO DO
EXERCÍCIO
SEGUINTE
Disponível
Caixa
Bancos e
Correspondentes
Exatores
Vinculados em
C/C Bancaria
TOTAL TOTAL
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Do Balanço Patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Títulos R$ R$ R$ Títulos R$ R$ R$
ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO
Disponível Restos a pagar
Caixa Serviço da Divida a Pagar
Bancos e Correspondentes Depósitos
Exatores Débitos de Tesouraria
Vinculado em C/C Bancaria PASSIVO PERMANENTE
Realizável Divida Fundada
Interna
ATIVO PERMANENTE Em Títulos
Bens Moveis Por Contratos Diversos
Bens Imóveis Soma do Passivo Real
Bens de natureza Industrial
Créditos SALDO PATRIMONIAL
Valores Ativo Real Líquido
Diversos
Soma do Ativo Real PASSIVO COMPENSADO
SALDO PATRIMONIAL Contrapartida de Valores
Passivo Real Em Poder de Terceiros
Descoberto Contrapartida de Valores de
ATIVO COMPENSADO Terceiro
Valores em Poder de Contrapartida de Valores
Terceiros Nominais Emitidos
Valores de Terceiros Diversos
Valores Nominais Emitidos
Diversos
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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RECEITA DESPESAS
ORÇAMENTARIA ORÇAMENTÁRIA
Receitas Correntes Despesas Correntes
Receitas Tributaria Despesas de Custeio
Receita Patrimonial Transferências Correntes
Receita Industrial Despesas de Capital
Transferências Investimentos
Correntes Inversões Financeiras
Receitas de Capital Transferências de Capital
MUTAÇÕES PATRIMONIAIS
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Isto nos faz recordar o que foi exposto sobre o Balanço Patrimonial: os registros
contábeis que constituem o sistema patrimonial são apresentados por duas peças: o Balanço
Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais; nunca podemos esquecer,
porem que ambas se referem à escrituração contábil da movimentação patrimonial.
Segundo J. Texeira Jr. e Heraldo da Costa Reis,
Ainda, na seção relativa às –variações Ativas, vamos encontrar ao final delas uma
indicação sobre a apresentação do resultado Patrimonial que, em realidade, representa o
déficit verificado em termos patrimoniais.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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TESTES DE FIXAÇÃO 01
Orçamento Público
2º) O Poder Legislativo não poderá aprovar emendas ao projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias, quando não:
a) aprovadas por maioria absoluta dos congressistas;
b) compatíveis com a programação plurianual;
c) indicarem recursos provenientes da anulação de despesas;
d) tiverem parecer favorável emitido pela Comissão Mista do Congresso;
3º) Quando se diz que o orçamento deve conter todas as receitas a serem arrecadadas e todas as
despesas a serem realizadas no exercício financeiro, isto decorre da aplicação do princípio:
a) totalidade;
b) da exclusividade;
c) universalidade;
d) da anualidade;
5º) A seguridade Social será financiada por toda Sociedade... por orçamentos e das seguintes
contribuições, exceto:
a) dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;
b) dos trabalhadores;
c) contribuições de melhoria;
d) sobre a receita de concursos prognósticos;
12º) O Orçamento após sua sanção, deve ser publicado em um diário Oficial ou de grande
circulação, o princípio que estabelece essa regra é :
a) anualidade;
b) totalidade;
c) Edital;
d) Publicidade
13º) O Orçamento percorre por diversas etapas, conhecido por Ciclo Orçamentário; das quais
relacionamos abaixo, exceto:
a) elaboração do projeto de lei orçamentária;
b) apreciação, votação, sanção e publicação da lei orçamentária;
c) dotação global dos créditos orçamentários,
d) execução da lei orçamentária;
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
PROFESSOR: Ricardo Venero Soares
16º) No caso em que ocorre um grande temporal causando uma situação de Calamidade Pública, o
Executivo poderá abrir um crédito:
a) orçamentário;
b) suplementar,
c) extraordinário;
d) especial;
20º) Alguns créditos adicionais dependem da prévia autorização legislativa e de indicação dos
recursos disponíveis que compensarão a sua abertura. São os seguintes:
a) Crédito especial e suplementar
b) Crédito extraordinário e especial;
c) Crédito Suplementar e extraordinário
d) Somente os créditos suplementares;
21º) O nome que se dá as etapas percorrida pelo Orçamento como elaboração apreciação, votação,
sanção e publicação da lei orçamentária; execução da lei orçamentária e avaliação é:
a) Exercício Financeiro;
b) Orçamento Público;
c) Ciclo Orçamentário;
d) Periodicidade;
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
PROFESSOR: Ricardo Venero Soares
24º) Créditos destinados a atender as despesas urgentes e imprevistas no caso de calamidade pública
são nominados de:
a) Adicionais;
b) Suplementares;
c) Especiais;
d) Extra-orçamentário;
e) Transferência de Capital.
27º) Em se tratar de Créditos Adicionais assinale a situação em que a Lei estabelece o direito do
administrador efetuar a abertura do crédito, e posteriormente submeter à apreciação Legislativa.
a) Créditos suplementares;
b) Créditos extraordinário;
c) Créditos especiais;
d) Créditos suplementares e extraordinários;
e) Créditos extraordinários e especiais.
30º) ( ) A Lei do Plano Plurianual estabelece a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
32º) ( ) Na Lei de Diretrizes Orçamentária deverá constar equilíbrio entre receitas e despesas.
34º) ( ) O Plano Plurianual tem vigência de 04 anos, enquanto a LDO e LOA tem vigência anual.
36º) ( ) A sessão Legislativa não será interrompida sem a provação do projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentária.
37º) ( ) O princípio do equilíbrio estabelece que o orçamento dever ser elaborado de forma
equilibrada. Ou seja , receitas e despesas equivalentes.
38º) ( ) Entende sobre orçamento da seguridade social as dotações referentes a saúde, previdência
social e assistência social.
40º) ( ) Para abertura de um crédito suplementar, a sua abertura necessita de indicação de fontes
de recursos.
41º) ( ) A vigência do crédito suplementar é no exercício em que for aberto e improrrogável para
outro exercício.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Receita Pública
44º) O recurso financeiro doado ao Governo brasileiro por uma instituição privada para construção
de hospitais é uma receita que vai compor a subcategoria econômica denominada:
a) Receita Patrimonial,
b) Operações de Crédito,
c) Transferências Correntes.
d) Transferências de Capital.
45º) Escolha a alternativa que representa cronologicamente o estágio financeiro da Receita Pública:
a) Arrecadação, Lançamento e Recolhimento.
b) Programação, Arrecadação e Lançamento.
c) Lançamento, Arrecadação e Recolhimento.
d) Empenho, Arrecadação e Recolhimento.
46º) As Receitas Extra-orçamentárias não são dotadas no orçamento, o Estado fica somente
como depositário, das quais relacionamos abaixo:
a) Receitas de Capital e Serviços
b) Receitas Corrente e Capital.
c) Cauções, Fianças e Consignações.
d) Receitas Industriais e Comerciais.
47º) O imposto de Renda retido na fonte pelo Governo Federal dos seus servidores é Receita:
a) Extra Orçamentária.
b) Compulsória
c) Tributária.
d) Outras Receitas Diversas
48º) assinale a opção que traduz o conceito do estágio da receita pública, denominado de
lançamento:
a) ato pelo qual os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores e liquidam os
seus compromissos para com o Tesouro.
b) Ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe
é devedora e inscreve o débito desta.
c) Ato pelo qual os agentes arrecadadores transferem diariamente o produto da arrecadação ao
Tesouro.
d) Ato pelo qual se registra com o uso de contas devedoras e credoras o valor a ser arrecado
pelo Estado.
98
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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52º) Assinale a opção que contém um item considerado receita de capital, de acordo com a Lei
4320/64.
a) Receita Patrimonial.
b) Receita industrial.
c) Transferências Intergovernamental para despesas correntes.
d) Amortizações de empréstimos concedidos.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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61º) O recurso financeiro doado ao Governo brasileiro por uma instituição privada para construção
de hospitais é uma receita que vai compor a subcategoria econômica denominada:
a) Receita Patrimonial,
b) Operações de Crédito,
c) Transferências Correntes.
d) Transferências de Capital.
62º) Escolha a alternativa que representa cronologicamente o estágio financeiro da Receita Pública:
a) Arrecadação, Lançamento e Recolhimento.
b) Programação, Arrecadação e Lançamento.
c) Lançamento, Arrecadação e Recolhimento.
d) Empenho, Arrecadação e Recolhimento.
63º) As Receitas Extra-orçamentárias não são dotadas no orçamento, o Estado fica somente
como depositário, das quais relacionamos abaixo:
a) Receitas de Capital e Serviços
b) Receitas Corrente e Capital.
c) Cauções, Fianças e Consignações.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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64º) O imposto de Renda retido na fonte pelo Governo Federal dos seus servidores é Receita:
a) Extra Orçamentária.
b) Compulsória
c) Tributária.
d) Outras Receitas Diversas
65º) assinale a opção que traduz o conceito do estágio da receita pública, denominado de
lançamento:
a) Ato pelo qual os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores e liquidam os
seus compromissos para com o Tesouro.
b) Ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é
devedora e inscreve o débito desta.
c) Ato pelo qual os agentes arrecadadores transferem diariamente o produto da arrecadação ao
Tesouro.
d) Ato pelo qual se registra com o uso de contas devedoras e credoras o valor a ser arrecado pelo
Estado.
68º) Assinale a opção que contém um item considerado receita de capital, de acordo com a Lei
4320/64.
a) Receita Patrimonial.
b) Receita industrial.
101
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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74º) ( ) a fiança geralmente é prestada por entidade bancária, através da formalização de uma carta
de fiança emitida pelo estabelecimento bancário.
76º) ( ) a fiança geralmente é prestada por entidade bancária, através da formalização de uma carta
de fiança emitida pelo estabelecimento bancário.
102
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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78º) ( ) a Receita Extra-orçamentária são recolhimentos feitos ao cofre público que constituirão
compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária e, portanto,
independe de autorização legislativa.
Despesa Pública
80º) - A despesa orçamentária é constituída por três estágios: empenho, liquidação e pagamento. O
estágio da liquidação é aquele em que:
a) se verifica o direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito.
d) através de ato emanado de autoridade competente, é criada para o Poder Público uma
obrigação de pagamento.
83º) O ato da autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento, pendente ou
não, de implemento de condição denomina-se:
103
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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a) Fixação,
b) Empenho,
c) Pagamento,
d) Liquidação.
84º) Quando o emprenho é destinado a atender despesas cujo pagamento se processe de uma só vez,
denomina-se :
a) Legislativo,
b) Judiciário,
c) Global,
d) Ordinário.
85º) As despesas do Governo com a constituição ou o aumento de capital de empresas que não
sejam de caráter comercial ou financeiro são classificadas no grupo:
a) Pessoal e Encargos Sociais,
b) Inversões Financeiras.
c) Outras Despesas de Capital.
d) Investimentos.
86º) As despesas com o pagamento de salários dos funcionários, são classificadas como:
a) Inversões Financeiras,
b) Outras Despesas de Capital,
c) Investimentos,
d) Custeio.
89º) As despesas com serviços de utilidade pública ( água, energia elétrica, gás, telefone) são
empenhadas:
a) Globalmente.
b) Ordinariamente, no momento do recebimento de cada conta mensal.
c) Por estimativa.
d) Normal.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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102º) ( ) Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de
dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Patrimônio Público
103º) aponte a alternativa incorreta, quanto ao conceito de patrimônio público:
a) é o conjunto de bens direitos e obrigações.
b) Bens especiais e dominiais, mais direitos e
obrigações da entidade pública;
c) Compreende o conjunto de bens, direitos e
Obrigações avaliáveis em moeda corrente, das entidades que compõem a Administração Pública.
d) a soma de todos os bens ( inclusive os não passíveis de mensuração ex: estradas, praças),
mais direitos e obrigações.
106º) ( ) entende-se por Direitos das Entidades Públicas , contabilmente, os valores que
representam créditos realizáveis a curto ou longo prazo, provenientes de depósitos bancários,
diversos devedores, e créditos relativos a fornecimentos e serviços prestados, e inscrição da dívida
ativa.
107º) ( ) Obrigações das Entidades Públicas são valores correspondentes às dívidas das entidades,
consubstanciadas como dívida flutuante ou dívida fundada, respectivamente exigíveis a curto ou
longo prazo.
108º) ( )são bens de uso dominiais: caixa, bens móveis, imóveis, de natureza industrial.
Contabilidade Pública
110º) A Contabilidade Pública:
I. deve evidenciar em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa
empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis.
106
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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II. é disciplina que aplica na administração pública, as técnicas de registros e apurações contábeis
em harmonia com as normas gerais do direito financeiro.
III. é um conjunto de agentes econômicos que estabelece metas específicas para um determinado
período, comanda recursos e traça planos e decisões com relação às ações econômicas.
IV. aplica normas de escrituração contábil, registra a previsão da receita, a fixação das despesas e as
alterações introduzidas no orçamento.
Podese afirmar que está correto apenas o contido em
(A) II.
(B) II e III.
(C) I e IV.
(D) I, II e III.
(E) I, II e IV.
111º) A operação de pagamento de uma despesa orçamentária de custeio deve gerar registros nos
seguintes sistemas:
(A) operacional e financeiro.
(B) patrimonial e compensação.
(C) orçamentário e financeiro.
(D) operacional e patrimonial.
(E) orçamentário e compensação.
112º) O sistema que deve registrar operações relativas às superveniências e às insubsistências ativas
e passivas é o
(A) operacional.
(B) patrimonial.
(C) financeiro.
(D) compensação.
(E) orçamentário.
113º) De acordo com o artigo 106 da Lei 4.320/64, a avaliação dos elementos patrimoniais públicos
obedecerá às normas seguintes: julgue os itens a seguir:
a) ( ) As faturas liquidadas e ainda não pagas serão registradas pelo valor nominal
b) ( ) Os veículos serão contabilizados pelo valor de compra deduzidos da depreciação em função
do uso
c) ( ) Os imóveis serão escriturados pelo valor de aquisição ou pelo custo de construção
d)( ) Os bens de almoxarifado poderão ser avaliados pela média ponderada móvel das compras ou
pelo preço específico
e) ( ) Os créditos deverão ser registrados pelo valor de face dos títulos.
114º) Quanto à avaliação dos itens patrimoniais, a Lei 4.320/64 em seu art. 106 estabeleceu que:
a- ( ) os débitos e créditos, bem como os títulos de renda deverão ser avaliados pelo valor
nominal, podendo ser feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na
data do balanço.
107
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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b- ( ) os bens móveis e imóveis destinados a uso deverão ser avaliados pelo valor de aquisição ou
pelo custo de produção ou de construção, quando destinados a almoxarifado, pelo preço específico.
c- ( ) os materiais de consumo deverão ser avaliados pelo preço médio ponderado das compras.
d - ( ) deverão ser feitas reavaliações de bens móveis e imóveis.
116º) (CFC/00) Os Regimes contábeis da receita e despesa, segundo o artigo 35 da Lei 4320/64,
são respectivamente:
a) Competência e Misto.
b) Caixa e Prudência.
c) Caixa e Competência,
d) Competência e Caixa.
117º) Marque a alternativa falsa. A Contabilidade Pública estuda, controla e demonstra a execução
dos orçamentos, dos atos e fatos administrativos da Fazenda Pública, o patrimônio público e suas
variações. Essas demonstrações atendem a vários objetivos, tais como:
a) Apuração de responsabilidades.
b) Elaboração de prestação de contas.
c) Acompanhamento da execução orçamentária.
d) As alternativas a, b, c, são falsas.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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119º) O exercício financeiro abrange todas as operações relativas à receita e despesa autorizadas
pela Lei do Orçamento, ou leis sucessivas, bem como todas as variações que se verificam no
patrimônio decorrentes da sua execução:
( ) Verdadeiro ( ) Falso.
121º) A Lei nº 4320/64 estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração dos orçamentos
e balanços apenas da União.
( ) Verdadeiro ( ) Falso.
109
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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134º) A Despesa de Capital deve ser registrada, no mínimo, em três sistemas de contas. Aponte a
alternativa que os contém:
a) Financeiro, compensação e
orçamentário.
b) Orçamentário, patrimonial e
financeiro.
c) Patrimonial, compensação e orçamentário.
d) Compensação, financeiro e patrimonial.
c) dos Municípios
138º) Os planos de contas das entidades de direito público devem ser estruturados nos sistemas:
a) orçamentário e patrimonial.
b) orçamentário e financeiro.
c) orçamentário, financeiro, patrimonial e de compensação.
d) financeiro e patrimonial.
e) orçamentário e de compensação
a) Patrimonial d) orçamentário.
b) De compensação e) econômico
c) financeiro
145º) As contas representativas de bens móveis e imóveis, divida ativa, empréstimos concedidos e
divida fundada, entre outras, pertencem ao sistema:
a) Patrimonial d) Extra-orçamentario
b) Financeiro e) de compensação
c) Orçamentário
148º) A previsão da receita e fixação da despesa bem como o déficit, o superávit ou equilíbrio da
execução orçamentária devem ser revelados no:
a) Balanço financeiro
b) Balanço econômico
c) Balanço patrimonial
d) Balanço orçamentário
e) Demonstrativo das Variações Patrimoniais
113
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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Exercício de Fixação 02
1- Para que o orçamento seja a expressão fiel do programa de um governo, torna-se indispensável
que sejam estabelecidos determinados princípios. Assinale a alternativa que apresenta princípios
que são usados, com fidedignidade, nos processos orçamentários.
a) Programação, definição, universidade, anualidade, exclusividade, clareza e equilíbrio.
b) Elaboração, unidade, universalidade, anualidade, exclusividade, clareza e equilíbrio.
c) Elaboração, definição, universalidade, anualidade, exclusividade, clareza e equilíbrio.
d) Programação, aprovação, universalidade, anualidade, exclusividade, clareza e equilíbrio.
114
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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12- As subvenções são transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades
beneficiadas. Classificam-se em:
a) educacionais e assistenciais.
b) culturais e militares.
c) contábeis e econômicas.
115
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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d) assistenciais e financeiras.
e) sociais e econômicas.
18- Conforme preceitua a Lei 4320/64, assinale o que não compreende a Dívida Flutuante:
a) Os débitos da tesouraria.
b) Os serviços da dívida a pagar.
c) Os fundos especiais
d) Os depósitos.
e) Os restos a pagar, excluídos dos serviços da dívida.
19- Quando não é determinado o prazo para a liquidação da dívida pública, dizemos que a dívida é:
a) ativa;
b) perpétua;
c) não consolidada;
116
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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d) administrativa;
e) financeira.
20- Dívida pública são todos os compromissos assumidos pelo Governo, com os respectivos juros.
Deste modo, os compromissos e exigibilidades superiores a 12 (doze) meses, contraídos para
atender a desequilíbrios orçamentários e/ou financiamentos, são classificados como:
a) dívida flutuante;
b) dívida administrativa;
c) dívida fundada;
d) restos a pagar;
e) dívida ativa.
21- Dívida flutuante é aquela que o tesouro contrai por breve ou indeterminado período de tempo,
para atender a eventuais insuficiências de caixa. Essas insuficiências decorrem geralmente de:
a) empréstimos contraídos por títulos do governo;
b) contrato de financiamento;
c) arrecadação da receita;
d) realização da despesa;
e) falta de coincidência entre a arrecadação da receita e a realização da despesa.
22- Em se tratando de Operações de Créditos a Curto Prazo, a que grupo da Dívida Pública esta
operação se integra?
a) Dívida fundada.
b) Dívida Ativa.
c) Dívida Passiva.
d) Dívida Compulsória.
e) Dívida Flutuante.
24- Os juros, comissões, corretagens, etc. que são acrescidos aos empréstimos ou financiamento
subtraídos pelo Poder Executivo, são denominados.
a) Serviços de dívida a pagar (Despesas Orçamentária).
b) Despesas administrativas (Despesas Orçamentária).
c) Despesas financeiras (Despesa orçamentária).
d) Serviços da dívida a pagar (Despesas Extra-orçamentaria).
e) Despesas financeiras (Despesas Extra-orçamentaria).
25- A demonstração das Variações Patrimoniais é distribuída em _________ grandes grupos, sendo
eles____________________________________________________.
a) Três – Resultados de execução orçamentária, mutações patrimoniais e independente da execução
orçamentária.
b) Quatro – Resultados de execução orçamentária, mutações patrimoniais, independentes da
execução orçamentária e resultados patrimonial.
117
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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27-A Contabilidade Pública tem como finalidade captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os
fenômenos que afetam as entidades de Direito Público, através dos sistemas:
a) Sistema Patrimonial e Sistema Orçamentário;
b) Sistema Orçamentário e Sistema financeiro
c) Sistema Financeiro e Sistema de Compensação;
d) Sistema Orçamentário, Sistema Financeiro e Sistema Patrimonial;
e) Sistema Orçamentário, Sistema Financeiro, Sistema Patrimonial e Sistema de Compensação.
30- Com relação ao conceito e campo de aplicação da Contabilidade Pública, analise as afirmativas
a seguir.
I. o campo de aplicação da Contabilidade Pública é restrito à administração pública nos seus três
níveis de governo: Federal, Estadual Municipal e correspondentes autarquias.
II. a Contabilidade Pública é a disciplina aplicada na atividade pública e privadas, em harmonia
com as normas gerais do Direito Financeiro.
III. de acordo com o nível de Governo, a Contabilidade Pública é conhecida também por
Contabilidade Nacional ou Federal, Contabilidade Estadual, Contabilidade Municipal e
Contabilidade autárquica
IV. o Ano Financeiro é o período durante o qual se executa o orçamento podendo coincidir, ou não
com o ano civil. No Brasil, ocorre a coincidência do Ano Financeiro com o Ano Civil.
31- conforme art. 106 da Lei 432/64, os bens do almoxarifado, devem ser avaliados pelo:
a) métodos UEPS.
b) Método do custo específico.
c) Valor de aquisição
d) preço médio ponderado das compras.
33- Com relação ao balanço orçamentário, analise os itens abaixo; em seguida assinale a alternativa
correta:
I. Quando a receita executada for maior que a despesa executada houve superávit
orçamentário.
II. Quando a despesa executada for maior que a receita executada houve déficit orçamentário.
III. Quando a receita prevista for maior que a receita executada houve superávit orçamentário.
a)Todos os itens estão corretos.
b)Apenas o item I está correto.
c)Apenas os itens I e III estão corretos
d)Apenas o item III está correto.
e)Apenas os itens I e II estão corretos.
39- A empresa “Xic-Xic”, que é uma fundação pública adquire dois computadores e uma televisão.
Essa aquisição movimentará os respectivos sistemas:
a) sistema orçamentário, sistema financeiro e patrimonial;
b) sistema orçamentário, sistema financeiro e de compensação;
c) sistema financeiro, patrimonial e de compensação;
d) sistema orçamentário, patrimonial e de compensação
e) sistema orçamentário, sistema financeiro, patrimonial e de compensação.
40- De acordo com a Lei nº 4.320, os grupos das variações patrimoniais ativas classificam-se em:
a) despesa orçamentária, mutações patrimoniais, independente de execução orçamentária e
resultado patrimonial;
b) ativo compensado, resultado patrimonial, despesa orçamentária e independente de execução
orçamentária;
c) resultado patrimonial, despesa orçamentária, passivo compensado e receita orçamentária;
d) passivo compensado, receita orçamentária, ativo compensado e receita orçamentária
e) receita orçamentária,mutações patrimoniais independente de execução orçamentária e resultado
patrimonial.
120
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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43- em relação aos procedimentos contábeis na área pública, analise as seguintes afirmativas:
I. o Balanço Patrimonial demonstra: O ativo Financeiro; O ativo Permanente; O passivo financeiro;
O Passivo Permanentes; o Saldo Patrimonial e As Contas compensação.
II. o Passivo Permanente compreende os compromissos exigíveis cujo pagamento independe de
autorização legislativa para amortização ou resgate.
III. o Ativo financeiro compreende os créditos e valores realizáveis independentemente da
autorização orçamentária e dos valores numéricos.
IV. nas Contas de Compensação são registrados os bens, valore, obrigações que afetam o
patrimônio.
A alternativa correta é:
a) as afirmativas I e II;
b) as afirmativas I, III e IV;
c) somente a Afirmativa II;
d) as afirmativas II e IV;
e) todas as afirmativas.
44- Com base nos dados do Balanço Financeiro abaixo, todos apurados ao final de um exercício
qualquer, assinale a opção que indica o montante de pagamento efetuado pela entidade:
Balanço Financeiro
Receitas $ Despesas $
Transferência Recebidas Despesa orçamentária
Cota Recebida 250 Corrente 150
Ingressos Extra-orçamentários Capital 200
Outras transferências 115 Dispêndios Extra-orçamentários
Restos a Pagar – inscrição 50 Restos a Pagar – Pagos 40
Disponibilidade para o Período seguinte Disponibilidade Para o período Seguinte
Conta Única 40 Conta Única 65
455 455
a) $ 400
b) $ 455
c) $ 340
d) $ 200
e) $ 390
45- O balanço orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com a(s):
a) Lei de Orçamento:
b) Lei Diretrizes Orçamentárias;
c) Empenhadas;
121
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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d) Contabilizadas;
e) Realizadas.
TESTES DE FIXAÇÃO 03
a) Defícit de R$ 1.043,00
b) Superavit de R$ 1.196,00
c) Defícit de R$ 2.239,00
d) Superavit de R$ 3.282,00
122
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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3). Na entidade pública, para registro das transações e visando a apuração dos resultados
gerais do exercício, devem ser observados, por imposição de lei:
4) O Crédito Extraordinário é uma classificação dos Créditos Adicionais que poderá ser
autorizado com o fim de atender a despesas:
a) Receita Patrimonial.
b) Transferência de Empréstimos.
c) Operações de Crédito.
d) Amortização de Empréstimos.
06) - A despesa orçamentária é constituída por três estágios: empenho, liquidação e pagamento. O
estágio da liquidação é aquele em que:
a) se verifica o direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito.
123
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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d) através de ato emanado de autoridade competente, é criada para o Poder Público uma
obrigação de pagamento.
08) - Os regimes contábeis da receita e despesa, segundo a Lei 4.320/64, são respectivamente:
a) Competência e Misto.
b) Caixa e Prudência.
c) Caixa e Competência.
d) Competência e Caixa.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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a. Deficitária em 97,00
b. Superavitária em 35,00
c. Superavitária em 132,00
d. Deficitária em 62,00
a. 82,00
b. 15,00
c. 97,00
d. 132,00
a. 6.900,00
b. 5.800,00
c. 6.400,00
d. 2.100,00
126
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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TESTES DE FIXAÇÃO 04
SIMULADO DE CONTABILIDADE PÚBLICA
01. Quanto ao Balanço Patrimonial exigido pela Lei 4.320/64, podemos afirmar que:
a) No ativo financeiro, encontram-se contas que serão utilizadas para definir o valor a ser
acrescentado ao orçamento como crédito adicional
b) No passivo permanente, devem ser demonstrados os valores referentes á dívida flutuante
c) O saldo patrimonial é obtido pela comparação de ativo financeiro e permanente com passivo
financeiro e permanente
d) No ativo e passivo compensado, são demonstrados os valores do orçamento aprovado
e) Tem a mesma estrutura do demonstrativo exigido pela Lei 4.320/64.
02. De acordo com o artigo 106 da Lei 4.320/64, a avaliação dos elementos patrimoniais públicos
obedecerá às normas seguintes:
a) As faturas liquidadas e ainda não pagas serão registradas pelo valor nominal
b) Os veículos serão contabilizados pelo valor de compra deduzidos da depreciação em função do
uso
c) Os imóveis serão escriturados pelo valor de aquisição ou pelo custo de construção
d) Os bens de almoxarifado poderão ser avaliados pela média ponderada móvel das compras ou
pelo preço específico
e) Os créditos deverão ser registrados pelo valor de face dos títulos
03. A dívida ativa está disciplinada no artigo 39 da Lei 4.320/64. Trata-se de um crédito da fazenda
pública de natureza tributária ou não tributária, sendo escriturado como receita do exercício em que
ocorrer sua arrecadação. Julgue os itens a seguir. a) Uma superveniência ativa deve ser
contabilizada, pela incorporação do direito a receber
b) O cancelamento da dívida ativa provoca um crédito em conta de insubsistência passiva
c) Uma variação ativa extra-orçamentária e uma variação passiva orçamentária são acionadas em
razão do recebimento do ativo
d) Na arrecadação da dívida ativa são envolvidos os sistemas financeiro, patrimonial e orçamentário
e) A receita da dívida ativa abrange os valores correspondentes à respectiva atualização monetária,
multa e juros de mora.
04. O balanço orçamentário está previsto no artigo 102 da Lei 4.320/64, devendo apresentar as
receitas previstas e as despesas fixadas em confronto com as realizadas. Com relação a esse
demonstrativo contábil pode-se afirmar que:
a) se a receita executada superar a receita prevista significará que ocorreu uma insuficiência na
previsão orçamentária.
b) sendo obedecido estritamente o princípio do equilíbrio, a despesa executada não poderá superar a
receita prevista.
c) o superávit orçamentário resultará também de superávit corrente combinado com déficit de
capital.
d) quando encontrarmos superávit do orçamento de capital em conjunto com superávit do
orçamento corrente terá ocorrido capitalização.
e) se a receita de capital denominada de operações de crédito superar a despesa de capital intitulada
amortização da dívida terá ocorrido uma redução no endividamento.
127
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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01. v, F, V, F, F
02. V, F, V, F, V
03. V, F, F, V, V
04. V, V, V, F, F
05. V, F, F, V, V
06. V, F (8.390), V, F (50), V
TESTES DE FIXAÇÃO 05
AULA PRÁTICA DE RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS - PARTE I
129
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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5. (TCU) Num determinado órgão, verificaram-se durante o exercício entre outros os seguintes
fatos:
. orçamento aprovado: 200 . receita arrecadada: 180
. despesa empenhada: 160 . despesa paga: 150
Da despesa paga, 50 se destinaram à aquisição de mobiliário de uso, e 25, a materiais de consumo,
que foram utilizados imediatamente. O restante se destinou a despesas com pessoal e serviços de
terceiros.
Apure o resultado patrimonial.
7. A Lei 4.320/64 estabeleceu o regime para apuração de resultados públicos em seu art. 35, onde se
pode subentender que deve ser adotado o regime de caixa para o reconhecimento das receitas
orçamentárias e o regime de competência para a apropriação das despesas orçamentárias. Esse
dispositivo entra em choque com o que recomenda a boa técnica contábil e com o disciplinamento
estabelecido pelos Conselhos Regionais e Federal de Contabilidade. Julgue os itens a seguir:
a ( ) a receita orçamentária deverá ser registrada sempre que ocorrer ingresso de quaisquer
recursos financeiros nos órgão públicos, posto que a Lei 4.320/64 ordena a adoção do regime de
caixa.
b ( ) a despesa orçamentária deverá ser apropriada sempre a partir da emissão do empenho, posto
que a Lei 4.320/64 determinou explicitamente que pertencem ao exercício financeiro as despesas
nele legalmente empenhadas.
c ( ) apesar de a Lei 4.320/64 dispor expressamente sobre o momento do reconhecimento da
despesa orçamentária, durante o exercício financeiro, apenas os valores dos empenhos já liquidados
é que deverão ser apropriados como despesa orçamentária, em vista da previsão legal da verificação
do implemento de condição do empenho.
d ( ) o entendimento acerca do regime a ser adotado para apropriação da receita orçamentária
deve ser feito confrontando os dispositivos da Lei 4.320/64 disciplinadores do regime de caixa para
a receita (artigo 35) e da inscrição da dívida ativa (artigo 39 - parágrafo 1º), o que nos leva a
concluir que poderá também ser adotado o regime de competência na apropriação da receita
orçamentária.
(b) tem como uma de suas partes integrantes a Tabela de Eventos, que consiste em uma relação de
ocorrências, às quais ficam vinculadas as contas que deverão ser sensibilizadas, quando do
registro da operação.
(c) tornou possível a utilização do SIAFI, até mesmo para instituições financeiras públicas que
devem obediência aos ditames da Lei n.º 6.404/76.
(d) possibilitou a individualização dos devedores, credores e bens, com a especificação necessária
ao controle contábil desses elementos patrimoniais.
9. Quanto à inscrição da Dívida Ativa, conforme determina o art. 39 da Lei 4.320/64, é correto
afirmar que:
a ( ) constitui um verdadeiro ponto de choque entre o Direito Financeiro e os Princípios de
Contabilidade.
b ( ) é tema contraditório dentro da própria Lei 4.320/64, haja vista que em seu artigo 35
estabeleceu que a receita orçamentária deverá ser reconhecida através da adoção do regime de
caixa.
c ( ) gera um direito a receber que deverá provocar o surgimento da receita orçamentária, quando
de sua conversão em espécie.
d ( ) provoca o surgimento de valores positivos no patrimônio pelo ingresso de recursos
financeiros.
12. Quanto à avaliação dos itens patrimoniais, a Lei 4.320/64 em seu art. 106 estabeleceu que:
a ( ) os débitos e créditos, bem como os títulos de renda deverão ser avaliados pelo valor
nominal, podendo ser feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na
data do balanço.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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b ( ) os bens móveis e imóveis destinados a uso deverão ser avaliados pelo valor de aquisição ou
pelo custo de produção ou de construção, quando destinados a almoxarifado, pelo preço específico.
c ( ) os materiais de consumo deverão ser avaliados pelo preço médio ponderado das compras.
d ( ) deverão ser feitas reavaliações de bens móveis e imóveis.
13. Quanto à utilização de quatro grupos de contas independentes e autônomos, representado pelos
sistemas de contas denominados de financeiro, patrimonial , orçamentário e de compensação, na
área pública, é incorreto afirmar que:
a ( ) tem a finalidade de facilitar o levantamento dos quatro demonstrativos contábeis exigidos
pela Lei 4.320/64, que são: Balanço Financeiro, Balanço Patrimonial e Balanço Orçamentário.
b ( ) é provocado pela obrigatoriedade que têm os órgãos públicos de registrar o orçamento
aprovado e acompanhar com detalhes a sua execução, oferecendo maior transparência aos gastos
públicos.
c ( ) o registro contábil de qualquer ato administrativo poderá provocar lançamentos em mais de
um sistema de contas.
d ( ) os fatos contábeis que envolvam a realização da receita e da despesa orçamentárias sempre
provocarão lançamentos em no mínimo dois sistemas de contas: financeiro e orçamentário.
15. Para a identificação dos valores a receber e a pagar que pertencem ao sistema financeiro e dos
valores a receber e a pagar que pertencem ao sistema patrimonial, devem ser consideradas as
seguintes afirmações verdadeiras:
a ( ) os valores a receber originados da execução do orçamento da despesa pertencem ao sistema
patrimonial.
b ( ) os valores a pagar originados da execução do orçamento da despesa pertencem ao sistema
financeiro.
c ( ) os valores a pagar originados da execução do orçamento da receita pertencem ao sistema
patrimonial.
d ( ) os valores a receber originados da execução do orçamento da receita pertencem ao sistema
financeiro.
16. Assinale a opção que apresenta variações patrimoniais ativas independentes da execução
orçamentária, denominadas de acréscimos patrimoniais:
a ( ) cancelamento de resíduos passivos e de restos a receber.
b ( ) aquisição de bens à conta do orçamento do exercício financeiro anterior ao do recebimento
dos mesmos e inscrição de restos a receber.
c ( ) inscrição de resíduos ativos e de restos a pagar.
d ( ) restabelecimento de dívidas passivas
132
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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17. (TCDF) No que diz respeito ao regime contábil adotado pela administração pública no Brasil, é
correto afirmar que:
(a) o regime é único, porque as receitas e as despesas são escrituradas mediante a utilização do
regime de caixa.
(b) o regime é único, porque as receitas e as despesas são escrituradas mediante a utilização do
regime de competência.
(c) o regime é misto, porque as receitas são escrituradas mediante a utilização do regime de
competência e as despesas pelo regime de caixa.
(d) o regime é misto, porque as receitas são escrituradas mediante a utilização do regime de
caixa e as despesas pelo regime de competência.
(e) não há previsão legal para o regime contábil a ser adotado pela administração pública no
Brasil.
18. (TCDF) As contas: débitos de tesouraria, dívida fundada externa, contratos de garantias e
despesas realizadas pertencem, respectivamente, aos sistemas:
(a) financeiro, patrimonial, de compensação e orçamentário
(b) financeiro, orçamentário, patrimonial e de compensação
(c) patrimonial, financeiro, de compensação e orçamentário
(d) patrimonial, de compensação, orçamentário e financeiro
(e) patrimonial, de compensação, financeiro e orçamentário
20.(ESAF) Quando uma Fundação Pública recebe um automóvel em doação, irá registrá-lo por
meio de um débito em conta do Ativo Permanente e um crédito em uma conta de
a) receita orçamentária b) interferência ativa extra-orçamentária
c) mutação ativa extra-orçamentária d) interferência ativa orçamentária
e) acréscimos patrimoniais
21. (ESAF) Após o cancelamento da inscrição da despesa inscrita em restos a pagar, o pagamento
que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a:
a) despesas extra-orçamentárias b) despesas vinculadas a restos a pagar
c) despesas de exercícios anteriores d) depósitos de diversas origens
e) obrigações de exercícios anteriores
22. (ESAF) De acordo com Plano de Contas da Administração Federal são exemplos de
interferências passivas
a) transferência de bens e valores concedidos
b) despesas pré-operacionais c) despesas operacionais
d) desincorporação de ativos e) desvalorização de bens recebidos
133
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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23. (ESAF) De acordo com o Plano de Contas da Administração Pública Federal, os controles da
execução e da previsão orçamentária da receita, respectivamente, são registrados nos grupos de
contas denominadas:
a) ativo permanente e patrimônio líquido b) ativo e passivo circulante
c) ativo realizável a longo prazo e passivo exigível a longo prazo d) ativo e passivo compensado
e) resultado de exercícios futuros e patrimônio líquido
24. (ESAF) De acordo com a tabela de eventos um evento contábil que apresenta débito numa conta
do subgrupo 1.1.1.0.0.00.00 e crédito numa conta do grupo 4.1.0.0.0.00.00 representa:
a) pagamento de despesas correntes b) transferências financeiras mediante sub-repasse
c) recebimento de receitas correntes d) pagamento de despesas de capital
e) incorporação de bens de consumo
26. (TCU) Com relação ao regime contábil de escrituração pública adotado no Brasil, julgue os
itens abaixo.
a) Para a arrecadação das receitas públicas, adota-se o regime de caixa e, para a realização das
despesas públicas, o regime de competência, representado pelo consumo de bens e serviços.
b) A Lei n.º 4.320/64 estabelece que o regime contábil adotado pela administração pública no
Brasil é o da competência.
c) Na contabilidade pública, todos os embolsos são classificados como receitas e os desembolsos,
como despesas.
d) Tanto na contabilidade empresarial, quanto na contabilidade pública, alguns valores do ativo
permanente vão sendo lentamente baixados, convertendo o investimento em custo ou despesa.
e) Os recursos decorrentes de cauções em títulos, fianças bancárias e seguros garantia são
reconhecidos como receitas extra-orçamentárias pela contabilidade pública.
28. A contabilidade pública é o único ramo da ciência contábil que tem legislação própria ( Lei
4.320/64). Julgue os itens a seguir.
a) As alterações na situação líquida patrimonial, tais como o recebimento de cauções em dinheiro,
deverão ser reveladas em contas de resultado.
b) O orçamento aprovado e sua execução são acompanhados em contas do sistema orçamentário na
contabilidade pública.
c) Um órgão da administração direta que pratique atividades de indústria deverá apurar custos e
seguir o regime de competência no registro das receitas e despesas orçamentárias.
134
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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d) Os bens imóveis que consumirem recursos públicos na sua construção são controlados no ativo
permanente da entidade executora, independente da identificação de sua propriedade ao final da
obra, em razão da necessidade de se prestar contas do bom uso desses recursos.
e) Quaisquer atos administrativos que possam vir a fazer surgir obrigações no patrimônio são objeto
de registro na contabilidade pública, por meio de contas do passivo circulante.
32. Informe o valor das variações patrimoniais oriundas de fatos permutativos da execução da
despesa orçamentária:
a) 250 b) 800 c) 550 d) 1.100 e) 450
35. Em 08/X1, determinado órgão público adquiriu R$600,00 de matéria-prima. No mês seguinte, o
setor de marcenaria requisitou do almoxarifado R$350 de matéria-prima. Em 10/X1, confeccionou
um armário de madeira utilizando toda a matéria-prima requisitada, não tendo sido computados
custos adicionais . Ao final do exercício, realizou um leilão para se desfazer do saldo de matéria-
prima, tendo arrecadado o valor de R$200. Assinale a opção incorreta.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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36. Aponte a alternativa que contém o resultado patrimonial, para os dados da questão anterior,
considerando que no exercício financeiro tenham acontecido apenas as transações acima.
a) 50 (negativo) b) nulo c) 150 d) 400 (negativo) e) 300
37. (ESAF) Considerando a Lei 4320/64, quando uma Unidade da Administração Federal, que vise
a objetivos comerciais, adquire um terreno para construir novas instalações, classificará esta
despesa como:
a) Inversões financeiras - Aquisição de Imóveis
b) Investimentos - Obras e Instalações
c) Inversões financeiras - Constituição ou Aumento de Capital de Empresas Comerciais ou
Financeiras
d) Investimentos - Equipamento e Material Permanente
e) Inversões Financeiras - Aquisição de Outros Bens de Capital já em Utilização
38. (ESAF) De acordo com as formas de acesso e as modalidades de uso do SIAFI, as unidades
gestoras - UG “ON LINE” TOTAIS caracterizam-se por
a) enviarem balancetes para a incorporação de saldos
b) utilizarem seus próprios operadores para registrarem no SIAFI, por intermédio de terminais de
vídeo, todos os seus atos e fatos, inclusive eventuais receitas próprias
c) suas disponibilidades financeiras serem individualizadas em conta corrente bancária e não
comporem a conta única
d) emitirem seus documentos orçamentários, financeiros e contábeis previamente à entrada dos
respectivos dados no sistema
e) não introduzirem os dados relativos a seus documentos no sistema, o que é feito através de outra
unidade denominada polo de digitação.
39. (ESAF) De acordo com o plano de contas da União, indique a opção que caracteriza um fato
enquadrável no Grupo Realizável a Longo Prazo
a ) entrada de materiais de consumo b) inscrição de dívida ativa
c) baixa de bens patrimoniais d) transferência de materiais de estoque de distribuição
e) participação em fundos e condomínios
01. A
136
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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02. B
03. A
04. E
05. SUPERÁVIT DE 70
06. D
07. C
08. B
09. C
10. A
11. C
12. C
13. C
14. V, V, V, V
15. V, V, V, F
16. B
17. D
18. A
19. B
20. E
21. C
22. A
23. D
24. C
25. E
26. C
27. D
28. B
29. B
30. A
31. A
32. B
33. D
34. C
35. E
36. A
37. B
38. B
39. B
40. D
137
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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TESTES DE FIXAÇÃO 06
CONTABILIDADE PÚBLICA
AULA PRÁTICA DE RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS - PARTE I I
3. (TCU) A classificação dos fenômenos contábeis e sua inclusão nos vários tipos de demonstrativos
apresentam particularidades na contabilidade pública. Julgue os itens seguintes:
(a) O valor inscrito em restos a pagar no exercício figura como receita extra-orçamentária no
Balanço Financeiro.
(b) As Despesas de Exercícios Anteriores não integram a Demonstração das Variações
Patrimoniais.
(c) As obrigações do passivo financeiro constituem a chamada dívida fundada.
(d) Os Depósitos em garantia, recebidos de terceiros, apesar de constituírem recursos extra-
orçamentários, são computados no Balanço Financeiro.
(e) Um déficit patrimonial pode reduzir o ativo real líquido ou aumentar o passivo real
descoberto.
139
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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(a) os itens patrimoniais deverão ser demonstrados de acordo com o grau decrescente de
liquidez no ativo e de exigibilidade no passivo.
(b) dentre os itens patrimoniais, os de natureza financeira deverão ser destacados dos demais a
fim de facilitar o cálculo do superávit financeiro.
(c) o saldo patrimonial deverá corresponder ao conceito de patrimônio líquido, devendo ser
apresentado em qualquer hipótese do lado do passivo, a fim de caracterizar com facilidade a riqueza
líquida.
(d) no cálculo do verdadeiro patrimônio público deverão ser considerados os valores
compensados de ativo e passivo.
14. A Lei 4.320/64, em seu art. 105 estabeleceu que o Balanço Patrimonial demonstrará os Ativos e
Passivos Financeiros, Permanentes e Compensados, bem como o Saldo Patrimonial. Qual das
opções abaixo contém informações incorretas?
a ( ) o Ativo Financeiro compreenderá os valores, créditos e estoques realizáveis
independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.
b ( ) o Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação
dependa de autorização legislativa.
140
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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15. Sabe-se que a Contabilidade Pública é um ramo da ciência contábil que elabora demonstrativos
contábeis específicos, exigidos pela Lei 4.320/64, diferentemente dos demais ramos da
contabilidade, que seguem as normas da Lei 6.404/76. O único demonstrativo elaborado tanto por
empresas privadas, quanto por órgãos e entidades públicas é o Balanço Patrimonial. Todavia,
mesmo tendo o mesmo título e praticamente o mesmo conteúdo, os elementos patrimoniais são
apresentados com a utilização de critérios distintos. Considerando o assunto abordado neste
enunciado, julgue os itens a seguir e aponte a opção correta:
a ( ) o Ativo Financeiro exigido pela Lei 4.320/64 coincide com o conceito de Ativo Circulante
exigido pela Lei das S/A.
b ( ) o Ativo Permanente exigido pela Lei 4.320/64 não coincide com o conceito de Ativo
Permanente adotado pela Lei 6.404/76.
c ( ) o Passivo Financeiro exigido pela Lei 4.320/64 coincide com o conceito de Passivo
Circulante estabelecido pela Lei das S/A.
d ( ) o Passivo Permanente exigido pela Lei 4.320/64 coincide com o conceito de Exigível a
Longo Prazo adotado pela Lei 6.404/76.
17. A assinatura de contrato de serviço não afeta o patrimônio mas, no futuro, poderá afetá-lo. Dessa
forma, seu registro no Siafi será procedido com um evento da seguinte classe:
a) 51.x.xxx - apropriação de despesas b) 52.x.xxx - retenções e obrigações
c) 53.x.xxx - liquidação de obrigações d) 54.x.xxx - registros diversos
e) 40.x.xxx - empenho da despesa
18. A classe constante da Tabela de Eventos que serve para registrar concessão de créditos
orçamentários por meio de provisão é:
a) 10.x.xxx - previsão da receita b) 20.x.xxx - dotação da despesa
c) 30.x.xxx - movimentação de crédito d) 40.x.xxx - empenho da despesa
e) 54.x.xxx - registros diversos
23. (TCDF) Considere os montantes abaixo, extraídos da demonstração das variações patrimoniais.
receitas correntes 3.000 receitas de capital 2.000
despesas correntes 3.000 despesas de capital 1.500
aquisições de bens móveis 500 construções de bens imóveis 1.000
alienações de bens móveis 200 superveniências ativas 600
insubsistências passivas 100 superveniências passivas 200
insubsistências ativas 300
Os valores das mutações patrimoniais ativas(MPA), das variações ativas independentes da
execução orçamentária (VAIEO), do total das variações passivas (TVP) e do resultado patrimonial
(RP) são :
(a) MPA=1.500, VAIEO=700, TVP=5.000 e RP=2.000
(b) MPA=2.100, VAIEO=300, TVP=5.000 e RP=2.000
(c) MPA=1.500, VAIEO=700, TVP=5.200 e RP=2.000
(d) MPA=1.500, VAIEO=900, TVP=5.200 e RP=1.800
142
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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24. (TCU) A estrutura sintética de um balanço orçamentário divulgado pela Secretaria do Tesouro
Nacional era a seguinte ( valores em $):
Órgão X - Balanço Orçamentário
Receitas Correntes 120 Despesas Correntes 100
Tributária 100 Pessoal e encargos sociais 25
Serviços 20 Juros e encargos da dívida 50
Outras 25
Receitas de Capital 100 Despesas de Capital 120
Operações de crédito 80 Investimentos 10
Outras 20 Inversões Financeiras 10
Amortização da dívida 90
Outras 10
TOTAL 220 TOTAL 220
25. (ESAF) De acordo com a tabela de eventos do plano de contas da administração federal, uma
unidade gestora, ao transferir recurso financeiro por intermédio de sub-repasse, utiliza o evento
70.0.703 - Concessão de sub-repasse, creditando na unidade gestora recebedora do recurso a conta
6.1.2.1.3.01.00 = Sub-repasse recebido. Na unidade gestora concedente do recurso financeiro,
indique o subgrupo de contas que será debitado:
a) acréscimos patrimoniais b) decréscimos patrimoniais
c) interferências ativas orçamentárias d) interferências passivas orçamentárias
e) despesa orçamentária
27. (ESAF) Considere o plano de contas da administração federal e assinale a resposta correta.
O resultado aumentativo ou diminutivo do exercício compreende os grupos de contas Resultado
Orçamentário e Extra-orçamentário. O Resultado Orçamentário aumentativo compreende
a) os acréscimos, as interferências passivas e as mutações patrimoniais ativas, independente da
execução orçamentária
b) as receitas, interferências ativas, mutações patrimoniais passivas, independentes da execução
orçamentária
143
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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28. (ESAF) Assinale a opção incorreta, quanto ao Plano de Contas da Administração Federal:
a) o resultado diminutivo orçamentário inclui as contas representativas de despesa orçamentária
bem como das interferências passivas e das mutações passivas resultantes da execução orçamentária
b) a receita orçamentária compreende os recursos auferidos na gestão a serem computados na
apuração do resultado do exercício, desdobrada em receitas correntes e de capital
c) no ativo as contas são dispostas em ordem decrescente do grau de liquidez dos elementos nele
registrados
d) as antecipações de receitas, bem como outras obrigações pendentes ou em circulação exigíveis
até o término do exercício seguinte compreendem o exigível a longo prazo
e) as interferências passivas estão compreendidas dentro do resultado diminutivo do exercício
29. (ESAF) Indique o instrumento utilizado pelos entidades para identificar códigos a serem
inseridos nos documentos de entrada no Siafi para transformar os atos e fatos administrativos
rotineiros em registros contábeis automáticos
a) plano de contas do governo federal b) tabela de unidades gestoras
c) tabela de órgãos e gestões d) tabela de eventos
e) tabela de código de tributo
30. (ESAF) O grupo constante da tabela de eventos que enquadraria a baixa de estoque para
consumo através de requisição seria o de eventos
a) 54.0.xxx registros diversos b) 52.0.xxx de retenções de obrigações
c) 70.0.xxx de desembolsos d) 51.0.xxx de apropriações de despesas
e) 60.0.xxx de restos a pagar
31. (ESAF) A receita orçamentária compreende os recursos auferidos na gestão a serem computados
na apuração do resultado do exercício e desdobrados em receitas correntes e de capital. Assinale a
opção em que todos os itens correspondam a receitas de capital
a) tributária, alienação de bens, patrimonial b) imobiliária, valores mobiliários, agropecuária
c) serviços, patrimonial, industrial, contribuições rurais d) industrial, operação de crédito, alienação de bens
e) operação de crédito, alienação de bens, transferências de capital
33. No SIAFI, o registro de um fato contábil feito por meio de Nota de Lançamento com os eventos
55.0.xxx e 51.5.xxx refere-se a:
a) anulação de despesa orçamentária b) anulação de pagamento de restos a pagar não
processados
144
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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34. (ESAF) Na demonstração das variações patrimoniais, o resultado do exercício é apurado pela
diferença entre
a) as receitas e despesas orçamentária b) as mutações patrimoniais ativas e passivas
c) as variações ativas e passivas d) ingressos e dispêndios extra-orçamentários
e) o ativo e passivo
35. (ESAF) Com base no balanço orçamentário (anexo 12 da Lei 4320/64) podemos afirmar que:
a) se a execução da receita for maior que a da despesa houve excesso de arrecadação
b) se a previsão da receita for maior que a dotação da despesa houve excesso de arrecadação
c) se a execução da receita for maior que a dotação da despesa houve excesso de arrecadação
d) se a execução da receita for menor que a previsão houve excesso de arrecadação
e) se a previsão da receita for menor que a arrecadação houve excesso de arrecadação
37. (ESAF) O superávit financeiro que permitirá a abertura de créditos suplementares nos termos
da lei é apurado em
a) balanço orçamentário b) balanço patrimonial
c) balanço financeiro d) balanço das variações patrimoniais
e) demonstração da execução da receita e despesa
39. (ESAF) Na composição do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial, para não
oferecer suporte irreal para abertura de créditos adicionais ao orçamento nos termos do artigo 43 da
Lei 4320/64, devemos expurgar da equação de ativo financeiro menos passivo financeiro:
a) as consignações a pagar b) os restos a pagar
c) as despesas pendentes de classificação d) as receitas classificadas no exercício
e) os fornecedores e os depósitos de diversas origens
40. (ESAF) Analisado o balanço patrimonial nos termos da Lei 4320/64 podemos afirmar que:
a) o ativo real deduzido do passivo real é igual à situação líquida ativa quando o ativo real for
menor que o passivo real
145
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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b) o passivo real a descoberto é representado pela diferença negativa entre o ativo real e o passivo
real
c) o ativo real será igual ao passivo real quando o ativo e passivo compensado forem diferentes
d) a situação líquida ativa sempre existirá, quando o ativo real for igual ao passivo real
e) o total do ativo será diferente do total do passivo quando o ativo real for diferente do passivo real
41. (ESAF) Na demonstração das variações patrimoniais, o resultado será representado pelo déficit
ou superávit total que permite-nos a seguinte afirmação verdadeira:
a) quando houver déficit orçamentário e o mesmo for menor que o déficit extra-orçamentário
haverá déficit total
b) caso o déficit orçamentário seja menor que o extra-orçamentário haverá superávit total
c) se houve superávit orçamentário e déficit extra-orçamentário também ocorreu superávit total
d) se não houve déficit ou superávit total também não houve déficit ou superávit orçamentário ou
extra-orçamentário
e) qualquer que seja o resultado total haverá sempre superávit ou déficit orçamentário.
43. Com relação à escrituração dos atos e fatos administrativos na àrea pública, julgue as
afirmativas abaixo e indique a verdadeira:
a) No registro da obtenção de empréstimos e da amortização da dívida fundada, são utilizadas
contas de mutações passivas e de acréscimos patrimoniais, respectivamente.
b) A inscrição da dívida ativa é representada por superveniências ativas, mas o recebimento da
dívida ativa gera insubsistências ativas.
c) A inscrição de restos a pagar envolve lançamentos em dois sistemas de contas: orçamentário e
patrimonial.
d) Um débito em conta de ativo financeiro em contrapartida a um crédito em conta do passivo
financeiro pode representar recebimento de depósitos de terceiros.
e) O empenho da despesa orçamentária é controlado no sistema de compensação.
a) O ativo real líquido é resultado da diferença negativa entre o passivo real e o ativo real.
b) Se há superávit financeiro de $120 e passivo financeiro de $90, então o ativo financeiro é $210.
c) Um balanço patrimonial que apresente passivo real descoberto de $340 e ativo real de $310
deverá ter um passivo real de $650.
d) O ativo permanente do balanço patrimonial poderá envolver o ativo permanente e o ativo
circulante do plano de contas da administração federal.
e) Os compromissos cujo pagamento independa de autorização orçamentária para amortização ou
resgate representam o passivo permanente.
46. (TCU) Com relação aos balanços e à demonstração das variações patrimoniais, julgue os itens a
seguir e aponte a opção incorreta.
a)O balanço orçamentário demonstrará as receitas previstas e as despesas fixadas, em confronto
com as realizadas.
b) O balanço financeiro demonstrará apenas a despesa e a receita orçamentárias realizadas,
conjugadas com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os saldos que se
transferem para o exercício seguinte.
c)As despesas não-pagas, que foram computadas no balanço orçamentário e figuram também na
demonstração das variações patrimoniais, não provocarão alterações no saldo disponível,
anulando-se o seu efeito por inclusão simultânea nas colunas da receita e da despesa do balanço
financeiro.
d) O passivo permanente do balanço patrimonial compreende as dívidas fundadas e outras que
dependam de autorização legislativa para amortização e resgate.
e) A demonstração das variações patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio,
resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do
exercício.
47. (TCU) A respeito do balanço financeiro elaborado por órgãos e entidades do serviço público
brasileiro, julgue os itens abaixo e assinale a verdadeira.
(a) A demonstração apresenta a receita e a despesa orçamentárias realizadas, bem como os
recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em
espécie, provenientes do exercício anterior, e com os que se transferem para o exercício
seguinte.
(b) Os saldos provenientes do exercício anterior (disponíveis) inscrevem-se na coluna das despesas.
(c) Sob o título Restos a Pagar, classificado como despesa extra-orçamentária, será computado o
total dos Restos a Pagar inscritos no exercício, para compensar a sua inclusão na despesa
orçamentária.
(d) Os totais da despesa orçamentária, apresentada conforme sua classificação econômica, serão
incluídos na coluna das despesas.
(e) Os Restos a Pagar que figuram como ingressos extra-orçamentários referem-se a pagamentos
no exercício, correspondentes a valores inscritos no exercício anterior.
48. (TCU) Com relação aos registros contábeis que devem ser efetuados quando da ocorrência de
eventos, por órgão ou entidade públicos, julgue os itens abaixo.
(a) Pela constituição de Dívida Fundada, serão efetuados lançamentos em contas de todos os
sistemas contábeis.
(b) Pelo ajustamento do valor de Dívida Externa decorrente de elevação da taxa cambial, serão
efetuados lançamentos somente em contas dos sistemas financeiro e patrimonial.
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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49. (TCU) Os dados abaixo foram extraídos da Demonstração das Variações Patrimoniais de um
determinado órgão público.
Com base nos dados apresentados, julgue os itens que se seguem e aponte o incorreto.
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Receitas:
a)Arrecadação de tributos R$ 51.000,00
b) Venda de um veículo R$ 10.000,00
Despesas:
a) Pagamento de salários R$ 49.500,0 (não houve descontos)
A folha foi fechada dia 31 e o pagamento dia 05 do mês subsequente.
b) Pagamento de serviços de terceiros R$ 1.500,00
(o empenho foi emitido no ato da contratação do serviço)
2º)O Orçamento anual aprovado pelo poder legislativo tele a sua receita prevista e sua despesa
fixada nos seguinte nos seguintes valores:
149
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3º) O Orçamento para o Ano Financeiro de 2005 foi aprovado com as seguintes dotações:
Receitas Previstas R$ 100.000,00 Despesas Fixadas R$ 100.000,00. Durante o 1º mês do ano
Financeiro, ocorreram várias operações como seguem abaixo:
150
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RAZONETES
SISTEMA ORÇAMENTÁRIO:
SISTEMA FINANCEIRO:
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SISTEMA PATRIMONIAL:
SISTEMA COMPENSADO:
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BALANCETE ORÇAMENTÁRIO
BALANCETE FINANCEIRO
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BALANCETE PATRIMONIAL
BALANÇOS PÚBLICOS
Balanço Orçamentário
RECEITA ORÇAMENTÁRIA PREVISÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA
Receitas Correntes
Tributária
Patrimonial
Serviços
Transferências Correntes
Receitas de Capital
Alienação de Bens
Operações de Crédito
Transferências de Capital
SOMA
DESPESA ORÇAMENTÁRIA FIXAÇÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA
Créditos Iniciais
Créditos Adicionais
SOMA
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Balanço Financeiro
RECEITAS SALDO DESPESAS SALDO
Orçamentária Orçamentária
Receitas Correntes Despesas Correntes
Receitas de Capital Despesas de Capital
Extra Orçamentária (inscrições) Extra Orçamentária (pagamentos)
Restos a pagar Restos a pagar
Depósitos Depósitos
Cauções Cauções
Consignações Consignações
Débitos de Tesouraria Débitos de Tesouraria
Saldo do exercício Anterior Saldo para o exercício Seguinte
Caixa Caixa
Banco conta Movimento Banco conta Movimento
TOTAL TOTAL
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Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Títulos SALDO Títulos SALDO
ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO
Disponível Restos a pagar
Caixa Serviço da Divida a Pagar
Bancos e Correspondentes Depósitos
Exatores Débitos de Tesouraria
Vinculado em C/C Bancaria PASSIVO PERMANENTE
Realizável Divida Fundada
Interna
ATIVO PERMANENTE Em Títulos
Bens Moveis Por Contratos Diversos
Bens Imóveis Soma do Passivo Real
Bens de natureza Industrial
Créditos SALDO PATRIMONIAL
Valores Ativo Real Líquido
Diversos
Soma do Ativo Real PASSIVO COMPENSADO
SALDO PATRIMONIAL Contrapartida de Valores
Passivo Real Em Poder de Terceiros
Descoberto Contrapartida de Valores de
ATIVO COMPENSADO Terceiro
Valores em Poder de Contrapartida de Valores
Terceiros Nominais Emitidos
Valores de Terceiros Diversos
Valores Nominais Emitidos
Diversos
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RECEITA DESPESAS
ORÇAMENTARIA ORÇAMENTÁRIA
Receitas Correntes Despesas Correntes
Receitas Tributaria Despesas de Custeio
Receita Patrimonial Transferências Correntes
Receita Industrial Despesas de Capital
Transferências Correntes Investimentos
Receitas de Capital Inversões Financeiras
Transferências de Capital
MUTAÇÕES PATRIMONIAIS
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SISTEMA ORÇAMENTO
D- Receita Prevista
Registro da Lei orçamentária aprovada no . Receitas correntes
início do exercício financeiro- Receitas . Receita de capital
previstas e Despesas Fixadas. A receita é C- Orçamento da Receita
debitada no início do exercício e de acordo ....................................................................
que vai arrecadando vai creditando na baixa .
A despesa é creditada no início do exercício D- Orçamento da Despesa
e de acordo que vai realizando (sendo C- Créditos Disponíveis
empenhada) vai debitando na baixa. . Despesas correntes
. Despesas de capital
D- Execução da Receita
Arrecadação da Receita Pública C- Receita Prevista
. Receitas correntes
. Receita de capital
D- Créditos Disponíveis
Empenho da Despesa Pública . Despesa corrente
. Despesa de capital
C-Despesa Empenhada
Liquidação da Despesa (recebimento da D- Despesa Empenhada
mercadoria ou execução do serviço/ obra e C- Execução da Despesa
outros).
Observações importantes: as receitas são reconhecidas pelo regime de Caixa e as despesas
pelo regime de competência. O fato gerador da despesa no sistema orçamentário ou seja o
momento em que ela deve ser reconhecida é o empenho e no sistema financeiro é a
liquidação.
SISTEMA FINANCEIRO
D- Banco ou Caixa
Arrecadação da Receita Orçamentária C- Receita Arrecada
. Corrente
. Capital
Arrecadação da Receita Extra Orçamentária D- Banco ou Caixa
C- Caução/ fiança / depósito ou
consignação
Liquidação da Despesa Orçamentária D- Despesa Realizada
C- Despesa Líquida a pagar
Pagamento da Despesa Orçamentária D- Despesa Orçamentária
C- Banco ou Caixa
Pagamento da Despesa Extra- Orçamentária
(são receitas extra orçamentária que D- Caução ou depósito ou consignação ou
anteriormente foram ingressadas no cofre restos a pagar
público e agora está devolvendo ou C- Banco ou Caixa
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GLOSSÁRIO
ABATIMENTO. O mesmo que dedução. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília,
1975).
ABERTURA DE CRÉDITO. Em escrituração contábil significa creditar uma conta, geralmente de; pessoa,
por uma quantia que, quase sempre, vai servir de elemento de prestação de contas, ou de amortização ou
recuperação. Abrir um crédito é iniciar às vezes uma conta com um crédito que depois deve ser contraposto,
total ou parcialmente, por débitos. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas,
1994).
ABERTURA DE CRÉDITO ADICIONAL. Decreto do Poder Executivo determinando a disponibilidade
de crédito orçamentário, com base em autorização legislativa específica. (Revista da Associação Brasileira de
Orçamento Público, Brasília, 1975).
ABUSO DE PODER. Caracteriza-se quando qualquer autoridade revestida de competência para praticar um
ato, desvia-se da finalidade pretendida ou age além de suas atribuições específicas. (José Daniel de Alencar.
Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.)
AÇÃO. É a execução do Plano, em suas diversas etapas: planejamento (estabelecimento dos objetivos, metas
e prioridades); organização (definição dos órgãos ou entidades a quem compete determinada função);
comando (o estabelecimento da hierarquização, determinando os níveis de poder e responsabilidade);
coordenação (interação harmônica das funções em busca dos objetivos) ;e controle (acompanhamento da
execução para correção de desvios) (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.)
AÇÕES. Título de conta que, geralmente, visa evidenciar a emissão de partes de um capital que se coloca
em subscrição ou em venda. Muitos títulos derivados podem ocorrer, de acordo com a natureza, espécies e
séries de ações (preferenciais, nominativas, etc) O lançamento que pode dar origem ao aparecimento da
conta é : ações à capital social. Tal lançamento ocorre quando se "autoriza a emissão" das ações, seguindo-se
a preceitos fixados em lei. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994)
ACP. Auditoria de Contas Públicas . É o sistema de comprovação e demonstrações contábeis, por meios
informatizado e documental, das unidades gestoras das administrações do Estado e dos municípios de Santa
Catarina, pertinentes ao controle externo exercido pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.
(Resolução N. TC-16/94 de 21/12/94).
ADIANTAMENTO. 1- É um processamento especial da despesa pública orçamentária, através do qual se
coloca o numerário à disposição de um funcionário ou servidor, a fim de dar-lhe condições de realizar gastos.
2- Antecipações ou pagamentos próprios ou de terceiros, feitos antes que as obrigações estejam vencidas. (A.
Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de contabilidade, Atlas, 1994).
ADICIONAIS. São vantagens pecuniárias que a administração concede aos funcionários em razão do tempo
de exercício ou em face da natureza peculiar da função, que exige conhecimentos especializados ou um
regime próprio de trabalho. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
ADJUDICAÇÃO. Processo através do qual se passa uma procuração a uma terceira parte, um agente
fiduciário, dando-se amplos direitos de liquidar seus ativos para satisfazer as reivindicações de credores. No
processo licitatório, a manifestação oficial pela proposta mais vantajosa. (Revista da Associação Brasileira de
Orçamento Público, Brasília, 1975).
ADMINISTRAÇÃO DIRETA. 1- Estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
2- Conjunto de Unidades organizacionais que integram a estrutura administrativa de cada um dos Poderes da
União, dos Estados e dos Municípios, abrangidas não só as unidades destituídas de autonomia, mas também
os órgãos autônomos e os fundos. Esta expressão é utilizada também para designar a forma de execução em
que as ações são realizadas diretamente pelos órgãos públicos. Assim, diz-se que uma obra ou serviço é
executado por administração direta quando as atividades que produzem o resultado final são desempenhadas,
no todo ou em grande parte, por entidades públicas. São exemplos desta forma de execução a construção de
trechos de estradas pelo Batalhão Ferroviário do Exército ou pelos Departamentos de Estradas de Rodagem
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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dos Estados e a produção de vacinas pela Fundação Osvaldo Cruz e pelos Institutos Tecnológicos dos
Estados. Muito embora a administração direta seja integrada também pelas unidades das estruturas dos
Poderes Legislativo e Judiciário, no seu emprego mais usual, a expressão designa apenas o conjunto de
unidade que são subordinadas à Chefia do Poder Executivo. (Osvaldo Maldonado Sanches, Dicionário de
orçamento, Planejamento e Áreas Afins, Prisma, 1997).
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA. Conjunto de entidades públicas dotadas de personalidade jurídica
própria, compreendendo: a) autarquias; b) empresas públicas; c) sociedades de economia mista; e d)
fundações públicas. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. E todo o aparelhamento do estado, preordenado à realização de seus
serviços, visando a satisfação das necessidades coletivas. Administrar é gerir os serviços públicos; significa
não só prestar serviço, executá-lo, como também, dirigir, governar, exercer a vontade com o objetivo de
obter um resultado útil. ( Hélio Kohama, Contabilidade Pública, Atlas, 1991).
AGENTES PÚBLICOS. São aquelas pessoas físicas que se incumbem em caráter temporário ou definitivo
do desempenho de alguma função estatal. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana,
1984.).
AGENTES POLÍTICOS. São os componentes do Governo, nos seus primeiros escalões, investidos em
cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o exercício
de atribuições constitucionais. Esses agentes atuam com plena liberdade funcional, desempenhando suas
atribuições com prerrogativas e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em leis especiais.
Não são servidores públicos, nem se sujeitam ao regime jurídico único estabelecido pela Constituição de
1988. Tem normas específicas para sua escolha, investidura, conduta e processo por crimes funcionais e de
responsabilidade, que lhes são privativos. (Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 17° ed.,
1990).
ÁGIO. Diferença obtida nas operações de câmbio ou de troca entre moedas, ou diferença que se obtém
na negociação de papéis de crédito em moeda estrangeira pelo dinheiro do país. (José Daniel de Alencar.
Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
ALCANCE. Desfalque, apropriação indébita de dinheiro e/ou outros valores de terceiros. (Revista da
Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ALIENAÇÃO. 1- Transmissão de bens ou de direitos, que geralmente gera registros contábeis nas contas de
vendas ou de doações. Não é usual o termo para representar título de conta, mas não há impedimento para ser
utilizado. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
2- É todo e qualquer ato que tem o efeito de transferir o domínio de uma coisa, seja por venda, por troca ou
doação. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
ALIENAÇÃO DE BENS. Transferência de domínio de bens a terceiros. (Revista da Associação Brasileira
de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ALÍQUOTA. a) Relação percentual entre o valor do imposto e o valor tributado; b) soma em dinheiro a ser
paga por uma unidade de imposto; c) elemento constituinte do imposto; d) percentual a ser aplicado sobre
um determinado valor líquido tributável( base de cálculo), dando como resultado o valor do imposto a ser
pago. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ÂMBITO DA AUDITORIA. Tendo sido definido o campo da auditoria, o âmbito da auditoria tem por
finalidade determinar a amplitude e exaustão dos processos de auditoria preconizados, o que inclui uma
limitação racional dos trabalhos a executar, de modo a tornar aceitável para o auditor o risco de serem
errôneas as suas conclusões de auditoria. (Boletim Interno do TCU N. 34 de 23/07/92)
AMORTIZAÇÃO. Eliminação gradual e periódica do ativo de uma empresa, como encargos do exercício,
das imobilizações financeiras ou imateriais. É habitual confundir-se amortização com depreciação; a
depreciação atinge a perda de valor de coisas materiais, como máquinas, móveis etc., e a amortização
destina-se apenas a significar perda de valor de coisas imateriais ou de imobilizações financeiras; são objeto
de amortização : despesas gerais de instalação, aviamentos, dívidas a longo prazo etc. Existem vários
critérios seguidos para a amortização, baseados em tabelas. Tais procedimentos são mais de ordem aritmética
que mesmo contábil. A contabilidade interessa apenas observar a amortização como o fenômeno de perda de
valor no tempo que sofrem determinados valores, quais sejam, por excelência, as imobilizações imateriais.
(A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de contabilidade, Atlas, 1994).
166
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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ANÁLISE DE GESTÃO. Análise que visa a uma crítica do desempenho do patrimônio durante um período
de seu governo. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
ANÁLISE ECONÔMICA (DO BALANÇO) Análise que procura estudar o resultado da empresa, através
de seus componentes (custo e receita) e da diferença entre eles (crédito) É uma análise dos lucros ou das
perdas em função dos demais elementos que compõem o capital das empresas. É também chamada com
maior propriedade, de análise residual, que procura estudar a rentabilidade do capital e examinar se, de fato,
a empresa vem atingindo os seus propósitos dentro de suas possibilidades. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de
Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
ANÁLISE FINANCEIRA (DO BALANÇO) A que observa o comportamento dos valores que dizem
respeito ao numerário e ao crédito na empresa (quer do crédito recebido como do cedido). Esta análise inclui
como base perspícua examinar a capacidade de crédito e de solvência, observando, entretanto, outros
elementos. Este tipo de análise é preferido pelos bancos quando examinam as possibilidades de negócios
com seus clientes. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
ANÁLISE PATRIMONIAL (DO BALANÇO) Segundo alguns estudiosos, é a que analisa todos os
componentes do patrimônio ativo, passivo e diferencial (Francisco D!Auria, Estrutura e análise de balanço).
A análise dos investimentos patrimonial que estuda o emprego do capital das empresas com relação ao lucro,
observando se existiu excesso ou falta de aplicação. Por isto observa os investimentos em : imobilizações
técnicas, bens de venda, bens de crédito, bens numerários e crédito de funcionamento. A análise dos
financiamentos patrimoniais nas empresas estuda as origens ou fontes de alimentação dos investimentos,
observando, também, se estes foram operados em medidas ou limites exatos. Por isto estuda os
financiamentos de capital de terceiros. A análise patrimonial tem por objeto reconhecer os super-
investimentos e subinvestimentos, estudando as aplicações de capitais e as suas origens dentro dos limites
considerados ideais para a sua realização. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade,
Atlas, 1994).
ANEXOS. Denominação dada às peças que acompanham o balanço ou uma conta; são geralmente as
demonstrações analíticas de fatos que servem de meio de esclarecimento para fins diversos. Usa-se também
para designar toda explicação de um fato patrimonial. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de
Contabilidade, Atlas, 1994).
ANTECIPAÇÃO DE RECEITA. Processo pelo qual o tesouro Público pode contrair uma dívida por
"antecipação de receita prevista", a qual será liquidada quando efetivada a entrada de numerário. (Revista da
Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ANUALIDADE DO ORÇAMENTO. Princípio orçamentário que estabelece a periodicidade de um ano
para as estimativas da receita e fixação da despesa, podendo coincidir ou não com o ano civil. (Revista da
Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ANULAÇÃO DA LICITAÇÃO. Ocorre por motivo de ilegalidade. Não se confunde com a revogação da
licitação por interesse Público. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
ANULAÇÃO DO EMPENHO. Cancelamento total ou parcial de importância empenhada. (Revista da
Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
APLICAÇÃO DE CAPITAL. O mesmo que investimento de capital. É o emprego direto ou indireto de
valores com finalidade de obter lucro. As aplicações de capital figuram no ativo e as contas que as encerram
possuem saldos devedores. Daí existirem teorias que afirmam ser o débito a significação de uma aplicação de
capital. As aplicações podem ser a maior e a menor, com relação ao limite de aplicação. denomina-se limite
ideal de aplicação aquele que significa a apropriada medida que corresponde ao volume da capacidade de
produção da empresa e que permite um escoamento sem ônus, realizando um crédito que é mais ou menos o
que corresponde à medida possível de obtenção no ramo, mantidas a liquidez e as condições de
sobrevivência da empresa. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
APLICAÇÃO DE RECURSOS. Destino dado aos financiamentos ou recursos gerados durante um período;
aquisições e despesas realizadas com a utilização de meios conseguidos através de capitais próprios ou de
terceiros; emprego de meios financeiros conseguidos durante uma gestão. Em geral, são aplicações de
recursos, durante um exercício: a) compra de bens de uso; b) compra de ações ou quotas em outras empresas,
em caráter permanente; c) compra ou pagamento de bens ou serviços que se transformam em gastos, mas
cuja utilidade tende a perdurar por diversos períodos ou exercícios; d) compra de bens para venda futura, a
longo prazo; e) pagamentos de lucros ou dividendos a quotistas ou acionistas ; f) pagamentos de dívidas
167
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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contraídas a longo prazo (financiamentos) (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de
Contabilidade, Atlas, 1994).
APLICAÇÕES. Investimento ou uso de um recurso para comprar algo ou pagar obrigação. Em doutrina, o
termo eqüivale a destino do capital, significando onde se realizou um investimento. (A. Lopes de Sá, Ana
M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1999.
ÁREA DE VERIFICAÇÃO. Área determinada pelo campo da auditoria e pelo seu âmbito, quando
considerados em conjunto. A área de verificação delimita de modo muito preciso os temas da auditoria, em
função, por um lado, da entidade a fiscalizar e, por outro, da natureza da auditoria preconizada. (Boletim
Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
ARRECADAÇÃO. a) Segundo estágio da receita pública, consiste no recebimento da receita pelo agente
devidamente autorizado; b) É o processo pelo qual, após o lançamento dos tributos, realiza-se seu
recolhimento aos cofres públicos; c) É o ato de recebimento do imposto do contribuinte pelas repartições
competentes e manifesta-se em dinheiro, de acordo com leis e regulamentos em vigor e sob imediata
fiscalização das respectivas chefias; d) Arrecadação da receita consiste em cobrar os tributos, recebê-los e
guardar o numerário respectivo, podendo ser direta (por coleta, por unidades administrativas e por via
bancária) ou indireta (arrendamento, retenção na fonte ) (Revista da Associação Brasileira de Orçamento
Público, Brasília, 1975).
ASSOCIAÇÃO DE ENTIDADES OFICIAIS DE CONTROLE PÚBLICO DO MERCOSUL (ASUL)
Entidade civil sem fins lucrativos, apoia-se na igualdade de todas as instituições de controle externo de
finanças públicas e no respeito ao ordenamento jurídico pelo qual se rege cada uma delas. A ASUL está
integrada pelas Entidades Públicas de Controle Externo dos países signatários do Mercosul. Diário Oficial do
Estado de SC, de 10/07/97).
ATIVIDADE. O mesmo que valores ativos, ou seja, valores que representam os bens e os créditos da
empresa e que se agrupam em: bens numerários; bens de venda; bens de crédito; créditos de financiamento;
créditos de funcionamento e imobilizações técnicas. Contrapõem-se à atividade outros que representam sua
origem e que são as passividades. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas,
1994).
É um instrumento de programação para alcançar os objetivos de um programa envolvendo um conjunto de
operações que se realizam de modo contínuo e permanente, necessários à manutenção da ação do Governo.
(José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
Conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e que concorrem para a manutenção da ação do
Governo. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ATIVO FINANCEIRO. Ativo caracterizado por direitos decorrentes de obrigações assumidas por agentes
econômicos normalmente negociados no mercado financeiro. Compreendem principalmente títulos públicos,
certificados de depósitos bancários (CDBs), debêntures e outros. (Dicionário de Economia e Administração,
Paulo Sandroni, Nova Cultural, 1996)
ATO ADMINISTRATIVO. Segundo a doutrina contábil, exposta por alguns estudiosos, o ato
administrativo é a ação praticada pela administração e que não afeta o seu patrimônio. Por exemplo: a
elaboração de uma proposta de venda ou de compra, uma planificação de produção etc. (A. Lopes de Sá, Ana
M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
ATO ILÍCITO. É toda ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência que violar direito ou causar
prejuízo a alguém, acarretando, para quem a praticou, a obrigação de reparar o dano. (José Daniel de
Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
ATRIBUIÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA. 1) apreciar as
contas prestadas anualmente pelo Governador; 2) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis
por dinheiros, bens e valores da administração direta e indireta, incluídas as sociedades instituídas e mantidas
pelo Poder Público Estadual, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade
de que resulte prejuízo ao erário; 3) apreciar para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal; 4) realizar, por iniciativa própria, da Assembléia Legislativa, de comissão técnica ou de inquérito,
inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário; 5) fiscalizar as contas de empresas de cujo
capital social o estado participe, de forma direta ou indireta; 6) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos
repassados pelo Estado a Municípios; 7) prestar, dentro de 30 dias, sob pena de responsabilidade, as
168
CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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informações solicitadas pela Assembléia Legislativa, ou por qualquer de suas comissões, sobre a fiscalização
contábil, financeira, orçamentária e patrimonial e sobre seus resultados de auditorias e inspeções realizadas;
8) representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados; 9) responder às consultas
sobre interpretação de lei ou questão formulada em tese, relativas à matéria sujeita a sua fiscalização.; 10)
elaborar e alterar o seu regimento Interno; 11) eleger seu Presidente e seu vice-presidente e dar-lhes posse;
12) organizar seu quadro de pessoal; 13) decidir sobre denúncia que lhe seja encaminhada por qualquer
cidadão, partido político, associação ou sindicato. ( Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa
Catarina, 1990).
AUDITOR EXTERNO. Profissional que desempenha as funções de auditoria em caráter liberal. Auditor
que não é empregado ou dependente da empresa ou entidade na qual executa os trabalhos de auditoria. Os
auditores externos estão, atualmente, no Brasil, congregando-se através de associações de contadores
públicos. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de contabilidade, Atlas, 1994).
AUDITOR INTERNO. Profissional que desempenha as funções de auditor, porém como empregado da
empresa ou como seu dependente econômico. O que diferencia o auditor interno do externo é exatamente a
dependência de emprego para com a firma ou empresa na qual se executa o trabalho de auditoria. (A. Lopes
de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994)
AUDITORIA. 1- Tecnologia contábil que tem por objetivo a verificação ou revisão de registros,
demonstrações e procedimentos adotados para a escrituração, visando avaliar a adequação e veracidade das
situações memorizadas e expostas. A auditoria é uma avaliação, por revisão, análise, estudo, afim de opinar
sobre o comportamento patrimonial, sobre a gestão de administradores, sobre a conduta de pessoas às quais
se confiam bens ou riquezas, sobre o destino de fundos e recursos, em suma, busca "conhecer" pelos
registros, documentos, controles, como sucederam feitos que produziram peças contábeis, através de
registros embrenhando-se por investigações amplas, quando o objetivo é descobrir a fraude ou coibir a
corrupção. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
2- Exame das operações, atividades e sistemas de determinada entidade, com vistas a verificar se são
executados ou funcionam em conformidade com determinados objetivos, orçamentos, regras e normas.
(Boletim Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
AUDITORIA CONTÁBIL. Auditoria relativa ao plano da organização, dos procedimentos e documentos
referentes à salvaguarda dos ativos e à fidedignidade das contas. Esta auditoria é, consequentemente,
concebida com a finalidade de fornecer uma garantia razoável de que: 1) as operações e o acesso aos ativos
se efetuem em conformidade com as autorizações; 2) as operações sejam registradas quando necessário; 3) a
contabilização dos ativos seja comparada com a existência física a intervalos razoáveis e que sejam tomadas
as medidas adequadas relativamente a todas as diferenças não justificadas. (Boletim Interno do TCU N. 34
de 23/07/92).
AUDITORIA DE BALANÇO. Auditoria que se realiza para a verificação da exatidão dos saldos
apresentados por um balanço. auditoria de fim de exercício que se realiza para observar a exatidão da escrita,
partindo do balanço, o mesmo que auditoria geral ou sintética. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá.
Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
AUDITORIA DE GESTÃO. Objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas,
verificar a execução de contratos, convênios, acordos ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros
públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados. (A. Lopes de Sá,
Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
AUDITORIA DE SISTEMAS. Análise dos fluxogramas dos controles internos feita na pré-auditoria,
visando a dar segurança ao plano de auditoria e a mensurar a profundidade das amostragens. (A. Lopes de
Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de contabilidade, Atlas, 1994).
Tipo de auditoria através da qual os auditores recorrem ao estudo dos sistemas e, em especial, ao estudo do
controle interno da entidade fiscalizada e à identificação dos eventuais pontos fortes e/ou deficiências desse
controle interno, com o fim de definir o local, a natureza e o âmbito dos trabalhos de auditoria que julguem
necessários para formularem o seu parecer. (Boletim Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
AUDITORIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Auditoria que consiste em verificar se são
atingidos os grandes objetivos (habitualmente a longo prazo) da entidade e se são respeitadas as políticas e
estratégias em matéria de aquisição, utilização e alienação dos recursos. (Boletim Interno do TCU N. 34 de
23/07/92).
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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aumenta em 4,5% em relação ao ano anterior, sem modificações no âmbito de incidência e nas alíquotas
incidentes sobre as várias categorias de produtos, pode-se dizer que esta ocorreu em razão de aumento
vegetativo da receita. (Osvaldo Maldonado Sanches. Dicionário de Orçamento, Planejamento e Áreas Afins.
Brasília: Prisma, 1997).
AUTARQUIA. 1- É o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. (José Daniel de Alencar. Dicionário de
Auditoria, Brasiliana, 1984.).
2- É o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade de direito público interno, com patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, ou seja, atribuições estatais
específicas. ( Hélio Kohama, Contabilidade Pública, Atlas, 1991)
AUTORIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. Está contida na lei do orçamento geral da União para cada
exercício financeiro da receita e despesa a ser executada no exercício. (José Daniel de Alencar. Dicionário de
Auditoria, Brasiliana, 1984.).
AUXÍLIOS. Ajuda concedida pelo poder público, para fins diversos, geralmente com objetivos altruísticos.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
AVALIAÇÃO DE CONTROLES. 1- Procedimento que visa a colocar em prova a eficiência dos controles
de uma empresa. Esta prática é usada pelos auditores para que possam ter orientação quanto à profundidade
dos testes a serem aplicados. Quanto menos controle, mais profundas devem ser as verificações. A
profundidade, todavia, pode não depender apenas de tais avaliações porque se devem ter como meta a
natureza e a qualidade das finalidades que se têm de alcançar. O controle interno a ser avaliado deve
compreender: a) o plano geral da organização; b) o método adotado para a organização; c)as rotinas
implantadas; d) a segurança das informações e suas exatidões; e) o atendimento dos controles aos objetivos
legais, físicos, administrativas e contábeis; f) a confiança que os dados obtidos pelo controle podem inspirar;
g) à adequação dos métodos à evolução das técnicas; h) a clareza do processo de informação. A avaliação do
controle deve ser realizada tendo-se em mira: 1) como planejar a auditoria; 2) em que época aplicar o
planejado; 3) quais as precauções na implantação do planejado.
2- Embora as avaliações de controle não sejam de exclusiva finalidade para a auditoria, é neste ramo que
encontra, para os contabilistas, sua mais expressiva relevância. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá.
Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. É um processo sistemático de apreciação do desempenho do servidor
no cargo ou função e de seu comportamento funcional, constituindo-se instrumento para o aperfeiçoamento
da política de pessoal .( Projeto da Diretoria de Planejamento, Estatística e Informática do TCE/SCI sobre
avaliação de desempenho, 1994).
. Relação de contas apresentando o total de seus débitos, créditos e saldos, devedores ou credores. O
balancete é extraído do livro Razão. O balancete é uma lista contendo cada conta do Razão com seu saldo.
BALANÇA COMERCIAL. Representa o saldo das exportações e das importações. Quando o valor das
exportações superar o das importações, a balança comercial apresenta um superávit. Quando acontece o
contrário, tem-se um déficit. (www.enfoque.com.br/cotações/gloss.htm).
BALANÇO. Demonstração sintética do estado patrimonial de uma empresa ou de uma entidade, através de
seus investimentos e da origem desses investimentos. É a evidenciação de equilíbrio de valores e nesta forma
de observar pode existir balanço de conta, balanço de grupo de contas, balanço de sistemas, etc. (A. Lopes de
Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
BALANÇO ANUAL. Balanço realizado no fim de um ano ou exercício. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de
Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO. Sintetiza as receitas previstas e despesas fixadas em confronto com as
realizadas, evidenciando, ainda, as diferenças globais entre elas. (José Daniel de Alencar. Dicionário de
Auditoria, Brasiliana, 1984.).
BANCO CENTRAL. Instituição financeira que funciona como "banco dos bancos"e do próprio Governo,
podendo caracterizar-se como entidade governamental, privada ou mista, mas, sempre, uma entidade
dependente do estado. Sua finalidade básica é assegurar a estabilidade da moeda, o controle da oferta de
moeda e a regulação do crédito no país.( Osvaldo Maldonado Sanches. Dicionário de Orçamento,
PLanejamento e Áreas Afins. Brasília: Prisma, 1997).
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consistência legal; sua execução, depende da observação das verbas votadas, que depois são empenhadas
para formarem, finalmente, uma despesa ou uma receita efetiva. A finalidade da contabilidade pública é a de
estabelecer regras para que os atos e fatos administrativos da gestão financeira e patrimonial das entidades
públicas se realizem em perfeita ordem e sejam registrados sistematicamente, de modo a mostrar, em épocas
prefixadas, os respectivos resultados. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade,
Atlas, 1994).
CONTAS A PAGAR. Título de conta que designa o montante de valores a serem pagos a terceiros e que não
se encontram representados por títulos (duplicatas, promissórias, etc) (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá.
Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
CONTAS A RECEBER. Título de conta que designa o montante de valores a serem recebidos de terceiros e
que não se encontram representados por títulos. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de
Contabilidade, Atlas, 1994).
CONTRATO. Acordo ou ajuste em que os participantes tenham interesses diversos e opostos, isto é, quando
se desejar, de um lado, o objeto do acordo ou ajuste, e do outro lado a contraprestação, ou seja, o preço.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. 1) É o tributo pago pelo contribuinte que obtiver uma vantagem
econômica particular, em virtude da atividade administrativa do poder público, maior do que a que advém ao
restante dos cidadãos. 2) Tributo pago pelos contribuintes que, em seu benefício, ocasionar uma despesa
especial, ao poder público. A Contribuição de Melhoria incide sobre a valorização da propriedade imóvel,
decorrente da realização de uma obra pública, tendo como limite o valor global da despesa. (Revista da
Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
CONTROLE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA. Compreende o controle da legalidade dos atos de
que resultem arrecadação da receita ou a realização da despesa e o nascimento ou extinção de direitos e
obrigações; da fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos; e
do cumprimento do programa de trabalho expresso em termos de realização de obras e prestação de serviços.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
CONTROLE EXTERNO. 1- Controle da execução orçamentária, financeira, contábil e patrimonial
exercido pelo Poder Legislativo, auxiliado pelos Tribunais de Contas, com o objetivo de verificar a
probidade da administração, guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da lei
orçamentária. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
2- Fiscalização realizada por um organismo externo, independente da entidade fiscalizada. (Boletim Interno
do TCU N. 34 de 23/07/92).
CONTROLE INTERNO. 1- Controle que a empresa exerce sobre determinado fato ou série de fatos, de
acordo com as suas rotinas próprias. O mesmo que controle aziendal. Quando as empresas possuem controles
deficientes pode ocorrer que a auditoria seja impraticável ou, então, exercida com maior rigor. O montante de
fatos a serem examinados será tão menor quanto mais eficientes os controles internos. Para que se possa
fazer um plano de auditoria, então, necessário se torna conhecer a qualidade dos controles internos. Para
tanto, aplicam-se sondagens específicas e elabora-se um Plano de pré-auditoria para observar a "segurança
dos eventos ".(A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
2- Controle orçamentário, financeiro, contábil e patrimonial, exercido pelo próprio Poder Executivo. (Revista
da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
3- Conjunto dos processos e meios que permitem respeitar o orçamento e os regulamentos em vigor,
salvaguardar os ativos, assegurar a validade e autenticidade dos registros contábeis e facilitar as decisões de
gestão, especialmente através da colocação à disposição, no momento oportuno, da informação financeira.
(Boletim Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
CONTROLE ORÇAMENTÁRIO. Referente a última fase do ciclo orçamentário. Segundo o objeto do
controle, compreende o controle político, o controle legal, o controle contábil e o controle programático.
Controle político ocupa-se preponderantemente da conveniência política das ações do Governo, com ênfase
nos interesses da comunidade, devendo o seu exercício caber ao Poder Legislativo; controle legal consiste na
ação fiscalizadora da legalidade dos atos de que resultem arrecadação da receita e realização da despesa;
controle contábil compreende, basicamente, as ações voltadas para o acompanhamento e registro da
execução orçamentária, composição patrimonial, determinação de custos, levantamentos de balanços e
interpretação de resultados econômico-financeiros; e o controle programático busca verificar o cumprimento
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CRÉDITOS ESPECIAIS. São os destinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária
específica, devendo ser autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo, e sua abertura depende da
existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa precedida de exposição justificativa. Os créditos
especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reaberto nos limites dos seus
saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subseqüente. O ato que abrir crédito especial
indicará a importância e a classificação da despesa, até onde for possível. (José Daniel de Alencar. Dicionário
de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS. São os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de
guerra, subversão interna ou calamidade pública, devendo ser abertos por decreto do Poder Executivo, que
deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência
além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos
quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o
término do exercício financeiro subseqüente. O ato que abrir crédito extraordinário indicará a importância e a
classificação da despesa, até onde for possível. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana,
1984.).
CRÉDITOS SUPLEMENTARES. São os destinados a reforço de dotação orçamentária, devendo ser
autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo, e sua abertura depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. Os créditos suplementares
terão vigência adstrita ao exercício em que forem abertos. O ato que abrir crédito suplementar indicará a
importância e a classificação da despesa, até onde for possível. (José Daniel de Alencar. Dicionário de
Auditoria, Brasiliana, 1984.).
CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO. Instrumento pelo qual a Unidade Orçamentária programa no
tempo o pagamento das despesas autorizadas na lei orçamentária. (Revista da Associação Brasileira de
Orçamento Público, Brasília, 1975).
CPU. Unidade Central de Processamento: refere-se ao chip microprocessador. (Guia de consumo
tecnológico).
DEBÊNTURE. 1- Título monetário que garante ao comprador uma renda fixa, ao contrário das ações, cuja
renda é variável. O portador de uma debênture é um credor da empresa que a emitiu, ao contrário do
acionista, que é um dos proprietários dela. As debêntures têm como garantia todo o patrimônio da empresa.
Debêntures conversíveis são aquelas que podem ser convertidas em ações, segundo condições estabelecidas
previamente. (Dicionário de Economia e Administração, Paulo Sandroni, Nova Cultural, 1996) .
2- Título de conta que designa os registros dos valores dos títulos de dívida emitidos pelas Sociedades por
Ações. É uma conta do passivo exigível, podendo ser a curto ou a longo prazo, segundo o tempo no qual vão
sendo vencidos os títulos para efeito de resgate. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá Dicionário de
Contabilidade, Atlas, 1994).
DECRETO. É o ato administrativo da competência exclusiva dos chefes executivos, destinados a prover
situações gerais ou individuais, abstratamente previstas de modo expresso, explícito ou implícito pela
legislação. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
DECRETO LEGISLATIVO. É o ato de natureza administrativa, emanado do Poder Legislativo, contendo
matéria de interesse desta entidade, ou seja, matéria da exclusiva competência do Congresso Nacional.
Promulgado pelo próprio Legislativo, não demanda sanção do Presidente da República que sobre ele não se
manifesta. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.) .
DÉFICIT. Representa, em geral, um valor expresso em dinheiro, correspondente à diferença entre as receitas
e as despesas, ou seja, o que falta para que as receitas se igualem às despesas. (José Daniel de Alencar.
Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
DÉFICIT FINANCEIRO. Maior saída do numerário em relação a entrada em um determinado período.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
DÉFICIT OPERACIONAL. Necessidade de financiamento do setor público, incluindo os efeitos da
correção monetária e cambial nas despesas e nas receitas. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento
Público, Brasília, 1975).
DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO. Despesa maior do que a receita, havendo distinção entre déficit previsto e o
déficit da execução orçamentária. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975) .
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DESPESAS DE CUSTEIO. São as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive
as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. (José Daniel de Alencar.
Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
DESPESAS DE EXERCÍCiOS ANTERIORES. As relativas a exercícios encerrados, para as quais o
orçamento respectivo consignava crédito próprio, com dotação suficiente para atendê-las, mas que não se
tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os
compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos, à conta de
dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a
ordem cronológica. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975) .
DÍVIDA. Fato patrimonial que representa o débito de financiamento ou de funcionamento; valor que a
empresa tem a pagar a terceiros; valor que representa um crédito obtido por compra ou empréstimo. (A.
Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
DÍVIDA ATIVA. Constituem dívida ativa as importâncias relativas a tributos, multas e créditos da Fazenda
Pública, lançados mas não cobrados ou não recebidos no prazo de vencimento, a partir da data de sua
inscrição.
DÍVIDA FLUTUANTE. Conjunto dos débitos de curto prazo assumidos pelo governo e representados por
títulos negociáveis. Como os títulos de curto prazo permitem maior liquidez ao meio circulante, uma dívida
flutuante muito alta pode provocar pressões inflacionárias. Por isso, é comum que os governos procurem
transformar a dívida flutuante em dívida consolidada, isto é, com vencimento a longo prazo, para restringir a
liquidez no mercado. (Dicionário de Economia e Administração, Paulo Sandroni, Nova Cultural, 1996).
DÍVIDA FUNDADA.1- Dívida que é representada por um valor de maior vulto e estável, sendo a longo
prazo; nomenclatura própria das entidades públicas e sociais. O mesmo que dívida consolidada. (A. Lopes de
Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de contabilidade, Atlas, 1994).
2- Aquela proveniente de recursos obtidos pelo governo sob a forma de financiamentos ou empréstimos,
mediante celebração de contratos, emissão ou aceite de títulos ou concessão de quaisquer garantias que
representam compromisso assumido para resgate em exercício subseqüente. (Dicionário de Economia e
Administração, Paulo Sandroni, Nova Cultural, 1996).
3- Compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio
orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos. (Revista da Associação Brasileira de
Orçamento Público, Brasília, 1975).
DÍVIDA INTERNA PÚBLICA. Compromisso assumido por entidade pública dentro do país, portanto em
moeda nacional. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
DÍVIDA MOBILIÁRIA. Parte da dívida fundada que é representada por títulos da dívida pública do
Governo emissor (Federal, Estadual ou Municipal). Ela pode ser dita de curto prazo, quando as obrigações
decorrentes tiverem vencimento até o término do exercício seguinte, ou de longo prazo, quando as
obrigações tiverem vencimento posterior ao término do exercício seguinte. A dívida mobiliária federal tem a
haver com o total de títulos públicos federais (NTN, LFT, LTN e assemelhados) fora do Banco Central do
Brasil (não inclui as LBC-E), caso em que costuma ser chamada "Dívida Mobiliária Efetiva". Em sentido
genérico a dívida mobiliária federal abrange também as Letras do Banco Central de Série Especial (LBC-E)-
emitidas para realizar a troca temporária de títulos emitidos por governos estaduais e de propriedade de
bancos públicos que se achem em dificuldades conjunturais- embora tais não constituam endividamento
efetivo, pela segurança da quitação dos débitos por tais Governos. (Osvaldo Maldonado Sanches. Dicionário
de Orçamento, Planejamento e Áreas Afins.Brasília: Prisma, 1997).
DÍVIDA PÚBLICA.- São todos os compromissos assumidos pelo governo e os respectivos juros. ( Hélio
Kohama, Contabilidade Pública, Atlas, 1991).
DÍVIDA PÚBLICA EXTERNA. Compromissos assumidos por entidade pública gerando a obrigação de
pagamento do principal e acessórios. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília,
1975).
DOTAÇÃO. 1- Total de recursos financeiros destinados à realização de um programa, projeto ou atividade.
(José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
2- Limite de crédito consignado na lei do orçamento ou crédito adicional, para atender determinada despesa.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
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ERÁRIO. Tesouro ou Fazenda Pública. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília,
1975).
ESFERA ORÇAMENTÁRIA. Especifica se a dotação orçamentária pertence ao Orçamento Fiscal,
Orçamento da seguridade Social ou Orçamento de Investimento. O código da classificação é composto por
dois algarismos, sendo: 10- orçamento fiscal; 20- orçamento da seguridade social e 30- orçamento de
investimento. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ESTÁGIO PROBATÓRIO. É o período de efetivo exercício do funcionário público e servidor autárquico
nomeado em virtude de concurso. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
ESTÁGIOS DA DESPESA. A despesa orçamentária, desde a edição do Código de Contabilidade Pública,
em 8 de novembro de 1922, determinou que toda a despesa do Estado deve passar por três estágios: a) o
empenho; b) a liquidação; e c) o pagamento. Aliás, tal procedimento configura-se até hoje, consoante se
verifica da Lei nº 4.320/64. Entretanto, deve-se fazer uma ressalva neste ponto, pois, obviamente, a
escrituração contábil da despesa orçamentária deve, ainda, ser registrada também quanto ao aspecto relativo
ao crédito fixado na lei orçamentária que se constitui na realidade, em mais uma etapa ou estágio,
denominada fixação.(Hélio Kohama. Contabilidade Pública - Teoria e Prática, Atlas, 1991).
EXCESSO DE ARRECADAÇÃO. 1- Para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, entende-
se por excesso de arrecadação o saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação
prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. Para apurar os recursos utilizáveis,
provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-à a importância dos créditos extraordinários abertos no
exercício. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.) .
2- Saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício e o montante dos créditos extraordinários abertos. (Revista
da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
FASES DA AUDITORIA EXTERNA. Uma auditoria externa inclui normalmente as seguintes fases
sucessivas: 1) estudo geral; 2) estudo preliminar; 3) planejamento da auditoria; 4) estudo de sistemas; 5)
execução da auditoria; 6) comprovações e conclusões da auditoria; 7) procedimento contraditório; 8)
relatório de auditoria; 9) acompanhamento. (Boletim Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
FATO ADMINISTRATIVO. Alteração nos elementos do patrimônio público. (Revista da Associação
Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
FISCALIZAÇÃO "A POSTERIORI". Atividade que consiste em verificar, posteriormente à sua
realização, se a atividade das entidades sujeitas a fiscalização se desenvolveu de acordo com as leis em vigor
e os objetivos fixados, podendo-se traduzir em julgamento de contas, auditorias, etc. (Boletim Interno do
TCU N. 34 de 23/07/92).
FISCALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. Ação através da qual uma entidade verifica se um orçamento
aprovado foi executado em conformidade com as previsões, as autorizações e os regulamentos. (Boletim
Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
FLUXOGRAMA. Diagrama que apresenta um fluxo de procedimentos, informações e documentos. Esta
técnica permite descrever de maneira sintética circuitos ou procedimentos complexos. (Boletim Interno do
TCU N. 34 de 23/07/92).
FRAUDE. Manipulação, falsificação ou omissão intencionais dos registros e/ou documentos e apropriação
indevida de ativos, que prejudicam a regularidade e a veracidade da escrituração. (Boletim Interno do TCU
N. 34 de 23/07/92).
FUNÇÃO DE CONFIANÇA. Conjunto de funções e responsabilidades definidas com base na estrutura
organizacional, atribuídas, por critério de confiança, a servidor ocupante de cargo efetivo. ( Lei
Complementar N. 078-9/2/1993- Lei Estadual).
FUNDAÇÕES. São entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio,
criação autorizada por lei, escritura pública e estatuto registrado e inscrito no registro civil de pessoas
jurídicas, com objetivos de interesse coletivo, geralmente de educação, ensino, pesquisa, assistência social,
etc., com a personificação de bens públicos, sob o amparo e controle permanente do Estado. ( Hélio Kohama,
Contabilidade Pública, Atlas, 1991).
FUNDO ESPECIAL. É constituído do produto de receitas especificadas que, por lei, se vinculam à
realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação. A lei
que instituir fundo especial, poderá determinar normas peculiares de controle, prestação e tomada de contas,
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sem, de qualquer modo, elidir a competência específica do Tribunal de Contas ou órgão equivalente. (José
Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
GESTOR. 1- Aquele que administra ou gere um patrimônio. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá.
Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
2- Designação atribuída ao funcionário público (ocupante de cargo de carreira) ou agente estatal (ocupante
de cargo em comissão), que pratica atos de gestão, com o propósito de administrar negócios, bens, obras ou
serviços sob a responsabilidade de entidades do setor público. ( Osvaldo Maldonado Sanches. Dicionário de
Orçamento, Planejamento e 'Areas Afins. Brasília: Prisma, 1997).
GLOSA DE DESPESAS. Rejeição de despesas apresentadas ou registradas porque se coloca em dúvida a
sua autenticidade ou a sua exatidão. A glosa de despesas é um ato comum da fiscalização dos impostos,
especialmente no de renda. A glosa gera uma notificação ou autuação, contra a qual cabe sempre o recurso
do contribuinte. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
IMPOSTOS. Título de conta que se destina ao registro dos gastos realizados com os tributos; exemplo:
Imposto de circulação de mercadorias, imposto sobre produtos industrializados, imposto de renda, imposto
sobre operações financeiras, imposto sobre serviços de qualquer natureza, imposto predial e territorial,
impostos diversos. Título da conta destinado a apresentar o montante despendido com os impostos. (A.
Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
IMPESSOALIDADE. O princípio da impessoalidade, nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o
qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para seu fim legal. E o fim legal é unicamente
aquele que a norma de Direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal.
Este princípio também deve ser entendido para excluir a promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos sobre suas realizações administrativas. (Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro,
17° ed., 1990).
INDENIZAÇÕES. Título de conta destinado a registrar os valores representativos de compensações em
dinheiro por danos sofridos; valor de ressarcimento por dano sofrido. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá.
Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
INDICADORES ECONÔMICOS. Entende-se por indicador o elemento que permite o acompanhamento
de um fenômeno em observação. Alguns indicadores econômicos, baseados em variáveis conhecidas, são
constituídos (tais como o consumo industrial de energia elétrica, venda de eletrodomésticos e de
autoveículos, etc), e seu comportamento passa a identificar o comportamento provável de atividade
econômica. Evidências desse tipo são utilizadas como "termômetros" pelos mentores da política econômica
para mudança e redirecionamento dos instrumentos de política. A previsão orçamentária de recursos requer a
construção ou adoção de indicadores que possibilitem acompanhar oscilações de curto prazo das variáveis
que afetam o comportamento das receitas. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília,
1975) .
INFORMÁTICA DE GESTÃO. Ramo da informática do qual se utiliza a contabilidade no campo da
contabilidade das gestões administrativas. Emprego dos meios materiais da informática à contabilidade
gerencial ou das gestões. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
ISENÇÃO. Favor fiscal concedido por lei, que consiste em dispensar o contribuinte ao pagamento de um
tributo devido. Na isenção, a obrigação de pagar o tributo existe, mas foi dispensada. Na imunidade essa
obrigação inexiste. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975 ).
INSTRUÇÃO NORMATIVA. São atos administrativos expedidos pelos Ministros de estado para a
execução das leis, decretos e regulamentos, mas também utilizados por outros órgãos superiores para o
mesmo fim. (Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 17° ed., 1990)..
INVESTIMENTOS. Despesas de capital destinadas ao planejamento e à execução de obras públicas, à
realização de programas Especiais de Trabalho e à aquisição de instalações, equipamento e material
permanente. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975 .
JULGAMENTO DE CONTAS. Exercício do poder jurisdicional, atribuído, a certas instituições de
fiscalização, visando apreciar e decidir sobre a legalidade e regularidade das contas prestadas por pessoas
responsáveis pela gestão de recursos públicos. (Boletim Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
JURISPRUDÊNCIA. É o conjunto de decisões uniformes dos Tribunais e vale como orientação na solução
de controvérsias judiciais. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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LANÇAMENTO. Ato ou efeito de lançar ou registrar um fato contábil; registro de um fato contábil. O
lançamento é representado pela partida, ou seja, a expressão contábil que apresenta o fato pelo registro. Em
cada livro existe a técnica de lançamento, de acordo com a finalidade que se tem a cumprir. O lançamento é
o registro do fato, porém dentro das normas contábeis. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de
Contabilidade, Atlas, 1994) .
LEASING. Fenômeno patrimonial da cessão de uso de um bem móvel ou imóvel, mediante cobrança de um
valor como compensação. Existem empresas que têm como objeto realizar tais cessões. Neste caso, seu ativo
operacional, por natureza, acha-se em mãos de terceiros, seus clientes, e a sua receita é constituída pelo
pagamento que estes fazem para a utilização. As quotas de pagamentos obedecem a tabelas nas quais a
empresa de leasing procura recuperar o investimento, amortizar seus custos financeiros e operacionais do
exercício e obter um lucro. Para quem usa, o pagamento feito é um custo, tal como o de locação ou
arrendamento. Para quem cede, a quota recebida é uma receita. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá.
Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
LEI. Regra geral, justa e permanente, estabelecida por vontade imperativa do Estado. Qualquer norma
jurídica obrigatória, de efeito social, emanada do poder público competente. Conceitua-se como dispositivo,
a parte da lei que contém os preceitos coercitivos devidamente coordenados e articulados. (Revista da
Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
LEI COMPLEMENTAR. Trata-se de uma lei hierarquicamente superior à lei ordinária; votada pelo
Congresso por maioria absoluta de cada uma de suas Casas, com sanção ou veto do Presidente da República,
abrangendo só os assuntos que são previstos pela Constituição. (José Daniel de Alencar. Dicionário de
Auditoria, Brasiliana, 1984.).
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS. 1- Tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos
anuais, compreendidos aqui o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e orçamento da
seguridade social, de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública,
estabelecidas no plano plurianual. Portanto, a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. ( Hélio Kohama,
Contabilidade Pública, Atlas, 1991).
2- Lei que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subseqüente, orienta a elaboração da lei Orçamentária Anual, dispõe sobre
as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
LEI DE ORÇAMENTOS ANUAIS. A lei orçamentária anual compreenderá: a) o orçamento fiscal
referente aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público; b) o orçamento de
investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social com
direito a voto; e c) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público. ( Hélio Kohama, Contabilidade Pública, Atlas, 1991).
LEI DOS MEIOS. Sinônimo de Lei Orçamentária ou Lei de Orçamento. Assim denominada porque
possibilita os meios para o desenvolvimento das ações relativas aos diversos órgãos e entidades que integram
a administração pública. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
LEI ORÇAMENTÁRIA. Documento autorizado pelo Legislativo, contendo a discriminação da receita e
despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho de Governo,
obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. (José Daniel de Alencar. Dicionário de
Auditoria, Brasiliana, 1984.).
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL. Lei especial que contém a discriminação da receita e da despesa pública,
de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os
princípios de unidade, universalidade e anualidade. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público,
Brasília, 1975).
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
PROFESSOR: Ricardo Venero Soares
LEILÃO. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens inservíveis para a
Administração ou de produtos legalmente apreendidos, a quem oferecer maior lance, igual ou superior ao da
avaliação. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
LEGALIDADE. A legalidade, como princípio de administração significa que o administrador público está,
em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles
não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar,
civil e criminal, conforme o caso. (Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 17° ed., 1990).
LETRAS DO TESOURO NACIONAL. Consideram-se os títulos (de dívida pública) emitidos pelo
governo, com incidência de juros com base em taxas convencionais. (José Daniel de Alencar. Dicionário de
Auditoria, Brasiliana, 1984.).
LICITAÇÃO. É o procedimento administrativo mediante o qual a administração pública seleciona a
proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria,
Brasiliana, 1984.).
LIQUIDAÇÃO DA DESPESA. Verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e
documentos comprobatórios do respectivo crédito. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público,
Brasília, 1975).
LIQUIDEZ. É a capacidade de transformar um ativo em dinheiro, por exemplo: ações de primeira linha
possuem alta liquidez (são vendidas mais rapidamente); imóvel possui uma baixa liquidez (o tempo para se
vender um imóvel é muito longo). ( www.fundos.com/glossario.htm)
MANDADO DE SEGURANÇA. É uma ordem judicial concedida para proteger direito líquido e certo não
amparado por "habeas-corpus", contra ato ou decisão de qualquer autoridade, que tenha agido ilegalmente ou
com abuso de poder. Pode ser impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica. (José Daniel de Alencar.
Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
MATERIAL DE CONSUMO. Aquele cuja duração é limitada a curto prazo de tempo. Exemplos: artigos de
escritório, de limpeza e higiene, material elétrico e de iluminação, gêneros alimentícios, artigos de mesa,
combustível, etc. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
MATERIAL PERMANENTE. Aquele de duração superior a dois anos. Exemplos: máquinas, mesas,
tapeçaria, equipamentos de laboratórios, ferramentas, veículos, etc. (Revista da Associação Brasileira de
Orçamento Público, Brasília, 1975).
MEDIDA PROVISÓRIA. Instrumento legal, previsto na Constituição Federal, de uso exclusivo do
Presidente da república e com força de Lei. As Medidas Provisórias podem ser usadas em casos de
relevância e urgência, devendo ser submetidas de imediato ao Congresso Nacional, e aprovadas em um prazo
máximo de 30 dias. Caso contrário perdem eficácia, a partir da data da sua publicação, se não forem
republicadas. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
MORALIDADE. A moralidade administrativa constitui, hoje, em dia, pressuposto de validade de todo ato
da Administração Pública. Não se trata- diz Hauriou, o sistematizador de tal conceito- da moral comum, mas
sim, de uma moral jurídica, entendida como "o conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da
Administração. A moralidade administrativa está intimamente ligada ao conceito do "bom administrador".
(Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 17° ed., 1990).
MULTA. Pena pecuniária imposta ao contribuinte faltoso para com a obrigação tributária. (Revista da
Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975) Pena pecuniária decorrente de ato ilícito.
(Manual de Estudos do TTN - maio/92 V.1).
NOTA DE EMPENHO. Registro de eventos vinculados ao comprometimento da despesa, na base do
empenho. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
NOTA FISCAL. Documento fiscal a ser obrigatoriamente emitido por comerciantes e industriais, sempre
que promoverem a saída de mercadorias ou a transmissão de sua propriedade. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes
de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
NOTIFICAÇÃO. Ato ou efeito de notificar; dar conhecimento de uma irregularidade na escrituração ou
transgressão de lei fiscal. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
NUMERÁRIO. O mesmo que dinheiro. São "bens numerários" na classificação dos balanços aqueles "
disponíveis - imediatos" e quase incluem no grupamento específico de bens numerários. (A. Lopes de Sá,
Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
Dinheiro; moeda. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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OBRA. Construção, reforma ou ampliação de bens imóveis realizada por execução direta ou indireta.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975 ).
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR CONTAS. Obrigação imposta a uma pessoa ou a uma entidade sujeita a
fiscalização de demonstrar que geriu ou fiscalizou os recursos que lhe foram confiados em conformidade
com as condições em que esses recursos lhe foram entregues. (Boletim Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
OBRIGAÇÕES PATRONAIS. Despesas com encargos que a administração é levada a atender pela sua
condição de empregadora, resultante de pagamento de pessoal, tais como as contribuições previdenciárias.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975)
OBRIGAÇÕES DO TESOURO. Títulos representativos de dívidas de longo prazo, emitidos pelo Tesouro
e revestidos de maiores formalidades (contendo número, indicando a data da lei autorizativa, especificando
as condições de resgate e possuindo autenticação) do que os Bilhetes e os Bônus do Tesouro. Tais títulos se
detinam, exclusivamente, à viabilização de antecipações de receita. (Osvaldo Maldonado Sanches.
Dicionário de Orçamento, Planejamento e Áreas Afins. Brasília: Prisma, 1997).
OPERAÇÃO DE CRÉDITO. Levantamento de empréstimo pelas entidades da Administração Pública, com
o objetivo de financiar seus projetos e/ou atividades, podendo ser interna ou externa. (Revista da Associação
Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ORÇAMENTO. 1- Previsão de fatos patrimoniais; predeterminação de despesas e receitas de uma entidade;
previsão de gastos. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
2- É um instrumento de Governo, de administração e de efetivação e execução dos planos gerais de
desenvolvimento sócio-econômico. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
3- Expressão quantitativa e financeira de um programa de ação cuja realização é preconizada para
determinado período futuro, permitindo o acompanhamento da sua execução e o controle "a posteriori" dos
resultados obtidos. (Boletim Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
ORÇAMENTO PÚBLICO. 1- Previsão dos fatos patrimoniais de uma entidade pública. Previsão de
despesas e receitas de uma entidade pública. Previsão do exercício de uma entidade de fins públicos. (A.
Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994)
2- Lei de iniciativa do Poder Executivo que estima a receita e fixa a despesa da administração pública. É
elaborada em um exercício para depois de aprovada pelo Poder Legislativo, vigorar no exercício seguinte.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ORDEM BANCÁRIA. Destina-se ao pagamento de compromissos, bem como à liberação de recursos para
fins de adiantamento e suprimento de fundos. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público,
Brasília, 1975).
ORDEM DE SERVIÇO. São determinações especiais dirigidas aos responsáveis por obras ou serviços
públicos autorizando seu início, ou contendo imposições de caráter administrativo, ou especificações
técnicas sobre o modo e forma de sua realização. Podem, também, conter autorização para a admissão de
operários ou artífices, a título precário, desde que haja verba para tal fim. (Hely Lopes Meirelles, Direito
Administrativo Brasileiro, 17° ed., 1990).
ORDENADOR DA DESPESA. Qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de empenho,
autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pelos quais responda. (Revista
da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
ÓRGÃO. Ministério, Secretaria ou Entidade desse mesmo grau, aos quais estão vinculadas as respectivas
Unidades Orçamentárias. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
OUTRAS DESPESAS CORRENTES. Despesas com a manutenção e funcionamento da máquina
administrativa do Governo, tais como aquisição de materiais de consumo, pagamento de serviços prestados
por pessoa física sem vínculo empregatício ou pessoa jurídica independente da forma contratual, e outras não
classificadas nos demais grupos de despesas correntes. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento
Público, Brasília, 1975).
PAGAMENTO. Último estágio da despesa pública. Caracteriza-se pela emissão do cheque ou ordem
bancária em favor do credor. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
PAPÉIS DE TRABALHO. Impressos, documentos, formulários e folhas de papéis utilizados nos serviços
contábeis, por excelência nos de auditoria. Rascunhos, quadros, demonstrativos, relações, listas, apurações
etc, utilizados para a execução dos trabalhos de revisão contábil. Os papéis de trabalho devem permanecer
arquivados por algum tempo, para consultas, devendo ser protegidos e mantidos em locais seguros,
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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organizadamente disciplinados para a facilidade de localização. Os auditores em geral, têm seus modelos
próprios que caracterizam os seus métodos de trabalho. São também considerados como papéis de trabalho:
quadros, cartas, relações, extratos de contas etc. não elaborados diretamente pelo auditor, mas por ele
solicitados como comprovação se situações, saldos, apurações etc. Devem representar a prova material dos
procedimentos de auditoria empregados para a formação da opinião do auditor. São o testemunho do trabalho
do auditor e pertencem a seus arquivos, para uso estritamente confidencial. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes
de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
PARECER COM RESSALVA. Opinião dada pelo auditor, com relação a seus exames, evidenciando
restrições a itens específicos da matéria examinada; quando a ressalva for de tal importância que impeça uma
opinião global, deve se dar o parecer com negativa de opinião. A redação da ressalva deve aproximadamente
ser a seguinte, segundo as Normas de Auditoria Brasileiras: "Com ressalva.....: "Ressalvando.... " "Exceto
quanto..... "ou "Com exceção de .... "A expressão "sujeito a ..... não deve ser aplicada, segundo as Normas
sendo reservada apenas para as incertezas quanto ao resultado final. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá.
Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
PASSIVO. Contas relativas às obrigações, que uma pessoa física ou jurídica deve satisfazer. Evidencia as
origens dos recursos aplicados no ativo, dividindo-se em passivo circulante, exigível de curto e longo prazos,
resultados de exercícios futuros, patrimônio líquido e passivo compensado. (Revista da Associação Brasileira
de Orçamento Público, Brasília, 1975) .
PATRIMÔNIO PÚBLICO. Conjunto de bens à disposição da coletividade. (Revista da Associação
Brasileira de Orçamento Público, Brasília), 1975).
PECULATO. Crime caracterizado pelo desvio de dinheiro ou de bens públicos por agentes públicos
incumbidos ou responsáveis pela sua guarda ou administração. O crime de peculato pode ser praticado de
forma direta (pelo próprio agente e em proveito próprio ou de terceiros) ou indireta (pelo favorecimento a
que a apropriação seja realizada por outras pessoas). (Osvaldo Maldonado Sanches. Dicionário de
Orçamento, Planejamento e Áreas Afins. Brasília: Prisma, 1997).
PUBLICIDADE. É a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos.
Daí porque as leis, atos e contratos administrativos produzem conseqüências jurídicas fora dos órgãos que os
emitem exigem publicidade para adquirirem validade universal, isto é, perante as partes e terceiros. (Hely
Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 17° ed., 1990).
PLANEJAMENTO. Metodologia da administração que consiste, basicamente, em determinar os objetivos a
alcançar, as ações a serem realizadas, compatibilizando-as com os meios, disponíveis para sua execução.
Essa concepção da ação planejada é também conhecida como planejamento normativo. (Revista da
Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975)
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA. Processo pelo qual se determina os instrumentos necessários à
gestão das tarefas de auditoria -por exemplo: plano global de auditoria, programas de auditoria, orçamento
dos recursos. (Boletim Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARTICIPATIVO (PEP) É uma metodologia que permite a uma
organização desenvolver e implementar, disciplinada e participativamente, um conjunto de estratégias,
decisões e ações fundamentais, não só para sua sobrevivência, mas cruciais para seu progresso e efetividade.
Os participantes. reunidos em grupos, trabalham segundo técnicas especificamente desenvolvidas para
auxiliar nas várias fases do processo de Planejamento Estratégico, quais sejam: definição da missão da
organização, análise do seu ambiente externo e interno, identificação das questões estratégicas, formulação
de um plano de ação e mecanismos de acompanhamento de sua execução. (Planejamento Estratégico e
Participativo do TCE/SC, julho, 1994 ).
PLANO DE APLICAÇÃO. Figura de execução orçamentária que resulta da necessidade de se proceder a
um maior Detalhamento quanto a dotações que são alocadas globalmente no Orçamento, ou seja,
desrespeitando o princípio da especificação da despesa. A proliferação de planos de aplicação denuncia um
processo orçamentário com sérias deficiências de programação. (Revista da Associação Brasileira de
Orçamento Público, Brasília, 1975).
PLANO DE CARREIRAS, CARGOS E VENCIMENTOS. Conjunto de diretrizes e normas que
disciplina a estrutura do Quadro de Pessoal e a Progressão Funcional, define as atribuições dos Cargos e
estabelece os vencimentos. ( Lei Complementar N. 078-9/2/1993).
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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PLANO DE CONTAS. 1- Conjunto de normas e intitulações sobre contas, destinado a servir de guia e
modelo para os trabalhos de registro e demonstração de fatos patrimoniais; previsão das contas a serem
utilizadas em um sistema de escrituração; estudo prévio de contas destinado a estabelecer a normalização de
registros contábeis. O Plano é um "conjunto"que se compõe de partes. As partes de um plano podem ser: 1)
elenco de contas; 2) descrição da função das contas; 3) descrição do funcionamento das contas; 4) método de
encerramento de contas e 5) método de demonstração de contas. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá.
Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
2- Escrituração ordenada e sistematizada das contas utilizáveis numa entidade. O Plano contém diretrizes
técnicas gerais e específicas que orientam a feitura dos registros dos atos praticados e dos fatos ocorridos na
entidade. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
PLANO GLOBAL DE AUDITORIA. Documento com os seguintes objetivos: 1) expor os objetivos gerais
da auditoria; 2) definir a estratégia global e o campo da auditoria; 3) documentar, de maneira concreta, as
opções importantes tomadas para realizar a auditoria. O plano global de auditoria e as suas posteriores
alterações deverão ser aprovadas pela autoridade credenciada da instituição fiscalizadora. (Boletim Interno
do TCU N. 34 de 23/07/92).
PLANO PLURIANUAL.1- É um plano de médio prazo, através do qual procuras-se ordenar as ações do
governo que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados para um período de cinco anos, ao nível do
governo federal, e de quatro anos ao nível dos governos estaduais e municipais. A lei que instituir o plano
plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. E nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade. ( Hélio Kohama, Contabilidade Pública, Atlas, 1991).
2- Lei que estabelece de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. Vigora por cinco anos, sendo elaborado no primeiro ano do mandato presidencial, abrangendo
até o primeiro ano do mandato seguinte. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília,
1975).
PLURIENAIS, São assim denominados os custos que mantêm o investimento durante muitos anos de
produção. (A.Lopes de Sá e A. M. de Sá. Dicionário de Contabilidade.. São Paulo: Atlas, 1983).
POLÍTICA MONETÁRIA. Controle do sistema bancário e monetário exercido pelo Governo, com a
finalidade de propiciar estabilidade para o valor da moeda, equilíbrio no balanço de pagamentos, pleno
emprego e outros objetivos correlatas. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília,
1975).
PORTARIA. São atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos, repartições ou serviços
expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados , ou designam servidores para funções e
cargos secundários. Por portaria também se iniciam sindicâncias e processos administrativos. Em tais casos a
portaria tem função assemelhada à da denúncia do processo penal. (Hely Lopes Meirelles, Direito
Administrativo Brasileiro, 17° ed., 1990).
PRECATÓRIO. 1- É o documento expedido pelo juiz, ao presidente do Tribunal respectivo, para que este
determine o pagamento de dívida da União, de Estado, Distrito Federal ou Município, por meio de inclusão
do valor do débito no orçamento do ano seguinte. Por exemplo, um particular, após reconhecimento judicial
de um crédito seu contra a Fazenda Pública, requer ao juiz a expedição de precatório, para que os recursos
correspondentes constem do orçamento do ano seguinte, viabilizando a quitação da obrigação. ( CPI dos
Títulos Públicos - , Brasília, 1997). .
2- Denomina-se precatório, a aquisição de pagamento, ou seja, a autoridade competente determina a saída da
verba para o pagamento da dívida objeto da condenação da fazenda Pública. Tal autoridade é o Presidente do
Tribunal que proferiu a decisão exeqüenda, ou seja, do TFR, na área federal e do Tribunal do Estado, na área
estadual. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984..
PRESCRIÇÃO. É a modalidade de extinção de um direito, pelo decurso de um certo lapso de tempo em que
o mesmo não foi exercido. Refere-se ao exercício da ação. O direito de agir é que prescreve. Não se
confunde com a decadência. Na prescrição o direito se extingue pela falta de ação de seu titular. (José Daniel
de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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PRESTAÇÃO DE CONTAS. Obrigação decorrente de disposições legais que consiste na apresentação, por
pessoas responsáveis pela gestão de recursos públicos, de documentos que expressem a situação financeira e
o resultado das operações realizadas sob a sua responsabilidade. (Boletim Interno do TCU N. 34 de
23/07/92).
PREVISÃO. Num sentido mais amplo, é prever a direção e a extensão, partindo do conhecimento do
presente, do passado, e com base em certas hipóteses sobre o futuro,. Admite a probabilidade e exclui a
certeza absoluta. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA. A previsão orçamentária é, além de ato de planejamento das atividades
financeiras do Estado, ato de caráter jurídico, "criador de direitos e de obrigações". (Revista da Associação
Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB). Refere-se ao valor agregado de todos os bens e serviços finais
produzidos dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade dos proprietários
das unidades produtoras desses bens e serviços. Exclui as transações intermediárias, é medido a preços de
mercado e pode ser calculado sob três aspectos. Pela ótica da produção, o PIB corresponde à soma dos
valores agregados líquidos dos setores primário, secundário, e terciário da economia, mais os impostos
indiretos, mais a depreciação do capital, menos os subsídios governamentais. Pela ótica da renda, é calculado
a partir das remunerações pagas dentro do território econômico do país, sob a forma de salários, juros,
aluguéis e lucros distribuídos; somam-se a isso os lucros não distribuídos, os impostos indiretos e a
depreciação do capital e, finalmente, subtraem-se os subsídios. Pela ótica do dispêndio, resulta da soma dos
dispêndios em consumo das unidades familiares e do governo, mais as variações de estoques, menos as
importações de mercadorias e serviços e mais as exportações. Sob essa ótica, o PIB é também denominado
Despesa Interna Bruta. (Dicionário de Economia e Administração, Paulo Sandroni, Nova Cultural,1996).
PROGRAMA. Desdobramento da classificação funcional programática, através do qual se faz a ligação
entre os planos de longo e médio prazo aos orçamentos plurianuais e anuais, representando os meios e
instrumentos de ação, organicamente articulados para o cumprimento das funções. Os programas,
geralmente, representam os produtos finais da ação governamental. (Revista da Associação Brasileira de
Orçamento Público, Brasília, 1975).
PROGRAMAÇÃO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA. Detalhamento da execução física do programa
de trabalho ao longo do exercício, tendo em conta as características, exigências e interdependência das ações,
visando sua compatibilização com o fluxo da receita, a maximização dos resultados e a minimização dos
desperdícios e ociosidade dos recursos. A contrapartida da programação física deve ser a programação
financeira. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA. Atividade relativa ao orçamento de caixa, compreendendo a previsão
do comportamento da receita, a consolidação dos cronogramas de desembolso e o estabelecimento do fluxo
de caixa. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
PROGRESSÃO FUNCIONAL. Deslocamento funcional de servidor, entre referências e níveis, por
promoção no mesmo cargo. ( Lei Complementar N. 078-9/2/1993- Lei Estadual ).
PROJETO. Instrumento cuja programação deve ser articulada e compatibilizada com outros, para alcançar
os objetivos de um programa, envolvendo um conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta
um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação do governo. (Revista da Associação
Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
PROVISÃO. 1- Operação descentralizadora de crédito orçamentário, em que a unidade orçamentária de
origem, possibilita a realização de seus programas de trabalho por parte de unidade administrativa
diretamente subordinada, ou por outras unidades orçamentárias ou administrativas não subordinadas, dentro
de um mesmo Ministério ou Órgão. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília,
1975).
2- Consiste na descentralização do crédito orçamentário ou adicional, da unidade orçamentária
detentora do crédito em favor de unidade administrativa subordinada, ou de outra unidade
orçamentária ou administrativa, dentro do próprio Ministério ou Órgão. A figura da provisão está
associada ao sub-repasse. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA ( QDD ) É o documento que indica, por Órgão ou
Ministério e em cada unidade orçamentária, a cotização dos elementos de despesa pelos projetos e/ou
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CONTABILIDADE e ORÇAMENTO PÚBLICO
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atividades, podendo ter sua dotação dividida por mais de um elemento de despesa. (José Daniel de Alencar.
Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.)
QUADRO DE PESSOAL. Conjunto de carreiras, cargos de provimento em comissão e funções de
confiança. ( Lei Complementar N. 078-9/2/1993- Lei Estadual ).
QUEDA DE ARRECADAÇÃO. Denomina-se queda de arrecadação a diferença negativa entre as receitas
prevista e realizada. ( João Angélico, Contabilidade Pública, 5.ed. , São Paulo, Atlas, 1981.
RAZÃO. Livro de escrituração contábil destinado ao registro sistemático dos fatos patrimoniais através das
contas. Livro principal das partidas dobradas que reúne as contas em seus débitos e que serve de base para o
levantamento do balancete. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
REALIZÁVEL. Grupo de contas, da classificação financeira, que registra os valores de capacidade de
reversão em moeda, a maior ou menor prazo. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de
Contabilidade, Atlas, 1994).
REALIZÁVEL A CURTO PRAZO. Divisão do realizável que representa os valores que se convertem em
moeda no prazo de 12 meses. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas,
1994).
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO. Divisão do realizável que representa os valores que se convertem em
moeda somente depois de 12 meses. Valores conversíveis em dinheiro somente no prazo de mais de um
exercício. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
RECEITA. Recuperação dos investimentos; renda produzida por um bem patrimonial; valor que representa
a parte positiva no sistema dos resultados; entrada de valores que corresponde a uma produção ou
reprodução de um valor patrimonial; resultado de uma operação produtiva; provento ou remuneração por
serviços.Por receita entende-se a entrada quase sempre monetária correspondente à venda de uma
mercadoria, de um produto ou de um serviço econômico ou financeiro; entrada que pode ser antecipada no
ato, ou diferida, e também imediata com relação à própria obtenção da mercadoria, do produto ou do
rendimento do serviço. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
RECEITA ARRECADADA. Arrecadação da receita da União, Estados e Municípios, provenientes da
execução do orçamento. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.).
RECEITA DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO. São as receitas que possuem como origem fatos
administrativos ou de operações realizadas, como meio de conseguir recursos afim de suprir a deficiência de
caixa ou para atender às despesas que a arrecadação normal orçamentária não comporta. As operações de
crédito podem ser "reais" ou "compensativas". As reais gravam o patrimônio do estado e as compensativas
não afetam o mesmo nem o modificam. Tal título de conta é utilizado na contabilidade pública para expressar
fatos como: a) emissão de títulos da dívida externa fundada ou consolidada; b) emissão de títulos da dívida
interna fundada ou consolidada; c) emissão de títulos da dívida flutuante; d) conversões de espécie; e)
suprimentos de exercício. As emissões de títulos geram apólices, obrigações do tesouro, letras do tesouro,
bilhetes do tesouro, notas promissórias, papel-moeda, etc. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário
de Contabilidade, Atlas, 1994).
RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA. É aquela que não integra o orçamento público. É classificada em
contas financeiras adequadas, existentes no plano de contas da entidade. (João Angélico, Contabilidade
Pública, Atlas, 1994).
RECEITA LÍQUIDA. Receita que representa a diferença entre a receita bruta e as deduções ; receita final.
Receita derivada de operações de dedução da receita bruta. (A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário
de Contabilidade, Atlas, 1994)
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA. A receita corrente líquida é entendida como sendo os totais das
respectivas Receitas Correntes, deduzidos os valores das transferências de participações constitucionais e
legais dos Municípios na arrecadação de tributos de competência dos Estados. ( Lei Complementar Federal
N. 82 , de 27 de março de 1995, com vigência a partir de 1996) .
RECEITA LÍQUIDA DISPONÍVEL. É aquela apurada deduzindo-se , da receita total do Tesouro do
Estado, as operações de crédito, convênios, ajustes e acordos administrativos, transferências constitucionais
aos municípios e a receita proveniente da contribuição social do salário-educação. ( Lei 9.900, de 21 de julho
de 1995).
RECEITA LÍQUIDA REAL. É a receita realizada nos doze meses anteriores ao mês imediatamente
anterior aquele em que estiver apurando,excluídas as receitas provenientes de operações de crédito, de
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alienação de bens, de transferências voluntárias ou doações recebidas com o fim específico de atender
despesas de capital e, no caso dos Estados, as transferências aos Municípios, por participações
constitucionais e legais. ( Resolução N. 69 , do Senado Federal, de 14/12/1995- dispõe sobre as operações de
crédito interno e externo dos Estados , do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias,
inclusive concessão de garantias, seus limites e condições de autorização).
RECEITA ORÇAMENTÁRIA. São os tributos, as rendas, as transferências, as alienações, os retornos de
empréstimos e as operações de créditos por prazo superior a doze meses. A arrecadação das receitas deste
grupo depende de autorização legislativa que é a própria Lei orçamentária. realizam-se estas receitas pela
execução do orçamento. (João Angélico, Contabilidade Pública, Atlas, 1994)
RECEITA PRÓPRIA. As arrecadações pelas entidades públicas em razão de sua atuação econômica no
mercado. Estas receitas são aplicadas pelas próprias unidades geradoras. (Revista da Associação Brasileira de
Orçamento Público, Brasília, 1975).
RECEITA PÚBLICA. É o recolhimento de bens aos cofres públicos. Ingresso, entrada ou receita pública
são, na verdade, expressões sinônimas, na terminologia de finanças públicas. (João Angélico, Contabilidade
Pública, Atlas, 1994).
A receita pública percorre três estágios: a) lançamento; b) arrecadação e c) recolhimento aos cofres públicos.
(A. Lopes de Sá, Ana M.Lopes de Sá. Dicionário de Contabilidade, Atlas, 1994).
RECEITA TRIBUTÁRIA. É o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal,
relativa a tributos e respectivos adicionais e multa. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria,
Brasiliana, 1984.).
RECEITA VINCULADA. Receita arrecadada com destinação específica estabelecida na legislação vigente.
Se a receita vinculada é instrumento de garantia de recursos à execução do planejamento, por outro lado, o
aumento da vinculação introduz maior rigidez na programação orçamentária.
RECEITAS CORRENTES. São as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária,
industrial, de serviços e outras e, ainda as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas
de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes.
(José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.)
RECURSOS DISPONÍVEIS. 1- Recursos sobre os quais o poder executivo mantém autonomia no sentido
de prover sua alocação em programas prioritários, em face da decisão de política econômica global. (Revista
da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975)
REGIME DE CAIXA. Modalidade contábil que considera para a apuração do resultado do exercício apenas
os pagamentos e recebimentos ocorridos efetivamente no exercício. (Revista da Associação Brasileira de
Orçamento Público, Brasília, 1975).
REGIME DE COMPETÊNCIA. Modalidade contábil que considera os fatos contábeis ocorridos durante o
exercício para fins de apuração dos resultados do mesmo. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento
Público, Brasília, 1975).
REGIMENTOS. São atos administrativos normativos de atuação interna, dado que se destinam a reger o
funcionamento de órgãos colegiados e de corporações legislativas. Como ato regulamentar interno, o
regimento só se dirige aos que devem executar o serviço ou realizar a atividade funcional regimentada, sem
obrigar aos particulares em geral. (Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 17° ed., 1990).
REGISTROS CADASTRAIS (licitação) São assentamentos que se fazem nas repartições administrativas
que realizam licitações, para fins de qualificação e classificação dos interessados em contratar com a
Administração, no ramo de suas atividades. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana,
1984.).
REMUNERAÇÃO. É a quantia percebida pelo servidor ou empregado, como retribuição de seu trabalho,
compreendendo o salário-base e todas as demais vantagens consideradas como direito adquirido. (José
Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.) .
REPASSE. 1- Distribuição pelo Órgão ou Ministério dos recursos financeiros correspondentes ao seu
crédito, para utilização pelas unidades orçamentárias. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento
Público, Brasília, 1975).
2- Importância que a Unidade Orçamentária transfere a outro Ministério ou órgão, estando associado ao
destaque orçamentário. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975)..
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SUBATIVIDADE. A partir da lei Orçamentária de 1990, todos os projetos e atividades passam a ser
desdobrados em Subprojetos e subatividades, chamados genericamente de "subtítulos, abreviado por "subt".
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
SUBEMPENHO. Emite-se sempre à conta do empenho global ou do empenho por estimativa um
documento denominado nota de subempenho, que indicará o credor, a especificação e a importância da
despesa, bem como a dedução do valor do saldo existente. Sendo assim, o subempenho é o ato de registro do
valor deduzido da importância empenhada nas modalidades global e por estimativa. Sendo que, os valores
subempenhados não podem exceder o saldo existente.
SUBPROGRAMA.. Categoria de programação utilizada no âmbito da "Classificação Funcional-
Programática" para o detalhamento do "Prograrma". Os subprogramas se destinam a expressar os agregados
singulares das partes do conjunto de ações dotadas de características próprias e que sejam tipicamente
necessárias ao atingimento de produtos finais ou parciais relacionados aos objetivos de um programa.
(Osvaldo Maldonado Sanches. Dicionário de Orçamento, Planejamento e Áreas Afins. Brasília: Prisma,
1997).
SUBVENÇÃO ECONÔMICA. Alocação destinada a cobertura dos déficit de manutenção das empresas
públicas de natureza autárquica ou não, assim como as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os
preços de mercado e os preços de revenda pelo governo de gêneros alimentícios ou outros e também as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
SUBVENÇÃO SOCIAL. Suplementação dos recursos de origem privada aplicados na prestação de serviços
de assistência social ou cultural sem finalidade lucrativa. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento
Público, Brasília, 1975).
SUPERÁVIT. Em orçamentos públicos o superávit significa uma receita superior à despesa decorrente de
um aumento da arrecadação ou um decréscimo dos gastos. Na balança comercial, significa um valor das
exportações superior ao das importações. No balanço de pagamentos, significa que a soma de todas as
entradas de divisas decorrentes das várias operações com o resto do mundo é superior às saídas de divisas
originadas nessas mesmas operações. É o oposto do déficit. (Dicionário de Economia e Administração, Paulo
Sandroni, Nova Cultural,1996).
SUPERÁVIT FINANCEIRO. Diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,
conjugando-se, ainda, os saldo dos créditos adicionais e as operações de créditos a eles vinculados. (Revista
da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
SUPERÁVIT ORÇAMENTÁRIO. Quando a soma das receitas estimadas é maior que às das despesas
orçamentárias previstas. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
SUPERVISÃO DA AUDITORIA. Atividade de direção e controle em todas as fases da auditoria para
adequar as atividades, os procedimentos e os exames aos objetivos a atingir. (Boletim Interno do TCU N. 34
de 23/07/92).
SUPLEMENTAÇÃO. Aumento de recursos por crédito adicional, para reforçar as dotações que já constam
na Lei orçamentária. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975) .
SUPRIMENTO. É o estágio da despesa em que o Tesouro Público entrega aos agentes pagadores os meios
de pagamento para liquidação dos compromissos financeiros marcados para determinado período. Compõe-
se de uma única fase: entrega de meios de pagamento dos agentes pagadores. ( João Angélico, Contabilidade
Pública, 5.ed. , São Paulo, Atlas, 1981)
SUPRIMENTO DE FUNDOS. Instrumento de execução ao qual pode recorrer o ordenador de despesas
para, através de servidor subordinado, realizar despesas que, a critério da administração e consideradas as
limitações previstas em Lei, não possam ou não devam ser realizadas por via bancária. (Revista da
Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
TAREFA DE AUDITORIA. Análise de um tema claramente selecionado no programa de auditoria, com
vista a alcançar determinados objetivos de auditoria. (Boletim Interno do TCU N. 34 de 23/07/92).
TAXA. Espécie de tributo que os indivíduos pagam ao Estado, em razão do exercício do Poder de Polícia ou
pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte
ou postos à sua disposição. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
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TERMO ADITIVO.1- Consiste no instrumento que venha modificar o convênio, ajuste ou o contrato,
alterando-o em algum aspecto, acrescentando ou excluindo uma ou algumas de suas cláusulas. (José Daniel
de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.) .
2- Instrumento elaborado com a finalidade de alterar itens de contratos, convênios ou acordos firmados pela
administração pública. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA. Títulos financeiros com variadas taxas de juros, métodos de
atualização monetária e prazo de vencimento, utilizados como instrumentos de endividamento interno e
externo. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
TOMADA DE CONTAS. 1- É o levantamento organizado por serviço de contabilidade analítica, sem
vínculo administrativo com o gestor dos recursos, baseado na escrituração dos atos e fatos praticados na
movimentação de créditos, recursos financeiros e outros bens públicos por um ou mais responsáveis pela
gestão financeira e patrimonial, a cargo de uma Unidade Gestora, e seus agentes em determinado exercício
ou período de gestão. (José Daniel de Alencar. Dicionário de Auditoria, Brasiliana, 1984.) .
2- Levantamento organizado por serviço de contabilidade analítica, baseado na escrituração dos atos e fatos
praticados na movimentação de créditos, recursos financeiros e outros bens públicos, por um ou mais
responsáveis pela gestão financeira e patrimonial, a cargo de uma Unidade Administrativa e seus agentes, em
determinado exercício ou período de gestão. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público,
Brasília, 1975).
TOMADA DE PREÇO. É a licitação realizada entre interessados previamente registrados, observada a
necessária habilitação, convocados com antecedência mínima de quinze dias, por edital afixado na repartição
e comunicação às entidades de classe que os representam. (Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo
Brasileiro, 17° ed., 1990).
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES. Dotações destinados a terceiros sem a correspondente prestação de
serviços, incluindo as subvenções sociais, os juros da dívida a contribuição de previdência social, etc.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL. Dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras
pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente de contraprestação direta em bens ou
serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem da lei de orçamento
ou de lei especial anterior, bem como as dotações da dívida pública. (Revista da Associação Brasileira de
Orçamento Público, Brasília, 1975).
UNIDADE ADMINISTRATIVA. Segmento da Administração Direta ao qual a Lei Orçamentária Anual não
consigna recursos e que depende de destaques ou provisões para executar seus programas de trabalho.
(Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
UNIDADE GESTORA. 1- É a Unidade Orçamentária ou Administrativa investida do poder de gerir
recursos orçamentários e financeiros, próprios ou sob descentralização. (José Daniel de Alencar. Dicionário
de Auditoria, Brasiliana, 1984.) .
2- Unidade Orçamentária ou Administrativa investida do poder de gerir recursos orçamentários e financeiros,
próprios ou sob descentralização. (Revista da Associação Brasileira de Orçamento Público, Brasília, 1975).
VALOR NOMINAL. Valor de emissão de um título. No mercado acionário e cotas de empresa, o valor
nominal é a parte do capital social que representa. Em obrigações é o capital sobre o qual se calculam os
rendimentos e que será reembolsado ao fim do período combinado. (www.
Enfoque.com.br/cotacoes/gloss.htm)
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BIBLIOGRAFIA
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