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Edson

Insuficiência Renal Crônica Terminal;


Glomerulonefrites, Pielonefrites, Rins
Policísticos,Hipertensão arterial,Diabetes
I - Tx renal doador vivo (mãe) - Paris 1952
Brasil, 1965, HCSP-USP
1967, HC Ribeirão Preto-USP - Cadáver
a. Correta indicação cirúrgica

c. Preparação adequada do Receptor

e. Surgimento de novas drogas


imunossupressoras
Diálise Versus Transplante

1943 – Kolff – Primeira hemodiálise


Vantagens

Melhor qualidade de vida


Independência da Máquina de diálise.
Não limitação hídrica e alimentar.
Não ocorrência de complicações ligadas a IRC
Desvantagens

O Sucesso do Tx renal não pode ser previsto


com absoluta segurança
Risco operatório
Possíveis complicações, principalmente através
do tratamento imunossupressor
Perda do orgão por rejeição
Imunologia dos
Transplantes

De acordo com o grau de compatibilidade da


genética entre doador e receptor

Auto transplante
Iso transplante
Halo transplante ou homotransplante
Xeno transplante
Rejeição

Processo que resulta da reação do sistema imune do receptor


aos antígenos do doador que estão ausentes no receptor

Principal tipo de célula envolvida =LINFOCITOS T


B
Histo Compatibilidade
Na Espécie Humana – Sistema HLA

Diferença antigênicas receptor e doador


resposta imune específica no receptor, levando
a rejeição do enxerto. (antígenos de histo
compatibilidade)

Principais barreiras de histo compatibilidade


na espécie humana são os sistemas ABO e HLA.
Histo Compatibilidade
Na Espécie Humana – Sistema HLA

Compatibilidade do grupo sanguíneo ABO

Ausência de anticorpos pré-formados no receptor contra


antígenos de histocompatibilidade do doador
(transfusões, gestações, enxertos prévios)

• Anticorpos – prova cruzada (Crossmath reação de


citotoxidade, que emprega linfócitos do doador, soro do
receptor e antígenos)

• Tipagem dos antígenos HLA.


Seleção e Preparação do Candidato
a Transplante Renal

Avaliação clínico-laboratorial
• História clínica e exame físico
• Teste laboratoriais
• Contagem do eritrócitos,leucócitos e plaquetas
• Eletrólitos séricos
• HBs Ag
• Dosagem de anticorpos para C.M.V.
• Glicemia
• Sedimento e cultura da urina
• Tipagem ABO e HLA
• Determinação de anticorpos citotóxicos
Avaliação Urológica

Uretrocistografia miccional
Rx Tórax
Eletrocardiograma
Exames especiais: Biopsia renal, endoscopia
gastrintestinal
Escolha e Preparação
do Doador

Vivos
Tipos de doadores Cadáveres

Vivos: Aparentados
Não Aparentados
Vantagens TxR Intervivo x Cadáver
• Maior taxa de sobrevida
• Maior tempo de funcionamento do órgão transplantado
• Menor tempo de espera até o transplante
• Possibilidade de planejamento prévio da cirurgia
• Menos complicações com as drogas imunossupressor ( dosagem
menor)
Doador aparentado melhor histocompatibilidade
maior taxa de sobrevida e tempo de funcionamento do
órgão transplantado.
Seleção do doador aparentado ABO compatível com o
receptor.
Esclarecer sobre os riscos da cirurgia e estabelecer seu
grau de motivação entre 15 e 60 anos.
História médica e exames físicos devem ser
minuciosos
Doenças glomerulares, hipertensão arterial,
doença heredo-familiar
Rins policísticos, não utilizar doadores com
menos de 30 anos
Tipagem dos antígenos de
histocompatibilidade e pesquisa de anticorpos
citotóxicos no receptor, reagentes contra as
células do doador ( prova cruzada ou
Análise Clínico –
Laboratorial (Doador)
História clínica (grau de parentesco) e exames físicos
Testes Laboratorias
• uréia, clearance de creatinina
• contagem de eritrócitos, leucócitos e plaquetas
• eletrólitos séricoe
• eletrólitos ABO e HLA
• sedimento e cultura de urina
• glicemia
• dosagem de anticorpos para CMV
• cultura de linfócito provindos do doador e do receptor (crossmath)
• VDRL
• Avaliação urológica
– Urografia excretora
– arteriografia
• Rx tórax
• Eletrocardiograma
Cirurgia do Transplante Renal

Nefrectomia do Doador Vivo


Obedecer critérios (cuidados) técnicos rigorosos no
sentido de tornar mínima a morbidade operatória para o
doador e oferecer ao receptor o rim em condições ideais
NTA, fístula urinária – manobras traumáticas
isquemia ao parenquina, ureter.
Escolha do lado urografia excretora e arteriografia
renal seletiva.
Rim com artéria única, e que seja mais baixo em realção
a 12a costela.
Lombotomia com ou sem a resseção da 12a costela
Retirar em bloco a gordura hilar, peri-piélica e peri–
ureteral, visando preservar a vascularização do ureter.
Ureter é seccionado o mais baixo possível, próximo ao
cruzamento dos vasos ilíacos
Dissecção dos vasos renais comprimento adequado.
Veias polares ou acessórias não calibrosas, podem ser
ligadas.
Artérias polares; ligadura de pequenos vasos que no
máximo irrigam 10% do parenquina e que não estejam
relacionados a nutrição ureter.
Nefrectomia
do Doador Cadáver

Incisão anterior, transperitoneal, xifo-púbica; rins


retirados em conjunto (monobloco).
Mesmos cuidados técnicos adotados na
nefrectomia com doador vivo.
Clampeamento da aorta-perfusão renal solução
Euro-Collins gelada ( 4 co )
Rins mantidos em geladeira ou recipientes com
gelo e dentro de caixas com isolamento térmico.
Técnica Cirúrgica
do Transplante Renal
implantado na fossa ilíaca (vasos ilíacos abordados
facilmente; rim fácil de ser palpado após a cirurgia).
Incisão arqueada (incisão de Gibson), extraperitoneal,
expondo-se a veia iliaca externa, a artéria hipogástrica e a
parede lateral da bexiga
Neo – loja renal, após razoável deslocamento do envelope
peritonial.
Posteriormente, dissecção da veia ilíaca externa
Dissecção da artéria hipogástrica iniciar-se pela sua
origem ilíaca comum e vai até a sua ramificação, quando
é seccionada.
Anastomose veia ilíaca externa – veia renal doador,
termino- lateralmente.
Anastomose artéria hipogástrica (iliaca interna) –
artéria renal doador, termino terminal.
Anastomose venosa sutura contínua, com prolene 5.0
anastomose arterial com pontos separados de prolene
6.0.
Término anastomoses – vasos desclampeados – rim
coloração e consistência próprias.
Técnicas na reconstrução trânsito urinário:
• Uretero neo- cistostomia
• Uretero – ureterostomia
• Pielo-pielostomia
Uretero Neocistotomia conforme técnica de
Gregoir-lich, extravesical

Incisão parede latero – inferior da bexiga


Anastomose ureter – mucosa vesical, sutura continua
catgut 4.0 cromado
Sutura musculatura da bexiga por sobre o ureter, pontos
separados de catgut 3.0 cromado ( tunel entre a mucosa e a
camada muscular).
Sonda vesical mantida durante 2 a 5 dias, aberta num
coletor sistema fechado.
Drenagem loja renal com dreno de penrose.
Crianças – incisão abdominal, mediana, mobilizando-se o
ceco e o colon ascendente expondo-se a aorta e cava onde
serão anastomoses

(Rim permanece extraperitoneal)

Doador Vivo – imunoterapia com corticoides e azatioprina


Doador cadáver – imunoterapia com corticoide ,
azatioprina e ciclosporina
Complicações Médicas
Insuficiência Renal Pós - Transplante

Função reduzida ou ausente do enxerto nos


primeiros dias de P.O. pode ser causada por
hipovolemia, hipertensão, obstrução urinária
intrínseca ou extrínseca, fístula urinária, trombose
arterial ou venosa da artéria renal, necrose tubular
aguda ou rejeição.

Para estabelecer o diagnóstico, medidas rápidas, uma


vez que a futura viabilidade do enxerto pode
depender da rapidez com que o tratamento é
instituído
Necrose Tubular Aguda
NTA

Quase sempre é a problema hemodinâmicos no doador ou


técnica inadequada de nefrectomia; raramente é conseqüência
de hidratação ineficiente do receptor.
O diagnósticos nem sempre é simples, uma vez que os índices
urinários comumente utilizados da detecção da NTA não são
de valia em rins transplantados recentemente.
Melhor graduar entre o 7 e 10 dia; se é não, suspeitar
0 0

rejeição e a biopsia do enxerto indicada.


Incidência NTA 10 à 60% rins cadáver; rara Tx doador vivo.
Rejeição de Órgão

– Hiperaguda (atualmente rara)


– Aguda (a mais comum) – pode ser tratada em 80%
dos casos.
– Normal aprece nos primeiros dias, mas pode ocorrer até
um ano após o Tx.
– Hipertensão arterial, febre, aumento de volume renal,
dor, diminuição do volume urina, aumento de peso.
Crônica – tempo aparecimento é muito variável;
difícil diagnóstico biopsia por punção órgão;
prognóstico ruim.
Complicações Vasculares

Trombose e ruptura com hemorragia


Trombose da veia renal
Estenose da artéria renal (rara)

Complicações Linfáticas

São freqüentes, com incidência variando de 5% à 10%


Fístulas Ureterais

Isquemia do ureter com subsequente necrose e extavazamento


urinário é a causa mais freqüente de fístula ureterais.
Tratamento cirúrgico: ureteroneocistotomia,
ureteroanastomose, ureteropelve anastomose.

-Hematúria, dor abdominal, febre, extravazamento urinário


através da incisão.
-Urografia excretora auxilia na confirmação do diagnóstico.
-Fístulas baixo débito – sonda uretral.
-Fístulas maiores – revisão da anastomose ou derivação
urinária.
Estenose Ureteral

Estenose ureteral precoce é devida a falha técnica,


geralmente no local da anastomose do ureter na bexiga.

A estenose ureteral tardia é provavelmente devida a lesão


marginal de um suprimento sanguíneo do ureter, suficiente
para originar a fístula
Complicações Infecciosas

Vários fatores, o mais importante é a imunossupressão.


Infeccão, pulmonar, diagnóstico difícil, sombra anormal ao
Rx tórax (febre e leucocitose podem estar ausente)
ITU 26 à 61% dos casos de Tx renal
O achado de bacteriuria recorrente sugere a presença de
complicações urológicas.
A alta incidência de ITU é atribuída a ureteroneocistotomia,
cateterização vesical e a hipotonia da bexiga.

Septicemia
Mesmos sinais e sintomas dos pacientes não transplantado
Alta taxa de mortalidade

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