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Direcção Regional de Educação do Centro

Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão - 160428


ESCOLA EB 2,3 PROF. DR. C. MOTA PINTO - 342762
Lajeosa do Dão │ 3460-153 LAJEOSA TND

Projecto
Curricular
do
Agrupamento

2008
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

ÍNDICE
Pág.
I - INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 5

II - O AGRUPAMENTO - Identificação ............................................................................................. 6


1. DADOS BIOGRÁFICOS .......................................................................................................................... 6
2. CONSTITUIÇÃO DO AGRUPAMENTO ............................................................................................... 6
III - O CURRÍCULO ...................................................................................................................................... 7
1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO CURRÍCULO ....... 7
2. O CURRÍCULO UMA OPÇÃO TEÓRICA ………………………………………………………………...... 7
3. OPÇÕES CURRICULARES E PEDAGÓGICAS ......................................…………………………...... 8
3.1. ARTICULAÇÃO E FLEXIBILIDADE CURRICULAR ................................................................................... 8
3.1.1. Flexibilidade do tempo curricular e de horários (1º Ciclo) ..................................................................... 8
3.2. PERÍODO DE FUNCIONAMENTO DOS JARDINS-DE-INFÂNCIA E ESCOLAS EB1 .............................. 9
3.2.1. Período de funcionamento dos Jardins-de-Infância ........................................................................... 9
3.2.2. Período de funcionamento das Escolas do 1º Ciclo ........................................................................... 9
3.3. CONCRETIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR (2º e 3º CEB) ................................................................... 10
3.3.1. Distribuição da carga horária diária ........................................................................................................ 10
3.3.2. Distribuição dos tempos lectivos (aulas / blocos) ............................................................................... 10
3.3.3. Atribuição ½ bloco opcional ..................................................................................................................... 10
3.4. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR NO ENSINO BÁSICO ........................................................................ 11
3.4.1. Novo Plano Curricular Não Disciplinares .............................................................................................. 11
3.4.1.1. Novas Áreas Curriculares Não Disciplinares ........................................................................................ 11
3.4.1.1.1. Estudo Acompanhado .............................................................................................................................. 11
3.4.1.1.2. Área de Projecto ........................................................................................................................................ 13
3.4.1.1.3. Formação Cívica ....................................................................................................................................... 15
4. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................…………………………........................... 16
4.1. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA ED. PRÉ-ESCOLAR .................................................................... 16
4.1.1. O currículo na Ed. Pré-Escolar ............................................................................................................... 16
4.1.2. A importância da Ed. Pré-Escolar ........................................................................................................... 16
4.1.3. Implementação das Orientações curriculares ...................................................................................... 16
4.1.3.1. Na definição dos Objectivos Gerais ........................................................................................................ 16
4.1.3.2. Definição dos Objectivos Específicos .................................................................................................... 16
4.1.3.3. Organização do Ambiente Educativo ..................................................................................................... 17
4.1.3.4. Exploração das Áreas de Conteúdo Curricular .................................................................................... 17
4.1.3.5. A Importância da Continuidade Educativa ............................................................................................ 17
4.1.3.6. O Processo de Intencionalidade Educativa .......................................................................................... 17
4.1.3.7. Áreas de Conteúdo e Competências na Ed. Pré-Escolar .................................................................. 17
4.2. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR NO 1ºCEB .......................................................................................... 18
4.2.1. A importância do 1ºCEB na Ed. Básica ................................................................................................. 18
4.2.2. Novo Desenho Curricular /1º CEB ......................................................................................................... 18
4.3. REORGANIZAÇÃO CURRIC. NO 2ºCEB ................................................................................................... 18
4.3.1. Novo Desenho Curricular / 2º CEB ........................................................................................................ 18
4.4. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR NO 3ºCEB .......................................................................................... 18
4.4.1. Novo Desenho Curricular do 3ºCEB ...................................................................................................... 18
4.5. ORGANIZAÇÃO DAS COMPONENTES DO CURRÍCULO ........................................................................ 18
4.5.1. Desdobramento de turmas ...................................................................................................................... 18
4.5.2. Avaliação semestral .................................................................................................................................. 18
4.5.3. Disciplinas ou outras áreas leccionadas por 2 professores ............................................................... 18
4.6. CURSOS DE EDUCAÇÃO FORMAÇÃO – CEF ......................................................................................... 18
4.6.1. CEF – Restauração Mesa e Bar / (T 2, N 2) ......................................................................................... 19
4.6.1.1. Perfil Profissional ………………………...................................................................................................... 19
4.6.1.2. Perfil proposto para o curso - METAS ………………………................................................................... 19
4.6.2. Desenho Curricular / CEF (T 2, N 2) ...................................................................................................... 20
5. ARTICULAÇÃO CURRICULAR ......................................………………………………………………...... 20
5.1. ARTICULAÇÃO INTERDEPARTAMENTAL ............................................................................................... 20
5.2. ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR / TURMA ................................................................................ 20
5.3. INFORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO ESCOLAR ...................................................................................... 21
5.4. APOIOS EDUCATIVOS ........................................................................................................................... 21

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Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

IV - COMPETÊNCIAS .................................................................................................................................. 22
1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ................................................................................................................ 22
1.1. COMPETÊNCIAS GERAIS DA ED. PRÉ-ESCOLAR .................................................................................. 22
1.2. ORIENTAÇÕES GLOBAIS A SEGUIR PELA EDUCADORA DE INFÂNCIA ........................................... 22
2. ENSINO BÁSICO ...................................................................................................................................... 22
2.1. COMPETÊNCIAS GERAIS NO ENSINO BÁSICO ...................................................................................... 22
2.2. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS ............................................................................................................ 23
2.2.1. Articulação entre competências transversais e essenciais ................................................................ 23
2.3. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS .................................................................................................................. 23
2.3.1. Articulação das competências essenciais no ensino básico ................................................... 24
V - LINHAS ORIENTADORAS DE ACÇÃO EDUCATIVA ........................................................... 25
1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESCOLAR .............................................................................................. 25
2. A ESCOLA A TEMPO INTEIRO ............................................................................................................ 26
2.1. COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA - (Ed. Pré-Escolar) ...................................................................... 26
2.2. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AECs) – 1º CEB ............................................... 26
2.3. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR – 2º e 3º CEB .................................................... 27
2.4. APOIOS E COMPLEMENTOS EDUCATIVOS – 2º e 3º CEB ..................................................................... 28
2.5. EDUCAÇÃO ESPECIAL .............................................................................................................................. 28
2.5.1. Orientações para inclusão de alunos c/ NEE (carácter permanente) .............................................. 28
2.5.2. Adaptações nos elementos curriculares (Alunos c/ NEE) .................................................................. 28
2.5.3. Adaptações nos relacionamentos interpessoais .................................................................................. 29
2.5.4. Adaptações organizacionais (espaço / tempo / material) ................................................................... 29
2.5.5. Estabelecimento de parcerias ................................................................................................................. 29
2.6. OCUPAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES ................................................................................................ 29
2.7. PROJECTOS E CLUBES ............................................................................................................................ 29
3. RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE .................................................................................... 30
3.1. RELAÇÃO COMUNITÁRIA ......................................................................................................................... 30
3.2. PARCERIAS ................................................................................................................................................. 30
3.3. INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E EDUCATIVA NA COMUNIDADE ........................................................ 30
3.4. ACTUALIZAÇÃO E APOIO, NO ÂMBITO DA LIGAÇÃO ESCOLA / MEIO ............................................... 30
3.5. RELACIONAMENTO COM AS FAMÍLIAS .................................................................................................. 31
3.5.1. Contactos c/ os Pais/EE ....................................... 31
3.5.1.1. Reuniões c/ os Pais/EE ....................................... 31
VI - ASPECTOS ORGANIZACIONAIS ........................................................... 31
1. INSCRIÇÕES, MATRÍCULAS, RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS, TRANSFERÊNCIAS ........... 31
1.1. INSCRIÇÕES NA ED. PRÉ-ESCOLAR ....................................................................................................... 31
1.1.1. Critérios de admissão ............................................................................................................................... 31
1.2. MATRICULAS NO ENSINO BÁSICO .......................................................................................................... 32
1.2.1. Matrículas Prazos a respeitar .................................................................................................................. 32
1.2.2. Renovação de Matrícula .......................................................................................................................... 32
1.2.3. Efectivação da Matrícula e Renovação ................................................................................................. 32
1.3. TRANSFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 33
2. CRITÉRIOS ORGANIZACIONAIS ......................................................................................................... 33
2.1. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS / TURMA ................................................................ 33
2.1.1. Educação Pré-Escolar ............................................................................................................................. 33
2.1.2. 1º Ciclo do Ensino Básico ........................................................................................................................ 33
2.1.3. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico .............................................................................................................. 33
2.1.4. Outros critérios ........................................................................................................................................... 34
2.1.5. Desdobramento de Turmas ..................................................................................................................... 34
2.2. DEFINIÇÃO DO PERFIL DO DIRECTOR DE TURMA ................................................................................ 34
2.2.1. Competências do Director de Turma ..................................................................................................... 34
2.3. CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE ....................................................................... 35
2.3.1. Princípios legais a ter em conta .............................................................................................................. 35
2.3.2. Critérios internos ...................................................................................................................................... 36
2.4. CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS ........................................................................... 37
2.5. CRITÉRIOS PARA A MARCAÇÃO DE TESTES ........................................................................................ 38
2.5.1. Marcação de Testes ................................................................................................................................. 38
2.6. CALENDÁRIO ESCOLAR .......................................................................................................................... 38
2.6.1. Calendário da Ed. Pré-Escolar ................................................................................................................ 38
2.6.2. Calendário para os 1º/2º/3º CEB ............................................................................................................ 38

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2.7. AVALIAÇÃO ESCOLAR DISCENTE ........................................................................................................... 39
2.7.1. Avaliação na Ed. Pré-Escolar .................................................................................................................. 39
2.7.2. Avaliação no Ensino Básico .................................................................................................................... 39
2.7.2.1. Considerações gerais ............................................................................................................................... 39
2.7.2.2. Âmbito da avaliação sumativa ................................................................................................................ 39
2.7.2.3. A avaliação como um elemento regular do ensino e da aprendizagem .......................................... 40
2.7.2.4. Métodos utilizados na avaliação ............................................................................................................. 41
2.7.3. Critérios Gerais de Avaliação .................................................................................................................. 42
2.7.4. Critérios Específicos de Avaliação ......................................................................................................... 44
2.7.5. Orientações Metodológicas das Áreas Disciplinares Curriculares .................................................... 44
2.7.6. Avaliação das Áreas Disciplinares Curriculares ................................................................................... 53
2.7.7. Avaliação das Áreas Disciplinares não Curriculares ........................................................................... 55
2.7.8. Avaliação das Actividades Enriquecimento Curricular ........................................................................ 56
2.8. AVALIAÇÃO INTERNA E SEUS EFEITOS NO FINAL DO 3º PERÍODO .................................................. 56
2.8.1. Avaliação sumativa e critérios de ponderação ..................................................................................... 56
2.8.2. Progressão e Retenção ............................................................................................................................ 57
2.8.2.1. Progressão e Retenção (5º, 7º e 8º Anos) ............................................................................................ 57
2.8.2.2. Progressão e Retenção (6º e 9º Anos) .................................................................................................. 57
VII - ACTUALIZAÇÃO CONTÍNUA DE CONHECIMENTOS ........................................................ 57
1. PLANO DE FORMAÇÃO ........................................................................................................................ 58
1.1. FORMAÇÃO: PESSOAL DOCENTE ........................................................................................................... 58
1.2. FORMAÇÃO: PESSOAL N/ DOCENTE ...................................................................................................... 58
1.3. FORMAÇÃO DE PAIS/EE ........................................................................................................................... 58
1.4. FORMAÇÃO DE DISCENTES ..................................................................................................................... 58
VIII - ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS ADMINISTRATIVAS E FINANCEIRAS .......... 59
1. ASPECTOS ORÇAMENTAIS ................................................................................................................. 59
1.1. ORÇAMENTO C/ DOTAÇÕES PROVINDAS DO OGE .............................................................................. 59
1.2. ORÇAMENTO C/ COMPENSAÇÃO EM RECEITA ..................................................................................... 59
1.3. ORÇAMENTO DA ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR ......................................................................................... 59
IX - AVALIAÇÃO DO PROJECTO .......................................................................................................... 60
1. OBJECTIVOS ............................................................................................................................................ 60
2. SITUAÇÕES A AVALIAR ....................................................................................................................... 60
3. INSTRUMENTOS ...................................................................................................................................... 60
4. ESTRATÉGIAS ......................................................................................................................................... 60
X - ANEXOS ................................................................................................................................................... 61
Anexo I ÁREAS DE CONTEÚDO E COMPETÊNCIAS NA ED. PRÉ-ESCOLA ..................................... 62
Anexo II NOVO DESENHO CURRICULAR DO 1º CEB .............................................................................. 63
Anexo III NOVO DESENHO CURRICULAR DO 2º CEB .............................................................................. 64
Anexo IV NOVO DESENHO CURRICULAR DO 3º CEB .............................................................................. 65
Anexo V DESENHO CURRICULAR DO CEF / TIPO 2 / NÍVEL II .............................................................. 66
Anexo VI ARTICULAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS NO ENSINO BÁSICO ....................... 67
Anexo VII CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................... 86
Anexo VIII AVALIAÇÃO INTERNA E SEUS EFEITOS .................................................................................... 99
Anexo IX ORGANOGRAMA DO AGRUPAMENTO ....................................................................................... 100
Anexo X ESTRUTURAS FUNCIONAIS NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ................................................ 101
Anexo XI CONSELHO GERAL ........................................................................................................................... 102
Anexo XII CONSELHO EXECUTIVO ........... ..................................................................................................... 102
Anexo XIII CONSELHO ADMINISTRATIVO ........... .......................................................................................... 103
Anexo XIV CONSELHO PEDAGÓGICO ........... ................................................................................................. 103
Anexo XV DEPARTAMENTOS CURRICULARES ........... ............................................................................... 104

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Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

I. INTRODUÇÃO Portanto, a ideia de Projecto Curricular de Escola /


Falar de Projecto Curricular não tem sentido, sem Agrupamento parte da crença de que uma Escola /
antes falar de Projecto Educativo. Um depende do Agrupamento de sucesso, bem como o desenvolvi-
outro. mento de aprendizagens significativas passam pela
O Projecto Educativo surge quando se reconhece reconstrução do currículo nacional, de modo a ter em
que a qualidade da formação escolar passa pelo conta as situações e características dos contextos
envolvimento das escolas e dos agentes educativos na onde se vai realizar . Por conseguinte, é elaborado de
configuração de acções adequadas às populações que acordo com as componentes regionais e locais, res-
as vão viver, isto é, quando se toma consciência de peitando sempre o currículo nacional, mas definin-
que “a escola é uma instituição geradora de educa- do as opções curriculares do Agrupamento.
ção e não de mera instrução”. Ainda, na sequência do Projecto Curricular do Agru-
Com efeito, e partindo desta ideia, pode afirmar-se pamento, surgem os Projectos Curriculares de
que o Projecto Educativo: Turma (PCTs).
 “É a filosofia subjacente a uma dinâmica de esco- Assim, temos, no Agrupamento, por ordem cronoló-
la / agrupamento”; gica e de dependência, os seguintes projectos:
 “Define princípios e linhas orientadoras gerais,  Projecto Educativo do Agrupamento – projecto de
assentes nas características da Comunidade Educa- ordem “normativa”;
tiva, de acordo com as orientações nacionais”;  Projecto Curricular do Agrupamento – projecto
 “Eestabelece metas e prevê parcerias, tendo em de ordem “deliberativa”;
conta os recursos disponíveis (materiais, humanos,  Projectos Curriculares de Turma – projectos de
etc.)”; ordem “executiva”.
 Enuncia uma “resposta educativa global” da ins-
Em síntese, pode afirmar-se que os três tipos de pro-
tituição;
jecto têm como referência as “políticas educativas
 “Define as políticas educativas para a Comunida-
nacionais”. No entanto, cada um deles refere-se a
de Educativa que serve”;
contextos diferentes, implica concretizações diferen-
 É a expressão dos “princípios, orientações e
tes e é projectado por órgãos diferentes: Órgão de
metas a atingir” pela escola / agrupamento;
Gestão, Conselho Pedagógico e Conselho de Turma.
 Clarifica “os aspectos de gestão e administração”
que permitem cumprir a ideologia político-educativa O Projecto Curricular de Escola / Agrupamento
da escola / agrupamento; inclui, para além da (I) introdução, os seguintes
 “Define e reflecte a visão, a ideologia e as acções capítulos:
da escola / agrupamento”;  II - O Agrupamento – identificação;
 “Cria a matriz de suporte que vai ser concretizada  III - O Currículo – uma opção teórica;
no Projecto Curricular do Agrupamento e nos Pro-  IV - Competências;
jectos Curriculares de Turma”;  V - Linhas orientadoras de acção educativa;
 É o “tronco comum de onde partem os vários  VI - Aspectos organizacionais;
projectos” existentes no Agrupamento, ligados: à
 VII - Actualiz. contínua de conhecimentos;
formação, à administração, à organização curricu-
 VIII - Estratégias organizacionais administrati-
lar, às ofertas do Agrupamento, etc..
vas e financeiras;
O Projecto Curricular de Escola / Agrupamento  IX - Avaliação do projecto.
surge então mais recentemente e na sequência do Este projecto terá a validade temporal do Projecto
Projecto Educativo. Está associado à ideia de que o Educativo de Agrupamento, reservando-se, entretan-
currículo (nacional, regional e local) tem de ser per- to, a necessidade de se proceder a actualizações
cepcionado numa concepção de projecto aberto e anuais julgadas necessárias.
dinâmico, por forma a permitir apropriações e ade- As planificações curriculares e dos projectos fazem
quações às realidades para que é proposto e onde vai parte dos anexo a este documento.
ser vivido.
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II. O AGRUPAMENTO
Identificação:

1. DADOS BIOGRÁFICOS:

O Agrupamento: Concelho: TONDELA


Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão Telefone PBX: 232 958106
Código: 16042 Telefone C.E.: 232 958819 / 232 95...
Escola Sede: Telefax: 232 958877
E.B. 2,3 Prof. Dr. C. Mota Pinto Página: http//:www.eps-prof-c-mota-pinto.rcts.pt
Código: 342762 Email: info@eps-prof-c-mota-pinto.rcts.pt
Endereço: Equipa de Apoio às Escolas: Mangualde
Lajeosa do Dão Direcção Regional de Educação: DRECentro
Código Postal:
3460-153 LAJEOSA TND
Contribuinte: 600 079 210

2. CONSTITUIÇÃO DO AGRUPAMENTO:
Tipologia Designação Escolas Turmas Alunos Docentes N/ Docentes
JI Jardins de Infância 3 4 56 5 a) 6 (2+2+2)
EB1 Escolas Básicas do 1º C 3 6 93 8 b) 3 (1+1+1)
EB 2,3 Escola Básica do 2º e 3º C 1 10 155 33 c) 30 d)
TOTAL 10 25 304 60 37

a) 1 Educadora de Infância representa a Ed.  7 são Funcionários Administrativos;


Pré-Escolar no Órgão de Gestão – Vice-  4 são Cozinheiras;
Presidente do Conselho Executivo.  16 são Auxiliares de Acção Educativa;
 1 é Guarda Nocturno.
b) 2 Professoras sem turma:
 1 (Coordenadora de Departamento)
presta serviços como Docente dos Apoios
Educativos e Avaliadora dos restantes
docentes;
 1 representa o 1º CEB no Órgão de Ges-
tão – Vice-Presidente do Conselho Exe-
cutivo, prestando também serviços Docen-
te dos Apoios Educativos.

c) Um Professor sem turma: Órgão de Gestão


– Presidente do Conselho Executivo.

d) Os 30 funcionários estão divididos da seguin-


te forma:
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III. O CURRÍCULO ção e comunicação, visando favorecer o desenvolvi-


mento de competências numa perspectiva de forma-
As Actividades Curriculares visam dar resposta ao
ção ao longo da vida;
Currículo Nacional.
i) Diversidade de ofertas educativas, tomando em
Por Currículo Nacional entende-se o conjunto de consideração as necessidades dos alunos, por forma
aprendizagens e competências a desenvolver pelos a assegurar que todos possam desenvolver as compe-
alunos ao longo do Ensino Básico, de acordo com os tências essenciais e estruturantes definidas para
objectivos consagrados na Lei de Bases do Sistema cada um dos ciclos e concluir a escolaridade obriga-
Educativo, para este nível de ensino. tória.
As estratégias de concretização e desenvolvimento
do Currículo Nacional adequadas ao contexto de 2. O CURRÍCULO
cada turma, são objecto de um Projecto Curricular UMA OPÇÃO TEÓRICA
de Turma, concebido, aprovado e avaliado pelo Pro- A escolha do paradigma de currículo não pode nem
fessor Titular de Turma, em articulação com o Con- deve ser inocente e/ou aleatória.
selho de Docentes / Departamento Curricular do 1º Por detrás de cada modelo subjaz uma determi-
Ciclo, ou pelo Conselho de Turma, consoante os nada concepção de educação, de escola e do
ciclos. papel consignado aos intervenientes no processo
de ensino-aprendizagem.
1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES Deste modo, na implementação das novas orientações
PARA A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO curriculares, há que ter em conta:
DO CURRÍCULO: a) Os conceitos a adoptar:
a) Coerência e sequencialidade entre os 3 ciclos do  Conceito alargado de currículo:
- uma visão integradora dos projectos locais;
Ens. Básico e articulação destes com o Ens. Sec.;
- a flexibilidade curricular e de horários.
b) Integração do currículo e da avaliação, assegu-
 Conceito de continuidade educativa:
rando que esta constitua o elemento regulador do
- sentido de formação ao longo da vida;
ensino e da aprendizagem; - necessidade de uma educação básica para uma vida
c) Existência de áreas curriculares disciplinares e social actual mais abrangente.
não disciplinares, visando a realização de aprendi-
b) O que se pretende com a articulação:
zagens significativas e a formação integral dos alu-
 Organizar, de forma estruturada os diversos saberes –
nos, através da articulação e da contextualização dos transmissão de um património cultural e educativo;
saberes;  Oferecer um campo de socialização comum a alunos
d) Integração, com carácter transversal, da educa- provenientes dos mais variados estratos socio-económico-
ção para a cidadania em todas as áreas curricula- culturais;
res;  Fazer convergir, na escola, os vários interesses sociais
e) Valorização das aprendizagens experimentais nas (famílias, associações, entidades locais, etc.);
diferentes áreas e disciplinas, em particular, e com  Proporcionar o desenvolvimento de competências e
saberes necessários ao aluno, para a sua autogestão na
carácter obrigatório, no ensino das ciências, promo-
formação ao longo da vida;
vendo a integração das dimensões teórica e prática;
 Assegurar competências básicas, numa perspectiva de
f) Racionalização da carga horária lectiva semanal
contexto actual, de uma sociedade de informação e comu-
dos alunos; nicação (TIC’s);
g) Reconhecimento da autonomia da escola no sen-  Aprender a aprender, numa progressão pessoal de cada
tido da definição de um projecto de desenvolvimento uma das áreas essenciais do conhecimento.
do currículo adequado ao seu contexto e integrado
no respectivo projecto educativo;
h) Valorização da diversidade de metodologias e
estratégias de ensino e actividades de aprendizagem,
em particular com recurso a tecnologias de informa-
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3. OPÇÕES CURRICULARES E  Estudo Acompanhado;


PEDAGÓGICAS:  Área de Projecto;
 Formação Cívica;
A gestão do currículo constitui a possibilidade de
 Outras Actividades de Enriq. Curricular;
cada Escola / Agrupamento organizar e gerir o pro-  Apoios e Complementos Educativos.
cesso de ensino / aprendizagem, contribuindo para
uma escola de qualidade para todos. 3.1. ARTICULAÇÃO E FLEXIBILIDADE
Com efeito, a organização e gestão do currículo do CURRICULAR:
Ensino Básico pressupõe: A escola, tal como está, apresenta um conjunto de
 A apropriação do currículo nacional através da elabo- limitações, entre as quais se podem destacar a exces-
ração de um projecto curricular próprio, expresso nos siva compartimentação e fragmentação do saber.
diferentes projectos curriculares de turma; Estas dificultam a integração das aprendizagens, não
 A formulação e articulação de competências gerais, favorecem o sucesso escolar e educativo dos alunos e
transversais e essenciais em cada ciclo e disciplina; não promovem o desenvolvimento global da persona-
 A gestão equilibrada da carga horária dos alunos (2º e lidade humana de forma a permitir a participação
3º C), com períodos de trabalho de 90 minutos; social, crítica e criativa do cidadão.
 A obrigatoriedade da 2ª língua estrangeira no 3º Ciclo;
 A introdução de 3 novas áreas curriculares não disci- A escola, tal como se pretende, terá como objectivo a
plinares, com tempos próprios nos horários dos Alunos e integração dos saberes e pressupõe a existência de
Professores (Estudo Acompanhado, Área de Projecto e uma cultura interdisciplinar, construída pelo reforço
Formação Cívica); das práticas de cooperação entre professores. Este
 A introdução da Educação para a Cidadania e das trabalho cooperativo das diversas equipas docentes
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), como (Departamentos, Grupos, Conselhos de Turma) deve
aprendizagens transversais ligadas a todas as disciplinas
permitir a superação da lógica da compartimentação
e áreas do currículo;
do saber através da identificação das conexões entre
 Disciplina de opção – Oficina de Artes que se divide
os conteúdos das diversas disciplinas e a planificação
com a Educação Tecnológica nos 7º e 8º anos e é de opção
no 9º ano; da intervenção conjunta no processo ensino-
 Tempo a decidir pela escola – Informática no 2ºC e 7º aprendizagem, designadamente:
ano e disciplina de apoio a optar anualmente no 8º ano;  Escolha do momento de abordagem dos conteúdos co-
 A existência de actividades de enriquecimento do cur- muns às várias disciplinas;
rículo, de carácter facultativo, incidindo nos domínios  Nível de profundidade a abordar por cada disciplina
desportivo, artístico, científico e tecnológico, de ligação num conteúdo comum;
da escola com o meio e da dimensão europeia na educa-  Definição da sequência de conteúdos de disciplinas
ção; diferentes, mas que possuem implicações recíprocas;
 A avaliação dos alunos, como processo regulador das  Actividades a realizar pelos alunos e modalidades de
aprendizagens, orientador do percurso escolar e certifi- avaliação a privilegiar.
cador, no final do Ensino Básico, dos saberes fundamen- A articulação e flexibilidade curricular são, desta
tais e das competências essenciais adquiridas pelos alu-
forma, um importante desafio que se coloca aos pro-
nos.
fessores e às escolas, na gestão e construção do currí-
Tendo ainda como objectivo a necessidade de pro- culo.
mover a rentabilização do tempo dedicado às apren-
3.1.1. Flexibilidade do tempo curricular
dizagens, procurou-se implementar a gestão do tempo e de horários (1º Ciclo):
curricular disciplinar, num contexto declarado de Apesar de não haver modificações no quadro das
filosofia de ciclo de escolaridade, reorganizando a áreas disciplinares que integram a matriz curricular
distribuição dos tempos lectivos. Para o efeito, foram do 1º Ciclo, e mantendo-se a carga horária curricular
tidos em conta os seguintes considerandos: semanal de 25h + 2h de Tempo de Escola, com a
 A flexibilização do tempo curricular; flexibilização curricular e de horários, propõe-se:
 O aumento do tempo útil de aprendizagem; a) A melhoria da qualidade das ofertas educativas,
 A abertura de tempo escolar para incremento através da:
de outras iniciativas:
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 Manutenção do apoio curricular específico nas Expres- 3.2.1. Período de funcionamento
sões Artística e Físico Motora; dos Jardins-de-Infância:
 Manutenção de uma Área de Projecto, a desenvolver em Da mesma forma que é definido o calendário escolar,
pequenos grupos de trabalho;
também é definido o período de funcionamento, nos
 Promoção periódica de actividades socializantes –
termos da Lei Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei
desenvolvimento pessoal e social
 Manutenção da Introdução às Novas Tecnologias de
n.º 5/97, de 10 de Fevereiro), articulada c/ o ECD
Informação (TIC’s); (Dec.-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril, c/ nova
 Relação Educador e Professor / Equipa de Apoio – no redacção dada pelo DL n.º 1/98, de 2 de Janeiro),
estabelecimento de funções, papéis e tarefas, na pro- assegurando um regime de funcionamento e um horá-
gramação e avaliação conjuntas. rio flexível de acordo c/ as necessidades das famílias.
b) A gestão dos tempos lectivos, de forma flexível, O Regime Horário, criado pelo Dec.-Lei n.º 542/79,
contribui para que seja possível: de 31/12, refere que os Jardins de Infância do sector
 A implementação das Novas Áreas Curriculares Não público, funcionarão em “regime de externato, em
Disciplinares; que a criança frequenta um ou ambos os períodos
 A concretização da Iniciação às Tecnologias da Infor-
diários, cada um com duração não inferior a
mação e da Comunicação (TIC’s);
02:30h a 03:00h”, num total de 05:00h, correspon-
 A monodocência coadjuvada associada à implementa-
ção das diversas ofertas curriculares existentes – as Act.
dente à função educativa, sem prejuízo de horários
de Enriq. Curricular (AECs), associadas às áreas das mais alargados que visem assegurar a função social
Expressões e Língua Estrangeira: Música ou outras de guarda das crianças (Dec.-Lei n.º 173/95, de 20/07).
expressões, Ed. Física, Inglês e Apoio ao Estudo, sendo O início e termo das actividades diárias, bem como
esta última leccionada pelo Prof. Titular de Turma.
a Componente de Apoio à Família são definidos,
3.2. PERÍODO DE FUNCIONAMENTO em simultâneo c/ o calendário escolar, em reunião,
JARDINS-DE-INF.ª / ESCOLAS EB1: específica para o efeito, a realizar c/ o responsável do
A definição do período de funcionamento dos estabe- Órgão de Gestão, a Educadora responsável pelo esta-
lecimentos de ensino, incluindo actividades lectivas e belecimento, os Pais/EE e o representante da Autar-
não lectivas, é da competência do Órgão de Gestão, quia.
sob proposta do Conselho Pedagógico, ouvido o
Conselho Geral. DISTRIBUIÇÃO DOS TEMPOS LECTIVOS
Para o efeito, deverão ser assegurados os seguintes Comp. Ap. Família 08:30 09:00
pressupostos:
 Em cada estabelecimento de ensino, deve procurar-se 09:00 10:30
assegurar sempre um horário comum de início e termo 11:00 12:00
das actividades escolares para todos os alunos, assegu- ALMOÇO 01:00h
rando um período mínimo de permanência na escola de 13:30 15:30
8 horas diárias;
Comp. Ap. Família 15:00 18:00
 De acordo c/ o ECD, o Pessoal Docente em exercício de
funções é obrigado a prestar 35h semanais de serviço,
integrando uma componente lectiva e uma componente 3.2.2. Período de funcionamento
não lectiva; das Escolas do 1º Ciclo:
 A componente lectiva semanal da Educação Pré- Nas Escolas do 1º Ciclo, as actividades organizam-se
Escolar e do 1º CEB é de 25h e desenvolve-se em 5 dias em regime normal, garantindo, aos alunos, uma
de trabalho, de 2ª a 6ª Feira;
permanência mínima de 8 horas diárias, com uma
 A componente não lectiva semanal da Educação Pré-
carga horária, para além do almoço, de:
Escolar e do 1º CEB é de 10h, sendo 2h de Trabalho de
 25h de actividades curriculares;
Escola (TE) e 8h de Trabalho Individual;
 1,5h de actividades de enriquecimento curricular
 O intervalo de almoço é de 1:30h.
semanais.

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DISTRIBUIÇÃO DOS TEMPOS LECTIVOS des sentidas ou dos interesses havidos, por parte dos
alunos;
09:00 10:30
 A contribuição para um clima mais adequado às apren-
1º INT. 30m
dizagens, uma vez que actividades passam a ser de 90m;
11:00 12:00
 A possibilidade de diminuição dos conflitos e das
ALMOÇO 01:30h
agressividades, uma vez que haverá menos intervalos;
13:30 15:30
 O aumento do tempo útil de aprendizagem de cada dis-
3º INT. 15m
ciplina, uma vez que haverá menos entradas e saídas de
15:45 16:30
aula;
4º INT. 15m
 A possibilidade de implementação, em tempo útil, de
16:45 17:30
outros recursos, por forma a consolidar a instrução e a
3.3. CONCRETIZAÇÃO DA educação do discente.
MATRIZ CURRICULAR (2º e 3º CEB):
3.3.2. Distribuição dos
3.3.1. Distribuição da tempos lectivos (aulas / blocos):
carga horária diária: Na distribuição dos tempos lectivos houve a preocu-
“O aumento do tempo útil de aprendizagem” pação de construir horários lectivos com dois grandes
a) A diminuição do tempo lectivo de 50 min. para intervalos: um de manhã e outro de tarde.
45 min., aumenta, por paradoxal que pareça, o tempo DISTRIBUIÇÃO DOS TEMPOS LECTIVOS
útil de aprendizagem;
08:35 09:20
b) Um “bloco” de 90 min. é a unidade de tempo 09:20 10:05
mínima a atribuir às áreas curriculares, nas activida- 1º INT. 30m
des de ensino-aprendizagem (não se deve desdobrar 10:35 11:20
em 2 tempos de 45m); 11:20 12:05
ALMOÇO 2º INT. 15m
c) Em cada ano de escolaridade, a nenhuma área 60m 12:20 13:05
poderá ser atribuída uma carga horária semanal infe- ALMOÇO 13:05 13:50
rior a 90m; 60m 3º INT. 15m
d) Tempos de 45m só são atribuídos para as: 14:05 14:50
14:50 15:35
 áreas não agrupáveis ⇒ 0,5 bloco ⇒ 0,5 (45m) ⇒
4º INT. 10m
(EMR, Formação Cívica e o tempo a decidir pela esco-
15:45 16:30
la);
16:30 17:15
 áreas que ultrapassam um bloco, mas não atingem os
dois ⇒ 1,5 blocos ⇒ 1 (90m) + 0,5 (45m) ⇒ todas as 3.3.3. Atribuição ½ bloco opcional:
áreas curriculares e não curriculares (1,5);
De acordo com o Dec.-Lei n.º6 / 2001, de 18 de
e) No 2º e 3º C, os períodos de 45m ou 90m indi- Janeiro, as escolas do 2º e 3º Ciclo, no âmbito da
cam efectivamente o tempo útil de aula (não con- Formação Pessoal e Social, devem proporcionar, aos
templando assim tempos destinados a deslocações, alunos, ½ bloco (45m) com actividades que contri-
intervalos ou tolerâncias académicas); buam para a sua formação.
f) Para uma melhor concretização do tempo útil de
No 2º e 3º ciclos, o ½ bloco (45m), em cada ano lec-
aula, torna-se necessário a afectação de espaços físi-
tivo, será destinado a actividades de enriquecimen-
cos de aprendizagem, em regime de perenidade, à
to curricular (tempo a decidir pela escola) destina-
excepção dos espaços específicos, como sejam os
se:
laboratórios, espaços desportivos e as salas de  No 2ºC e 7º ano – Informática;
EVT, EM, EV e ET, por forma a obviar a desloca-  No 8º ano – disciplina de reforço curricular a optar
ção e o transporte de materiais, por parte dos alunos. anualmente, de forma justificada, pelo Conselho de Tur-
Com esta reorganização, conseguir-se-á obter alguns ma;
ganhos consideráveis em vários domínios:  No 9º ano – disciplina TIC (conjuntamente com outro
 A possibilidade de aumentar ou diminuir a carga lectiva tempo retirado às NAC (Novas Actividades Curricula-
de cada formação disciplinar, em função das dificulda- res).

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3.4. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR a) Áreas Curriculares Disciplinares;
NO ENSINO BÁSICO: b) Novas Áreas Curric. N/ Disciplinares (NAC’s):
Os objectivos do ensino básico, definidos na Lei n.º  Estudo Acompanhado;
46/86 (Lei de Bases do Sist. Educ.), asseguram uma for-  Área de Projecto;
mação geral comum a todos os Portugueses, devendo  Formação Cívica;
entender-se como metas a prossecução gradual ao c) As formações transdisciplinares, segundo o diplo-
longo de toda a escolaridade básica. ma (Decreto-Lei n.º 6/2001) são as seguintes:
Destes, partem 3 grandes objectivos gerais para o  a educação para a cidadania;
Ensino Básico que se subdividem em objectivos  o domínio da língua portuguesa;
específicos:  a valorização da dimensão humana do trabalho;
 Dimensão pessoal da formação – criar as condições  a utilização das Tecnologias da Informação e Comuni-
para o desenvolvimento global e harmonioso da perso- cação (TIC’s).
nalidade ... d) As Actividades de Enriquecimento Curricular, de
 Dimensão das aquisições básicas e intelectuais fun- carácter facultativo, são de natureza lúdica, cultural,
damentais – proporcionar a aquisição e domínio de nomeadamente nos domínios: desportivo, artístico,
saberes, instrumentos, capacidades e valores ... científico e tecnológico , ligação escola-meio, de
 Dimensão para a cidadania – desenvolver valores,
solidariedade e da dimensão europeia na educação.
atitudes e práticas que contribuam para a formação de
cidadãos conscientes ... 3.4.1.1. Novas Áreas Curriculares
Não Disciplinares
A unidade do currículo básico decorre da referência
(Projecto Curricular e Não Curricular Contextualizado e Diferen-
a um mesmo quadro de objectivos gerais e concreti- ciado – 1º/2º/3º Ciclo):
za-se através da articulação dos ciclos. 3.4.1.1.1. Estudo Acompanhado:
Os princípios orientadores da nova organização e O Estudo Acompanhado visa «a aquisição de com-
gestão do currículo (Dec.-Lei n.º 6/2001): petências que permitam a apropriação pelos alu-
 Coerência e sequencialidade entre os 3 ciclos do Ensi- nos de métodos de estudo e de trabalho e propor-
no Básico e sua articulação c/ o Secundário; cionem o desenvolvimento de atitudes e de capaci-
 Integração do currículo e da avaliação; dades que favoreçam uma cada vez maior auto-
 A avaliação como elemento regulador do ensino e da
nomia na realização de aprendizagens».
aprendizagem; In Art. 5º do Dec. Lei 6 / 2001, de 18 de Janeiro
 A existência de áreas curriculares disciplinares e não
a) Definição:
disciplinares;
 A integração, c/ carácter transversal, da educação para O Estudo Acompanhado é uma componente curri-
a cidadania em todas as áreas curriculares; cular não disciplinar que implica a orientação do
 A valorização das aprendizagens experimentais nas aluno, no sentido de, cada vez mais, desenvolver
diferentes áreas e disciplinas; atitudes pessoais de autonomia e organização do seu
 A racionalização da carga horária lectiva semanal; próprio percurso escolar.
 O reconhecimento da autonomia da escola, no sentido
b) Finalidades:
da definição de um projecto de desenvolvimento do cur-
Com o Estudo Acompanhado pretende-se que o aluno
rículo;
 A valorização da diversidade de metodologias, de adquira gradualmente:
estratégias e de actividades; i. Um melhor conhecimento de si próprio:
 A diversidade de ofertas educativas – desenvolver  autoconceito e auto-estima;
competências essenciais e estruturantes, para todos;  motivação e envolvimento pessoal;
 A possibilidade da co-docência ou desdobramento da  autocontrolo;
turma em algumas disciplinas. ii. O domínio de métodos e técnicas de estudo:
3.4.1. Novo Plano Curricular Saber usar uma estratégia adequada ao tipo de estu-
(Revisão Curricular – Dec.–Lei n.º 6/2001): do em questão, passando por:
O novo plano curricular, para o Ensino Básico,  Domínio da Leitura:
- como ler e compreender melhor um texto;
passa a contemplar:
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- como melhorar a rapidez da leitura;  saber pesquisar, organizar e tratar informação, em função das
- como facilitar a leitura; necessidades e problemas a resolver, contextos e situações;
 saber seleccionar e fazer tratamento de informação;
- como fazer leitura global;
 ter consciência da necessidade de uma postura corporal cor-
- como fazer leitura em profundidade;
recta durante o estudo;
- como distinguir o essencial do acessório;
 desenvolver a comunicação interpessoal;
- como fazer esquemas;  utilizar diferentes formas de comunicação verbal adequando o
- como tirar apontamentos durante a leitura; código linguístico aos contextos e às necessidades;
- como fazer mapas de ideias;  resolver dificuldades ou enriquecer a comunicação através da
- como consultar um livro, uma enciclopédia, etc.; comunicação não verbal com aplicação das técnicas e dos
- como distinguir factos de opiniões; códigos apropriados;
- como sublinhar ...  conhecer e actuar, de acordo com as normas, regras e crité-
rios de actuação pertinente, de convivência, trabalho, de res-
 Domínio da Escrita:
ponsabilização e sentido ético das acções definidas pela
- como fazer um resumo;
comunidade escolar, nos seus vários contextos, a começar
- como arranjar ideias; pela sala de aula;
- como organizar ideias / informações;  participar em actividades e aprendizagens, individuais e
- como responder a perguntas; colectivas, de acordo com regras estabelecidas;
- como escrever vários tipos de textos;  desenvolver competências de trabalho de grupo;
- como elaborar um trabalho de pesquisa, uma acta, um rela-  desenvolver competências de auto-avaliação.
tório, etc.; c) Metodologias:
- como conseguir uma boa coerência frásica e textual;
Dado o carácter eminentemente transversal e de enri-
- como fazer uma pontuação correcta;
quecimento interdisciplinar, esta área não curricular,
 Domínio da Expressão Oral:
o Estudo Acompanhado, deve ser gerido em articula-
- cumprir instruções;
- intervir de forma ajustada ao tempo, ao espaço e aos recep-
ção com os restantes professores da turma, tratando-
tores; se do 2º ou 3º Ciclo, com base num plano de trabalho
- saber participar com sentido de oportunidade e clareza; orientado nas dificuldades e interesses dos alunos.
- usar a voz com volume, pausas e entoações adequadas; No 1º Ciclo, torna-se também fundamental que seja
- exprimir dúvidas ou dificuldades;
perfeitamente integrado e adequado ao nível etário
 Domínio do Raciocínio Lógico:
dos alunos, pelo que deverá ser uma área a desenvol-
- identificar e resolver problemas;
ver interligada com as outras áreas. Do ponto de vista
- perceber sequências;
- estabelecer relações lógicas; do seu desenvolvimento, o professor terá que saber
- desenvolver a percepção visual e analítica; dosear os objectivos a atingir, sem no entanto esque-
cer que deverá ser o aluno a desencadear o ritmo e as
iii. O planeamento e organização do estudo:
 ter consciência de que para ter sucesso é necessária uma boa metas, de acordo com as suas dificuldades.
organização pessoal; É, portanto, da responsabilidade do Prof. Titular de
 ter consciência da necessidade de um local de estudo organi-
Turma (1º Ciclo) ou do Conselho de Turma (2.º e 3.º
zado e com bom ambiente;
 ter consciência da necessidade de uma postura corporal cor- Ciclos) a elaboração de uma planificação aberta e
recta durante o estudo; flexível, adequada à realidade da turma, de modo a
 aprender a planificar e a organizar o tempo; levar os alunos a aprender, aprendendo.
 planear e elaborar horário e sessões de estudo;
 aprender a seleccionar e organizar o material de apoio; O ideal, será quando o aluno conseguir elaborar e
 aprender a controlar estímulos distractivos, durante o estudo; desenvolver o seu próprio plano de trabalho e de
 estabelecer objectiv. para as sessões de estudo; pesquisa, passando o professor a ser um orientador
 verificar o cumprimento desses objectivos;
das suas aprendizagens.
 avaliar e reorganizar o plano de trabalho.

iv. O desenvolvimento de estratégias cognitivas A metodologia a adoptar dependerá, em grande parte,


e metacognitivas: dos contextos, devendo basear-se no trabalho do alu-
 (Auto)conhecimento da forma como se aprende; no, cabendo ao professor, ou professores, o papel de
 Identificação dos diversos problemas a resolver e escolher, orientador, recorrendo à modelação (o aluno aprende
adequar e aplicar estratégias de resolução.
através de um modelo, que pode ser o professor), através:
v. O desenvolvimento de competências transversais:
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 do questionamento (o professor questiona o aluno, com o  gravadores / leitores de cassetes ou CD, cassetes audio e
objectivo de o fazer pensar e tomar consciência da forma CD;
como pensa e resolve as situações);  computadores; scanner; CD Rom;
 do debate;  ...
 da aprendizagem cooperativa (o aluno trabalha em grupo);
 de uma auto e hetero-avaliação constantes, podendo-se
Sugere-se também, para uma maior diversificação,
elaborar contratos, diáriops e fichas de registo de auto- que os próprios alunos sejam os construtores de mui-
avaliação diárias. tos dos materiais, tais como: jogos, cartões c/ pala-
Não se trata aqui de reforçar as aprendizagens especí- vras, dicionários, livros de histórias, resumos de his-
ficas de cada disciplina, com o objectivo de alcançar tórias, puzzles, bandas desenhadas, labirintos, sopas
mais aprendizagens, mas sim, o de promover melho- de palavras, cartazes, tangrans, palavras cruzadas,
res aprendizagens (que são aquelas que conduzem a uma geoplanos, etc..
cada vez maior autonomia). g) Avaliação:
d) Como explorar a área do A avaliação desta área deve ser exclusivamente quali-
Estudo Acompanhado: tativa e formativa, reflectindo o desenvolvimento
 Através de aprendizagens específicas, relacionadas alcançado pelo aluno e o percurso que deve ainda
com:
percorrer.
- a definição de estratégias e metodologias de estudo;
- a pesquisa, recolha e tratamento da informação. Os meios de avaliação passam pela auto e hetero-
 Através da rentabilização da Biblioteca, desenvolvendo avaliação, portfólios, etc..
actividades como: A avaliação sumativa tem a forma qualitativa.
- fichas de leitura;
- passaporte de leitor; 3.4.1.1.2. Área de Projecto:
- procura no ficheiro; A Área de Projecto visa «a concepção, realização e
- organização de pesquisas bibliográficas. avaliação de projectos, através da articulação de
e) Intervenientes: saberes de diversas áreas curriculares, em torno
De acordo com o disposto no Dec.-Lei N.º 6/2001, de de problemas ou temas de pesquisa ou de inter-
18 de Janeiro, o Estudo Acompanhado é da responsa- venção, de acordo com as necessidades e os inte-
bilidade do professor titular da turma (1.º Ciclo) ou resses dos alunos».
de uma equipa de dois professores da turma (2.º e 3.º In Art. 5º do Dec. Lei 6 / 2001, de 18 de Janeiro

Ciclos), preferencialmente de áreas científicas dife- a) Definição:


rentes. A Área de Projecto é uma componente curricular
não disciplinar que, tal como o nome sugere, implica:
O trabalho a desenvolver deve passar por uma cola-
 A concepção, desenvolvimento e avaliação de um projecto,
boração estreita entre Docentes, Alunos e Pais / Enc. tendente à resolução de um problema ou de uma situação-
Educ.. Estes deverão ser consciencializados da problema, surgido na turma, na escola ou no meio;
importância da sua colaboração em todo este proces-  A adopção de uma metodologia de trabalho, asente na inter-
so, de forma a perceberem o que se passa com esta disciplinaridade, na transversalidade de competências e na
participação activa dos alunos em todas as suas fases;
área para não serem levados a pensar que podem
 Ser considerado real e importante por todos os participantes;
deixar de controlar o estudo dos seus filhos.  Permitir aprendizagens novas;
f) Recursos:  Ser resolvido, tendo em conta os recursos existentes na escola
ou fora dela;
O ideal seria que cada aluno tivesse o seu próprio
 Ser adequado ao nível etário dos alunos, tendo em conta os
plano de trabalho e o espaço, ou espaços, onde esta conhecimentos prévios que pode mobilizar e o interesse dos
actividade decorresse, tivesse ou tivesse acesso aos alunos por um mesmo assunto.
mais variados recursos: b) Finalidades:
 fichas de trabalho;
Através da Área de Projecto pretende-se, essencial-
 enciclopédias, dicionários, obras de leitura, revistas e jor-
nais; mente, que se verifique nos alunos:
 jogos didácticos; i. A adopção do método de resolução de problemas
 televisão; vídeo; cassetes vídeo;
como forma de melhorar a qualidade de vida e parti-
cipação social;
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ii. O desenvolvimento de capacidades e competên- No entanto, deverão participar Alunos, Prof., Pais /
cias: EE, Comunidade Educativa e todos os elementos da
 sentido crítico; sociedade que se entenda por conveniente, de forma a
 espírito de iniciativa e autonomia;
ser um trabalho partilhado, coerente e assente na
 recolha, selecção e organização de informação;
 criatividade;
realidade e contexto locais.
 capacidade de organização; e) Projecto:
 autonomia; i. Pressupostos:
 capacidade de resolução de problemas e de intervenção;
O problema deve:
 capacidade de comunicação e expressão;
 ser considerado real e importante por todos os participantes;
 capacidade de intervenção.
 permitir aprendizagens novas;
iii. A interiorização de valores, atitudes e padrões de  ser resolvido, tendo em conta os recursos existentes na escola
comportamento: ou fora dela;
 princípios de justiça, liberdade, tolerância, solidarieda-  ser adequado ao nível etário dos alunos, tendo em conta os
de, ... conhecimentos prévios que pode mobilizar e o interesse dos
alunos por um mesmo assunto.
 espírito de cooperação;
 respeito pelos outros; ii. Fases:
 sentido de responsabilidade; O trabalho de projecto desenvolve-se nas seguintes
 sensibilidade estética; fases:
 hábitos de trabalho e persistência;  escolha do problema (identificação e enunciado do problema);
 sentido social.  escolha e formulação de problemas parcelares;
 preparação e planeamento do trabalho;
iv. A aquisição e aplicação de conhecimentos e de
 trabalho de campo;
saberes instrumentais:  ponto da situação;
 formação e alargamento do conceitos;  tratamento das informações recebidas;
 eficácia na aplicação de conceitos;  apresentação dos trabalhos;
 transferência de conceitos a novas situações;  balanço / avaliação (reformulação, ou não, do projecto).
 aptidões técnicas e manuais.
iii. Elaboração do Projecto:
c) Metodologias:
A planificação do projecto não pode ser rígida, defi-
A Área de Projecto privilegia a participação activa
nindo, à partida, toda a acção a desenvolver. De
dos alunos, através de uma metodologia investigativa
qualquer modo, sob o ponto de vista formal, deve
centrada na resolução de problemas.
especificar:
Os problemas deverão ser pertinentes para os alunos,  o problema que origina o projecto;
devendo constituir ocasião para adquirir novas  os resultados que se pretendem alcançar, no sentido da
aprendizagens. Interessa aqui: resolução do problema;
 por um lado, proporcionar uma aprendizagem gradual, cen-  os objectivos a alcançar, sob o ponto de vista da formação
trada mais nos processos do que no produto final, levando o dos alunos;
aluno a capacitar-se para resolver problemas e a auto formar-  as actividades a desenvolver, indicando os intervenientes, as
se; estratégias a utilizar, os recursos materiais e a calendariza-
 por outro lado, demonstrar que um mesmo problema pode ser ção;
tratado de diversos modos pela turma ou por grupos de alu-  a avaliação.
nos, garantindo múltiplas abordagens e soluções mais ricas do iv. Avaliação:
problema.
A avaliação deverá ser sempre qualitativa, deverá
Deve ser adoptada uma metodologia de trabalho cen- contemplar 2 vertentes:
trada na interdisciplinaridade e na transversalidade de  uma vertente centrada no desenrolar do processo, através de
competências. uma avaliação formativa do trabalho desenvolvido pelos
alunos, recorrendo à auto e hetero-avaliação;
d) Intervenientes:
 uma vertente centrada no produto e resultados finais a atin-
De acordo com o disposto no D.L. n.º 6/2001, de gir com o projecto, de modo a determinar se o trabalho
18/01, a Área de Projecto é da responsabilidade do desenvolvido foi bem orientado e concebido em termos de
Prof. Titular da Turma (1.º Ciclo) ou de uma equi- solução para o problema inicial.
pa de 2 Prof. da turma (2º CEB), preferencialmente A avaliação sumativa tem a forma qualitativa.
de áreas científicas diferentes, e 1 Prof. (3º CEB).
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3.4.1.1.3. Formação Cívica: experiências, desde a experimentação até ao contacto
a) Definição: com outras realidades.
A Formação Cívica é um «espaço privilegiado Sem que haja, necessariamente, um programa para
para o desenvolvimento da educação para a cida- cumprir, devem ser delineados temas programáticos
dania, visando o desenvolvimento da consciência transdisciplinares, baseados na realidade colectiva
cívica dos alunos como elemento fundamental no circundante, desde os temas que estão mais próximos
processo de formação de cidadãos responsáveis, das preocupações dos alunos, e da escola, até aos que
críticos, activos e intervenientes, com recurso, adquirem uma relevância mais abrangente.
nomeadamente, ao intercâmbio de experiências
Como explorar a área da Formação Cívica:
vividas pelos alunos e à sua participação, indivi-
Sugerem-se algumas experiências:
dual e colectiva, na vida da turma, da escola e da
 assembleia de turma;
comunidade».  trabalho de projecto;
In Art. 5º do Dec. Lei 6 / 2001, de 18 de Janeiro  debate a partir de temas concretos: filmes, conflitos, factos,
b) Finalidades: etc.;
Através da Formação Cívica, pretende-se, essencial-  comentário de textos, filmes ou peças de teatro;
 análise crítica dos meios de comunicação ouvidos, lidos e
mente, para os alunos:
vistos;
i. O desenvolvimento humano:  jornal da escola e rádio escolar;
 possibilitar vivências pessoais, emocionais, afectivas e não  acesso à Internet;
apenas cognitivas;  organização de eventos;
 interiorizar valores e padrões de comportamento;  participação em associações;
 construir e defender opiniões;  estabelecimento de redes com outras escolas;
 tomar decisões e assumir responsabilidades;  colaboração em campanhas de voluntariado e solidariedade.
 aprender a ver a vida e as coisas com «olhos humanos»;...
d) Intervenientes:
ii. A participação democrática: De acordo com o disposto no Dec.-Lei N.º 6/2001, de
 conhecer os direitos e os deveres do cidadão e as principais 18/01, a Formação Cívica é da responsabilidade do
instituições democráticas e seu funcionamento; Prof. Titular de Turma (1.º C) ou do DT (2.º e 3.º C).
 aderir aos valores da democracia: a dignidade humana, o
respeito, a liberdade, a solidariedade, a tolerância, a com- Apesar de ser o Aluno o agente principal neste pro-
preensão, a justiça,... cesso educativo, deve ser orientado pelo Professor ou
 ser capaz de: Professores, pela Família e pela Comunidade.
- resolver conflitos de forma não violenta;
- ouvir e interpretar os argumentos alheios; e) Avaliação:
- reconhecer e aceitar as diferenças; A avaliação desta Área Não Disciplinar deve ser
- estabelecer, com os outros, relações construtivas; ... exclusivamente qualitativa e formativa, reflectindo o
iii. A coesão social: desenvolvimento alcançado pelo aluno.
 aprender o respeito e a aceitação da diferença; Os meios de avaliação passam pela auto e hetero-
 procurar o equilíbrio entre a mudança e a tradição; avaliação.
 aprender a viver juntos em cooperação, intervenção e com- A avaliação sumativa tem a forma descritiva.
promisso;
 participar activa e responsavelmente na comunidade; ... Nota:
c) Metodologias: Ao longo do Ensino Básico, em Área de Projecto e
A Formação Cívica é, necessariamente, um processo em Formação Cívica devem ser desenvolvidas com-
lento e trabalhoso. Não se trata, apenas, de fazer petências nos seguintes domínios:
aquisições cognitivas ou de adaptar comportamentos.  Educação para a saúde e sexualidade de acordo com as orien-
tações do Desp. n.º 25 995/2005, de 28 de Novembro e o Desp.
Sendo, simultaneamente, uma tarefa cognitiva e 2506/2007, de 23 de Janeiro;
socioafectiva, cada aluno tem, obrigatoriamente, que  Educação ambiental;
ter um papel activo na sua construção. Deste modo, o  Educação para o consumo;
 Educação para a sustentabilidade;
professor deverá assumir um papel de orientador, de
 Conhecimento do mundo do trabalho e das profissões e educa-
moderador ou de modelo, mas tendo sempre o cuida- ção para o empreendedorismo;
do de proporcionar aos alunos uma variedade de  Educação para os direitos humanos;
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 Educação para a igualdade de oportunidades; 4.1.3. Implementação das
 Educação para a solidariedade; Orientações curriculares:
 Educação rodoviária;
4.1.3.1. Na definição dos Object. Gerais:
 Educação para os media;
 Dimensão europeia da educação. O Desenvolvimento Curricular da Ed. Pré-Escolar
assenta em:
No 8.º ano de escolaridade, a Área de Projecto deve  Princípio geral e objectivos pedagógicos:
destinar 1 tempo lectivo de 90min à utilização das - enunciados na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar.
Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC)  Ambiente Educativo:
– (Despacho n.º 16 149/2007, de 25 de Julho). - Organização do grupo, do espaço e do tempo;
- Organização do estabelecimento educativo, na relação c/ os
4. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR pais e outros parceiros educativos.
4.1. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR  Áreas de Conteúdo:
NA ED. PRÉ-ESCOLAR: - Formação Pessoal e Social;
A Educação Pré-Escolar assume-se como a primei- - Expressão e Comunicação, contemplando três domínios:
ra etapa da educação básica no processo de educação - Expressões motora, dramática, plástica e musical;
- Linguagem oral e abordagem à escrita;
ao longo da vida, sendo complementar da acção edu-
- Domínio da Matemática.
cativa da família, com a qual deve estabelecer estreita  Conhecimento do Mundo;
relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento  Continuidade Educativa;
equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena  Intencionalidade Educativa.
inserção na sociedade como ser autónomo, livre e
4.1.3.2. Definição dos
solidário.
Objectivos Específicos:
4.1.1. O currículo na Ed. Pré-Escolar: Na definição dos objectivos específicos, em cada sala
As orientações curriculares constituem um conjunto da Ed. Pré-Escolar, deverão ser tidos em conta os
de princípios para apoiar o educador nas decisões fundamentos básicos contidos nas orientações curri-
sobre a sua prática, ou seja, para conduzir o processo culares:
educativo a desenvolver com as crianças.  Promover uma perspectiva de educação ao longo da vida;
 Promover uma aprendizagem metacognitiva (aprender a
Não são um programa, pois adoptam uma perspectiva
aprender);
orientadora e não prescritiva das aprendizagens a  Promover a igualdade de oportunidades de acesso à escola e
realizar pelas crianças. de sucesso das aprendizagens;
 Proporcionar à criança condições de uma bem sucedida inte-
Diferenciam-se também de algumas concepções de
racção com o nível escolar seguinte;
currículo, por serem mais gerais e abrangentes, isto é,  Construir uma pedagogia estruturada, na planificação e ava-
por incluírem a possibilidade de fomentar diversas liação conscienciosas do processo educativo a desenvolver em
opções educativas e, portanto, vários currículos. cada sala;
 Proporcionar prazer em aprender, dentro de um carácter
4.1.2. A importância da Ed. Pré-Escolar: lúdico, essencial e próprio desta faixa etária;
 O reconhecimento da criança como sujeito do processo educa-  Interligar o desenvolvimento / aprendizagem, como um pro-
tivo significa partir do que a criança já sabe e valorizar os seus cesso de construção e de interacção social, no qual a criança,
saberes e partindo do princípio que a Educação Pré-Escolar é a sujeito construtivo, desempenha um papel activo;
primeira etapa da educação básica, implica que a criança continue  Desenvolver o processo educativo, partindo do que a criança
a aprender, ou seja, que na Educação Pré-Escolar as crianças já sabe da sua cultura e saberes próprios, das suas vivências
aprendam a aprender; num contexto facilitador de interacções sociais alargadas;
 O enriquecimento das experiências e vivências da criança dos  Valorizar as características individuais, através de uma peda-
3 aos 6 anos, explicitadas nas áreas de conteúdo curricular, con- gogia diferenciada, proporcionando experiências educativas
templam a aquisição e desenvolvimento de competências: diversificadas, num contexto socializador heterogéneo;
sociais, expressivas e de comunicação e de conhecimento do  Defender uma “Escola Inclusiva” – oportunidades iguais para
mundo; todas as crianças;
 O início das actividades curriculares, assegurando-se a forma-  Promover um bom funcionamento do estabelecimento educati-
ção integral das crianças, numa perspectiva de educação e forma- vo, envolvendo toda a comunidade;
ção ao longo da vida, visa estimular o desenvolvimento global da  Promover o desenvolvimento pessoal e social, bem como a
criança, no respeito pelas suas características individuais. educação para a cidadania, dentro de uma formação para os
valores (Humanos, Democráticos, Sociais, Culturais, Ambien-
tais e Morais).
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 A articulação Pré-Escolar / 1º CEB, através de vivências e
4.1.3.3. Organização do experiências conjuntas, construindo projectos de articulação
Ambiente Educativo: que vêm delineadas no Plano Anual de Actividades;
Em cada sala, o grupo de crianças deve ser organiza-  O favorecimento de atitudes que facilitem, com sucesso, uma
do no tempo e no espaço, de acordo com o seu mode- boa transição para a etapa seguinte.
lo curricular ou o seu método pedagógico, tendo em 4.1.3.6. O Processo de
conta algumas linhas comuns: Intencionalidade Educativa:
 A heterogeneidade do grupo: (idades, vivências, estratos socio- Trata-se de um processo reflexivo, desenvolvido pelo
culturais, experiências e saberes);
Educador, devendo conter: a observação, o planea-
 A promoção de um saber educativo de bem estar e segurança
– a criança deve sentir-se livre de se manifestar, de se expres-
mento, a acção e a avaliação.
sar e de aprender, sentindo-se sujeito activo; 4.1.3.7. Áreas de Conteúdo e
 O atendimento às necessidades psicológicas e físicas de Competências na Ed. Pré-Escolar:
cada criança, dentro de um quadro de educação para a saúde
Tendo em conta os princípios enunciados, a Educa-
individual e colectiva e de formação para a cidadania;
 A partilha de trabalho pedagógico entre as Educadoras,
dora de infância, na tomada de decisões no processo
através de planificações e actividades especiais conjuntas, do educativo a desenvolver com as crianças, deve seguir
desenvolvimento de um sob-projecto educativo comum aos as “Orientações Curriculares para a Educação
Jardins de Infância e conforme o Projecto Educativo; Pré-Escolar”, sintetizadas na grelha anexa.
 As relações entre as famílias e o estabelecimento – através da
informação sobre as várias actividades e do processo educati- Nela estão contidas, de forma sintética, as principais
vo, bem como da colaboração dos pais; competências a desenvolver nas Crianças da Ed. Pré-
 O meio social envolvente – características a explorar (defesa
Escolar, tendo por base as Áreas de desenvolvimen-
do património, interligação com os serviços sociais e de saúde).
to da criança. Estas devem ser vistas de forma arti-
4.1.3.4. Exploração das Áreas de culada e globalizante, visto que a construção do saber
Conteúdo Curricular: se processa de forma integrada e, que há inter-
Nestes espaços de aprendizagem e desenvolvimento,
relações entre os diferentes conteúdos e aspectos
que devem estar interligados, articulados e contextua-
formativos desenvolvidos e trabalhados no Jardim-
lizados, devem ser privilegiados:
de-Infância.
 A formação pessoal e social – Área básica integradora do
processo educativo, no desenvolvimento de Atitudes e Valores, As competências, na sua maioria, caracterizam-se
através das experiências e vivências socializadoras, numa como transversais, já que a criança começa a ter a
perspectiva que o ser humano constrói em interacção social,
noção de si própria, do Outro e do Mundo que a
sendo influenciado e influenciando o mundo que o rodeia;
 A Expressão e Comunicação – Área básica de conteúdos de rodeia através do contacto com o Mundo natural e
aprendizagem e desenvolvimento permanentes, nos domínios humano, aprendendo por modelação – imitação.
psicomotores e simbólico, pelas experiências de diferentes for- (Orientações Curriculares para a Ed. Pré Escolar, Desp. Nº 5220/97, de 4
mas de linguagem, comunicação e expressão; de Agosto).
 O Conhecimento do Mundo – Área básica de alargamento
ANEXO I
dos saberes e de sensibilização às ciências, pela construção da
identidade pessoal, tendo em conta a riqueza de relação com
os outros e com o mundo que nos rodeia.

4.1.3.5. A Importância da
Continuidade Educativa:
O desenvolvimento de um processo educativo deve
partir daquilo que o grupo e cada criança já sabe,
na construção de um caminho de aprendizagens
bem sucedidas, tendo em conta:
 As vivências individuais, familiares e sociais;
 A comunicação com os Pais/EE, estabelecida nos contactos
diários, pelas informações do processo do desenvolvimento
educativo de cada criança, pelo conhecimento do ambiente
familiar, etc.;
 A relação Educadores / Prof. do 1º CEB, através do conheci-
mento das propostas curriculares de cada nível de ensino;
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4.2. REORGANIZAÇÃO CURRIC. NO 1ºC: c) Educação Artística e Tecnológica - 7º e 8º anos
4.2.1. A importância do 1ºC na Ed. Básica: – A escola optou pela co-docência, utilizando 1
Ao longo do 1º Ciclo, pretende-se, com os alunos: bloco (90 min) de acordo c/ uma organização
 A aquisição de conhecimentos estruturados e de hábi- semestral, conjugando o desdobramento de cada
tos de estudo e de trabalho; turma em 2 grupos:
 O enriquecimento das experiências e vivências educa-  Educação Tecnológica;
tivas resultantes do pré-escolar;  Oficina de Artes.
 A aquisição de competências que desenvolvam em Os semestres: distribuem-se por um n.º de semanas
cada aluno um cidadão autónomo, capaz de se adaptar +/- equitativo:
e intervir com sucesso na sociedade.  1º semestre até ao Carnaval;
4.2.2. Novo Desenho Curricular /1º CEB:  2º semestre até ao final do ano lectivo.
O novo plano curricular enunciado no Decreto-Lei n.º 4.5.2. Avaliação semestral:
6/2001, de 18 de Janeiro: A avaliação semestral, em Ed. Tecnológica e Oficina de
ANEXO II Artes, faz-se do seguinte modo:
- 1º e 2º período – avaliação descritiva;
4.3. REORGANIZAÇÃO CURRIC. NO 2ºC: - 3º período – avaliação sumativa (nível 1 a 5).
4.3.1. Novo Desenho Curricular / 2º CEB 4.5.3. Disciplinas ou outras áreas
ANEXO III leccionadas por 2 professores:
a) No 2º CEB:
4.4. REORGANIZAÇÃO CURRIC. NO 3ºC:
 Ed. Visual e Tecnológica – a disciplina é lec-
4.4.1. Novo Desenho Curricular do 3ºC:
cionada por 2 professores da mesma área, de
ANEXO IV preferência com formações diferentes;
 Estudo Acompanhado – a área não discipli-
4.5. ORGANIZAÇÃO DAS nar é leccionada por 2 professores, de prefe-
COMPONENTES DO CURRÍCULO: rência um de Matemática e outro de Língua
a) Educação Artística – oferta da escola: Portuguesa;
A escola decidiu oferecer como 2ª disciplina da área  Área de Projecto – a área não disciplinar é
da Educação Artística: Oficina de Artes; leccionada por 2 professores, de preferência
b) Nos 7º e 8º anos – A disciplina oferecida pela de áqreas disciplinares diferentes;
escola será partilhada, em regime de desdobramen- b) No 3º CEB:
to semestral, ficando:  Estudo Acompanhado – no âmbito do Pro-
 Educação Tecnológica; jecto da Matemática, a área não disciplinar é
 Oficina de Artes. leccionada por 2 professores, de preferência
c) No 9º ano – Os alunos escolhem livremente uma um de Matemática e outro de Língua Portu-
única disciplina, entre: guesa;
 Educação Visual; No 7º ano – a área não disciplinar é leccionada por 2
 Educação Tecnológica; professores de Matemática.
 Oficina de Artes.
4.6. CURSOS DE ED. FORMAÇÃO - CEF:
4.5.1. Desdobramento de turmas: De acordo com o Despacho Conjunto n.º 453/2004,
a) Nos 7º, 8º e 9º anos, com 16 ou mais alunos por de 27 de Julho, os Cursos de Educação e Forma-
turma, a área das Ciências Físicas e Naturais, em ção destinam-se preferencialmente a jovens com
cada ano, o correspondente a 1 bloco (90min), pas- idade igual ou superior a 15 anos, em risco de
sa a ser leccionada por 2 professores, em regime abandono escolar ou que já abandonaram antes da
de desdobramento da turma - (Esta prática favorece conclusão da escolaridade de 12 anos.
a realização de trabalhos laboratoriais não interferindo na No entanto, poderá ser autorizada a frequência des-
carga horária dos alunos). tes cursos a jovens com idade inferior a 15 anos,
b) Na mesma área, no 9º ano, o tempo sobrante quando as situações o aconselhem.
para uma das disciplinas passa a ser distribuído
pelas duas, de forma alternada semanalmente.

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4.6.1. CEF - Restauração Mesa e Bar: 4.6.1.1. Perfil Profissional:
Na Escola EB2,3 Prof. Dr. C. Mota Pinto foi criado o O Curso de Restaurante, Mesa e Bar visa preparar
Curso de Educação e Formação – Hotelaria profissionais de Restaurante e de Bar, habilitados
(Empregado de Mesa) – tipo 2, nível 2, para dar para efectuar o serviço de alimentos e bebidas, à
resposta a casos de risco de abandono escolar e mesa e ao balcão, em estabelecimentos de restaura-
integração na vida activa com formação adequada e ção e bebidas, integrados ou não em unidades hote-
certificada, o que constituiu um grande desafio. leiras, com vista a garantir um serviço de qualidade e
a satisfação dos clientes.
A saída profissional destes cursos deve ser pensada
com base no mercado de trabalho no tecido empre- O Técnico de Mesa/Bar é o profissional qualificado
sarial da região. para executar os trabalhos relacionados com:
 serviço de refeições e de bebidas,
Este projecto tem por finalidade atingir as competên-
 dar explicações sobre a composição e modos de
cias traçadas pelo Ministério da Educação - um per-
confecção das diversas iguarias;
curso caracterizado por uma forte ligação com o
 aconselhar as bebidas apropriadas;
mundo profissional.
 acolher e atender clientes;
Tendo em conta o perfil pessoal, a aprendizagem  executar qualquer serviço de bebidas simples ou
realizada nestes cursos valoriza o desenvolvimento compostas do receituário nacional e internacional;
de competências para o exercício de uma profissão,  dar explicações sobre os diversos tipos de bebi-
em articulação com o sector empresarial local. das.

Estes cursos são dirigidos aos alunos que procuram 4.6.1.2. Perfil proposto para o curso:
um ensino mais prático e voltado para o mundo do METAS
trabalho, contudo os mesmos, podem prosseguir Todos os alunos, no final do curso, deverão ter
estudos. alcançado os seguintes objectivos/ metas:
Estes cursos cumprem vários objectivos: 1. SABERES – SABER / SER ; SER/ESTAR:
 Contribuem para o desenvolvimento de competên-  Facilitar o relacionamento interpessoal com os
cias pessoais e profissionais para o exercício de colegas, as chefias e os clientes;
uma profissão;  Trabalhar em equipa;
 Têm uma estrutura curricular organizada por  Organizar o seu posto de trabalho de forma a per-
módulos, o que permite maior flexibilidade e res- mitir responder às solicitações do serviço intera-
peito pelos diversos ritmos de aprendizagem dos gindo com os outros elementos da equipa;
alunos;  Apresentar-se de forma elegante, eficiente e ser
 Privilegiam as ofertas formativas que correspon- cortês;
dem às necessidades de trabalho locais e regio-  Ter uma postura de orientação para o cliente,
nais. esforçando-se por corresponder a/ou exceder as
expectativas dos clientes;
Para tal, propõem-se os objectivos que se seguem:  Decidir sobre as soluções mais adequadas na
 Promover a formação de cidadãos; resolução de problemas decorrentes das solicita-
 Desenvolver práticas de relacionamento interpes- ções e reclamações dos clientes.
soal favoráveis ao exercício da autonomia, da
2. SABERES – FAZER:
cidadania, do sentido de responsabilidade, coope-
 Diagnosticar as necessidades de reposição de
ração e solidariedade;
produtos/matérias-primas e efectuar as respectivas
 Promover a coordenação do processo de ensino e
requisições;
harmonização das mensagens socializadoras;
 Seleccionar, preparar e utilizar o mobiliário, equi-
 Estabelecer uma linha de actuação comum dos
pamentos, utensílios, roupas e outros materiais
professores da turma em todos os domínios da sua
adequados aos serviços de restaurante;
acção perante os alunos;
 Efectuar o armazenamento de bens de consumo,
 Fomentar a integração do aluno na comunidade;
dos utensílios e dos materiais recebidos para o
 Adequar as estratégias de ensino às característi-
serviço, tendo em conta os processos de conser-
cas dos alunos;
vação adequados;
 Trabalhar em equipa…

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 Seleccionar as matérias-primas e os produtos sição de saberes através de actividades e projectos
adequados ao serviço de bar, em função da sua multidisciplinares e da promoção da ligação com o
qualidade e do produto final a obter; meio e a formação pessoal e social do aluno;
 Interpretar receituários regionais, nacionais e inter-
nacionais; 5.1. Articulação interdepartamental:
 Utilizar os diferentes processos de transforma- No âmbito dos DEPARTAM. CURRICULARES,
ção/composição de produtos alimentares com vista proceder à coordenação das actividades científicas,
à preparação de bebidas e de pequenas refeições pedagógicas e didácticas, sendo de destacar:
para o serviço de bar; a) A identificação de conteúdos essenciais;
 Apresentar, interpretar e prestar informações sobre b) A identificação de valores / atitudes e comporta-
a carta do restaurante, a carta de vinhos e a carta mentos;
de bar, com vista a apoiar os clientes nas suas c) A identificação das metodologias activas a utilizar;
escolhas; d) A elaboração de planificações anuais e periodais;
 Utilizar as técnicas de serviço de bar no atendi- e) A elaboração de um plano de formação em colabora-
mento no bar e em serviços especiais, aplicando ção, se possível, com o Centro de Formação, e que con-
as técnicas, normas e regras de acolhimento e pro- temple exclusivamente necessidades sentidas pelos depar-
tocolo; tamentos ou pelas disciplinas nos foros científico, pedagó-
 Utilizar as técnicas de serviço de mesa, no atendi- gico e didáctico;
mento de restaurante e em serviços especiais, f) A definição de critérios de avaliação de disciplina,
aplicando as técnicas, normas e regras de acolhi- tendo em consideração os definidos pela escola;
mento e protocolo. g) A conformação dos instrumentos de avaliação apli-
4.6.2. Desenho Curricular / CEF (T 2, N 2): cados por todos os docentes com as componentes curricu-
lares dadas e privilegiadas, com as regras pedagógicas
ANEXO V tidas como adequadas e com os critérios definidos.

5.2. Artic. interdisciplinar / turma:


5. ARTICULAÇÃO CURRICULAR:
Ao nível do CONSELHO DE DOCENTES (Ed. Pré-
A articulação horizontal e vertical efectua-se nas
Escolar e 1ºC) e CONSELHO DE TURMA (2º e 3ºC),
diferentes estruturas de orientação educativa sob a
dever-se-á garantir:
coordenação do Conselho Pedagógico e operacionali-
a) A gestão do currículo, assegurando a articulação entre
za-se, nomeadamente através do PAA do Agrupa-
os Docentes Titulares de Turma / Docentes da Turma,
mento e das estruturas de orientação educativa,
Alunos e Pais/EE, sob a forma de coordenação entre
das planificações das disciplinas e dos projectos pares e de articulação / mediação entre essa acção dos
curriculares de turma. docentes e os restantes actores sociais através da verifi-
Com a articulação curricular pretende-se que todas cação, nomeadamente, das seguintes medidas:
as componentes curriculares do ensino básico  A estruturação das prioridades curriculares decorrentes da
devem intervir: análise da situação da turma, seu contexto sócio-económico e
cultural, seu percurso escolar anterior, reconstruindo objecti-
1. No ensino-aprendizagem da língua materna,
vos, diferenciando estratégias ou adequando o currículo,
devendo contribuir para o desenvolvimento das capa- gizando mudanças didácticas, definindo percursos evolutivos
cidades dos alunos ao nível da compreensão e produ- interessantes e enriquecedores;
ção de enunciados orais e escritos em português;  A estruturação das actividades de aprendizagem da turma
como um todo coerente e adequado às suas características e
2. Na valorização da dimensão humana do traba-
necessidades (da turma);
lho, conduzindo à identificação dos interesses e apti-  A clarificação de atitudes e valores a promover, e por que
dões do aluno; meios, através do trabalho concertado de todos os docentes:
3. De forma sistemática para a formação pessoal e por exemplo, o direito e modos dos alunos expressarem as suas
dúvidas e opiniões, a necessidade de respeitarem a sua vez
social dos educandos, favorecendo, em especial, o
para o fazerem, as modalidades e os momentos de avaliação
desenvolvimento do espírito crítico e a interiorização (...)
de valores espirituais, estéticos, morais e cívicos;
b)Dinamização da actividade e dos debates a encetar nos
4. Na promoção da actividade da Área de Projec- Conselhos de Turma / Conselhos de Docentes, nomeada-
to, devendo procurar atingir, nomeadamente, a aqui- mente, através de:
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 A identificação de actividades (p.ex., um perfil de competên- sionais, favorecendo a indispensável articulação entre
cias, preparação de um projecto interdisciplinar) e formando a escola e o mundo do trabalho;
equipas de trabalho;
 A organização de modalidades de apresentação das finali- 3. Se desenvolvam acções de aconselhamento psi-
dades e aspectos essenciais dos vários programas que cossocial e vocacional dos Alunos (sobretudo no 9º
podem servir de base à definição de competências, capacidades ano), apoiando o processo de escolha e planeamento
e atitudes a desenvolver nas diferentes disciplinas;
de carreiras;
 A organização de pequenos estudos de caso, relativamente a
situações especificas de alunos ou problemas de aprendizagem 4. Se procure, designadamente:
globais, divididos grupos de trabalho;  Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua
 A identificação de aspectos de âmbito formal necessários a identidade pessoal e do seu projecto de vida;
um bom funcionamento das reuniões;  Planear e executar actividades de orientação escolar e
 O desenvolvimento de acções que promovam e facilitem uma profissional, nomeadamente através de programas a
correcta integração dos alunos na escola; desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano lecti-
c) Fomento do intercâmbio com os Pais/EE, nomeada- vo;
mente, através de:  Realizar acções de informação escolar e profissional sob
 O fomento da participação dos Pais/EE no processo educati- modalidades diversas, garantindo a participação activa
vo, de modo a: dos alunos na exploração das técnicas e materiais utili-
- Dinamizar as relações entre Pais/EE e a escola; zados;
- Promover o conhecimento da estrutura e conhecimento da  Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas
escola (regulamento interno, organismos de apoio ao aluno, de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras
actividades extracurriculares, Associações de Pais e de Estudan-
formas de contacto dos alunos c/ o meio e o mundo das
tes....);
- Estimular os encarregados de educação a participar na
actividades profissionais;
vida da escola;  Colaborar com outros serviços, designadamente do
- Perspectivar o conhecimento da organização curricular e Instituto do Emprego e Formação Profissional, na orga-
avaliação do rendimento. nização de programas de informação e orientação pro-
d)Organização administrativo-pedagógica, procurando: fissional;
 Desenvolver acções de informação e sensibilização dos
 A organização/actualização de um dossier com vista à sua
actualização activa junto dos intervenientes no processo educa- pais e da comunidade em geral no que respeita à pro-
tivo. blemática que as opções escolares e profissionais envol-
vem;
5.3. Informação e orientação escolar:  Desenvolver acções de informação e sensibilização
A orientação educativa surge como uma importante sócio-profissional dos alunos do 9º ano, em grupo e
componente de todo o processo educativo. individualmente.
O seu papel é o de acompanhar o aluno ao longo do
seu percurso escolar, contribuindo para identificar os
seus interesses e aptidões, para poder intervir em
área de dificuldades que possam surgir na situação de
ensino-aprendizagem, facilitando assim o desenvol-
vimento da sua identidade pessoal e intervindo na
construção do seu próprio projecto de vida.

5.4. Apoios educativos:


1. Haja uma interligação entre os Serviços de Apoio
Educativo (apoio a Alunos c/ NEE, ASE, apoio de
Saúde Escolar);
2. Se promovam actividades específicas de infor-
mação escolar e profissional, disponíveis, susceptí-
veis de ajudar os alunos a situarem-se perante as
oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos
estudos e formações como no das actividades profis-

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IV. COMPETÊNCIAS  Avaliar o processo e reformular a acção educativa se


isso se tornar necessário;
As competências dividem-se em gerais, transver-
 Comunicar o conhecimento que o educador tem da
sais e essenciais e vão da Educação Pré-Escolar e ao
criança aos outros adultos que interagem com a criança;
Ensino Básico.  Articular a passagem da criança da educação pré-escolar
e o ensino básico.
1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR:
1.1. COMPETÊNCIAS GERAIS 2. ENSINO BÁSICO:
DA ED. PRÉ-ESCOLAR No ensino básico, os alunos desenvolverão 3 níveis
As competências gerais a desenvolver na Educação de competências: competências gerais, transversais e
Pré-Escolar são os seguintes: essenciais em cada disciplina.
 O desenvolvimento pessoal e social da criança com base
Em primeiro lugar, adopta-se aqui uma noção ampla
em experiência de vida democrática numa perspectiva
de competência que procura integrar conhecimentos,
de educação para a cidadania;
capacidades e atitudes e que pode ser entendida como
 A inserção da criança em grupos sociais diversos, no
respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma saber em acção.
progressiva consciência como membro da sociedade;
 A contribuição para a igualdade de oportunidades no
2.1. COMPETÊNCIAS GERAIS
NO ENSINO BÁSICO:
acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem;
 O desenvolvimento global da criança no respeito pelas O perfil de competências gerais a desenvolver por
suas características individuais, incutindo comportamen- todos os alunos ao longo do ensino básico estão aqui
tos que favoreçam aprendizagens significativas e dife- formuladas com um elevado grau de generalidade. A
renciadas; escola deve proporcionar a todos os alunos a aquisi-
 O desenvolvimento da expressão e comunicação através
ção de conhecimentos. Porém, o conhecimento signi-
de linguagens múltiplas como meios de relação, de
ficativo não se constrói independentemente de pro-
informação, de sensibilização estética e de compreensão
cessos de pensamento e de atitudes favoráveis à
do mundo;
 A curiosidade e o pensamento crítico; aprendizagem. Naturalmente, estes processos e estas
 A promoção do bem-estar e de segurança, nomeadamen- atitudes, por sua vez, não se desenvolvem sem con-
te no âmbito da saúde individual e colectiva; teúdos concretos, pelo que abandonamos a tradicio-
 A promoção de uma melhor orientação e encaminha- nal, mas falsa oposição entre processos e conteúdos.
mento da criança, através da despistagem de inadapta-
Assim, as competências gerais a desenvolver pelo
ções, deficiências ou precocidades;
aluno são as seguintes:
 O estabelecimento de relações de efectiva colaboração
com a comunidade, incentivando a participação das 1. Participar na vida cívica de forma crítica e res-
famílias no processo educativo. ponsável;
2. Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual
1.2. ORIENTAÇÕES GLOBAIS A SEGUIR
ou outra;
PELA EDUCADORA DE INFÂNCIA:
3. Interpretar acontecimentos, situações e culturas,
Aos objectivos enunciados, subjazem orientações
de acordo com os respectivos quadros de referên-
globais a seguir pela respectiva Educadora:
cia históricos, sociais e geográficos;
 Observar a criança e o grupo para conhecer as suas
4. Utilizar os saberes científicos e tecnológicos para
capacidades, interesses e dificuldades e recolher infor-
compreender a realidade natural e sociocultural e
mações sobre o contexto familiar e o meio em que as
crianças vivem; abordar situações e problemas do quotidiano;
 Planear o processo educativo de acordo com que o edu- 5. Contribuir para a protecção do meio ambiente,
cador sabe de cada criança e do grupo, do seu contexto para o equilíbrio ecológico, e para a preservação
familiar e social; do património;
 Agir, concretizando na sua acção as suas intenções edu- 6. Desenvolver o sentido de apreciação estética do
cativas, adaptando-as às propostas das crianças e tirando mundo, recorrendo a referências e conhecimentos
partido das situações; básicos no domínio das expressões artísticas;

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7. Estabelecer uma metodologia personalizada de  a valorização da dimensão humana do trabalho;
trabalho e de aprendizagem;  a utilização das Tecnologias da Informação e Comu-
8. Cooperar com outros e trabalhar em grupo; nicação (TIC’s).
9. Procurar uma actualização permanente face às 2.2.1. Articulação entre competências
constantes mudanças tecnológicas e culturais, na transversais e essenciais:
perspectiva da construção de um projecto de vida A articulação entre as competências transversais e as
social e profissional; competências essenciais, em cada área disciplinar,
10. Desenvolver hábitos de vida saudáveis, a activi- constitui um elemento fulcral do desenvolvimento do
dade física e desportiva, de acordo com os seus currículo, podendo referir-se, como exemplo:
interesses, capacidades e necessidades; 1. Métodos de trabalho e de estudo:
11. Utilizar de forma adequada a língua portuguesa  Participar em actividades e aprendizagens, individuais e
colectivas, de acordo com regras estabelecidas;
em diferentes situações de comunicação;
 Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho e
12. Utilizar o código ou os códigos próprios das dife-
de estudo;
rentes áreas do saber, para expressar verbalmente  Exprimir dúvidas ou dificuldades;
o pensamento próprio;  Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estu-
13. Seleccionar, recolher e organizar informação para do formulando opiniões, sugestões e propondo altera-
esclarecimento de situações e resolução de pro- ções.
blemas, segundo a sua natureza e tipo de suporte,
2. Tratamento de informação:
nomeadamente o informático;  Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em
14. Utilizar duas línguas estrangeiras em situações do função das necessidades, problemas a resolver e dos
quotidiano, resolvendo as necessidades básicas contextos e situações.
da comunicação e apropriação da informação.
3. Comunicação:
2.2. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS:  Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, ade-
quando a utilização do código linguístico aos contextos e
A designação de transversais significa que estas às necessidades;
competências percorrem todas as áreas de aprendiza-  Resolver dificuldades ou enriquecer a comunicação
gem propostas pelo currículo, ao longo dos vários através da comunicação não verbal com aplicação das
ciclos de escolaridade, sendo igualmente relevantes técnicas e dos códigos apropriados.
em diversas outras situações da vida dos alunos. 4. Estratégias cognitivas:
As competências transversais estão intimamente liga-  Identificar elementos constitutivos das situações pro-
das à ideia de aprender a aprender no decurso do blemáticas;
ensino básico. Neste sentido, a aquisição e o uso de  Escolher e aplicar estratégias de resolução;
 Explicitar, debater e relacionar a pertinência das solu-
procedimentos e métodos de acesso ao conhecimento
ções encontradas em relação aos problemas e às estraté-
tornam-se aspectos centrais do currículo escolar. Os
gias adoptadas.
métodos de estudo, o tratamento da informação, a
comunicação, a construção de estratégias cognitivas 5. Relacionamento interpessoal e de grupo.
ou o relacionamento interpessoal e de grupo têm,  Conhecer e actuar de acordo com as normas, regras e
critérios de actuação pertinente, de convivência, traba-
naturalmente, muito em comum nos vários ambientes
lho, de responsabilização e sentido ético das acções
de aprendizagem mas envolvem também característi-
definidas pela comunidade escolar nos seus vários con-
cas, modalidades e concretizações diferenciadas. É textos, a começar pela sala de aula.
importante assumir, de modo explícito, tanto os
aspectos comuns como as especificidades de cada 2.3. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS:
disciplina.
Considera-se competência essencial a aprendizagem
Assim, as competências transversais a desenvolver realizada nas áreas curriculares disciplinares envol-
pelo aluno são as seguintes: vendo conteúdos específicos das mesmas.
 a educação para a cidadania; Uma aprendizagem significativa em cada disciplina
 o domínio da língua portuguesa; pressupõe a experiência pessoal, a um nível adequa-
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do, com esses modos de pensar e de fazer. Por isso,  Dever social – revelar-se capaz de participar democra-
inclui não só conhecimentos da disciplina mas tam- ticamente e de forma responsável, colaborando na defi-
bém sobre a disciplina, isto é, alguma compreensão nição das regras;
 Património – contribuir para a sua preservação;
da sua natureza e dos seus processos.
 Consciência social – reconhecer a necessidade social
2.3.1. Articulação das competências de normas, sendo sensível à necessidade de consenso na
essenciais no ensino básico: resolução de conflitos;
 Competências disciplinares – conseguir atingir os
De acordo com os princípios do D.L. n.º 6/2001, é
objectivos essenciais definidos para cada disciplina.
definido um conjunto de competências consideradas
essenciais e estruturantes, no âmbito do desenvol- À luz deste perfil, deverão equacionar-se, também, as
vimento do currículo nacional, que devem ser pro- COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS à qualidade da
porcionadas a todos os alunos, em cada um dos vida pessoal e social de todos os cidadãos, a promo-
ciclos, até ao final do Ensino Básico. ver gradualmente ao longo da Educação Básica, de
forma a que à saída, o aluno seja capaz de:
Convém notar que, o termo competência, apesar de
1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tec-
poder assumir diferentes significados, interessa, aqui,
nológicos para compreender a realidade e
a sua noção ampla, para assim poder promover o
para abordar situações e problemas do quoti-
desenvolvimento integrado de capacidades e atitudes
diano;
que viabilizem a utilização dos conhecimentos em
situações diversas. 2. Usar correctamente a Língua Portuguesa para
comunicar, de forma adequada, e para estru-
Com efeito, no desenvolvimento do currículo do turar pensamento próprio;
Ensino Básico, deverão, todas as escolas do Agru-
3. Usar adequadamente linguagens das diferen-
pamento, adequar estratégias no sentido de aproxi-
tes áreas do saber cultural, científico e tecno-
mar e inserir os alunos na vida cultural, social e pro-
lógico para se expressar;
fissional, de acordo com o seguinte PERFIL:
 Língua Portuguesa – ser capaz de se exprimir oralmen- 4. Usar correctamente a Língua Portuguesa para
te e por escrito, de forma correcta, de acordo com o seu comunicar, de forma adequada, e para estru-
desenvolvimento; turar pensamento próprio;
 Vida escolar e comunitária – manifestar sensibilidade 5. Usar correctamente a Língua Portuguesa para
para com os problemas sentidos ou vividos; comunicar, de forma adequada, e para estru-
 Trabalho – manifestar sensibilidade para com a respec-
turar pensamento próprio;
tiva dimensão social;
 Vida em sociedade – saber trabalhar com os outros e 6. Usar Línguas Estrangeiras para comunicar
trabalhar em grupo; adequadamente, em situações do quotidiano e
 Línguas estrangeiras – utilizar pelo menos duas em para estruturar pensamento próprio;
situações do quotidiano; 7. Adoptar metodologias personalizadas de tra-
 Domínio das técnicas – ser capaz de dominar técnicas balho e de aprendizagem adequadas a objecti-
de pesquisa, organização, memorização e estudo ade-
vos visados;
quado às tarefas;
 Formação contínua – ter consciência de que, face às 8. Pesquisar, seleccionar e organizar informação
constantes mudanças tecnológicas e culturais, numa para a transformar em conhecimento mobili-
perspectiva de construção de um projecto de vida social zável;
e profissional, é necessário procurar uma actualização 9. Adoptar estratégias adequadas à resolução de
permanente; problemas e à tomada de decisões;
 Espírito crítico – revelar uma atitude crítica construti-
10. Realizar actividades de forma autónoma, res-
va, em relação à saúde, segurança, ecologia, qualidade
de vida e consumo, concretizada nas pessoas, paisagens ponsável e criativa;
e ambientes; 11. Cooperar com outros em tarefas e projectos
comuns;

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12. Relacionar harmoniosamente o corpo com o V. LINHAS ORIENTADORAS
espaço, numa perspectiva pessoal e interpes- DE ACÇÃO EDUCATIVA
soal promotora da saúde e da qualidade de As linhas orientadoras de acção educativa têm a
vida. ver áreas prioritárias de intervenção e são as
O desenvolvimento destas competências pressupõe decorrentes do enunciado em sede de Projecto Edu-
que todas as áreas curriculares actuem em conver- cativo de Agrupamento e são, nomeadamente:
gência, pelo que é preciso definir e articular as 1. Promover o sucesso educativo e reduzir o
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS de cada discipli- abandono escolar;
na. 2. Melhorar o nível cultural e a formação cívica
Elas deverão envolver os conteúdos específicos de dos alunos;
cada disciplina, de acordo com os modos de pensar e 3. Incrementar as relações com a comunidade
de fazer que lhe são característicos, estabelecendo-se envolvente;
o seguinte desenvolvimento por ciclo de escolari- 4. Gerir toda a dinâmica escolar a partir de cri-
dade, com continuidade ao longo dos 3 ciclos da térios pedagógicos;
Educação Básica. Os níveis de desempenho (por 5. Fomentar o gosto pela inovação e pelo saber;
anos e níveis) para definir no âmbito dos grupos
6. Consciencializar a comunidade educativa das
disciplinares / disciplinas.
Questões Ambientais e da Promoção da Edu-
cação para a Saúde.
ANEXO VI
1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO
ESCOLAR:
A melhoria da qualidade da educação é um objec-
tivo essencial da actual reforma do sistema educativo.
A sua concretização implica que se conjuguem dife-
rentes factores que directamente condicionam a qua-
lidade do sistema, como sejam a formação dos recur-
sos humanos envolvidos na acção educativa, os
meios técnicos e os recursos especializados de apoio
que o sistema possa dispor de forma acessível e gene-
ralizada.
Daí que, o papel primordial da orientação educativa
seja o de acompanhar o aluno ao longo do seu per-
curso escolar, contribuindo para identificar os seus
interesses e aptidões, intervindo em área de dificul-
dade que possam surgir na situação de ensino-
aprendizagem, facilitando o desenvolvimento da sua
identidade pessoal e a construção do seu próprio pro-
jecto de vida.
Deste modo, propõe-se o seguinte:
1. A interligação tão estreita quanto possível de um
psicólogo com os outros serviços de apoio educativo
referidos no capítulo III da Lei de Bases do Sistema
Educativo, designadamente os de apoio a alunos com
NEE, os de acção social escolar, os de apoio de
saúde escolar e a comissão de protecção de crian-

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ças e jovens em risco, outras entidades dos domí- A organização é de responsabilidade tripartida: da
nios da formação dos jovens. Autarquia, Educadoras e Pais/EE.
2. A promoção de actividades específicas de infor- A planificação é da responsabilidade da Educadora
mação escolar e profissional, susceptíveis de ajudar de Infância Titular de Grupo.
os alunos a situarem-se perante as oportunidades As entradas, os almoços, os tempos após as activi-
disponíveis, tanto no domínio dos estudos e forma- dades pedagógicas e os períodos de interrupção
ções como no das actividades profissionais, favore- lectiva são os momentos que a caracterizam.
cendo a indispensável articulação entre a escola e o
Competências:
mundo do trabalho.
 As refeições são supervisionadas pela Educadora de
3. O desenvolvimento de acções de aconselhamento Infância e o enquadramento é efectuado pelas Auxiliares
psicossocial e vocacional dos alunos, apoiando o de Acção Educativa em serviço, de acordo com as ins-
processo de escolha e o planeamento de carreiras. truções da Educadora;
 Compete, ainda, à Educadora de Infância estruturar um
4. Pretende-se assim: meio formal de avaliação da actividade que seja regular
 Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua e consistente;
identidade pessoal e do seu projecto de vida;  As refeições devem constituir um tempo precioso para
 Planear e executar actividades de orientação escolar e efectuar múltiplas aprendizagens de saber estar à mesa
profissional, nomeadamente através de programas a de acordo com as regras sociais e num ambiente gratifi-
desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano lec- cante para que as crianças se sintam acolhidas, respeita-
tivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha; das e valorizadas;
 Realizar acções de informação escolar e profissional sob  O tempo restante da hora de almoço deve ser aproveita-
modalidades diversas, garantindo a participação activa do para as crianças brincarem livremente, tendo por
dos alunos na exploração das técnicas e materiais utili- companheiros os colegas e os profissionais;
zados;  A animação sócio-educativa surge como acção comple-
 Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas mentar da acção pedagógica e procura reforçar o proces-
de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras so de socialização, tendo em conta:
formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo - Este espaço deve ser mais um tempo de prazer de estar e
das actividades profissionais; conviver e menos a busca de um produto;
 Colaborar com outros serviços, designadamente do Insti- - Deve ser um momento de informalidade e de ausência de
tuto do Emprego e Formação Profissional, na organiza- sistemacidade;
ção de programas de informação e orientação profissio- - Deve contemplar o desenvolvimento de experiências não
nal; listadas no currículo: construções, leituras, jogos, conversas
(…), recorrendo, preferencialmente, aos Pais/EE como fonte
 Desenvolver acções de informação e sensibilização dos
de informação sobre os que as crianças gostam de fazer;
pais e da comunidade em geral no que respeita à pro-
- Deve privilegiar-se a originalidade dos materiais, elegendo,
blemática que as opções escolares e profissionais envol- em especial, os materiais de jogo simbólico e de psicomotri-
vem; cidade;
 Promover a participação, em regime de voluntariado, de - O grupo deve ter uma composição diferente do da sala no
encarregados de educação e outros membros da comuni- tempo curricular;
dade em acções de informação sobre as diversas activi- - Estas actividades devem prever uma forma regular e formal
dades profissionais que exercem, para proporcionar aos dos profissionais de animação interagirem com o docente
jovens escolhas mais fundamentadas. respectivo para troca de êxitos e dificuldades.

2.2. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIM.


2. A ESCOLA A TEMPO INTEIRO:
CURRICULAR (AECs) – 1º CEB:
2.1. COMPONENTE DE
Nos termos do Desp. n.º 14.460/2008, de 26 de Maio,
APOIO À FAMÍLIA:
as Actividades de Enriquecimento Curricular
(Ed. Pré-Escolar):
(AEC) destinam-se aos Alunos do 1º CEB, tendo em
A Componente de Apoio à Família (CAF) na Ed.
vista:
Pré-Escolar desenvolve-se para além das 25 horas
 O alargamento e generalização da escola a tempo intei-
lectivas e é definida no início do ano escolar com os ro;
Pais/EE.
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 Tornar os horários dos estabelecimentos de ensino mais De acordo com estes pressupostos, as AECs visam
compatíveis com as necessidades das famílias; uma adequada integração escolar dos alunos, poten-
 Proporcionar novas oportunidades de aprendizagem aos ciando a sua formação integral nas vertentes pessoal
alunos deste nível de ensino.
e social, articulando o saber, o saber estar e o saber
As AECs são as que incidem nos domínios desporti- agir.
vo, artístico, científico, tecnológico e das TIC, de
A acção a desenvolver baseia-se no pressuposto de
ligação da escola com o meio, solidariedade e volun-
que tudo é importante para o desenvolvimento inte-
tariado e dimensão europeia da educação, nomeada-
gral do aluno, não existindo fronteiras entre as várias
mente:
matérias do currículo. Assim, o saber não deve ser
a) Actividades de apoio ao estudo;
b) Ensino do Inglês; compartimentado, mas sim ser considerado como um
c) Ensino de outras línguas estrangeiras; conjunto de conhecimentos que irá formar e integrar
d) Actividade física e desportiva; socialmente cada indivíduo, uma vez que, não são só
e) Ensino da música; as disciplinas curriculares que permitem ao aluno
f) Outras expressões artísticas; atingir esses objectivos. As AEC também dão o seu
g) Outras actividades que incidam nos domínios identifi- contributo e desempenham um papel fundamental.
cados.
a) Objectivos:
A entidade promotora das AEC é a Autarquia,  Fazer c/ que a escola não seja apenas um espaço de
cabendo ao Agrupamento rubricar com aquela enti- ensino, mas um espaço educativo global;
dade um protocolo onde se expressam os direitos e  Contribuir para a diminuição do abandono e absentis-
deveres de cada uma das partes. mo escolar;
 Fornecer, ao aluno, conhecimentos que as disciplinas
Em especial, ao Agrupamento fica cometida toda a
curriculares não lhes proporcionam;
organização e supervisão pedagógica e à Autarquia o
 Criar o gosto de estar na escola, incentivando a criati-
processo de recrutamento. vidade através da diversificação de tarefas;
O processo de supervisão é efectuado pelo Prof.  Estimular a aprendizagem através de actividades orga-
Titular de Turma, observando o seguinte: nizadas de acordo com os interesses e expectativas dos
 D
 e forma presencial no(s) local (locais) de realização; alunos;
 Através do preenchimento de um modelo de monitoriza-  Promover a ajuda e assistência aos alunos que manifes-
ção a desenvolver em Departamento do 1º Ciclo; tam ritmo mais lento de aprendizagem;
 Em reunião de Departamento, com a presença dos  Favorecer a socialização dos alunos;
Docentes das AECs.  Contribuir para a integração social e comunitária dos
alunos;
2.3. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIM.  Promover os valores e património regional, bem como
CURRICULAR – 2º e 3º CEB: estabelecer uma relação escola / meio;
Nos 2º e 3º CEB, as Actividades de Enrique-  Utilizar, de forma criativa, lúdica, cultural e formativa,
cimento Curricular inserem-se num conjunto os tempos livres dos alunos.
de actividades não curriculares, de carácter b) Regime de funcionamento:
facultativo, desenvolvidas predominantemente, As AEC, no 2º e 3º CEB, desenvolvem-se predomi-
para além do tempo lectivo dos alunos (art.º 9º nantemente, para além do tempo lectivo dos alunos.
do Dec.-Lei n.º 6/2001). Com efeito, poderão ser utilizados:
Trata-se de um conjunto de actividades de natureza  Os tempos de “furo” (ausência do prof.);
eminentemente lúdica, cultural e formativa, visan-  Os tempos de início e termo da manhã e da tarde, sem
do proporcionar e facilitar a formação integral e a aulas no horário;
 O último bloco das 3as e 5as feiras.
realização pessoal dos alunos, incidindo, tal com no
1º CEB, nos domínios desportivo, artístico, científi- c) Formas de concretização:
co, tecnológico e das TIC, de ligação da escola com o Nestes períodos de tempo, os alunos poderão partici-
meio, solidariedade e voluntariado e dimensão euro- par na:
peia da educação.  Dinamização da Biblioteca;

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 Utilização das novas Tecnologias da Informação e 2.5.1. Orientações para inclusão de
Comunicação (TIC’s) – Centro de Recursos; alunos c/ NEE (carácter permanente):
 Dinamização e integração de Clubes e Projectos;
1. Referenciação (Educadoras de Infância, Prof.
 Organização de visitas;
 Desporto Escolar;
Titulares de Turma e Directores de Turma) dos alu-
As diversas actividades e clubes terão as suas regras nos que se podem integrar no estatuto de NEE de
específicas, o seu próprio calendário, objectivos, carácter permanente (Dec.-Lei n.º 3/2008), a apresen-
estratégias, avaliação, etc.. tar à Psicóloga (parceria ASSOL – Serviços de psicologia,
terapia da fala e auxílio pedagógico, no âmbito da transição
2.4. APOIOS E COMPLEMENTOS para a vida activa dos alunos integrados nas NEE).

EDUCATIVOS – 2º e 3º CEB: 2. Elaboração de um relatório técnico pedagógico


pelos docentes da Educação Especial.
Os Apoios e Complementos Educativos referem-se
3. Elaboração de um programa educativo para os
a um conjunto de acções e actividades que visam:
 Apoiar socialmente as famílias criando espaços e tem- alunos que reuniram critérios de elegibilidade (Docen-
pos de ocupação das crianças e jovens; tes / Pais/EE).
 Contribuir para o enriquecimento cultural e cívico, 4. Coordenação do programa educativo individual
promovendo uma utilização criativa e formativa dos por parte da Educador de Infância, Prof. Titular de
tempos livres; Turma ou Director de Turma.
 Ajudar os alunos a superar dificuldades de base, nas
áreas disciplinares; 2.5.2. Adaptações nos
 Contribuir com apoio psicológico e orientação escolar e elementos curriculares (Alunos c/ NEE):
profissional, através de um conjunto de acções diversifi- 1. Na definição de objectivos:
cadas, que visam o acompanhamento do aluno, indivi-  Prioridade aos objectivos curriculares que atendam a
dual ou em grupo, ao longo do processo educativo; critérios de maior funcionalidade c/ alunos NEE;
 Dar apoio psicopedagógico às actividades educativas e  Introdução de objectivos específicos, complementares
ao desenvolvimento do sistema de relações da Comuni- e/ou alternativos.
dade Escolar.
2. Nos conteúdos:
Os apoios e complementos educativos podem ainda  Prioridade a áreas ou blocos;
traduzir-se pela possibilidade de:  Modificação da sequência de conteúdos;
 Distribuição de refeições;  Eliminação de alguns conteúdos secundários;
 Utilização de transportes;  Introdução de alguns conteúdos específicos complemen-
 Estabelecimento de acções educativas no campo da tares e/ou alternativos.
segurança e prevenção de acidentes nas actividades 3. Nas actividades:
escolares;  Ensino / aprendizagem o mais individualizado possível;
 Cobertura financeira da assistência a prestar a sinistra-  Desenvolvimento de hábitos de estudo e métodos de
dos, em regime de complementaridade aos apoios asse- trabalho;
gurados pelo sistema nacional de saúde;  Estímulo a comportamentos desejáveis e necessários à
 Distribuição de livros e material escolar aos mais realização da tarefa.
carenciados.
4. Na metodologia:
2.5. EDUCAÇÃO ESPECIAL:  Aumentar progressivamente do grau de dificuldade das
No domínio das modalidades especiais de educa- tarefas;
ção escolar, os apoios visam:  Atender ao nível de desempenho alcançado;
 Apoiar o processo de integração de alunos com NEE,  Facilitar a atenção e motivação do aluno;
envolvendo Alunos, Famílias, Prof. e Comunidade;  Fazer “feedback” imediato sobre o desempenho –
 Promover a articulação de serviços e recursos facilitado- objectivos alcançados e dificuldades sentidas;
res da integração social e escolar dos jovens com NEE; 5. Na avaliação (tendo em conta a diferença):
 Colaborar em acções comunitárias destinadas a prever e  Modificação na selecção de técnicas e instrumentos de
a eliminar a fuga à escolaridade obrigatória, o abandono avaliação;
escolar precoce e o absentismo sistemático;  Elaboração ou adaptação de técnicas e instrumentos;
 Apoiar pedagogicamente os alunos com deficiência.

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 Estabelecer critérios de promoção (flexíveis e orienta-  Proporcionar novas oportunidades de emprego para
dores); jovens que revelam competências, atitudes e comporta-
 Introdução de critérios de avaliação específicos do mentos consentâneos com a vida produtiva;
contexto;  Contribuir para a formação de uma cultura gratificante.
 Adaptação de critérios de avaliação.
2.6. OCUPAÇÃO DOS TEMPOS
2.5.3. Adaptações nos ESCOLARES:
relacionamentos interpessoais: A Ocupação plena dos Tempos Escolares (OTE),
Ao nível da Educação Especial e dos Alunos com visa proporcionar aos Alunos a sua ocupação plena,
NEE, o relacionamento carece de algumas adapta- durante todo o período de tempo em que permanecem
ções, com vista a uma integração plena, tendo em no espaço escolar, em caso de ausência / impedimen-
conta: to temporário de docentes titulares de serviço / turma,
 Professor / Aluno – tendo como base o respeito pela tendo em conta os seguintes objectivos:
diferença, pela valorização das diferenças, pela valoriza-  … criar condições para o efectivo cumprimento do cur-
ção das características individuais, pela visão positiva e rículo e programas de cada disciplina / área;
atenta às Necessidades Educativas Individuais (NEE);  … reduzir o abandono e insucesso escolares;
 Relações entre Alunos / Colegas – tendo como base a  … melhorar a concentração / atenção dos alunos (quan-
formação heterogénea de cada grupo: número, idades, do a falta se verifica num tempo de um bloco);
níveis de desenvolvimento, estratos sócio-económico-  … diminuir o n.º de acidentes escolares;
culturais de proveniência, organização cooperativa,  … reduzir o barulho junto às salas de aula (inerente à
fomentação da participação e partilha de experiências e ausência do professor titular);
contactos;  … contribuir para o enriquecimento curricular e forma-
 Relação Prof. Titular de Turma / Prof. Ed. Especial – ção cívica dos alunos;
tendo como base o estabelecimento de funções, papéis e  … minimizar os prejuízos que as faltas dos Prof. Titula-
tarefas, na programação e avaliação conjuntas (PEI, res de Turma possam causar aos Alunos;
PEA).  … contribuir para a efectiva concretização do Projecto
Educativo do Agrupamento.
2.5.4. Adaptações organizacionais
(espaço / tempo / material): 2.7. PROJECTOS E CLUBES:
1. Na organização do espaço: A complementar todo o processo de enriquecimento
 Apoio dentro e fora da sala de aula; curricular, apoios e ocupação plena dos Alunos,
 Utilização mais funcional de acordo c/ aos alunos c/ surgem os projectos e clubes para lhes dar resposta,
NEE;
sendo de destacar os seguintes:
 Redução do nível de ruído e de elementos de distracção;
1. Projectos:
 Facilitação da autonomia do aluno.
 Projecto BE/CRE;
2. Na organização do tempo:  Projecto SAS (Seguranças, Ambiente e Saúde);
 Adaptação dos horários ao apoio educativo;  Projecto TIC;
 Aumento do tempo de realização das tarefas.  Projecto CRIE (Computadores, Redes, Internet na Escola);
3. Na organização dos materiais:  Proj. Desp. Escolar (Futsal, Orientação, Boccia, Xadrez);
 Selecção do material de acordo com as necessidades educati-  Projecto Sala de Estudo;
vas e do grupo;  Projecto Comenius;
 Estímulo à sua utilização por todos;  Projecto OTE;
 Recurso a materiais didácticos diversificados, técnicas e pro-  Plano de Acção da Matemática.
cessos diferenciados e atractivos.
2. Clubes:
2.5.5. Estabelecimento de parcerias:  Artes;
Ao nível da Ed. Especial e apoio aos alunos com  Electricidade;
NEE, o estabelecimento de parcerias com diversas  Rádio-Escola;
entidades, torna-se imprescindível, tendo em conta os  Música;
seguintes objectivos:  Inglês;
 Ajudar ao cumprimento da escolaridade obrigatória;

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3. RELACIONAMENTO COM  Universidade de Coimbra – faculdade de Letras;


A COMUNIDADE:  Vários – Cooperativa de Solidariedade Social - Tondela
 ACERT – Associação Cultural e Recreativa de Tondela;
3.1. RELAÇÃO COMUNITÁRIA:  GNR – Tondela e Santa Comba Dão.
A Escola não deve fechar-se em si mesma.  Associações Culturais e Recreativas – Lajeosa do Dão
A sua intervenção deve alargar-se à Comunidade para (Vinhal e Sangemil), Ferreirós do Dão e Parada de Gonta;
sensibilizar os cidadãos dos problemas em geral e em  Centro de Emprego e Formação Profissional – Ton-
especial aqueles que estão relacionados, mais de per- dela;
 Centro de Formação Tomás Ribeiro – Tondela;
to, com as crianças e alunos que frequentam as esco-
 ASSOL – Serviços de psicologia, terapia da fala e auxí-
las.
lio pedagógico, no âmbito da transição para a vida activa
No âmbito das relações a estabelecer com a comuni- dos alunos integrados nas NEE.
dade, estabelecem-se parcerias tendo em vista a
3.3. INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E
implementação de percursos escolares alternativos
EDUCATIVA NA COMUNIDADE:
com o intuito de:
a) Interacção com o Meio:
 Ajudar ao cumprimento da escolaridade obrigatória;
 Proporcionar novas oportunidades de emprego para Na interacção com o meio, cada Jardim-de-Infância
jovens que revelam competências, atitudes e comporta- ou Escola do Agrupamento deve tentar interagir com
mentos consentâneos com a vida produtiva; o meio da seguinte forma:
 Proporcionar a emergência de áreas vocacionais nas  Intensificar a comunicação entre Escola e Meio;
turmas de percursos escolares alternativos e cursos de  Mudar as atitudes;
educação e formação;  Promover um maior envolvimento da Comunidade no
 Estabelecer planos individuais de transição no âmbito da processo educativo;
educação especial;  Combater o isolamento das escolas do 1º Ciclo;
 Criar a unidade de ensino estruturado para a educação de  Fortalecer as redes de comunicação entre as escolas do
alunos com perturbações do espectro do autismo; Agrupamento;
 Proceder à orientação dos alunos para a frequência de  Implicar os Pais/EE no percurso escolar dos filhos;
cursos pré-profissionais criados ao abrigo da legislação  Criar de currículos escolares específicos que respondam
em vigor. às necessidades dos alunos em risco de abandono escolar
prematuro ou com necessidades educativas especiais
3.2. PARCERIAS: (NEE);
As parcerias são um factor muito importante de  Implementar, na vida quotidiana da Escola, processos
recursos educativos que o Agrupamento pode desen- participativos que levem à participação na experiência
volver. pedagógica quotidiana de todos os intervenientes no
processo educativo: Alunos, Docentes, Não Docentes e
Assim, uma forma de articular o Agrupamento e as
Famílias.
escolas que o constituem com as forças vivas da
região, é através da colaboração participada, pelo b) Reforço da Educação:
estabelecimento de parcerias e protocolos com insti- A intervenção pedagógica e educativa na Comunida-
tuições e organizações do meio onde se inserem. de pode ser reforçada, na escola, através:
 Reforço da Educ. para a Cidadania e Formação Cívica;
Neste contexto, são de destacar os seguintes parcei-  Vivência de projectos e clubes assinalados.
ros:
 Câmara Municipal de Tondela; 3.4. ACTUALIZAÇÃO E APOIO, NO
 Juntas de Freguesia de Lajeosa do Dão, Parada de ÂMBITO DA LIGAÇÃO ESCOLA / MEIO:
Gonta e Ferreirós do Dão; No domínio das Artes, Desporto e Ciência e ligação
 Biblioteca Municipal Tomás Ribeiro – Tondela; Escola / Meio:
 Escola Profissional de Tondela;  Abertura das escolas às actividades que interessam ao
 Protecção Civil do Concelho e Bombeiros Voluntários meio – (festas da localidade, programas específicos locais,
de Lajeosa do Dão; Arraial Beirão);
 Centro de Saúde de Tondela e Lajeosa do Dão;  Abordagem / debate de vários temas relativos a aconte-
 ESEV – Escola Superior de Educação de Viseu; cimentos actuais – (criação de espaços de encontro para
 Universidade Católica – Pólo de Viseu;
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apresentação, discussão e conclusões sobre alguns temas
VI - ASPECTOS
actuais mais pertinentes);
 Apoio curricular específico, no 1º Ciclo no âmbito das ORGANIZACIONAIS
AECs; 1. INSCRIÇÕES,
 Iniciação à Natação (alunos com NEE); MATRÍCULAS,
 Iniciação a uma Língua Estrangeira, no âmbito das RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS,
AECs; TRANSFERÊNCIAS:
 Iniciação às Novas Tecnologias da Informação e Comu-
nicação (TICs). 1.1. INSCRIÇÕES NA
ED. PRÉ-ESCOLAR:
3.5. RELACIONAMENTO COM As inscrições têm lugar para ingresso, pela 1ª vez,
AS FAMÍLIAS: nos Jardins-de-Infância:
A articulação com as Famílias será operacionalizada a) A inscrição ou renovação de inscrição é efectua-
através de contactos com as Educadores-de-Infância, da de 1 de Janeiro a 20 de Junho de cada ano;
Prof. Titulares de Turma (1º CEB), Directores de b) A inscrição destina-se à frequência do ano lectivo
Turma (2º e 3º CEB), nas horas de atendimento e seguinte, com continuidade até ao termo da Ed.
quando seja urgente fazê-lo. Pré-Escolar.
Além destes contactos, a Escola deverá promover 1.1.1. Critérios de admissão:
reuniões gerais ou sectoriais para realização de a) A frequência da Educação Pré-Escolar não é obri-
balanços de actividades, formação e informação. gatória e a frequência dos Jardins-de-Infância, na
3.5.1. Contactos c/ os Pais/EE: rede pública, depende da existência de vaga (alínea b) /
art.º 24º do Dec.-Lei n.º 542/79, de 31/12, no Desp. 5220/97, de
Os contactos com os Pais/EErealizam-se em dois
04/08 e no art.º 9º do Dec.-Lei n.º 319/91, de 23/08).
momentos:
 Contactos informais – entre docentes e famílias, que b) Critérios a serem aplicados para admissão de
podem ser diários, para a partilha de ideias, opiniões, crianças (Despacho n.º 3/SEAE/2002, de 28/06):
colocação de questões ou dúvidas sobre a educação ou 1º- Renovação de inscrição: todas as crianças que fre-
comportamento dos Educandos; quentaram o estabelecimento no ano transacto, caso
 Contactos formais – em dias e horas marcadas, para o solicitem;
atendimento de Pais/EE, no que respeita a informações
2º- Crianças com 5 anos: são aceites prioritariamente as
sobre o processo educativo de cada Educando.
crianças que se encontrem no ano anterior ao pri-
3.5.1.1. Reuniões c/ os Pais/EE: meiro ano da escolaridade obrigatória (nos termos
Para além dos contactos com os Pais/EE, também se previstos no n.º 1 do art.º 3º do Dec.-Lei n.º 286/89, de
realizam reuniões: 29/08), desde que residam na freguesia do EEPE ou
 Reuniões gerais – realizam-se para informações gerais e em freguesia(s) próxima(s) onde não existam EEPE;
partilha de informações e opiniões sobre: o andamento 3º- Crianças com 5 anos com NEE (alíneas a) e b) do n.º 1
do Agrupamento em geral ou alguma Escola em particu- do art.º 6º do Dec.-Lei n.º 319/91, de 23/08) - são acei-
lar, calendário escolar, reformas educativas, actividades tes prioritariamente, desde que residam na fregue-
escolares, questões organizativas ou funcionais, etc.; sia do EEPE ou em freguesia(s) próxima(s) onde
 Reuniões sectoriais – com os mesmos objectivos ou não existam EEPE;
outros, realizam-se para tratar assuntos mais específicos, 4º- Crianças com 5 anos: a sua aceitação é ordenada de
limitados a grupos menores; acordo com a data de nascimento, desde que resi-
 Reuniões formais – são as reuniões de carácter adminis- dam na freguesia do EEPE e, depois, em fregue-
trativo e deliberativo que se realizam ao nível dos sia(s) próxima(s) onde não existam EEPE;
Órgãos de Administração e Gestão: Direcção de Turma, 5º- Crianças filhas de pais estudantes menores (nos termos
Conselho Pedagógico e Assembleia do Agrupamento. previstos no art.º 4º da Lei n.º 90/01, de 20/08);
6º- Crianças com irmãos a frequentarem já o estabeleci-
mento de educação pretendido;
7º- Crianças cuja residência dos Pais/EE se situe na fre-
guesia em que se localiza o estabelecimento de educa-

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ção pretendido (são ordenadas nos tempos previstos b) 10º ano de escolaridade: a matrícula é efectua-
na alínea b) do art.º 24º do Dec.-Lei n.º 542/79, de da até ao termo da 1ª quinzena de Julho, competindo
31/12); ao Órgão de Gestão fixar os respectivos prazos,
8º- Crianças cuja actividade dos Pais/EE se desenvolva na dependendo estes dos processos de avaliação, deven-
freguesia em que se situa no estabelecimento de edu- do ocorrer nos 3 dias subsequentes.
cação pretendido (são ordenadas nos tempos previs-
tos na alínea b) do art.º 24º do Dec.-Lei n.º 542/79, de 1.2.2. Renovação de Matrícula:
31/12); A renovação de matrícula realiza-se sempre na escola
9º- Crianças com menos de 5 anos, sendo factor de orde- da área de residência do aluno:
nação a idade contada para o efeito, em anos, meses a) A matrícula ou renovação de matrícula, bem
e dias e residam na freguesia do EEPE ou em fre- como a actualização dos dados nos processos dos
guesia(s) próxima(s) onde não existam EEPE; alunos são efectuadas pelo Professor Titular de Tur-
10º- Crianças que completem 3 anos de idade entre 15 de ma no 1ºC e pelo Director de Turma no 2º/3ºC (este
Setembro e 31 de Dezembro – é aceite a sua inscrição, coadjuvado por outros Docentes do Cons. de Turma);
a título condicional, e ordenada de acordo com as
b) Transição do 4º / 5º e do 6º / 7º ano de escolari-
prioridades definidas no n.º anterior, sendo a res-
dade: os dados são actualizados nos processos dos
pectiva frequência garantida caso exista vaga no
estabelecimento de educação pretendido, à data do alunos, tendo em conta a escolha das áreas disciplina-
início das actividades deste. res e das disciplinas de opção.
11º- Crianças que completem 3 anos de idade a partir de 1.2.3. Efectivação da
31 de Dezembro – pode ser autorizada a frequência, Matrícula e Renovação:
a título excepcional, caso exista vaga no estabeleci- a) A matrícula ou renovação de matrícula só se torna
mento de educação pretendido, a partir do momen- efectiva em função da capacidade de cada escola do
to em que completem os 3 anos de idade, devendo
Agrupamento, devendo ser dada prioridade, sucessi-
ser seguidos os seguintes formalismos:
vamente, aos alunos:
 Formulação do pedido fundamentado, por escrito, ao Presi-
dente do Conselho Executivo; 1º- Que frequentaram a Escola ou o Agrupamento, no ano
 Parecer favorável ou desfavorável, fundamentado, da Edu- anterior;
cadora que irá receber a criança; 2º- C/ NEE, nos termos definidos nos art.os 10º do D.L. n.º
 Envio para a DREC, para tratamento e despacho, do pro- 6/2001 e 8º do D.L. n.º 7/2001, de 18/01;
cesso devidamente instruído.
3º- Com irmãos já matriculados na Escola / Agrupamento;
1.2. MATRICULAS NO ENSINO BÁSICO:
4º- Cuja residência dos Pais / EE se situe na área de
a) As matrículas têm lugar para ingresso, pela 1ª
influência;
vez:
 No Ensino Básico; 5º- Cuja actividade dos Pais / EE se situe na área de
 No Ensino Secundário; influência, dando-se prioridade aos mais novos.
 No Ensino Recorrente. b) Listas dos alunos matriculados:
b) Podem ainda matricular-se, pela 1ª vez, em qual- Nas escolas do Agrupamento, deverão ser elaboradas
quer ano de escolaridade, candidatos titulares de listas dos alunos e de turmas:
habilitações adquiridas em países estrangeiros. i. Listas de alunos matriculados pela 1ª vez:
c) O pedido de matrícula, para o Ensino Básico, é  Em cada escola do 1º Ciclo, o Coordenador de Estabe-
sempre apresentado na sede do Agrupamento. lecimento ou Prof. responsável, elabora uma lista dos
alunos que requereram a 1ª matrícula, e entrega-a na
1.2.1. Matrículas Prazos a respeitar: sede do Agrupamento, para que, depois de homologa-
Os processos de matrícula deverão respeitar os da seja afixada até 5 de Julho.
seguintes prazos: ii. Listas de alunos matriculados e admitidos nas
a) 1º ano de escolaridade: a matrícula é efectuada escolas do Agrupamento:
do início de Janeiro até 15 de Junho do ano lectivo  Na escola sede do Agrupamento e em cada escola que
anterior; o integra, deverão ser afixadas as turmas até 30 de
Julho de cada ano.

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1.3. TRANSFERÊNCIAS:  A frequência inferior ao n.º mínimo de crianças necessi-


Dos processos de transferência de estabelecimento de ta de autorização superior ou de adopção de modalida-
ensino constam os seguintes princípios: des alternativas, designadamente a educação itinerante
a) Situações: e a animação infantil comunitária (art.º 11º do Decreto Lei
 Em consequência de alteração de residência; n.º 147/97, de 11/Junho);
 Proximidade com a área de actividade dos Pais/EE;
2.1.2. 1º Ciclo do Ensino Básico:
b) Prazos:
Nos termos do Despacho n.º 14 026/2007, de 03 de
 Deve estar concluída até 25 de Julho;
 Após esta data, só por razões de natureza excepcional e só Julho, e de acordo com os critérios internos aprova-
pode efectuar-se até ao 1º dia de aulas do 2º período, excep- dos em Cons. Pedagógico, a constituição de turmas
to se se tratar de mudança de residência ou de local de tra- no 1º CEB deverá obedecer aos seguintes critérios:
balho devidamente fundamentada;  As turmas são constituídas por 24 alunos, não poden-
c) Numa situação de transferência de estabelecimen- do ultrapassar esse limite;
to de ensino, o processo do aluno permanece na  As turmas, de lugar único, que incluam alunos de 3 ou
sede do Agrupamento de origem, até que seja 4 anos de escolaridade, são constituídas por 18 alu-
nos.
solicitado pelo estabelecimento de ensino onde
 As turmas com mais de um lugar, que incluam alunos
vier a ser colocado.
de mais de 2 anos de escolaridade, são constituídas
por 22 alunos.
2. CRITÉRIOS ORGANIZACIONAIS:
 As turmas com alunos c/ NEE de carácter prolongado
2.1. CRITÉRIOS PARA A (resultantes de deficiência ou incapacidade comprovadamen-
CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS / TURMA: te inibidora da sua formação) são constituídas por 20
Para a constituição de turmas, devem prevalecer cri- alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas
térios de natureza pedagógica a definir no Projecto condições.
Educativo / Projecto Curricular do Agrupamento, 2.1.3. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico:
competindo à Direcção Executiva aplicá-los, no qua- Nos termos do Despacho n.º 14 026/2007, de 03 de
dro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos Julho, a constituição de turmas deve obedecer aos
humanos e materiais existentes em cada escola e de seguintes critérios:
acordo com os normativos legais.  As turmas são constituídas por um mínimo de 24 alu-
Assim, na constituição de turmas, deve considerar-se nos, não podendo ultrapassar o limite máximo de 28;
o n.º de alunos matriculados, independentemente do  Não é permitida a constituição de turmas apenas com
número previsto na rede escolar. alunos em situação de retenção, salvo com autorização
especial da DREC (através da Coordenação Educativa),
2.1.1. Educação Pré-Escolar: sob proposta do Conselho Executivo, com a apresenta-
A formação de grupos de Crianças, no Pré-Escolar, ção de projectos devidamente fundamentados;
deve obedecer aos seguintes requisitos:  As disciplinas de continuidade obrigatória dos 6º, 8º e
 Nos termos do Despacho Conjunto n.º 268/97, de 25 de 9º anos, podem funcionar com qualquer número de
Agosto, tem a ver, antes de mais, c/ o dimensionamento alunos, desde que se trate de assegurar o prossegui-
da sala de actividades, a qual deverá ter uma área / mento de estudos dos que, no ano lectivo anterior, fre-
criança de 2m2, com uma área útil, total de 40 a 50m2, quentaram a escola com aproveitamento;
c/ pé direito de 3m;  As turmas com alunos c/ NEE de carácter prolongado
(resultantes de deficiência ou incapacidade comprovadamen-
 De acordo c/ o Desp. n.º 8 493/04, de 27 de Abril, são te inibidora da sua formação) são constituídas por 20
ainda definidos os seguintes critérios: alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas
- Para efeitos de inscrição e frequência, têm preferência as
condições;
crianças mais velhas, contando-se a idade, para o efeito,
 No 9º ano de escolaridade, o n.º mínimo para a aber-
sucessivamente em anos, meses e dias;
tura de uma disciplina de opção (componentes curricula-
- Cada sala tem o n.º mínimo de 20 Crianças e o máximo de
res artística e tecnológica) é de 10 alunos;
25 para 1 Educador;
 A constituição, a título excepcional, de turmas c/
- Sempre que se tratar de um grupo homogéneo de crianças número inferior ou superior ao estabelecido, carece de
c/ 3 anos de idade, o n.º de crianças confiadas a cada edu-
autorização da DREC (através da Coordenação Educati-
cador não deve ser superior a 15;
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va), mediante análise de proposta fundamentada do 2.1.5. Desdobramento de Turmas:
Órgão de Gestão, ouvido o Conselho Pedagógico. Nos termos do Anexo I do Despacho n.º 14
2.1.4. Outros critérios: 026/2007, de 03 de Julho, é autorizado o desdobra-
De acordo com os normativos legais, na constituição mento de turmas:
 Nas disciplinas da área de Ciências da Natureza,
de turmas, deverão prevalecer, para além dos enume-
Ciências Naturais e Físico-Química, no tempo corres-
rados, os critérios de natureza pedagógica:
pondente a um bloco de 90min., de modo a permitir a
 Continuidade – nas turmas do 5º ano de escolaridade,
realização de trabalho experimental;
sempre que possível, serão integrados, na mesma tur-
 Nas disciplinas de Ed. Tecnológica e Ed. Artística
ma, alunos provenientes de uma mesma localidade,
(Oficina de Artes), nos 7º e 8º anos de escolaridade, é
procurando manter assim os colegas que se mantive-
permitido o desdobramento em 2 turmas, de organiza-
ram durante os 4 anos do 1ºC;
ção semestral.
 Língua estrangeira – dentro do possível, procurando
manter o critério anterior, nas turmas do 5º ano de
2.2. DEFINIÇÃO DO PERFIL DO
escolaridade, serão ainda integrados, na mesma tur-
DIRECTOR DE TURMA:
ma, os alunos matriculados na mesma língua estran-
O Director de Turma serve para coordenar o plano
geira;
 Opções – as turmas do 9º ano serão constituídas, tendo
de trabalho a desenvolver com os alunos, o qual deve
em conta as opções curriculares; integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de
 Precedências – nas turmas do 6º, 8º e 9º anos de esco- adequação curricular para o contexto da sala de acti-
laridade, cumpre-se o critério da precedência, procu- vidades ou da turma, destinadas a promover a melho-
rando-se adoptar o mesmo critério, sempre que possí- ria das condições de aprendizagem e a articulação
vel, para o 7º ano; Escola / Família.
 Informações – na constituição de qualquer turma,
sempre que possível, devem ser cumpridos os ditames
O Director de Turma é designado pelo Conselho
pontuais provenientes do Conselho de Docentes ou dos Executivo de entre os professores da turma a que
Conselhos de Turma. pertence.
 Nível etário – na constituição de qualquer turma, sem- A designação do Director de Turma deve ter em con-
pre que possível, o nível etário deverá ser um critério a
ta os seguintes critérios:
considerar.
 O Director de Turma deverá, preferencialmente, ser o
 Alunos retidos – deverão, sempre que possível, ser
professor que, no ano anterior, exerceu tais funções na
distribuídos pelas diferentes turmas, considerando a
turma a que pertenceram os alunos;
suas idades e o nível etário grupal predominante;
 Ser preferencialmente um professor profissionalizado e
 Alunos com NEE – nos casos devidamente sustenta-
com o perfil desejado, tendo em conta a sua competên-
dos, a constituição de turmas c/ alunos NEE deverão,
cia pedagógica e relacional de modo a assegurar a
sempre que possível, ser o mais reduzidas possível, de
presidência e a coordenação do Conselho de Turma;
acordo com a medida do regime educativo especial
 Leccionar a totalidade dos alunos da turma;
constante no Dec.-Lei n.º 3/2008;
 Possuir formação especializada em Orientação Educa-
 Alunos com escolaridade irregular – no caso de alu-
tiva, Supervisão Pedagógica, Direcção de Turma, etc..
nos provenientes de turmas c/ escolaridade irregular
no ano lectivo anterior, devem ser agrupados de forma
2.2.1. Competências do
a possibilitar o apoio pedagógico necessário;
Director de Turma
 Alunos provenientes de países estrangeiros – estes O Director de Turma, enquanto coordenador de
alunos, no caso de necessitarem de beneficiar de apoio
todas as actividades curriculares da turma, tem uma
pedagógico, especialmente, na disciplina de Língua
particular responsabilidade na coordenação de ensino
Portuguesa, devem ser agrupados de forma a possibi-
litar esse apoio; e na articulação de medidas estratégicas de natureza
 EMR – a disciplina deve ser garantida a todos os curricular e pedagógica para a melhoria da aprendi-
alunos que nela se inscrevam, salvaguardando um zagem dos alunos.
mínimo de 10 aluno / turma. Eis porque, o DT representa as “faces” públicas e
humanas da escola.

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Pela sua posição estratégica relativamente aos actores  Apreciar e recolher informações sobre cada aluno.
nucleares no processo educativo – Alunos, Pais/EE e  Participar na elaboração de soluções
Prof. – e pela complexidade humana, organizacional, 2. Fomentar a participação dos Pais/EE no processo
pedagógica e contextual das escolas, será o «pivot» educativo, de forma a:
 Incentivar os alunos na realização das tarefas escolares;
capaz de liderar pessoas, projectos e processos.
 Dar a conhecer os planos curriculares e a sua organização de
Neste contexto, e, tendo em conta às áreas em que modo a poderem orientar os seus educandos na tomada de
deverá desenvolver a sua actividade, ao DT compete: decisões sobre as alternativas que o percurso da escola vai ofe-
1º - Proceder ao acompanhamento e orientação educativa recendo, nas suas diversas etapas;
 Suscitar o contacto frequente com o director de turma para
dos alunos da sua turma;
troca de opiniões sobre a integração do aluno na vida escolar e
2º - Fazer a coordenação pedagógica dos Prof. do Conse-
no processo de ensino-aprendizagem;
lho de Turma;  Promover a sua participação na vida da escola, conhecendo e
3º - Procurar estreitar a relação Escola / Família. colaborando no desenvolvimento do PEA, no PAA e no RI.
Todo este processo interactivo deve efectuar-se num c) Ao nível dos professores da turma:
clima de afectividade, confiança e verdade, e, através 1. Ao nível da coordenação pedagógica dos professo-
de uma comunicação assertiva, recolher todas as suas res da turma (coordenação horizontal):
opiniões, criticas e sugestões, que, depois de descodi-  Recolher e veicular as informações julgadas convenien-
ficadas e categorizadas, representarão um prestimoso tes relativamente a todos os alunos da turma, tendo em
contributo na construção dos documentos de política vista a adopção de medidas conducentes à sua integração
educativa da escola. e sucesso educativo;
 Clarificar as atitudes e os valores a promover;
Outros papéis e práticas recomendados ao DT passam
 Fomentar e coordenar a interdisciplinaridade dos profes-
pelas seguintes áreas de intervenção: sores da turma;
a) Ao nível dos Alunos:  Estruturar as prioridades curriculares decorrentes da
1. Detectar os interesses, necessidades e problemas análise da situação da turma, do seu contexto sócio-
dos Alunos, de forma a: económico e cultural e do seu percurso escolar anterior;
 Fomentar a criação de uma auto-estima positiva;  Proceder à análise cuidada do conteúdo da legislação
 Estabelecer um clima educativo positivo e resolver as sobre o Estatuto Disciplinar do Aluno (Lei n.º 3/2008),
situações que perturbem o adequado funcionamento das tecendo em seu redor todas as reflexões julgadas oportu-
actividades educativas; nas para a prevenção e/ou remediação da indisciplina na
 Resolver os conflitos entre Alunos para que estes pos- sala de aula e na Escola;
sam, por essa via, progredir no seu desenvolvimento e  Estruturar as metodologias e as didácticas para a turma
integração social; como um todo coerente e adequado às suas característi-
cas e necessidades de cada um;
2. Promover o desenvolvimento da responsabilidade  Proceder à elaboração das fichas de percurso escolar dos
e autonomia dos alunos: alunos retidos, como roteiro da actividade.
 Apoiando-os no planeamento e concretização de projec-
tos; 2.3. CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO
 Promovendo a sua participação activa da vida da escola DO SERVIÇO DOCENTE:
(regulamento interno, actividades de enriquecimento curricu- A distribuição do serviço docente é da responsabili-
lar); dade do Conselho Executivo, bem como a elaboração
 Empenhando-os na sua realização pessoal; dos horários, no respeito pelos critérios de natureza
 Persuadindo-os a participar nas suas estruturas represen- pedagógica e das disposições legais em vigor.
tativas.
 Ouvindo-os quanto ao tipo de medidas educativas disci- 2.3.1. Princípios legais a ter em conta:
plinares a implementar na escola, levando-os a construir No que diz respeito à leccionação dos diversos níveis
o seu código de conduta. de ensino, deverá ser tido em conta:
b) Ao nível de Pais/EE: Educação Pré-Escolar:
1. Promover a análise conjunta da situação escolar do  O n.º de horas da componente não lectiva de estabele-
aluno, a fim de: cimento (TE) a atribuir é de 2h;
 Detectar e ajudar a solucionar casos-problema;

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 Estas horas da componente não lectiva serão, em espe-  O Estudo Acompanhado é assegurado:
cial, para a supervisão das actividades sócio educativas - No 2ºC por uma equipa de 2 Prof. da própria turma, de pre-
(Componente de Apoio à Família) e para o atendimento dos ferência de áreas científicas diferentes (L. Port. e Mat.);
Pais/EE. - No 3ºC por uma equipa de 2 Prof. da própria turma, tendo
em conta os seguintes critérios (Proj. da Mat. e PNL): 7º
1º Ciclo: ano: (Mat. / Mat.); 8º e 9º ano: (L. Port. / Mat.);
 O n.º de horas da componente não lectiva de estabele-  A Formação Cívica é assegurada pelo DT, salvo situa-
cimento (TE) a atribuir é de 2h; ções especiais, devidamente fundamentadas;
 Estas horas da componente não lectiva serão, em espe-  O número de professores deve ser gerido, por áreas e
cial, para o apoio ao estudo (90 min.) e para o atendi- disciplinas, de forma equilibrada;
mento dos Pais/EE (30 min.).  Sempre que possível, devem ser constituídas equipas
2º Ciclo: educativas de professores com turmas comuns;
O ensino organiza-se por áreas e desenvolve-se pre-  Os tempos lectivos não deverão ser distribuídos por
mais de 2 turnos;
dominantemente em regime de professor por área
(um prof. poderá leccionar mais de uma disciplina em cada
 Não é permitida a prestação de mais que 2,5 blocos
turma, assegurando-se assim menos turmas e alunos por profes- lectivos consecutivos, salvo se o docente o solicitar, se
sor e menos professores por turma); for do seu interesse e não prejudicar pedagogicamente
os alunos;
3º Ciclo:
 Serviço docente extraordinário:
Apesar de a disciplinas diferentes corresponderem - É atribuído pelo Conselho Executivo;
grupos de docência distintos, nas áreas de Ciências - Não pode exceder as 5 horas semanais;
Nat. e Físico-Química (7º, 8º e 9º anos) e Ed. Tecnoló- - Não é permitido aos docentes que beneficiem de redução da
gica e Artística (8º e 9º anos) é autorizada a co- componente lectiva prevista no art.º 79º do ECD, excepto
para complemento de horário;
docência / desdobramento de turmas (mesmo bloco);
- Em termos remuneratórios, as horas extraordinárias são
2º e 3º Ciclos: abonadas segundo a legislação em vigor.
Constituição, sempre que possível, de equipas educa-
2.3.2. Critérios internos:
tivas (grupos de professores de diversas áreas e disciplinas a
 Sem prejuízo para o 2º princípio legal, atrás enunciado,
quem são distribuídas, aproximadamente, as mesmas turmas) –
sempre que a carga lectiva disponível não seja suficien-
visando facilitar o trabalho cooperativo ao nível dos te para distribuir por todos os Docentes dos quadros,
Conselhos de Turma: mas daí não resultar nenhum horário zero:
 Sempre que a carga lectiva disponível (serviço lectivo - Tratando-se de Docentes de L. Port., L. Estrangeiras e
+ serviço equiparado) não seja suficiente para distribuir Matemática, a carga horária existente deverá ser distribuí-
por todos os professores dos quadros, deverão ser atri- da de forma a que as horas sobrantes sejam mais ou menos
buídos horários completos até ser esgotada a totalidade repartidas. Assim, estes Prof. poderão utilizá-las em apoios
da carga horária disponível, resultando, desta distribui- múltiplos, sendo mais fácil a sua distribuição ao longo da
semana e pelos diversos alunos ou grupos de alunos;
ção, horário zero;
- Tratando-se de docentes de outras disciplinas, deverão ser
 Aos professores com horário zero, deve ser distribuído
seguidos os princípios legais.
serviço em grupo, ciclo ou nível diferente do da vincula-
 Tendo em atenção os legítimos interesses dos alunos,
ção, desde que disponham de habilitação para o efeito;
deve ser considerada a observância das turmas minis-
 O serviço a atribuir a docentes com horário zero ou
tradas no ano lectivo anterior;
incompleto poderá ser no apoio à Gestão, Biblioteca ou
 Convém não atribuir mais de 3 níveis diferentes a um
outro de natureza pedagógica (apoios, clubes, ocupação
mesmo docente, salvo se não houver mais Professores
de tempos escolares, etc.);
ou mais Professores disponíveis;
 Não poderá haver horários incompletos ou horários
 A diversidade de disciplinas ou níveis a atribuir a cada
zero, em simultâneo com horas extraordinárias no
docente, é aconselhável não ultrapassar os 4 ou excep-
grupo de docência, disciplina ou afins, salvo se for para
cionalmente 5, salvo em situações excepcionais, sem
completar horário;
outra alternativa, ou se for do interesse do próprio ou se
 A Área de Projecto é assegurada:
este não vir inconvenientes justificados;
- No 2ºC por uma equipa de 2 Prof. da própria turma, de pre-
 A número máximo de turmas a atribuir a cada docente,
ferência de áreas científicas diferentes;
é aconselhável não ultrapassar as 6, com excepção de
- No 3ºC por um 1 Prof. da própria turma, de preferência o
Director de Turma; EMRC e TIC;

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 Sempre que possível, deverá ser atribuída, a um mesmo semana e deverá ser atendida a natureza do tipo dominan-
docente, uma área disciplinar na mesma turma; te de actividades em que os alunos estarão envolvidos
 Atribuição de Apoios Educativos, Aulas de Recupera- várias horas seguidas;
ção e/ou Enriquecimento Curricular: 10. A divisão de uma turma em 2 grupos (ponto 3),
- 1º - Disponibilidade de recursos humanos; implica que seja acautelada a não existência de “furo”
- 2º - Prof. da própria disciplina proponente; para um dos grupos;
- 3º - Outro.
11. Sempre que uma disciplina não seja frequentada pela
 Projectos e Clubes – deverão ser atribuídos em função
totalidade dos alunos de uma turma (ex.: EMRC), implica
dos projectos apresentados e da avaliação dos concluí-
evitar, dentro das possibilidades e recursos da escola, que
dos no ano anterior.
os alunos não matriculados fiquem com esse tempo lectivo
2.4. CRITÉRIOS PARA A desocupado (Ex.: na BE/CRE);
ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS: 12. As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se,
A elaboração dos horários dos docentes é da respon- pelo menos, uma hora depois de findo o período definido
sabilidade do Conselho Executivo, no respeito pelos para o almoço.
critérios de natureza pedagógica e das disposições 13. É conveniente a não inclusão de uma segunda Língua
legais em vigor. Estrangeira em tempos consecutivos;
14. Às 3as e 5as Feiras, o último bloco da tarde ficará
No 1º Ciclo, na elaboração dos horários semanais de
reservado para Actividades de Enriquecimento Curricu-
cada turma e de cada docente, serão tidos em conta os
lar (Apoios, Clubes, Desporto Escolar, etc.);
condicionalismos das Actividades de Enriquecimento
15. Às 4as Feiras, só haverá actividades lectivas no perío-
Curricular.
do da manhã, destinando-se o período da tarde a reuniões
No 2º e 3º Ciclos, na elaboração dos horários sema- de coordenação pedagógica e outras;
nais de cada turma e de cada docente, deverão ser 16. As aulas de 90min. não deverão ser “partidas”
tidos em conta os seguintes critérios: (45m+intervalo+45m), nem deverá haver mudança de
1. A carga horária semanal a destinar às diversas áreas sala, por parte dos alunos, salvo alguma situação especial
do currículo é apresentada, obrigatoriamente, na base dos justificada;
“blocos” de 90 min; 17. Convém que as aulas de cariz mais teórico sejam
2. Sempre que haja tempos de 45 min, os blocos serão intercaladas com aulas de teor mais prático;
ocupados por duas aulas consecutivas de disciplinas dife- 18. Convém que, ao longo da semana, uma disciplina
rentes; distribuída por 2 dias, estes não sejam consecutivos, salvo
3. Em algumas áreas curriculares (Ed. Tec. / Of. Artes e alguma situação especial justificada;
FQ / CN - 3ºC), um mesmo tempo ou bloco poderá ser 19. Para os núcleos de estágio – 3º Ciclo (de acordo com
destinado a duas disciplinas em simultâneo, através da o art.º 12º, alínea b) da Portaria n.º 659, 29/09) os esta-
divisão da turma, de forma a permitir diversas modalida- giários deverão ter um dia livre semanal para fazer face
des de trabalho ao Prof. ou de colaboração entre 2 Prof., às actividades inerentes ao estágio (seminários / reuniões
consoante a situação; definidos pelas respectivas faculdades).
4. Na distribuição dos tempos lectivos, em cada um dos ESQUEMA DA DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL:
turnos (manhã e tarde), não podem existir tempos desocu- HORAS 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F
pados (furos); 08:35h / 09:20h X X X X X
09:20h / 10:05h X X X X X
5. Em cada turno, a existirem tempos desocupados, estes INTERVALO 30 min.
deverão ser no início ou termo de cada turno; 10:35h / 11:20h X X X X X
11:20h / 12:05h X X X X X
6. Um horário não pode ter mais de 4 blocos lectivos INTERVALO 15 min.

diários (de 90min.); 12:20h / 13:05h X Almoço X Almoço X


13:05h / 13:50h Almoço X Almoço X Almoço
7. A distribuição da carga horária diária não deve tam- INTERVALO 15 min.

bém exceder 2,5 blocos lectivos consecutivos; 14:05h / 14:50h X X Reuniões X X


14:50h / 15:35h X X Reuniões X X
8. Caso não seja possível aplicar o ponto 6, a carga INTERVALO 10 min.

horária semanal poderá ser distribuída até 4,5 blocos 15:45h / 16:30h X AEC Reuniões AEC X
16:30h / 17:15h X AEC Reuniões AEC X
lectivos diários, desde que, pelo menos 1 seja ocupado por
uma disciplina de carácter prático;
9. A excepção, apresentada no ponto 8, só pode ser
aplicada, no máximo, até 2 dias, não consecutivos, por
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2.5. CRITÉRIOS PARA A de funcionamento e um horário flexível de acordo


MARCAÇÃO DE TESTES: com as necessidades das famílias.
Os testes de avaliação formativa fazem parte inte-
2. O calendário escolar é, anualmente, definido por
grante dos critérios de avaliação da maioria das áreas
Despacho Normativo e deverá obedecer aos seguintes
curriculares disciplinares dos 2º e 3º CEB.
princípios:
Um teste deve, ao longo do seu processo, atender a 5 a) As datas de início e termo das actividades e dos perío-
momentos: dos de interrupção são definidos em reunião, específica
1. Marcação da data e hora da sua realização; para o efeito, a realizar entre a Educadora responsável pelo
2. Preparação dos Alunos, sobre os conteúdos a estabelecimento e os Pais/EE, com a presença de um res-
avaliar; ponsável do Órgão de Gestão e um representante da Autar-
quia;
3. Revisão / controlo / verificação da “matéria dada
(de acordo com a metodologia mais adequada por parte de cada b) Desta reunião será lavrada acta a submeter à aprecia-
Professor); ção do Director, até 10 de Setembro de cada ano, acompa-
4. Realização do teste; nhada do mapa previsível de férias dos Educadores de
Infância e do Pessoal Não Docente;
5. Entrega e correcção do teste.
c) De acordo com a Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro, os
2.5.1. Marcação de Testes: estabelecimentos de Educação Pré-Escolar encerram no
A marcação de testes deve obedecer aos seguintes Verão, por um período de 45 dias e no Natal e Páscoa, por
critérios: um período de 5 dias úteis;
1. No início de cada ano escolar ou de cada Período (nas d) Durante o período de encerramento, a partir do térmi-
2 primeiras semanas), em cada disciplina, a marcação de nos das actividades educativas com as crianças, em Julho,
testes deve ser ajustada entre o Professor e os Alunos de 15 dias são destinados para:
cada turma;  Encerramento e avaliação das actividades educativas desen-
2. Depois de ajustados, os testes são marcados no Livro volvidas;
de Ponto, no local destinado para o efeito;  Preparação das actividades educativas do ano lectivo seguinte;
 Formação dos Educadores de Infância.
3. A marcação deve, também, ser registada no Caderno
Diário da disciplina, para recordatória do Aluno e ainda 2.6.2. Calendário para os
na Caderneta do Aluno para conhecimento dos Pais/EE;
1º/2º/3º CEB:
4. Sempre que se altere um teste, deve fazer-se a respec-
1. A organização do ano escolar e respectiva calen-
tiva alteração no Livro de Ponto, Caderno Diário e Cader-
darização, dentro do quadro de autonomia de que
neta do Aluno;
dispõe, é estabelecido pelo Director, com a devida
5. Não devem ser marcados dois testes no mesmo dia,
principalmente se forem ambos de cariz teórico, salvo
antecedência, ouvido o Conselho Pedagógico e o
situações excepcionais e devidamente justificadas; Conselho Geral.
6. Na última semana de aulas de cada Período, não 2.O calendário escolar é, anualmente, definido por
devem ser marcados testes, salvo se ainda houver tempo de Despacho Normativo e deverá obedecer aos seguintes
proceder à sua entrega e correcção, antes da auto- princípios:
avaliação;  Duração das actividades escolares – 180 dias (DL n.º
7. Por razões pedagógicas (concentração e cansaço), não 286/89, de 29/08);
se devem marcar testes no último bloco da tarde;  As actividades escolares decorrem em 3 períodos, com a
8. As disciplinas de Ciências Naturais e Físico-Químicas duração aproximada de 3 meses, seguido de uma inter-
reúnem a Turma nos dias dos testes. rupção de actividades lectivas;
 Os momentos de avaliação dos alunos ocorrem obrigato-
2.6. CALENDÁRIO ESCOLAR: riamente durante os períodos de interrupção das activi-
2.6.1. Calendário da Ed. Pré-Escolar: dades lectivas.
1. O calendário anual de funcionamento processa-se
nos termos da Lei Quadro da educação Pré-Escolar
(Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro), articulada com o ECD
(Dec.-Lei n.º 139-A/90, de 28/04, com nova redacção dada pelo
Dec.-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro), assegurando um regime

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2.7. AVALIAÇÃO ESCOLAR DISCENTE:  A decisão da avaliação decorre de uma interpretação,


2.7.1. Avaliação na Ed. Pré-Escolar: tão rigorosa quanto possível, dos dados colhidos duran-
te o processo de ensino aprendizagem;
1. De acordo com o Desp. n.º 5220/97, de 4 de
 A interpretação de dados decorre de uma observação
Agosto, na Educação Pré-Escolar, avaliar o processo contínua, isto é, não apenas da análise das aquisições
e os efeitos implica tomar consciência da acção para no domínio cognitivo, mas também das atitudes e das
adequar o processo educativo às necessidades das capacidades decorrentes da expressão do saber, do
crianças e dos grupos, bem como à sua evolução. saber-fazer, da saber-ser, do saber-tornar-se;
2. A avaliação realizada com as crianças da Educa-  Importa ter presente que, ao longo do processo de ensi-
no-aprendizagem, os alunos manifestam competências
ção Pré-Escolar é uma actividade educativa, consti-
que não são do domínio disciplinar restrito;
tuindo também uma base de avaliação para o Educa-
 As competências transversais passam a ter também uma
dor. expressão na avaliação sumativa, devendo, por isso, ser
3. A sua reflexão a partir dos efeitos que vai obser- tomadas em conta;
vando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das  A recolha de informação e a sua interpretação devem
aprendizagens a desenvolver por cada criança. fazer-se numa perspectiva criteriosa, isto é, com refe-
rência a critérios de que o aluno é unicamente confron-
4. O Educador, como construtor e gestor do currícu- tado com a sua própria aprendizagem;
lo, deve, duma forma globalizante e articulada, ava-  É importante conhecer:
liar as três áreas de conteúdos, referidas nas orienta- - As competências a adquirir, no final do Ensino Básico;
ções curriculares: - Os objectivos expressos nas planificações curriculares
 Área de Formação Pessoal e Social; anuais;
 Área de Expressão / Comunicação; - Os critérios de transição de ano elaborados no início do
ano lectivo por cada uma das disciplinas e da escola;
 Área de Conhecimento do Mundo.
- As finalidades da avaliação expressas nas alíneas a), b) e c)
5. Os critérios de avaliação Pré-Escolar, de acor- dos p. 2 e 3 do Desp. Norm. n.º 1/2005, de 05/01, sobrele-
do com o ponto 1 do art.º 16º do Dec.-Lei n.º vando o aspecto de regulação da prática educativa;
147/97, de 11 de Junho, deverão, entre outros, ser - As diferentes modalidades de avaliação;
- As disposições legais, em matéria de retenção e progressão
considerados: dos discentes, em especial o seu carácter excepcional da
 A eficácia das respostas educativas e sócio-educativas retenção;
de apoio ao desenvolvimento equilibrado da Criança;  É no final de cada ciclo de estudos / escolaridade que se
 A qualidade técnica das infra-estruturas, dos espaços confronta o desenvolvimento do aluno com os objectivos
educativos e sócio-educativos, dos equipamentos e dos desse ciclo, sendo neste momento que, por norma, ocor-
serviços prestados às crianças, pelo estabelecimento de re um juízo que leva à transição ou retenção;
Educação Pré-Escolar.  A avaliação é fruto de uma responsabilidade partilhada
entre: Prof., Técnicos de Educação e Pais/EE, sem
2.7.2. Avaliação no Ensino Básico:
esquecer o relevante papel que os próprios Alunos
2.7.2.1. Considerações gerais:
devem desempenhar.
a) A avaliação discente é um elemento integrante e
regulador da prática educativa, permitindo uma reco- 2.7.2.2. Âmbito da avaliação sumativa:
lha sistemática de informações que, uma vez analisa- A avaliação sumativa interna obedece aos princípios
das, apoiam a tomada de decisões adequadas à pro- de actuação e normas orientadoras do Desp. Norm. n.º
moção da qualidade das aprendizagens; 50/2005, de 09/11.

b) A avaliação deverá incidir sobre as aprendiza- Princípios e critérios a adoptar:


gens e competências definidas no currículo nacional Durante o processo de avaliação, deverão ser
para os diversos níveis, áreas e disciplinas; adoptados os seguintes princípios:
a) A decisão da avaliação é sempre da responsabi-
c) Com efeito, na avaliação dos Alunos do Ensino lidade do Professor Titular deTurma (1º C) ou do
Básico, deverão ser tidos em conta que: Conselho de Turma, sob proposta do docente de cada
 A avaliação sumativa tem, no final do 3º Período, a
disciplina (2º e 3º C);
função de decidir sobre a retenção / progressão do alu-
no;

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b) Na avaliação do 1º e 2º períodos lectivos, reco-  A prestação do discente na globalidade do currículo
menda-se que as opiniões veiculadas pelos respecti- escolar;
vos docentes (2º e 3º C), sejam mantidas sem altera-  O aproveitamento escolar positivo em Língua Portu-
guesa e Matemática;
ções;
 A prestação, quando for caso disso, dos discentes sujei-
c) Na avaliação do 1º período lectivo e até à inter- tos a actividades de reforço do tempo curricular;
rupção do Carnaval, sempre que um aluno indicie
l) Na avaliação, deverão ser, ainda, considerados
dificuldades de aprendizagem que possam compro-
como elementos de ponderação:
meter o seu sucesso escolar, é submetido a um plano
 As repetências do aluno;
de recuperação (art.º 2º do Desp. Norm. n.º 1/2005, de 05 de
 A proveniência do estrangeiro;
Janeiro);
 A falta de assiduidade por motivos não imputáveis ao
d) No 3º período lectivo, sempre que um aluno discente;
corra o risco de uma retenção repetida, deve ser  A existência de mais de um docente, à mesma disciplina
implementado um plano de acompanhamento, para / ano de escolaridade, no mesmo ano escolar;
aplicar no ano lectivo seguinte (art.º 3º do Desp. Norm.  As faltas docentes, isto é, as aulas dadas;
 O confronto entre a idade cronológica e a idade esco-
n.º 1/2005, de 05 de Janeiro);
lar;
e) No 3º período lectivo, em relação às decisões  A deficiência se comprovada;
tomadas pelo Professor Titular de Turma ou Conse-  Os problemas do discente de ordem económica, psico-
lho de Turma, sobrelevam as decisões ditadas pelo lógica, social e/ou familiar;
Conselho Pedagógico;
2.7.2.3. A avaliação como um elemento
f) Os critérios pedagógicos deverão sobrepor-se
aos critérios administrativos; regular do ensino e da aprendizagem:
A avaliação deve constituir um processo regulador do
g) A retenção deve ser sempre assumida com o
ensino e da aprendizagem, com efeito, deverão ser
carácter excepcional, após a implementação de todos
tidos em conta:
os recursos ao alcance de cada Prof. e da escola;
1. Para que a avaliação constitua um elemento
h) A avaliação formativa, enquanto elemento cen-
regular do ensino e da aprendizagem, os modos e
tral e regulador no processo ensino-aprendizagem,
os instrumentos de avaliação a utilizar devem ser
deve ser considerada de primordial importância;
adequados à diversidade e natureza das aprendiza-
i) Para tanto, a avaliação formativa deverá ser
gens que se pretendam promover, de modo a possibi-
sistemática, integral, criterial e contínua, de modo a litar que se aprecie a evolução global dos alunos,
obter-se o desenvolvimento equilibrado de todas as tendo como ponto de referência as aprendizagens e
capacidades do aluno, como ser multidimensional; competências essenciais.
j) Para levar a cabo a avaliação formativa, deverá
2. Nesta óptica, avaliar significa compreender e
ser considerada ainda a construção de um quadro determinar o valor e a qualidade do processo forma-
indicador que leve em linha de conta: as atitudes, os tivo, a partir da recolha, análise e interpretação de
comportamentos, os valores, as capacidades, os vec- dados para posterior decisão.
tores de transdisciplinaridade, de interdisciplinari-
3. Com efeito, a avaliação das aprendizagens deverá
dade, de multidisciplinaridade e de disciplinaridade
compreender 3 modalidades: avaliação diagnóstico,
curricular;
formativa e sumativa:
k) Na avaliação, deverão ser tidos em conta: a) Avaliação diagnóstico:
 O ciclo de escolaridade como tempo normal de apren-  Realiza-se no início de cada ano de escolaridade;
dizagem e decisão;  Deve articular-se com estratégias de:
 A corresponsabilização de Alunos, Pais/EE, Técnicos - diferenciação pedagógica;
de Educação e Docentes; - superação de eventuais dificuldades dos alunos;
 A não restrição apenas ao domínio cognitivo; - facilitação da sua integração escolar;
 A participação nas actividades da Área-Escola (activi- - apoio à orientação escolar e vocacional.
dades da escola), Áreas Transdisciplinares e Curricula- b) Avaliação formativa:
res Não Disciplinares;  Assume um carácter contínuo e sistemático;
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 Recorre a uma variedade de instrumentos de recolha - Estudo Acompanhado e Form. Cívica – forma descritiva (também
poderá ser utilizada a forma qualitativa na ficha informatizada);
de informação, adequados à diversidade das apren-
- Áreas de enriquecimento Curricular (Ex.: Informática) – forma
dizagens e aos contextos em que ocorrem; descritiva (também poderá ser utilizada a forma qualitativa na
 Tem, como uma das funções principais, a regulação ficha informatizada);
do ensino e da aprendizagem: d) Avaliação aferida:
A avaliação formativa só é possível se: As Provas Nacionais de Aferição:
 A organização dos processos ensino-aprendizagem  Constituem também um dos instrumentos de avaliação
permitir aprendizagens activas, significativas, integra- do desenvolvimento do currículo nacional;
doras e funcionais;  Destina-se a fornecer informação relevante a professo-
 Os alunos se tornarem responsáveis pelos processos res, escolas e administração educativa;
aprendizagem / avaliação, através de:  Não produz efeitos na progressão escolar dos alunos.
- Formulação de contratos pedagógicos;
- Construção de conhecimentos em contextos significativos, 2.7.2.4. Métodos utilizados na avaliação:
de forma a permitir ligar o pensar e o agir.  Os métodos utilizados para avaliar os alunos ajudam a
Esta perspectiva de avaliação encerra ainda sérios discorrer sobre opções valorizadas pelo Sistema Educa-
constrangimentos que urge abandonar: tivo e que definem o currículo real, influenciando o pro-
 A avaliação assente em modelos curriculares academi- cesso de ensino e aprendizagem;
cistas e tecnicistas, concebendo o conhecimento como  Há ainda quem, em termos avaliativos, privilegie os
algo acabado, simples, eterno, linear e compartimenta- testes e os exames, reduzindo a avaliação à medição dos
do; resultados obtidos pelos alunos;
 A aprendizagem como uma acumulação de conheci-  Os testes não devem ser desconsiderados, mas também
mentos descontextualizados, divididos em disciplinas não devem assumir-se como exclusivo na recolha de
que cada professor verifica em controlos periódicos informação;
(testes) e que o aluno mostra deter num tempo e espa-  Os testes, se utilizados regularmente como objectos
ços artificiais, que voltarão a ser esquecidos depois de formativos, podem funcionar como orientadores de
dados e verificados; aprendizagem, chamando o aluno à realidade para o que
é considerado essencial;
Para ultrapassar estes constrangimentos é preciso:
 Os testes devem ser complementados por outros méto-
 um ensino construtivista que requer uma avaliação
dos e instrumentos de avaliação;
contínua, formativa, diferenciada e multidimensional;
 Existem, como exemplo, inúmeras tarefas diárias que
 a adopção de um novo modelo organizacional que
podem ser objecto de avaliação:
interfira nos processos de ensino - aprendizagem: - Leitura e interpretação de textos;
- metodologias;
- Discussão e debate de temas;
- interacção pedagógica;
- Actividades de pesquisa;
- forma de agrupamento de alunos;
- Trabalhos escritos;
- organização do espaço e do tempo;
- Trabalhos práticos;
- materiais didácticos.
- Jogos;
c) Avaliação sumativa: - Outros (em função da disciplina em que o aluno que é ava-
 Realiza-se no final de cada período lectivo; liado).
 Utiliza a informação recolhida no âmbito da avalia-  A diversidade de métodos de avaliação determina a
ção formativa; construção de um portfólio do aluno onde se reunam os
 Traduz-se na formulação de um juízo globalizante trabalhos mais representativos e as evidências das
sobre as aprendizagens realizadas pelos alunos; aprendizagens efectuadas;
 Pode determinar a retenção do aluno no mesmo ano  O processo da avaliação não se esgota no professor, os
de escolaridade, excepto no caso do 1º ano. alunos devem colaborar através de um olhar crítico do
A avaliação sumativa exprime-se: que se faz, enquanto se faz;
 1º Ciclo – forma descritiva, incidindo sobre as diferentes  Cada aluno vê-se confrontado com a necessidade de
áreas curriculares – é da responsabilidade do Prof. Titular de reflectir sobre o que fez, o que aprendeu, como progre-
Turma, ouvido o Conselho de Docentes; diu, como perspectiva as suas necessidades futuras, etc.;
 2º e 3º Ciclos – níveis de 1 a 5 e é da responsabilidade do
 A participação do aluno, na avaliação, pode ser através
Conselho de Turma:
da auto-avaliação regulada – constitui uma das vias pri-
- Áreas curriculares disciplinares – escala de 1 a 5;
mordiais para regular as aprendizagens;
- Áreas curriculares não disciplinares:
- Área de Projecto – forma qualitativa;
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 A auto-avaliação, para o aluno, trata-se de um processo rigor possível em todo o processo, com vista ao apuramento
de responsabilização e reflexão sobre o que se está a da situação de aprendizagem real do aluno em cada discipli-
fazer, desenvolvendo assim a capacidade de auto- na e na globalidade;
- Só assim é possível a obtenção de informações claras e
questionamento, que pode surgir oralmente ou por escri-
objectivas que permitam detectar problemas de aprendiza-
to.
gem e possibilitar apoios com vista à recuperação de alunos
2.7.3. Critérios Gerais de Avaliação: com mais dificuldades;
- A partir do 1º momento de avaliação e até à interrupção do
A. CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS:
Carnaval, devem ser tomadas medidas de apoio educativo
1. Avaliar: (Planos de Recuperação e de Desenvolvimento), dando a
a) A Lei de Bases do Sistema Educativo estabelece conhecer a situação aos Alunos e Pais/EE da situação dos
uma concepção clara de educação e escola. Dessa alunos em risco (Art.º 2º do Desp. Norm. n.º 50/2005);

concepção resulta que o sistema de avaliação a utili-  A partir do 2º momento de avaliação, começa a estar
zar deve: em causa a progressão ou retenção dos Alunos a avaliar,
 Promover a igualdade de oportunidades; por isso, é preciso um rigor absoluto;
 Promover o sucesso;  O 3º e último momento de avaliação deve traduzir, o
 Ser contínuo e positivo; mais fielmente possível, o nível em que se encontra cada
 Ser correctivo e compensatório, isto é promover a efec- aluno:
tiva recuperação dos alunos; - Para os alunos que venham a ser, em resultado da avaliação
 Não sobrepor razões administrativas ou outras a razões sumativa final, objecto de uma retenção, deve ser elabora-
do, com vista à prevenção de situações de uma retenção
pedagógicas no acompanhamento da progressão dos
repetida, um Plano de Acompanhamento, a aplicar logo no
alunos;
início do ano seguinte (Art.º 3º do Desp. Norm. n.º 50/2005);
 Promover a participação na definição dos percursos
- Para os alunos que venham a ser, em resultado da avaliação
escolares; sumativa final, objecto de uma retenção repetida (aluno que
b)Avaliar, hoje, é reflectir sobre o Sistema Educati- já foi retido em qualquer ano de escolaridade), devem ser sub-
metidos, na própria reunião, a uma avaliação extraordiná-
vo, é avaliar tanto o trabalho dos alunos como o nos-
ria e elaborado, para cada um, um Relatório que ponderará
so, o dos professores; as vantagens educativas da nova retenção (Art.º 4º do Desp.
c) Para tal, é necessário clarificar objectivos, identi- Norm. n.º 50/2005);

ficar problemas, estimular os alunos, coordenar 2. Envolvimento dos Pais/EE:


esforços, prever resultados; a) Ordinariamente, na penúltima semana de aulas
de cada período, cada Encarregado de Educação
d) Por vezes, é preciso também adaptar currículos;
deverá colaborar na avaliação do seu Educando,
e) Na escolaridade obrigatória, deve ser afastada a pronunciando-se, através de uma ficha de reflexão
ideia da avaliação como prémio ou castigo, mas enviada pelo Prof. Titular de Turma ou Director
antes assumir uma função formativa, informativa e de Turma;
reflexiva, que sirva de orientação para os Professores,
& ÚNICO: Esta ficha será objecto de análise e as informações
Alunos e Pais/EE; importantes, daí retiradas, farão parte de todo o processo de
f) Esta metodologia não tem nada a ver com pactuar avaliação;

com mediocridade, antes pelo contrário, deve-se b) Extraordinariamente, sempre que a um aluno:
 Exigir o máximo de cada um, de acordo c/ as suas capa-  Seja aplicável um Plano de Recuperação (conhecimento
cidades; na 1ª semana do 2º Período);
 Estimular o sucesso dos alunos;  Seja aplicável um Planos de Acompanhamento (alunos
 Ajudar a combater as dificuldades; que tenham ficado retidos no final do ano lectivo, conhecimen-
 Aumentar cada vez mais a qualidade do ensino. to na no final do 3º Período);
 Seja aplicável um Planos de Desenvolvimento (alunos
1. Momentos de avaliação: que revelem capacidades excepcionais de aprendizagem);
 No 1º momento de avaliação, o insucesso e as classifi-  Seja submetido a uma programação individualizada, na
cações muito baixas podem gerar atitudes de rejeição à sequência, por exemplo de uma retenção repetida ou tra-
escola, desmotivar os alunos, afectar a auto-estima e tando-se de um aluno com deficiência de carácter pro-
promover a conflitualidade: longado (conhecimento e acordo prévio do Encarregado de
- Para minimizar essas situações, a atribuição do nível 1, só educação).
em situações muito especiais, exigindo-se, portanto, o maior
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Nota:  Nível de concretização nas tarefas;
 Relativamente aos planos referidos, os Pais/EE e Alunos  Trabalho cooperativo;
assumem um compromisso de participação / interven-  Qualidade e apresentação dos trabalhos;
ção;  Capacidade de iniciativa / criatividade / autonomia;
 Sentido de responsabilidade, pesquisa e utilização de diver-
 Essa intervenção faz parte integrante dos referidos pla-
sas formas de informação;
nos;
 Domínio da língua portuguesa;
 Depois de concluídos, cabe aos Professores Titulares de  Relação interpessoal;
Turma (1º CEB) e Directores de Turma (2º e 3º CEB) entre-  Trabalho de casa;
gar cópia aos Pais/EE, da sua intervenção, para manter  Comportamento e atitudes na Comunidade Educativa;
presente os compromissos assumidos.  Assiduidade e pontualidade;
 Competências, capacidades e valores.
3. Auto-avaliação dos Alunos:
a) Nas últimas aulas de cada período, em cada turma 9. Assiduidade dos alunos:
(1ºCiclo) e em cada disciplina (2º e 3º Ciclo), de acordo com as a) Sempre que o n.º de aulas não tiver sido suficiente
directrizes do Concelho de Docentes, de cada Departamen- para a recolha de elementos considerados mínimos, poderá
to Curricular / Grupo Disciplinar e a estratégia de cada não se fazer a avaliação nessa disciplina;
professor, os alunos deverão fazer uma auto-avaliação; b) Para o efeito, estabelece-se, como mínimo a assistir,
b) Cada professor promoverá ainda um debate sobre os para cada ano/disciplina, um terço das previstas durante o
processos de ensino/aprendizagem seguidos na turma. período a que se reporta a avaliação;

B. UNIFORMIZAÇÃO - CRITÉRIOS GERAIS AVALIAÇÃO: c) A assiduidade pode não ter influência, se as faltas
Neste contexto, pressupostos a ter em conta: forem justificadas, na transição ou retenção de ano, mas
terá consequências para o aproveitamento.
1. Transparência na avaliação:
O envolvimento e trabalho realizado pelo aluno e 10. A participação e o empenho:
pelo professor; A participação nas actividades escolares, aplicação e
concretização das tarefas de casa constituem uma
2. Participação e empenho dos Alunos:
vertente muito importante em todo o processo da
Em todas as tarefas escolares, incluindo as Áreas
avaliação.
Curriculares Não Disciplinares;
11. Comportamento dos alunos e da turma:
3. Integração do aluno:
O comportamento dos alunos, individualmente e na
Na escola, na turma e na aula;
turma, deverá ser objecto de análise no decorrer da
4. Condicionalismos: avaliação, quer no prejuízo causado à turma, quer no
Sócio-económico-culturais dos alunos; domínio disciplinar individual;
5. Consistência entre os processos de avaliação, as C. TERMINOLOGIA A UTILIZAR - PROVAS ESCRITAS:
aprendizagens e as competências a atingir: 1. Uniformização de critérios:
 Através da utilização de instrumentos de avaliação diversifica-
A apreciação qualitativa a utilizar nas fichas de ava-
dos;
liação formativa e sumativa, dos 1º, 2º e 3º ciclos, é a
6. Competências essenciais: seguinte:
Os definidos e transmitidos aos alunos, no início de
APRECIAÇÃO Apreciação
cada período / ano lectivo, por cada professor; %
QUALITATIVA Quantitativa
NÍVEIS

7. Testes sumativos: 0 .... 19 Muito fraco 1


INSUFICIENTE
20 ... 49 Insuficiente 2 / 2
Não lhe deverá ser atribuída mais importância do que
50 ... 55 Suficiente - 3–
aquela que lhes é conferida pelos seus méritos pró-
56 ... 64 SUFICIENTE Suficiente 3
prios, uma vez que não permitem avaliar todos os 65 ... 69 Suficiente + 3
domínios; 70 ... 75 4–
76 ... 84 BOM Bom -/+ 4
8. Outros instrumentos de avaliação: 85 ... 89 4
Para além da aquisição e aplicação de conhecimen- 90 … 100 MUITO BOM Muito Bom 5
tos, deverão ser tidos em conta:
 Capacidade de organização;
 Empenho e concentração nas actividades escolares;
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2. Utilização da nomenclatura: 2.7.4. Critérios Específ. de Avaliação:
 A percentagem numérica e os níveis são apenas para o 2º e
3ºC, assumindo o 1ºC apenas uma apreciação qualitativa;
Consideram-se critérios específicos de avaliação aqueles
 Nos testes e fichas formativas, deverá ser considerada a que servem de referência para o sucesso de cada disciplina
classificação numérica e utilizada apenas a apreciação qualita- / área disciplinar.
tiva;
 Os (+/-) fica ao critério de cada professor que queira distin-
Estes critérios devem, nos termos dos pontos 15 a 17 do
guir a mesma classificação, nos testes, quando há amplitudes Despacho Normativo n.º 1/2005, de 05 de Janeiro:
significativas na classificação numérica; 15 - No início do ano lectivo, compete ao Conselho Peda-
 Os (+/-) na avaliação sumativa serve apenas de ponto de gógico do Agrupamento, de acordo com as orientações do
referência aos Prof. Titulares de Turma e DT para poderem currículo nacional, definir os critérios de avaliação para
informar os Pais/EE com um pouco mais de aproximação à cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta, no 1º
realidade de cada aluno;
Ciclo, dos Conselhos de Docentes e, nos 2º e 3º ciclos, dos
 Assim, os (+/-) não existem em termos de avaliação, apenas
servem de elemento de apoio a quem presta informações. Departamentos Curriculares e Conselho de Directores de
Turma.
D. UNIFORMIZAÇÃO para a AVALIAÇÃO SUMATIVA: 16 - Os critérios de avaliação mencionados no n.º anterior
Para a avaliação sumativa, deverão ser tidos em conta constituem referenciais comuns na escola ou agrupamento,
os domínios: cognitivo e sócio-afectivo, de acordo sendo operacionalizados pelo Prof. Titular da Turma, no 1º
com as seguintes percentagens: Ciclo, e pelo Conselho de Turma, nos 2º e 3º Ciclos, no
1. Domínio cognitivo: âmbito do respectivo Projecto Curricular de Turma.
Neste domínio, deverão ser tidos em conta, de acordo 17 - O Órgão de Direcção Executiva do agrupamento deve
c/ os objectivos definidos, o domínio das competên- garantir a divulgação dos critérios referidos nos números
anteriores junto dos diversos intervenientes, nomeadamen-
cias essenciais estabelecidas para a disciplina:
te Alunos e Encarregados de Educação.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: Os referidos critérios, definidos e aprovasdos, por Depar-
a) Conhecimentos escritos: tamento e Diciplina / Área Disciplinar, constam do
 Testes sumativos;
 Trabalhos escritos (investigação bibliográfica); ANEXO VII.
 Relatórios e actividades experimentais.
b) Conhecimentos orais: 2.7.5. Orientações Metodológicas das
 Acompanhamento das actividades da aula; Áreas Disciplinares Curriculares:
 Participação na aula. DEPARTAMENTO CURRICULAR DO 1º CICLO:
2. Atitudes e valores: Numa perspectiva de desenvolvimento global do aluno e, tendo
Ainda, com o objectivo de se atingirem as competên- em conta que o professor do 1º CEB lecciona todas as áreas
cias estabelecidas no Currículo Nacional e definidas curriculares, os princípios fundamentais devem orientar a actua-
no Proj. Educativo, deverão ser tidos em conta os ção de qualquer docente e em todas as áreas curriculares, numa
perspectiva interdisciplinar. Assim, devem ser adoptadas metodo-
seguintes objectivos comportamentais:
 Assiduidade; logias que permitam tornar inteligíveis e coerentes, todas as
 Pontualidade; dimensões trabalhadas com os alunos, numa interacção entre os
 Cumprimento de regras estabelecidas; diversos ramos e níveis do saber, evitando que estes se traduzam
 Realização de actividades propostas; em compartimentos estanques. Neste contexto consideram-se
 Organização do caderno diário;
fundamentais as seguintes linhas metodológicas na actuação do
 Acompanhamento das actividades da aula;
 Cooperação nos trabalhos de grupo; docente:
 Respeito pelos outros;  Articulação e contextualização dos saberes;
 Respeito pelas instalações escolares;  Valorização do saber aprender;
 Sentido de responsabilidade;  Promoção de aprendizagens experimentais;
 Organização;  Promoção de auto e hetero-avaliação criteriosa e sistemática;
 Interesse e participação;  Recurso a diferenciação pedagógica em sala de aula;
 Espírito de iniciativa;  Formação de grupos de nível.
 Espírito de observação; Devido à especificidade de algumas áreas curriculares conside-
 Sentido crítico;
ram-se as seguintes orientações para cada área disciplinar:
 Gosto pela pesquisa.
& ÚNICO: Cada Professor, de acordo com o seu Grupo Disci- Língua Portuguesa – 1ºC:
plinar, deverá, de acordo com os critérios específicos da dis-  Privilegiar a diversidade da expressão oral e escrita;
ciplina, atribuir os pesos a cada um dos domínios (a fazer  Criação de mecanismos de auto e hetero-correcção;
parte do dossier de grupo).  Dinamização da biblioteca escolar;
 Promover diversidade na tipologia de enunciados escritos;
3. Alunos com NEE:
 Promover diversidade na produção escrita;
Os Alunos com NEE serão avaliados de acordo com  Promover actividades lúdicas para a escrita criativa: Jogos, cruci-
a legislação em vigor (Dec.Lei n.º 3/2008, de 07 de Janeiro). gramas, acrósticos, puxa-palavra;
 Promover diversas formas de comunicação: dramatização, ilustra-
ção…

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Matemática – 1ºC: partilham responsabilidades na gestão desses recursos, se pre-


 Utilização e explicitação das várias estratégias de resolução de um vêem modos flexíveis de organização da turma, se cumprem
problema; regras de funcionamento negociadas e se clarificam métodos e
 Recurso frequente à comunicação de resultados pelos alunos (comuni- técnicas de trabalho.
cação matemática), Diversidade de recursos materiais
 Utilização de software educativo; São recursos importantes para apoio à gestão dos programas:
 Utilização de gráficos e tabelas;  Fichas documentais (recolhas do património oral, recolhas biográfi-
 Recurso à verificação e experimentação. cas de autores de obras lidas, recortes de imprensa sobre temas em
estudo, …);
Estudo do Meio – 1ºC:
 Promoção de trabalho experimental; com observação, levantamento  Fichas-guia e materiais autocorrectivos que facilitem o trabalho
de hipóteses, experimentação e comparação de resultados. autónomo dos alunos, especialmente no âmbito da leitura orientada,
 Promoção de actividades de pesquisa; da escrita lúdica e por modelo e da reflexão sobre o funcionamento da
 Possibilitar acesso à informação e tratamento da mesma; língua (guiões de leitura, jogos de palavras, fichas de técnicas e de
 Aplicação de métodos de estudo: (sublinhar, resumir, esquematizar…) modelos de escrita, exercícios autocorrectivos sobre aspectos do fun-
cionamento da língua, …);
DEPARTAMENTO CURRICULAR DE LÍNGUAS:
 Conjuntos de obras para actividades de leitura recreativa (biblioteca
Língua Portuguesa – 2ºC: de turma, …);
DETECÇÃO DE SABERES, INTERESSES E NECESSIDADES
 Obras completas e/ou antologias para actividades de leitura orienta-
Um percurso pedagógico com sentido para os alunos assenta da;
necessariamente no conjunto das suas referências. O levantamen-  Materiais de consulta (enciclopédias, dicionários, prontuários, gra-
to dos saberes, interesses e necessidades dos alunos pode basear- máticas, …);
se em:  Outros materiais, nomeadamente, jornais e revistas;
 Questionários elaborados para o efeito;
 Arquivos de trabalho elaborados pelos alunos e destinados a estudo,
 Jogos adequados à apresentação dos membros de um grupo e à
aperfeiçoamento, divulgação e avaliação.
expressão de vivências e de preferências;
Partilha de responsabilidades
 Exercícios de diagnóstico que abranjam os domínios do programa
A responsabilidade na gestão dos recursos enumerados e de
OUVIR/FALAR, LER, ESCREVER e conteúdos relativos ao FUN-
outros eventualmente disponíveis deverá ser partilhada com os
CIONAMENTO DA LÍNGUA;
alunos que desempenharão funções previamente acordadas. De
 Dados da avaliação contínua.
entre essas funções salientam-se as que dizem respeito a:
NEGOCIAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO
 Registo do movimento da biblioteca de turma;
Uma programação, ao ser negociada por professor e alunos é  Arquivo e catalogação dos textos produzidos pelos alunos;
mais facilmente assumida pela turma e tende, por isso, a mobili-  Duplicação de textos para aperfeiçoamento;
zar energias, a valorizar saberes e anular possíveis resistências.  Divulgação de textos turma em jornais, exposições, álbuns, ….
É, pois, desejável associar os alunos à gestão do programa, per-
Flexibilidade na organização da turma
mitindo-lhes que planifiquem, em função de períodos de tempo
Para atender às diferentes características dos alunos e das tarefas
estabelecidos, quer a sua actividade pessoal, quer a actividade
em que se ocupam, o prof. deve prever modos flexíveis de orga-
dos grupos ou da turma, dentro ou fora da escola.
nização que permitam formas distintas de interacção na turma:
Nesta gestão partilhada, os alunos desenvolvem o sentido das  Professor/turma;
responsabilidades, aprendendo a prever, a organizar e avaliar o  Professor/pequeno grupo;
seu próprio trabalho. No confronto entre aquilo que projectam e  Professor/aluno;
aquilo que realmente concretizam, os alunos tomam consciência  Aluno(s)/turma;
dos percursos de aprendizagem efectuados e tornam-se progres-  Aluno/pequeno grupo;
sivamente mais aptos a respeitar compromissos.  Aluno/aluno.
Assim, professor e alunos estabelecerão consensos sobre: Cumprimento de regras estabelecidas
 Temas de estudo;
Uma gestão pedagógica eficaz exige o cumprimento de regras previament
 Obras de leitura integral/orientada;
estabelecidas que visem fundamentalmente:
 Projectos a desenvolver no âmbito da disciplina ou pluridisciplinares;
 A regulação do uso da palavra;
 Modos de articulação do trabalho da turma com o plano de activida-
 Os limites de movimentação na sala de aula;
des da escola.
 O cumprimento das tarefas atribuídas;
GESTÃO DE SALA DE AULA E RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS  A conservação dos recursos disponíveis;
Num clima de aula em que se aceitam e integram diferenças  O respeito pelos prazos estabelecidos para conclusão de trabalhos ou devoluçã
pessoais e culturais e em que prevalecem a confiança e o respeito de materiais;
mútuos, emergem, naturalmente, as perguntas e as sugestões dos  A segurança em visitas de estudo.
alunos. Ao acolhê-las, o professor pode adequar mais facilmente Clarificação de métodos e de técnicas
o processo de ensino às necessidades manifestadas e favorecer o A clarificação dos métodos e das técnicas de trabalho contribui
desenvolvimento de condutas autónomas e de cooperação. para facilitar a construção das aprendizagens pelos alunos.
A construção efectiva do saber no espaço da aula e a disponibili- É nesse sentido que cabe ao professor explicitar, nomeadamente:
dade do professor para apoiar directamente os alunos crescem, na  Formas de planificação e de organização do trabalho;
medida em que se reúnem e se mobilizam recursos variados, se  Métodos de consulta, de registo e de classificação da informação;
 Técnicas de comunicação oral e escrita;
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 Formas de utilização de recursos audiovisuais e sua eficácia na  Temas de estudo;
comunicação;
 Obras de leitura integral/orientada;
 Critérios de avaliação de trabalhos.
 Projectos a desenvolver no âmbito da disciplina ou pluridisciplinares;
Língua Estrangeira – 2ºC:  Modos de articulação do trabalho da turma com o plano de activida-
O ensino - aprendizagem das Línguas Estrangeiras tende para des da escola;
uma metodologia que vise a adequação aos públicos, aos objecti-  Interacções possíveis com o meio;
vos, aos conteúdos, à personalidade do professor e aos recursos
GESTÃO DE SALA DE AULA E DE RECURSOS MATER. E HUMANOS
disponíveis. Neste pluralismo metodológico há determinados
Num clima de aula em que se aceitam e integram diferenças
princípios básicos que convergem para uma metodologia activa e
pessoais e culturais e em que prevalecem a confiança e o respeito
centrada no aluno, integradora de um conjunto de actividades
mútuos, emergem, naturalmente, as perguntas e as sugestões dos
que:
alunos. Ao acolhê-las, o professor pode adequar mais facilmente
 Contribuam para apropriação e estruturação de regras linguísticas e
o processo de ensino às necessidades manifestadas e favorecer o
sociolinguísticas;
desenvolvimento de condutas autónomas e de cooperação.
 Motivem para uma aprendizagem comunicativa da língua estrangeira;
 Favoreçam o desenvolvimento intelectual, psicológico e sociocultural
A construção efectiva do saber no espaço da aula e a disponibili-
do aluno;
dade do professor para apoiar directamente os alunos crescem, na
 Instaurem no aluno a capacidade de aprender a aprender;
medida cm que se reúnem e se mobilizam recursos variados, se
 Recorram à língua materna para conquistar a autonomia na aprendi-
partilham responsabilidades na gestão desses recursos, se pre-
zagem do Francês / Inglês;
vêem modos flexíveis de organização da turma, se cumprem
 Se consciencializem os alunos da sua própria cultura e para o conhe-
regras de funcionamento negociadas e se clarificam métodos e
cimento das culturas estrangeiras, para o respeito pela(s)diferença(s),
técnicas de trabalho.
para a tolerância; DIVERSIDADE DE RECURSOS MATERIAIS
 Utilizem diversos recursos (humanos e materiais, técnico, tecnológi- São recursos importantes para apoio à gestão dos programas:
co), no sentido de desenvolver a observação, memória, raciocínio,  Fichas documentais (recolhas do património oral, recolhas biográfi-
imaginação…); cas de autores de obras lidas, recortes de imprensa sobre temas em
 Favoreçam o progresso na aquisição de conhecimentos e no apura- estudo, ...);
mento ético dos comportamentos dos alunos;  Ffichas-guia e materiais autocorrectivos que facilitem o trabalho
 Despertem no aluno a capacidade de construir a sua própria aprendi- autónomo dos alunos, especialmente no âmbito da leitura orientada,
zagem; da escrita lúdica e por modelo e da reflexão sobre o funcionamento da
 Criem no aluno o gosto de colaborar activamente com os outros em língua (guiões de leitura, jogos de palavras, fichas de técnicas e de
ordem ao crescimento individual e aprofundamento das suas estraté- modelos de escrita, exercícios autocorrectivos sobre aspectos do fun-
gias de participação social. cionamento da língua, ...);
 Conjuntos de obras para actividades de leitura recreativa (biblioteca
Língua Portuguesa – 3ºC:
de turma, ...);
DETECÇÃO DE SABERES, INTERESSES E NECESSIDADES
 Obras completas e/ou antologias para actividades de leitura orienta-
Um percurso pedagógico com sentido para os alunos assenta
da;
necessariamente no conjunto das suas referências. O levanta-
 Materiais de consulta (enciclopédias, dicionários, prontuários, gramá-
mento dos saberes, interesses e necessidades dos alunos pode
ticas, ...);
basear-se em:
 Outros materiais, nomeadamente, jornais e revistas;
 Questionários elaborados para o efeito;
 Arquivos de trabalhos elaborados pêlos alunos e destinados a estudo,
 Jogos adequados à apresentação dos membros de um grupo e à
aperfeiçoamento, divulgação e avaliação.
expressão de vivências e de preferências;
 Exercícios de diagnóstico que abranjam os domínios do programa PARTILHA DE RESPONSABILIDADES
OUVIR/FALAR, LER, ESCREVER e conteúdos relativos ao FUN- A responsabilidade na gestão dos recursos enumerados e de
CIONAMENTO DA LÍNGUA; outros eventualmente disponíveis deverá ser partilhada com os
 Dados da avaliação contínua. alunos que desempenharão funções previamente acordadas. De
NEGOCIAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO
entre essas funções salientam-se as que dizem respeito a:
 Registo do movimento da biblioteca de turma;
Uma programação, ao ser negociada por professor e alunos, é
 Arquivo e catalogação dos textos produzidos pelos alunos;
mais facilmente assumida pela turma e tende, por isso, a mobili-
 Duplicação de textos para aperfeiçoamento;
zar energias, a valorizar saberes e a anular possíveis resistências.
 Divulgação de textos de turma em jornais, exposições, álbuns, ...;
É, pois, desejável associar os alunos à gestão do programa, per-
 Recolha, registo, envio ou arquivo de correspondência interescolar.
mitindo-lhes que planifiquem, em função de períodos de tempo
estabelecidos, quer a sua actividade pessoal, quer a actividade FLEXIBILIDADE NA ORGANIZAÇÃO DA TURMA
dos grupos ou da turma, dentro ou fora da escola. Para atender às diferentes características dos alunos e das tarefas
Nesta gestão partilhada, os alunos desenvolvem o sentido das em que se ocupam, o professor deve prever modos flexíveis de
responsabilidades, aprendendo a prever, a organizar e a avaliar o organização que permitam formas distintas de interacção na
seu próprio trabalho. No confronto entre aquilo que projectam e turma:
aquilo que realmente concretizam os alunos tomam consciência  Professor / turma;
dos percursos de aprendizagem efectuados e tomam-se progressi-  Professor / pequeno grupo;
vamente mais aptos a respeitar compromissos.  Professor / aluno;
Assim, professor e alunos estabelecerão consensos sobre:  Aluno(s) / turma;

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 Aluno / pequeno grupo; actividades que:
 Aluno / aluno;  Promovam a motivação do aluno, perspectivando o “saber
CUMPRIMENTO DE REGRAS ESTABELECIDAS fazer” e, desta forma, darem sentido às aprendizagens.
Uma gestão pedagógica eficaz exige o cumprimento de regras Entre outras, por exemplo:
previamente estabelecidas que visem, fundamentalmente: - Desenvolvimento de actividades de carácter lúdico / didáctico (
 A regulação do uso da palavra; desafios, crucigramas, textos lacunares…);
 os limites de movimentação na sala de aula; - Recurso às novas tecnologias para pesquisa, tratamento e divulga-
 O cumprimento das tarefas atribuídas; ção de conteúdos;
 A conservação dos recursos disponíveis; - Diversificação dos materiais e das estratégias de trabalho;
 O respeito pelos prazos estabelecidos para conclusão de trabalhos ou - Estimulação à participação / intervenção oral;
devolução de materiais; - Realização de trabalho em pares ou em grupo;
 A segurança em visitas de estudo.  Integrem técnicas de tratamento, consolidação e validação
de conhecimentos através do treino de práticas e métodos
CLARIFICAÇÃO DE MÉTODOS E DE TÉCNICAS
de estudo e de trabalho: Por exemplo:
A clarificação dos métodos e das técnicas de trabalho contribui
- Leitura e exploração vocabular e ideológica de documentos de
para facilitar a construção das aprendizagens pelos alunos.
natureza diversificada ( imagens, textos, mapas, gráficos…)
É nesse sentido que cabe ao professor explicitar, nomeadamente:
- Sistematização dos conhecimentos através da utilização dos mate-
 Formas de planificação e de organização do trabalho;
riais de apoio à disciplina ( manual, caderno diário, caderno de
 Métodos de consulta, de registo c de classificação da informação;
actividades, fichas informativas, guiões de estudo…) recorrendo à
 Técnicas de comunicação oral e escrita;
leitura, à exploração e partilha de ideias, à organização de conclu-
 Formas de utilização de recursos audiovisuais e sua eficácia na
sões, ao registo de dados/informações…
comunicação;
- Produção de materiais complementares de apoio ao tratamento dos
 Critérios de avaliação de trabalhos.
conteúdos. Por exemplo: organização de esquemas, construção de
Língua Estrangeira I e II– 3ºC: gráficos, legendagem de mapas e outros documentos iconográficos,
O ensino - aprendizagem das Línguas Estrangeiras tende para organização de frisos / tabelas cronológicas…
uma metodologia que vise a adequação aos públicos, aos objecti-  Fomentem a articulação interdisciplinar e / ou a articula-
vos, aos conteúdos, à personalidade do professor e aos recursos ção com o meio escolar/comunitário em que a escola está
disponíveis. Neste pluralismo metodológico há determinados inserida. Por exemplo:
princípios básicos que convergem para uma metodologia activa e - Fazendo interligação com conteúdos programáticos de outras dis-
centrada no aluno, integradora de um conjunto de actividades ciplinas, por exemplo, à matemática para a elaboração de gráficos;
que: - Envolvendo os alunos nas actividades realizadas no âmbito do Pla-
 Contribuam para apropriação e estruturação de regras linguísticas e no Anual de Actividades pelo Grupo Disciplinar e/ou Departamen-
sociolinguísticas; to, e relativas à comemoração de acontecimentos relevantes na
 Motivem para uma aprendizagem comunicativa da língua estrangeira; História de Portugal, através da organização de exposições temáti-
 Favoreçam o desenvolvimento intelectual, psicológico e sociocultural cas, do recurso às novas tecnologias e à organização de actividades
do aluno; de carácter lúdico / didáctico;
 Instaurem no aluno a capacidade de aprender a aprender; - Dando a conhecer aos alunos outras formas de abordagem e trata-
 Recorram à língua materna para conquistar a autonomia na aprendi- mento dos temas da disciplina, nomeadamente fornecendo-lhes
zagem do Francês / Inglês; informação bibliográfica, por exemplo, recomendando a consulta
 Se consciencializem os alunos da sua própria cultura e para o conhe- de uma enciclopédia, de um atlas ou a leitura de determinada obra.
cimento das culturas estrangeiras, para o respeito pela(s)diferença(s),
para a tolerância; História – 3ºC:
 Utilizem diversos recursos (humanos e materiais, técnico, tecnológi- As profundas transformações sociais, culturais, económicas e
co), no sentido de desenvolver a observação, memória, raciocínio, políticas numa sociedade cada vez mais globalizante, não podem
imaginação…); ser dissociáveis de uma Escola que tem o dever de acompanhar e
 Favoreçam o progresso na aquisição de conhecimentos e no apura- promover uma educação que acompanhe este permanente proces-
mento ético dos comportamentos dos alunos; so de mutação. A disciplina de História assume-se como factor
 Despertem no aluno a capacidade de construir a sua própria aprendi- fundamental na inserção e articulação da Escola com o contexto
zagem; social através de uma educação dinâmica, humanística, formativa
 Criem no aluno o gosto de colaborar activamente com os outros em e acima de tudo, democrática. É através de um trabalho educativo
ordem ao crescimento individual e aprofundamento das suas estraté- eficaz e coerente que se ameniza as desigualdades e se prepara o
gias de participação social. indivíduo da melhor maneira possível para enfrentar a problemá-
tica do quotidiano.
DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CSH: A disciplina de História tem a missão de formar Pessoas no seu
História e Geografia de Portugal – 2ºC: sentido mais pleno tendo em atenção aspectos de desenvolvimen-
Pretende-se que a disciplina de História e Geografia de Portugal to de cidadania, de responsabilidade, de cultura humanista. A
crie, ao longo do 2º ciclo do ensino básico, condições de o aluno metodologia da disciplina de História, assenta na articulação
progredir a nível da sua autonomia no processo de aprendizagem entre o desenvolvimento de competências gerais e específicas da
e, consequentemente, “construir” um saber histórico / geográfico disciplina adequando-as às condições específicas das turmas, aos
promotor de uma progressiva formação pessoal e social. Assim, métodos e estratégias que possam ser desenvolvidos pelos pro-
as dinâmicas desenvolvidas em contexto de aulas privilegiam as
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fessores, deixando, simultaneamente, espaço a uma desejável co / didáctico.
valorização da aplicação transversal do conhecimento.
Geografia – 3ºC:
Assim, interligando o saber, o saber fazer, o saber ser conferem a
O método de estudo privilegiado em Geografia consiste na
esta disciplina um carácter formativo, interpretativo, crítico capaz
observação, recolha e tratamento da informação para levantar e
de através uma visão construtivista do conhecimento e na cons-
testar hipóteses, elaborar conclusões e apresentar os resultados
tante interligação entre o Passado/Presente/Futuro, investindo no
obtidos. Este método investigativo é central para a educação
desenvolvimento de competências essenciais e transversais, na
geográfica e através dele desenvolvem-se competências utilizadas
promoção pessoal e social de modo a tornar o aluno um cidadão
no trabalho colaborativo, na discussão de ideias e de informação
participativo, crítico e consciente da realidade envolvente.
variada, bem como na apresentação oral, visual e escrita dos
Assim, o aluno assume-se como construtor de conhecimentos, de
competências e de atitudes adequadas, desenvolvendo estratégias resultados das investigações. Trabalhar dentro e fora da sala de
cognitivas e sociais, num contexto de colaboração e de solidarie- aula, integrando saberes e utilizando o método investigativo
dade, promovendo uma crescente autonomia. permite contribuir para uma cidadania participativa e consciente.

Metodologias a privilegiar/utilizar: Os mapas são a ferramenta de trabalho mais importante da Geo-


1. Exercícios no âmbito do saber/fazer: grafia. Os alunos deverão utilizar mapas de escalas diferentes de
 Pesquisa, tratamento e divulgação de conteúdos com recurso às novas Portugal (1:1000; 1:5000; 1:10000; 1:25000; 1:50000 e outras),
tecnologias; da Europa e do Mundo, ortofotomapas e fotografias aéreas a fim
 Diversificação dos materiais e das estratégias de trabalho; de desenvolverem o conceito de escala, pela observação do mes-
 Problematização de situações. mo espaço representado em imagens com dimensões e represen-
2. Exercícios que promovam a participação dos alunos: tações diferentes.
Estimulação à participação / intervenção oral através de: O estudo de caso é uma forma efectiva de introduzir a realidade
 Exploração de ideias, ordenação e comparação de factos e aconteci- no trabalho em Geografia. Um estudo de caso deve incluir uma
mentos variedade de material tal como mapas, fotografias, textos escri-
 Actividades de carácter lúdico / didáctico (desafios, crucigramas, tos, estatísticas, videogramas, cd-roms, Internet.
construção de tabelas cronológicas, mapas, textos lacunares…); Assim, ao longo do 3º Ciclo, devem ser proporcionadas aos
 Análise e interpretação de textos, imagens, caricaturas, mapas, gráfi- alunos com alguma regularidade, as seguintes experiências edu-
cos; cativas:
 Realização/apresentação de pequenos trabalhos escritos/ biografias  Trabalho de Grupo integrando pesquisa documental, tratamento da
resumos individual ou em pares/em grupo. informação e apresentação das conclusões;
3. Exercícios no âmbito de maior autonomia para a constru-  Simulações e jogos;
ção da aprendizagem pelos próprios alunos e que integrem  Estudo de Caso.
técnicas de tratamento, consolidação e validação de conheci- No desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem o profes-
mentos através do treino de práticas e métodos de estudo e de sor deverá contemplar equilibradamente:
trabalho:  o desenvolvimento de atitudes;
 Exploração de documentos iconográficos, mapas, tabelas cronológi-  o desenvolvimento de competências;
cas, gráficos e documentos históricos orientada por questões e apoia-  a aquisição de conhecimentos e técnicas para a sua mobilização.
das no domínio do vocabulário específico;
Tendo como pressuposto ser o aluno agente da sua própria
 Pesquisa de informação (meios informáticos acervo da Biblioteca);
aprendizagem, propõe-se uma metodologia em que
 Elaboração de sínteses escritas, esquemas;
 os conceitos são construídos a partir da experiência de cada um e de
 Leitura e exploração vocabular e ideológica de documentos de natu-
situações concretas;
reza diversificada ( imagens, textos, mapas, gráficos…);
 os conceitos são abordados sob diferentes pontos de vista e progressi-
 Sistematização dos conhecimentos através da utilização dos materiais
vos níveis de rigor e formalização;
de apoio à disciplina ( manual, caderno diário, caderno de activida-
 se estabelece maior ligação da Geografia com a vida real, com a
des, fichas informativas, guiões de estudo…) recorrendo à leitura, à
tecnologia e com as questões abordadas noutras disciplinas, ajudando
exploração e partilha de ideias, à organização de conclusões, ao
a enquadrar o conhecimento numa perspectiva histórico-cultural.
registo de dados/informações…
 Produção de materiais complementares de apoio ao tratamento dos Neste contexto, destaca-se a importância das actividades a selec-
conteúdos -organização de esquemas, construção de gráficos, legen- cionar, as quais deverão contribuir para o desenvolvimento do
dagem de mapas e outros documentos iconográficos, organização de pensamento científico, levando o aluno a intuir, conjecturar,
frisos / tabelas cronológicas… experimentar, provar, avaliar e ainda para o reforço das atitudes
4. Exercícios que fomentem a articulação interdisciplinar e de autonomia e de cooperação.
/ ou a articulação com o meio escolar/comunitário em que a Cabe ao professor, de acordo com a realidade da turma, encontrar
escola está inserida: o equilíbrio entre o número de trabalhos individual e de grupo (a
 Fazendo interligação com conteúdos programáticos de outras disci- realizar dentro e fora da aula), assim como o espaço para a sua
plinas; intervenção: dinamizando, questionando, fazendo sínteses, facul-
 Envolver os alunos nas actividades realizadas no âmbito do Plano tando informação ...
Anual de Actividades pelo Grupo Disciplinar e/ou Departamento, e Tendo em conta a estreita dependência entre os processos de
relativas à comemoração de acontecimentos relevantes na História de estruturação do pensamento e da linguagem, é absolutamente
Portugal, através da organização de exposições temáticas, do recurso necessário que as actividades tenham em conta a correcção da
às novas tecnologias e à organização de actividades de carácter lúdi- comunicação oral e escrita.
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Na concretização da metodologia proposta cabe ao professor ser Ciências da Natureza – 2ºC:
simultaneamente dinamizador e regulador do processo de ensino-  Proporcionar feed back contínuo com a participação activa
aprendizagem, criando situações motivadoras e adoptando uma dos alunos;
estratégia que implique o aluno na sua aprendizagem e desenvol-  Abordar temas permitindo um tempo para a formulação de
va a sua iniciativa. problemas abordados e do contexto;
 Aplicar métodos de trabalho diversificados;
Ed. Moral e Rel. Católica (EMRC) – 2º e 3ºC:
 Realizar trabalho cooperativo em diferentes situações;
 Desenvolver actividades significativas para os alunos;
 Proporcionar actividades de aprendizagem, de modo a incre-
 Fomentar o espírito de cooperação entre os alunos;
mentar uma certa liberdade, aos alunos, para poderem pla-
 Abordar os conteúdos programáticos, tendo em conta os inte-
near uma experiência enriquecedora;
resses dos alunos e respectivas vivências do quotidiano;
 Proporcionar uma metodologia com uma forte componente
 Utilizar frequentemente recursos inovadores, incluindo as
activa e interdisciplinar que conduza à elaboração de projec-
tecnologias de informação e comunicação como forma de
tos comuns;
motivar os alunos e rentabilizar os recursos disponíveis;
 Organizar e orientar, fornecendo pistas em que o aluno pode-
 Usar a compreensão e o reforço positivo como formas de
rá explorar por si mesmo, não fornecendo frases rígidas, uma
elevar as expectativas dos alunos com maiores dificuldades e
vez que a educação é um processo dinâmico;
melhorar a sua auto-estima;
 Incrementar a resolução de problemas, num aspecto funda-
 Dar orientações/reforço positivo na concretização/ execução
mental da educação científica, facilitadora da aprendizagem e
das tarefas;
o exercício das capacidades nela envolvidas;
 Criar um clima relacional propício à aprendizagem;
 Realizar actividades experimentais que levem à formulação de
 Envolver os alunos mais adiantados no apoio aos que revelam
hipóteses e previsão de resultados; usar diferentes instrumen-
mais dificuldades, (promover o regime de tutoria de pares
tos de observação e medida;
dento da sala de aula);
 Analisar e criticar notícias aplicando conhecimentos científi-
 Verificar a organização do material necessário à aula;
cos na abordagem de situações da vida quotidiana;
 Treinar a capacidade de análise, interpretação e síntese;
 Desenvolver a capacidade de expressão oral, escrita e gráfica,
 Estimular hábitos de leitura, incrementar a capacidade de
recorrendo a meios audiovisuais, e tecnologias da informação
comunicação escrita e oral e valorizar a participação na sala
na produção de textos, painéis, filmes, …;
de aula;
 Realizar debates sobre emas polémicos e actuais, onde os
 Desenvolver estratégias que motivem os alunos e os orientem
alunos tenham de fornecer argumentos e tomar decisões.
no estudo;
 Fazer regularmente sistematizações de conhecimentos. Matemática – 3ºC:
DEPARTAMENTO CURRICULAR DE MCE:  As finalidades e objectivos determinam que o professor ao
Matemática – 2ºC: aplicar o programa curricular contemple o desenvolvimento
 Resolução de problemas - Deve estar sempre presente, asso- de atitudes, capacidades e aquisição de conhecimentos.
ciada ao raciocínio e à comunicação e integrada nos diversos  Tendo como ponto de partida o aluno a aprender a aprender
tipos de actividades. propõe – se uma metodologia que tenha em consideração as
 Actividades de investigação - A Geometria e os números são experiências/situações da vida real na aquisição de conceitos,
temas privilegiados para este tipo de experiências. sendo estes abordados sob diferentes pontos de vista, com
 Raciocínio matemático – Criação de situações que favoreçam rigor científico.
o raciocínio indutivo. As intuições são necessárias no processo  Para além dos temas matemáticos há três capacidades trans-
de passagem do concreto ao abstracto. versais que envolvem toda a aprendizagem da matemática, são
 Realização de projectos - Pressupõe a existência de um objec- eles a resolução de problemas, a comunicação matemática e
to claro, aceite e compreendido pelos alunos e a apresentação o raciocínio matemático, que devem merecer uma atenção
de resultados. permanente no ensino/ aprendizagem.
 Comunicação matemática - Inclui a leitura, a interpretação e  O programa assume que o ensino aprendizagem se desenvolve
a escrita de pequenos textos de matemática. Na comunicação em torno de quatro eixos temáticos fundamentais: o trabalho
oral é importante a argumentação e a discussão em grande e com os números e operações, o pensamento algébrico, o pen-
pequeno grupo. samento geométrico e trabalho com dados. Também se poderá
 Utilização de materiais manipuláveis - São suporte de muitas aumentar o interesse por um tema com actividades numa pers-
tarefas onde o essencial é a natureza da actividade intelectual pectiva histórica, mostrando que a matemática é uma ciência
dos alunos. que se constrói.
 Jogos - De estratégia, de observação e de memorização. Con-  O professor assume cada vez mais um papel de criador de
tribuem para o desenvolvimento pessoal e social e de capaci- situações de aprendizagem, simultaneamente dinamizador e
dades matemáticas. regulador do processo, adaptando estratégias que envolvam o
 Utilização das tecnologias - Utilização da calculadora ele- aluno de forma a realizar um trabalho autónomo.
mentar e do computador, nomeadamente na resolução de pro-  Os recursos materiais constituem uma mais - valia no enri-
blemas e actividades de investigação. quecimento das actividades em sala de aula, com o intuito de
cada aluno visualizar, numa perspectiva lúdica e atractiva, a
disciplina de Matemática.

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Ciências Naturais – 3ºC: avaliação formativa e as condições (hábitos e métodos de tra-


Ao nível das Ciências as orientações vão no sentido de abor- balho, empenho, organização do caderno diário, cumprimento
dagens que visam : de tarefas,…) que determinam o sucesso e a sua qualidade,
 a formulação /resolução de problemas; para a disciplina;
 a facilidade das aprendizagens científicas e sua resolução;  Incluir tarefas que visam colmatar as lacunas/incrementar o
 a investigação directa ou indirecta da realidade onde a interdiscipli- domínio da Língua Portuguesa, através da leitura activa de
naridade é uma forte componente; textos do manual com regularidade e da realização de resu-
 a execução de trabalhos experimentais; mos escritos e orais, que coloquem a tónica no desenvolvimen-
 o desenvolvimento do espírito e rigor científicos e análise de informa- to das capacidades de análise e de síntese, de organização e
ções recolhidas; de estruturação, assim como, a correcção ortográfica de tex-
 o desenvolvimento da capacidade de expressão oral, escrita e gráfica. tos escritos (testes, trabalhos…);
 Promover a utilização das tecnologias de informação e comu-
Nesse sentido as sugestões metodológicas abaixo mencionadas
nicação/audiovisuais como um meio fundamental na realiza-
visarão:
ção das tarefas, como pesquisa, selecção, organiza-
 Realização de actividades diagnóstico – “ O que eu já sei!”- presentes
ção/tratamento e apresentação da informação (7º-cartaz, 8º-
no manual.
trabalho escrito, 9º-portfólio) e outros trabalho de projecto.
 Resolução de exercícios / fichas de trabalho.
 Exercícios de aplicação de conhecimentos. Int. às Tec. de Inform. e Comunicação (TIC)
 Exploração de imagens.
e Informática – 2º e 3ºC:
 Actividades de leitura.
 Realizar um breve enquadramento teórico de cada tema
 Exploração de textos.
(temas práticos) e proceder à demonstração do funcionamento
 Análise de mapas, tabelas, esquemas e diagramas.
global do software de aplicações (MS Office);
 Interpretação de esquemas, tabelas, diagramas e mapas.
 Exemplificar com ajuda do computador;
 Sintetização de assuntos / conceitos.
 Sempre que possível, recorrer ao equipamentos de projec-
 Exploração de acetatos.
ção/interactivos para a exemplificação dos conceitos aborda-
 Actividades experimentais. dos;
 Exploração dos materiais existentes e sua associação aula.
 Privilegiar as aulas práticas para que os alunos possam utili-
 Visionamento de filmes / documentários. zar o computador;
 Debate.
 Estimular o trabalho de grupo;
 Pesquisa na Net.
 Propor aos alunos actividades de carácter experimental e de
 Elaboração de trabalhos de pesquisa.
pesquisa;
 Participação na elaboração de trabalhos a apresentar em datas
 Promover situações de pesquisa, organização, tratamento e
Comemorativas e, inseridas no contexto aula.
produção de informação em função das necessidades;
Físico-Química – 3ºC:  Proporcionar a organização/confronto de ideias;
 Construir a abordagem do currículo disciplinar, após o  Realizar actividades de recolha e organização de dados, cons-
conhecimento dos alunos e das turmas, seguindo as orienta- trução e análise de tabelas, gráficos, mapas, entre outros.
ções curriculares e as competências essenciais (emanadas  Incutir nos alunos a procura de soluções a problemas;
pelo DEB 2001) e visando uma escolaridade até ao 12º ano.  Fomentar a capacidade de análise e síntese de situações con-
Os objectivos norteadores devem ser a revisão, a actualização cretas;
e a determinação das aptidões/competências desenvolvidas e a  Apresentar aos alunos situações novas em que tenham de
identificação das principais dificuldades, permitindo variar as aplicar as competências desenvolvidas;
dinâmicas de interacção no funcionamento do grupo turma  Fomentar actividades de investigação tecnológica ou ligadas a
em diversas situações e, com vários desafios, no âmbito da problemas reais do meio empresarial ou da vida quotidiana do
aluno;
diferenciação e da articulação interdisciplinar, integrando a
organização das aulas, que vão dominar as actividades ao  Incutir nos alunos a procura, o manuseamento e a utilização
de outro software de aplicações do mesmo tipo proposto nas
longo do ano;
aulas (Exemplo: software livres).
 Elaborar planos de acção, centrados em metodologias activas,
que permitam a oportunidade dos alunos viverem situações em DEPARTAMENTO CURRIC. DE EXPRESSÕES:
que possam ser, quando possível, os actores do processo de Educação Visual e Tecnológica – 2ºC:
ensino e de aprendizagem, através de aprendizagens diversifi- A natureza aberta, sistemática e evolutiva da Educação Visual e
cadas e socializadoras; Tecnológica, interligando o saber, o saber fazer, o saber sentir e o
 Integrar nos planos de acção metodologia científica (activida- saber participar na vida, conferem a esta área disciplinar um
de experimental, resolução de problemas,…) que valorizem, carácter prático e, simultaneamente, interpretativo e crítico. Num
também, a participação centrada na cooperação e que permi- enfoque progressivo e aberto, intrínseco ao próprio processo de
tam evoluir, ao longo do ciclo, valorizando os processos de aprendizagem, a EVT procura levar os alunos a descobrir, a
auto-avaliação e que promovam a autonomia; descrever, a compreender e a gerar hipóteses acerca da realidade
 Envolver os critérios de avaliação num sistema de avaliação envolvente, interligando os saberes das diferentes áreas (Áreas
que torne explícito o que é valorizado no processo ensino- Curriculares Disciplinares e Áreas Curriculares Não Disciplina-
aprendizagem, pela professora e pelos alunos, clarificando os res) e aprofundando os conhecimentos acerca do Mundo envol-
objectos de avaliação (o que se ensina, o que se aprende), a
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vente, de modo a contribuir para a formação o mais integral Princípios e Critérios de avaliação
possível dos alunos. A avaliação em EVT é contínua e gradual, de modo a acompa-
Nesta medida, a área de EVT assentará numa visão construtivis- nhar o aluno ao longo do seu processo educativo, permitindo
ta do conhecimento/saber com base na utilização do método de assim obter informações e proceder aos reajustamentos necessá-
resolução de problemas, de modo que os conteúdos a desenvol- rios de acordo com os resultados obtidos. Tendo em conta as
ver possibilitem a conexão com as restantes áreas de saber, com orientações definidas pelo Ministério e as orientações estipuladas
os Projectos e Clubes da Escola/Agrupamento e com as várias pelo Departamento, com base nas dificuldades detectadas nos
Ofertas e Recursos (ligação ao Plano anual de Actividades, nossos alunos, a avaliação será continuada e personalizada.
BECRE, Prosepe…), investindo no desenvolvimento de compe- Constituem-se como principais prioridades da Disciplina de
tências transversais, incidindo na utilidade do que se aprende e na EVT a desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade, a
realização de actividades concretas. Nesta medida, a EVT deverá: Higiene e Segurança no trabalho, o sentido estético e a criativi-
 Investir no desenvolvimento de aprendizagens funcionais, permitindo
dade, o domínio de meios/materiais e técnicas, o rigor na apre-
que o aluno possa ver a sua aplicação real fora da aula e aliar o saber,
sentação dos trabalhos, bem como o cumprimento de regras e a
o saber fazer e o saber estar;
participação em todas as fases do trabalho.
 Proporcionar aos alunos a construção da sua própria aprendizagem,
Tendo em conta que estes princípios se constituem como o eixo
partindo do reconhecimento das suas ideias e hipóteses de resolução
mobilizador de outras competências de âmbito mais geral, deve-
de problemas do quotidiano para a realização de actividades concre-
rão ter-se em conta as seguintes prioridades transversais:
 O relacionamento interpessoal e de grupo, privilegiando o trabalho de
tas, com vista à solução dos problemas;
grupo, o trabalho de pesquisa, a atenção/concentração nos vários
 Promover a ligação constante entre a teoria e a prática, o desenvolvi-
momentos das aulas e o cumprimento de regras;
mento e a aplicação de técnicas e estratégias e a reflexão/avaliação
 A organização e método de estudo e trabalho, insistindo na organiza-
participada dos progressos e dos resultados a alcançar;
ção do material, limpeza e preservação do equipamento, o cumprimen-
 Investir na auto e a hetero-avaliação de todas as fases do método de
to de regras e a autonomia nos trabalhos, bem como na pesquisa,
resolução de problemas, como forma de promover o sentido crítico, o
selecção e tratamento de informação, nos diferentes suportes;
sentido social, a sensibilidade estética;
 A comunicação, valorizando a interligação de saberes e o conheci-
 Promover a participação contínua do aluno na turma e nos problemas
mento de saberes/conteúdos das diferentes áreas investindo, sempre
surgidos na escola e no Mundo, com base num trabalho programado
que possível, no desenvolvimento do sentido estético pela análise de
pela equipa dos seus professores, de um modo evolutivo, coerente e
obras de arte e registos orais e escritos sobre os trabalhos plásticos
gradual, assente no trabalho de pesquisa e investigação, na planifica-
efectuados, bem como a ligação aos projectos da escola e das turmas,
ção de etapas e na resolução prática dos problemas.
em particular.
A base de trabalho adequada a Educação Visual e Tecnológica
assenta na PROSPECÇÃO DO MEIO, através de unidades de Com base nestes princípios a avaliação dos alunos incidirá, de
trabalho centradas em assuntos e problemas bem definidos e cujo um modo geral, no seu trabalho e na sua participação diária, no
poder motivador resulta do campo de interesses dos alunos e da rigor e na qualidade dos trabalhos e dos projectos conseguidos,
sua experiência quotidiana. Para garantir um leque de experiên- na sua capacidade de reflexão e avaliação crítica e no domínio e
cias suficientemente aberto e enriquecedor do repertório viven- aplicação de meios/matérias e técnicas. Cada unidade temática a
cial dos alunos, propõe-se que, ao longo de cada ano, sejam desenvolver deverá, por conseguinte, especificar, os critérios de
desenvolvidas unidades de trabalho distribuídas por três grandes avaliação a ter em conta, de modo a ajustar-se aos alunos, às
campos: AMBIENTE, COMUNIDADE e EQUIPAMENTO. especificidades das turmas (adequação curricular) e ainda à temá-
Para cada unidade de trabalho deverá considerar-se um número tica em questão (articulação curricular).
reduzido de conteúdos, susceptível de enriquecimento por uma Instrumentos de avaliação
franja de outras contribuições que o próprio desenrolar da acção Como principais instrumentos de avaliação, esta disciplina
eventualmente suscitará. Em esquema, trata-se de uma planifica- contará com a observação sistemática, o uso de instrumentos
ção cujo rigor de organização permita a flexibilidade necessária à de observação e registo, a observação e o controlo do caderno
correcta inserção de conteúdos em função dos problemas a resol- diário, o acompanhamento dos trabalhos individuais e/ou
ver e da diversidade da turma/alunos. Assim, a própria natureza colectivos e os produtos finais (trabalhos individuais/colectivos).
da disciplina define a sua metodologia, centrada no processo de
Resolução de Problemas, não havendo lugar a conteúdos estan- Ed. Musical – 2ºC:
ques e distintos de ano para ano, mas complementares, conver-  O programa, elaborado em espiral de conceitos, pressupõe
gentes e evolutivos, tendentes ao desenvolvimento de competên- etapas de aprendizagem abertas e inter-relacionadas. O desen-
cias nos vários domínios. Assim: volvimento do pensamento musical dos alunos pretende-se evo-
 No 5º ano – serão desenvolvidas unidades em que as suas várias fases lutivo e simultaneamente cumulativo, criando-lhe oportunida-
sejam pouco desenvolvidas, levando rapidamente às soluções, através des de experiências individuais e colectivas, bem como de
de um processo em que os conteúdos são abordados de forma genéri- apropriação criativa.
ca;  Assim, deverão ser trabalhadas tês grandes áreas: Composi-
 No 6º ano – serão desenvolvidas unidades em que algumas das suas ção, Audição e Interpretação.
fases sejam mais desenvolvidas, implicando não só o conhecimento de  Por Composição, entende-se toda a forma de invenção musi-
novos materiais e técnicas mas, também, o seu aperfeiçoamento e o cal, incluindo a improvisação, como a maneira de compor não
aprofundamento das suas razões científicas. ligada à escrita.

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 Por Audição, pretende-se significar a escuta musical activa e * A diferenciação dos processos de treino no desenvolvimento
participante, sendo a compreensão estética uma parte inte- das capacidades motoras também deve ter em conta as possibili-
grante dessa experiência. dades e limitações de cada aluno.
 A Interpretação representa a execução de qualquer obra musi- * A diferenciação de objectivos e actividades formativas é tam-
cal, num processo interactivo, em que a escuta de si e do outro bém uma necessidade evidente quando se trata de não excluir
é um elemento fundamental. das aulas de Educação Física alunos temporariamente impedi-
 Para que o envolvimento nestas três áreas cresça e atinja dos ou limitados na realização de actividades físicas.
níveis significativos, tem necessariamente de ser acompanhado * As actividades das aulas devem ter uma grande variedade de
pelo desenvolvimento de competências musicais, nomeadamen- exercícios, com sequências metodológicas organizadas, situações
te da memória auditiva, da motricidade fina e dos processos de motoras, numa perspectiva do mais fácil para o mais difícil, do
notação musical. geral para o específico.
 A memória auditiva tem essencialmente a ver com a escuta * As actividades de aprendizagem que se referem aos conheci-
diferenciada em termos dos diferentes parâmetros do som e mentos serão integradas nas aulas práticas, podendo-se privile-
elementos da música. Representa um recurso pessoal impor- giar actividades de pesquisa de informação.
tante para a compreensão conceptual, se bem que, por si, não * Deve haver uma intervenção no desenrolar da acção sempre
leve à compreensão da obra musical. que tal seja conveniente, quer para regular o funcionamento da
 O professor deverá Ester atento à idade dos alunos perspecti- aula, através de uma comunicação breve e clara contribuindo
vando sempre a formação do ouvido com base em exemplos para uma crescente motivação, quer na resolução dos problemas
vivos da literatura musical e evitando o ditado musical clássi- ao nível das atitudes, de que a própria dinâmica de grupo é
co, não adequado ás características deste ensino. geradora.
 A motricidade abrange as capacidades vocais e instrumentais, * Pretende-se desenvolver um ensino mais individualizado, o
bem como toda a relação corporal do aluno com a musica, empenhamento e motivação dos alunos, uma participação crítica
devendo ser objecto de um cuidado especial, já que a área pri- e criativa, o controlo dos seus progressos e dificuldades.
vilegiada de envolvimento activo dos alunos, em termos de rea- Avaliação
lização pessoal e concreta. A avaliação deve ser um processo que visa verificar as mudanças
 Quanto aos processos de notação, deverá dar-se igual ênfase operadas em relação ao comportamento inicial. Por isso a sua
tanto à aprendizagem básica do código musical tradicional função deve ser de continuidade, quer para identificar os alunos
como ao contacto com códigos de escrita contemporânea. A com ao sem dificuldades no decorrer do processo ensino-
criação de processos de escrita pelos alunos deverá ter em aprendizagem, quer para servir de referência para que os alunos
conta o estabelecimento de critério de rigor. conheçam os objectivos da avaliação, permitindo uma auto-
 Não será demais de dizer que o desenvolvimento de competên- avaliação adequada.
cias só tem significado se estiver intimamente ligado às três
grandes áreas - composição, adição, interpretação -, tendo Instrumentos de Avaliação
sempre os objectivos gerais.  Protocolo de avaliação em Educação Física
 Assim a avaliação deve basear-se na observação sistemática  Bateria de testes Fitnessgram
do aluno, relativamente ao domínio das atitudes e valores, das  Fichas de registo das matérias a abordar
capacidades e dos conhecimentos.  Fichas de trabalho, trabalhos escritos individuais ou colectivos, ques-
tionamento oral, aplicação prática…
Ed. Física – 2º e 3ºC: Modelo de Avaliação
As orientações metodológicas constituem-se como referência A avaliação em Educação Física tem como objectivo:
para práticas individuais e colectivas visando a transformação  Verificar o estado de disponibilidade motora do aluno
positiva dos alunos e das condições de realização da Educação  Acompanhar a situação motora/cognitiva/comportamental do aluno
Física. A organização interna da própria actividade motora deve  Classificar as aprendizagens do aluno
possibilitar ao aluno o desenvolvimento das suas capacidades,
provocado pelas actividades que devem ser vividas e conceptua- * A avaliação contínua permite regular o grau de exigência das
lizados através de experiências, pela aprendizagem e com a parti- situações e os grupos da turma, promovendo as adequações
cipação do aluno na sua totalidade. constantes aos progressos e dificuldades dos alunos.
* Na avaliação final verifica-se se ocorreram modificações no
* Numa primeira fase realiza-se a avaliação inicial (processo comportamento dos alunos.
decisivo pois permite a cada professor orientar e organizar o seu
trabalho em cada turma), cujo propósito fundamental consiste Ed. Visual – 3ºC:
em determinar as aptidões e dificuldades dos alunos nas diferen- Cabe aos professores da disciplina implementar dinâmicas peda-
tes matérias a abordar. gógicas de acordo com a realidade da comunidade de inserção,
* Selecção e definição dos objectivos e das actividades a com o Projecto Educativo do Agrupamento e com as característi-
cas dos alunos – Projecto Curricular de Turma. Assim o Grupo
desenvolver em cada turma.
disciplinar de Oficina de Artes aponta.
* Diferenciação dos objectivos operacionais e das actividades
Assim o Grupo disciplinar de Ed. Visual aponta como indicações
formativas para alunos e/ou subgrupos distintos que apresentem
metodológicas:
aptidões diferentes.
 Organização de actividades por unidade de trabalho, entendidas como
Para que as actividades propostas tenham sucesso, é fundamen- projectos que implicam um processo e produto final, englobando dife-
tal que sejam ajustadas às capacidades dos alunos, quer ao nível rentes estratégias de aprendizagem e de avaliação;
da execução quer ao nível da aprendizagem.
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 Uma metodologia que contemple várias formas de trabalho baseadas  Integração de saberes, conhecimentos comuns a várias áreas discipli-
em acções de natureza diversa, como demonstrações práticas, exposi- nares;
ções, investigação bibliográfica, recolha de objectos e imagens, deba-  Transferência das aquisições e operacionalização dos saberes em
tes, registo de observação no exterior e possíveis visitas de estudo situações reais;
(museus e exposições).  Mobilização de conhecimentos, experiências e posicionamentos éticos
 Uma gestão do tempo, por unidade de trabalho que preveja a execu- (atitudes e valores );
ção plástica, permitindo a consolidação das aprendizagens e a quali-  Criação de situações nas quais é preciso tomar decisões e resolver
dade do produto final; problemas.
 A selecção dos meios de expressão visual para a concretização dos
trabalhos, deverão ser diversificados e devem permitir, ao longo do 2.7.6. Avaliação das Áreas Disciplina-
percurso escolar do aluno, várias abordagens estético-pedagógicas; res Curriculares:
 As opções pedagógicas consideradas na elaboração das planificações DEPARTAMENTO CURRICULAR DO 1º CICLO:
devem explorar conceitos associados à compreensão da comunicação Língua Portuguesa – 1ºC:
visual e dos elementos da forma, desenvolvendo os domínios afectivos,  Expressão com clareza e correcção;
cognitivos e sociais;  Apreensão do significado global de um texto;
 Os temas deverão ser relevantes, actuais e orientados por uma visão  Desenvolvimento do gosto pela leitura;
de escola aberta ao património artístico e natural, sempre que possí-  Domínio dos principais sinais de pontuação;
vel partindo da relação com o meio envolvente.  Uso instrumental de dicionários e enciclopédias infantis;
Oficina de Artes – 3ºC:  Conhecimento das regras básicas do funcionamento da língua.
Cabe aos professores da disciplina implementar dinâmicas peda- Matemática – 1ºC:
gógicas de acordo com a realidade da comunidade de inserção,  Escrita e leitura de numerais inteiros e decimais;
com o Projecto Educativo do Agrupamento e com as característi-
 Capacidade de resolução de situações problemáticas, expli-
cas dos alunos – Projecto Curricular de Turma. Assim o Grupo
disciplinar de Oficina de Artes aponta: cando métodos e raciocínios utilizados;
 A metodologia na disciplina de Oficina de Artes contempla várias  Reconhecimento e descrição de figuras e sólidos geométricos;
formas de trabalho baseadas em acções de natureza diversa: exposi-
 Compreensão dos conceitos (comprimento, área e volume),
ções orais, demonstrações práticas, mostras audiovisuais, investiga-
ção bibliográfica, recolha de objectos ou imagens, registos de obser- utilizando os conhecimentos na resolução de problemas.
vação.
 A gestão do tempo de cada área de exploração deve prever que a Estudo do Meio – 1ºC:
execução plástica se realize permitindo a consolidação das aprendi-  Estruturação do conhecimento de si próprio, desenvolvendo
zagens e a qualidade do produto final. atitudes de auto-estima e de auto-confiança, valorizando a sua
 Experimentação de diversas técnicas de modo a proporcionar o
domínio de materiais e instrumentos adequados ás suas necessidades. identidade e raízes;
 Identificação dos elementos básicos do meio físico envolvente
Educação Tecnológica – 3ºC: (relevo, rios, fauna, flora, etc.);
A Educação Tecnológica deverá concretizar-se através do desen-  Desenvolvimento de hábitos de higiene pessoal e de vida sau-
volvimento e aquisição de competências numa sequência pro- dável, utilizando regras básicas de segurança e assumindo uma
gressiva de aprendizagens ao longo da escolaridade básica, tendo atitude atenta em relação ao consumo;
como referência o pensamento e a acção perspectivando o aceso à  Reconhecimento e valorização do património histórico e cultu-
cultura tecnológica. Essas aprendizagens deverão integrar saberes ral, desenvolvendo o respeito por outros povos e culturas,
comuns a outras áreas curriculares e desencadear novas situações rejeitando qualquer tipo de discriminação.
para as quais os alunos mobilizam, transferem e aplicam os
conhecimentos adquiridos gradualmente. Expressões físico-motoras – 1ºC:
Orienta-se ainda, na educação básica, para a promoção da cida-  Controlo da postura;
dania, valorizando os múltiplos papéis do cidadão utilizador,  Desenvolvimento da resistência geral;
através de competências transferíveis, válidas em diferentes  Cooperação, com os companheiros, nos jogos e exercícios,
situações e contextos. Referimo-nos às competências do utiliza- obedecendo a regras.
dor individual, aquele que sabe fazer, que usa a tecnologia no seu Ed. Musical e Dramática – 1ºC:
quotidiano, às competências do utilizador profissional, que inte-  Entoação de rimas e lengaslengas;
rage entre a tecnologia e o mundo do trabalho, que possui alfabe-  Entoação de canções;
tização tecnológica e às competências do utilizador social, impli-  Acompanhamento de canções com gestos;
cado nas interacções tecnologia/sociedade, que dispõe de compe-  Dramatização de textos e histórias.
tências que lhe permitem compreender e participar nas escolhas
Expressão Plástica – 1ºC:
dos projectos tecnológicos, tomar decisões e agir socialmente,  Treino de destreza manual;
como cidadão participativo e crítico.  Exploração livre de meios de expressão gráfica e plástica;
Neste sentido toda a ênfase é colocada nas competências essen-  Desenho livre para que a criança desenvolva a sua singulari-
ciais desta área educativa. dade expressiva.
A formulação das competências essenciais integra já uma pers-
DEPARTAMENTO CURRICULAR DE LÍNGUAS:
pectiva didáctico metodológica a ter presente:
Língua Portuguesa – 2ºC:
 Domínio da leitura (técnicas, interpretação e hábitos…);

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 Expressão oral e escrita adequada a diferentes situações;  Responsabilidade;
 Compreensão de discursos orais e escritos;  Empenho/participação;
 Conhecimento da estrutura e funcionamentos básicos da lín-  Solidariedade;
gua;  Autonomia;
 Empenho nas actividades;  Atitude crítica.
 Conhecimento da estrutura e funcionamento da língua;
 Responsabilidade; DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CSH:
 Empenho/participação; História e Geografia de Portugal – 2ºC:
 Solidariedade;  Empenho nas actividades;
 Autonomia;  Contextualização e localização, no espaço e no tempo, de
 Atitude crítica. factos históricos;
 Interpretação de informação histórico-geográfica;
Língua Estrangeira – 2ºC:
 Aplicação de vocabulário específico e noções essenciais;
 Domínio da leitura (técnicas, interpretação e hábitos…);
 Produção, interpretação e organização da informação históri-
 Expressão oral e escrita adequada a diferentes situações;
ca em diferentes perspectivas.
 Compreensão de discursos orais e escritos;
 Conhecimento da estrutura e funcionamentos básicos da lín- História – 3ºC:
gua;  Contextualização e localização no espaço e tempo de factos,
 Empenho nas actividades; eventos e processos históricos;
 Conhecimento da estrutura e funcionamento da língua;  Aquisição e aplicação de conteúdos programáticos;
 Responsabilidade;  Consulta, pesquisa e interpretação de documentos de índole
 Empenho/participação; diversa (textos, imagens, gráficos, mapas e diagramas);
 Solidariedade;  Empenho e participação na realização de actividades de forma
 Autonomia. autónoma, responsável e criativa.

Língua Portuguesa – 3ºC: Geografia – 3ºC:


 Domínio da leitura (técnicas, interpretação e hábitos…);  Conhecimento de factos e conceitos;
 Expressão oral e escrita adequada a diferentes situações;  Compreensão de factos, conceitos e noções essenciais;
 Compreensão de discursos orais e escritos;  Aplicação de vocabulário específico e noções essenciais,
 Conhecimento da estrutura e funcionamentos básicos da lín-  Interpretação de informação geográfica;
gua;  Empenho nas actividades.
 Empenho nas actividades; Ed. Moral e Religiosa Católica (EMRC) – 2ºC:
 Conhecimento da estrutura e funcionamento da língua;  Interesse e empenho nas actividades;
 Responsabilidade;  Responsabilidade / cumprimento das regras estabelecidas
 Empenho/participação; (comportamento);
 Solidariedade;  Capacidade relacional / comunicação.
 Autonomia;
 Atitude crítica. Ed. Moral e Religiosa Católica (EMRC) – 3ºC:
 Compreensão do significado dos valores humanos e espiri-
Língua Estrangeira I – 3ºC: tuais;
 Domínio da leitura (técnicas, interpretação e hábitos…);  Capacidade critica da realidade / comunicação de ideias;
 Expressão oral e escrita adequada a diferentes situações;  Responsabilidade / Empenho nas actividades;
 Compreensão de discursos orais e escritos;  Capacidade relacional / cooperação.
 Conhecimento da estrutura e funcionamentos básicos da lín-
gua; DEPARTAMENTO CURRICULAR DE MCE:
 Empenho nas actividades; Matemática – 2ºC:
 Compreensão de situações ligadas ao real;
 Conhecimento da estrutura e funcionamento da língua;
 Conhecimento de noções matemáticas;
 Responsabilidade;
 Capacidade de resolução de problemas;
 Empenho/participação;
 Empenho nas actividades;
 Solidariedade;
 Responsabilidade / comportamento (cumpridor de regras estabe-
 Autonomia;
lecidas).
 Atitude crítica.
Língua Estrangeira II – 3ºC: Ciências da Natureza – 2ºC:
 Compreensão de fenómenos naturais;
 . Domínio da leitura (técnicas, interpretação e hábitos…);
 Conhecimento de fenómenos biológicos e geológicos;
 Expressão oral e escrita adequada a diferentes situações;
 Envolvimento em iniciativas de preservação do ambiente;
 Compreensão de discursos orais e escritos;
 Empenho nas actividades propostas;
 Conhecimento da estrutura e funcionamentos básicos da lín-
 Responsabilidade / comportamento (cumpridor de regras estabe-
gua;
lecidas).
 Empenho nas actividades;
 Conhecimento da estrutura e funcionamento da língua;
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Matemática – 3ºC:  . Aplicação de técnicas/Representação de formas geométricas;


 Conhecimento e compreensão de noções matemáticas;  . Capacidade expressão/Sentido de Iniciativa e criatividade;
 Uso da matemática na compreensão de situações da realidade;  . Conhecimento/aplicação de normas, regras e critérios de
 Capacidade de entender a estrutura de um problema e de actuação, convivência e trabalho;
desenvolver processos de resolução;  . Empenho nas actividades propostas.
 Capacidade de sentido crítico na utilização de procedimentos e Oficina de Artes – 3ºC:
resultados matemáticos;  Conhecimento dos diferentes meios de difusão e reprodução de
 Empenho nas actividades propostas (TPC, trabalhos de grupo e / imagens;
ou individuais).  Capacidade de organização e comunicação de ideias e projec-
Ciências Naturais – 3ºC: tos;
 Conhecimento de fenómenos geológicos e biológicos;  Aplicação de técnicas no manejo de instrumentos de comuni-
 Compreensão de fenómenos naturais; cação áudio-visual;
 Capacidade de questionar o ambiente e a relação Homem /  Empenho e criatividade nas actividades propostas.
ambiente; Ed. Física – 3ºC:
 Capacidade de questionar situações reais e concretas;  Conhecimento e aplicação de regras das diferentes modalida-
 Empenho e capacidade de trabalho. des;
Físico-Química – 3ºC:  Aquisição dos elementos técnicos e diferentes capacidades
 Compreensão de fenómenos naturais e laboratoriais; motoras / modalidades abordadas;
 Conhecimento de fenómenos físicos e químicos;  Conhecimento e aplicação de regras de segurança;
 Capacidade de problematizar situações concretas;  Empenho nas actividades propostas;
 Empenho nas actividades.  Comportamento.

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) Educação Tecnológica – 3ºC:


e Informática (EC) – 3ºC:  Expressão oral e escrita, utilizando correctamente o vocabulá-
 Aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos; rio específico da disciplina;
 Utilização de vocabulário específico;  Participação na procura de soluções para a resolução de
 Utilização de técnicas de recolha, organização e tratamento de problemas / superação dos obstáculos à realização de um pro-
informação; jecto;
 Gosto pela pesquisa de informação;  Domínio das técnicas específicas em função dos materiais;
 Procura, manuseamento e utilização de software de aplicação;  Organização e autonomia no plano de trabalho individual e em
 Empenho nas actividades. grupo;
 Cuidado com a segurança e higiene no trabalho (respeito pelas
DEP. CURRICULAR DE EXPRESSÕES: diferenças individuais).
Educação Visual e Tecnológica – 2ºC:
 Capacidade de observação/Representação do real; 2.7.7. Avaliação das Áreas Disciplina-
 Compreensão de formas, cor e técnicas; res não Curriculares:
 Aplicação de conhecimentos adquiridos a novas situações;
 Capacidade de criar projectos de natureza diversa; Formação Cívica:
 Capacidade de relacionamento interpessoal e de grupo, respei-
 Sentido de responsabilidade/Sociabilidade (cumpridor de regras
tando normas, regras e critérios de actuação, de convivência e
estabelecidas e grau de participação nas várias fases de trabalho);
de trabalho em vários contextos;
 Capacidade de relacionamento interpessoal e de grupo.
 Desenvolvimento do sentido de responsabilidade, flexibilidade
Ed. Musical – 2ºC: e respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros;
 Percepção sonora e musical;  Desenvolvimento do espírito crítico e de iniciativa.
 Criação e experimentação;
 Interpretação e comunicação; Estudo Acompanhado:
 Desenvolvimento de método de trabalho e de estudo pessoais,
 Culturas musicais nos contextos;
bem como da capacidade de organização;
 Empenho nas actividades / autonomia.
 Desenvolvimento de aptidões no âmbito do tratamento de
Ed. Física – 2ºC: informação - pesquisa, organização e produção;
 Conhecimento e aplicação de regras das diferentes modalida-  Desenvolvimento da capacidade de conceber e aplicar estraté-
des; gias adequadas à resolução de problemas e à tomada de deci-
 Aquisição dos elementos técnicos e diferentes capacidades sões;
motoras nas modalidades abordadas;  Desenvolvimento de competências de comunicação verbal e
 Conhecimento e aplicação de regras de segurança; não verbal em diferentes suportes e códigos.
 Empenho nas actividades propostas;
 Comportamento. Área de Projecto:
 Relacionamento interpessoal e de grupo / comportamento;
Ed. Visual – 3ºC:  Realização de tarefas – empenho, método, criatividade, inicia-
 . Capacidade de observação/Representação do real; tiva e autonomia;

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 Tratamento da informação – pesquisa, selecção, organização e  As disposições legais em matéria de retenção e progres-
produção; são dos discentes;
 Utilização de linguagens de diferentes áreas de saber;  Que é no final de cada ciclo de estudos que se confronta
 Espírito critico / capacidade de auto – avaliação.
o desenvolvimento do aluno com os objectivos desse
ciclo, sendo neste momento que, por norma, ocorre um
2.7.8. Avaliação das Actividades Enri-
juízo que leva à progressão e retenção;
quecimento Curricular:
 Que a responsabilidade pela avaliação é partilhada
Actividades de Enriquecimento Curricular (Prof., técnicos de educação e Pais/EE), devendo ser sis-
(Informática / TIC’s): tematicamente chamados a participar na avaliação, sem
 Cooperação nos trabalhos; esquecer o relevante papel que os próprios alunos devem
 Cumprimento das regras estabelecidas; desempenhar;
 Utilização cuidada dos materiais / equipamentos;
 Os critérios de ponderação aprovados pelo Conselho
 Empenho nas actividades.
Pedagógico:
- A avaliação final realizada na Educação Pré-Escolar
2.8. AVALIAÇÃO INTERNA E SEUS
observará sempre a necessidade de se efectuar a articulação
EFEITOS NO FINAL DO 3º PERÍODO: entre educadoras de infância e docentes do 1º CEB de
2.8.1. Avaliação sumativa e maneira a garantir o acompanhamento pedagógico das
critérios de ponderação: crianças no seu percurso escolar para o 1º Ciclo;
A avaliação sumativa tem, no final do 3º Período, a - No Ensino Básico (1º, 2º e 3º Ciclos), a avaliação sumativa
deverá ser sempre da responsabilidade do Prof. Titular de
função de decidir sobre a retenção / progressão do
Turma (1ºC) / Conselho de Turma (2º e 3ºC), mediante pro-
aluno, decorrente de uma interpretação, tão rigorosa posta do docente de cada disciplina;
quanto possível, dos dados colhidos durante o pro- - No processo avaliativo, os critérios pedagógicos devem
cesso de ensino-aprendizagem em que se observaram sobrepor-se aos critérios administrativos e financeiros;
e continuamente se comunicaram, não apenas as - A avaliação deve assumir a retenção com carácter excep-
cional, após a implementação de estratégias adequadas;
aquisições do domínio cognitivo, mas também as
- A avaliação formativa, enquanto elemento regulador do
atitudes, as capacidades, ou seja, exprimir o saber, o processo de ensino/ aprendizagem, deve ser sistemática,
saber-fazer, saber-ser, o saber-tornar-se. integral, criterial e contínua;
- Na avaliação devem ser sempre consideradas as atitudes, os
Neste contexto, importa ainda ter presente que ao
comportamentos, os valores, as capacidades demonstradas
longo do processo de ensino-aprendizagem os alunos pelos alunos;
manifestam, também, competências que não são do - A avaliação deve considerar o ciclo de escolaridade como
domínio disciplinar restrito – são competências tempo normal de Projecto Curricular de aprendizagem e de
transversais que também têm ou devem ter expres- decisão sobre a progressão dos alunos;
- A avaliação deve considerar-se como um processo da res-
são na avaliação sumativa e, portanto, serão necessa- ponsabilidade dos professores, em diálogo com os alunos e
riamente tidas em conta. seus Pais/EE;
A recolha de informação e a sua interpretação, devem - O processo avaliativo deve analisar o desempenho dos alu-
nos na globalidade do currículo;
fazer-se numa perspectiva criterial, ou seja, com refe-
- Os alunos que frequentam o 1º Ciclo (à excepção do 1º
rência a critérios, significando isso, que o aluno é ano), os 5°, 7° e 8º anos de escolaridade estarão em condi-
unicamente confrontado com a sua própria aprendi- ções de progressão se demonstrarem competências que per-
zagem e não com os outros. mitam antever a possibilidade de virem a atingir os objecti-
vos definidos para o final do respectivo ciclo;
Devem ainda ser tidos em conta: - No processo avaliativo e para efeitos de progressão, devem
 As finalidades do ensino básico, os objectivos expressos considerar-se como elementos de ponderação: a valorização
nas planificações curriculares anuais e ainda os critérios do trabalho e persistência do aluno, a valorização das atitu-
de transição de ano elaborados no início do ano lectivo des comportamentais, dos progressos, da autonomia, da
por cada uma das disciplinas e do agrupamento; assiduidade e da pontualidade;
 As finalidades das avaliações, mormente, as consignadas - No processo avaliativo e para efeitos de progressão, devem
considerar-se, ainda, como elementos de ponderação: o n.º
nos pontos 2, 3 e 29 do Despacho normativo n.º 1/2005,
de repetências do aluno, a proveniência do estrangeiro
de 05/01/2005, sobrelevando o aspecto de regulação da
como limitadora da utilização do Português, a falta de assi-
prática educativa; duidade por motivos não imputáveis ao aluno, a existência
 As diferentes modalidades de avaliação; de mais de um docente na mesma disciplina durante o
ano lectivo e a idade.
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2.8.2. Progressão e Retenção: VII – ACTUALIZAÇÃO CONTÍNUA


A decisão de progressão e retenção é da responsabi-
DE CONHECIMENTOS
lidade do Conselho de Docentes (1ºC) / Conselho de
A complexidade do mundo de hoje, tecnologicamente
Turma (2º e 3ºC), sendo a estrutura de orientação edu-
desenvolvido, e a gigantesca quantidade de estímulos
cativa, na sua globalidade, responsável e responsabi-
a que estão sujeitos os cidadãos tornaram algumas
lizável, não só pela avaliação do aluno em todas as
aprendizagens e conhecimentos, tão relevantes que
disciplinas/área curricular, como também pela sua
não podem permanecer como meras declarações de
apreciação global.
intenção reduzidas a conteúdos académicos e pro-
Os órgãos em apreço podem, eventualmente, no seu gramáticos.
todo ou parte, não estar de acordo com uma ou mais
Cada vez menos a transmissão de conhecimentos e o
propostas de avaliação, devendo, nestes casos, proce-
afirmar de modelos passa pelo espaço-aula, uma vez
der-se do seguinte modo:
que a televisão, a Internet, o cinema, as revistas e os
1.º - Discutir a(s) proposta(s), debruçando-se sobre
meios de comunicação em geral têm um acesso ilimi-
todos os condicionalismos que envolveram o trabalho
tado e atraente de informação que nenhum ser huma-
ao longo do ano lectivo, nas disciplinas em causa,
no pode transmitir entre quatro paredes.
tomando em consideração capacidades evidenciadas,
regularidade no trabalho, interesse manifestado, etc, Para que servirá a escola do futuro se o jovem tem
bem como as repercussões da decisão no futuro esco- mais informação ao alcance dos seus dedos, no sos-
lar do aluno; sego do seu quarto, do que nas aulas onde se amontoa
2.º - Procurar chegar a consenso; com mais vinte e tal de outros jovens? Não será a
3.º - Caso não seja possível, a deliberação será toma- escola do futuro muito mais um veículo que aponta
da por maioria. caminhos, que orienta saberes dispersos, que estrutu-
ra conhecimentos, que humaniza futuros cidadãos,
2.8.2.1. Progressão e Retenção
que gere hipóteses?
(5º, 7º e 8º Anos):
A progressão / retenção dos alunos que frequentam É indiscutível a necessidade de actualização de
os 1º Ciclo (excepção do 1º ano), 5º, 7º e 8º Anos de conhecimentos, uma vez que o mundo está em
escolaridade transitam de ano por decisão justificada mudança e os novos conceitos e os novos saberes
do CD/CT. irrompem a cada momento. Não podemos esquecer o
Todavia, 2º e 3º Ciclos como critério regulador passado, mas temos que viver o presente em função
entende-se que o aluno deverá ficar retido nas cir- do futuro. O mundo tende para a globalização e todos
cunstâncias contidas no ANEXO VIII. temos que nos actualizar, sem esquecer os novos
processos de transmissão de conhecimentos, as novas
2.8.2.2. Progressão e Retenção tecnologias, que são facilitadoras de trabalho e tam-
(6º e 9º Anos):
bém veículos de informação e saberes.
No 6º Ano de escolaridade, a decisão, como em todos
os restantes casos, cabe ao Conselho de Turma. Os desafios que se levantam na sociedade implicam a
procura constante, da parte de cada um e de nós, de
Contudo, como critério regulador a nível nacional, o
soluções para a resolução de problemas que emergem
ponto 58, do Despacho nº 1/2005, de 5 de Janeiro,
nos nossos dias.
estabelece um conjunto de regras para o efeito.
Neste sentido, é necessário que os profissionais das
A decisão de progressão só terá efeito se for tomada
Escolas do Agrupamento se consciencializem, assu-
por unanimidade, caso contrário haverá lugar a outra
mam necessidades de actualização constante e apre-
reunião de Conselho de Turma na qual a decisão de
sentem propostas de formação a levar a cabo na esco-
progressão, devidamente fundamentada, deve ser
la e / ou através do Centro de Formação da Asso-
tomada por 2/3 dos professores que integram o refe-
ciação de Escolas do Planalto Beirão, para que
rido órgão.
beneficiem dessa formação de acordo com as suas
Os critérios constam do ANEXO VIII. necessidades.

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1. PLANO DE FORMAÇÃO:  Primeiros socorros;


 Como lidar com alunos c/ NEE;
Na sequência dos pressupostos apontados, é tida como
 Higiene e segurança no trabalho.
essencial, neste momento, a formação dos Docentes, N/
Docentes, Pais/EE e Discentes, através de acções de curta Pessoal operário (Cozinha e Bar):
e longa duração, ministradas pelos centros de formação,  Como lidar com situações de indisciplina;
 Atendimento, relações humanas;
por docentes e/ou outros técnicos exteriores à Escola,
 Conservação de alimentos;
abordando um conjunto de temáticas que total ou parcial-
 Cuidados de higiene a ter c/ os vários produtos alimentares;
mente vão dando resposta às reais necessidades dos inter-  Noções básicas de Nutricionismo;
venientes.  Higiene e segurança no trabalho;
 Primeiros Socorros;
1.1. FORMAÇÃO: PESSOAL DOCENTE:
 Como lidar com alunos c/ NEE.
 Reorganização Curricular Gestão do Currículo;
 As Potencialidades das Novas Tecnologias na Ed. Pré-Escolar; 1.3. FORMAÇÃO DE PAIS/EE:
 Estratégias de Intervenção para Alunos com Dificuldades de Acções de curta duração, nas áreas julgadas necessá-
Aprendizagem;
 As Novas Tecnologias na Construção de Materiais Didácticos
rias, ministradas Por:
 As Novas Tecnologias no Ensino das Línguas;  Serviços Especializados de Apoio Educativo;
 A Diferenciação de Estratégias de Aprendizagem com base em  Professores Titulares de Turma (JI e 1º C);
Grupos de Nível, Inteligências Múltiplas, Défices Cognitivos e  Directores de Turma (2º e 3º C);
Défices Psico-Motores (atenção / concentração);
 Outros técnicos exteriores à Escola.
 Utilização dos Quadros Interactivos;
 Utilização da Plataforma Moodle; Temáticas de abordagem:
 Oficinas de Formação (construção de materiais Processo Ensi-  Educação para a Cidadania;
no-Aprendizagem);  Comunicação Enc. de Educação / Educando;
 NAC`s – Novas Áreas Curriculares;  Como lidar com crianças / adolescentes;
 Educação Sexual em meio escolar;  Controlo e orientação nos estudos;
 Ensino da Matemática / Ciências (1º Ciclo);  Prevenção do Alcoolismo, Tabagismo e outras drogas ilícitas;
 Como lidar c/ situações de indisciplina na sala de aula e na  Hábitos de higiene;
escola;  Noções básicas de Nutricionismo;
 As TIC no processo ensino aprendizagem;  Trabalho Infantil / Sucesso e Insucesso Escolar;
 As TIC em Contexto Inter e Transdisciplinares;  Importância da participação dos Pais / E.E. na vida escolar
 A Internet na sala de aula e na escola; dos seus Educandos.
 Utilização dos audiovisuais e conteúdos multimédia educati-
1.4. FORMAÇÃO DE DISCENTES:
vos;
 Segurança na Internet; Acções de curta duração, nas áreas julgadas necessá-
 Literacia da Informação; rias, ministradas pelos Directores de Turma (Formação
 Saúde, higiene e segurança; Cívica), Docentes (Área de Projecto) e/ou técnicos exte-
 Ensino Especial (estratégias de trabalho nas diferentes áreas discipli-
riores à Escola, abordando as seguintes temáticas:
nares);
 Educação para a Cidadania;
 Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos;
 Prevenção Rodoviária;
 Como agir perante um Acidente ou Doença Súbita (Primeiros
 Educação Sexual;
Socorros);
 Prevenção da toxicodependência;
 Relação Professor / Aluno c/ NEE.
 Os malefícios do álcool e do tabaco;
1.2. FORMAÇÃO: PESSOAL N/ DOCENTE:  Sensibilização para a conservação e preservação do meio
ambiente;
Pessoal Administrativo:
 Hábitos de higiene;
 Manutenção de materiais informáticos;
 Noções básicas de Nutriocionismo;
 Aperfeiçoamento na área da Contabilidade;
 Métodos de estudo;
 Recursos Humanos (férias, faltas, licenças, contratos, etc.);
 Sensibilização para áreas profissionais;
 Atendimento, relações humanas;
 Relação Aluno /Aluno;
 POC – Educação (Plano Oficial de Contabilidade).
 Relação Aluno /Professor;
Auxiliares da Acção Educativa:  Relação Aluno /Pai/E.E.
 Atendimento, relações humanas;  Relação Aluno/Aux. Acção Educativa.
 Como lidar com situações de indisciplina;
 Bibliotecas Escolares (dinamização / organização / funcionamento);
 Iniciação à informática;
 Manutenção de equipamentos informáticos e audiovisuais;
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VIII. ESTRATÉGIAS  As actividades paralectivas não cobertas pelo Orçamen-


to do Estado;
ORGANIZACIONAIS
 O apetrechamento da Biblioteca da Escola;
ADMINISTRATIVAS E
 A oferta de prémios por mérito ou participação dos
FINANCEIRAS: alunos;
1. ASPECTOS ORÇAMENTAIS:  etc..

1.1. ORÇAMENTO C/ DOTAÇÕES 1.3. ORÇAMENTO DA


PROVINDAS DO OGE: ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR:
As verbas provindas do Orçamento Geral do Esta- O objectivo destas receitas é optimizar os recursos
do visam fazer face às despesas correntes para o colocados ao dispor da Escola, numa perspectiva de
funcionamento da Escola. rigor na seriação dos alunos por escalões, no sentido
Quanto ao funcionamento do Agrupamento, as de mais e melhor servir.
verbas referem-se apenas às despesas de administra- Essas receitas destinam-se, em especial, para:
ção, bem como às deslocações.  a distribuição de refeições, transporte, livros e material
O funcionamento dos estabelecimentos da Educa- escolar;
ção Pré-Escolar e das escolas EB1 (1º Ciclo), integra-  o estabelecimento de acções educativas no campo da
das no Agrupamento, são da responsabilidade da segurança e prevenção de acidentes nas actividades
escolares;
autarquia.
 a cobertura de um esquema de seguro escolar;
Se se conseguir uma boa gestão destas receitas, redu-  o incremento de apoios educativos através de apoios
zindo sempre que possível as despesas correntes, sem psicológicos e de orientação escolar e profissional e de
pôr em causa o funcionamento normal da Escola e do apoios psicopedagógicos às actividades educativas.
Agrupamento, assim como o bem-estar dos seus
utentes, as mesmas poderão ser transferidas para as
receitas de capital, de forma a tornar viável a concre-
tização de iniciativas vitais para o funcionamento da
Escola, nomeadamente:
 Apetrechamento didáctico de ponta;
 Informatização em rede dos diversos departamentos da
Escola: Serviços Administrativos, Biblioteca Escolar /
Centro de Recursos Educativos, Conselho Executivo,
Sala de Professores, Gabinete dos Directores de Turma,
Salas de Aula, etc.;
 Instalação, apetrechamento e funcionamento da Rádio-
Escola;
 Jogos e materiais didácticos, Etc..

1.2. ORÇAMENTO C/ COMPENSAÇÃO


EM RECEITA:
O objectivo destas receitas é optimizar o funciona-
mento dos sectores da escola e estabelecer acordos
com estruturas comunitárias de vária índole, de forma
a poder aumentar ou poupar as receitas.
Com estas receitas, pretende-se conseguir solver as
despesas com:
 A preservação do espaço escolar;
 O exercício da actividade social não garantida através
da acção social escolar;

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IX. AVALIAÇÃO DO PROJECTO:


1. OBJECTIVOS:
 Identificar os obstáculos cerceadores do desenvol-
vimento do Projecto;
 Identificar os pontos fortes e as dinâmicas geradas
na Comunidade Educativa;
 Valorar globalmente o projecto, reflectindo sobre
as condições necessárias à sua optimização.

2. SITUAÇÕES A AVALIAR:
 Resultados Escolares dos Alunos;
 Ambiente de Trabalho Criado;
 Cump. Programas Curric. nas Dif. Disciplinas;
 Condições de Segurança na Escola.

3. INSTRUMENTOS:
Relatório Anual de Actividades (concebido a partir de):
 Relatórios de todos os grupos de trabalho;
 Inquéritos com indicadores de qualidade;
 Observação directa e sistemática;
 Análise documental;
 Entrevistas

4. ESTRATÉGIAS:
 Organização de procedimentos de acompa-
nhamento do Projecto ⇒ para que se tome cons-
ciência dos efeitos que vão gerando e que induzam
uma reflexão na acção e sobre a acção;
 Envolvimento de vários protagonistas para
que se faça o balanço dos efeitos desejados ⇒ atra-
vés da co-responsabilização pelos procedimentos que
o permitam avaliar;
 Transformação da avaliação num momento e
num procedimento de formação ⇒ de modo a
permitir compreender o porquê de terem acontecido
os efeitos gerados, de forma a perspectivar acções
que reforcem os efeitos positivos e alterem os não
desejados.

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X. ANEXOS:

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ANEXO I
ÁREAS DE CONTEÚDO E COMPETÊNCIAS NA ED. PRÉ-ESCOLAR
COMPONENTES DO CURRÍCULO DA ED. PRÉ-ESCOLAR
Áreas de Conteúdo e Competências Competências
Educação para os Valores
Educação multicultural
Educação para a cidadania
Afirmação pessoal
I - Desenvolvimento Pessoal e Social Desenvolvimento da identidade pessoal e social
Auto estima
Autonomia

II - Expressão/Comunicação:
 Domínio das Expressões:
Motricidade global
Motricidade fina
Expressão motora Jogos de movimento
---------------------------------------------
Jogo simbólico
Jogo dramático
Expressão dramática Exploração do lúdico
---------------------------------------------
Sentido estético
Meios de representação e comunicação
Expressão plástica Registos
---------------------------------------------
Sentido ritmico
Acesso à arte e à cultura
Expressão musical Escutar, cantar, dançar, tocar
---------------------------------------------
Domínio da linguagem e da escrita:
Exploração de carácter lúdico
Diferentes situações de comunicação
Funções da linguagem
 Domínio da Linguagem Oral Comunicação não verbal / verbal
e Códigos simbólicos
Abordagem à Escrita Emergência da linguagem escrita
Familiarização com o código escrito
Funções da escrita / registos
Estratégias de “leitura”/ imagens
---------------------------------------------
Desenvolvimento do raciocínio lógico
Vivência de Espaço e Tempo
Percepção visual e analítica
Princípios lógicos
 Domínio da Matemática Noção de conjunto
Noção de quantidade / número
Classificar, contar, medir, pesar
Seriar, sequenciar e ordenar
Saberes sobre o Mundo
Sensibilização às ciências (história, geografia, biologia, físico-
química, geologia)
Construção de conceitos de observação e experimentação
III - Conhecimento do mundo Educação para a Saúde / Higiene
Educação Ambiental
Educação Rodoviária / Segurança

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ANEXO II
NOVO DESENHO CURRICULAR DO 1º CEB:
COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIA SEMANAL

ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES (de frequência obrigatória)


Língua Portuguesa 8h
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

Matemática 7h
Estudo do Meio 5h
Expressões: artísticas e físico-motoras
ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma
componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e da comunicação (TIC’s) e constar 5h
FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

experimentalmente do projecto curricular de turma.


Àrea de Projecto
Estudo Acompanhado
Formação Cívica Total: 25h
Educação Moral e Religiosa (Católica ou outra confissão religiosa)
Trata-se de Área Curricular Disciplinar de frequência facultativa, nos termos do n.º 5 do art.º 5º.

Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC)


Trata-se de Actividades de oferta obrigatória, mas de carácter facultativo – Desp. n.º 12591/2006
O trabalho, a desenvolver pelos alunos, integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de pesquisa
adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no ensino das ciências.

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ANEXO III
NOVO DESENHO CURRICULAR DO 2º CEB
CARGA HORÁRIA SEMANAL (x 90m)
A carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e
CURRÍCULO 2º CICLO está organizada em períodos de 90m, assumindo a sua
distribuição, por anos de escolarid., um carácter indicati-
vo.

COMPONENTES DO CURRÍCULO 5º ANO 6º ANO


TOTAL
ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES Ciclo

LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS 5 5,5 10,5


Língua Portuguesa 2 (1+1) 2 (1+1) 4
Línguas Estrangeiras (Francês e Inglês) 1,5 (1+0,5) 2 (1+1) 3,5
História e Geografia de Portugal 1,5 (1+0,5) 1,5 (1+0,5) 3
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS 3,5 3,5 7
Matemática 2 (1+1) 2 (1+1) 4
Ciências da Natureza 1,5 (1+0,5) 1,5 (1+0,5) 3
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E TECNOLÓGICA 3 3 6
Educação Visual e Tecnológica
2 (1+1) 2 (1+1) 4
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

(está a cargo de 2 Prof.)


Educação Musical 1 (1) 1 (1) 2
1,5 1,5
EDUCAÇÃO FÍSICA 3
1,5 (1+0,5) 1,5 (1+0,5)
ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as
áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos 3 2,5 5,5
com as tecnologias da informação e da comunicação (TIC’s) e constar
experimentalmente do projecto curricular de turma.
Área de Projecto
2 Prof. (preferencialmente de áreas científicas diferentes, em função 1 (1) 1 (1) 2
dos recursos da escola)
FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Estudo Acompanhado
2 Prof. (preferencialmente de áreas científicas diferentes, em função 1,5 (1+0,5) 1 (0,5+0,5) 2,5
dos recursos da escola)
Formação Cívica
0,5 0,5 1
DT (sempre que possível)
A DECIDIR PELA ESCOLA 0,5 0,5
1
Informática 0,5 0,5
EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA 0,5 0,5
(Católica ou outra confissão religiosa) 1
Trata-se de Área Curricular Disciplinar de frequência facultativa, 0,5 0,5
nos termos do n.º 5 do art.º 5º.
TOTAL GLOBAL 17 17 34
ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
Trata-se de Actividades de carácter facultativo, nos termos art.º 9º.
O trabalho, a desenvolver pelos alunos, integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de
pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.

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ANEXO IV
NOVO DESENHO CURRICULAR DO 3º CEB
CARGA HORÁRIA SEMANAL (x 90m)
A carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está
CURRÍCULO 3º CICLO organizada em períodos de 90m, assumindo a sua distribui-
ção, por anos de escolaridade, um carácter indicativo.
COMPONENTES DO CURRÍCULO 7º ANO 8º ANO 9º ANO
TOTAL
ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES Ciclo

2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 6
2 (1+1) 2 (1+1) 2 (1+1)
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS 3 2,5 2,5 8
Língua Estrangeira I 1,5 (1+0,5) 1,5 (1+0,5) 1,5 (1+0,5) 4,5
Língua Estrangeira II 1,5 (1+0,5) 1 (0,5+0,5) 1 (0,5+0,5) 3,5
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 2 2,5 2,5 7
História 1 (1) 1,5 (1+0,5) 1,5 (1+0,5) 4
Geografia 1 (0,5+0,5) 1 (0,5+0,5) 1 (0,5+0,5) 3
2 2 2
MATEMÁTICA 6
2 (1+1) 2 (1+1) 2 (1+1)
CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS 2 2 2,5 6,5
Ciências Naturais 1 (0,5+0,5) a) 1 (0,5+0,5) a) 1,5 (1+0,5) b) 3
Físico-Química 1 (0,5+0,5) a) 1 (0,5+0,5) a) 1,5 (1+0,5) b) 3,5
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

2 2 1,5
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
Educação Visual
1 (1) b) 1 (1) b) 5,5
Oficina de Artes
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 1,5 (1+0,5) c)
1 (1) b) 1 (1) b)
1,5 1,5 1,5
EDUCAÇÃO FÍSICA 4,5
1,5 (1+0,5) 1,5 (1+0,5) 1,5 (1+0,5)
ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e
com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de traba- 2,5 2,5 2 7
lho dos alunos com as Tecnologias da Informação e da Comuni-
cação (TIC’s) e constar experimentalmente do PCT.
Área de Projecto
1 (1) (TIC) 1 (1) 1 (1) 3
1 Prof.
FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Estudo Acompanhado
1 (0,5+0,5) 1 (0,5+0,5) 0,5 d) 2,5
2 Prof. (em função dos recursos da escola)

Formação Cívica DT (sempre que possível) 0,5 0,5 0,5 1,5

0,5 c)0,5
A DECIDIR PELA ESCOLA d) 1
0,5 (Inform.) 0,5 (A decidir CT.)
Introd. Tecnologias de Inf. e Comunicação (TIC) 1 (1) 1
EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA 0,5 0,5 0,5
(Católica ou outra confissão religiosa) 1,5
Trata-se de Área Curricular Disciplinar de frequência facultativa, nos 0,5 0,5 0,5
termos do n.º 5 do art.º 5º.

TOTAL GLOBAL 18 18 18 54
ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
Trata-se de Actividades de carácter facultativo, nos termos art.º 9º.
O trabalho, a desenvolver pelos alunos, integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de
pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.
e) A turma desdobra, sempre que tenha 16 ou mais alunos, aumentando a carga horária do prof., mas não dos alunos;
f) A turma, além de desdobrar, o 0,5 tempo alterna semanalmente entre cada uma das disciplinas, ao longo do ano;
g) O tempo a decidir pela escola, no 8º ano, é revisto pelos Cons. de Turma.
h) No 9º ano, 0,5 tempo de Estudo Acompanhado e 0,5 tempos a decidir pela escola, formam o bloco (1 tempo) destinado às TIC.

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ANEXO V
DESENHO CURRICULAR DO CEF / TIPO 2 / NÍVEL II
CARGA HORÁRIA SEMANAL (x 45m)
CURRÍCULO CEF A carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada
(Curso de Serviço de Mesa e Bar) em períodos de 45m, sendo depois convertidos em horas.
1º Ano 2º Ano TOTAL TOTAL
COMPONENTES DO CURRÍCULO Tempos Tempos Horas Tempos Tempos Horas Tempos Horas
Semanis Anuais Anuais Semanis Anuais Anuais

Componente de Formação Sócio-Cultural: 798

Área de Competência: Línguas, Cultura e Comunicação: 480

LÍNGUA PORTUGUESA 4 142 107 4 114 85 256 192


(2+2) (2+2)

LÍNGUA ESTRANGEIRA Inglês 4 140 105 4 116 87 256 192


(2+2) (2+2)

TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) 2 76 57 2 52 39 128 96


(2) (2)

Área de Competência: Cidadania e Sociedade: 318

CIDADANIA E MUNDO ACTUAL 4 145 109 4 111 83 256 192


(2+2) (2+2)

HIGIENE, SAÚDE e SEGURANÇA no TRABALHO 1 24 18 1 16 12 40 30


(1) (1)

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 71 53 2 57 43 128 96


(2) (2)

Componente de Formação Científica: 333

Área de Competência: Ciências Aplicadas: 318

MATEMÁTICA APLICADA 4 168 126 5 112 84 280 210


(2+2) (2+2+1)

CIÊNCIAS NATURAIS 2 72 54 3 92 69 164 123


(2) (2+1)

Componente de Formação Tecnológica: 333

Área de Competência: Tecnologias Específicas: 768

FORMAÇÃO 16 576 432 16 448 336 1024 768


(8x2) (8x2)

Área de Competência: Contexto de Trabalho: 210

ESTÁGIO 210 210

TOTAIS 39 1432 1061 41 1118 1048 2 109h

Direcção de Turma 2 2
(1+1) (1+1)
Disciplina 1 - SRAI 204 180
TECNOLÓGICA TECNOLOGIAS ESPECÍFICAS Disciplina2 - SMB 102 90
Disciplina 3 - SMCS 102 90
SRAI - Serviço Restaurante, Atendimento e Informação
SMB - Serviço Mesa e Bar
SMCS - Serviço Mesa em Cozinha de Sala

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ANEXO VI
ARTICULAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS NO ENSINO BÁSICO:
2.3.1.1. Língua Portuguesa:
COMPETÊNCIAS DO MODO ORAL:
 Alargamento da compreensão a discursos em diferentes variedades do Português, incluindo o Português padrão, dominando progressi-
vamente essa compreensão em géneros formais e públicos do oral, essenciais para a entrada na vida profissional e para o prosseguimen-
to de estudos;
 Alargamento da expressão oral em Português padrão, dominando progressivamente a produção de géneros formais e públicos do oral,
essenciais para entrada na vida profissional e para o prosseguimento de estudos.

1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO


Compreensão dos diferentes Compreensão de formas complexas do
Compreensão Oral Alargamento da compreensão
discursos, incluindo o Portu- oral exigidos para a entrada na vida
a géneros formais e públicos
guês padrão, de acordo com profissional, bem como para prosse-
do oral.
contextos e situações. guimento de estudos.
Aprendizagem dos processos Autonomia e velocidade de Fluência de leitura e eficácia na selec-
Leitura de decifração do material leitura, bem como a criação de ção de estratégias adequadas ao fim
escrito. hábitos de leitura. em vista.
Expressão oral em Português Domínio progressivo de géne- Fluência e adequação da expressão
Expressão Oral padrão. ros formais e públicos do oral. oral em contextos formais.

COMPETÊNCIAS DO MODO ESCRITO:


 Criação da autonomia e hábitos de leitura, com vista à fluência de leitura e à eficácia na selecção de estratégias adequadas à finalidade
em vista;
 Apropriação das técnicas fundamentais da escrita, com vista à desenvoltura, naturalidade e correcção no seu uso multifuncional.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
Expressão Escrita Domínio das técnicas Automatismo e desenvoltura Naturalidade e correcção no uso
básicas da escrita. no processo da escrita. multifuncional do processo de escrita.

CONHECIMENTO EXPLÍCITO:
 Desenvolvimento da consciência linguística, tendo em vista objectivos instrumentais e atitudinais, desenvolvendo um conhecimento
reflexivo, objectivo e sistematizado da estrutura e do uso do Português padrão.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
Capacidade Desenvolvimento da cons- Alargamento e sedimentação da Conhecimento sistematizado
Técnica ciência linguística com objecti- consciência linguística com objecti- dos aspectos básicos da estrutu-
vos instrumentais. vos instrumentais e atitudinais. ra e do uso do Português.

2.3.1.2. Línguas Estrangeiras:


COMPETÊNCIAS DO MODO ORAL:
 Alargamento da compreensão a discursos em diferentes línguas estrangeiras;
 Alargamento da expressão oral em diferentes línguas estrangeiras.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
Compreensão
 Líng. Estrangeira I:
Oral Compreensão das ideias gerias e de pormenor de um texto em
Discriminação e língua corrente sobre aspectos relativos à escola, aos tempos
OUVIR / VER textos imitação de sons, Compreensão do essen- livres, a temas actuais e assuntos do seu interesse pessoal,
orais e audiovisuais de entoações e cial de um texto simples, quando o discurso é pausado e claro.
natureza diversificada, ritmos em realiza- breve e claro relacionado
adequados aos desenvol- ções linguísticas com aspectos da vida  Líng. Estrangeira II:
vimentos intelectual, sóci- consideradas quotidiana. Compreensão das ideias gerias de um texto em língua corren-
afectivo e linguístico do pertinentes. te sobre aspectos relativos à escola, aos tempos livres, a
aluno. temas actuais e assuntos do seu interesse pessoal, quando o
discurso é claro e pausado.
Compreensão Reconhecimento Compreensão de textos  Líng. Estrangeira I:
de diferentes tipos curtos e simples sobre Compreensão de um texto em língua corrente sobre assun-
Escrita de enunciados. assuntos do quotidiano. tos do quotidiano e da actualidade, bem como acontecimentos
LER textos escritos de relatados, sentimentos e desejos expressos.
natureza diversificada, Memorização Capacidade para encon-
adequados aos desenvol- apoiada em trar uma informação  Líng. Estrangeira II:
vimentos intelectual, sóci- suportes visuais, previsível e concreta em Compreensão de um texto em língua corrente sobre assuntos
afectivo e linguístico do auditivos e ges- textos simples e de uso do quotidiano, bem como acontecimentos relatados, sentimen-
aluno. tuais. comum. tos e desejos expressos.
Comunicação em situa-
ções do quotidiano que  Líng. Estrangeira I:
Expressão Oral exijam apenas troca de
Reprodução de Participação numa conversa simples sobre assuntos de inte-
INTERACÇÃO enunciados curtos informação simples e resse pessoal ou geral da actualidade.
directa sobre assuntos e
OUVIR / FALAR em em situações de actividades correntes.  Líng. Estrangeira II:
comunicação. Participação, com exercitação prévia, numa conversa simples
situações de comunicação Participação numa con-
diversificadas. versa curta, sem ter de a sobre assuntos de interesse pessoal ou geral da actualidade.
alimentar.

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COMPETÊNCIAS DO MODO ESCRITO:


 Criação da autonomia de leitura, com vista à compreensão de mensagens, elaborando estratégias adequadas à finalidade em vista;
 Apropriação de técnicas fundamentais da escrita, com vista à desenvoltura, naturalidade e correcção no seu uso multifuncional.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
Expressão Escrita Compreensão de men-  Líng. Estrangeira I:
INTERACÇÃO sagens curtas, cartas Compreensão de mensagens, curtas e pessoais e formulários,
pessoais e formulários elaborando respostas adequadas nestas situações de interacção.
LER / ESCREVER em situa- simples, elaborando  Líng. Estrangeira II:
ções de comunicação diversifi- respostas adequadas Compreensão de mensagens, cartas pessoais e formulários
cada. nestas situações de simples, elaborando respostas adequadas nestas situações de
interacção. interacção.
Expressão Escrita  Líng. Estrangeira I:
Utilização de frases Produção de enunciados para narrar, descrever, expor informa-
PRODUÇÃO simples e curtas para ções e pontos de vista.
FALAR / PRODUZIR textos falar da família, dos
escritos correspondendo a outros e do seu percur-  Líng. Estrangeira II:
necessidades específicas de so pessoal. Produção, de forma simples e breve mas articulada, enunciados
comunicação. para narrar, descrever, expor informações e pontos de vista.
 Líng. Estrangeira I:
Expressão Escrita Escrita de textos estruturados sobre assuntos conhecidos e do
Escrita de textos curtos
PRODUÇÃO e simples, relacionados seu interesse.
ESCREVER / PRODUZIR com aspectos da vida  Líng. Estrangeira II:
textos orais correspondendo a quotidiana. Escrita de textos simples e estruturados sobre assuntos conheci-
necessidades específicas de dos e do seu interesse.
comunicação.

2.3.1.3. Matemática:
NÚMEROS E CÁLCULO:
 Compreensão global dos números e das operações, bem como a sua utilização de maneira flexível para fazer julgamentos matemáti-
cos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e das operações;
 Reconhecimento e utilização de diferentes formas de representação dos elementos dos conjuntos numéricos, assim como das pro-
priedades das operações nesses conjuntos;
 Aptidão para efectuar cálculos mentais, com os algoritmos de papel e lápis ou usando a calculadora, bem como para decidir qual dos
métodos é apropriado à situação;
 Sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar valores de resultados de operações e decidir
da razoabilidade de resultados obtidos por qualquer processo de cálculo ou por estimação;
 Predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações matemáticas e o gosto por investigar relações numéricas,
nomeadamente em problemas, envolvendo divisores e múltiplos de números ou implicando processos organizados de contagem;
 Aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações que são necessárias à sua resolução, assim como
para explicar os métodos e o raciocínio que foram usados.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Compreensão do sistema  Reconhecimento dos conjuntos dos núme-  Reconhecimento dos conjuntos dos números inteiros
de numeração de posi- ros inteiros e racionais positivos: e racionais e reais:
ção e do modo como se - diferentes formas de representação dos elemen- - diferentes formas de representação dos elementos desses
relaciona com os algorit- tos desses conjuntos e das relações entre eles; conjuntos e das relações entre eles;
mos das 4 operações; - compreensão das propriedades das operações - compreensão das propriedades das operações em cada um
em cada um deles e aptidão para usá-las em deles e aptidão para usá-las em situações concretas;
 Reconhecimento dos situações concretas;
 Aptidão para trabalhar com valores aproximados de
números inteiros e deci-  Aptidão para trabalhar com valores apro-
números racionais ou irracionais de maneira adequa-
mais: ximados de números racionais de manei-
- formas diferentes de os
da ao contexto do problema ou da situação em estudo;
representar e relacionar;
ra adequada ao contexto do problema ou da
 Reconhecimento de situações de proporcionalidade
- aptidão para usar as pro- situação em estudo;
directa e inversa:
priedades das operações  Reconhecimento de situações de propor- - aptidão para resolver problemas no contexto de tais situações;
em situações concretas, em cionalidade directa:
especial quando aquelas  Aptidão para operar com potências:
- aptidão para resolver problemas no contexto de - compreender a escrita de números em notação científica;
facilitam a realização de tais situações;
cálculos. - usar esta notação no trabalho com calculadoras científicas.
 aptidão para trabalhar com percentagens:
- compreender e utilizar as suas diferentes repre-
sentações.

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ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES:
 Predisposição para:
- recolher e organizar dados relativos a uma situação ou a um fenómeno;
- representar os referidos dados de modos adequados, nomeadamente através de tabelas e gráficos e utilizando as novas tecnologias;
 Aptidão para: - ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito;
- comunicar os resultados das interpretações feitas;
 Tendência para dar respostas a problemas com base na análise de dados recolhidos e de experiências planeadas para o efeito
 Aptidão para realizar investigações que recorram a dados de natureza quotidiana, envolvendo a recolha e análise de dados bem como a
elaboração de conclusões
 Aptidão para usar processos organizados de contagem na abordagem de problemas combinatórios simples
 Sensibilidade para: - distinguir fenómenos aleatórios e fenómenos determinantes;
- interpretar situações concretas de acordo com essa distinção;
 Sentido crítico face ao modo como a informação é apresentada.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Compreensão das noções de  Compreensão das noções de moda e de média aritmética e mediana, bem
frequência absoluta e relativa, como a aptidão para determiná-las e para interpretar o que significam em situa-
assim como para calcular estas ções concretas;
frequências em situações simples;  Sensibilidade para decidir quais das medidas de tendência central são mais
 Compreensão das noções de adequadas para caracterizar uma dada situação;
moda e de média aritmética,  Aptidão para comparar distribuições com base nas medidas de tendência cen-
bem como a aptidão para deter- tral e numa análise da dispersão dos dados;
miná-las e para interpretar o que  Sentido crítico face à apresentação tendenciosa de informação sob a forma de
significam em situações concre- gráficos enganadores e a afirmações baseadas em amostras não representativas;
tas;  Aptidão para entender e usar de modo adequado a linguagem das probabilida-
des em casos simples;
 Sensibilidade para criticar argu-  Compreensão da noção de probabilidade e a aptidão para calcular a probabilida-
mentos baseados em dados de de de um acontecimento em casos simples.
natureza quantitativa.

ÁLGEBRA E FUNÇÕES:
 Predisposição para:
- procurar padrões e regularidades;
- formular generalidades em situações diversas, nomeadamente em contextos numéricos e geométricos;
 Aptidão para analisar as relações numéricas de uma situação, explicitá-las em linguagem corrente e representá-las através de diferentes
processos, incluindo o uso de símbolos;
 Aptidão para:
- construir e interpretar tabelas de valores, gráficos, regras verbais e outros processos que traduzem relações entre variáveis;
- passar de umas formas de representação para outras, recorrendo ou não a instrumentos tecnológicos;
 Aptidão para concretizar, em casos particulares, relações entre variáveis e fórmulas e para procurar soluções de equações simples;
 Sensibilidade para entender e usar as noções de correspondência e de transformação em situações concretas diversas.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Reconhecimento do significado de fórmulas, no contexto de situações concretas e a aptidão para usá-
las na resolução de problemas;
 Aptidão para:
- usar equações e inequações como meio de representar situações problemáticas;
- resolver equações, inequações e sistemas;
- realizar procedimentos algébricos simples;
 Compreensão do conceito de função e das facetas que pode apresentar, como correspondência entre
conjuntos e como relação entre variáveis;
 Aptidão para representar relações funcionais de vários modos e passar de uns tipos de representação
para outros, usando regras verbais, tabelas, gráficos e expressões algébricas e recorrendo, nomeadamen-
te, à tecnologia gráfica;
 Sensibilidade para entender o uso de funções como modelos matemáticos de situações do mundo real,
em particular nos casos em que traduzem relações de proporcionalidade directa e inversa.

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GEOMETRIA:
 Aptidão para realizar construções geométricas e para reconhecer e analisar propriedades de figuras geométricas, nomeadamente
recorrendo a materiais manipuláveis e a software geométrico;
 Aptidão para utilizar a visualização e o raciocínio espacial na análise de situações e na resolução de problemas em geometria e em
outras áreas da Matemática;
 Compreensão dos conceitos de comprimento e perímetro, área, volume e amplitude, assim como a aptidão para utilizar conhecimen-
tos sobre estes conceitos na resolução e formulação de problemas;
 Aptidão para efectuar medições e estimativas em situações diversas, bem como a compreensão do sistema internacional de unidades;
 Predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e o gosto por investigar propriedades e relações geométricas;
 Aptidão para formular argumentos válidos recorrendo à visualização e ao raciocínio espacial, explicando-os em linguagem corrente.
 Sensibilidade para apreciar a geometria no mundo real bem como o reconhecimento e a utilização de ideias geométricas em diversas
situações, nomeadamente na comunicação.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Reconhecimento de for-  Predisposição para:  Aptidão para:
mas geométricas sim- - identificar propriedades de figuras - visualizar e descrever propriedades e relações geométricas, através da
ples, bem como a aptidão geométricas (em triângulos, em análise e comparação de figuras ;
para: quadriláteros e em sólidos geométri- - fazer conjecturas e justificar os raciocínios seguidos;
- descrever figuras geomé- cos);
- identificar e comunicar os raciocínios
 Aptidão para:
tricas; - realizar construções geométricas (nomeadamente quadriláteros, outros
efectuados;
- completar e inventar pa- polígonos e lugares geométricos);
drões;  Aptidão para:
- realizar construções geométricas
 Compreensão do conceito de forma de uma figura geométrica e
 Aptidão para: o reconhecimento das relações entre elementos de figuras seme-
(nomeadamente ângulos e triângu-
- realizar construções geo- lhantes:
los);
métricas simples;
- identificar propriedades - descrever figuras geométricas;  Aptidão para:
de figuras geométricas;  Aptidão para: - resolver problemas geométricos através de construções, nomeadamen-
- resolver e formular problemas que te envolvendo lugares geométricos, igualdade e semelhança de triângu-
 Compreensão do proces- los;
envolvam relações entre os concei-
so de medição e aptidão tos de perímetro e de área, em - justificar os processos utilizados;
para: diversos contextos;
- fazer medições e estimati-  Reconhecimento do significado de fórmulas e a sua utilização
- descrever figuras geométricas;
vas em situações diversas no cálculo de áreas e volumes de sólidos e de objectos do
do quotidiano utilizando ins-  Aptidão para: mundo real, em situações diversificadas;
trumentos apropriados. - calcular áreas (rectângulos, triângu-
los e círculos);  Predisposição para identificar transformações geométricas e a
- calcular volumes (paralelepípedos), sensibilidade para relacionar a geometria com a arte e com a téc-
recorrendo ou não a fórmulas, em nica;
contexto de resolução de problemas.  Tendência para:
- Procurar invariantes em figuras geométricas;
- Utilizar modelos geométricos na resolução de problemas reais.

2.3.1.4. História:
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO / UTILIZAÇÃO DE FONTES:
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Utilização de alguns proces-  Utilização de técnicas de investigação:  Utilização da metodologia específica da história:
sos simples de conhecimento - observar e descrever aspectos da realidade físi- - Participar na selecção de informação adequada aos
da realidade envolvente: ob- ca e social; temas em estudo;
servar, inquirir, descrever, for- - recolher; - Distinguir fontes de informação histórica diversas: fontes
- registar e tratar diferentes tipos de informação; primárias e secundárias, historiográficas e não historio-
mular questões e problemas, - identificar problemas; gráficas (ficção, propaganda,...);
avançar possíveis respostas, - formular hipóteses simples; - Interpretar documentos com mensagens diversificadas;
confirmar; - elaborar conclusões simples; - Formular hipóteses de interpretação de factos históricos;
 Distinção de fontes de infor-  Interpretação de informação histórica diver- - Utilizar conceitos e generalizações na compreensão de
situações históricas;
mação com diferentes lingua- sa e com diferentes perspectivas, como por - Realizar trabalhos simples de pesquisa, individualmente
gens: orais, escritas, iconográ- ex.: ou em grupo;
ficas, gráficas, monumentais; - organização e elaboração de Atlas da aula e Fri-
so Cronológico;  Inferência de conceitos históricos a partir da inter-
 Interpretação de fontes diver- pretação e análise cruzada de fontes com lingua-
sas em torno dos conceitos - análise de documentação iconográfica; análise
de documentação gráfica e cartográfica; gens e mensagens variadas (textos, imagens,
essenciais para a compreen- - organização de dossiers temáticos; mapas e plantas, tabelas cronológicas, gráficos e
são social e histórica. - organização de ficheiros temáticos, de conceitos quadros).
ou de referências bibliográficas.

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COMPREENSÃO HISTÓRICA:
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
Passado e espaço História e Geografia: História:
próximos: Portugal no passado e presente Portugal no contexto europeu e mundial
familiar e local / social
 Localização de  Aplicação dos conceitos de mudança  Identificação e caracterização das fazes principais da
acontecimentos da / permanência na caracterização das evolução histórica e grandes momentos de ruptura;
história pessoal e fami- sociedades que se constituíram no  Localização, no tempo, de eventos e processos, distin-
Tempora- liar, e da história local e espaço português em diferentes perío-
guindo ritmos de evolução em sociedades diferentes e no
nacional; dos; interior de uma mesma sociedade, estabelecendo relações
lidade
 Utilização de vestí-  Identificação, localização no tempo e entre passado e presente e aplicando noções emergentes
gios de outras épocas caracterização de alterações significati- de multiplicidade temporal.
como fontes de infor- vas da sociedade portuguesa, estabele-
mação para reconstruir cendo relações passado / presente,
o passado; especificando contributos para o Portu-
 Reconhecimento e gal contemporâneo, utilizando correcta-
utilização, no quotidia- mente o vocabulário próprio da discipli-
no, de unidades de na.
referência temporal.
 Resolução de situa-  Conhecimento da localização relativa  Localização, no espaço, com recurso a formas diversas
ções que envolvam do território português; de representação espacial:
deslocações, localiza-  Caracterização dos principais con- - diferentes aspectos das sociedades humanas em evolução e
ções, distâncias em trastes na distribuição espacial das interacção, nomeadamente alargamento de áreas habitadas /
espaços familiares e, actividades económicas e formas de fluxos demográficos;
- organização do espaço urbano e arquitectónico
Espacia- por associação e com-
organização do espaço português em - áreas de intervenção económica espaço de dominação políti-
lidade paração, relativa a diferentes períodos, relacionando-as ca e militar,
espaços mais longín- com factores físicos e humanos, utili- - espaço de expansão cultural e linguística,
quos, relacionando-os zando correctamente vocabulário espe- - fluxos / circuitos comerciais,
através do estabeleci- cífico da disciplina, bem como técnicas - organização do espaço rural, estabelecendo relações entre a
mento de ligações de adequadas de expressão gráfica. organização do espaço e os condicionalismos físico-naturais;
vária.
 Caracterização dos  Distinção das características concre-  Distinção, numa dada realidade, dos aspectos de
modos de organização tas de sociedades que se constituíram ordem demográfica, económica, social política e cultural,
do Meio Físico e Social, no espaço português em diferentes estabelecendo conexões e inter-relações entre eles;
identificando as marcas períodos e estabelece relações entre os  Interpretação do papel dos indivíduos e dos grupos na
e alterações na Nature- seus diversos domínios, utilizando cor- dinâmica social;
za provocadas pela rectamente o vocabulário específico da
Contex- actividade humana e disciplina.  Reconhecimento da simultaneidade de diferentes valo-
res e culturas, bem como do carácter relativo dos valores
tualidade comparando-os em
culturais em diferentes espaços e tempos históricos;
épocas diferentes.
 Relacionamento da história nacional com a história
europeia e mundial, abordando a especificidade do caso
português;
 Aplicação dos princípios básicos da metodologia espe-
cífica da história.

COMUNICAÇÃO EM HISTÓRIA:
No conjunto dos três ciclos, tanto quanto possível, dever-se-á utilizar meios informáticos como suporte da comunicação recorrendo a pro-
gramas de processamento de texto e consulta de sítios da Internet que veiculem informação histórico-geográfica.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Utilização de diferentes formas de  Utilização de diferentes formas de comuni-  Utilização de diferentes formas de comunicação
comunicação escrita simples em que cação escrita na produção de pequenas escrita na produção de narrativas, sínteses, relató-
se ordenem e descrevam aconteci- biografias, diários, narrativas e resumos no rios e pequenos trabalhos temáticos, aplicando o
mentos de história local ou nacional, relacionamento de aspectos da História e vocabulário específico da História, na descrição, no
fazendo o uso correcto da expressão Geografia de Portugal, fazendo o uso correc- relacionamento e na explicação dos diferentes
escrita; to do vocabulário específico; aspectos das sociedades da História Mundial;
 Desenvolvimento da comunicação  Desenvolvimento da comunicação oral,  Desenvolvimento da comunicação oral, envol-
oral, envolvendo os alunos na descri- envolvendo os alunos na narração / descri- vendo os alunos na narração / explicação e partici-
ção e narração e em pequenos deba- ção, pequenas apresentações orais de traba- pação em debates, colóquios, mesas redondas,
tes conduzidos sobre acontecimentos lhos e pequenos debates ao nível da turma, painéis, apresentações orais de trabalhos temáticos
de história local ou nacional em que sobre temas de História e Geografia de Por- ao nível da turma e da escola sobre temas de Histó-
seja valorizada a expressão oral; tugal em que se valorize a expressão oral; ria de Portugal, no contexto europeu e mundial;
 Enriquecimento da comunicação  Enriquecimento da comunicação através  Enriquecimento da comunicação através da
através da análise e produção de da análise e produção de materiais iconográ- análise e produção de materiais iconográficos (gra-
materiais iconográficos (gravuras e ficos (gravuras e fotografias) e, ainda, plantas vuras, fotografias e videogramas) e, ainda, plantas /
fotografias) e, ainda, plantas, frisos / mapas, gráficos, tabelas, quadros, frisos mapas, gráficos, tabelas, quadros, frisos cronológi-
cronológicos simples e pequenas cronológicos, genealogias, utilizando os cos, organigramas, genealogias, esquemas, domi-
genealogias; códigos que lhe são específicos; nando os códigos que lhe são específicos;
 Recriação simples de situações  Recriação de situações da História de  Recriação de situações históricas e expressão de
históricas sob a forma plástica, dra- Portugal e expressão de ideias e situações, ideias e situações, sob a forma plástica, dramática
mática ou outra. sob a forma plástica, dramática ou outra. ou outra.

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2.3.1.5. Estudo do Meio:


ESTUDO DO MEIO NO 1º CICLO:
No 1º ciclo, as competências para a área do ESTUDO DO MEIO, resultam das formulações de competências específicas das Ciências
Físicas e Naturais, da Geografia e da História, contribuindo assim para que esta área se assuma como um relevante carácter integrador.
Com efeito, no 1º Ciclo, a aventura de partir para a descoberta e conhecimento do Meio – no sentido de saber pensar e actuar sobre ele –
pressupõe o desenvolvimento das competências essenciais das referidas áreas disciplinares.

2.3.1.6. Geografia:
As competências essenciais, em Geografia, deverão ter em conta um perspectiva integradora de atitudes, capacidades e conhecimentos
que os alunos devem desenvolver através da educação geografia.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
ESTUDO DO MEIO HISTÓRIA e GEOG. de PORT. GEOGRAFIA
À descoberta do Meio Local: À descoberta de Portugal e da À descoberta de Portugal, da Europa e do Mundo:
Península Ibérica:
Localização no espaço e no tempo: Localização no espaço e no Localização no espaço e no tempo:
 Comparação de representações diversas da tempo:  Comparação de representações diversas da superfície da
Terra, utilizando imagens de satélite, fotografias  Comparação de representações Terra, utilizando o conceito de escala;
aéreas, globos e mapas; diversas da superfície da Terra, utilizando  Leitura e interpretação de globos, mapas e plantas de
 Leitura de mapas, utilizando a legenda para o conceito de escala; várias escalas, utilizando a legenda, a escala e as coordenadas
comparar a localização, confirmação, dimensão e geográficas;
limites de diferentes espaços na superfície terres-  Leitura de globos, mapas e plantas de  Localização de Portugal e da Europa no Mundo, comple-
tre (Portugal, Península Ibérica, continentes e várias escalas, utilizando a legenda; tando e construindo mapas;
oceanos);  Localização de Portugal, da Península  Localização de lugares, utilizando plantas e mapas de
 Localização, completando mapas, do lugar Ibérica e da Europa, no Mundo, comple- diferentes escalas;
onde vive, outros lugares, Portugal, continentes e tando e construindo mapas;  Descrição da localização relativa do lugar onde vive, utili-
oceanos;  Descrição da localização relativa do zando como referência: a região do país onde se localiza, o
 Descrição da localização relativa dos elemen- lugar onde vive, utilizando como referên- país, a Europa e o Mundo;
tos naturais e humanos da paisagem, utilizando a cia: a região do país onde se localiza, o
posição do observador como elemento de refe-
Conhecimento dos lugares e regiões:
país, a Península Ibérica, a Europa e o  Utilização do vocabulário geográfico em descrições orais e
rência; Mundo;
 Localização dos elementos físicos e humanos escritas de lugares, regiões e distribuições de fenómenos
da paisagem, utilizando os rumos da rosa-dos- Conhecimento dos lugares e geográficos;
ventos. regiões: Utilização do vocabulário  Formulação e resposta a questões geográficas (ex. Onde
geográfico em descrições escritas e orais se localiza? Como se distribui? Porque se localiza / distribui
Conhecimento dos lugares e regi- de lugares e regiões; deste modo? Porque sofre alterações?), utilizando atlas, foto-
grafias aéreas, bases de dados, CD-ROM e Internet;
ões:  Formulação de questões geográficas  Discussão de aspectos geográficos dos lugares / regiões /
 Utilização do vocabulário geográfico em simples, para conhecer e compreender o assuntos em estudo, recorrendo a programas de televisão,
descrições escritas e orais de lugares e regiões; lugar, a região e o país onde vive (ex. filmes, vídeogramas, notícias da imprensa escrita, livros e
 Formulação de questões geográficas simples, Onde se localiza? Como se distribui?); enciclopédias;
para conhecer e compreender o lugar onde vive  Discussão de aspectos geográficos dos  Comparação da distribuição de fenómenos naturais e
(ex. Onde se localiza? Como se distribui? Por que lugares / regiões / assuntos em estudo, humanos, utilizando planisférios e mapas de diferentes escalas;
se localiza ou distribui deste modo? Sempre se recorrendo a programas de televisão,  Ordenação e classificação das características dos fenóme-
localizaram ou distribuíram do mesmo modo?); filmes vídeo, notícias da imprensa escrita, nos geográficos, enumerando os que são mais importantes na
 Recolha de informações sobre o território livros e enciclopédias; sua localização;
português, europeu e mundial, utilizando progra-  Selecção das características dos fenómenos geográficos
mas de televisão, filmes vídeo, CD-ROM, Internet,  Recolha de informações sobre as
características físicas (relevo, clima e rios), responsáveis pela alteração das localizações;
enciclopédias, livros e fotografias;  Realização de pesquisas documentais sobre a distribuição
 Utilização de formas variadas de comunicação sociais e económicas do território portu-
guês, utilizando um conjunto de recursos irregular dos fenómenos naturais e humanos a nível nacional,
escrita, oral e geográfica, para apresentar a europeu e mundial, utilizando um conjunto de recursos que
informação geográfica recolhida (ex. textos, que incluem material audiovisual, CD-
ROM, Internet, mapas de várias escalas, incluem material audiovisual, CD-ROM, internet, notícias da
desenhos, colagens, maquetas simples e mapas); imprensa escrita, gráficos e quadros de dados estatísticos;
 Reconhecimento dos aspectos naturais e gráficos e quadros de dados estatísticos;
 Selecção e utilização de técnicas gráficas, tratando a
humanos do meio, recorrendo à observação  Apresentação das informações recolhi- informação geográfica de forma clara e adequada em gráficos
directa e à realização de actividades práticas e das de forma clara e adequada, utilizando (lineares, histogramas, sectogramas, pirâmides etárias), mapas
trabalho de campo no meio envolvente à escola; mapas, diagramas, gráficos (lineares e de (de manchas ou outros) e diagramas;
 Entendimento de semelhanças e diferenças barras), descrições escritas e orais simples  Desenvolvimento da utilização de dados / índices estatísti-
entre lugares, observando diversas formas de e / ou material audiovisual; cos, tirando conclusões a partir de exemplos reais que justifi-
ocupação e uso da superfície terrestre.  Utilização de técnicas de trabalho de quem as conclusões apresentadas;
campo, utilizando instrumentos de pesqui-  Problematização das situações evidenciadas em trabalhos
Dinamismo das inter-relações entre sa adequados (mapas / esboços / entrevis- realizados, formulando conclusões e apresentando-as em
espaços: tas / inquéritos). descrições escritas e/ou orais simples e/ou em material audio-
 Entendimento de como as pessoas podem visual;
actuar face às características físicas do território, Dinamismo das inter-relações  Utilização de técnicas e instrumentos adequados de pes-
utilizando histórias reais ou imaginárias, relatos entre espaços: quisa em trabalho de campo (mapas, entrevistas, inquéritos),
orais de viagens apoiados por fotografias ou  Reconhecimento, através da recolha de realizando o registo da informação geográfica;
filmes, entrevistas com familiares e / ou elemen- informações variadas sobre movimentos
tos da comunidade; de pessoas e bens, do modo como os Dinamismo das inter-relações entre espaços:
 Entendimento do modo como os movimentos diferentes espaços se integram em contex-  Interpretação, análise e problematização das inter-relações
das pessoas, bens, serviços e ideias entre dife- tos geográficos sucessivamente mais entre fenómenos naturais e humanos evidenciadas em traba-
rentes territórios têm implicações importantes lhos realizados, formulando conclusões e apresentando-as
vastos (aldeia / bairro na vila / cidade; a
para as áreas de partida e de chegada, realizan- cidade na região; a região no país); descrições escritas e ou orais simples e ou material audiovi-
do entrevistas e / ou conversando sobre histórias,  Entendimento do modo como as pes- sual;
filmes e fotografias; soas podem actuar face às características  Análise de casos concretos de impacte dos fenómenos
 Expressão de opiniões sobre características humanos no ambiente natural, reflectindo sobre as soluções
físicas do território, utilizando o estudo de
positivas e negativas do meio, sugerindo acções casos reais, apoiados por fotografias, possíveis;
concretas e viáveis que contribuam para melhorar  Reflexão crítica sobre a qualidade ambiental do lugar /
filmes, textos, entrevistas com familiares e
e tornar mais atractivo o ambiente onde os alunos / ou elementos da comunidade; região, sugerindo acções concretas e viáveis que melhorem a
vivem; qualidade ambiental desses espaços;
 Desenvolvimento do sentido de pertença e  Desenvolvimento do sentido de perten-  Análise de casos concretos de gestão do território que
responsabilidade em relação à área de residên- ça e responsabilidade do espaço onde vive mostrem a importância da prevenção e conservação do
cia, participando em actividades de trabalho de o aluno, envolvendo-o directamente na ambiente como forma de assegurar o desenvolvimento susten-
campo na localidade da escola, contactando melhoria do seu próprio ambiente. tável.
entidades públicas e associadas de nível local.

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2.3.1.7. Ciências Físicas e Naturais:


TERRA NO ESPAÇO:
 Este tema foca a localização do planeta Terra no Universo e sua inter-relação com este sistema mais amplo, bem como a compreensão
de fenómenos relacionados com os movimentos da Terra e sua influência na vida do planeta. Com o estudo do tema, considera-se fun-
damental, o desenvolvimento das seguintes competências:
- Compreensão global da constituição e da caracterização do Universo e do Sistema Solar e da posição que a Terra ocupa nesses sistemas;
- Reconhecimento de que fenómenos que ocorrem na Terra resultam da interacção no sistema Sol, Terra e Lua;
- Reconhecimento da importância de se interrogar sobre as características do Universo e sobre as explicações da Ciência e da Tecnologia relativamente aos
fenómenos que lhes estão associados;
- Compreensão de que o conhecimento sobre o Universo se deve a sucessivas teorias científicas, muitas vezes contraditórias e polémicas.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Conhecimento da posição da  Compreensão global  Compreensão de que os seres vivos estão integrados no sistema Terra,
Terra no espaço, relativamente a da constituição da Terra, participando nos fluxos de energia e nas trocas de matéria;
outros corpos celestes; nos seus aspectos com-  Reconhecimento da necessidade de trabalhar com unidades específicas,
 Compreensão das razões da plementares de biosfera, tendo em conta as distâncias do Universo;
existência de dia e noite e das litosfera, hidrosfera e  Conhecimento sobre a caracterização do Universo e a interacção sistémi-
estações do ano; atmosfera;
ca entre componentes;
 Utilização de alguns proces-  Reconhecimento do
sos de orientação como forma de papel importante da  Utilização de escalas adequadas para a representação do Sistema Solar;
se localizar e deslocar na Terra; atmosfera terrestre para  Identificação de causas e de consequências dos movimentos dos corpos
a vida da terra; celestes;
 Análise de evidências na
explicação científica da forma da  Planificação e realiza-  Discussão sobre a importância do avanço do conhecimento científico e
Terra e das fases da Lua; ção de pequenas inves- tecnológico no conhecimento sobre o Universo, Sistema Solar e a Terra;
tigações que relacionem
 Reconhecimento da importân- os  Reconhecimento de que novas ideias, geralmente encontram oposição de
constituintes da
cia da Ciência e da Tecnologia na atmosfera com aspectos outros indivíduos e grupos, por razões sociais, políticas ou religiosas.
observação de fenómenos. da vida da Terra.

TERRA EM TRANSFORMAÇÃO:
 Com o estudo deste tema pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos relacionados com os elementos constituintes da Terra e
com os fenómenos que nela ocorrem, desenvolvendo as seguintes competências:
- Reconhecimento de que a diversidade de materiais, seres vivos e fenómenos existentes na Terra é essencial para a vida no Planeta;
- Reconhecimento de unidades estruturais comuns, apesar da diversidade de características e propriedades existentes no mundo natural;
- Compreensão da importância das medições, classificações e representações como forma de olhar para o Mundo, perante a sua diversidade e complexida-
de;
- Compreensão das transformações que contribuem para a dinâmica da Terra e das suas consequências a nível ambiental e social;
- Reconhecimento do contributo da Ciência para a compreensão da diversidade e das transformações que ocorrem na Terra.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Observação da multiplicidade de  Identificação de relações entre a diversi-  Reconhecimento de que na Terra ocorrem transfor-
formas, características e transfor- dade de seres vivos, seus comportamentos e mações de materiais por acção física, química, biológi-
mações que ocorrem nos seres a diversidade ambiental; ca e geológica, indispensáveis para a manutenção da
vivos e nos materiais;  Reconhecimento que, dadas as dimen- vida na Terra;
 Identificação de relações entre sões das células, há necessidade de utilizar  Classificação dos materiais existentes na Terra,
as características físicas e quími- instrumentos adequados à sua observação; utilizando critérios diversificados;
cas do meio e as características e Utilização de critérios de classificação de  Compreensão de que, apesar da diversidade de
comportamentos dos seres vivos; materiais e de seres vivos; materiais e de seres vivos, existem unidades estrutu-
 Realização de registos e de  Explicação da dinâmica da Terra com rais;
medições simples, utilizando ins- base em fenómenos e transformações que  Utilização de símbolos e de modelos na apresenta-
trumentos e unidades adequados; ocorrem; ção de estruturas, sistemas e suas transformações;
 Reconhecimento da existência  Planificação e realização de investigação,  Explicação de alguns fenómenos biológicos e geo-
de semelhanças e diferenças entre
envolvendo a relação entre duas variáveis, lógicos, atendendo a processos físicos e químicos;
seres vivos, entre rochas e entre
mantendo outras constantes;
solos e da necessidade da sua  Apresentação de explicações científicas que vão
classificação;  Compreensão da importância de se ques- para além dos dados, não emergindo simplesmente a
tionar sobre transformações que ocorrem na partir deles, mas envolvem pensamento criativo;
 Explicação de alguns fenóme- Terra e de analisar as explicações dadas
nos com base nas propriedades pela Ciência.  Identificação de modelos subjacentes a explicações
dos materiais. científicas correspondendo ao que pensamos que pode
estar a acontecer no nível não observado directamente.

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SUSTENTABILIDADE DA TERRA:
 Com o estudo deste tema pretende-se que os alunos tomem consciência da importância de actuar ao nível do sistema Terra, de forma a
não provocar desequilíbrios, contribuindo para uma gestão regrada dos recursos existentes, uma vez que, para o desenvolvimento sus-
tentável, a educação em ciência deverá ter em conta a diversidade de ambientes físicos, biológicos, sociais, económicos e éticos. Com
efeito, é essencial que os alunos vivenciem experiências de aprendizagem de forma activa e contextualizada, numa perspectiva global e
interdisciplinar, visando o desenvolvimento das seguintes competências:
- Reconhecimento da necessidade humana de apropriação dos recursos existentes na Terra para os transformar e, posteriormente, os utilizar;
- Reconhecimento do papel da Ciência e da Tecnologia na transformação e utilização dos recursos existentes na Terra;
- Reconhecimento de situações de desenvolvimento sustentável em diversas regiões;
- Reconhecimento que a intervenção humana na Terra afecta os indivíduos, a sociedade e o ambiente e que coloca questões de natureza social e ética;
- Compreensão das consequências que a utilização dos recursos existentes na Terra tem para os indivíduos, a sociedade e o ambiente;
- Compreensão da importância do conhecimento científico e tecnológico na explicação e resolução de situações que contribuam para a sustentabilidade da
vida na Terra.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Reconhecimento da utilização dos recur-  Reconhecimento de que a intervenção  Reconhecimento de que a intervenção
sos nas diversas actividades humanas; humana na Terra é fundamental para a humana na Terra, ao nível da exploração,
 Reconhecimento do papel desempenhado obtenção dos alimentos e da energia neces- transformação e gestão sustentável dos
pela indústria na obtenção e transformação sária à vida; recursos, exige conhecimento científico e
dos recursos;  Compreensão de como a intervenção tecnológico em diferentes áreas;
 Conhecimento da existência de objectos humana na Terra pode afectar a qualidade da  Discussão sobre as implicações do pro-
tecnológicos, relacionando-os com a sua água, do solo e do ar, com implicações para gresso científico e tecnológico na rentabiliza-
utilização, em casa e em actividades econó- a vida das pessoas; ção dos recursos;
micas;  Discussão da necessidade de utilização  Compreensão de que a dinâmica dos
 Realização de actividades experimentais dos recursos hídricos e geológicos de uma ecossistemas resulta de uma interdependên-
simples, para identificação de algumas pro- forma sustentável; cia entre seres vivos, materiais e processos;
priedades dos materiais, relacionando-os  Identificação de medidas a tomar para a  Compreensão de que o funcionamento
com as suas aplicações; exploração sustentável dos recursos; dos ecossistemas depende de fenómenos
 Reconhecimento que os desequilíbrios  Planificação e implementação de acções envolvidos, de ciclos de matéria, de fluxos de
podem levar ao esgotamento dos recursos, à visando a protecção do ambiente, a preser- energia e de actividade de seres vivos, em
extinção das espécies e à destruição do vação do património e o equilíbrio entre a equilíbrio dinâmico.
ambiente. natureza e a sociedade.

VIVER MELHOR NA TERRA:


 Este tema visa a compreensão de que a qualidade de vida implica saúde e segurança numa perspectiva individual e colectiva. Com efeito,
a biotecnologia, área relevante na sociedade científica e tecnológica em que vivemos, será um conhecimento essencial para a qualidade
de vida.
Com o estudo deste tema, pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes competências:
- Reconhecimento da necessidade de desenvolver hábitos de vida saudáveis e de segurança, numa perspectiva biológica, psicológica e social;
- Reconhecimento da necessidade de uma análise crítica face às questões éticas de algumas das aplicações científicas e tecnológicas;
- Conhecimento das normas de segurança e de higiene na utilização de materiais e equipamentos de laboratório e de uso comum, bem como respeito pelo
seu cumprimento;
- Reconhecimento de que a tomada de decisão relativa a comportamentos associados à saúde e segurança global é influenciada por aspectos sociais, cultu-
rais e económicos.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Conhecimento das modificações que se  Explicação sobre o funcionamento do  Discussão sobre a importância da aquisição
vão operando com o crescimento e envelhe- corpo humano e sua relação com proble- de hábitos individuais e comunitários que con-
cimento, relacionando-as com os principais mas de saúde e sua prevenção; tribuam para a qualidade de vida;
estádios do ciclo de vida humana;  Reconhecimento de que o organismo  Discussão de assuntos polémicos nas
 Identificação dos processos vitais comuns humano está sujeito a factores nocivos que sociedades actuais sobre os quais os cidadãos
a seres vivos dependentes do funcionamento podem colocar em risco a sua saúde física devem ter uma opinião fundamentada;
de sistemas orgânicos; e mental;  Compreensão de que o organismo humano
 Reconhecimento de que a sobrevivência e  Compreensão de que o bom funciona- está organizado segundo uma hierarquia de
o bem estar humano dependem de hábitos mento do organismo decorre da interacção níveis que funcionam de modo integrado e
individuais de alimentação equilibrada, de de diferentes sistemas de órgãos que desempenham funções específicas;
higiene e de actividade física, e de regras de asseguram a realização das funções  Avaliação de aspectos de segurança asso-
segurança e de prevenção; essenciais à vida; ciados, quer à utilização de aparelhos e equi-
 Realização de actividades experimentais  Compreensão da importância da alimen- pamentos, quer a infraestruturas e trânsito;
simples sobre electricidade e magnetismo; tação para o funcionamento equilibrado do  Reconhecimento da contribuição da Quími-
 Discussão sobre a importância de procu- organismo; ca para a qualidade de vida, quer na explicação
rar soluções individuais e colectivas visando  Discussão sobre a influência da publici- das propriedades dos materiais que nos
a qualidade de vida. dade e da comunicação social nos hábitos rodeiam, quer na produção de novos materiais;
de consumo e na tomada de decisões que  Avaliação e gestão de riscos e tomada de
tenham em conta a defesa da saúde e a decisão face a assuntos que preocupam as
qualidade de vida. sociedades, tendo em conta factores ambien-
tais, económicos e sociais.

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2.3.1.8. Educação Artística:


As competências artísticas que o aluno deve desenvolver ao longo do ensino básico organizam-se, assim, em qua-
tro grandes eixos estruturantes e inter-relacionados, constituindo algo que se poderá designar como literacia
artística:
 Apropriação das linguagens elementares das artes;
 Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação;
 Desenvolvimento da criatividade;
 Compreensão das artes no contexto.

Com efeito, a apropriação das competências é realizada de forma progressiva num aprofundamento constante dos
conceitos e conteúdos próprios de cada área artística, dando origem a diferentes percursos, de acordo com a especi-
ficidade de cada arte.
APROPRIAÇÃO DAS LINGUAGENS ELEMENTARES DAS ARTES:
 Aquisição de conceitos;
 Identificação de conceitos em obras artísticas;
 Aplicação de conhecimentos em novas situações;
 Descodificação de diferentes linguagens e códigos das artes;
 Identificação de técnicas e instrumentos e ser capaz de os aplicar com correcção e oportunidade;
 Compreender o fenómeno artístico numa perspectiva científica;
 Mobilizar todos os sentidos na percepção do mundo envolvente;
 Aplicação de forma adequada do vocabulário específico.

DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO:


 Aplicação das linguagens e dos códigos de comunicação de ontem e de hoje;
 Interacção com os outros sem perder a individualidade e a autenticidade;
 Ser capaz de se pronunciar criativamente em relação à sua produção e à dos outros;
 Relacionamento emotivo com a obra de arte, manifestando preferências para além dos aspectos técnicos e conceptuais;
 Desenvolvimento da motricidade na utilização de diferentes técnicas artísticas;
 Utilização das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) na prática artística;
 Intervenção em iniciativas para a defesa do ambiente, património cultural e consumidor, no sentido da melhoria da qualidade de vida;
 Participação activa no processo de produção artística;
 Compreensão dos estereótipos como elementos facilitadores, mas também empobrecedores da comunicação;
 Ter em conta a opinião dos outros, quando justificada, numa atitude de construção de consensos como forma de aprendizagem em co-
mum;
 Cumprimento de normas democraticamente estabelecidas para o trabalho de grupo, gerindo os materiais e equipamentos colectivos,
partilhando espaços de trabalho e sendo capaz de avaliar esses procedimentos.

DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE:
 Valorização da expressão espontânea;
 Procura de soluções originais, diversificadas e alternativas para os problemas;
 Selecção de informação em função do problema;
 Recolha de técnicas e instrumentos com intenção expressiva;
 Invenção de símbolos / códigos para representar material artístico;
 Participação em momentos de improvisação no processo de criação artística.

COMPREENSÃO DAS ARTES NO CONTEXTO:


 Identificação das características da arte portuguesa;
 Identificação das características da arte de diferentes povos, culturas e épocas;
 Comparação de diferentes formas de expressão artística;
 Valorização do património artístico;
 Desenvolvimento de projectos de pesquisa em artes;
 Percepção da evolução das artes em consequência do avanço tecnológico;
 Percepção do valor das artes nas várias culturas e sociedades e no dia-a-dia das pessoas;
 Vivência de conhecimentos artísticos em contacto directo (espectáculos, exposições, ...);
 Conhecimento de ambientes de trabalho relacionados com actividades artísticas (oficinas de artistas, artesãos, estúdios de gravação, oficinas de
construção de instrumentos, salas de ensaio, ...) e suas problemáticas / especificidades (valores, atitudes, vocabulário específico).

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2.3.1.8.1. Educação Artística / Educação Visual:


Ao longo do Ensino Básico, as competências que o aluno deve adquirir em Artes Visuais articulam-se em 3 eixos
estruturantes: fruição / contemplação; produção / criação; reflexão / interpretação. Para a operacionalização e
articulação destes 3 eixos, é necessário desenvolver, no aluno, as seguintes competências: Comunicação Visual e
os Elementos da Forma:
COMUNICAÇÃO VISUAL:
Neste domínio, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes competências:
 Interpretação de narrativas visuais;
 Tradução de diferentes narrativas em imagens;
 Concepção de objectos plásticos em função de mensagens;
 Identificação e descodificação de mensagens visuais, interpretando códigos específicos;
 Utilização de processos convencionais de comunicação, na construção de objectos gráficos;
 Aplicação, de forma funcional, de diferentes códigos visuais;
 Utilização de códigos de representação normalizada e convencional em diferentes projectos.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Experimentação da leitura de formas  Interpretação de mensagens na leitura de formas visuais;  Leitura e interpretação de narrativas nas diferentes lingua-
visuais em diversos contextos – pintura,  Concepção de sequências visuais a partir de vários gens visuais;
escultura, fotografia, cartaz, banda formatos narrativos;  Descrição de acontecimentos, aplicando metodologias do
desenhada, televisão, vídeo, cinema e  Produção de objectos plásticos, explorando temas, ideias desenho de ilustração, da banda desenhada ou do guio-
internet; e situações; nismo visual;
 Ilustração visual de temas e situações;  Descodificar diferentes produtos gráficos;  Reconhecimento, através da experimentação plástica, a
 Exploração da relação imagem-texto,  Concepção de objectos gráficos, aplicando regras da arte como expressão do sentimento e do conhecimento;
na construção de narrativas visuais; comunicação visual – composição, relação forma-fundo,  Compreensão de que as formas têm diferentes significa-
 Identificação e ilustração de códigos módulo-padrão; dos, de acordo com os sistemas simbólicos a que pertencem;
visuais e sistemas de sinais;  Compreensão e interpretação de símbolos e sistemas de  Concepção das organizações espaciais, dominando regras
 Reconhecimento de processos de sinais visuais; elementares da composição;
representação gráfica convencional.  Utilização da simbologia visual c/ intenção funcional;  Entendimento do desenho como um meio para a represen-
 Aplicação de regras da representação gráfica convencio- tação expressiva e rigorosa de formas;
nal em lettering, desenho geométrico, mapas, esquemas e  Concepção de formas, obedecendo a alguns princípios de
gráficos. representação normalizada.

ELEMENTOS DA FORMA:
Neste domínio, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes competências:
 Identificação e experimentação de diferentes modos de representar a figura humana;
 Compreensão das relações do seu corpo com os diferentes objectos integrados no espaço visual;
 Reconhecimento das diferentes formas de representação do espaço;
 Organização formal de espaços bidimensionais e tridimensionais;
 Utilização de conhecimentos sobre a compreensão e representação do espaço nas suas produções;
 Identificação dos elementos integrantes da expressão visual – linha, textura e cor;
 Compreensão e utilização intencional da estrutura das formas, através da interpretação dos seus elementos;
 Relacionamento das formas com os factores condicionantes – físicos, funcionais e expressivos da matéria;
 Compreensão da natureza da cor e a sua relação com a luz, aplicando os conhecimentos nas suas explicações plásticas.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Reconhecimento do seu corpo e exploração  Reconhecimento das proporções e noções de  Representação expressiva da figura humana compreen-
da representação da figura humana; antropometria na representação da figura humana; dendo relações básicas de estrutura e proporção;
 Identificação dos vários tipos de espaço:  Compreensão das posições relativas entre o obser-  Compreensão da geometria plana e a geometria no
vivencial, pictórico, escultórico, arquitectóni- vador e os objectos percepcionados; espaço como possíveis interpretações da natureza e princí-
co, virtual e cenográfico;  Reconhecimento de processos de representação do pios organizadores das formas;
 Reconhecimento e experimentação de espaço a duas dimensões: sobreposição, tamanho  Compreensão das relações do Homem com o espaço:
representações bidimensionais e tridimensionais; relativo dos objectos, textura, luz/cor e perspectiva proporção, escala, movimento, ergonomia e antropome-
 Expressão gráfica da relatividade de posições linear; tria;
dos objectos representados nos registos bidi-  Organização c/ funcionalidade e equilíbrio visual, os  Entendimento visual da perspectiva central ou cónica,
mensionais; espaços bi e tridimensionais; recorrendo à representação, através do desenho de observa-
 Compreensão de que a forma aparente dos  Utilização, nas suas experimentações bidimensio- ção;
objectos varia c/ o ponto de vista; nais, de processos de representação do espaço;  Concepção de projectos e organização com funcionalida-
 Relacionamento das formas naturais e  Utilização de elementos definidores da forma – de e equilíbrio dos espaços bidimensionais e tridimensionais;
construídas com as suas funções e os materiais ponto, linha, plano, volume, luz/cor, textura e estru-  Compreensão, através da representação de formas, dos
que as constituem; tura – nas experimentações plásticas; processos subjacentes à percepção do volume;
 Percepção de que a mistura das cores gera  Compreensão das estruturas das formas percepcio-  Compreensão da estrutura das formas naturais e dos
novas cores; nadas, relacionando as partes com o todo e entre si; objectos artísticos, relacionando-os com os seus contextos;
 Conhecimento da existência de pigmentos de  Relacionamento das formas naturais e/ou construí-  Percepção dos mecanismos perceptivos luz / cor, síntese
origem natural e sintética; das c/ as respectivas funções, com os materiais que as aditiva e subtractiva, contraste e harmonia e suas implica-
 Conhecimento e aplicação dos elementos constituem e com as técnicas; ções funcionais;
visuais – linha, cor, textura, forma, plano, luz,  Compreensão da relação entre luz e cor, síntese  Aplicação dos valores cromáticos nas suas experimenta-
volume – e a sua relação com as imagens subtractiva, qualidade térmica e contraste; ções plásticas;
disponíveis no património artístico, cultural e  Criação de composições bidimensionais e tridimen-  Criação de composições a partir de observações, a partir
natural; sionais a partir da observação e da imaginação, utili- de observações directas e de realidades imaginadas, utilizan-
 Criação de formas a partir da sua imaginação, zando expressivamente os elementos da forma. do os elementos e os meios da expressão visual.
utilizando intencionalmente os elementos visuais.

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2.3.1.8.2. Educação Artística / Educação Visual e Tecnológica (EVT):


Ao longo do 2º Ciclo, inserido na Educação Artística e Tecnológica, nas actividades ligadas à Educação Visual e Tecnológica, os alunos
deverão desenvolver uma série de competências, de modo a que possam assumir uma atitude positiva face à actividade intelectual (atitudes
e valores, investigação e projecção) e ao trabalho prático (realização).
2º CICLO
Ao longo do 2ºC, pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes competências essenciais, isto é, sejam capazes de:
 Identificar situações problema;
 Compreender um enunciado de trabalho;
 Seleccionar, pesquisar e explorar recursos disponíveis;
 Identificar fontes de informação para resolver problemas;
 Desenvolver respostas individuais e criativas aos problemas colocados;
 Visualizar ou exprimir ideias através de elementos visuais e técnicos;
 Planificar uma realização plástica ou técnica, bi ou tridimensional;
 Compreender a relação entre luz e cor, síntese subtractiva, qualidade térmica e contraste;
 Compreender as diferenças culturais nos produtos visuais do envolvimento;
 Usar componentes formais da linguagem visual e tecnológica;
 Realizar, com competência, sobre os materiais e processo de técnicas aplicáveis;
 Organizar e desenvolver o processo de trabalho;
 Desenvolver o trabalho com julgamento estético e criativo;
 Fundamentar as alternativas escolhidas, relacionando a integração do pensamento com a acção;
 Relacionar o desenvolvimento actual das tecnologias c/ a alteração das formas de vida das pessoas;
 Reconhecer o valor social do trabalho

2.3.1.8.3. Educação Artística / Oficina de Artes:


3º CICLO
Ao longo do 3ºC, pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes competências essenciais, isto é, sejam capazes de:
 Reconhecer a importância da Oficina de Artes como valor cultural, indispensável ao desenvolvimento do ser humano;
 Conhecer o património artístico cultural e natural da sua região;
 Reconhecer e dar valor a formas artísticas de diferentes culturas;
 Utilizar diferentes meios expressivos de representação;
 Compreender e utilização de diferentes modos de dar forma;
 Realizar de produções plásticas;
 Reconhecer a permanente necessidade de desenvolver a criatividade de modo a integrar novos saberes;
 Desenvolver o sentido de apreciação estética e artística do Mundo;
 Revelar criatividade, organização e cuidado na apresentação de qualquer trabalho;
 Utilizaçar correcta do equipamento.

2.3.1.8.4. Educação Artística / Música:


Ao longo do Ensino Básico, as competências visam providenciar práticas artísticas diferenciadas e adequadas aos diferentes contextos onde
se exerce a acção educativa, de forma a possibilitar a construção e os desenvolvimento da literacia musical.
INTERPRETAÇÃO E COMUNICAÇÃO:
No final do Ensino Básico, o aluno:
 Canta sozinho e em grupo, com precisão técnica-artística, peças de diferentes géneros estilos e tipologias musicais;
 Toca sozinho e em grupo, pelo menos um instrumento musical, utilizando técnicas instrumentais e interpretativas diferenciadas, de acordo com a
tipologia musical;
 Prepara, apresenta e dirige pequenas peças e/ou espectáculos musicais de âmbitos diferenciados;
 Participa, como intérprete, autor e produtor em recitais e concertos com diferentes pressupostos comunicacionais e estéticos e para públicos diferen-
ciados;
 Partilha, com os pares, as músicas do seu quotidiano;
 Investiga e avalia diferentes tipos de interpretações, utilizando vocabulário apropriado.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Canta as suas músicas e as dos outros, utilizando diversas técnicas  Prepara, dirige, apresenta e avalia peças musicais dife-
vocais simples; renciadas, atendendo à diversidade de funções e pressupos-
 Toca as suas músicas e as dos outros, utilizando instrumentos acústi- tos;
cos, electrónicos, convencionais e não convencionais;  Ensaia e apresenta publicamente interpretações indivi-
 Apresenta publicamente peças musicais utilizando instrumentos e duais e em grupo de peças musicais em géneros e formas
técnicas interpretativas simples; contrastantes de acordo com as intenções e características
 Explora diferentes códigos e convenções musicais na música gravada próprias de cada autor, estilo e género;
e ao vivo;  Analisa diferentes interpretações das mesmas ideias,
 Responde a conceitos, códigos e convenções musicais na música estruturas e peças musicais em estilos e géneros variados.
gravada e ao vivo.

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CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO:
No final do Ensino Básico, o aluno:
 Compõe, arranja e apresenta publicamente peças musicais com níveis de complexidade diferentes, utilizando técnicas vocais e instrumentais e
tecnológicas diversificadas;
 Improvisa melodias, variações e acompanhamentos, utilizando diferentes vozes e instrumentos;
 Manipula os sons através de diferentes tecnologias acústicas e electrónicas;
 Grava as suas criações e improvisações musicais;
 Investiga processos de criação musical, tendo em conta pressupostos, técnicas, estilos, temáticas comunicacionais e estéticas diferenciadas.

1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO


 Selecciona e organiza diferentes tipos de materiais sonoros para expres-  Utiliza diferentes conceitos, códigos e convenções
sar determinadas ideias, sentimentos e atmosferas, utilizando estruturas e para a criação de pequenas peças e improvisações
recursos técnico-artísticos elementares, partindo da sua experiência e imagi- musicais;
nação;  Utiliza diferentes estruturas e tecnologias para desen-
 Explora ideias sonoras e musicais, partindo de determinados estímulos e volver a composição e a improvisação de acordo com
temáticas; determinados fins;
 Regista em suportes áudio as criações realizadas, para avaliação e  Apresenta publicamente e regista em diferentes tipos
aperfeiçoamento; de suportes as criações realizadas, para avaliação,
 Inventa, cria e regista pequenas composições e acompanhamentos aperfeiçoamento e manipulação técnico-artística e comu-
simples com aumento progressivo de segurança, imaginação e controlo; nicacional;
 Manipula conceitos, códigos, convenções e símbolos utilizando instru-  Manipula conceitos, códigos, convenções e técnicas
mentos acústicos e electrónicos, a voz e as Tecnologias da Informação e instrumentais e vocais, bem como as TIC, para criar e
Comunicação (TIC) para a criação de pequenas peças musicais, partindo de arranjar músicas em diferentes estilos e géneros contras-
determinadas formas e estruturas de organização sonora e musical. tantes.

PERCEPÇÃO SONORA E MUSICAL:


No final do Ensino Básico, o aluno:
 Compreende como se utilizam e articulam os diferentes conceitos, códigos e convenções e técnicas artísticas constituintes das diferentes culturas
musicais;
 Analisa obras vocais, instrumentais e electrónicas de diferentes culturas musicais utilizando vocabulário apropriado e de complexidade diversificada;
 Descreve, auditivamente, estruturas e modos de organização sonora de diferentes géneros, estilos e culturas musicais através de vocabulário apro-
priado;
 Lê e escreve em notação convencional e não convencional diferentes tipologias musicais recorrendo também às Tecnologias da Informação e
Comunicação;
 Investiga diferentes modos de percepção e representação sonora.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Explora e responde aos elementos básicos da  Reconhece um âmbito de padrões, estruturas, efeitos e qualidades dos
música; sons;
 Identifica e explora a qualidade dos sons;  Identifica auditivamente, escreve e transcreve elementos e estruturas musi-
 Explora e descreve técnicas simples de organiza- cais, utilizando tecnologias apropriadas;
ção e estruturação sonora e musical;  Identifica e utiliza diferentes tipos de progressões harmónicas;
 Identifica auditivamente mudanças rítmicas, melódi-  Completa uma música pré-existente, vocal e/ou instrumental;
cas e harmónicas;  Transcreve e toca de ouvido diferentes peças musicais com estilos diferen-
 Utiliza vocabulário e simbologias simples e apro- ciados a uma ou duas vozes;
priadas para descrever e comparar diferentes tipos de  Identifica auditivamente e descreve diferentes tipos de opções interpretati-
sons e peças musicais de diferentes estilos e géneros. vas.

CULTURAS MUSICAIS NOS CONTEXTOS:


No final do Ensino Básico, o aluno:
 Compreende a música como construção social e como cultura em diferentes períodos históricos e contextos diversificados;
 Reconhece os diferentes tipos de funções que a música desempenha nas comunidades;
 Compreende e valoriza o fenómeno musical como património, factor identitário e de desenvolvimento social, económico e cultural;
 Compreende as diferentes relações e interdependências entre a música, as outras artes e áreas do conhecimento;
 Investiga os modos como as sociedades contemporâneas se relacionam com a música
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Reconhece a música como parte do quotidiano e as  Identifica e compara estilos e géneros musicais tendo em conta os enqua-
diferentes funções que ela desempenha; dramentos socioculturais do passado e do presente;
 Identifica diferentes culturas musicais e os contex-  Investiga funções e significados da música no contexto das sociedades
tos onde se inserem; contemporâneas;
 Produz material escrito, audiovisual e multimédia ou  Relaciona a música com as outras artes e áreas do saber e do conhecimen-
outro, utilizando vocabulário simples e apropriado. to em contextos do passado e do presente;
 Produz material escrito, audiovisual e multimédia ou outro, utilizando voca-
bulário adequado;
 Troca experiências com músicos e instituições musicais.

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2.3.1.9. Educação Tecnológica:


Ao longo do Ensino Básico, as competências que o aluno deve adquirir, no âmbito das aprendizagens em tecnologia, organizam-se em três
eixos estruturantes fundamentais: tecnologia e sociedade; processo tecnológico; conceitos, princípios e operadores tecnológicos.
TECNOLOGIA E SOCIEDADE:
TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL:
No domínio da relação entre a tecnologia e desenvolvimento social, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desen-
volvam as seguintes competências tecnológicas:
 Apreciação e consideração das dimensões sociais, culturais, económicas, produtivas e ambientais resultantes do desenvolvimento tecnológico;
 Compreensão de que a natureza e a evolução da tecnologia resultam do processo histórico;
 Entendimento do papel da sociedade no desenvolvimento e uso da tecnologia;
 Análise dos efeitos culturais, sociais, económicos, ecológicos e políticos da tecnologia e as mudanças que ela vai operando no mundo;
 Distinção das diferenças entre medidas sociais e soluções tecnológicas para os problemas que afectam a sociedade;
 Ajustamento pessoal às mudanças sociais e tecnológicas da comunidade / sociedade, através da intervenção activa e crítica;
 Apresentação de propostas tecnológicas para a resolução de problemas sociais e comunitários.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Desenvolvimento da sensibilidade para  Utilização de diferentes saberes (científicos, técnicos,  Compreensão de que a natureza e
observar e entender alguns efeitos produzidos históricos, sociais), para entender a sociedade no desen- evolução da tecnologia é resultante do
pela tecnologia na sociedade e no ambiente; volvimento e uso da tecnologia; processo histórico;
 Procura, através da descoberta de algumas  Reconhecimento da importância dos desenvolvimen-  Conhecimento e apreciação da impor-
razões que levam a sociedade a aperfeiçoar e tos tecnológicos fundamentais; tância da tecnologia, como resposta às
a criar novas tecnologias;  Análise de factores de desenvolvimento tecnológico; necessidades humanas;
 Compreensão de actividades tecnológicas  Entendimento da inter-relação entre tecnologia, socie-  Ajuste às mudanças produzidas no
simples e saberes técnicos, de acordo c/ a sua dade e meio ambiente; meio pela tecnologia;
idade e maturidade;  Compreensão dos efeitos culturais, sociais, económi-  Predisposição para poder intervir na
 Identificação de algumas profissões do cos e políticos da tecnologia; melhoria dos efeitos nefastos da tecnologia
mundo contemporâneo;  Distinção dos modos de produção (artesanal e indus- no ambiente;
 Relacionamento de objectos, ferramentas e trial);  Predisposição para uma vida de apren-
actividades com as profissões identificadas.  Compreensão e distinção dos efeitos benéficos e dizagem numa sociedade tecnológica.
nefastos da tecnologia na sociedade e no meio ambiente.

TECNOLOGIA E CONSUMO:
No domínio das relações entre a tecnologia e consumo, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as
seguintes competências tecnológicas:
 Desenvolvimento de uma atitude reflexiva face às práticas tecnológicas, avaliando os seus efeitos na qualidade de vida da sociedade e do ambiente e sua
influência nos valores éticos e sociais;
 Compreensão da tecnologia como resultado dos desejos e necessidades humanas;
 Consciencializar-se das transformações ambientais criadas pelo uso indiscriminado da tecnologia e da necessidade de se tornar um potencial controlador;
 Avaliação do impacto dos produtos e sistemas;
 Capacidade para saber escutar, comunicar, negociar e participar como consumidor prudente e crítico;
 Capacidade no sentido de se tornar num consumidor atento e exigente, escolhendo racionalmente os produtos e serviços que utiliza e adquire;
 Intervenção na defesa do ambiente, do património cultural e do consumidor, tendo em conta a melhoria da qualidade de vida.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Análise e comparação de objectos de  Compreensão do papel da sociedade no desenvolvimento e uso da  Compreensão das implicações económicas e
uso diário, antigos e contemporâneos; tecnologia; sociais de alguns artefactos, sistemas ou
 Descoberta de alguns objectos e  Situação da produção de artefactos / objectos e sistemas técnicos nos ambientes;
sistemas simples que fazem parte do contextos históricos e sociais de produção e consumo;  Análise crítica de abusos, perigos, vantagens
mundo tecnológico, tentando compreender  Compreensão da necessidade de seleccionar produtos e serviços que e desvantagens do uso de uma tecnologia;
a sua relação com as necessidades do adquirem e utilizam;  Capacidade para fazer escolhas acertadas,
homem;  Escolha de produtos, de acordo com as normas respeitadoras do enquanto consumidor, seleccionando e elimi-
 Reconhecimento da importância de não ambiente; nando aquilo que é prejudicial ao ambiente;
desperdiçar bens essenciais;  Consciencialização de que os recursos naturais devem ser respeitados  Reconhecimento de normas de saúde e
 Distinção de alguns materiais utilizados e utilizados responsavelmente; segurança pessoal e colectiva, contribuindo com
na protecção dos objectos de consumo  Análise das consequências do uso de uma tecnologia na sociedade e a sua reflexão e actuação para a existência de
diário; no ambiente; um ambiente agradável à sua volta.
 Utilização de materiais reciclados e  Reconhecimento dos perigos de algumas tecnologias e produtos, a fim
reciclagem de outros (papéis, cartões). de os controlar e evitar.

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PROCESSO TECNOLÓGICO:
OBJECTO TÉCNICO:
No domínio da análise e estudo do objecto técnico, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as se-
guintes competências tecnológicas:
 Distinção dos objectos técnicos dos restantes objectos;
 Conhecimento e caracterização do ciclo de vida dos objectos técnicos;
 Enumeração dos principais factores que influenciam a concepção, escolha e uso de objectos técnicos;
 Análise dos princípios do fundamento dos objectos técnicos;
 Compreensão da importância de materiais e processos utilizados no fabrico de objectos técnicos;
 Análise de objectos técnicos relativamente às suas funções técnicas em uso .
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Descrição oral de um objecto do seu  Distinção de um objecto de produção artesanal de um objecto de  Predisposição para estudar o objecto
envolvimento, a partir da observação directa; produção individual; técnico, considerando a análise morfológica,
 Relacionamento dos objectos de uso diário  Conhecimento da evolução de alguns objectos ao longo da história; estrutural, funcional e técnica;
com as funções a que se destinam;  Análise do princípio de funcionamento de um objecto técnico simples;  Predisposição para proceder à reconstru-
 Reconhecimento dos materiais de que são  Descrição do funcionamento de objectos, explicando a relação entre ção sócio-histórica do objecto;
feitos os objectos; as partes que o constituem;  Avaliação do desempenho do objecto
 Desmontagem e montagem de objectos  Detecção de avarias no funcionamento de um objecto de uso frequen- técnico relativamente às suas funções de
simples. te. uso.

PLANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E SISTEMAS TÉCNICOS:


No domínio do planeamento e desenvolvimento de produtos e sistemas técnicos, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que
os alunos desenvolvam as seguintes competências tecnológicas:
 Identificação e apresentação das necessidades e oportunidades tecnológicas decorrentes da observação e investigação de contextos sociais e comunitários;
 Realização de artefactos ou sistemas técnicos com base num plano apropriado que identifique as acções e recursos necessários;
 Reunião, validação e organização da informação, potencialmente útil para abordar problemas técnicos simples, obtida a partir de fontes diversas (análise de
objectos, sistemas e de ambientes existentes, documentação escrita e visual, pareceres de especialistas);
 Recurso ao uso da tecnologia informática para planificação e apresentação dos projectos;
 Utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) disponíveis, nomeadamente a Internet.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Observação do meio social envolven-  Recenseamento do conjunto de opera-  Elaboração, exploração e selecção de ideias que podem
te, identificando situações ou problemas ções necessárias à produção de bens e conduzir a uma solução técnica viável, criativa, esteticamente
que afectam a vida diária das pessoas; serviços; agradável;
 Identificação, no meio próximo, de  Observação, interpretação e descrição  Leitura e interpretação de documentos técnicos simples
actividades produtivas de bens e servi- de soluções técnicas; (textos, símbolos, esquemas, diagramas, fotografias, etc.);
ços;  Antecipação, no tempo e no espaço, do  Realização e apresentação de diferentes informações orais
 Desenvolvimento de ideias, propondo conjunto ordenado das acções do ciclo de e escritas, utilizando vários suportes e diversas técnicas de
soluções para a resolução de problemas; vida de um produto; comunicação adequadas aos contextos;
 Identificação das principais acções a  Elaboração, exploração e selecção de  Predisposição para exprimir o pensamento e as propostas
realizar, bem como os recursos necessá- ideias que podem conduzir a uma solução técnicas, através de esboços e esquemas gráficos;
rios para a construção de um objecto técnica;  Comunicação das soluções técnicas de um produto através
simples;  Selecção de informações pertinentes; de um dossier;
 Leitura e interpretação de esquemas  Expressão do pensamento com a ajudo  Clarificação das sequências e procedimentos para diag-
gráficos elementares de montagem de do desenho (esboços e esquemas simples); nosticar uma avaria;
objectos (brinquedos, modelos reduzidos,  Seguimento de instruções técnicas  Predisposição para recensear um conjunto de operações
etc.). redigidas de forma simples. necessárias à produção de um serviço.

CONCEITOS, PRINCÍPIOS E OPERADORES TECNOLÓGICOS:


MOVIMENTO E MECANISMOS:
No domínio do estudo, análise e aplicação do movimento e mecanismo, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos
desenvolvam as seguintes competências tecnológicas:
 Verificação de que não existe movimento sem estrutura;
 Identificação das partes fixas e as partes móveis de um objecto ou sistema técnico;
 Identificação dos principais operadores técnicos utilizados nos mecanismos;
 Análise das estruturas com movimento procedentes de diferentes momentos da história;
 Reconhecimento de alguns mecanismos elementares que transformam ou transmitem o movimento.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Identificação, no quotidiano, do movimento  Identificação dos elementos de uma estrutura móvel;  Conhecimento e identificação
em objectos simples comuns;  Identificação dos elementos e uniões desmontáveis; dos principais operadores dos
 Realização de um inventário de mecanis- sistemas mecânicos básicos;
 Conhecimento das duas grandes famílias de movi-
mos presentes na vida diária; mento – movimento circular e movimento rectilíneo;  Predisposição para identificação
 Descrição do tipo e da função do movi- dos diferentes tipos de transmissão
 Reconhecimento e identificação de processos de
mento em objectos comuns; e transformação de movimento:
transmissão de movimento circular e movimento rectilí-
circular / circular, circular / rectilí-
 Identificação das partes fixas e das partes neo;
neo, rectilíneo / circular;
móveis, em objectos do mundo próximo.  Conhecimento e identificação de processos de
 Capacidade para construir,
 Domínio das noções de transmissão e de transmissão com transformação do movimento;
montar e desmontar objectos técni-
transformação de movimento;  Construção de mecanismos simples que utilizem os cos compostos por mecanismos e
 Montagem e desmontagem das partes operadores mecânicos do movimento. sistemas de movimento.
fixas e móveis de objectos simples.

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ESTRUTURAS RESISTENTES:
No domínio do estudo do ensaio de estruturas resistentes, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as
seguintes competências tecnológicas:
 Identificação da presença de uma grande variedade de estruturas resistentes no meio envolvente;
 Conhecimento da evolução de estruturas resistentes em diferentes momentos da história;
 Domínio do conceito de estrutura resistente, identificando algumas situações concretas da sua aplicação;
 Identificação das características que as estruturas resistentes devem ter para cumprirem a sua função técnica;
 Reconhecimento de que a economia dos materiais aplicados a uma estrutura é favorável do ponto de vista técnico, económico, ambiental e estético;
 Construção de estruturas simples, respondendo a especificações e necessidades concretas.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Identificação da estruturas nas “coisas naturais”  Estabelecimento de analogias entre as funções das estrutu-  Predisposição para anali-
(tronco de árvore, esqueleto do homem e animal, etc.) ras nas “coisas naturais” e os artefactos no mundo construído; sar as condições e o modo
e nos artefactos construídos pelo homem (pontes,  Análise de diferentes tipos de estruturas existentes em de funcionamento para que
andaimes, edifícios, pernas de uma mesa ou cadeira, diferentes momentos da história; uma estrutura desempenhe a
etc.);  Identificação, a partir da observação directa, de alguns dos sua função;
 Reconhecimento e identificação da presença de esforços a que está submetida uma estrutura;  Capacidade para distin-
estruturas resistentes no meio próximo;  Reconhecimento de que muitas estruturas são construídas guir forças de tracção, com-
 Construção de pequenas estruturas através de pela montagem de elementos muito simples; pressão e flexão;
meios e processos técnicos muito simples (tubos de  Identificação de alguns elementos básicos constituintes de  Predisposição para identi-
papel, perfis de cartolina ou cartão, utilização de emba- estruturas resistentes; ficar os perfis e característi-
lagens, etc.);  Compreensão da razão pela qual triângulos e tetraedros cas mecânicas das estruturas
 Ensaio e experimentação a resistência de peque- são formas básicas das estruturas de muitas construções. resistentes.
nas estruturas concebidas com essa finalidade.

REGULAÇÃO E CONTROLO:
No domínio da regulação e controlo, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes competên-
cias tecnológicas:
 Utilização com correcção os instrumentos de controle e medida;
 Predisposição para aceitar que os sistemas técnicos podem actuar como receptores ou emissores de informação, nomeadamente no comando e regulação
de funcionamento de máquinas;
 Compreensão que a regulação é o comando de um sistema por si próprio, envolvendo uma cadeia circular (acção / mediação / actuação);
 Reconhecimento de que a informática facilita e flexibiliza extraordinariamente o comando e regulação dos sistemas técnicos;
 Predisposição para compreender a importância do controlo social da tecnologia.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Identificação dos actos de comando em  Identificação, de diferentes tipos de comandos de sistemas técnicos  Predisposição para selec-
sistemas técnicos comuns; comuns – manuais, mecânicos e automáticos; cionar um sistema eléctrico
 Identificação dos elementos técnicos do  Capacidade para distinguir actos de comando automático; simples e representar do seu
comando, regulação e controlo de sistemas  Reconhecimento de que o funcionamento de um sistema exige a funcionamento;
técnicos do quotidiano (em ambiente domésti- actuação de dispositivos de informação retroactiva;  Conhecimento de alguns
co, na escola ou em espaços sociais);  Predisposição para utilizar as disponibilidades técnicas do computa- operadores técnicos específi-
 Capacidade para ler um instrumento de dor pessoal e dos seus periféricos; cos de comando, regulação e
medida coerente.  Verificação do funcionamento de um objecto construído. controlo.
ACUMULAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA:
No domínio da acumulação e transformação de energia, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as
seguintes competências tecnológicas:
 Compreensão de que é necessária a existência de energia para produzir trabalho;
 Conhecimento das diferentes fontes de energia;
 Identificação das diferentes formas de energia;
 Análise e valorização dos efeitos (positivos e negativos) da disponibilidade de energia sobre a qualidade de vida das populações;
 Conhecimento das normas de segurança de utilização técnica da electricidade;
 Participação activa na prevenção de acidentes eléctricos;
 Reflexão e tomada de posição face ao impacto social do esgotamento de fontes energéticas naturais;
 Valorização do das energias alternativas, nomeadamente pela utilização de fontes energéticas renováveis.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Compreensão do conceito de material combustível e energético;  Identificação, em objectos simples, dos  Conhecimento dos
 Enumeração de objectos eléctricos utilizados no quotidiano das pessoas; operadores tecnológicos com as funções de principais operadores
 Reconhecimento e identificação, no espaço público, de objectos que acumulação e transformação de energia; eléctricos e a sua aplica-
funcionam com electricidade;  Identificação dos elementos fundamen- ção prática;
 Conhecimento do esquema e do funcionamento de um circuito eléctrico. tais de um circuito eléctrico, das suas fun-  Conhecimento dos
 Conhecimento dos elementos constituintes de um circuito eléctrico sim- ções e do princípio de funcionamento; diversos tipos de circuitos
ples;  Construção de objectos simples; eléctricos;
 Desmontagem e montagem de objectos eléctricos simples (lanternas,  Montagem de pequenas instalações  Montagem e desmon-
brinquedos, etc.); eléctricas; tagem de aparelhos eléc-
 Conhecimento das características e princípios de utilização de materiais  Conhecimento das fontes de energia, tricos simples;
condutores e materiais isolantes. nomeadamente a energia hidráulica, eólica,  Construção de peque-
geométrica, solar, mareo-motriz. nas montagens e instala-
ções eléctricas.

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MATERIAIS:
No domínio dos materiais, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes competências tecnológi-
cas:
 Conhecimento das principais características das grandes famílias dos materiais;
 Aptidão para comparar as características e aplicações técnicas em diferentes materiais;
 Aptidão para escolher materiais de acordo com o seu preço, aspecto, propriedades físicas e características técnicas;
 Valorização, na escolha dos materiais, dos seus aspectos estéticos e os requisitos técnicos exigidos;
 Sensibilidade perante a possibilidade de esgotamento de algumas matérias-primas devido a uma utilização desequilibrada dos meios disponíveis na natureza;
 Manutenção de comportamentos seguros perante a eventual nocividade de certos materiais.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Distinção entre materiais naturais e materiais artificiais;  Identificação dos diferentes materiais  Predisposição para avaliar as carac-
 Conhecimento da origem de alguns materiais básicos básicos e algumas das suas principais aplica- terísticas que devem reunir os materiais
comuns; ções; para a construção de um objecto;
 Identificação de diversos materiais aplicados na constru-  Conhecimento da origem dos principais  Reconhecimento dos materiais
ção de artefactos do quotidiano (edifício, ponte, automóvel, materiais básicos; básicos de uso técnico, segundo tipolo-
bicicleta, lápis, brinquedo, etc.);  Reconhecimento das características físicas gia, classificação e formas comerciais;
 Reconhecimento de algumas características de materiais elementares e aptidão técnica dos materiais  Utilização dos materiais, tendo em
comuns: duro/mole, rígido/flexível, opaco/transparente, básicos mais correntes; conta as normas de segurança específi-
rugoso/macio, pesado/leva, absorvente/repelente, etc.;  Selecção dos materiais adequados para cas;
 Predisposição para compreender que a maioria dos aplicar na resolução de problemas concretos;  Comparação dos materiais aplicados
materiais é comercializada após sucessivas fases de prepa-  Selecção e aplicação dos materiais, tendo em diferentes momentos da história.
ração, e não como se encontra na natureza. em conta as suas qualidades expressi-
vas/estéticas.

FABRICAÇÃO / CONSTRUÇÃO:
No domínio da fabricação e construção, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes compe-
tências tecnológicas:
 Identificação e uso racional dos instrumentos e ferramentas;
 Conhecimento e utilização dos dispositivos de segurança de ferramentas e máquinas;
 Estabelecimento de um plano racional de trabalho que relacione as operações a realizar e os meios técnicos disponíveis;
 Valorização do sentido de rigor e precisão.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Conhecimento das principais activi-  Identificação e distinção de algumas técnicas básicas de fabricação e  Capacidade para ler instrumentos de medida
dades tecnológicas, profissões e algu- construção; com aplicações técnicas;
mas das características dos seus  Selecção e aplicação das ferramentas específicas aos materiais a traba-  Reconhecimento de que a precisão dimen-
trabalhos; lhar; sional e a lubrificação são necessárias ao bom
 Identificação de algumas das princi-  Descrição de um objecto comum por meio de esquemas gráficos e funcionamento de mecanismos;
pais actividades produtivas da região; figuras;  Interpretação das instruções de funciona-
 Predisposição para valorizar as  Identificação dos principais sectores profissionais da actividade tecnológi- mento de aparelhos e equipamentos comuns
precauções de segurança nos proces- ca; (montagem, fixação, instalação, funcionamento /
sos de fabricação;  Manutenção de comportamentos saudáveis e seguros durante o trabalho uso e manutenção);
 Realização da construção de objec- prático, conhecendo algumas técnicas básicas, nomeadamente a união,  Leitura e interpretação de esquemas gráficos
tos simples utilizando processos e separação-corte, assemblagem, formação e recobrimento; de informação técnica;
técnicas elementares;  Medição e controlo de distâncias e dimensões expressas em milímetros;  Predisposição para sequenciar as operações
 Realização de medições simples.  Aplicação de técnicas específicas aos materiais a utilizar e aos problemas técnicas necessárias para a fabrica-
técnicos a resolver. ção/construção de um objecto.

SISTEMAS TECNOLÓGICOS:
No domínio dos sistemas tecnológicos, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes compe-
tências tecnológicas:
 Análise do objecto técnico como um sistema;
 Análise do ciclo de vida do objecto relacionando as interacções existentes nos diferentes sistemas sociais: consumo, uso, produção e impacto social e ambi-
ental;
 Uso da perspectiva sistémica na concepção e desenvolvimento do produto pela interacção e articulação de várias perspectivas;
 Aptidão para analisar as relações dos objectos nos sistemas: técnico, de produção e ambiental;
 Predisposição para reconhecer que todos os sistemas técnicos podem falhar ou não funcionar como o previsto, devido a uma falha de uma ou mais partes
que constituem o sistema.
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO
 Observação e compreensão do  Predisposição para o reconhecimento de que todos os sistemas técnicos são  Compreensão de que
objecto como um conjunto de constituídos por elementos parciais, mas que interagem para a realização das todos os produtos tecnológi-
componentes ou partes que intera- funções gerais do sistema; cos se integram num dado
gem entre si;  Enumeração e relacionamento dos elementos constituintes e funcionais de um sistema específico, nomea-
 Observação, nos sistemas sistema; damente os sistemas físicos,
sociais do meio envolvente, a  Reconhecimento e compreensão da existência de sistemas simples e de biológicos e organizacionais;
interacção das partes que o consti- reduzidas dimensões, bem como de sistemas complexos de grandes dimensões,  Observação e descrição
tuem; nomeadamente os grandes sistemas sociais; dos elementos constitutivos
 Verificação e explicação do que  Análise e fiabilidade dos vários elementos do sistema; de um dado sistema;
pode acontecer quando uma dada  Discussão do prejuízo, para a funcionalidade de um sistema, derivado de uma  Compreensão de que o
parte de um sistema deixa de falha de um dos seus componentes; estudo do objecto se realiza,
funcionar;  Análise de um objecto técnico como um sistema; tendo em conta as relações
 Classificação e emparelhamento  Observação das diferentes funções de um sistema e a sua participação na internas e externas dos seus
de objectos a partir das funções que funcionalidade geral deste (ex. bicicleta, sistema de distribuição de energia eléctri- componentes.
desempenham num dado sistema. ca, etc.).

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2.3.1.10. Educação Física:


Ao longo do Ensino Básico, as competências que o aluno deve adquirir, no âmbito das aprendizagens em Educação Física,
perspectivam-se na melhoria da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar.
Com efeito, as competências a desenvolver perspectivam-se nos objectivos de cada um dos ciclos do Ensino Básico:

1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO


 Elevação do nível funcional das capaci-  Elevação do nível funcional das capaci-  Elevação do nível funcional das capacidades
dades condicionais e coordenativas de: dades condicionais e coordenativas gerais condicionais e coordenativas gerais, particular-
- resistência geral; básicas, particularmente, de: mente, de:
- velocidade de reacção simples e complexa; - resistência geral de longa duração; - resistência geral de longa e média durações;
- execução das acções mn otoras básicas e de - força rápida; - força resistência;
deslocamento; - velocidade de reacção simples e complexa; - força rápida;
- flexibilidade; - execução; - velocidade de reacção simples e complexa de execu-
- controlo da postura; - frequência de movimentos e deslocamento; ção;
- equilíbrio dinâmico em situação de voo; - flexibilidade; - deslocamento e resistência;
- aceleração e apoio instável e ou limitado; - força resistente (esforços localizados); - flexibilidade;
- controlo de orientação espacial; - destrezas geral e direccionada. - destrezas geral e específica.
- ritmo e agilidade.
 Conhecimento dos processos funda-  Conhecimento e aplicação de diversos proces-
mentais das adaptações morfológicas, que sos de elevação e manutenção da condição física
lhe permitem compreender os diversos de uma forma autónoma no seu quotidiano;
factores da aptidão física;
 Conhecimento e aplicação de:  Conhecimento e interpretação de:
- cuidados higiénicos; - factores de saúde e risco associados à prática das
- regras de segurança pessoal e dos compa- actividades físicas;
nheiros; - aplicação de regras de higiene e de segurança.
- preservação dos recursos materiais.
 Participação, c/ empenho, no aperfei-  Participação activa, em todas as situa-  Participação activa, em todas as situações,
çoamento da sua habilidade nos diferentes ções, procurando o êxito pessoal e do procurando o êxito pessoal e do grupo:
tipos de actividades, procurando realizar as grupo:
acções adequadas c/ correcção e oportu- - Relacionando-se c/ cordialidade e respeito - Relacionando-se c/ cordialidade e respeito pelos seus
nidade; pelos seus companheiros, quer no papel de companheiros, quer no papel de parceiros quer no de
parceiros quer no de adversários. adversários.

 Cooperação, c/ os companheiros, nos - Aceitando o apoio dos companheiros nos - Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de
jogos e exercícios, compreendendo e esforços de aperfeiçoamento próprio, bem aperfeiçoamento próprio, bem como as opções do(s)
como as opções do(s) outro(s) e as dificulda- outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;
aplicando as regras combinadas na turma,
des reveladas por eles;
bem como os princípios de cordialidade e
respeito na relação c/ os colegas e profes- - Cooperando nas situações de aprendizagem - Cooperando nas situações de aprendizagem e de
e de organização, escolhendo as acções organização, escolhendo as acções favoráveis ao
sor. favoráveis ao êxito, segurança e bom êxito, segurança e bom ambiente relacional, na acti-
ambiente relacional, na actividade da turma. vidade da turma.
- Oportunidade, promovendo a entreajuda para favore-
cer o aperfeiçoamento e satisfação própria e do(s)
outro(s);Interessando-se e apoiando os esforços dos
companheiros com
- Apresentando iniciativas e propostas pessoais de
desenvolvimento da actividade individual e do grupo,
considerando também as que são apresentadas
pelos companheiros com interesse e objectividade;
- Assumindo compromissos e responsabilidades de
organização e preparação das actividades individuais
e ou de grupo, cumprindo c/ empenho e brio as tare-
fas inerentes.
 Análise e interpretação da realização  Análise e interpretação da realização das
das actividades físicas seleccionadas, actividades físicas seleccionadas, aplicando os
utilizando os conhecimentos sobre: técnica, conhecimentos sobre: técnica, organização e
organização e participação, ética desporti- participação, ética desportiva, etc..
va, etc..
 Interpretação crítica e correcta dos aconteci-
mentos na esfera da estrutura física, compreen-
dendo as actividades físicas e as condições da
sua prática e aperfeiçoamento como elementos
de elevação cultural dos praticantes e da comuni-
dade em geral.
 Identificação e interpretação dos fenómenos da
industrialização, urbanismo e poluição, como
factores limitativos da aptidão física das popula-
ções e das possibilidades de prática das modali-
dades da cultura física.

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 Realização de acções motoras básicas
c/ aparelhos portáteis, segundo uma estru-
tura rítmica, encadeamento ou combinação
de movimentos, conjugando as qualidades
da acção própria ao efeito pretendido pela
movimentação do aparelho.
 Realização de acções motoras básicas
de deslocamento, no solo e em aparelhos,
segundo uma estrutura rítmica, encadea-
mento ou combinação de movimentos.,
coordenando a sua acção para aproveitar
as qualidades motoras possibilitadas pela
situação.
 Prática de actividades lúdicas tradicio-  Prática e conhecimento de jogos tradicionais
nais populares de acordo c/ os padrões populares de acordo c/ os padrões culturais
culturais característicos da região e coope- característicos.
 Participação em jogos, ajustando a sua ração c/ os companheiros para o alcance
iniciativa própria e as qualidades motoras do objectivo dos jogos elementares, utili-
na prestação às oportunidades oferecidas zando, c/ oportunidade, as acções técnico-
pela situação de jogos e ao seu objectivo, tácticas.
realizando habilidades básicas e acções  Cooperação c/ os companheiros para o  Cooperação c/ os companheiros para o alcan-
técnico-tácticas fundamentais, c/ oportuni- alcance do objectivo dos Jogos Desporti- ce do objectivo dos Jogos Desportivos Colectivos,
dade e correcção de movimentos. vos Colectivos, desempenhando, c/ opor- realizando, c/ oportunidade e correcção, as
tunidade e correcção, as acções solicitadas acções técnico-tácticas elementares em todas as
pelas situações de jogo, aplicando a ética funções, conforme a oposição em cada fase do
do jogo e as suas regras. jogo, aplicando as regras, não só como jogador,
mas também como árbitro.
 Realização de habilidades gímnicas  Composição e realização, na Ginástica,  Composição, realização e análise, na Ginásti-
básicas em esquemas ou sequências no das destrezas elementares de solo, apare- ca, das destrezas elementares de acrobacia, dos
solo e em aparelhos, encadeando e ou lhos e mini-trampolim, em esquemas indi- saltos, do solo e dos outros aparelhos, em
combinando as acções c/ fluidez e harmo- viduais e/ou de grupo, aplicando os crité- esquemas individuais e/ou de grupo, aplicando os
nia de movimentos. rios de correcção técnica e expressão, e critérios de correcção técnica, expressão e com-
apreciando os esquemas de acordo c/ binação, e apreciando os esquemas de acordo c/
esses critérios. esses critérios.
 Patinagem, c/ equilíbrio e segurança,  Patinagem, c/ equilíbrio e segurança,  Utilização adequada dos patins, em combina-
ajustando as suas acções para orientar o ajustando as suas acções para orientar o ções dos deslocamentos e paragens, c/ equilíbrio
seu deslocamento c/ intencionalidade e seu deslocamento c/ intencionalidade e e segurança, realizando as acções técnico-
oportunidade na realização de percursos oportunidade na realização de sequências tácticas elementares em jogo e as acções de
variados. rítmicas, percursos ou jogos. composições rítmicas “individuais” e “a pares”.
 Realização, no Atletismo, de saltos,  Realização e análise, no Atletismo, de saltos,
corridas e lançamentos, segundo padrões lançamentos, corridas e marcha, cumprindo cor-
simplificados, e cumprindo correctamente rectamente as exigências elementares, técnicas e
as exigências elementares técnicas e do regulamento, não só como praticante, mas
regulamentares. também como juiz.
 Realização, na Luta, das acções de  Realização, c/ oportunidade e correcção, das
oposição directa solicitadas, utilizando as acções do domínio de oposição, em actividade de
técnicas fundamentais de controlo e dese- combate, utilizando as técnicas elementares de
quilíbrio, com segurança (própria do oposi- projecção e controlo, c/ segurança (própria e do
tor), aplicando as regras e os princípios opositor) e aplicando as regras, quer como execu-
éticos. tante, quer como árbitro.
 Realização, c/ oportunidade e correcção, das
acções técnico-tácticas elementares dos jogos de
raquetas, garantindo a iniciativa e ofensividade,
em participações “individuais” e em “pares”, apli-
cando as regras, não só como jogador, mas
também como árbitro.
 Combinação de deslocamentos, movi-  Interpretação de sequências de habili-  Apreciação, composição e realização de
mentos não locomotores e equilíbrios dades específicas elementares da Dança, sequências de elementos técnicos elementares
adequados à expressão de motivos ou em coreografias individuais e/ou em grupo, da Dança em coreografias individuais e ou em
temas combinados c/ os colegas e profes- aplicando os critérios de expressividade grupo, aplicando os critérios de expressividade,
sor, de acordo c/ a estrutura rítmica e considerados, de acordo c/ os motivos das de acordo c/ os motivos das composições.
melódica de composições musicais. composições.
 Escolha e realização de habilidades  Utilização das habilidades apropriadas,  Realização de percursos de nível elementar,
apropriadas, em percursos na natureza, de em percursos de natureza, de acordo c/ as utilizando técnicas de orientação e respeitando as
acordo c/ as características do terreno e características do terreno e obstáculos, regras de organização, participação, e de preser-
dos sinais de orientação, colaborando c/ os orientando-se pela interpretação dos sinais vação da qualidade do ambiente.
colegas e respeitando as regras de segu- da carta e do percurso, apoiando os cole-
rança e de preservação do ambiente. gas e respeitando as regras de segurança
e de preservação da qualidade do ambien-
te.

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2.3.1.11. Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC):


Ao longo do Ensino Básico, nos conteúdos e nas actividades a desenvolver no programa de EMRC, os alunos deverão desen-
volver uma série de competências cognitivas (no domínio das aptidões / capacidades / conhecimentos), incidindo, sobre-
tudo, no âmbito das atitudes e dos valores.
No processo de aprendizagem, os alunos devem desenvolver continuamente a utilização do corpo, voz e imaginação
enquanto veículos de expressão e comunicação.

APTIDÕES / CAPACIDADES / CONHECIMENTOS:


Neste domínio, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam competências no âmbito da comunicação /
expressão, tratamento de informação e interpretação / estruturação.
ATITUDES:
Neste domínio, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam competências no âmbito da responsabilidade
/ empenhamento, autonomia, solidariedade e participação / cooperação.
VALORES:
Neste domínio, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam competências no âmbito da partilha, da ale-
gria, do diálogo, do respeito mútuo, da aceitação das diferenças (pluralismo), do amor, do perdão, da justiça, da verdade e do espiri-
tual.

Assim, ao longo da escolaridade básica, pretende-se que os alunos desenvolvam as seguintes competências essen-
ciais, isto é, sejam capazes de:

1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO


 Reconhecer os valores que regulam a  Compreender os valores que regulam a  Situar as atitudes pessoais de forma coerente, com liberdade e respon-
amizade entre os companheiros como riqueza convivência social; sabilidade;
para o grupo;  Querer orientar a vida de forma positiva,  Saber pensar criticamente a realidade;
 Agir de forma positiva, face a si próprio e face a si mesmo e aos outros;  Desenvolver a criatividade e a inicitativa;
aos outros;  Aceitar a fase terminal da infância de  Querer orientar a sua vida de forma positiva, face a si mesmo e aos
 Tomar consciência da sua vida em grupo: forma positiva para melhor consolidar as outros;
na escola e no meio que o rodeia; aquisições anteriores;  Ser capaz de colaborar solidariamente;
 Expressar a alegria de estar a crescer;  Compreender os papéis masculinos e  Respeitar os outros na sua diversidade;
 Reconhecer a importância e beleza da vida femininos na família e na sociedade;  Abrir-se aos valores da colaboração, da tolerância, da partilha, do plura-
à luz da mensagem cristã;  Conhecer, interpretar e confrontar a lismo, da responsabilidade para uma atitude positiva, face a si e aos outros,
 Manifestar apreço e respeito pela vida mensagem bíblica que fundamenta os no cumprimento dos deveres;
humana e pela natureza; valores humano-cristãos essenciais;  Comunicar criativamente ideias, sentimentos e vivências, dominando
 Verificar que o homem é capaz de pensar,  Abrir-se aos valores da colaboração, da técnicas de expressão das diferentes linguagens;
descobrir, criar e amar; tolerância, da partilha, do pluralismo, da  Exprimir com rigor e adequação, nos domínios da oralidade e da escrita
 Despertar para os valores humanos e responsabilidade para uma atitude positiva, os conteúdos temáticos estudados;
cristãos da alegria, da escuta e da fraternida- face a si e aos outros, no cumprimento dos  Conhecer, interpretar e confrontar a mensagem bíblica que fundamenta
de; deveres; os valores humano-cristãos essenciais;
 Descobrir os valores (do amor, da gratidão,  Descobrir os valores (da solidariedade,  Compreender a importância do fenómeno religioso como parte integrante
da verdade e do perdão) que nos tornam do amor, do perdão, do respeito, da alegria, do indivíduo e da sociedade;
parecidos com Deus e fazem felizes; do espiritual), em ordem à descoberta do  Reconhecer-se como ser em crescimento em todas as suas dimensões;
 Despertar para os valores da liberdade, sentido pleno da sua vida pessoal;  Integrar a sexualidade na construção do seu projecto de realização
responsabilidade, justiça, solidariedade e  Situar as suas atitudes pessoais de humana;
espírito crítico; forma coerente, com liberdade e responsa-  Compreender os papéis masculinos e femininos na família e na socieda-
 Abrir-se à comunicação com Deus e ao bilidade; de;
serviço dos outros;  Exprimir com rigor e adequação, nos  Descobrir os valores (da solidariedade, do amor, do perdão, do respeito,
 Comunicar criativamente ideias e sentimen- domínios da oralidade e da escrita, o da alegria, do espiritual), em ordem à descoberta do sentido pleno da sua
tos através da escrita e da oralidade. conteúdos temáticos estudados. vida pessoal;
 Compreender os valores que regulam a convivência social.

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ANEXO VII
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO

DEPARTAMENTO CURRICULAR DO 1º CEB


1º Ano de Escolaridade

Domínios Instrumentos de Avaliação


Fichas de avaliação – 40%
Cognitivo Oralidade – 12% Ler – 4%
Ouvir – 4%
60% Outros – 20% Falar – 4%
Escrita – 8% Escrever – 8%
pontualidade – 1%
Responsabilidade – 12% assiduidade – 1%
cumprimento de regras – 7%
material necessário – 3%
Atitudes atenção nas aulas – 7%
e Empenho/ Participação – 12% realização das tarefas propostas – 3%
valores hábitos de trabalho – 2%

40% respeito pelos outros – 3%


Solidariedade – 6% entreajuda / cooperação – 3%

espírito de iniciativa – 5%
Autonomia – 10% confiança em si próprio – 5%

2º, 3º E 4º Anos de Escolaridade

Domínios Instrumentos de Avaliação


Cognitivo Fichas de avaliação – 50%
Ler – 4%
70% Oralidade – 12% Ouvir – 4%
Outros – 20% Falar – 4%
Escrita – 8% Escrever – 8%

pontualidade – 1%
Responsabilidade – 9% assiduidade – 1%
cumprimento de regras – 5%
material necessário – 2%

atenção nas aulas –4%


Atitudes Empenho/ Participação – 9% realização das tarefas propostas – 3%
e hábitos de trabalho – 2%
valores
respeito pelos outros – 2%
30% Solidariedade – 4% entreajuda / cooperação – 2%

espírito de iniciativa – 2%
Autonomia – 4% confiança em si próprio – 2%

formulação de questões pertinentes – 2%


Atitude Crítica – 4% emissão de juízos de valor fundamentados – 2%

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DEPARTAMENTO CURRICULAR DE LÍNGUAS

Língua Portuguesa (2º e 3º CEB)

AVALIAÇÃO
DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS INDICADORES
PESO RELATIVO
- Aquisição de conhecimentos 20%
Compreensão escrita - Compreensão de conhecimentos 20%
Conhecimento Explícito - Aplicação de conhecimentos 20%
Ouvir 4%
Compreensão / Expressão oral - Expressão
COGNITIVO 80%
Falar 4%
Leitura
- Leitura 4%
Expressão escrita - Expressão escrita 8%
- Assiduidade 1%
- Pontualidade 1%
Responsabilidade 4%
- Cumprimento de Regras 1%
- Material necessário 1%
ATITUDES - Concentração/atenção nas aulas 1%
Empenho/Participação - Realização das tarefas propostas 1,5% 4%
E - Hábitos de trabalho 1,5%
20%
VALORES - Espírito de iniciativa 2%
Autonomia 4%
- Confiança em si próprio 2%
- Espírito de entreajuda / Cooperação 2%
Solidariedade 4%
- Respeito pelos outros 2%
- Formulação de questões pertinentes 2%
Atitude Crítica - Emissão de juízos de valor fundamentados 2%
4%

TOTAL 100%
-Testes;

-Trabalhos escritos/Pesquisa/Projecto;
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
-Trabalhos de casa;

-Comunicação oral.

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Línguas Estrangeiras (2º e 3º CEB)

DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS INDICADORES AVALIAÇÃO

PESO RELATIVO
- Aquisição de conhecimentos 20%
Compreensão escrita - Compreensão de conhecimentos 20%
- Aplicação de conhecimentos 20%
Conhecimento Explícito
Ouvir 4%
- Expressão
COGNITIVO Falar
80%
Compreensão / Expressão oral
4%
Leitura
- Leitura 4%
Expressão escrita
- Expressão escrita 8%
- Assiduidade 1%
- Pontualidade 1% 4%
Responsabilidade - Cumprimento de Regras 1%
- Material necessário 1%
- Concentração/atenção nas aulas 1%
Empenho/Participação - Realização das tarefas propostas 1,5% 4%
ATITUDES - Hábitos de trabalho 1,5%
E
- Espírito de iniciativa 2%
Autonomia 4% 20%
VALORES - Confiança em si próprio 2%
- Espírito de entreajuda / Cooperação 2%
Solidariedade 4%
- Respeito pelos outros 2%

- Formulação de questões pertinentes 2%


Atitude Crítica 4%
- Emissão de juízos de valor fundamenta-
dos 2%
TOTAL 100%
-Testes;

-Trabalhos escritos/Pesquisa/Projecto;
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
-Trabalhos de casa;

-Comunicação oral.

__________________________________________________________________________________________________ 88
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

História e História e Geografia de Portugal (2º e 3º CEB)


" A avaliação não se deve restringir ao domínio do conhecimento, mas também às competências, capacidades, atitudes e destrezas."

AVALIAÇÃO
DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS INDICADORES
PESO RELATIVO
- Aquisição e compreensão de
- Compreensão Histórica conhecimentos 40%
- Aplicação de conhecimentos

- Expressão oral e escrita


COGNITIVO - Comunicação em História 25% 75%
- Utilização de vocabulário especí-
fico

- Tratamento de Informa- - Domínio das metodologias espe- 10%


ção/Utilização de Fontes cíficas da disciplina

- Assiduidade (0,5%)
- Pontualidade (0,5%) 5%
Responsabilidade - Cumprimento de Regras (2%)
NÍVEL COMPORTAMENTAL

- Organização (2%)
- Participação significativa/Construtiva
(3%) 10%
Empenho/Participação - Realização de actividades propostas
(2%)
ATITUDES - Interesse /empenho / atenção (2%)
- Métodos de trabalho/Estudo (3%)
E
- Espírito de observação e de iniciativa 25%
VALORES (2%) 5%
- Gosto pela pesquisa de informação
Autonomia (1%)
- Espírito de auto – crítica (1%)
- Liderança (1%)
NÍVEL DAS RELAÇÕES

- Espírito de inter ajuda/Cooperação


5%
INTERPESSOAIS

(2,5%)
- Respeito pelos outros (2,5%)
Solidariedade

TOTAL 100%

-Testes /Fichas 60%

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO -Trabalhos escritos/Pesquisa/Projecto 6%


15%
-Comunicação Oral 9%

__________________________________________________________________________________________________ 89
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

Geografia (3º CEB)

" A avaliação não se deve restringir ao domínio do conhecimento, mas também às competências, capacidades, atitudes e destrezas."

AVALIAÇÃO
DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS INDICADORES
PESO RELATIVO
- Aquisição e compreensão de conheci-
- Compreensão dos fenó- mentos 40%
menos geográficos - Aplicação de conhecimentos

- Expressão oral e escrita


COGNITIVO - Comunicação - Utilização de vocabulário específico 25% 75%

- Tratamento de Infor-
mação/Utilização de - Domínio das metodologias específicas 10%
Fontes da disciplina

- Assiduidade (0,5%)
- Pontualidade (0,5%)
5%
NÍVEL COMPORTAMENTAL

Responsabilidade - Cumprimento de Regras (2%)


- Organização (2%)
- Participação significativa/Construtiva (3%)
- Realização de actividades propostas (2%)
ATITUDES Empenho/Participação 10%
- Interesse /empenho / atenção (2%)
E - Métodos de trabalho/Estudo (3%)
- Espírito de observação e de iniciativa (2%)
VALORES
- Gosto pela pesquisa de informação (1%)
Autonomia 5% 25%
- Espírito de auto – crítica (1%)
- Liderança (1%)
NÍVEL DAS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS

- Espírito de inter ajuda/Cooperação (2,5%)


Solidariedade 5%
- Respeito pelos outros (2,5%)

TOTAL 100%

-Testes /Fichas 65%

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
-Trabalhos escritos/Pesquisa/Projecto 5%
10%
-Comunicação Oral 5%

__________________________________________________________________________________________________ 90
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

DEP. CURRICULAR DE MAT. E CIÊNCIAS FÍSICAS E EXPERIMENTAIS


Matemática e Ciências Naturais / Natureza (2º e 3º CEB)
PESO
DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS INDICADORES
RELATIVO
Aquisição • Aquisição e compreensão de conhecimentos; 40 %
Compreensão • Aplicação de conhecimentos;
Aplicação
• Expressão oral e escrita;
Cognitivo Comunicação e expressão 20 % 70%
• Utilização de vocabulário específico;

• Destreza em actividades experimentais, traba-


Técnicas e procedimentos lhos de pesquisa e outros; 10 %
• Assiduidade;
• Pontualidade;
Responsabilidade • Cumprimento de regras; 8 %
• Material necessário;
• Organização do caderno diário
Atitudes • Realização das tarefas propostas;
Empenho/ participação • Métodos de trabalho e estudo; 10%
e 30%
• Atenção nas aulas;
Valores • Respeito pelos outros;
Solidariedade 4%
•Entreajuda/ cooperação;
• Espírito de iniciativa e observação;
Autonomia 4%
• Gosto pela pesquisa de informação;
• Crítica de resultados;
Atitude crítica 4%
• Formulação de questões pertinentes;
TOTAL 100 %

Ciências Físico Químicas (3º CEB)


PESO
DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS INDICADORES
RELATIVO
Aquisição • Aquisição e compreensão de conhecimentos; 40 %
Compreensão • Aplicação de conhecimentos;
Aplicação
• Expressão oral e escrita;
Cognitivo Comunicação e expressão 20 % 70%
• Utilização de vocabulário específico;

• Destreza em actividades experimentais, traba-


Técnicas e procedimentos lhos de pesquisa e outros; 10 %

• Assiduidade;
• Pontualidade;
Responsabilidade • Cumprimento de regras; 12 %
• Material necessário;
• Organização do caderno diário
Atitudes • Realização das tarefas propostas;
Empenho/ participação • Métodos de trabalho e estudo; 10%
e 30%
• Atenção nas aulas;
Valores • Respeito pelos outros;
Solidariedade 2%
•Entreajuda/ cooperação;
• Espírito de iniciativa e observação;
Autonomia 3%
• Gosto pela pesquisa de informação;
• Crítica de resultados;
Atitude crítica 3%
• Formulação de questões pertinentes;
TOTAL 100 %

__________________________________________________________________________________________________ 91
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE EXPRESSÕES


Ed. Física (2º e 3º CEB)

Consideram-se como referência para o sucesso na área disciplinar de Educação Física, 3 áreas de avaliação específicas, que
representam as grandes áreas de extensão da Educação Física. Assim:
Actividades Físicas – constituída pelas matérias a desenvolver (como por exemplo: a ginástica de solo, a ginástica de apa-
relhos, o basquetebol, o futebol, o atletismo, etc.). O objectivo fundamental a atingir nesta área é que os alunos cooperem
com os colegas para o alcance dos objectivos das matérias e dominem as competências técnico-tácticas e pelas capacidades
físicas (como por exemplo a resistência, a força, a flexibilidade e a velocidade). O objectivo fundamental a atingir nesta área
é a elevação da aptidão física no sentido de atingir a zona saudável tendo como referência o programa Fitnessgram.
Conhecimentos – constituída pelos conhecimentos dos processos de elevação e manutenção da aptidão física e interpreta-
ção dos fenómenos sociais no seio dos quais se realizam as actividades físicas.
Atitudes e valores – constituída pelos itens: assiduidade (3%), pontualidade (3%), Empenho (3%), Participação nas activi-
dades propostas (3%), hábitos de higiene (2%), cumprimento de regras (3%), Respeito pelos outros (3%).
Tendo em consideração as áreas acima referidas, o Grupo de Educação Física do Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão
definiu para cada nível de avaliação (1, 2, 3, 4 e 5) o perfil desejável dos alunos:
Nível CRITÈRIOS

O aluno coopera plenamente e de forma responsável com os colegas e professor para o alcance dos objectivos das actividades, executando
com facilidade, autonomia e correcção as habilidades motoras subjacentes às matérias abordadas. O aluno situa-se dentro da zona saudável
5 de Aptidão Física (Fitnessgram) nos cinco itens avaliados.
O aluno compreende plenamente os conceitos e regras das actividades físicas e desportivas.
O aluno revela empenhamento nas actividades e é responsável. Integra-se, colabora e estimula a participação no grupo.
O aluno coopera de forma clara e responsável com os colegas e professor para o alcance dos objectivos das actividades, executando sem
dificuldades, com uma certa autonomia as habilidades motoras subjacentes às matérias abordadas.
4 O aluno situa-se dentro da zona saudável de Aptidão Física (Fitnessgram) em quatro dos cinco itens avaliados.
O aluno compreende de forma clara os conceitos e regras das actividades físicas e desportivas.
O aluno revela bastante interesse e participa nas actividades. Integra-se, colabora e estimula a participação no grupo
O aluno coopera quase sempre com os colegas e professor para o alcance dos objectivos das actividades, executando com alguma dificulda-
de e/ou incorrecção as habilidades motoras subjacentes às matérias abordadas.
3 O aluno situa-se dentro da zona saudável de Aptidão Física (Fitnessgram) em três dos cinco itens avaliados.
O aluno compreende o essencial dos conceitos e regras das actividades físicas e desportivas.
O aluno revela interesse e participa nas actividades. Integra-se e colabora com o grupo.
O aluno tem dificuldades em cooperar com os colegas e professor para o alcance dos objectivos das actividades, executando com dificulda-
de/incorrecção e pouca autonomia as habilidades motoras subjacentes às matérias abordadas.
2 O aluno apenas se situa dentro da zona saudável de Aptidão Física (Fitnessgram) em dois dos cinco itens avaliados.
O aluno revela dificuldades em compreender os conceitos indispensáveis e regras das actividades físicas e desportivas.
O aluno revela deficiente participação e interesse pelas actividades. Integra - se e colabora com os colegas, com dificuldade.
O aluno não coopera com os colegas e professor para o alcance dos objectivos das actividades, não executa, ou executa com muitas dificul-
dades/incorrecções as habilidades motoras subjacentes às matérias abordadas.
1 aluno apenas se situa dentro da zona saudável de Aptidão Física (Fitnessgram) num dos cinco itens avaliados.
O aluno não compreende os conceitos indispensáveis e regras das actividades físicas e desportivas.
O aluno revela fraca participação e desinteresse pelas actividades. Integra-se com dificuldade e não colabora com os companheiros
Tendo em conta o perfil desejável dos alunos, e a avaliação efectuada nas aulas, o nível proposto pelo professor de Educação
Física no final de cada período, resulta da média ponderada dos resultados obtidos nas 3 áreas descritas, calculada da seguin-
te forma:
Fórmula de Avaliação Global

Nota Final: 3x actividades físicas + 2x conhecimentos + 1x atitudes e valores


6

Nível  1 2 3 4 5
Intervalos
 0 a 1,4 1,5 a 2,4 2,5 a 3,4 3,5 a 4,4 4,5 a 5

__________________________________________________________________________________________________ 92
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

Ed. Musical (2º CEB)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação em Educação Musical é contínua, tem como referência as finalidades e as competências da


disciplina e define-se segundo indicadores que se perspectivam na integração dos saberes.

A – APTIDÕES/ CAPACIDADES/ CONHECIMENTOS

INDICADORES PESO
Interpretação e comunicação 30%
Percepção Sonora e musical 20%
Criação e experimentação 5%
Culturas musicais nos contextos 5%
TOTAL 60%

B – ATITUDES E VALORES

INDICADORES PESO
Assiduidade/ pontualidade 2%
Cumprimento das regras estabelecidas 2%
Realização das tarefas propostas 8%
Acompanhamento das actividades da aula 8%
Organização do caderno diário 2%
Respeito pelos outros 2%
Procura investigar em várias fontes 2%
Espírito de iniciativa e observação 2%
Tem método de trabalho e estudo 2%
Interesse/ participação 4%
Organiza o seu espaço de trabalho/ estudo 2%
Cooperação no trabalho de grupo 2%
É cuidadoso com os instrumentos de trabalho/
2%
estudo
TOTAL 40%

__________________________________________________________________________________________________ 93
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

Ed. Tecnológica (3º CEB)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação em Educação Musical é contínua, tem como referência as finalidades e as competências da


disciplina e define-se segundo indicadores que se perspectivam na integração dos saberes.

A – APTIDÕES/ CAPACIDADES/ CONHECIMENTOS

INDICADORES PESO
Interpretação e comunicação 30%
Percepção Sonora e musical 20%
Criação e experimentação 5%
Culturas musicais nos contextos 5%
TOTAL 60%

B – ATITUDES E VALORES

INDICADORES PESO
Assiduidade/ pontualidade 2%
Cumprimento das regras estabelecidas 2%
Realização das tarefas propostas 8%
Acompanhamento das actividades da aula 8%
Organização do caderno diário 2%
Respeito pelos outros 2%
Procura investigar em várias fontes 2%
Espírito de iniciativa e observação 2%
Tem método de trabalho e estudo 2%
Interesse/ participação 4%
Organiza o seu espaço de trabalho/ estudo 2%
Cooperação no trabalho de grupo 2%
É cuidadoso com os instrumentos de trabalho/
2%
estudo
TOTAL 40%

__________________________________________________________________________________________________ 94
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

Ed. Visual (3º CEB)

DOMINIO COGNITIVO – 70%


Parâmetros
de
Competências Avaliação Indicadores Peso %
- Domínio das metodologias especificas da - Domínio 5%
disciplina. Técnicas - Expressão 6%
- Rigor 5% 20%
- Utilizar técnicas e materiais específicos.
- Clareza 4%
- Compreender as relações do Homem
- Efeitos observantes nas representações bi e tridimensionais. 5%
como espaço: proporção, escala, movimen-
to, ergonomia e antropometria. Conceitos 5%
- Apreciação verbal. 10%
- Conceber projectos e organizar com
- Diversidade de ideias alternativas. 8%
funcionalidade e equilíbrio os espaços
Processos - Eficácia na comunicação visual das ideias. 10%
tridimensionais.
- Fundamentação na apreciação verbal. 3% 25%
- Utilizar diferentes meios expressivos de
- Relação intenção/Produto. 4%
representação.
- Sensibilidade ao envolvimento. 3%
- Identificar e experimentar diferentes
Percepção - Aspectos formais. 4%
modos de representação.
e rep. do - Aspectos expressivos. 4% 15%
real
- Evolução na capacidade de representar. 4%

Trabalhos escritos.
Relatórios/ Trabalhos e actividade experimentais.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Participação na aula.
Vocabulário especifico da disciplina.

DOMINIO SÓCIO – AFECTIVO (Atitudes e Valores) – 30%


COMPETÊNCIAS INDICADORES PESO (%)
Pontualidade 1,5%

RESPONSABILIDADE 1,5% 8%
Assiduidade.

Cumpre normas. 2%

Material necessário. 3%
1,5%
Atenção aulas.
EMPENHO 3% 6%
Realiza tarefas.

Hábitos e métodos de trabalho 1,5%

2%
Respeita os outros
SOLIDARIEDADE 4%
Entreajuda/Cooperação 2%
4%
Espírito de iniciativa/Criatividade
AUTONOMIA 8%

Espírito de observação 4%

2%
ATITUDE CRITICA Sentido Critico 4%
Emite juízos fundamentados 2%

__________________________________________________________________________________________________ 95
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

Ed. Visual e Tecnológica (2º CEB)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação em Educação Visual e Tecnológica deve ser entendida como um processo contínuo para a
aquisição de competências, baseando-se na análise da evolução do trabalho desenvolvido pelo aluno e não
exclusivamente em provas criadas para esse efeito. Tem como referência as finalidades e as competências
da disciplina e define-se segundo indicadores que se perspectivam na integração dos saber e saber fazer.
A – APTIDÕES/ CAPACIDADES/ CONHECIMENTOS

INDICADORES PESO
Identificar e saber aplicar os elementos visuais que caracterizam uma forma. 3%
Identificar e utilizar correctamente a cor nos trabalhos 3%
Utilizar com rigor a régua, esquadro e compasso nos traçados geométricos. 3%
Conhecer e saber aplicar os principais meios técnicos de expressão plástica. 3%
Conhecer e utilizar técnicas de transformação de materiais em vários suportes 3%
Conhecer e saber utilizar ferramentas e utensílios de acordo com os materiais. 3%
Aplicar os diferentes materiais básicos tendo em conta as suas características 3%
Conhecer e aplicar as fases fundamentais do processo de resolução de problemas. 3%
Observar, registar e representar o real de acordo com as técnicas solicitadas 5%
Executar os trabalhos com criatividade, rigor técnico e boa apresentação final. 25%
Saber e aplicar as normas básicas de higiene e segurança no trabalho 3%
Mobilizar saberes diferenciados nos diferentes projectos de trabalho 3%
TOTAL 60%

B – ATITUDES E VALORES

INDICADORES PESO
Assiduidade/ pontualidade 4%
Participação/Interesse 4%
Empenho/responsabilidade na realização das tarefas 4%
Cumprimento das tarefas propostas. 4%
Exigência e rigor no domínio e manuseamento dos instrumentos de trabalho. 4%
Organização, controle e limpeza dos materiais e do espaço de trabalho. 4%
Partilha e cooperação no trabalho com o grupo. 4%
Respeito pela opinião dos outros. 4%
Respeito pelas regras de trabalho estabelecidas 4%
Espírito de iniciativa, observação e criatividade 4%
TOTAL 40%

__________________________________________________________________________________________________ 96
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

Oficina de Artes (2º CEB)


DOMINIO COGNITIVO – 60%
Parâmetros de
Competências Avaliação
Indicadores Peso %
- Sensibilidade ao envolvimento 5%
- Conhecer o material a utilizar na pintura a Manuseamento
guache. - Aspectos formais. 6%
de
- Saber quais são as cores primárias que se - Aspectos expressivos. 5%
misturam para obter cores secundarias. materiais 20%
- Executar a pintura a guache, obtendo um - Evolução no manuseamento dos materiais 4%
aspecto final aveludado e opaco.
- Diversidade de ideias alternativas. 8%
- Conhecer as propriedades físicas do - Eficácia na comunicação visual das ideias. 10%
barro.
- Reconhecer o material necessário para Processos - Fundamentação na apreciação verbal. 3%
25%
trabalhar com barro. - Relação intenção/Produto. 4%
- Executar técnicas de moldagem.
- Domínio 3%
- Saber que o resultado final da monotipia é
único. - Expressão 4%
- Reconhecer o material necessário à Técnicas - Rigor 4%
monotipia. 15%
- Executar a técnica de monotipia. - Clareza 4%

Trabalhos/ relatórios e actividades experimentais.


INSTRUMENTOS DE
Participação na aula.
AVALIAÇÃO
Vocabulário especifico da disciplina.

DOMINIO SÓCIO – AFECTIVO (Atitudes e Valores) – 40 %


COMPETÊNCIAS INDICADORES PESO (%)
Pontualidade 1,5%
Assiduidade. 1,5%
RESPONSABILIDADE 14%
Cumpre normas. 4%
Material necessário. 7%
Atenção aulas. 2%
EMPENHO Realiza tarefas. 5% 10%
Hábitos e métodos de trabalho 3%
Respeita os outros 2,5%
SOLIDARIEDADE 5%
Entreajuda/Cooperação 2,5%
Espírito de iniciati-
4%
AUTONOMIA va/Criatividade 8%
Espírito de observação 4%
Sentido Critico 1,5%
ATITUDE CRITICA 3%
Emite juízos fundamentados 1,5%

Formação (CEF – nível 2)


Domínios Instrumentos de Avaliação Peso Atribuído
. Testes de Avaliação – 15%
Cognitivo . Participação / Oralidade – 5% 20%

Atitudes e Valores . Comportamento – 6% 10%


. Participação e responsabilidade – 4%
. Apresentação pessoal – 10
. Higiene e Segurança – 15
. Técnica e método profissional 15%
Prático . Rapidez de execução – 15 70%
. Manuseamento do equipamento – 15
. Apresentação final – 15
. Teste/prova organoléptica – 15
Total: 100%

__________________________________________________________________________________________________ 97
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

Educação Especial

Domínios Competências Indicadores Peso

- Relações inter-pessoais
- Respeito pelos outros
 Socialização - Comportamento em várias
situações sociais *
- Espírito de interajuda
- Realização de tarefas
- Capacidade de superar obstá-
culos
 Autonomia
- Iniciativa na tomada de deci-
sões *
SÓCIO-AFECTIVO
- Assiduidade
- Pontualidade
 Responsabilidade - Cumprimento das regras
- Organização *
- Participação nas actividades
- Realização das tarefas pro-
 Empenho/ Parti-
postas
cipação *
- Interesse e empenho
- Atenção/ concentração
- Coordenação de movimentos
amplos
- Coordenação de movimentos
finos
PSICO-MOTOR  Motricidade
- Lateralidade e destreza moto-
ra *
- Noção de corpo e a relação
com o movimento
 Aquisição
- Aquisição e compreensão de
conhecimentos
 Compreensão
COGNITIVO - Aplicação de conhecimentos *
 Aplicação

 Comunicação e - Expressão oral e escrita


expressão
*

*O peso de cada domínio será atribuído de acordo com o tipo e grau de deficiência ou incapacidade de
cada aluno.

__________________________________________________________________________________________________ 98
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

ANEXO VIII
AVALIAÇÃO INTERNA E SEUS EFEITOS
AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA (P. 31, 32, 33 e 34 / DN / 01/05)
COMPETÊNCIA / DECISÃO
A decisão de progressão do Aluno, ao
CICLO FORMA DE EXPRESSÃO ano de escolaridade seguinte, é uma
decisão pedagógica
1. Todas as disciplinas: class. de 1 a 5 (podendo ser acompanhadas, sempre que se consi-
dere relevante, de uma avaliação descritiva).
2. Áreas curriculares não disciplinares – menção qualitativa de NS (Não Satisfaz),
S (Satisfaz), SB (Satisfaz Bem) - (devendo ser acompanhadas, sempre q/ se considere rele-
vante, de uma avaliação descritiva). Conselho de Turma – sob
3. Disciplinas de organização semestral (Ed. Tec. e Of. Artes): proposta dos Prof. de cada disci-
2º e 3ºC  Final do 1º e 2ºP (disciplinas q/ incidam nos 1º e 2ºS, respectivamente) – forma descriti- plina / área curricular n/ discipli-
va; nar – ratificação pelo CP.
 Final do 1ºS – avaliação (class. de 1 a 5, podendo ser acompanhadas, sempre que se con-
sidere relevante, de uma avaliação descritiva) registada em acta;
 Final do 2ºS – (corresponde às avaliações do 3ºP) – avaliação sumativa todas disciplinas
e áreas n/ discip., de acordo c/ os pontos 1 e 2 – ACTO ADMINISTRATIVO FOR-
MAL.

EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA NO FINAL DO 3º PERÍODO


EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA (final do 3º Período) - (P. 53 a 65 / DN / 01/05)
CICLO / ANOS CONDIÇÕES / EXEMPLIFICAÇÃO EFEITOS
2 disc. (quaisquer) c/ nível inf. a 3 (incluindo AP (NS)), desde q/ n/ sejam cumulativamente
Transita
5º, 7º e 8º Anos L.Port. e Mat.
(Final de Ano) 3 disc. c/ nível inf. a 3 (incluindo AP (NS)), sendo uma delas L.Port. ou Mat. Não Transita
2ºC Mais de 3 disc. c/ nível inf. a 3 (incluindo AP (NS)) Não Transita
e 2 disc. c/ nível inf. a 3 (incluindo AP (NS)), desde q/ n/ seja cumulativamente L.Port. e
3ºC Aprovado
Mat.
6º e 9º Anos
2 níveis inf. a 3 a L.Port. e Mat. Não Aprovado
(Final de Ciclo)
3 disc. c/ nível inf. a 3 (incluindo AP (NS)) Não Aprovado
2 ou mais níveis 1 Não Aprovado
Nota:
1. A disciplina de EMRC não é considerada para efeitos de progressão / retenção do Aluno (P. 62 / DN / 01/05);
2. No final do 2ºC, no âmbito da av. sumativa, o CT pode decidir pela progressão de um aluno q/ n/ desenvolveu as competências
essenciais – a decisão tem que ser por unanimidade e devidamente fundamentada (P. 58 e 59 / DN / 01/05);
2. Sempre que um aluno fique em situação de retenção, é elaborado um plano de acompanhamento, para pôr em prática no ano lectivo
seguinte;
3. Perante uma retenção repetida, são seguidos os mesmos trâmites do ponto anterior e, no termo da avaliação sumativa ordinária, o
aluno é submetido a uma avaliação sumativa extraordinária e é elaborado um relatório, o qual é depois submetido ao CP que decidi-
rá em conformidade. Será também elaborado um plano de acompanhamento, para pôr em prática no ano lectivo seguinte.

CONDIÇÕES DE ADMISSÃO aos EXAMES NACIONAIS do 9º ANO


CONDIÇÕES DE ADMISSÃO aos EXAMES NACIONAIS do 9º ANO (L.- Port. e Mat.) – (P. 2 / DN / 15/05) – Av. Interna
CONDIÇÕES EXEMPLIFICAÇÃO EFEITOS
Nível 1 (L. Port. e Mat.) - cumulativamente L. Port. - 1 e Mat. - 1 Não admitido (a exa-
me)
3 disc. c/ nível inf. a 3, sendo:
Hist. - 2 / Mat.-2 / L. Port.-1 Não admitido (a exa-
2 disc. (quaisquer) c/ nível inf. a 3 (incluindo AP (NS)), mais
AP. - NS / Mat.-1 / L. Port.-2 me)
L.Port. ou Mat. c/ nível 1
3 disc. c/ nível inf. a 3, sendo: Hist.-2 / Mat.-2 / L. Port.-2
2 disc. (quaisquer) c/ nível inf. a 3 (incluindo AP (NS)), mais AP.-NS / Mat.-2 / L. Port.-2 Admitido (a exame)
L.Port. e / ou Mat. c/ nível 2 (total 4 disciplinas) * AP.-NS / CN.-2 / Mat.-2 e/ou L. Port.-2 *
Nota:
1. * Nesta situação, nem Mat, nem L.Port. podem ter nível 1;
2. A avaliação a L. Port. e Mat. não se esgota na avaliação interna, mas sim na avaliação final (av. interna + av. externa / exame).

__________________________________________________________________________________________________ 99
Escola EB 2,3 Prof. Doutor C. Mota Pinto – LAJEOSA DO DÃO
Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

ANEXO IX
ORGANOGRAMA DO AGRUPAMENTO

CONSELHO
GERAL

CONSELHO DIRECÇÃO CONSELHO


PEDAGÓGICO EXECUTIVA ADMINISTRATIVO

Dep. Curric.
Coord. Estab.
Rep. disc.
Pres. CE

Cons. Docentes
Pessoal Doc.
Doc. JI / 1ºC Vice-Pres. CE

Coord. DT

DT
Pessoal N/ Doc.
Chefe S. A. E.
Coord. Form
Pedagógica

Orient. Est.
Discentes

Coord. Serv. Esp.


Ap. Educativos

Coord. Proj.

Associação
Pais / EE

Pessoal
Não Doc.

__________________________________________________________________________________________________ 100
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ANEXO X
ESTRUTURAS FUNCIONAIS NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

ESTRUTURAS
CAS

ADMINISTRATIVAS PEDAGÓGICAS
CAS CAS

ADMINISTRAÇÃO ACÇÃO SOCIAL INSTRUÇÃO E ORIENTAÇÃO EDUCATIVA COORDENAÇÃO


ESTIMULAÇÃO PROFESSORES
GERAL ESCOLAR APOIO E PROFISSIONAL EDUCATIVA
▪ Gestão financeira ▪ Acesso dos alunos à ▪ Organização curricular ▪ Socialização comportamental: ▪ Acompanhamento ▪ Agrupamento ▪ Coordenação
▪ Secretaria escola ▪ Organização processo - Director de Turma pessoal: de professores: horizontal:
▪ Gestão de pessoal de ensino - Conselho de Turma - Director de Turma - Grupos
- Conselho de Turma
▪ Conservação ▪ Bem-estar dos alunos ▪ Agrupamento de alunos - Prof. apoio alunos com NEE - Disciplinas
▪ (...) ▪ Progressão dos alunos - ... ▪ Acompanhamento - Áreas
▪ Coordenação vertical:
▪ Medicina escolar ▪ Distribuição do serviço académico: - 1º Ciclo
educativo ▪ Socialização normativa - Director de Turma - Ed. Inf.ª - Conselho de Depart.
▪ Serviço social ▪ Organização do tempo - Professores de apoio
- Conselho Disciplinar
▪ Organização do espaço (aulas de apoio ped. ▪ Formação
- Grupo de nível
▪ Gestão das instalações acresc., clubes)
pedagógicas - Conselho de Docent.
▪ Gestão do material ▪ Orientação escolar - Grupo 1º Ciclo
didáctico e profissional - Grupo Ed. Inf.ª
▪ Gestão da reprodução
de documentos

Adaptado de NÓVOA, A.)


• Assembleia ............................................................ 12 • Conselho de Docentes .............................................. 17
• Conselho Executivo ................................................. 4 • Conselho de Educadores de Infância ......................... 5
• Conselho Administrativo ......................................... 3 • Conselho de docentes do 1º C .................................. 12
• Conselho Pedagógico ................................. ......... 14 • Alunos ...................................................................... 402
• Departamentos Curriculares .................................... 4 • Docentes (JI / 1º / 2º / 3º) .......................................... 60
• Representantes de Grupo ...................................... 21 • Assistentes Administrativos ......................................... 9
• Coordenador dos Directores de Turma ................... 1 • Auxiliares de Acção Educativa .................................. 18
 Directores de Turma .............................................. 11 • Ajudantes de Cozinha ................................................. 5
 Delegados dos alunos ........................................... 11 • Guardas Nocturnos ...................................................... 2

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 101
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ANEXO XI
CONSELHO GERAL

CONSELHO GERAL

PESSOAL ALUNOS ACTIVIDADES de


NÃO TRABALHADORES PAIS / EE AUTARQUIA CARÁCTER CULTU-
DOCENTES
DOCENTE ESTUDANTES RAL e RECREATIVO

 7 representante  2 representante  0 representante  6 representante  3 representante  3 representante

ANEXO XII
CONSELHO EXECUTIVO
CONSELHO EXECUTIVO

PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE

António Manuel Santos Martins Teresa Conceição Matias Carvalho M.ª Fernanda Lemos Santos Mendes M.ª de Lurdes Jesus Pereira

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 102
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ANEXO XIII
CONSELHO ADMINISTRATIVO

CONSELHO
ADMINISTRATIVO

VICE-PRESIDENTE PRESIDENTE SECRETÁRIO

M.ª FERNANDA LEMOS SANTOS MENDES ANTÓNIO MANUEL SANTOS MARTINS FRANCISCO BERTO SILVA CUNHA
(Vice-presidente do Conselho Executivo) (Presidente do Conselho Executivo) (Chefe dos serviços de Administração Escolar)

ANEXO XIV
CONSELHO PEDAGÓGICO

CONSELHO
PEDAGÓGICO

PESSOAL
CONSELHO DEPARTAM. SERV. ESP. CONSELHO
DIR. TURMA PROJ. PED. BE/CRE NÃO PAIS / EE
EXECUTIVO CURRIC. AP. EDUC. DOCENTES
DOCENTE

Presidente CE Dep. Ed. Pré-Esc. Coord. DT Coord. Proj. Ped. Coord. Ed. Espec. Coord.Cons.Doc.1ºC Coord. BE/CRE Rep.Pess.N/Doc. Rep. Pais/EE

Dep. 1º CEB

Dep. Línguas

Dep. CHS

Dep. MCE

Dep. Expressões

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 103
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ANEXO XV
DEPARTAMENTOS CURRICULARES

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

LÍNG. PORT. LÍNG. PORT. LÍNG. FRANC. LÍNG. FRANC. LÍNG. INGLESA LÍNG. INGLESA
2º C 3º C 2º C 3º C 2º C 3º C

DEPARTAMENTO
DE
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

HIST. E GEOG. PORT. HISTÓRIA GEOGRAFIA EMRC


2º C 3º C 3º C 2º e 3º C

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 104
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DEPARTAMENTO
DE
MAT. E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

MATEMÁTICA MATEMÁTICA CIÊNCIAS DA NATUR. CIÊNCIAS NATURAIS FÍSICO-QUÍMICA


2º C 3º C 2º C 3º C 3º C

DEPARTAMENTO
DE
EXPRESSÕES

OFICINA ED.
ED. FÍSICA ED. MUSICAL ED. VISUAL ED. ESPECIAL FORMAÇÃO
EVT 2º C DE TECNOLÓGICA
2º C e 3º C 2º C 3º C CEF
ARTES 3º C

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 105
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DEPARTAMENTO
DE
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

JARDIM- DE- INFÂNCIA JARDIM- DE- INFÂNCIA JARDIM- DE- INFÂNCIA JARDIM- DE- INFÂNCIA
S1 - LAJEOSA S2 - LAJEOSA PARADA FERREIRÓS

DEPARTAMENTO
DE
1º CEB

EB1 EB1 EB1


LAJEOSA PARADA FERREIRÓS

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