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Lições em Romanos (3)_13.

1-7
Texto Almeida Revista e Atualizada
(Sub-divisão NIBB- Nova Versão Impressa Bíblica Brasileira)

Submissão à autoridade (vv. 1-7)

Romanos 13:1- Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há
autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele
instituídas.
1. Algo que a Bíblia não nos ensina é a rebeldia contra as autoridades. Pelo
contrário, ela nos faz ver que toda e qualquer autoridade vem de Deus.
2. A NIBB traduz: “Todos devem sujeitar-se às autoridades do governo”. Os
governos que temos sobre nós são: Municipal, Estadual e Federal. Temos ainda
as instâncias do poder judiciário.
3. Muitas vezes não paramos para atentar para as autoridades como agentes
autorizados por Deus. Com isso Paulo não quis dizer que o abuso de autoridade
seja sancionado por Deus. As autoridades são livres em sua atuação, saibam,
porém, que ao hão de dar contas a Deus do bem e do mal que fizerem.

v.2 - De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que
resistem trarão sobre si mesmos condenação.
1. Repito que, muitas vezes não paramos para pensar que, sendo as autoridades
agentes a serviço de Deus, ao fazermos oposição a elas, nos opomos Àquele que
lhes deu delegação.
2. Há uma diversidade de exigências, já a partir do nosso nascimento. Devemos ser
registrados em Cartório de Registro Civil; nossos pais devem nos matricular em
escolas de alfabetização; aos dezoito anos, tiramos nosso Título de Eleitor; os
meninos devem alistar-se em uma das Forças Armadas; se quisermos constituir
família, devemos retornar ao Cartório de Registro Civil, e temos muitas outras
obrigações a cumprir (RG, CPF e outras).
3. Aquele que se opor à autoridade constituída trará sobre si mesmo condenação.
Porém, quando as leis conflitam com a nossa regra de fé e prática, julguemos
tudo segundo o conselho de Pedro (Atos 5.29).

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v.3 - Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz
o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela,
1. Quem não deve não teme, não é mesmo? Se andarmos corretamente, não
temeremos se formos convocados às barras dos tribunais.
2. O temor é resultado da má conduta, por culpa ou por omissão. Você já saiu de
casa e esqueceu os documentos do carro? Qual é a sensação que temos quando
nos apercebemos da falha? Digo eu, terrível!

v.4 - visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal,
teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador,
para castigar o que pratica o mal.
1. A primeira parte do verso quatro é continuação do terceiro. Talvez não seja tão
comum as pessoas serem elogiadas pelas autoridades, mas isso não é impossível
de acontecer. Alguns recebem o título de cidadão pela prestação de bons serviços.
2. Este versículo nos faz lembrar Rm 12.19, onde Paulo escreve a respeito da ira de
Deus. Em Lições em Romanos (2) dissemos: “Não precisamos pensar que Deus
fará cair a casa sobre a cabeça dos que nos fazem males, mas que, as Leis do país
estão aí para protegerem o nosso direito. As autoridades são de instituição
divina”.

v.5 - É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição,
mas também por dever de consciência.
1. A sujeição às leis, às autoridades, aos governos não é apenas por alguém temer a
punição, mas por dever de consciência.
2. Pedro nos manda: “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor”
(1 Pd 2.13,14). O dever de consciência é o que todo crente deve ter. O dever de
consciência se dá pelo fato de sermos filhos de Deus, sendo Ele o Senhor das
autoridades, pois estas lhe prestam diakonia (são ministros) (v.4).

v.6 - Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo,
constantemente, a este serviço.

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1. Paulo entra em uma matéria que muitas vezes rejeitamos: o pagamento de
tributo. Quando as autoridades cobram impostos, taxas e contribuições, devemos
entender que fazem isto como “ministros de Deus”.
2. A palavra ‘ministros’ não é a mesma do versículo quatro (diakonos), mas
leitourgos, dando a idéia de servidor público. Assim como era Zaqueu, um
publicano.
3. Através dos impostos, os governos podem prestar vários serviços como
educação, saúde, aposentadoria, saneamento básico e outros. É bom ou não é
pagarmos impostos?

v.7 - Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto;
a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.
1. Murray traz: “O ‘tributo’ corresponde ao nosso termo ‘imposto’, que recai sobre
indivíduos e propriedades; e ‘imposto’ corresponde a taxas incidentes sobre
mercadorias”.
2. O nosso Código Tributário Nacional especifica as nossas obrigações em
Impostos, Taxas e Contribuições. As entidades civis de direito privado, sem fins
lucrativos, são imunes ou isentas de impostos, mas não de taxas e contribuições.
As igrejas são imunes do pagamento de impostos.
3. A palavra respeito é a tradução de phobos, que é medo, terror, temor, como
reverência aos superiores, mas principalmente o temor a Deus.
4. Timen (honra), é aplicado para preço de coisas (Atos 5.2) ou pessoas (Mt. 27.6), e
o pagamento de honorários (1 Tm 5.17). A mesma palavra aparece em Efésios
6.2, em relação à honra devotada a pais e mães.

Pr. Eli da Rocha Silva


IBJH 08/02/2009

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