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Público Especial "6 -----
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
deve ser considerado não só pelo aspecto material, mas também formal, em interpretação
estrita, merecendo ser suprimida a multa aplicada; b) a unidade técnica desta Corte, após a
análise da defesa inicial, havia reduzido o percentual dos gastos com pessoal do Município de
63,19% para 53,25% da Receita Corrente Líquida - RCl, subtraindo o valor a ser pago com
contribuições previdenciárias; c) a documentação apresentada demonstra que as obrigações
patronais empenhadas em 2006 foram devidamente quitadas; d) a Comuna recolheu ao
INSS o montante de R$ 7.489,17, ratificado pela Guia da Previdência Social - GPS e certidão
negativa de débito emitida pela Autarquia Federal anexadas; e e) o suposto débito
previdenciário da Urbe, apontado pelos técnicos do Tribunal, foi parcelado na íntegra, não
subsistindo qualquer pendência, consoante termo já acostado aos autos.
Ato contínuo, o álbum processual foi encaminhado aos peritos da unidade de instrução da
Corte, que emitiram o relatório de fls. 1.582/1.584, onde concluíram pela permanência das
determinações contidas no Acórdão APl - TC - 967/08, baseado nas irregularidades
apontadas no Parecer PPl - TC - 178/08 e mantidas após a análise do recurso, com exceção
da imputação do débito, no montante de R$ 5.818,06, referente a despesas previdenciárias
sem comprovação da quitação, então reduzida para R$ 4.769,60.
Solicitação de pauta para a sessão do dia 27 de maio do corrente, conforme fls. 1.591/1.592,
e adiamento para a presente assentada, tendo em vista requerimento do patrono do
Prefeito, fls. 1.594/1.598 dos autos.
É o relatório.
c/c o art. 33, ambos da lei Complementar Estadual n.O 18/93 - lei Orgânica do TCE/PB -,
sendo o meio pelo qual o responsável ou interessado, ou o Ministério Público junto ao \v
Tribunal, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, interpõe pedido, a fim de obter a reforma ou
a anulação da decisão que refuta ofensiva a seus direitos, e será apreciado por quem houver
proferido o aresto vergastado.
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
ego Tribunal. Entrementes, quanto ao aspecto material, algumas ponderações devem ser
feitas.
I - (omissis)
No que respeita aos gastos com pessoal do Município e do Poder Executivo acima dos limites
estabelecidos na Lei Complementar Nacional n.o 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal),
observa-se que a decisão inicial desconsiderou o disciplinado no Parecer Normativo
PN - TC - 12/2007 e tomou como base unicamente o disposto no art. 18, cabeça, da Lei de
Responsabilidade Fiscal - LRF, que é taxativo ao determinar a inclusão das contribuições
previdenciárias no cálculo da despesa com pessoal para fins da verificação de cumprimento
dos limites de 60% e 54%, estabelecidos, respectivamente, no art. 19, inciso Ill, e no
art. 20, inciso UI, alínea "b", ambos da LRF.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Por fim, cumpre salientar que as demais irregularidades remanescentes não devem sofrer
qualquer reparo, seja em razão da ausência de pronunciamento do impetrante a respeito, ou
porque as informações e os documentos inseridos no caderno processual não induziram à
sua modificação por ato oficial.
quitação, bem como para reconhecer a insubsistência das irregularidades atinentes aos
gastos com pessoal do Município e do Poder Executivo acima dos limites definidos na Lei de '\r----/
Responsabilidade Fiscal, reduzindo, como consequência, a divergência entre o montante da
despesa com pessoal indicado no Relatório de Gestão Fiscal - RGF do 20 semestre e aquele li \
calculado com base nos dados da prestação de contas, que evidenciam, após os devidos
ajustes, os valores, respectivamente, de R$ 2.698.023,08 e R$ 2.672.307,34.
É a proposta.