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º 13
INFORMATIVO
PROJECÇÃO DO FILME “TRANXGÈNIA”
Sábado, 28 de Junho de 2008
21:00
Documentário sobre transgénicos e seus riscos para
a agricultura e a saúde
(duração: 37 minutos), seguido de DEBATE
génicos não autorizados na UE. Mas, tal como o mais recente estudo da agricultura global pôde constatar, os
transgénicos não são de todo a solução para o presente nem para o futuro próximo, nem contribuem para o que
realmente interessa a qualquer sociedade: eliminar a fome e a pobreza, melhorar as condições de vida da popula-
ção rural e promover um desenvolvimento sustentável, justo, social e ambientalmente equilibrado. Nesta avalia-
ção de 2500 páginas (o IAASTD, que envolve dezenas de países e organizações), realizada por mais de 400 cien-
tistas e especialistas ao longo de quatro anos e trazida este mês a público, as soluções para as almejadas soberania
e segurança alimentares passam sobretudo pela valorização das actividades tradicionais, pela salvaguarda dos
recursos naturais e protecção da produção local, e pela canalização da produção agrícola para o consumo alimen-
tar directo, em vez de ser desviada para outros fins.
Mudanças, precisam-se
Assim, de acordo com o princípio da precaução, e assumindo um ponto de vista assente na coerência, a políti-
ca europeia e nacional em matéria de agricultura e alimentação deve ser urgentemente corrigida:
– a importação de carne proveniente de animais alimentados com transgénicos não autorizados para consumo
na UE deve ser proibida;
– a aprovação de novos transgénicos deve ser sujeita a uma avaliação de impacto na agricultura tradicional e
familiar;
– a meta de incorporação de 10% de biocombustíveis (provenientes de produção agrícola) nos transportes até
2020 deve ser abandonada;
– os apoios à agricultura devem ser dirigidos para o apoio às actividades de diversificação e policultura, maxi-
mização da soberania alimentar, redução do consumo de agroquímicos, criação de postos de trabalho e sustenta-
ção das comunidades em espaço rural.
Outras medidas como a revisão do Acordo de Blair House, que veio limitar o cultivo europeu de matérias-
primas importantes para a alimentação animal, como a soja, é igualmente fundamental. A pressão e apoio por
parte da indústria de produção animal para que novas medidas permitam aumentar o cultivo na Europa das
variedades tradicionais para estes fins não só seria benéfico como bem-vindo pelos consumidores portugueses.
cega na competitividade. Esta estratégia compromete o desenvolvimento sustentável e o respeito pelas gerações
futuras. Estamos convictos de que Portugal está num ponto de viragem em que a opção por novas estratégias,
ecológicas e competitivas, ainda é possível!
Promovida pela Resioeste e pela Câmara Municipal do Cadaval esta sessão realizou-se no dia 6 de Junho, 6ª-
feira, pelas 21.00 horas no Salão Paroquial do Vilar.
Apesar da divulgação a cargo da Câmara Municipal do Cadaval ter sido efectuada com cerca de 3 dias de ante-
cedência, e que o MPI e a Junta de Freguesia do Vilar reforçaram com a distribuição possível de um folheto na
caixa de correio de algumas casas no Vilar, a presença da população foi razoável.
Começando por uma breve introdução por parte do Presidente da Câmara do Cadaval, Sr. Aristides Sécio, falou
o actual presidente do Conselho de Administração da Resioeste, Dr. Nuno Pinto, que em vez de focar o projecto
da eventual fusão entre a Resioeste e a Valorsul, deteve a maior parte da sua exposição, que durou cerca de uma
hora, numa acção de propaganda evidente sobre as “virtudes” do modelo de gestão dos resíduos na região e do
esforço da actual administração na sua melhoria.
O período de debate prolongou-se para além da uma hora da madrugada, tendo sido colocadas inúmeras ques-
tões, cujas respostas não satisfizeram minimamente a quem tem desde sempre criticado a solução adoptada, embo-
ra seja reconhecido o desempenho da actual administração e muitas perguntas ficaram pura e simplesmente sem
resposta.
Ficámos basicamente a saber que os municípios do Oeste são confrontados com a inevitabilidade da fusão o
que em termos de gestão do aterro será “mais do mesmo”, uma vez que não estão previstos investimentos para o
tratamento efectivo dos resíduos indiferenciados (aquele que as pessoas não separam) que irá maioritariamente
para deposição em aterro e para incinerar, ou seja, “soluções” de fim de linha que de modo algum podem ser cha-
madas de “tratamento”.
O MPI já estabeleceu contactos com a Associação de Defesa do Ambiente de Loures, no sentido de conjugar
esforços para que seja definitivamente implementada uma gestão adequada e generalizada dos resíduos. Esta asso-
ciação já fez saber que rejeita a queima de mais resíduos provenientes de outros municípios e a instalação da 4ª
linha que terá de ser instalada, caso se efective a fusão sem investimento no Tratamento Mecânico e Biológico.
Numa conferência de imprensa realizada no dia 3 de Abril no edifício da Junta de Freguesia do Vilar, a Quer-
cus e o MPI apelaram aos Municípios do Oeste para que não decidam pela fusão da Resioeste à Valorsul sem
antes consultarem um estudo sobre reciclagem com minhocas que já encomendaram e está quase concluído.
Esse estudo propõe o tratamento dos resíduos urbanos através da vermicompostagem (compostagem com
minhocas), processo que permite reciclar cerca de 80% dos resíduos, uma vez que as minhocas comem tudo o
que é orgânico limpando os outros materiais (plástico, vidro e metais) que assim também podem ser reciclados; é
barato com custos que rondam os 20 euros a tonelada, ou seja, menos do que o envio para aterro ou para incine-
ração na Valorsul; permite acabar com os maus cheiros do aterro sanitário, uma vez que os poucos resíduos a
colocar em aterro já não possuem matéria orgânica; entre outras vantagens.
Neste momento em Portugal encontram-se em construção já duas unidades deste tipo em Guimarães e Beja
em colaboração com as associações de municípios da AMAVE (Vale do Ave) e AMALGA (Alentejo).
Pelo contrário, a fusão da Resioeste com a Valorsul apresenta muitas questões económicas ainda por esclare-
cer e grandes desvantagens ambientais: não há garantias que os 23 euros de tarifa sejam mantidos por diversas
razões entre elas a necessidade de ser construída uma nova linha de incineração, que segundo o Ministério do
Ambiente não haverá mais financiamento comunitário para incineração; a nova legislação sobre energias renová-
veis estabeleceu uma forte redução do preço da energia vendida pelos incineradores; a proposta de fusão prevê a
incineração e colocação em aterro de cerca de 85% dos resíduos e a reciclagem de apenas 15%, o que vai contra
todas as indicações comunitárias que vão no sentido de se aumentar substancialmente a reciclagem.
DENÚNCIAS - AMBIENTE
Sempre que testemunhe uma agressão ambiental deve
denunciá-la de um dos seguintes modos:
Telefonar para a linha SOS Ambiente:
808 200 520
A linha funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e encaminha as Papel 100%Reciclado
denuncias para a IGA (Inspecção Geral do Ambiente) e para o SEPNA
(Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente) da GNR.
Aceder ao site:
www.gnr.pt/portal/internet/sepna
AVISO
PEDE-SE A TODAS AS PESSOAS COM QUEIXAS SOBRE O MAU FUNCIONAMENTO DO ATERRO
SANITÁRIO DO OESTE A FAZÊ-LAS POR ESCRITO, ENTREGANDO-NOS UMA CÓPIA, COMO FORMA DE
CONSEGUIRMOS PROVA DESTA QUEIXA, UMA VEZ QUE A INSPECÇÃO GERAL DO AMBIENTE RECUSA-SE A FORNE-
CER UM RELATÓRIO COM TODAS AS QUEIXAS RECEBIDAS. ATRAVÉS DE UMA DAS SEGUINTES FORMAS:
- POR FAX N.º 213 432 777
NOTA: QUEM NÃO POSSUIR APARELHO DE FAX, PODE DIRIGIR-SE À JUNTA DE FREGUESIA DO VILAR
PARA O SEU ENVIO.
Atenção!
Pede-se a todos os que possuam endereço electrónico e pretendam receber informação por essa
via nos enviem uma mensagem para o endereço electrónico do MPI: mpicambiente@gmail.com
comunicando-nos essa pretensão, em alternativa podem fazer essa subscrição de forma automática
recorrendo ao nosso site em www.mpica.info onde do lado direito encontram a secção “Notícias
MPI”, é só preencher o campo Email com o seu endereço electrónico e aguardar uma mensagem de
confirmação.
Este nosso endereço electrónico serve também como meio privilegiado para entrarem em contac-
to connosco, caso tenham alguma sugestão, dúvida ou comentário para nos fazer chegar.
Obrigado.