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o 11 — 14 de Janeiro de 2002
c) Propor as alterações orçamentais adequadas, tendo em vista limite das cento e cinco horas, ou 15 dias úteis, por ano civil, ou
os objectivos a atingir no âmbito do eixo n.o 3; da carga horária prevista para a acção de formação que o funcionário
d) Outorgar os contratos de financiamento; pretende frequentar, quando se trate de acções com relevância directa
e) Apreciar a conformidade e elegibilidade dos pedidos de finan- nas respectivas áreas funcionais, a apreciar pelo dirigente máximo
ciamento que sejam apresentados pelos executores dos do serviço.
projectos; 3 — As autorizações referidas nos números anteriores só devem
f) Assegurar a conformidade dos contratos com a decisão de ser concedidas desde que:
concessão do financiamento e o respeito pelos normativos a) Fique garantido o normal funcionamento dos serviços, sem
aplicáveis; qualquer aumento de encargos;
g) Assegurar a recolha e o tratamento de dados físicos, finan- b) Fique garantida pelos interessados a prestação de serviços
ceiros e estatísticos sobre a execução para a elaboração dos individualmente marcados aos utentes ou populações assis-
indicadores de acompanhamento e para as avaliações previstas tidas, mediante antecipação ou adiamento clinicamente jus-
no programa operacional; tificado, de qualquer acção já programada.
h) Assegurar o cumprimento das obrigações nacionais e comu-
nitárias em matéria de informação e de publicidade; 4 — Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, os pedidos
i) Estabelecer as relações horizontais ao seu nível com outros de comissão gratuita de serviço para participação de pessoal das car-
serviços e organismos da Administração Pública e com enti- reiras médicas e de enfermagem em acções de formação cujos custos
dades congéneres nacionais e estrangeiras. sejam total ou parcialmente e directa ou indirectamente suportados
pelas entidades referidas no n.o 1 do artigo 9.o-A do Decreto-Lei
2 — Todas e quaisquer autorizações que impliquem despesa orça- n.o 100/94, de 19 de Abril, devem ser requeridos pelos interessados
mental ficam condicionadas à autorização por parte do responsável com a antecedência mínima de 20 dias úteis em relação ao evento
pela gestão do orçamento que suporta a respectiva despesa. e submetidos, dentro dos 10 dias seguintes, pelos dirigentes máximos
3 — Os poderes conferidos por este instrumento não abrangem dos serviços, a parecer do director-geral da Saúde, que devolverá
a faculdade de subdelegar, no todo ou em parte, as competências o processo no caso de incumprimento daquele prazo.
que lhe são conferidas pelo presente despacho. 5 — Os pedidos referidos no n.o 4 deste despacho devem ser reme-
4 — Designo minha substituta legal, nas minhas faltas e impedi- tidos à Direcção-Geral da Saúde (DGS), acompanhados, obrigato-
mentos, a gestora do eixo prioritário «Sociedade de aprendizagem», riamente, dos seguintes elementos, confirmados pelo dirigente máximo
nos termos do artigo 41.o do CPA. do serviço, devidamente identificado:
12 de Dezembro de 2001. — A Gestora da Intervenção Operacional a) Entidade promotora da acção de formação e objectivos desta;
da Educação, Paula Nanita. b) Data, local, duração e custo unitário da acção de formação,
nomeadamente encargos com a inscrição, alojamento e trans-
porte, se for caso disso;
c) Justificação do interesse extraordinário para o serviço que
advém da frequência da acção de formação;
MINISTÉRIO DA SAÚDE d) Informação sobre se a ausência do funcionário vai ou não
acarretar despesas extraordinárias ou pôr em causa o normal
funcionamento do serviço, designadamente com adiamento
Gabinete do Ministro de acções já programadas em relação às populações assistidas;
e) Indicação do número de dias que, durante o ano civil res-
Despacho n.o 867/2002 (2.a série). — Considerando que o pectivo, o funcionário já gozou em comissão gratuita de ser-
viço ou crédito para autoformação;
artigo 8.o, n.o 2, do Decreto-Lei n.o 73/90, de 6 de Março, e o artigo 63.o,
f) Indicação do financiamento ou co-financiamento oferecido
n.o 2, do Decreto-Lei n.o 437/91, de 8 de Novembro, reconhecem
ao participante pela indústria farmacêutica, com especificação
ao pessoal das carreiras médicas e de enfermagem com relação jurídica
do nome do laboratório ou firma e montante estimado dos
de emprego público a exercer funções em instituições e serviços do
encargos cobertos.
Serviço Nacional de Saúde (SNS) o direito de frequentar acções de
formação profissional, sendo-lhes permitida, com esse fim, a utilização 6 — A decisão de não concessão de comissão gratuita de serviço
de comissões gratuitas de serviço, em termos a determinar por des- deve ser sempre fundamentada pela instância decisória.
pacho do Ministro da Saúde ou do órgão máximo de gestão do esta- 7 — As comissões gratuitas de serviço não dão lugar ao pagamento
belecimento ou serviço; de ajudas de custo, abonos para transportes ou quaisquer outros encar-
Considerando que os despachos ministeriais n.os 18/85, de 30 de gos por parte dos respectivos serviços.
Agosto, 33/86, de 13 de Agosto, 23/87, de 25 de Novembro, e 34/89, 8 — O pessoal referido no n.o 1 pode, não obstante o disposto
de 30 de Novembro, publicados no Diário da República, 2.a série, no número anterior, beneficiar, mediante despacho do director-geral
n.os 210, de 12 de Setembro de 1985, 205, de 6 de Setembro de 1986, da Saúde, dos abonos de ajudas de custo e transporte devidos nos
7, de 9 de Janeiro de 1988, e 4, de 5 de Janeiro de 1990, respec- casos de deslocações por motivo de serviço público, quando a res-
tivamente, se encontram ultrapassados na sua vida útil; pectiva participação envolva a apresentação de comunicação aceite
Considerando que ao prosseguir com a promoção coerente e asser- pela comissão científica do encontro e o evento for reconhecido de
tiva de boas práticas de utilização das comissões gratuitas de serviço interesse científico relevante, com dedução obrigatória do co-finan-
para formação, quer ela seja custeada ou não pelas entidades referidas ciamento privado que lhe for eventualmente facultado.
no artigo 9.o do Decreto-Lei n.o 100/94, de 19 de Abril, com a redacção 9 — Os encargos referidos no número anterior são processados e
que lhe foi introduzida pelo artigo 1.o do Decreto-Lei n.o 48/99, de autorizados de acordo com as disposições legais em vigor, pelas enti-
16 de Fevereiro, deve ser tida em conta a relevância do evento, o dades competentes das instituições ou serviços do SNS onde aquele
seu carácter exclusivamente científico, a sua duração e o local de pessoal exerce funções.
realização, bem como os respectivos custos; 10 — Para efeitos do disposto no n.o 7, os dirigentes máximos dos
Considerando que o artigo 9.o-A do Decreto-Lei n.o 100/94, de serviços devem enviar à DGS, dentro do prazo previsto no n.o 4,
19 de Abril, aditado àquele diploma pelo artigo 2.o do Decreto-Lei os pedidos de abonos ali referidos, devidamente informados e acom-
n.o 48/99, de 16 de Fevereiro, veio estabelecer que o Ministro da panhados de cópia ou resumo da comunicação a apresentar.
Saúde, em consonância com as regras disciplinadoras do relaciona- 11 — A DGS recolhe e organiza, solicitando colaboração às Ordens
mento entre a indústria farmacêutica e os técnicos habilitados a pres- dos Médicos, dos Enfermeiros e dos Farmacêuticos, os indicadores
creverem medicamentos, deve definir, por despacho, as condições de necessários à classificação dos eventos susceptíveis de virem a ser
participação dos profissionais do SNS em eventos científicos custeados considerados de interesse científico relevante.
por aquela indústria: 12 — As entidades competentes para autorizarem a inscrição e par-
Determino o seguinte: ticipação em congressos, seminários, colóquios ou outras iniciativas
1 — O pessoal com relação jurídica de emprego público a exercer semelhantes do pessoal referido no n.o 1 devem enviar mensalmente
funções em instituições ou serviços do SNS pode, mediante autorização à ARS respectiva e à DGS a lista nominativa das autorizações con-
prévia dos dirigentes máximos daqueles organismos, utilizar os créditos cedidas, dos respectivos eventos e entidades financiadoras, sejam aque-
previstos no n.o 2 do artigo 24.o do Decreto-Lei n.o 50/98, de 11 les eventos realizados no País ou no estrangeiro.
de Março, com a redacção que lhe foi introduzida pelo artigo 1.o 13 — No prazo de 10 dias a contar do termo das acções de formação
do Decreto-Lei n.o 174/2001, de 31 de Maio, em regime de comissão cujos trabalhos tenham duração superior a cinco dias, deverão os
gratuita de serviço, para participar em cursos, seminários, encontros, participantes apresentar ao responsável do serviço o respectivo rela-
jornadas ou outras acções de formação de idêntica natureza, realizados tório sucinto sobre os trabalhos em que participaram.
no País ou no estrangeiro. 14 — O regime estabelecido no presente despacho não se aplica
2 — No caso de pessoal das carreiras médicas e de enfermagem, às acções de formação cuja participação seja da iniciativa dos serviços
o crédito previsto no número anterior pode ser ultrapassado até ao e que visem predominantemente o interesse dos mesmos.
N.o 11 — 14 de Janeiro de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 739