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UNIVERSIDADE GAMA FILHO

JUR390: PROPRIEDADE INTELECTUAL, DIREITO E ÉTICA

UNIDADE IV – CONTRATO DE EDIÇÃO


4.1 - Conceito.
4.2 - Características.
4.3 - Efeitos.
4.4 - Extinção.

AULA 04: /09/09

PROPRIEDADE INTELECTUAL

Fonte: (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)

I. INTRODUÇÃO

A partir de 1967, constitui-se como órgão autônomo dentro do sistema das Nações Unidas a
Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI1, ou, na versão inglesa, WIPO),
englobando as Uniões de Paris e de Berna, além de perfazendo uma articulação com a recente
União para a Proteção das Obtenções Vegetais, e a administração de uma série de outros tratados.

A Convenção da OMPI define como Propriedade Intelectual a soma dos direitos relativos às obras
literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas e às execuções dos artistas e atores,
aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade
humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais,
comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção
contra a concorrência desleal2 e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos
domínios industrial, científico, literário e artístico.

Antes da definição convencional, a expressão “Propriedade intelectual” aplicava-se, mais


restritamente, aos direitos autorais.

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Convenção para o Estabelecimento da Organização Mundial da Propriedade Intelectual é um tratado internacional que
rege o funcionamento da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Foi assinado em 14 de julho de
1967 e entrou em vigor em 26 de abril de 1970.
A Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) é uma organização intergovernamental com matriz
na cidade de Genebra, Suíça. Ela é uma das agências especializadas das Organizações das Nações Unidas.
A OMPI é composta por 180 países membros e, além da proteção da propriedade intelectual, é responsável
pela administração dos vários tratados multilaterais que versam sobre aspectos legais e administrativos da propriedade
intelectual.
A Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) é uma organização internacional cujo objetivo é
zelar pela proteção dos direitos dos criadores e titulares da propriedade intelectual em âmbito mundial
e,conseqüentemente, contribuir para que se reconheça e recompense o talento dos inventores, autores e artistas.
2
Concorrência desleal é, no sentido amplo, toda atividade econômica contra os bons costumes e direitos econômicos
numa situação de concorrência.
No contexto do direito da competição a concorrência desleal é relacionado com o abuso de poder na
eliminação da concorrência, domínio dos mercados ou aumento arbitrário dos lucros.
2

Tem-se, assim, correntemente, a noção de Propriedade intelectual como a de um capítulo do


Direito, altíssimamente internacionalizado, compreendendo o campo da Propriedade Industrial, os
direitos autorais e outros direitos sobre bens imateriais de vários gêneros.

Porém, nem na Convenção da OMPI, meramente adjetiva, nem mesmo no Acordo TRIPs da
Organização Mundial de Comércio, se tenta uma estruturação das normas jurídicas comuns a cada
um. Os propósitos deste último diploma internacional não são, aliás, a construção de nenhum
sistema jurídico, mas a derrubada da individualidade jurídica nacional, o que pode levar
seguramente a uma harmonização, mas não necessariamente a uma elaboração lógica de um
substrato comum, a não ser indutivamente.

2. PROPRIEDADE INDUSTRIAL

O que vem a ser Propriedade Industrial? Na definição da Convenção de Paris de 1883 (art. 1, 2),
é o conjunto de direitos que compreende as patentes de invenção, os modelos de utilidade, os
desenhos ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o
nome comercial e as indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a
repressão da concorrência desleal. A Convenção enfatiza que, conquanto a qualificação
“industrial” , este ramo do Direito não se resume às criações industriais propriamente ditas, mas
“entende-se na mais ampla acepção e aplica-se não só à indústria e ao comércio propriamente ditos,
mas também às indústrias agrícolas e extrativas e a todos os produtos manufaturados ou naturais,
por exemplo: vinhos, cereais, tabaco em folha, frutas, animais, minérios, águas minerais, cervejas,
flores, farinhas”.

Ao momento da construção da União de Paris, a singularidade de tais direitos em face dos


chamados “direitos de autor” permitia a elaboração de normas autônomas tanto no seu corpo
normativo quanto no institucional: a Convenção da União de Berna regulou, desde a última década
do século XIX, um campo complementar, mas separado do da Propriedade Industrial, com
Secretaria e tratados diversos. A evolução da estrutura institucional internacional reflete, a partir
daí, a crescente complexidade e amplidão dos direitos pertinentes, nascidos nos sistemas nacionais
ou, pouco a pouco, na própria esfera supranacional.

Já o Código da Propriedade Industrial em vigor no Brasil (Lei 9.279 de 15 de maio de 1996) diz o
seguinte: "Art. 2° - A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do Pais, se efetua mediante: I -
concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; II - concessão de registro de desenho
industrial; III- concessão de registro de marca; IV - repressão às falsas indicações geográficas; e V -

2.1. Novas formas de Propriedade Intelectual

O recital do art. 2o. do Código da Propriedade Industrial Brasileiro não abrange, obviamente, a
totalidade dos objetos da Propriedade Industrial, previstos em outras legislações nacionais. O rol
dos objetos legais é menor que os dos objetos possíveis na teia das relações econômicas.

O novo Código da Propriedade Intelecual francês, por exemplo, elenca entre seus objetos os
produtos semicondutores, as obtenções vegetais, os caracteres tipográficos e as criações da moda,
em regimes próprios. O Direito Americano abrange, além das formas tradicionais, um sistema de
patente de plantas, a proteção às topografias de semicondutores, a repressão específica à
publicidade enganosa, os direitos de publicidade e o princípio da submissão de idéia, seja como
criação legal ou jurisprudencial. Não cessam aí as possibilidades. Com toda certeza, teremos no
futuro mais e mais figuras jurídicas intermediárias entre o Direito Autoral, no que se poderia
chamar híbridos jurídicos.
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3. PROPRIEDADE INTELECTUAL

Propriedade intelectual é um monopólio concedido pelo estado. Segundo a Convenção da OMPI,


é a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos
artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de
radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas,
aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às
firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os
outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e
artístico.

3.1 História

Historicamente, a preocupação com a tutela dos direitos de autores de obras intelectuais é bastante
recente. Na Antiguidade e na maior parte da Idade Média as dificuldades inerentes aos processo de
reprodução dos originais, por si só, já exerciam um poderoso controle da divulgação de idéias, pois
o número de cópias de cada obra era naturalmente limitado pelo trabalho manual dos copistas.

Com a invenção da imprensa, os soberanos sentiam-se ameaçados com a iminente democratização


da informação e criaram um ardiloso instrumento de censura, consistente em conceder aos donos
dos meios de produção dos livros o monopólio da comercialização dos títulos que editassem, a fim
de que estes, em contrapartida, velassem para que o conteúdo não fosse desfavorável à ordem
vigente.

Em 1557, dezoito anos depois que Wiliam Caxton introduziu na Inglaterra a máquina de escrever
(printting press), Filipe e Maria Tudor concederam à associação de donos de papelaria e livreiros o
monopólio real para garantir-lhes a comercialização de escritos. A corporação, então, tornou-se uma
valiosa aliada do governo em sua campanha para controlar a produção impressa. Eram comerciantes
que, em troca da proteção governamental ao seu domínio de mercado, manipulavam os direitos do
indivíduo ao conteúdo, exercendo a censura sobre aqueles que lhe fossem desfavoráveis na
oposição à realeza.

A esse privilégio no controle dos escritos chamou-se copyright, que nasceu, pois, de um direito
assegurado aos livreiros, e não como um direito do autor dos escritos. Durou mais ou menos
duzentos anos, e é a semente das leis (Statutes) relativas a esse direito herdadas pela Inglaterra, e,
mais tarde, pelos Estados Unidos da América do Norte.

A primeira lei inglesa, de 1710, dava ao criador o direito exclusivo sobre um livro por 14 anos e, se
o autor ainda estivesse vivo quando o direito expirasse, poderia renovar o direito por mais 14 anos.
A legislação americana baseou-se na inglesa e nos atos de patentes e de direitos autorais de 1790
retomou os períodos de 14 anos, renováveis por outros 14. Em 1831, o Congresso americano
revisou as leis de direitos autorais substituindo o período inicial de 14 anos, por um de 28,
renovável por mais 14. Em 1909, as leis foram novamente revisadas e o período foi mais uma vez
ampliado para 28 anos iniciais renováveis por mais 28 anos.

Mais recentemente, porém, com o aumento do poder da indústria cultural, a extensão do direito à
propriedade intelectual ultrapassou de longe os vinte anos após a morte que incomodavam o
historiador Thomas Macaulay em 1841. As pressões começaram em 1955, quando o Congresso
americano autorizou o escritório de patentes a desenvolver um estudo com vistas a revisar as leis de
direito autoral vigentes. O relatório final recomendava a ampliação do período de renovação de 28
para 48 anos.
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As organizações de escritores e a indústria cultural (principalmente as editoras), no entanto,


insistiam num período que cobrisse a vida do autor mais 50 anos após a sua morte. O pretexto para
esse período longuíssimo era a "modernização" das leis de direitos autorais e a adequação delas à
Convenção de Berne. Como a disputa não parecia poder ser resolvida no curto prazo e os direitos
estavam começando a expirar, os lobistas conseguiram um adiamento extraordinário do vencimento
dos direitos que estavam por expirar, do ano de 1962 para o ano de 1965, enquanto a matéria não
era definitivamente votada no Congresso.

Apesar das reiteradas objeções do Departamento de Justiça, a polêmica em torno do assunto levou a
outros oito adiamentos "extraordinários", de 1965 para 1967, de 1967 para 1968, de 1968 para
1969, de 1969 para 1970, de 1970 para 1971, de 1971 para 1972, de 1972 para 1974 e de 1974 para
1976, tudo em nome dos interesses dos detentores dos direitos (normalmente empresas e não os
descendentes dos autores) e em detrimento do domínio público. Em 1976, finalmente, o Congresso
aprovou uma nova e "moderna" lei de direitos autorais, atribuindo um período de vigência do
direito por toda a vida do autor e mais 50 anos após a morte e para trabalhos encomendados por
empresas, um período de 75 anos após a publicação ou 100 anos após a criação, o que fosse mais
curto.

3.2 Categorias

A propriedade intelectual pode ser dividida em duas categorias: direito autoral e propriedade
industrial, sendo que pertecem à primeira as obras literárias e artísticas, programas de computador,
domínios na Internet e cultura imaterial, e à segunda as patentes, marcas, desenho industrial,
indicações geográficas e proteção de cultivares. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial
(INPI) é o orgão brasileiro responsável pelas marcas, patentes, desenho industrial, transferência de
tecnologia, indicação geográfica, programa de computador e topografia de circuito integrado.

No que tange aos chamados "conhecimentos tradicionais", existem várias discussão entre juristas,
comunidades locais e organizações mundiais de proteção da Propriedade Intelectual acerca da
adequação desse tema ao sistema patentário atual. A Organização Mundial de Propriedade
Intelectual (OMPI) trata conhecimentos tradicionais como um novo tema a se definir, instituindo o
“Comitê Intergovernamental sobre Propriedade Intelectual, Recursos Genéticos, Conhecimento
Tradicional e Folclore”, para estudar formas de regulamentar o assunto.

3.3 No Brasil

No Brasil está disciplinada principalmente pelas leis 9.279/96 (Marcas e Patentes), 9.456/97
(Cultivares), 9.609/98 (Software) e 9.610/98 (Direitos Autorais), além de tratados internacionais,
como as Convenções de Berna, sobre Direitos Autorais, e de Paris, sobre Propriedade Industrial, e
outros acordos como o TRIPs (Trade Related Intelectual Property Rights). É também preceito
Constitucional, estando arrolado entre os Direitos e Garantias Fundamentais, com previsão nos
incisos XXVII, XXVIII e XXIX, em consonância aos incisos XXII e XXIII, do artigo 5º da
Constituição Federal

3.4 Referências

1. ↑ http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L9279.htm
2. ↑ http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L9456.htm
3. ↑ http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L9609.htm
4. ↑ http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L9610.htm
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3.5 Ligações externas

• Instituto Brasileiro de Propriedade Intelectual (IBPI)


• Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)

4. DIREITO AUTORAL

Símbolo do copyright "©" é usado para indicar que a obra preserva todos direitos do autor.

Direito autoral, direitos autorais ou direitos de autor são as denominações usualmente utilizadas
em referência ao rol de direitos outorgados aos autores de obras intelectuais (literárias, artísticas ou
científicas). Neste rol encontram-se dispostos direitos de diferentes naturezas. A doutrina jurídica
clássica coube por dividir estes direitos entre os chamados direitos morais/personalidade (direitos de
natureza pessoal) e os direitos patrimoniais (direitos de natureza patrimonial).

Índice

• 1 Copyright
• 2 Aspectos jurídicos
• 3 Reprodução
• 4 Expiração
• 5 Referências

4.1 Copyright

Direitos autorais não são necessariamente o mesmo que copyright. O sistema anglo-saxão do
copyright difere do de direito de autor. Os nomes respectivos já dão-nos conta da diferença: de um
lado, tem-se um direito à cópia (copyright) ou direito de reprodução, do outro, um direito de autor;
neste, o foco está na pessoa do direito (o autor); naquele, no objeto do direito (a obra) e na
prerrogativa patrimonial de se poder copiar.

O fato que o Direito Autoral tem por escopo fundamental a proteção do criador e ao contrário o
Copyright protege a obra em si, ou seja o produto, dando ênfase a vertente econômica, a exploração
patrimonial das obras através do direito de reprodução.

No exercício do direito de reprodução, o titular dos direitos autorais poderá colocar à disposição do
público a obra, na forma, local e pelo tempo que desejar, a título oneroso ou gratuito.

a. Aspectos jurídicos

Não é sem controvérsia que se pode definir este campo do saber jurídico como o ramo do Direito
Civil destinado a regulamentar as relações jurídicas surgidas a partir da criação de obras literárias,
artísticas ou científicas. Ramo, portanto, dogmaticamente colocado ao lado dos Direitos da
personalidade, dos Direitos Reais, do Direito das Obrigações, do Direito de Família e do Direito das
Sucessões.
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Há controvérsia quanto à natureza jurídica dos direitos autorais. Para alguns, trata-se de autêntico
direito de propriedade, enquanto para outros o traço distintivo dos direitos autorais é o seu
componente de direito de personalidade. É comum a adoção de uma solução conciliatória, que adota
ambas as concepções ao afirmar que os direitos autorais são de natureza híbrida. Esta estratégia
inclusive veio a ser incorporada em diversos ordenamentos jurídicos distintos, de modo que por
força de lei existe um núcleo de direitos morais, de todo inalienáveis, no qual se inserem direitos
como os de paternidade e de integridade da obra, e um núcleo de direitos patrimoniais, abrigando
direitos como os de controle sobre a reprodução, edição e tradução da obra.

Segundo a opinião da doutrina altamente majoritária, o direito autoral é parte integrante do conceito
de propriedade intelectual de natureza sui generis, visto que é eminentemente personalíssimo (na lei
brasileira, salvo raras exceções, o autor deve ser pessoa física). Porém, vozes dissonantes na
doutrina entendem que associar os direitos autorais à idéia de propriedade visa tão-somente
justificar o monopólio privado de distribuição de obras intelectuais. Alguns autores também
afirmam que o conceito de Direito Autoral seria apenas uma ideologia fundamentadora de um
monopólio privado; opinião essa já rechaçada entre a maior parte dos estudiosos da matéria.

Quanto à autonomia deste ramo do Direito deve-se dizer que ele é considerado ramo autônomo do
Direito da Propriedade Intelectual, em função, principalmente, desta natureza dúplice, que engloba
tanto aspectos morais quanto patrimoniais e que lhe imprime uma feição única, própria, que não
permite seja ele enquadrado no âmbito dos direitos reais, nem nos da personalidade.

b. Reprodução

Reprodução é a cópia em um ou mais exemplares de uma obra literária, artística ou científica.


Contrafação é a cópia não autorizada de uma obra, total ou parcial. Toda a reprodução é uma cópia,
e cópia sem autorização do titular dos direitos autorais e ou detentor dos direitos de reprodução ou
fora das estipulações legais constitui contrafação, um ato ilícito civil e criminal.

Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou científica,
dependendo de autorização prévia e expressa do mesmo, para que a obra seja utilizada, por
quaisquer modalidades, dentre elas a reprodução parcial ou integral.

c. Expiração

Segundo normas e recomendações internacionais aceitas pela maioria dos países, regra geral mas
não única, a obra literária entra em domínio público setenta anos após o falecimento do autor.

No Brasil, atualmente essa matéria é regulada pela Lei n.º 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. A lei
brasileira abriga, sob a denominação direitos autorais, os direitos de autor propriamente ditos, bem
como os direitos conexos. No caso do Brasil, os sucessores do autor da obra perdem os direitos
autorais adquiridos setenta anos após a morte do mesmo, tal como indica o artigo 41 da Lei nº.
9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

Referências

1. ↑ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9610.htm

Ligações externas

• Directiva 93/98/CEE do Conselho das Comunidades Europeias - Relativa à harmonização


do prazo de protecção dos direitos de autor e de certos direitos conexos.
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• Convenção de Berna- Convenção de Berna relativa à protecção das obras literárias e


artísticas

Brasil:

• Ministério da Cultura do Brasil - Direitos Autorais

Instituto Nacional de Repressão à Fraude (INARF)

ANEXO 01

Convenção de Paris de 1883 (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)

A Convenção de Paris é o primeiro acordo internacional relativo à Propriedade Intelectual,


assinado em 1883 em Paris, para a Proteção da Propriedade Industrial (CUP), continua em vigor em
sua versão de Estocolmo, inclusive por força do Acordo TRIPs.

Sua contrapartida no campo do Direito autoral é a Convenção da União de Berna.

A Convenção da União de Paris - CUP, de 1883, deu origem ao hoje denominado Sistema
Internacional da Propriedade Industrial, e foi a primeira tentativa de uma harmonização
internacional dos diferentes sistemas jurídicos nacionais relativos a Propriedade Industrial. Surge,
assim, o vínculo entre uma nova classe de bens de natureza imaterial e a pessoa do autor, assimilado
ao direito de propriedade. Os trabalhos preparatórios dessa Convenção Internacional se iniciaram
em Viena, no ano de 1873. Cabe lembrar que o Brasil foi um dos 14 (quatorze) países signatários
originais. A Convenção de Paris sofreu revisões periódicas, a saber: Bruxelas (1900), Washington
(1911), Haia (1925), Londres (1934), Lisboa (1958) e Estocolmo (1967). Conta atualmente com
139 (cento e trinta e nove) países signatários.

A Convenção de Paris foi elaborada de modo a permitir razoável grau de flexibilidade às


legislações nacionais, desde que fossem respeitados alguns princípios fundamentais. Tais princípios
são de observância obrigatória pelos países signatários. Cria-se um "território da União",
constituído pelos países contratantes, onde se aplicam os princípios gerais de proteção aos Direitos
de Propriedade Industrial.

Princípios da Convenção da União de Paris

1. Tratamento nacional

Esse princípio consagrado no Art. 2º da Convenção de Paris estabelece que os nacionais de cada um
dos países membros gozem, em todos os outros países membros a União, da mesma proteção,
vantagens e direitos concedidos pela legislação do país a seus nacionais, sem que nenhuma
condição de domicílio ou de estabelecimento seja exigida. Assim, os domiciliados ou os que
possuem estabelecimentos industriais ou comerciais efetivos no território de um dos países
membros da Convenção (art. 3º), são equiparados aos nacionais do país onde foi requerida a patente
ou o desenho industrial.

Ressalva expressamente a Convenção, as disposições das legislações nacionais no que tange aos
processos judicial e administrativo, à competência, à escolha de domicílio ou de estabelecimento no
país ou à designação de mandatário.
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OBS: A legislação brasileira faz uso, em especial, dessa última ressalva no art. 217, da Lei n.º
9.279/96 - LPI.

2. Prioridade unionista

Esse princípio estabelecido pela Convenção de Paris em seu Art. 4º dispõe que o primeiro pedido de
patente ou desenho industrial depositado em um dos países membros serve de base para depósitos
subsequentes relacionados à mesma matéria, efetuados pelo mesmo depositante ou seus sucessores
legais. Tem-se o Direito de Prioridade. Os prazos para exercer tal direito são: 12 (doze) meses para
invenção e modelo de utilidade e 6 (seis) meses para desenho industrial.

A Convenção, ao estabelecer o Direito de Prioridade Unionista, regula os parâmetros que devem ser
observados pelos países da União, entre os quais destacam-se:

A não obrigatoriedade de identidade entre as reivindicações do pedido que deu origem ao direito de
prioridade e o pedido ulterior, contanto que a matéria esteja totalmente descrita no primeiro pedido
(Art.4º, H); A possibilidade de o direito de prioridade estar fundamentado nos pedidos de patente de
naturezas diversas; assim um pedido de invenção poderá servir de base para um pedido de modelo
de utilidade e vice-versa (Art. 4º, E); A possibilidade de que um único pedido ulterior seja
depositado com base em diversos pedidos anteriores (prioridades múltiplas) mesmo que
provenientes de diferentes países(Art. 4º, F); A impossibilidade de recusar o direito de prioridade de
um pedido ulterior com o fundamento de que o mesmo contém elementos não compreendidos no
pedido anterior que deu origem à prioridade. Neste caso, o direito de prioridade cobrirá somente a
matéria contida no pedido anterior, sendo que o pedido ulterior dará lugar a um direito de prioridade
em relação aos elementos novos apresentados (Art. 4º, F); e O dever de se considerar como
primeiro pedido, cuja data marcará o início do prazo de prioridade, um pedido ulterior que tenha o
mesmo objeto do primeiro pedido apresentado no mesmo país da União, desde que, na data do
depósito do pedido ulterior, o pedido anterior tenha sido retirado, abandonado ou recusado, sem ter
sido submetido à inspeção pública, sem ter deixado subsistir direitos, inclusive, o de ter servido de
base para reivindicação do direito de prioridade (Art. 4º, A).

3. Interdependência dos direitos

Esse princípio expresso no Art. 4º bis da Convenção de Paris, consentâneo com o Princípio da
Territorialidade, estatui serem, as patentes concedidas (ou pedidos depositados) em quaisquer dos
países membros da Convenção, independentes das patentes concedidas (ou dos pedidos
depositados) correspondentes, em qualquer outro País signatário ou não da Convenção. Tal
dispositivo tem caráter absoluto. A independência está relacionada às causas de nulidade e de
caducidade, como também do ponto de vista da vigência.

4. Territorialidade

Esse princípio consagrado na Convenção de Paris estabelece que a proteção conferida pelo estado
através da patente ou do registro do desenho industrial tem validade somente nos limites territoriais
do país que a concede.

Observa-se que a existência de patentes regionais, como, por exemplo, a patente européia, não se
constitui uma exceção a tal princípio pois tais patentes resultam de acordos regionais específicos,
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nos quais os países membros reconhecem a patente concedida pela instituição regional como se
tivesse sido outorgada pelo próprio Estado.

ANEXO 02

O Acordo TRIPs é um tratado Internacional, integrante do conjunto de acordos assinados em 1994


que encerrou a Rodada Uruguai e criou a Organização Mundial do Comércio. Também chamado de
Acordo Relativo aos Aspectos do Direito da Propriedade Intelectual Relacionados com o Comércio
(ADPIC), tem o seu nome como resultado das iniciais em inglês do instrumento internacional.

ANEXO 03

SOFTWARE

Software ou logiciário é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na


manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento.

Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa seqüência de instruções
quando executada em um computador ou máquina semelhante.

Tecnicamente, Software também é o nome dado ao conjunto de produtos desenvolvidos durante o


Processo de Software, o que inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas
também manuais, especificações, planos de teste, etc.

• 1 Software como Programa de Computador


• 2 A Construção de um programa de computador
• 3 Tipos de Programas de Computador
• 4 Licenças

• 5 Ver também
Software como Programa de Computador

Um programa de computador é composto por uma seqüência de instruções, que é interpretada e


executada por um processador ou por uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional,
essa sequência segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado.

Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de interpretar e executar as
instruções de que é formado.

Quando um software está representado como instruções que podem ser executadas diretamente por
um processador dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software
também pode ser intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e
executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e notável de interpretadores são as
máquinas virtuais, como a JVM (Máquina Virtual Java), que simulam um computador inteiro, real
ou imaginado.

O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador. Atualmente, com o


barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone
celular, máquinas de automação industrial, calculadora, etc.
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A Construção de um programa de computador

Um programa é um conjunto de instruções para o processador (linguagem de máquina). Entretanto,


pode-se utilizar Linguagens de Programação, que traduza comandos em instruções para o
processador.

Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens de programação, pois estas


foram projetadas para aproximar-se das linguagens usadas por seres humanos. Raramente a
linguagem de máquina é usada para desenvolver um programa.

Alguns programas feitos para usos específicos, como por exemplo software embarcado ou software
embutido, ainda são feitos em linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o
espaço consumido. Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados também vem diminuindo
essa prática, sendo a C uma linguagem típica para esse tipo de projeto. Essa prática, porém, vem
caindo em desuso, principalmente devido à grande complexidade dos processadores atuais, dos
sistemas operacionais e dos problemas tratados. Muito raramente, realmente apenas em casos
excepcionais, é utilizado o código de máquina, a representação numérica utilizada diretamente pelo
processador.

O Programa é inicialmente "carregado" na memória principal. Após carregar o programa, o


computador encontra o 'Entry Point' ou ponto inicial de entrada do programa que carregou e lê as
instruções sucessivamente byte por byte. As instruções do programa são passadas para o sistema ou
processador onde são traduzidas da linguagens de programação para a linguagem de máquina,
sendo em seguida executadas ou diretamente para o hardware, que recebe as instruções na forma de
linguagem de máquina.

Tipos de Programas de Computador

Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que fazem diversas tarefas.

Eles podem ser classificados em duas grandes categorias:

1. Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos computadores pessoais, por
exemplo), drivers de dispositivos, o sistema operacional e tipicamente uma interface gráfica
que, em conjunto, permitem ao usuário interagir com o computador e seus periféricos.
2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas específicas.
Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em âmbito
mundial; nestes casos, os programas tendem a ser mais robustos e mais padronizados.
Programas escritos para um pequeno mercado têm um nível de padronização menor.

Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou Software embarcado, indicando software
destinado a funcionar dentro de uma máquina que não é um computador de uso geral e
normalmente com um destino muito específico

Atualmente temos um novo tipo de software. O software como serviço, que é um tipo que roda
diretamente na internet, não sendo necessário instalar nada no computador do usuário. Geralmente
esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas funcionalidades das versões desktop.

Licenças

Todo o software é publicado sob uma licença. Essa licença define (e até restringe) qual a forma que
se pode utilizar o software (números de licenças,modificações,etc). Exemplos de licenças:
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• GNU General Public License


• Licença BSD
• Licença Apache
• Licença Comercial
• Licença de software
• Licença de software livre
• Software livre
• Freeware
• Shareware
• Demo
• Trial

Ver também

• Liberação de software
• Fabricantes de software

ANEXO 04

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Propriedade Industrial, de acordo com a definição da Convenção de Paris de 1883 (art. 1,2), é o
conjunto de direitos que compreende as patentes de invenção, os modelos de utilidade, os desenhos
ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o nome
comercial e as indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão da
concorrência desleal.

Diverso da Autoria, ou do Direito autoral, a Propriedade Industrial pressupõe registro prévio no


órgão competente para que se constitua. Ou seja, o Inventor só passa a ter direito de exploração
industrial de sua invenção após registrar a devida patente, pois o registro de Propriedade Industrial
só se contesta mediante a comprovação da existência de registro anterior.

No Brasil, o Órgão responsável pelo registro de propriedade industrial é o Instituto Nacional de


Propriedade Industrial - INPI.

A idéia não é passível de proteção pelos institutos da Lei de Propriedade Industrial, razão pela qual
um código de software não é passível de ser patenteado no Brasil, embora seja passível de proteção
intelectual dada pela Lei Federal n°. 9.609. Da mesma forma, no Brasil, seres vivos não são
patenteáveis, o que não acontece em outros países onde micro-organismos e animais geneticamente
modificados podem ser patenteados desde que não sejam humanos.

EXEMPLOS

Doutrina: PATENTES DE INVENÇÃO - LICENÇAS


COMPULSÓRIAS
12

Protegido pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998 - Lei de Direitos Autorais


Texto confeccionado por

(1) Denis Borges Barbosa

As Patentes na Lei da Propriedade Industrial


Onde Registrar
O que é uma Patente ou Registro de Desenho Industrial
A quem pertence a Patente
Dos direitos conferidos ao titular da Patente e do Registro
Da exploração
Licenças
O que é patenteável e a duração de uma patente e desenho industrial
Procedimento
Busca Prévia
Depósito do Pedido
Sigilo do Pedido
Exame do Pedido
Carta - Patente
Recurso / nulidade
Custos Básicos
Território de Proteção da Patente e do Registro
Legislação sobre Patentes

I. Onde Registrar:

O direito autoral poderá ser registrado, conforme sua natureza, na Biblioteca Nacional,
na Escola de Música, na Escola de Belas Artes da UFRJ, no Instituto Nacional do
Cinema, ou no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Lei 9610 de
19/02/98).
As invenções industrializáveis relativas a produtos e processos são registradas no INPI
(Lei 9279 de 14/05/96).

II. O que é uma Patente e Registro de Desenho Industrial:

São títulos de propriedade temporária sobre uma invenção, modelo de utilidade ou


desenho industrial, outorgados pelo Estado (Instituto Nacional da Propriedade Industrial -
INPI) aos inventores ou autores ou a outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de
direitos sobre criação.

Objetivo – Promover o desenvolvimento tecnológico e implementar o setor industrial do


País, por meio da proteção do invento.

III. A quem pertence a Patente:


Propriedade exclusiva do empregador - a invenção e o modelo de utilidade pertencem
ao empregador, com retribuição salarial para o empregado em caso de expressa
disposição contratual ou seja, a atividade inventiva ou criativa é prevista ou decorrente da
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própria natureza do trabalho do emprego (Lei 9279, art. 88) – caso dos professores
pesquisadores na UFMG;
Pertence ainda ao empregador, a patente de invenção e o modelo de utilidade
requeridos pelo empregado até 1 ano após a extinção do contrato de trabalho (Lei 9279,
art. 88 parágrafo 2º;);
Propriedade Comum - A patente de invenção e o modelo de utilidade é propriedade
comum em partes iguais, quando resultar da contribuição pessoal do empregado e de
recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, salvo
expressa disposição contratual em contrário; e no caso de contar com a participação de
mais de um empregado, a parte que lhes couber, será dividida igualmente, salvo ajuste
em contrário (Lei 9279, art. 91).
Pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção ou o modelo de utilidade por ele
desenvolvido, desde que desvinculado do contrato de trabalho e não decorrente da
utilização de recursos, meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do
empregador. (Lei 9279, art. 90).

IV. Dos direitos conferidos pela Patente e pelo Registro:

Para manter o direito da patente, o titular deve:

- Pagar as anuidades, a partir do início do 3º; ano de depósito (Lei 9279, arts. 84 a 87);
- Explorar efetivamente o objeto patenteado;
- Pagar os quinqüênios e prorrogações (Lei 9279, art. 108 e 120).

Ao Titular - A patente e o registro de Desenho Industrial conferem ao seu titular o


direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda,
vender ou importar produto ou patente, processo ou produto obtido diretamente por
processo patenteado (Lei 9279, art. 42 e 109);

Para a pessoa de boa fé que, antes da data de depósito, prioridade de pedido de


patente ou registro de Desenho Industrial, explorava seu objeto no País, será assegurado
o direito de continuar a exploração (Lei 9279, arts. 45 e 110);

Prioridade- O requerente, ao depositar o pedido de patente no Brasil, terá o direito de


Prioridade em todos os outros países signatários da convenção da União de Paris por um
prazo de 12 meses para patente de invenção e modelo de utilidade e 6 meses para
Desenho Industrial, durante o qual o seu pedido de patente nesses países não poderá ser
invalidado por atos de outras pessoas. (art. 16).

Cessões poderão ser feitas totais ou parcialmente, desde que feitas as anotações no
INPI quanto (Lei 9279, arts. 58 e 121):

- a qualificação completa do cessionário;


- limitação ou ônus;
- alterações de nome, sede ou endereço do depositante titular;
Em se tratando de co-titulares, em igualdade de condições, qualquer destes poderá
exercer o direito de preferência na cessão (Lei 9279, art. 90, parágrafo 4º;).

Ganhos resultantes da exploração da Patente:


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PROPRIEDADE COMUM – é garantido ao empregador o direito exclusivo de licença de


exploração e assegurada ao empregado a justa remuneração. Caso a exploração da
patente não se inicie no prazo de 1 (um) ano a titularidade da patente passa a ser
exclusiva do empregado, salvo as hipóteses por razões legítimas.

EMPREGADO - O empregador, titular da patente, poderá conceder ao empregado,


autor de invento ou aperfeiçoamento, participação nos ganhos econômicos resultantes da
exploração da patente, mediante negociação com o interessado ou conforme disposto em
norma da empresa, esta participação não se incorpora ao salário (art. 89); mesmo se
aplica ao trabalhador autônomo, estagiários e empresas contratadas (Lei 9279, art. 92).

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Direta, Indireta e Fundacional - A premiação é


assegurada na mesma forma (arts. 89 e 93).
O Decreto 2553/98, em seu artigo 3º;, estabelece que ao servidor público da
Administração Pública, que desenvolver invenção, será assegurada, a título de incentivo
durante toda a vigência da patente ou do registro, premiação de parcela do valor das
vantagens auferidas pela entidade com a exploração da patente ou do registro. A
premiação não poderá exceder a um terço do valor das vantagens auferidas pelo Órgão
ou entidade com a exploração da patente ou do registro (parágrafo 2º; do artigo 3º;); E no
artigo 4º; esclarece que a premiação tratada não se incorpora, a qualquer título, aos
vencimentos dos servidores

A Resolução 08/98 do Conselho Universitário da UFMG, em seu artigo 7º; define a


destinação dos resultados financeiros obtidos da exploração dos direitos.

V. Da exploração:

Deverá iniciar a exploração do objeto patenteado dentro de 3 anos a partir da data de sua
concessão e não poderá interrompê-la por tempo superior a 1 ano.
Se a patente permanecer sem exploração poderá ser requerida licença compulsória.

VI. Licenças:

Licença voluntária – Permite que o titular da patente ou o depositante do pedido


licencie terceiros a fabricar e comercializar o produto ou processo.

O contrato de licença deverá ser averbado no INPI (Lei 9279, arts. 61 a 63).
O titular da patente poderá requerer o cancelamento da licença se o licenciado não der
início à exploração efetiva dentro de 01 (um) ano da concessão, interromper a exploração
por prazo superior a 01 (um) ano ou, ainda, se não forem obedecidas as condições para a
exploração (Lei 9279, art. 66).

Licença compulsória – instituída para evitar abusos no exercício do direito de


exploração exclusiva da patente.
Concessão de licenças compulsórias em caso de:
insuficiência de exploraçãoexercício abusivoabuso de poder econômicodependência de
patentesinteresse público ou emergência nacional
O requerente deverá ser pessoa com legítimo interesse e que tenha capacidade técnica e
econômica para realizar a exploração eficiente do objeto da patente.
A licença compulsória somente poderá ser requerida após decorridos 3 anos da
concessão da patente (Lei 9279, art. 68 a 74). Se após 2 anos tal licença não se revelar
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suficiente para prevenir ou sanar os abusos ou desuso, salvo motivo justificado, poderá
ser declarada a caducidade, ou seja a perda do direito (a patente cai em domínio público).

Oferta de Licença – trata-se da divulgação de patentes concedidas, resultantes de


pedidos depositados no Brasil, no intuito de promover a industrialização e
comercialização de seus objetos.
O titular da patente poderá solicitar ao INPI que coloque sua patente em oferta de licença
para fins de exploração (Lei 9279, arts. 64 a 67).
A oferta de licença permite a redução de 50% nas anuidades das patentes (Lei 9279 art.
66 e Ato Normativo 127).
Na falta de acordo entre o titular e o licenciado, quanto à remuneração da licença, uma
das partes deve apresentar requerimento ao INPI para arbitramento da remuneração (Lei
9279, art. 65 e Ato Normativo 127 item 8.9).

VII. O que é patenteável e a duração de uma patente e desenho industrial:

Patente de Invenção - É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de


novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.

- Novidade – ocorre quando a invenção não está acessível ao público, seja por uma
descrição escrita ou oral, pelo uso ou qualquer outro meio de comunicação.
- Aplicação Industrial – Quando é suscetível de ser fabricada ou utilizada industrialmente.
- Atividade Inventiva – a invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um
técnico no assunto não decorra de maneira comum ou vulgar do estado da técnica, ou
seja, para o técnico no assunto não seja uma decorrência óbvia do que já existe na
técnica.

Modelo de utilidade - Modificação da forma de um produto já existente, resultando em


sua melhor utilização para o fim a que se destina ou em sua fabricação.

Certificado de Adição de Invenção – é um aperfeiçoamento ou desenvolvimento


introduzido no objeto da invenção. A proteção é cabível para o depositante ou titular da
invenção anterior (Lei 9279, art. 76).

Desenho Industrial - Consiste na inclusão de um novo desenho ou conjunto de linhas,


traços e cores que seja suscetível de aplicação a um produto industrial.

Produtos e processos farmacêuticos, compostos químicos e agroquímicos,


Produtos alimentícios e seus processos (Lei 9279, art. 230)

Microorganismos transgênicos - organismos que expressem mediante intervenção


humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não
alcançável pela espécie em condições naturais (Lei 9279, art. 18).

As matérias técnicas excluídas de patenteabilidade encontram-se nos artigos 10 e 18 da


Lei 9279..

PRAZOS DE VALIDADE

Pedido de Invenção – 20 anos (contados da data do depósito)


Modelo de Utilidade – 15 anos (contados da data do depósito)
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Registro de Desenho Industrial – 10 anos podendo ser prorrogável por 3 períodos


sucessivos de 5 anos cada.
Í
VIII. Procedimento

I. Busca Prévia

A busca prévia não é obrigatória, entretanto, antes de depositar o pedido de patente,


recomenda-se que faça primeiro uma busca de anterioridade que pode ser uma Busca
Individual (realizada pelo interessado no Banco de Patentes do INPI) ou uma Busca
Isolada (solicitada pelo interessado e realizada pelo corpo técnico do CEDIN - Centro de
Documentação e Informação do INPI), e uma pesquisa à base de patentes, no campo
técnico relativo ao objeto do pedido e de acordo com a classificação Internacional de
Patentes (para Patentes) e classificação Nacional (para Registros).
Informações: Seção de Orientação e Busca do INPI, Praça Mauá 7, 7º; andar, Rio de
Janeiro-RJ, CEP: 20.083-900, Tel.:0XX21-2715859 e-mail: cedin@inpi.gov.br

A busca também pode ser feita através da internet, em bancos de patentes nacionais ou
internacionais, que são bancos de dados contendo grande número de patentes, na casa
dos milhões. Dentre os inúmeros bancos existentes podemos citar:

INPI: http://www.inpi.gov.br
EUA: http://www.delphion.com
http://www.uspto.gov
EUROPA: http://ep.espacenet.com
Derwent: http://www.derwent.com
Canadian Intelectual Property Office: http://patents1.ic.gc.ca/intro-e.html

II. Depósito do Pedido

Cabe ao INPI estabelecer as condições quanto à forma e conteúdo dos documentos que
integram os pedidos de patente e desenho industrial. Tais condições constam nos Atos
Normativos números 127, 128, 129 e 130 expedidos pelo INPI.

Documentos necessários para requerer o privilégio de um invento (Lei 9279 art. 19 para
patentes e art. 101 para desenhos industriais):

3 vias do formulário Pedido de Privilégio (fornecido pelo INPI - modelo 1.01 para pedido
de patente ou de certificado de adição e modelo 1.06 para depósito de pedido de registro
de desenho industrial);

Relatório descritivo (podendo ser dispensado para os desenhos industriais) -


Descrição detalhada da matéria para a qual se requer o privilégio, conforme Ato
Normativo 127/97 (Patente de invenção: item 15.1.2, Modelo de Utilidade: item 15.2.1.2,
Biotecnologia: item 16.2).

Reivindicações (podendo ser dispensado para os desenhos industriais) - Parte


fundamental do pedido de patente e define a matéria para a qual a proteção é solicitada,
estabelecendo os direitos do inventor/criador, conformeAto Normativo 127/97 (Patente de
invenção: item 15.1.3, Modelo de Utilidade: item 15.2.1.2).
Patente de invenção devem conter somente os aspectos técnicos.
Desenhos industriais: devem conter somente os aspectos ornamentais.
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Desenhos (não obrigatório para as invenções) ou fotografias (para desenhos


industriais) - Parte do documento dos pedidos que serve para facilitar ou permitir a
perfeita compreensão do objeto do pedido exposto no relatório descritivo, podendo, no
caso de modelo de utilidade ou desenho industrial, definir o escopo da proteção. Não
podem conter texto descritivo, além dos números indicativos de todos os seus elementos,
conforme Ato Normativo 127/97 (Patente de invenção: item 15.1.4, Modelo de Utilidade:
item 15.2.1.3).

Resumo (exceto para os desenhos industriais, quando deve ser especificado o campo
de aplicação do objeto) - é um sumário da descrição técnica do pedido de patente que
permite uma breve avaliação da matéria coberta pelo mesmo conforme Ato Normativo
127/97 (Patente de invenção: item 15.1.5, Modelo de Utilidade: item 15.2.1.5).

Comprovante do pagamento da retribuição ao depósito (guia própria do INPI)

Outros documentos que podem vir a ser necessários:

- documento de cessão,
- procuração,
- documento hábil do país de origem,

Deverão ser observados os critérios definidos para:

- o formato dos relatórios (Ato Normativo 127/97 item 15.3.3),


- as terminologias e símbolos (Ato Normativo 127/97 item 15.3.2).

III. Sigilo do Pedido

Pedido de patente ficará em sigilo durante 18 meses até a data da sua publicação,
podendo ser a publicação antecipada por meio de requerimento.

IV. Exame do Pedido

Exame Formal Preliminar - OINPI verificará se a documentação apresentada atende a


um mínimo exigido para o início do processo. O pedido que não atender formalmente à
apresentação dos seguintes documentos (formulário próprio; relatório descritivo;
reivindicações; desenhos – se for o caso; resumo e o comprovante do pagamento da
retribuição relativa ao depósito) o requerente terá que sanar em 30 dias as exigências
estabelecidas para patentes e 5 dias para desenhos industriais, a contar da notificação ao
interessado, sob pena de não aceitação do depósito e devolução da documentação.

Exame Técnico - Para que o pedido seja examinado, ou seja, estudado por um
examinador de patentes, é necessário apresentar uma solicitação de exame. O prazo
para este requerimento inicia-se após 60 dias da publicação do pedido até 36 meses do
depósito do pedido ou o mesmo será arquivado.
- Levantada alguma exigência técnica durante o exame, o requerente terá um prazo de
60 dias da publicação para atender as exigências técnicas ;
- Parecer técnico - o examinador de patentes emite um parecer técnico expondo suas
conclusões que podem ser:
18

pela elaboração de exigências técnicas para reformulação do pedido;


pelo indeferimento – não patenteável ou natureza incompatível (90 dias para
manifestação);

pelo deferimento (concessão da patente) – expedição carta-patente.

V. Carta Patente

A carta-patente é um certificado que o INPI cede ao inventor, após aprovação do pedido


de privilégio, garantindo os direitos da referida patente.

A carta patente será expedida após deferido o pedido e comprovado o pagamento da


retribuição.

VI. Dos Recursos e da Nulidade da Patente ou Registro de Desenho Industrial

Do Recurso:

Se a decisão for pelo indeferimento do pedido, caberá a interposição de recurso no


prazo de 60 dias. Após sua publicação, os interessados serão intimados para no prazo de
60 dias oferecerem contra-razões ao dito recurso.

Da Nulidade;

O prazo para requerimento da nulidade administrativa da patente é de 6 meses


contados da data da concessão da patente (expedição carta-patente)
Para Registro de desenho industrial o prazo é de 5 anos da concessão do registro.

VII. Custos

Relacionamos apenas alguns itens:

Instituições de Ensino,
Taxa Outros
microempresas e pessoas físicas
Busca individual R$15,00 R$15,00
Busca isolada (por homem/hora de
R$12,00 R$24,00
busca)
Depósito de pedido R$ 55,00 R$ 140,00
Exame Técnico de Patente até 10
R$ 160,00 R$ 400,00
reinvindicações
Exame Técnico de Modelo de
R$ 110,00 R$ 280,00
Utilidade
Anuidade de Pedido (antes da R$ 195,00
R$ 80,00
Carta Patente)
R$ 50,00
Patentes Modelo de Utilidade R$ 130,00
Anuidade de Patente(3º ao 6º ano) R$ 200,00 R$ 505,00

Tabela completa do INPI.


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IX. Território de Proteção da Patente e do Registro

A patente é válida somente em todo o território nacional (princípio consagrado pela


Convenção da União de Paris – CUP, da qual o Brasil é país signatário).

O Depósito de pedido em outros países pode ser feito em duas formas:

Diretamente no país onde de deseja obter a proteção. Para isso é necessário conhecer
a legislação de cada país e a maioria dos países exige que o pedido seja apresentado por
um procurador ou agente de propriedade industrial junto ao órgão responsável pela
concessão de patentes do país onde se deseja proteger a invenção.

Através do PCT ( Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes) para patente de


invenção e modelo de utilidade.

O interessado poderá fazer o depósito inicial do pedido no INPI, já designando os


países que escolheu para solicitar sua patente.
Os critérios para concessão e as obrigações do depositante ou titular seguirão as leis

Legislação sobre Patentes

Lei n.º 9279 de 14 de maio de 1996 – Regula direitos e obrigações relativos à propriedade
industrial.

Ato normativo n.º 126/96 do INPI – Regulamenta o procedimento de depósito previsto nos
arts. 230 e 231 da Lei 9279/96.

Ato normativo n.º 127/97 do INPI – Dispõe sobre a aplicação da Lei de Propriedade
Industrial em relação às patentes a certificados de adição de invenção.

Ato normativo n.º 128/97do INPI – Dispõe sobre a aplicação do Tratado de Cooperação
em Matéria de Patentes.

Ato normativo n.º 130/97do INPI– Dispõe sobre a instituição de formulários para
apresentação de requerimentos e petições na área de patentes, certificados de adição de
invenção e registro de desenho industrial.

Ato Normativo nº 152/99 do INPI - Dispõe sobre a apresentação de auxílio voluntário para
o exame técnico, em relação à Patentes e Certificados de Invenção.

Decreto n.º 3.201/99 - Dispõem sobre a concessão, de ofício, de licença compulsória nos
casos de emergência nacional e de interesse público de que trata o art. 71 da Lei nº
9.279, de 14 de maio de 1996.

Decreto n.º 2.553/98 - Regulamenta artigos da lei nº 9279/96 relativos a atentes de


interesse da Defesa Nacional, assim como a retribuição devida a pesquisadores de
instituições públicas pela exploração de Patentes.

FONTE: http://www.ufmg.br/prpq/PatLei9279CT&IT.html#Desenhoindustrial

_________________________
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MODELO DE UTILIDADE

1. O que é patenteável como Modelo de Utilidade?


2. Quem pode depositar?
3. Quando um modelo de utilidade é considerado novo
4. Quando um modelo de utilidade é dotado de ato inventivo
5. Quais os documentos necessários para se fazer o depósito junto ao INPI?
6. A duração ou validade do Modelo de Utilidade
7. Numeração de Modelo de Utilidade no Brasil
8. Tramitação do pedido de MU junto ao INPI
9. Pagamento de anuidades

1. O que é patenteável como Modelo de Utilidade?


É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de
aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que
resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.
2. Quem pode depositar?
O titular pode ser pessoa física ou jurídica.

3. Quando um modelo de utilidade é considerado novo


A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando não compreendidos no
estado da técnica. O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível ao público
antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer
outro meio, no Brasil ou no exterior.

4. Quando um modelo de utilidade é dotado de ato inventivo


O modelo de utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico no assunto, não
decorra de maneira comum ou vulgar do estado da técnica.
5. Quais os documentos necessários para se fazer o depósito junto ao INPI?
O pedido de patente deverá conter:
- requerimento;
- relatório descritivo;
- reivindicações;
- desenhos, se for o caso;
- resumo; e
- comprovante do pagamento da retribuição relativa ao depósito.

O pedido de patente de modelo de utilidade terá de se referir a um único modelo principal, que
poderá incluir uma pluralidade de elementos distintos, adicionais ou variantes construtivas ou
configurativas, desde que mantida a unidade técnico-funcional e corporal do objeto.

O relatório deverá descrever clara e suficientemente o objeto, de modo a possibilitar sua realização
por técnico no assunto e indicar, quando for o caso, a melhor forma de execução.
6. A duração ou validade do Modelo de Utilidade
A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo
prazo 15 (quinze) anos contados da data de depósito.
O prazo de vigência não será inferior a 10 (dez) anos para a patente de invenção e a 7 (sete) anos
para a patente de modelo de utilidade, a contar da data de concessão, ressalvada a hipótese de o
21

INPI estar impedido de proceder ao exame de mérito do pedido, por pendência judicial comprovada
ou por motivo de força maior.

7. Numeração de Modelo de Utilidade no Brasil


Os números das patentes são indicados por qualificadores, como indicado abaixo:

Patente de Invenção: identificada pelo qualificador inicial PI, seguido de algarismo


correspondente à década do ano do depósito, por sua vez seguidos de série numérica crescente,
anual, composta de cinco algarismos iniciando-se com 00001 (por exemplo, PI 8900007 foi
depositada em 1989).

Modelo de Utilidade: identificado pelo qualificador inicial MU, seguido de algarismo


correspondente à década do ano de depósito menos 20, por sua vez seguido de série numérica
crescente, anual, composta de cinco algarismos iniciando-se com 00001 (por exemplo, MU
7211115 corresponde à um MU depositado em 1992).

Certificado de Adição: identificado pelo qualificador inicial C, seguido do algarismo


correspondente à quantidade de certificados de adição, que são seguidos do número da patente à
cuja invenção, este se refere (por exemplo, C1 9702305 corresponde ao primeiro certificado de
adição da PI 9702305).

8. Tramitação do pedido de MU junto ao INPI


A tramitação dos modelos de utilidade junto ao INPI, é similar à tramitação das patentes de
invenção. Resumidamente:

- após depósito, são mantidos em sigilo por 18 meses, quando então ocorre sua publicação na RPI
- Patentes (Revista da Propriedade Industrial do INPI - Patentes), para conhecimento público.
Abaixo exemplo da publicação de um MU:
MU 8000581-0
(22) 24/03/2000
(51) A45D 26/00, B65D 83/14
(54) DISPOSITIVO CONJUGADO DE ARMAZENAMENTO E APLICAÇÃO DE COSMÉTICO

(57) “DISPOSITIVO CONJUGADO DE ARMAZENAMENTO E APLICAÇÃO DE


COSMÉTICO“. Refere-se o presente relatório a um dispositivo conjugado de armazenamento e
aplicação de cosmético e mais especificamente, a um conjunto de depilação pessoal compreendendo
uma bisnaga contendo cera de depilação, um cabeçote provido de meios de distribuição uniforme
do produto sobre a pele e uma tampa de fechamento.
(71) Luiz Carlos Bradaschia Jorge (BR/SP), Renée Gribov (BR/SP)
(72) Luiz Carlos Bradaschi Jorge, Renée Gribov
(74) Sergio Salvador Fumo

(Cd) 3.1
22

- após a publicação e até antes do final do exame, terceiros podem se manifestar contra o pedido,
através do fornecimento de subsídios ao Examinador;

- o depositante tem um prazo de até 36 meses da data de depósito para requerer exame;

- durante o exame técnico, poderá ser feita exigência por parte do Examinador a ser cumprida
num prazo de 90 dias da publicação desta;

- não há prazo pré-determinado para o final do exame;

- da decisão, em caso de indeferimento cabe recurso;

- se deferido o titular deverá recolher taxa para expedição do certificado (no caso de modelos ou
patentes cujo objeto esteja relacionado à área químico-farmacêutica e alimentícia, a concessão ainda
fica atrelada à uma anuência por parte da ANVISA);

- após publicação de concessão, terceiros tem prazo de 6 meses para apresentar pedido de nulidade
administrativa junto ao INPI.
Clique aqui para obter maiores detalhes através de fluxogramas de processo de tramitação.

9. Pagamento de anuidades
Anuidade é a retribuição anual a que está sujeito o pedido de patente ou a patente, a partir do 24º
(vigésimo quarto) mês da data do depósito (início do terceiro ano) e deverão ser pagas até a sua
caducidade ou extinção.

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