Professional Documents
Culture Documents
loi assim que a cincia empalhou a religiao,
tirando dela erdades muito dierentes
daquelas que a prpria religiao ia cantaa.
Acontece que as pessoas religiosas, ao dizer os
nomes sagrados, realmente crem num la
ora` e deste mundo inisel que suas
esperanas se alimentam. 1udo tao distante,
tao dierente da sabedoria cientica.
8
la muito que o historiador das religioes
Mircea Lliade deparou-se com a questao leantada
por Rubem Ales. Lle nao renegou o que a cincia
disse sobre a religiao. Vejamos o que ele airmou
em 1940, no preacio a sua obra 1rataao ae i.tria
aa. Retigioe., sobre o enomeno que ele denomina
magico-religioso:
Querer delimitar este enomeno pela
isiologia, pela psicologia, pela sociologia e
pela cincia economica, pela lingstica e pela
arte, etc..., tra-lo, deixar escapar
precisamente aquilo que nele existe de nico e
de irredutel, ou seja, o seu carater sagrado.
Sendo a religiao uma coisa humana,
tambm, de acto, uma coisa social, lingstica
e economica - pois nao podemos conceber o
homem para alm da linguagem e da ida
Victor. O tirro aa. retigioe.. Sao Paulo: Cia. das Letras, 2001.
p. 20-21.