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www.embalagemmarca.com.br
G ostaríamos de parabenizá-los
Q
São Paulo, SP
P
lente trabalho que vem realizando, Tel (11) 5181-6533
não apenas nessa edição, mas em arabéns pelo editorial da edição Fax (11) 5182-9463
geral, fornecendo uma revista de 38 de EmbalagemMarca. Foi além redacao@embalagemmarca.com.br
ótima qualidade e conteúdo. da embalagem e entrou no conteú
Bruno Zambotti do das coisas. As mensagens recebidas por carta,
Marketing Nemércio Nogueira e-mail ou fax poderão ter trechos não
Wheaton Brasil R.P. Consult essenciais eliminados, em função do
São Bernardo do Campo, SP São Paulo, SP es-paço disponível, de modo a dar maior
8
Reportagem
capa: Tendências e redacao@embalagemmarca.com.br
perspectivas 2003 Flávio Palhares
Problemas continuarão, flavio@embalagemmarca.com.br
Guilherme Kamio
mas indústria aguarda guma@embalagemmarca.com.br
um ano melhor. Leandro Haberli
Oportunidades para a leandro@embalagemmarca.com.br
24
Carlos Gustavo Curado
emballage 2002 arte@embalagemmarca.com.br
Em sua 35ª edição,
Administração
salão francês expôs os Marcos Palhares (Diretor de Marketing)
rumos e revelou novas Eunice Fruet (Diretora Financeira)
tendências do cada vez Departamento Comercial
mais internacional comercial@embalagemmarca.com.br
mercado de embalagens Wagner Ferreira
Circulação e Assinaturas
36
making of Marcella de Freitas Monteiro
assinaturas@embalagemmarca.com.br
Escova dental da J&J Assinatura anual: R$ 60,00
ganha otimização nas Público-Alvo
embalagens primária e EmbalagemMarca é dirigida a profissionais que
20 prêmio
Anunciados os
ganhadores do 38 ecodesign
Evento em Florianópolis
Impressa em papel da Ripasa – 0800-113257
Image Art 145 g/m2 (capa)
40
perfil Impressão: Congraf – (11) 5563-3466
Perspectivas 2003
Ceticismo, pelas dificuldades vividas nos dois últimos anos,
e otimismo, pela guinada governamental, se entrelaçam nas
tendências e perspectivas 2003
V
acinada pelas lambadas de 2001, a Por isso, em termos gerais 2002 fechará como
maioria das pessoas, sem posar de um clone de 2001, com um crescimento vegeta
pitonisa, já previa com os pés no tivo do PIB, na casa do 1,5%.
chão que 2002 também seria um Agora, no período de projeções para o próxi
ano de vacas magras para a econo mo ano, o quase-consenso é de que em 2003 as
mia brasileira. Dito e feito. A recessão global complicações continuarão. Uma catástrofe é
recrudesceu, as tensões políticas internacionais improvável, porém estaremos longe da bonança.
ilustrações: philipp mai – mai 3d
continuaram e vivemos ainda as eleições. Esses Mesmo sabendo das dificuldades de se traçarem
fatores criaram um cenário de incertezas, do cenários confiáveis diante de variáveis ciclotími
qual proliferaram especulações, instabilidade cas, como o comportamento do consumidor e a
cambial e uma conseqüente alta de insumos disposição dos investidores, e de fatores que
essenciais. No geral, os negócios esfriaram e o podem repentinamente entrar em jogo, como
garrote sobre o consumo e a produção apertou. gargalos estruturais ou atividades terroristas, o
para certos segmentos da indús quais a entidade participou. Já o Programa Setorial Integrado
tria nacional, via consecutivos Outras iniciativas de destaque da Indústria Gráfica, bancado
resultados mornos e ociosidade vêm da cadeia do plástico e do pela Associação Brasileira da
produtiva, que o mercado interno setor gráfico, que iniciam em Indústria Gráfica (Abigraf), pela
não é um eterno maná para os janeiro programas de incentivo à Apex e pelo Sebrae, investirá em
negócios. É por isso que em exportação, apoiados por suas 24 meses perto de 10 milhões de
2003, antevéspera do aguardado entidades de classe e pela Agên reais para beneficiar pequenas,
início da Alca, o setor de embala cia de Promoção de Exportações médias e grandes empresas,
gem intensificará esforços para (Apex). No caso do plástico, o esperando um crescimento de
encarar os desafios da economia projeto visa gerar superávit 13% nas exportações no primeiro
globalizada. comercial de 1 bilhão de dólares ano. Devido aos constantes
A ABRE, por exemplo, está crian num prazo ainda não determina investimentos, o potencial com
do um Comitê de Exportações do. Um dos principais objetivos petitivo do setor é grande, segun
para fomentar o comércio exterior do programa é embarcar mais do Mário César de Camargo, pre
de suas associadas, pois, segun produtos acabados, como emba sidente da Abigraf. Apenas em
do seu presidente, Fabio Mestri lagens, por estes possuírem até 2002 foram injetados cerca de 420
ner, houve um grande interesse dez vezes mais valor agregado do milhões de dólares em moderni
por embalagens brasileiras nas que as resinas, e substituir zação de parques gráficos.
Um por todos
Setor de auto-adesivos vê na união a receita para prosperar
J
untar forças para fazer o setor
crescer e, com isso, todos ganha
rem. Essa foi uma das principais
conclusões do Label Brasil 2003,
realizado em São Paulo no dia 26
de novembro último. “O objetivo deste
evento é aproximar o mercado fornecedor
de auto-adesivos do mercado comprador”,
diz Clêmie Blaud, da Sala 21, empresa
organizadora do seminário, que teve o
apoio de EmbalagemMarca. “É claro que
estes públicos já se comunicam, pois isso
faz parte do cotidiano dos negócios, mas é
no evento que se tem a oportunidade de tro Label Brasil ber quando o potencial de venda para um
2003 reuniu
car experiências e obter informações sobre profissionais cliente não é totalmente explorado.
as expectativas dos clientes.” ligados ao setor
Em sua segunda edição, o evento reuniu de auto-adesivos Preço não é tudo
empresários e executivos da área de auto-ade Na seqüência, o professor da FGV-RJ e
sivos para discutir possibilidades e perspecti diretor de Marketing da U.Near, Marcelo
vas para 2003, e consolidou-se como parte Smarrito, chamou a atenção dos presentes
obrigatória da agenda de quem se interessa para o fato de que, graças à enorme evolu
por esse sistema de decoração de embalagens. ção da tecnologia de informação, “os clien
Por isso mesmo, Clêmie já pensa em 2003. tes estão cada vez mais encontráveis”.
“O mercado de auto-adesivos tem Smarrito apontou para a relevân
crescido significativamente, o que cia da conveniência nas atividades
faz com que a necessidade de rela de consumo. Segundo ele, a escas
cionamento e credibilidade junto sez de tempo para lazer leva as
aos usuários de rótulos e etiquetas pessoas a valorizarem cada vez
aumente também”, ela diz. “Na mais formas de consumo que não
medida em que eventos como este se consoli absorvam as poucas horas livres que lhes
dam, todos saem ganhando.” sobram. Ecoando a opinião de Talarico, o
professor enfatizou ser vital para uma
Visão estratégica empresa possuir um bom banco de dados.
O consultor Edison Talarico, da Thinker, “O desafio é relacionar-se individualmente
abriu o dia falando da necessidade de se ter com aqueles que, em última instância,
estratégias de vendas para grandes clientes. pagam nossos salários: os clientes.” Por
Segundo ele, é fundamental que as empresas isso, brigar por preços não é sempre a
parem de gastar todas as suas energias para melhor estratégia. “Comodidade e conve
cumprir metas tático-operacionais. “Come niência podem ser usados para que se con
cem a estabelecer objetivos para cinco, dez sigam melhores preços.”
anos”, recomendou Talarico. O consultor
alertou para a importância de bancos de Inovar para sobreviver
dados bem estruturados, que permitam A última palestra da parte da manhã foi pro
acompanhar o desempenho das vendas em ferida pelo também professor Luiz Carlos
cada cliente. Dessa maneira, pode-se perce Di Serio, da FGV-SP. Ele enfatizou a impor
Papel valorizado
Suzano entrega o primeiro Prêmio Max Feffer de Design Gráfico
C
om o mote “valorizando o papel O corpo de jurados foi formado por
de quem coloca talento no papel”, Ronald Kapaz (OZ Design), Ricardo Ohta
o prêmio reconheceu a compe ke (curador da V Bienal Internacional de
tência de profissionais com traba Arquitetura), Gilberto Strunck (Dia
lhos desenvolvidos nos papéis Design), Helga Miethke (designer) e Rico
Reciclato (papel offset 100% reciclado) e Lins (Interactive).
Supremo Duo Design (papel cartão que permi Os primeiros colocados receberam R$
te a impressão dos dois lados). Participaram Finalistas do 12 mil em títulos de previdência privada.
primeiro prêmio
mais de 600 trabalhos de todo o País. Max Feffer de
O prêmio para os segundos colocados foi
Foram concedidos quinze prêmios, Design Gráfico de R$ 5 mil.
divididos nas categorias O Prêmio Max Feffer
Editorial, Promocional, de Design Gráfico foi
Corporativo e Miscelâ elaborado seguindo dire
nea. Seriam dezesseis trizes do International
prêmios, mas a categoria Council of Graphic
Embalagem não foi agra Designers Association
ciada, pois os projetos (Icograda) e teve o apoio
apresentados, segundo os institucional da Associa
jurados, não trouxeram ção dos Designers Gráfi
novidades significativas cos (ADG) e da Associa
no uso do papel Supremo ção Brasileira de Emba
Duo Design. lagem (ABRE).
Desenvolvimento
da Congraf em
Plotter Marbach
T
udo começou quando, em 1972,
o amor pela profissão gráfica
tornou-se um empreendimento.
Da busca, na Alemanha, por equi
pamentos gráficos de ponta à
implantação da pré-impressão
dentro da gráfica, inovar
Janela d sempre foi a vocação da Con
e graf, que agora revoluciona mais
Acetato uma vez, com o Computer To Plate
(CTP), que elimina o fotolito,
aumenta a velocidade e a qualidade
final dos trabalhos. Não interessa
quem chegou primeiro. Revolucio
nar para a Congraf é a busca cons
tante pela evolução das artes gráfi
cas, revelando uma inquietação cria
tiva e a busca constante por mudan
ças.
O resultado desta revolução está
localizado na zona sul de São Paulo,
num parque gráfico de 4 mil m2 de
área construída. São os últimos avan
ços em equipamentos de pré-impres
são, impressão e acabamento tornan
Hot do realidade os maiores desafios em
projetos gráficos.
Stamping
Tecnologia,
Criatividade,
Perolizado Qualidade,
Atendimento
Promocionais Personalizado
Setor Farmacêutico ,
Bons Preços
internacional
“Valeu a pena”
No salão francês de embalagem, os rumos do setor
Por Leandro Haberli, enviado especial a Paris
C
lassificado como o segundo maior do mun dúvida alheios ao compreensivelmente reduzido grupo
do em seu segmento, atrás apenas da messe de profissionais brasileiros que conferiu de perto esse
alemã Interpack, o salão francês Emballage, mise en scène francês das embalagens.
em sua mais recente e grandiosa edição em Tendo tomado quatro dos sete pavilhões do bem pro
55 anos, ocorrida entre 18 e 22 de novembro jetado Parc des Expositions Paris-Nord Villepinte, o
último, em Paris, confirmou os prognósticos positi maior da França, Emballage 2002 selou uma parceria
vos. Na verdade, gerou nos participantes um retorno que iniciada dois anos atrás com a renomada feira de proces
foi além da inspiração resultante do convívio num uni samento de alimentos IPA. Esta ocupou o restante do
verso de inovação, boas idéias e charme. A aposta teve centro de exibições, de modo que o público tinha acesso
ainda outros proveitos, indispensáveis a uma feira de aos dois eventos. Foi registrada a presença de mais de
negócios que valha verdadeiramente a pena. 110 000 visitantes, contrariando as previsões de movi
Quem foi ao evento teve a oportunidade de consoli mento mais brando, já que o salão Emballage foi feito
dação de parcerias, interação com novas tecnologias e, no vácuo de eventos como a Pack Expo, ocorrida em
talvez mais importante, uma janela para se fazer notar Chicago apenas duas semanas antes do início da feira
na cada vez mais internacionalizada cadeia do packa parisiense, e o também sofisticado LuxePack, posto em
ging. Emballage 2002 teve a presença de 2 500 exposi cena em Mônaco no final de outubro.
tores, de 42 países, com pelo menos metade dos estan Em paralelo a tudo o que estava exposto nos estan
des ocupada por empresas não-francesas. Com certeza, des, aconteceu uma série de palestras, abrangendo
e lamentavelmente, mais presenças brasileiras foram temas como rotulagem, logística, design, estudo de
vetadas pelo nó econômico-financeiro em que o Brasil cores e contrafação. O Canadá, país escolhido como
se encontra atado. Mas outras sombras no horizonte convidado de honra nesta edição do Salão, a exemplo do
contribuíram para isso. que aconteceu com o Brasil em 1998 e a Índia em 2000,
Não se trata de querer disseminar o fel de Cassan foi tema de uma rodada especial de apresentações. O
dra, nem de padecer de qualquer síndrome de negativis presidente da Associação Canadense de Embalagem,
mo, mas parece óbvio que a visita a uma feira de negó Jean-Jaques Boutaud, defendeu que, além de atraente
cios no exterior apresenta hoje tantos obstáculos quanto por si próprio, o Canadá é um excelente portal para o
as sabidas recompensas. Ainda que esse tipo de oportu mercado americano. Outro acontecimento relevante
nidade esteja mais acessível, em decorrência da explo nesta edição do salão, que contou ainda com uma área
são do segmento de exposições industriais no mundo de embalagens de luxo com 140 expositores, foi a entre
todo, aproveitar os contatos e a atualização profissional, ga do Oscar de L’Emballage 2002, o mais reconhecido
além da possibilidade de fazer turismo, requer mais que prêmio francês do setor.
disposição para voar longas horas e, logo em seguida, “Os eventos paralelos, o alcance do público e a
encarar uma jornada de caminhadas em pavilhões extensão de expositores deram a Emballage ares de
gigantescos. oportunidade única para conferir tanto, em tão pouco
tempo e num só lugar”, reporta Stéphanie Auxenfans,
Risco zero diretora do salão. Tais pontos serviram como salvo-con
Com o custo do turismo no exterior, inclusive o de duto para detalhes menos positivos, como a ausência de
negócios, acompanhando o câmbio desolador, mesmo expositores brasileiros – à exceção da Abre, cujo estan
a visita a um evento lá fora – que dirá o aluguel de um de se tornou um meeting point tupiniquim. Já aos petits
espaço de exibição! – se tornou um investimento que, comités de executivos brasileiros que se viram privados
para dar retorno, precisa ser muito bem aplicado. Do da ida à França por imposições macroeconômicas, serve
contrário corre-se o risco de cair em amarga compun de alento a promessa da própria mademoiselle Auxen
ção, agindo como o bêbado arrependido que ignora as fans de que, em 2004, quando ocorrerá a 36ª edição do
alegrias, mas lembra de todos os tombos de seu pileque. Salão Emballage, a quebra de recordes de público,
Pesar e insatisfação, contudo, foram sentimentos sem expositores e lançamentos será repetida. Au revoir!
Storage otimizado
novidades. Tal resultado pode mur
char a teoria de que as feiras de
embalagem são planejadas com Na área de embalagens industriais, a alemã
intervalos insuficientes para o sur Schütz expôs a linha Ecobulk, composta por con
gimento de novidades que dêem têineres plásticos aramados. Além da facilidade
sustentação às diferentes rodadas de enchimento, a empresa defende que os produ
de exposições. Ademais, a vastidão tos otimizam espaço de armazenamento, espe
de novos e interessantes produtos cialmente quando sua performance é comparada
da feira francesa deixou latente que, à de contêineres metálicos. O argumento é o
apesar do surgimento de tecnolo de que, em função de seu formato cúbico, o
gias que ampliam as formas de Ecobulk apresenta uma capacidade de
inter-relação e de divulgação, even enchimento até quatro vezes maior que a de
tos de negócios, quando prestigia um contêiner de aço, nos casos em que a
dos, são mesmo fecundos para o área de armazenamento é a mesma.
networking entre marcas, empresas www.schuetz.de
e profissionais. No Brasil: (11) 6412-3331
(11) 5181-6533
comercial@embalagemmarca.com.br
making of
Força do conjunto
União de idéias marca apresentação inovadora de nova escova da J&J
C
ombinar atributos vendedores a cializada em soluções para PDVs, lhe
elementos que facilitem os pro apresentou um display de chão inovador,
cessos logísticos é o objetivo que integra as funções de embalagem de
declarado de um sem-número transporte e mostruário, transformando
de projetos de sistemas de em rápidos passos uma típica caixa de
embalagem. Apesar da louvável intenção, embarque de papelão ondulado, parda e
nem sempre os resultados aparecem na sem qualquer atrativo, num display colo
prática, por causa de gargalos no desenvol rido. A “mágica” é proporcionada por um
vimento, como insuficiência tecnológica, sistema de dobras e encaixes e pelo
custos proibitivos ou mesmo devido a um empastamento interno da caixa com papel
trabalho mal tocado desde o início. Exis couché envernizado, que permite uma
tem, no entanto, maneiras de facilitar a decoração esmerada em off-set.
trilha por esse caminho das pedras.
Uma delas, de comprovada eficácia, é a Fera vira bela
sinergia entre usuário e seu pool de forne A solução agradou tanto que foi rapida
cedores. Exemplo providencial disso mente incorporada ao projeto. “Simplifica
é o do sistema de acondicionamento mos os passos de montagem e trabalhamos
da nova escova dental Reach Squee para proporcionar um visual que estimu
ze, da Johnson & Johnson, que traz lasse as compras por impulso”, diz Pereira.
atrações não só para o consumidor, Criado para o uso em pontos extras nos
mas também para o trade. supermercados, o display
de chão suporta 48 unida
Blister para apertar des de produto, divididas
No quesito embalagem primária, cri em três bandejas. “A des
ou-se um blister que foge dos formatos peito das particularidades,
estandardizados para que o diferencial o sistema não traz dificul
do produto, um cabo flexível que, dades para o embarque”,
pressionado, movimenta a cabeça da conta Gilmar Fernandes,
escova, pudesse ser sentido pelo con diretor comercial da HP
sumidor. Com dimensões reduzidas, a Embalagens, que, além de Metamorfose: a
caixa de papelão
cartela de papel cartão do conjunto, ter desenvolvido o ferra
ao lado se
impressa pela Emibra, deixa proemi mental e de fabricar a transforma num
nente uma estrutura de PVC, termofor estrutura plástica da emba colorido display
Blister de chão em
permite que mada pela HP Embalagens, que permi lagem individual, concen
rápidos passos
consumidores te o teste da novidade. Também chama tra todos os processos de
sintam o mov- a atenção o fato de a parte plástica ser embalagem da Reach
imento da
escova selada entre as duas lâminas de papel Squeeze.
Emibra
cartão que estruturam a cartela. “Isso Prova da vingança do sistema é que ele (11) 4748-2199
garante a fácil separação dos materiais amealhou um Prêmio Popai Brasil 2003 e, www.emibra.ind.br
para o descarte”, explica Paulo Eduardo para ficar nos números, trouxe aumento de Escala 7
Pereira, do departamento de Pesquisa e 6,8% em unidades vendidas do produto, (11) 6914-2933
Desenvolvimento de Embalagens da J&J. segundo a J&J. “Na primeira semana com www.escala7.com.br
O outro destaque do projeto surgiu essas embalagens, o produto vendeu uma HP Embalagens
posteriormente à conclusão do blister. quantidade esperada para um mês”, come (11) 4612-5088
Pereira conta que a gráfica Escala 7, espe mora Pereira. www.hpembalagens.com.br
Melhorar na origem
Evento ressalta importância da dimensão ecológica na produção
P
ara criar uma consciência maior logias que permitam a separação e o reapro
sobre a importância dos aspectos veitamento dos diferentes materiais usado
ambientais entre as pessoas que nas suas embalagens.
estão envolvidas com a área pro Os organizadores resolveram investir
dutiva – o setor de embalagens suas energias para viabilizar esta segunda
inclusive – na região sul do Brasil, a Uni edição do evento na expectativa de que a
versidade Federal de Santa Catarina chama gerada pelo seminário do ano passa
(UFSC), a Universidade do Estado de Santa do não se apagasse. “Nossa idéia é realizar
Catarina (UDESC) um novo evento no ano que vem,
e a Faculdade Bard talvez um seminário nacional sobre
dal organizaram o 2º o tema, para que Santa Catarina pas
Seminário de Eco se a ser uma referência no Brasil”,
design de Santa adianta Merino. Em 2003, além do
Catarina, realizado meio acadêmico (parte predominan
no dia 25 de novem te do público deste ano) haverá
bro em Florianópo esforços no sentido de trazer empre
lis. “Enfatizamos o sas para expor projetos, produtos e
aspecto do design, pelas possibilidades que UFSC iniciativas em ecodesign. “Queremos ouvir
essa atividade tem para melhorar processos (48) 331-6614 não apenas aspectos relacionados a produ
e embalagens e, assim, minimizar o impac tos, mas a quaisquer iniciativas que minimi
to ambiental das atividades produtivas”, diz zam os impactos da atividade produtiva
Eugênio Merino, professor da UFSC e um sobre o ambiente”, explica o professor.
dos organizadores do evento. “Os designers
têm um papel importante, pois são especifi Trabalho cooperado
cadores e devem oferecer alternativas eco Nesse sentido, Merino acredita que às uni
logicamente melhores aos empresários.” versidades cabem os papéis de agente trans
formador da opinião pública, pela grande
Empresas convidadas credibilidade que possuem junto à socieda
Da indústria de embalagens, foram convida de, e de influenciadora da cadeia produtiva
das a participar, como palestrantes, a River na direção do desenvolvimento sustentável.
wood International e a Tetra Pak. Carlos “A academia quer contribuir com a indús
Zardo, da Riverwood, falou sobre as possibi tria na busca de soluções conjuntas para a
lidades da embalagem de papel cartão, res questão ambiental.”
saltando as características ecológicas do Para a indústria de embalagens, boas
material, que é reciclável e biodegradável. perspectivas de negócios podem advir dessa
Zardo mostrou que, na concepção de emba aproximação com a academia. Merino
lagens, a valorização de aspectos mercadoló anuncia que, na universidade, há a intenção
gicos, tais como apelo visual, não impede a de fortalecer o trabalho junto a pequenos
consideração da dimensão ecológica. produtores agrícolas e cooperativas no inte
Marcelo Prado e Valeria Michel, da rior de Santa Catarina, para ajudá-los, com
Tetra Pak, falaram, respectivamente, sobre bom design e boas embalagens, a colocar
o processo de fabricação de embalagens seus produtos no mercado. Quando consi
cartonadas assépticas e sobre os investi derados individualmente, são clientes
mentos da empresa de origem sueca na área pequenos. Porém, se vistos em bloco, podem
ambiental e no desenvolvimento de tecno compor um grande mercado.
Grata exceção
100% nacional, Carnevalli celebra 40 anos fabricando bens duráveis
P
ara os descrentes na consolida
Vista aérea da uni-
ção da indústria nacional, empre dade fabril: área
sas estrangeiras fruem inarredá construída
vel onipresença em muitos seto de 10 000 m2 e
produção de 300
res produtivos brasileiros, de tal extrusoras por ano
modo que as colegas tupiniquins às vezes
não têm sequer chance de pleitear um lugar
ao sol. Pessimismo à parte, há uma razão
pertinente para tal raciocínio: pouquíssimas
são as companhias brasileiras que se conso
lidam na indústria do país lidando apenas
com tecnologia própria. Tendo completado,
no último mês de setembro, 40 anos de qua
se ininterrupto crescimento no setor de
máquinas para transformação e acabamen
to de resinas plásticas, a Carnevalli acres tica, impelem a resina bruta contra um mol
centa a esse quadro uma grata exceção. de vazado, a fim de conformá-la na configu
Produzindo internamente a maioria das ração desejada. Foram os primeiros equipa
peças de suas máquinas, e ancorada na táti mentos produzidos pela empresa nos anos
ca de fornecer bens duráveis para todos os 60, e até hoje eles permanecem estratégicos:
processos de transformação da cadeia plás 300 extrusoras saem das linhas de monta
tica, hoje a empresa figura entre as maiores gem da Carnevalli a cada ano.
fabricantes de equipamentos industriais do
país. No seu rol de soluções há impressoras “Nosso negócio é tecnologia”
flexográficas de grande porte, equipamen “Porém, não nos posicionamos apenas como
tos de reciclagem, além de máquinas para um fabricante de máquinas”, diz Luiz Antô
filmes stretch. Mas os principais produtos nio Simões, gerente comercial. “Nosso
são os conjuntos extrusores – resumida negócio é acima de tudo tecnologia”. Para
mente, as máquinas que, na indústria plás chegar à atual posição no mercado brasileiro
de equipamentos industrias, muita água pas
sou sob essa sólida ponte, que começou a ser
erguida por Antônio Carnevalli, hoje sucedi
do pelos filhos na administração da empresa.
Antes de dedicar mais força ao mercado de
embalagem, a Carnevalli fornecia seus equi
pamentos para as mais variadas aplicações:
tubos, mangueiras, perfis e revestimento de
fios e cabos elétricos, entre outros. Só após
árdua labuta a empresa se estruturou para
responder à demanda por embalagens, ini
cialmente as de polietileno (PE).
Em 1966, a Carnevalli iniciou a produ
ção de conjuntos para filmes tubulares de
polietileno de baixa densidade (PEBD). A
Modelo recente de coextrusora: peças feitas internamente princípio eram equipamentos simples, mas
Ráfias de PP
Antes de contar com o atual corpo de fun
cionários e estrutura produtiva, a Carneval maio de 1996. Dois anos mais tarde, a Empresa tem
li trilhou variados caminhos, tendo inclusi empresa inaugurou seu novo centro de conseguido
exportar 30% de
ve desenvolvido equipamentos destinados manufatura, denominado “G5”, num edifí sua produção
à produção de ráfias de polipropileno (PP), cio de 1 200 m2. Com a infra-estrutura de
espécie de embalagem utilizada no setor Cumbica, a Carnevalli passou a contar com
agrícola, principalmente para acondiciona uma área construída de mais de 10 000
mento e transporte de fertilizantes. A inser m2.
ção desse produto no leque da empresa Com os últimos investimentos, a produ
aconteceu nos anos 70, década que foi mar ção de extrusoras e impressoras foi agiliza
cada por outros dois importantes fatos em da, também graças a pontos rolantes recém-
sua trajetória. Em 1976, a Carnevalli come instalados. Ademais, o acabamento dos
çou a investir na tecnologia de cabeçote componentes não foi desmerecido: a empre
giratório, para se adequar às exigências téc sa instalou duas linhas automáticas de pin
nicas dos então revolucionários filmes tura e secagem na unidade produtiva.Tendo
tubulares. Três anos mais tarde, a empresa fabricado ao longo desses 40 anos quase 2
começou a dominar o processo de produ 700 equipamentos para extrusão, a Carne
ção de equipamentos para filmes de polieti valli vem dando sucessivas provas de que a
leno de alta densidade (PEAD). indústria nacional pode competir de manei
A consolidação do PEAD se tornou um ra equânime com os fabricantes estrangei
marco no mercado plástico mundial e não ros de equipamentos industriais. Basta dizer
foi diferente na história da Carnevalli: ante que, nos seis últimos anos, a empresa
vendo a crescente adoção da nova resina exportou mais de 30% da sua produção
Carnevalli
para as mais diferentes aplicações, a empre anual para países da Europa, África, Amé www.carnevalli.com
sa desenvolveu equipamentos específicos, ricas e Oceania. (11) 6413-3811
que se tornaram grandes sucessos de ven
das. Tal estratégia permitiu à Carnevalli se
voltar, já no início dos anos 90, a investi
mentos em novos sistemas, com destaque
para a família de cabeçotes que permitia
obter fluxo uniforme de resina nas máqui
nas extrusoras. Mas não só investimentos
em novos processos produtivos eram visa Flexográficas
dos pela empresa. de grande
porte vêm se
Ao largo dos avanços tecnológicos, consolidando
mudanças estruturais também delinearam a na estratégia
trajetória da Carnevalli. Em 1991, suas ins da Carnevalli
talações foram ampliadas e transferidas
para Cumbica, bairro que abriga o Aeropor
to Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Os setores administrativo e comercial foram
transferidos para as novas instalações em
Excursões tecnológicas
O Demo Bus é a novidade que a par rece treinamentos para aperfeiçoa
ceria entre a Heidelberg do Brasil e o mento de mão-de-obra para a região,
SENAI SP está apresentando para e os profissionais da Heidelberg pro
difundir a alta tecnologia gráfica para ferem palestras de atualização tecno
os mais diferentes pontos do país. lógica e de mercado.
Trata-se de uma carreta equipada O Demo Bus pode ser solicitado em
com modernas máquinas de pré-im cada região pelo SENAI ou pela
pressão, impressão e dobra, ofere ABIGRAF local. “Estamos colabo
cendo uma solução para gráficas rando com a difusão da tecnologia
rápidas. A unidade móvel tem, e a ampliação da produtividade na
embarcados, os equipamentos Print área gráfica”, explica Celso Pereira,
master QM 46-2, Quicksetter 460 e gerente nacional de vendas da HP na Comprint
GTO 52-1, para realizar visitas de Heidelberg. A Hewlett Packard e a Comprint
aproximadamente 30 dias em cada www.heidelberg.com.br anunciaram uma parceria para a
cidade. Nesse período, o SENAI ofe www.senai.br comercialização das impressoras
digitais coloridas HP Indigo ali
mentadas por bobina no merca
do gráfico brasileiro. O acordo,
que passou a vigorar a partir de
novembro de 2002, envolve ven
das e serviços para o setor de
etiquetas auto-adesivas, birôs e
cartões. Maiores informações no
site da Comprint.
www.comprint.com.br
É tri
Pela terceira vez não-consecutiva
o presidente da Associação Brasi-
OHLUD GD ,QG¡VWULD GR 3OiVWLFR $EL
plast), Merheg Cachum, foi eleito
também presidente da Associação
/DWLQR-$PHULFDQD GD ,QG¡VWULD GR
Plástico (Aliplast). No novo manda-
to, de um ano, a principal pauta
VHU® D LQWHJUDomR GR VHWRU j $OFD