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Análise sobre os principais instrumentos Jurídicos Espaciais e princípios do Sensoriamento Remoto e a percepção de acadêmicos e profissionais de Direito de Manaus/AM
Análise sobre os principais instrumentos Jurídicos Espaciais e princípios do Sensoriamento Remoto e a percepção de acadêmicos e profissionais de Direito de Manaus/AM
Análise sobre os principais instrumentos Jurídicos Espaciais e princípios do Sensoriamento Remoto e a percepção de acadêmicos e profissionais de Direito de Manaus/AM
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Análise sobre os principais instrumentos Jurídicos Espaciais e princípios do Sensoriamento Remoto e a percepção de acadêmicos e profissionais de Direito de Manaus/AM

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Nesta obra é possível conhecer a história da conquista espacial, desde o lançamento do primeiro satélite artificial soviético, o Sputnik, além do russo Yuri Gagarin, que surpreendeu o mundo sendo o primeiro cosmonauta a explorar o espaço em 1961, da primeira mulher no espaço, Valentina Tereshkova, em 1963, até à chegada do homem à lua, que ficou marcada para sempre com as pegadas de Neil Armstrong e a bandeira americana. Irá familiarizar-se sobre nove Instrumentos Jurídicos Espaciais, dentre eles o Tratado sobre Princípios Reguladores das Atividades dos Estados na Exploração e Uso Do Espaço Cósmico, Inclusive a Lua e Demais Corpos Celestes e o Acordo sobre o Salvamento de Astronautas e Restituição de Astronautas e de Objetos Lançados ao Espaço Cósmico, e Sensoriamento Remoto, analisados sob a óptica da ética e da invasão de privacidade. E, ainda, conhecer a percepção de acadêmicos e profissionais de direito sobre esses assuntos.
Seja bem-vindo à Era Espacial
Boa Leitura
LanguagePortuguês
Release dateOct 23, 2020
ISBN9786588064962
Análise sobre os principais instrumentos Jurídicos Espaciais e princípios do Sensoriamento Remoto e a percepção de acadêmicos e profissionais de Direito de Manaus/AM

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    Análise sobre os principais instrumentos Jurídicos Espaciais e princípios do Sensoriamento Remoto e a percepção de acadêmicos e profissionais de Direito de Manaus/AM - Sílvia Rosane Tavares Paz

    A Deus e Nossa Senhora por me mostrarem cada vez mais o valor da fé,

    Ao meu paizinho Honório, falecido dia 12.08.20, meu amor e gratidão (como eu sinto a sua falta)

    A minha mãezinha Otacília que me ensina a ser mais forte diariamente, meu exemplo,

    Ao meu amor Nonato por ser presente de Deus e, também, adotar meus pais como seus,

    Aos meus irmãos, cunhados, sobrinhos e sobrinhos-netos,

    A minha menina de Cachinhos Isabella, enviada por Deus para mostrar caminhos,

    Ao pequeno João que veio para trazer luz em momento de dor;

    A todos que acreditam nos seus sonhos, lutam para alcançá-los e creem em Deus para abençoá-los.

    A vocês o fruto de tantas bênçãos e provações, minha obra.

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço inicialmente e sempre a Deus e a Nossa Senhora por mostrar que a fé muda caminhos e transforma pessoas quando elas aceitam a necessidade de provações para haver renovação.

    Agradeço ao Centro Universitário Fametro, em especial a Reitora Prof. Maria do Carmo, a Diretora Prof. Cinara e as Coordenadoras Prof. Roberta (Curso de Direto) e Profas. Telma e Cibele (Pós-Graduação), por acreditarem no meu trabalho e por apoiarem, também, quando acontecimentos inesperados tiraram meus pés do chão, dentre eles o cruel Coronavírus.

    Agradeço a Imprensa Oficial do Estado do Amazonas, através do Diretor-Presidente, Dr. Mário Aufiero, a Diretora de Gestão-Financeira, Dra. Creuza Carvalho, a minha equipe do Gabinete: Dani, Aninha, Val e Matheus, e aos demais integrantes, em especial a Alcione, Rafael, Léo, Larissa, Eduardo, André, Cintia, Marquinhos, João Beloni, Thiago, Elimauro, Dra. Carolini, Dra Thais, Dr. Mário Jorge, Patrícia, Hemmilys, Elvira, Srs Osvaldo, Fernando e Josué, D. Francisca, D. Neide e D. Sônia, e minha doce Dona Sálvia, pelo apoio nos desafios diários.

    Aos meus amigos, em especial, a Alceli, Marileusa, Neudimar, Eliane, Myriam, Rosinha e Elma, e as Nanas (Fátima, Gleice e Keyty), por me ampararem quando mais precisei.

    Aos alunos que acreditam no meu trabalho da graduação e da pós-graduação, em especial aos de 2020/1, pelas orações e pelo carinho por mim e meu paizinho que me ajudaram a não desistir.

    A Universidade Federal do Amazonas, ao meu orientador do Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais Dr. Lizit Costa (in memoriam), aos professores: Moisés, Adilson, Jackson, Jefferson, Júlio, Manuel, Coutinho e Valmir, meus colegas, secretária Euzimar e Bibliotecária Siméia, por compartilharem conhecimento e lições de vida.

    Ao Dr. José Monserrat Filho, autor da obra Introdução ao Direito Espacial, pelo apoio nesta pesquisa.

    A toda Equipe da Editora Dialética por ter acreditado no meu trabalho, vocês não fazem ideia de como esse sonho de publicar essa obra estava adormecido (quase 15 anos) e o e-mail do Prof. Rafael Alem chega, em momento de pandemia, fazendo brotar essa esperança e transformando em realidade, além de toda a atenção da Cássia e da Yasmim nesse passo-a-passo.

    Serei eternamente grata a todos vocês!!!!!

    PREFÁCIO

    Desvendar o universo sempre exerceu grandioso fascínio no homem. O céu e seus muitos mistérios povoaram sua imaginação e curiosidade em querer saber o que existe além deste nosso planeta azul.

    Estamos entrando em uma nova era da humanidade, da busca do conhecimento além do nosso planeta. Estamos todos os dias, através da TV ou da Internet, assistindo as novas conquistas espaciais, o domínio de um novo espaço, o espaço sideral. Como funcionam as leis no espaço? O que é permitido? Afinal, existe uma legislação espacial?

    São essas e outras indagações que a professora Silvia Paz, de forma didática e detalhista (assim ela é cotidianamente), responde ao leitor com sua pesquisa voltada para a legislação espacial internacional.

    Nesta intrigante obra, é possível saber mais sobre a história da conquista espacial, desde o russo Yuri Gagarin, que surpreendeu o mundo sendo o primeiro cosmonauta a explorar o espaço, até à chegada do homem à lua, que ficou marcada para sempre com as pegadas de Neil Armstrong e a bandeira americana.

    Além disso, o leitor, que não precisa ser um profissional do Direito, poderá se aprofundar em conceitos novos como Sensoriamento Remoto e em outros não tão novos como invasão de privacidade, analisada nesta obra, no campo da legislação espacial.

    Caro leitor, seja bem-vindo à era espacial, que este livro seja para você um instrumento motivador para grandes descobertas e um auxiliar aos profissionais do Direito em mais uma de suas vertentes, que descortina aos poucos esta nova realidade.

    Uma boa leitura!

    Mario Jumbo Miranda Aufiero

    Se se deseja que as atividades espaciais beneficiem a todos, sem prejudicar ninguém, é essencial a cooperação internacional, e se deseja que as possibilidades abertas sejam aproveitadas de modo responsável, a conduta dos Estados em relação ao espaço deve submeter-se ao domínio da lei

    Manfred Lachs

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    AGRADECIMENTOS

    PREFÁCIO

    1 - INTRODUÇÃO

    2 - OBJETIVOS

    2.1 - Geral

    2.2 - Específicos

    CAPÍTULO I ANÁLISE SOBRE OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS JURÍDICOS ESPACIAIS E DOS PRINCÍPIOS SOBRE SENSORIAMENTO REMOTO

    1 - INTRODUÇÃO

    2 - MATERIAL E MÉTODOS

    2.1 - Material

    2.2 - Métodos

    3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

    3.1 - Conceitos, aspectos e histórico do direito espacial

    3.2 - Conceitos, aspectos e histórico do Sensoriamento Remoto

    3.3 - Ética

    3.4 - Análise dos Instrumentos Jurídicos

    3.4.1 - Tratado sobre Princípios Reguladores das Atividades dos Estados na Exploração e Uso do Espaço Cósmico, inclusive a Lua e demais Corpos Celestes (Tratado do Espaço)

    3.4.2 - Acordo sobre o Salvamento de Astronautas e Restituição de Astronautas e de Objetos Lançados ao Espaço Cósmico

    3.4.3 - Convenção sobre Responsabilidade Internacional por Danos Causados por Objetos Espaciais

    3.4.4 - Convenção Relativa ao Registro de Objetos Lançados no Espaço Cósmico

    3.4.5 - Acordo que Regula as Atividades dos Estados na Lua e em Outros Corpos Celestes.

    3.4.6 - Convenção sobre a Proibição da Utilização de Técnicas de Modificação Ambiental para Fins Militares ou Quaisquer Outros Fins Hostis

    3.4.7 - Princípios sobre Sensoriamento Remoto

    3.4.8 - Legislação Nacional – Decreto-Lei nº 1.177/1971

    3.4.9 - Legislação Nacional – Projeto de Lei nº 3.587/2000

    3.5 - A necessidade de um Código Espacial Internacional

    4 - CONCLUSÃO

    5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    6 - ANEXOS

    6.1 - TRATADO SOBRE PRINCÍPIOS REGULADORES DAS ATIVIDADES DOS ESTADOS NA EXPLORAÇÃO E USO DO ESPAÇO CÓSMICO, INCLUSIVE A LUA E DEMAIS CORPOS CELESTES

    6.2 - ACORDO SOBRE O SALVAMENTO DE ASTRONAUTAS E RESTITUIÇÃO DE ASTRONAUTAS E DE OBJETOS LANÇADOS AO ESPAÇO CÓSMICO

    6.3 - CONVENÇÃO SOBRE RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL POR DANOS CAUSADOS POR OBJETOS ESPACIAIS

    6.4 - CONVENÇÃO RELATIVA AO REGISTRO DE OBJETOS LANÇADOS NO ESPAÇO CÓSMICO*

    6.5 - ACORDO QUE REGULA AS ATIVIDADES DOS ESTADOS NA LUA E EM OUTROS CORPOS CELESTES*

    6.6 - CONVENÇÃO SOBRE A PROIBIÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE MODIFICAÇÃO AMBIENTAL PARA FINS MILITARES OU QUAISQUER OUTROS FINS HOSTIS

    6.7 - PRINCÍPIOS SOBRE SENSORIAMENTO REMOTO

    6.8 - DECRETO-LEI Nº 1.177, DE 21 DE JUNHO DE 1971

    6.9 - PROJETO DE LEI 3.587

    CAPÍTULO II A LEGISLAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL E DE SENSORIAMENTO REMOTO E A ÉTICA VISTA POR ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS DO DIREITO EM MANAUS/AM

    1 - INTRODUÇÃO

    2 - MATERIAL E MÉTODOS

    2.1 - Materiais

    2.2 - Métodos

    2.2.1 - Acadêmicos de Direito

    2.2.2 - Profissionais de Direito

    3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

    3.1 - Análise Inicial

    3.1.1 - Identificação do(a) Entrevistado(a)

    3.2 - Análise dos Acadêmicos

    3.2.1 - Questões sobre Direito Espacial

    3.2.2 - Questões sobre Sensoriamento Remoto

    3.2.3 - Questões sobre Ética

    3.3 - Análise dos Profissionais

    3.3.1 - Questões sobre Direito Espacial

    3.3.2 - Questões sobre Sensoriamento Remoto

    3.3.3 - Ética

    3.4 - Análise Geral

    3.4.1 - Questões sobre Direito Espacial

    3.4.2 - Questões sobre Sensoriamento Remoto

    3.4.3 - Questões sobre Ética

    3.4.3.1 - Motivos – Acadêmicos e Profissionais

    4 - CONCLUSÃO

    5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    6 - ANEXOS

    6.1 Anexo 1 – Questionário – Alunos do Curso de Direito

    6.2 - Anexo 2 – Questionário – Profissionais de Direito

    Landmarks

    Capa

    Folha de Rosto

    Página de Créditos

    Dedicatória

    Sumário

    1 - INTRODUÇÃO

    O céu sempre despertou interesse no homem, suas pesquisas provocavam mais e mais sua curiosidade ao ponto de não estar satisfeito em voar apenas no espaço aéreo e o espaço cósmico tornou-se seu novo objetivo. Esta necessidade de novas conquistas foi aguçada com a disputa tecnológica entre os Estados Unidos e a ex-URSS e explodiu quando o primeiro satélite artificial, o Sputnik 1, foi lançado em 04 de outubro de 1957, dando início a Era Espacial.

    Assim uma enxurrada de produtos e serviços espaciais começavam a ganhar espaço no mercado. A partir desse novo campo, os interesses econômicos, políticos e jurídicos começaram a disputar espaço ao ponto de haver a necessidade de criar regras internacionais através de vários instrumentos jurídicos (Tratados, Acordos, Convenções etc.). Elaborar tais instrumentos não é uma tarefa simples, pois há interesses, especialmente, econômicos e políticos, em jogo e cada país busca meios de melhor ser beneficiado. E encontrar um denominador comum exige pessoas habilitadas e investimentos, mas nem todos os países estão dispostos ou não possuem meios (financeiros e científicos, por exemplo) para buscar soluções, logo não há unanimidade nas decisões, não há o efeito erga omnes, ou seja, diz-se de ato, lei ou decisão que a todos obriga, ou é oponível contra todos, ou sobre todos tem efeito. Assim, o ponto de equilíbrio é a Organização das Nações Unidas (ONU) que possui a missão de manter a paz e a segurança nacional, além de ser a base para dirimir conflitos internacionais. E a tecnologia não irá parar para esperar os instrumentos jurídicos serem elaborados, ela cresce de forma acelerada.

    Logo, a evolução tecnológica é muito importante, desde que realizada em benefício da humanidade e sem fins bélicos. Infelizmente as bombas atômicas, por exemplo, que destruiu a cidade japonesa de Hiroshima na década de 40 foram um alerta para uso indevido desta tecnologia. E a preocupação mundial sobre o avanço tecnológico espacial não pode ser diferente, pois envolvem interesses, principalmente, os econômicos e políticos.

    Diante da evolução das conquistas espaciais e da falta de conhecimento sobre o assunto, surge a necessidade de analisar a legislação espacial internacional e de sensoriamento remoto, em especial o Tratado do espaço e os Princípios sobre Sensoriamento Remoto, e suas questões éticas, e a percepção de uma parcela da sociedade manauara de acadêmicos e profissionais do direito sobre o tema. O presente trabalho possui este objetivo.

    Assim, após a revisão bibliográfica e analisar a literatura, foram escolhidos os seguintes instrumentos jurídicos para análise: (1) Tratado dos Princípios Reguladores das Atividades dos Estados na Exploração e Uso do Espaço Aéreo e Demais Corpos Celestes (Tratado do Espaço); (2) Acordo sobre Salvamento de Astronautas e Restituição de Astronautas e Objetos lançados ao Espaço Cósmico; (3) Convenção sobre Responsabilidade Internacional sobre Danos Causados por Objetos Espaciais; (4) Convenção sobre Registro de Objetos lançados ao Espaço Cósmico; (5)Acordo sobre as Atividades dos Estados na Lua e nos Corpos Celestes; (6) Convenção sobre a Proibição da Utilização de Técnicas de Modificação Ambiental para Fins Militares ou Quaisquer Fins Hostis; (7) Princípios sobre Sensoriamento Remoto; e os instrumentos nacionais: (8) Decreto-Lei nº 1.177/71, que dispõe sobre aerolevantamento e levantamento espacial no território nacional, e dá outras providências, e (9) Projeto de Lei 3.587, que dispõe sobre aerolevantamentos no território nacional, e dá outras providências, foi realizada uma pesquisa para detectar a percepção do tema junto a maioria das faculdades de direito: Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (CIESA), Faculdades Martha Falcão, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Centro Universitário Luterano de Manaus (ULBRA), Centro Universitário Nilton Lins (UNINILTONLINS) e Centro Universitário do Norte (UNINORTE), e profissionais da área do direito: advogados, defensores públicos, desembargadores, magistrados, procuradores, promotores, na cidade de Manaus, Estado do Amazonas.

    Assim o presente trabalho foi desenvolvido e é apresentado em dois capítulos, o primeiro é a Análise sobre os principais Instrumentos Jurídicos Espaciais e dos

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