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BIOSSEGURANÇA

ELZA GADELHA LIMA

1
BIOSSEGURANÇA

Histórico

9A história da humanidade registra a crença dos


homens voltadas para a prática de rituais dirigidas
aos deuses a fim de garantir a prevenção de
doenças individuais ou coletivas.

2
BIOSSEGURANÇA

Elaboração de várias teorias para explicar o


contágio e a disseminação de doenças:

9Egípcios - Propagação pelo toque;

b
9Hebreus
9H - Contato
C t t com roupas e outros
t objetos
bj t
usados pelos doentes.

3
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

Hipócrates - Vapores nocivos;


9Século XIX - Teoria das “ miasmas
miasmas”;;
9Século XVI e XVII - Associaram as doenças a
uma causa viva;
9Francastorius ((sementes
m vivas)) - ((1546);
);
9Leveuwenhoek-(1676)-(bactérias) microscópio.

4
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

9 Século XIX - Louis Pasteur - Experimentação -


Fermento - entidade viva, de natureza vegetal ou
animal susceptível
p de se desenvolver em meio
próprio (fermentação).

5
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

9 Robert Koch - Experimentação - Identificação


dos microorganismos causadores da Tuberculose
(1882) e da Cólera (1883);

9 1656 - Peste (Europa)

equipamentos de proteção individual.

6
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
INFECÇÕES LABORATORIAIS

Histórico

91941 –Meyer e Eddie –74 casos de brucelose


associados a laboratório –aerossol;

S lki e Pike
91949 –Sulkin Pik – 222 infecções
i f õ i i
virais
associadas ao manuseio de animais e tecidos
infectados;

7
BIOSSEGURANÇA
Ç
INFECÇÕES LABORATORIAIS

Histórico

1951 – Sulkin e Pike – 1.342 casos: brucelose


mais freqüente e tuberculose,
tuberculose tularemia,
tularemia tifo,
tifo
infecção estreptocócica – 72% das infecções;

1965 – acréscimo de 641 novos casos;

1976 – nova atualização = 3.921 casos,


brucelose tifo,
brucelose, tifo tularemia,
tularemia tuberculose , hepatite
e encefalite eqüina venezuelana. 8
BIOSSEGURANÇA

91974 –Classificação
Classificação de risco de agentes
etiológicos – CDC;

91980 – Precauções universais para manipulação


de fluídos corpóreos (HIV).
(HIV)

9
BIOSSEGURANÇA

O surgimento da Biossegurança no Brasil

91984 – Primeiro Workshop de Biossegurança


(Biossegurança em laboratórios ) – FIOCRUZ, RJ

91986 – Primeiro levantamento de riscos em


l
laboratório
ó na FIOCRUZ -INCQS

10
BIOSSEGURANÇA

9Década de 90 – a Biossegurança
g começa a ser
direcionada para a tecnologia do DNA
recombinante;

91999 – Fundação da Associação Nacional de


Biossegurança
g –ANBio( www.anbio.org.br);
g

11
BIOSSEGURANÇA

Regulamentação da Biossegurança no Brasil

91995 – LEI 8.974


8 974 estabelece regras para o
trabalho com DNA recombinante no Brasil, incluindo
pesquisa, produção e comercialização de OGMs de
modo a proteger a saúde do homem,
homem animais e meio
ambiente;

12
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

Regulamentação
g ç da Biossegurança
g ç no Brasil

91995 - Decreto 1.752 – formaliza a Comissão


Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio e
define suas competências no âmbito do Ministério
da ciência e Tecnologia.

13
BIOSSEGURANÇA

Lei n
9Lei nº 11.105 de 24/03/2005 - regulamentada
pelo decreto nº 5.591 de 22/11/2005 - estabelece
normas de segurança e mecanismos de fiscalização
de atividades q
que envolvam os OGM, cria o CNBS,
reestrurura a CTNBio e dispõe sobre a PNB;

14
BIOSSEGURANÇA

9NR - 32 de 11/11/2005 - implementação de


medidas de proteção dos trabalhadores dos serviços
de saúde;

15
BIOSSEGURANÇA

Biotecnologia Moderna : Uma breve história

16
BIOSSEGURANÇA

9Década de 70 –Métodos de transferência de genes


p
simples;

91975 – Conferência de Asilomar (Discussão sobre


moléculas de DNA recombinante; suspensão
temp rária
temporária de determinad s
determinados experiment s;
experimentos;
estabelecer barreiras físicas e biológicas de
segurança de OGMs);

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BIOSSEGURANÇA

Biotecnologia Moderna : Uma breve história

9Década de 80 – Desenvolvimento das técnicas de


análise e transferência de genes em larga escala

91983 - Primeiro
P i i produto
d t biotecnológico
bi t ló i na medicina
di i
–Insulina recombinante;

91985 - Primeiro produto biotecnológico na


alimentação – (Quimosina para produção de queijos);

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BIOSSEGURANÇA

Biotecnologia Moderna : Uma breve história

9Década de 90 – Primeiras plantas transgênicas


comerciais (Tomate longa vida,
vida Soja
Soja, milho e
algodão, 1995 e 1996);

91996 -Primeiro mamífero clonado – ovelha Dolly

91999 -Protocolo de Cartagena (segurança da


biotecnologia)

92000 –Seqüenciamento do genoma humano.

19
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
A origem do conceito:

9I í i
9Início d
da dé d
década d
de 70 - R
Reunião
iã d
de A il
Asilomar
(Califórnia) - discussão sobre os impactos da engenharia
genética na sociedade;

Década de 70 - voltava
9Década voltava-se
se para a saúde do trabalhador
frente aos riscos biológicos no ambiente ocupacional;

20
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
A origem do conceito:

9Dé d de
9Década d 80 - incorporação
i ã dos
d riscos
i químicos,
í i
físicos, radioativos e ergonômicos (OMS, 1993);

9Década de 90 - inclusão de temas como ética em


pesquisa, meio ambiente, animais e processos envolvendo
tecnologia de DNA recombinante em programas de
biossegurança.
21
22
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24
25
26
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

Definição

É o conjunto de medidas voltadas para prevenção,


prevenção
minimização ou eliminação de riscos inerentes às
atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços
que podem comprometer a saúde do homem, dos
animais, do meio ambiente ou a qualidade dos
trabalhos desenvolvidos.
27
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

Definição

“A condição de segurança alcançada por meio de um


conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar,
reduzir ou eliminar os riscos inerentesàs atividades que
possam comprometer a saúde humana,
humana vegetal e o
ambiente.”

28
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

Medidas
9 Medidas administrativas
9 Medidas técnicas
9 Medidas educacionais
9 Medidas médicas

29
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

Medidas Administrativas

Estrutura Organizacional
9 b
9Objetivo: qualidade
l d d e segurança
Organização e Métodos
9 Manuall de
d operação
9Protocolos específicos
Sistema de
d Documentação
9Área para arquivo e documentação
30
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

Medidas Técnicas

9P m da
9Programa d G
Garantia
nti e Controle
C nt l dad Qualidade
Qu lid d

9P m de
9Programa d P n ã de
Prevenção d A id nt
Acidentes

31
B O EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

Medidas Educacionais

9Treinamento individual e coletivo (recursos humanos


capacitados)

32
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

Medidas
Med das Méd
Médicas
cas
9Programa de medicina ocupacional

Monitoramento

Gerenciamento

Si
Sistema d
de notificação
ifi ã

33
Normas Regulamentadoras do Ministério
do Trabalho
NR – 4 SESMT
Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

NR 5 – CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

NR 7 – PCMSO
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional

NR – 9 PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

NR – 32
Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de
assistência à saúde

34
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

RISCO
“A p
probabilidade da ocorrência de um
evento desfavorável” (Blaise Pascal, 1654;
apud Bernstein, 1997)

35
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

AGENTE DE RISCO
Entende se por agente de risco qualquer componente
Entende-se
de natureza física, química, biológica ou radioativa,
que possa vir a comprometer a saúde do homem, dos
animais,
animais do meio ambiente ou qualidade dos trabalhos
desenvolvidos.

36
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

RISCOS ERGONÔMICOS
Ô

Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa


interferir n s
nas c r cterístic s
características psic fisi ló ic s
psicofisiológicas d
do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua

saúde.

37
BIOSSEGURANÇA
Ç
Risco ergonômico:

9Esforço físico intenso;


9l t t e transporte
9levantamento t t manuall de
d peso;
9 exigência de postura inadequada;
9 controle rígido de produtividade;
9 imposição de ritmos excessivos;
9 trabalho em turno e noturno;
9jornadas de trabalho prolongadas;
9 monotonia e repetitividade;
9outras situações causadoras de stress
físico ou psíquico. 38
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

RISCOS FÍSICOS
Í

Considera-se agentes de risco físico as diversas


f rm s de energia
formas ener i a que possam
p ss m estar
est r expostos
exp st s oss

trabalhadores.

39
BIOSSEGURANÇA

AGENTES FÍSICOS
ruído
radiações
ç ionizantes:
9 radiação alfa, beta e gama e
raios x
radiações não ionizantes:
9 ultravioleta e laser
temperaturas extremas:
9 frio e calor
umidade
pressões anormais
p
vibrações 40
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
DE RADIOSÓTOPOS

A radioatividade está p
presente no
ar, na água, no solo e em nós
mesmos;

Todos os dias nós ingerimos ou


inalamos radionuclídeos no ar que
q
respiramos, na água que bebemos e
nos alimentos que ingerimos.

41
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
DE RADIOSÓTOPOS

Tudo que existe na natureza tende a permanecer


num estado estável.

Os átomos instáveis passam por um processo que


os tornam mais estáveis.

Este processo envolve a emissão do excesso de


energia do núcleo e é denominado radioatividade ou
decaimento radioativo.

Portanto, a radioatividade é a alteração


espontânea
â de um tipo de átomo em outro com a
emissão de radiação para atingir a estabilidade.
42
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
DE RADIOSÓTOPOS

A energiag liberada ppelos átomos instáveis,,


radioativos, é denominada radiação ionizante.

Os termos
O t radiação
di ã e radioativo
di ti f
frequentemente
t t
são confundidos. Deve-se ter sempre em mente que
estes dois termos são distintos:

9átomos radioativos são aqueles


q que
q emitem
radiação.

43
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
DE RADIOSÓTOPOS

Existem três tipos p principais


p p de radiação
ç
ionizante emitida pelos átomos radioativos:

9Alf - a
9Alfa
9Beta – b
m - g
9Gama

As radiações alfa e beta são partículas que possuem


massa e são
ã eletricamente
l t i t carregadas,
d enquanto
t os
raios gama são ondas eletromagnéticas.

44
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
DE RADIOSÓTOPOS
Espectro de energia

45
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
DE RADIOSÓTOPOS
9As radiações ionizantes
possuem poder de
penetração
p diferentes
na matéria.
é
9As radiações
eletromagnéticas g e X
possuem um poderd d
de
penetração muito maior
do que das partículas
alfa e beta.
9A partícula alfa não
consegue ultrapassar
uma folha de papel,p p ,
enquanto a partícula
beta atravessa o papel,
Mas pode ser barrada
completamente por uma
folha fina de alumínio.
46
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
DE RADIOSÓTOPOS

9A atividade de uma amostra


radioativa diminui ou decai com
uma taxa fixa que é uma
característica de cada
radionuclídeo.
9O tempo necessário para que
esta atividade diminua para a
metade do seu valor inicial é
denominado de meia-vida física
(T¹/²
(T / ).) Por exemplo,
exemplo o I I¹³¹
tem uma meia-vida física de
aproximadamente 8 dias. Uma
atividade de 1000 Bq de
I¹³¹terá
I terá decaído para 500 Bq
após 8 dias, para 250 Bq após
16 dias, para 125 Bq após 24
dias e assim sucessivamente.

47
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
R DIO ÓTOPO
DE RADIOSÓTOPOS
Princípios de radioproteção
9Princípio da justificação: Qualquer atividade envolvendo
radiação ou exposição deve ser justificada em relação a
outras alternativas e produzir um benefício líquido positivo
para a sociedade;
9 Princípio
í d otimização: O projeto, o planejamento
da l d uso
do
e a operação de instalação e de fontes de radiação devem
ser feitos de modo a g garantir q
que as exposições
p ç sejam
j tão
reduzidas quanto razoavelmente exeqüíveis, levando-se em
consideração fatores sociais e econômicos;
9Princípio da limitação da dose individual: As doses
individuais de trabalhadores e de indivíduos do público não
devem exceder os limites anuais de dose equivalente
estabelecidos - Norma (CNEN,
(CNEN 1988).
1988)
48
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
R DIO ÓTOPO
DE RADIOSÓTOPOS

Cuidados de Radioproteção

49
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
R DIO ÓTOPO
DE RADIOSÓTOPOS
Cuidados de Radioproteção
p ç
Tempo
9AA dose de radiação acumulada por um
trabalhador é diretamente proporcional ao tempo
que ele permanece na área;
9Para minimizar e diminuir o tempo de exposição
deve-se planejar o ambiente de trabalho,
assegurando se
assegurando-se que todos os materiais
necessários possam estar à mão. Desta forma, o
pesquisador não permanecerá por mais tempo do
que o mínimo necessário e poderá realizar o
procedimento com eficiência, minimizando a
possibilidade de erros e acidentes.
50
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
R DIO ÓTOPO
DE RADIOSÓTOPOS
Cuidados de Radioproteção
p ç
.

51
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
R DIO ÓTOPO
DE RADIOSÓTOPOS
Cuidados de Radioproteção
p ç

Distância

A dose recebida pelo operador é inversamente


proporcional ao quadrado da distância entre a
fonte e o operador.
Deve se trabalhar tão distante da fonte quanto
Deve-se
possível.

52
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
R DIO ÓTOPO
DE RADIOSÓTOPOS
Cuidados de Radioproteção
p ç

53
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
R DIO ÓTOPO
DE RADIOSÓTOPOS
Cuidados de Radioproteção
p ç

Blindagem
9Materiais que absorvam a radiação devem ser
interpostos entre a fonte e o operador
paraminimizar a dose recebida.
9Os equipamentos
q p de pproteção individual, tais
como jalecos, luvas, máscaras e óculos, além
de protegerem contra o risco de contaminação
t bé
também podem
d ser considerados
id d como
blindagem.

54
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
R DIO ÓTOPO
DE RADIOSÓTOPOS
Cuidados de Radioproteção
p ç

55
DEZ REGRAS DE SEGURANÇA PARA
MANIPULAÇÃO DE FONTES NÃO SELADAS
1.Compreender a natureza do risco
2 Pl
2. Planejar
j para minimizar
i i i o ttempo d
de exposição
i ã
3. Distanciar
Distanciar--se das fontes de radiação
4.
4 Usar as blindagens adequadas
5. Destinar áreas restritas ou semi-
semi-restritas para
o trabalho com radiação
6. Vestir vestimentas apropriadas e dosímetros,
quando for o caso
q
7. Monitorar regularmente a área de trabalho
8. Obedecer as regras locais de segurança no
trabalho
9. Minimizar a geração de rejeitos e tratá-
tratá-los
adequadamente
56
10. Monitorar-
Monitorar-se após o trabalho
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
DE RADIOSÓTOPOS
R DIO ÓTOPO

9A normatização do trabalho com


radioisótopos, no Brasil, é de competência da
Comissão Nacional de Energia Nuclear -
CNEN.
CNEN

9Toda a instalação radioativa tem que ter um


plano de radioproteção aprovado pela CNEN.

57
PRINCIPAIS NORMAS – CNEN -COMISSÃO
NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR

NE- 3.01 - Diretrizes Básicas de


Radioproteção
NN- 3.03 - Certificação da qualificação de
Sup rvis r s de
Supervisores d Radioproteção
R di pr t çã
NE- 3.05 - Requisitos de Radioproteção e
Segurança para Serviços de Medicina
Nuclear
NE- 6.01 - Requisitos para o registro de
Pessoas Físicas para o preparo, uso e
manuseio de fontes radioativas.
NE 6.02
NE- 6 02 - Licenciamento de Instalações
Radiativas
NE- 6.05 - Gerência de Rejeitos em
NE
Instalações Radiativas 58
SINALIZAÇÃO

No Brasil está
normatizada
ti d pelal
NBR 7.500 -
Símbolos de risco
e manuseio para o
p
transporte e
armazenamento
de materiais.

PERIGO: - ÁREA
Á RADIOATIVA ou MATERIAL RADIOATIVO
59
SINALIZAÇÃO

60
CONDUÇÃO DAS OPERAÇÕES

9Terminantemente proibido fumar,


fumar comer,
comer beber e
aplicar cosméticos dentro da área restrita;

9Proteger qualquer ferimento que descontinue a pele;

t
9Transportar
9T as fontes
f t em bandejas,
b d j com castelo
t l de
d
blindagem adequada;

9As fontes devem permanecer na blindagem enquanto


não estiverem em uso;

61
CONDUÇÃO DAS OPERAÇÕES

9Deve ser feito um inventário para registro de todas


as entradas e aliquotagem das fontes;

9Deve ser feito planejamento prévio das operações;

9U de
9Uso d EPI’s
EPI’ e EPC’s;
EPC’

9Monitorar a área depois dos procedimentos

62
CONDUÇÃO DAS OPERAÇÕES

9Todo o material radioativo deve permanecer


selado e identificado;

9A etiqueta de identificação deverá conter o


símbolo da radioatividade e as seguintes
informações: atividade, volume e data;

9A geladeira ou freezer utilizados para a guarda


de material radioativo devem ser sinalizadas como
t ifóli da
trifólio d radiação
di ã e serem ded uso exclusivo
l i para
esta finalidade e devem possuir chave.

63
Procedimentos de monitoração
individual

9Dependendo dos radioisótopos utilizados, da


freqüência de uso,
uso e das atividades empregadas
devem ser adotados dosímetros de lapela, pulso,
ou dedo.

9Deve também ser feito o controle da saúde dos


trabalhadores com exames médicos periódicos
trabalhadores,
específicos.

64
Segregação dos rejeitos
9O rejeito é uma fonte radioativa até o seu
decaimento aos limites de isenção;
9Devem ser armazenado provisoriamente no local
g
de origem, em lixeira p
própria,
p acionada ppor p
pedal
e sinalizada;
9Deve ser etiquetado contendo informações
mínimas
í i sobre
b responsável,
á l atividade,
ti id d d t
data
prevista para descarte.

65
Segregação dos rejeitos
9Deve ser feito um inventário de todos os
rejeitos;
9Ao atingir o limite de isenção, deve ser
ç
descartado como o resíduo comum da instalação,
tendo-se o cuidado de eliminar os símbolos de
identificação de material radioativo.

66
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
A possibilidade de acontecer um acidente envolvendo fonte
radioativa é mínima se forem adotadas todas as medidas
de segurança na manipulação de fontes não seladas.

Em caso de acidente, deverão ser tomadas


medidas na seguinte ordem:

1. Atendimento à vítima, se houver;


2 Contenção da fonte na área do acidente;
2.
3. Descontaminação da área atingida; e
4. Notificação do acidente ao setor
responsável pela segurança e saúde do
trabalhador.

67
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

RISCOS QUÍMICOS

Considera-se agentes de risco químico as substâncias,


compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo
g pela via respiratória,
p p , nas formas de p
poeiras,,
fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que,
pela
l natureza
t d atividade
da ti id d de
d exposição,
i ã possam ter
t
contato ou ser absorvido pelo organismo através da
pele ou por ingestão. 68
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
à DE
PRODUTOS QUÍMICOS

9Não fumar
fumar, comer,
comer beber ou aplicar maquiagem nos
locais onde se manipulam substâncias químicas.
9 Nunca
N pipetar
i t com a boca.
b
9 Não se utilizar do olfato para identificar produtos
químicos.
9 Não deixar os frascos de p
produtos voláteis abertos.
9 Usar as capelas de exaustão sempre que a natureza
dos reagentes ou produtos químicos assim o exijam..
69
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
à DE
PRODUTOS QUÍMICOS

9Usar os equipamentos de proteção individual quando


os meios de proteção coletiva não forem suficientes
para reduzir a exposição ocupacional aos níveis
desejados: luvas, máscaras, óculos, roupa protetora,
etc.
9 Identificar os rejeitos produzidos..

70
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO
à DE
PRODUTOS QUÍMICOS

Cuidar para que não ocorra a mistura de produtos


9Cuidar
incompatíveis durante a lavagem de vidrarias

9Cuidar para não misturar substâncias incompatíveis


durante a segregação
g g de resíduos p
para descarte

9Antes de realizar uma reação


ç química com p
q produtos
desconhecidos consultar a lista de substâncias
incompatíveis e fazer um experimento com quantidades
reduzidas
d id e condições
di õ adicionais
di i i de
d segurança
71
SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO DE
PRODUTOS QUÍMICOS

9ventilação e sistema de exaustão;

9controle de umidade e temperatura;

t l i
9Prateleiras
9P fi
firmes e ded material
t i l resistente
i t t aos
reagentes( evite as metálicas devido a oxidação);

9Boa iluminação ( lâmpadas protegidas para evitar


faíscas)) e sinalização;
ç

9Interruptor de luz instalado for a da área;

72
SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO DE
PRODUTOS QUÍMICOS

9Disponibilização de extintores de incêndio e EPIs


p p
apropriados;chuveiro de emergência
g e lava-olhos e
balde de areia;

b tâ i
9Substâncias
9S perigosas,
i os líquidos
lí id e frascos
f grandes
d
devem estar nas prateleiras mais baixas;

9A arrumação deve levar em conta a incompatibilidade


de certas substâncias químicas.
q

73
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO DE
PRODUTOS QUÍMICOS
SUBSTÂNCIA INCOMPATIBILIDADE REAÇÃO
Acetona HNO3, H2SO4 Oxidação violenta
CrO3 Oxidação violenta
Acetileno Agº, Hgº, Cuº, Mgº Sais explosivos
F2,Cl
Cl2, Br
B 2, I 2
O2, O3 Oxidação violenta
Ácido acético CrO3, KMnO4, H2O2 Oxidação violenta
Á id crômico
Ácido ô i Líquidos
Lí id s iinflamáveis
fl á is O id ã violenta
Oxidação i l t
Enxôfre Combustão espontânea
Ácidos minerais fortes NaOH, KOH, NH4OH Neutralização exotérmica
NaOCl Liberação de cloro
NaCN, KCN Liberação de gás cianídrico
NaN33 Liberação de ácido azotídrico
Ácido nítrico Matéria orgânica Oxidação violenta
Álcoois Formação de éster nítrico
Cetonas Oxidação violenta

74
L
LIMITES
E DE TOLERÂNCIA
LE À
EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR

Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho-


p ç
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres
Anexo 11 - Limites de tolerância a agentes químicos

Acetona
A t 975 ppm
Éter etílico 387 ppm
Metanol 195 ppm
Etanol 975 ppm
Fenol 8 pp
ppm
Tolueno 117 ppm
Xilol 117 ppm

75
FICHA DE INFORMAÇÃO
à SOBRE SEGURANÇA
DE PRODUTOS QUÍMICOS- FISPQ - NBR 14725

1.Identificação
ç do p
produto e da empresa
p fornecedora
ou fabricante
2. Composição
3 Identificação
3. Id tifi ã de
d danos
d à saúde
úd e ao meio
i ambiente
bi t
4. Medidas de primeiros socorros
5 Medidas de combate a incêndio
5.
6. Medidas em caso de derrame acidental ou
vazamento
7. Manuseio e armazenagem

76
FICHA DE INFORMAÇÃO
à SOBRE SEGURANÇA
DE PRODUTOS QUÍMICOS- FISPQ - NBR 14725

8. Medidas de controle de exposição


p ç e p
proteção
ç
individual
9. Propriedades físico-químicas
10 Estabilidade
10. E t bilid d e reatividade
ti id d
11. Informações toxicológicas
12 Informações relativas ao meio ambiente
12.
13. Considerações sobre disposição/descarte
14. Informações
ç sobre transporte
p
15. Informações sobre regulamentação do produto
16. Outras informações

77
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

RISCO BIOLÓGICO
Ó

Considera-se agentes de risco biológico as bactérias,


fungos, parasitas, vírus, entre outros.

78
AVALIAÇÃO
L Ã DE RISCO
R

O fator risco é um dos principais argumentos que


fundamentam os programas e as políticas de prevenção

Avaliação proposição de medidas a serem


de Risco
tomadas para sua contenção.

estratégias da ação
preventiva 79
AVALIAÇÃO
L Ã DE RISCO
R
Critérios que norteiam a avaliação de
risco:
1. Microorganismo

Patogenicidade do microrganismo infectante/


virulência/ dose infectante
Alteração genética ou recombinação gênica
cepas
c pa (variantes)
( ar ant )
Modo de transmissão
E d
Endemicidade
d d
80
AVALIAÇÃO
L Ã DE RISCO
R
Critérios que norteiam a avaliação de
risco
1. Microorganismo

Disponibilidade de medidas profiláticas e de


tratamento
m eficaz
f z
Concentração e volume
E
Estabilidade
bld d d do agente no ambiente
b

81
AVALIAÇÃO
Ç DE RISCO
Critérios que norteiam a avaliação de
i
risco
2.Homem/Trabalhador
Susceptibilidade individual estado
imunológico
Stress
Pressa
Auto-confiança
Técnica
Conhecimento
segurança
82
AVALIAÇÃO
Ç DE RISCO
Critérios que norteiam a avaliação de
i
risco
3.Ensaio

Possibilidade de formação de aerossóis


Via de inoculação

Concentração

Volume

Tipo de trabalho

83
AVALIAÇÃO
Ç DE RISCO
Critérios que norteiam a avaliação de
risco
i
Classificação de risco
1 Microrganismo
1.Microrganismo dos agentes etiológicos
humanos e animais

2 P fi i
2.Profissional
l

3.Ensaio

84
AVALIAÇÃO
Ç DE RISCO
Para identificar e analisar riscos em ambientes
d
de t b lh
trabalho é necessário
á i que se tenha
t h uma
metodologia.
Existem dois grupos de metodologias para o
levantamento de riscos:

9As que se baseiam em antecedentes (fatos já


ocorridos), chamadas de retrospectivas e

9as que possuem um caráter exploratório, que


permite a antecipação (correção de falhas antes
de se manifestarem concretamente, na forma de
acidentes ou de doenças),
ç ) denominada pprospectiva
p
(MATTOS; SANTOS, 2004). 85
AVALIAÇÃO
Ç DE RISCO

Mapa de risco

86
MAPA DE RISCO

87
MAPA DE RISCO

88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
Mapa de risco:
Sala de Cultura
Celular Animal

108
109
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

Classe de Risco 1

9 Baixo risco individual e comunitário


O microorganismo tem pouca probabilidade de
provocar enfermidades humanas ou enfermidades de
importância veterinária

Ex: Bacillus Subtilis

110
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
Classe de Risco 2
9 Risco individual moderado, risco
comunitário limitado

A exposição ao agente patogênico pode provocar


infecção,
f ç , p porém,
m, se dispõe
p de m
medidas eficazes
f de
tratamento e prevenção, sendo o risco de propagação
l
limitado.
d

Ex: Proteus mirabilis,


mirabilis vírus da dengue 1
1-4
4
111
BIOSSEGURANÇA

Classe de Risco 3
9Risco individual elevado
elevado, baixo risco
comunitário

O agente patogênico pode provocar enfermidades


h
humanas graves, podendo
d d propagar-se d
de uma
pessoa infectada para outra, entretanto, existe
profilaxia e/ou tratamento

EX M.
EX: M tuberculosis,vírus
b l i í d febre
da f b amarela
l
112
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

Classe de Risco 4
9Elevado risco individual e comunitário

Os agentes patogênicos representam grande ameaça


para as pessoas e animais,
animais com fácil propagação de
um indivíduo ao outro, direta ou indiretamente, não
existindo profilaxia nem tratamento.

Ex: Vírus Ebola,


Ebola vírus de marburg
113
BIOSSEGURANÇA

Classe de Risco Especial


9 Alto risco de causar doença animal grave e de
disseminação no meio ambiente:
ambiente inclui agentes
biológicos de doença animal não existentes no país e
que, embora não sejam obrigatoriamente patógenos
ó
de importância
p para o homem, p
p podem g
gerar g
graves
perdas econômicas e/ou na produçãop de alimentos

114
BIOSSEGURANÇA

NB-1 NB-2 NB-3 NB-4


agentes agentes agentes agentes
conhecidos associados nativos/exóticos perigosos/
por não com associados a exóticos
causarem d
doenças em doenças em seres que
doença seres humanos e com ameaçam a
humanos potencial para vida
serem
transmitidos via
aerossol
C
Crescentes
t no maior
i grau d de contenção
t ã e complexidade
l id d
do nível de proteção
115
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

Vias de Penetração dos Microorganismos:


z VIA AÉREA
É (aerossóis).
z VIA CUTÂNEA ((recapeamento
p de agulhas,
g , vidraria
quebrada).
z VIA OCULAR (aerossóis, oculares de micros -
cópio).
z VIA ORAL ( pipetar com a boca,
boca fumar,
fumar comer,
comer
beber no laboratório).

116
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
Formação de Aerossóis
Aerossóis:

Micro p
partículas,, sólidas ou
líquidas com dimensão
aproximada de 0,1μ e 50μ
que
q podem
p permanecer
p em
suspensão, em condições

viáveis por várias horas.

117
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

Requisitos de Segurança
Elementos de contenção
contenção:
¾ Práticas e Técnicas Laboratoriais

9 Práticas Padrões

9 Práticas
P á i E
Especiais
i i

¾ Equ
Equipamento
p m de Segurança
gu ç ((barreira p
primária)
m )

¾ Planejamento e construção das instalações (barreira


secundária) 118
SINALIZAÇÃO
à DE SEGURANÇA

9O emprego
p g adequado
q e o respeito
p à sinalização
ç são
considerados como barreiras primárias das medidas de
contenção.

9A sinalização facilita a orientação dos trabalhadores


e adverte quanto aos potenciais riscos presentes no
ambiente.

119
SÍMBOLOS
Í DE RISCO

9Os símbolos de risco são normatizados no Brasil pela


NBR 7.500 (2003).

9Para os riscos físicos, destacam-se:

Radiação ionizante Raios laser Frio

120
Risco elétrico Radiação não
não--ionizante Atenção
SÍMBOLOS
Í DE RISCO

RISCOS DE NATUREZA FÍSICO-QUÍMICA RISCOS TÓXICOS

E I O C T

Explosivo Inflamável Comburente Corrosivo Tóxico

Normas internacionais Xi Xn
(ONU)
Normas da ABNT
Normas do MT

Irritante Nocivo
121
SINALIZAÇÃO
N L Ã DE SEGURANÇA
EG R N

Formas geométricas e cores: significado específico

Atenção! Risco biológico Obrigatório o uso de luvas Acesso proibido

122
SINALIZAÇÃO
N L Ã DE SEGURANÇA
EG R N
Significado Cores e formas Exemplo

Proibição Círculo
í com tarja vermelha

Atenção Triângulo com fundo amarelo

Obrigação Círculo com fundo azul

Indicação de segurança Quadrado com fundo verde

123
Sinalização em
laboratórios de
risco biológico

124
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA

NB1- Se aplica aos laboratórios onde são manipulados


os microorganismos pertencentes a classe de risco 1.

NB2- É destinado ao trabalho com microorganismos de


classe de risco 2.

125
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA

NB3- É destinado ao trabalho com


microorganismos de classe de risco 3 ou para
manipulação de grandes volumes e altas
concentrações de microorganismos da classe de risco 2

NB4- Ou de contenção máxima, destina-se a


manipulação
i l ã de d microorganismos
i i d classe
da l d risco
de i 4
126
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1

INSTALAÇÕES

9O laboratório não precisa estar separado das


demais dependências do edifício;

9Deve ser desenhado de modo a permitir


fácil limpeza
p e descontaminação;
ç

9Paredes, tetos e pisos devem ser lisos, de


fácil limpeza
limpeza, impermeáveis aos líquidos
líquidos,
resistentes aos produtos químicos e aos
desinfetantes de uso g
geral no laboratório;
127
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1

128
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1

INSTALAÇÕES

9Bancadas impermeáveis a água, resistente a ácido,


álcalis e a calor moderado;

9Janelas adaptadas com telas para insetos;

Pias para lavagem das mãos;


9Pias
129
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1

130
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1

9Sistema de proteção contra


fogo;

9Chuveiro de emergência e lava


olhos;

9Local destinado à guarda de


roupas e objetos pessoais fora
d laboratório;
do l b ó i

131
BIOSSEGURANÇA

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
Ç 1
9PRÁTICAS
Á PADRÕES
Õ

9O trabalho
t b lh é conduzido
d id em gerall em bancadas
b d
utilizando práticas microbiológicas;

9Restringir ou limitar o acesso ao laboratório durante


o trabalho;

9Descontaminar diariamente as superfícies de


trabalho;

9Utilizar dispositivo mecânico para pipetagem;


132
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

9Descontaminar os resíduos antes


de serem descartados;

9 O ppessoal
a do laboratório
a rat r deve
ter treinamento específico nos
procedimentos realizados;

9 Disponibilidade de Manual de
Bi
Biossegurança
n n laboratório
no l b tó i ;

133
BIOSSEGURANÇA
Ç
Boas Práticas
9É proibido comer, beber, fumar e aplicar
cosméticos nas áreas de trabalho;

9Lavar as mãos antes e depois da manipulação com


microorganismos;

9Uso de roupas de proteção no interior do


laboratório, não sendo permitido a circulação com
as mesmas em áreas externas;

9Manter programa de controle de insetos e


roedores;
134
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

9É proibido pipetar com a boca, colocar objetos na


boca ((lápis),
p ), armazenar alimentos nas salas de
realização de exames;

9C b l compridos
9Cabelos id devem
d estar
t presos;

9Sinalização nas portas dos locais onde se manipula


microorganismos;

9As superfícies de trabalho devem ser


descontaminadas pelo menos uma vez por dia;

135
BIOSSEGURANÇA

9Cuidado para evitar a formação de aerossóis - uso


incorreto de centrífugas, homogeneizadores,
agitadores, agitação, flambagem de alças de platina;

9Os sapatos devem ser fechados,


fechados não sendo permitido
o uso de sandálias dentro da área hospitalar e
laboratorial.

9Óculos e máscara facial devem ser usados na


manipulação de substâncias
â químicas e em áreas de
alta concentração com produtos biológicos.

136
BIOSSEGURANÇA

9Não é permitida a entrada de pessoas estranhas


no laboratório;

9As bancadas do laboratório devem ser


impermeáveis e resistentes a ácidos,
ácidos solventes e
calor;

9Nã deve ser feito


9Não feit o recapeamento
recapeament de agulhas;
a ulhas;

9Todo e q qualquer
q acidente dentro do laboratório
deve ser notificado ao chefe imediato.

137
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

9Não manuseie maçanetas,


ç telefones, p
puxadores de
armários, usando luvas;

9Trabalhe sempre em local bem ventilado,


ventilado mas sem
corrente de ar e bem iluminado;

t h
9Mantenha-se
9M i f
informado
d sobre
b a localização
l li ã dod
material de primeiros socorros e dos extintores de
incêndio;

138
BIOSSEGURANÇA
Ç

9 NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2
INSTALAÇÕES:

9O laboratório deve ser separado das áreas de


circulação pública;

9 A ventilação deve ser através de sistema mecânico


que garanta um fluxo interno de ar sem que haja re
circulação para áreas externas ao laboratório;

9 Área disponível para instalação de autotoclave


próxima
ó ao laboratório
ó
139
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

9As portas devem possuir sistema de travas;

9Área para instalação de cabine de segurança biológica


de forma que a variação da entrada e saída de ar da
sala não p
provoque
q alteração
ç nos p
padrões de contenção
ç
de seu funcionamento;

9Disponibilidade de gerador e instalações elétricas


de emergência;
140
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

141
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

PRÁTICAS PADRÕES
Como no NB-1

142
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

PRÁTICAS ESPECIAIS

9Acesso limitado de acordo com o chefe do


laboratório;

9O símbolo de risco biológico deve ser colocado na


t d do
entrada d laboratório
l b tó i identificando
id tifi d o nome dod
agente, o nível de biossegurança, a imunização
necessária
necessária, nome e contato do profissional
responsável e requisitos necessários ao acesso ao
laboratório;
143
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

PRÁTICAS
Á ESPECIAIS

9 Limitado o acesso ao imuno-comprometido;

9 O chefe deve estabelecer um programa de


imunização específico para o pessoal do laboratório;

9 O pessoal deve receber treinamento


específico para manipulação dos agentes
patogênicos;

144
BIO EGUR NÇ
BIOSSEGURANÇA

PRÁTICAS ESPECIAIS

9Devem ser mantidos cuidados especiais com


materiais
t i i que produzam
d aerossóis
ói ou salpicos,
l i e na
manipulação de objetos perfurocortantes
contaminados;

9Devem ser notificados imediatamente ao chefe do


laboratório todos os incidentes e/ou acidentes
que envolvam
qu n o am ag
agentes
nt s de rrisco;
sco;
145
BIOSSEGURANÇA

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

9Todos os exigidos em NB1 acrescido de:


Cabine de segurança biológica:

Preferencialmente de classe II para procedimentos


com elevados p potencial de criação
ç de aerossóis ou
borrifos infecciosos.

146
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

CABINE DE SEGURANÇA - CLASSE II

147
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3

9 INSTALAÇÕES

9As penetrações dos sistemas de ductos elétricos,


hidráulicos e p
para g
gases devem ser vedados;

9O sistema de ductos de água deve possuir dispositivo


anti-refluxo;

9Próxima a porta de saída do laboratório deve existir pia


para lavagem
l de
d mãos
ã com torneiras
i acionadas
i d de
d forma
f
automática ou através dos pés e/ou cotovelos;

148
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 -
9 INSTALAÇÕES
9 O sistema de ar deve ser independente, com ventilação
que crie um fluxo de ar direcionado das áreas de
acesso para o interior do
d laboratório;
l b ó
9Não é p permitido a recirculação
ç do ar,, nem exaustão
para outras áreas do prédio;
9O ar deverá ser filtrado através de filtro
HEPA antes de ser eliminado para o exterior do
laboratório;
149
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3

150
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 -

PRÁTICAS PADRÕES

Como nos NB-1 e NB-2

151
BIOSSEGURANÇA

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3

9PRÁTICAS ESPECIAIS

9As mesmas de NB2 acrescidas de :

As manipulações devem ser conduzidas em


9As Cabine de
Segurança Biológica;

9O pessoal do laboratório deve ter treinamento específico


no manejo de agentes patogênicos e potencialmente
letais;

9O pessoal do laboratório deve usar roupas de


pr t çã individual
proteção individu l específicas;
sp cífic s;
152
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3

9 EQUIPAMENTO
E P EN DE SEGURANÇA
EG N

9 Todos
o os os exigidos
g os em
m N
NB-1 e N
NB-2 acr
acrescido:
sc o

9Cabine de segurança biológica classes II ou III para


manuseio de materiais infecciosos;

9Dispositivos de contenção física ( copos de


segurança ou vedação para rotores de centrífuga);

O laboratório deve possuir autoclave no seu interior ou


9O
em área contígua, preferencialmente com sistema de
porta dupla.
153
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 -

154
155
156
157
158
159
160
161
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4
9INSTALAÇÕES:
9Prédio separado ou área claramente demarcada e
isolada da edificação;
9A entrada nesta área é feita através de uma câmara
de compressão
p adaptada
p com dupla
p p porta hermética;
9As portas interna e externa com intertravamento para
prevenir a abertura simultânea;

162
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4

9INSTALAÇÕES:

9Vestiário adequado para troca de roupas


específicas
p com p
pressão positiva
p e sistema de suporte
p de
vida;

9Ao sair do laboratório a equipe deverá ter disponível


um chuveiro químico para descontaminação da superfície
p
da roupa;

9Sistema de comunicação entre o interior do


laboratório e as áreas externas;
163
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4
9Paredes, pisos e tetos devem ser construído de
modo a formarem uma concha interna selada que
permite maior eficiência da fumigação;

9Os sistemas de drenagem do solo devem ter


depósitos com desinfetante químico eficaz conectado
d
diretamente a um sistema l
coletor d
de
descontaminação de líquidos;

9O esgoto e ventilação deverão conter filtros


f
HEPA e confinados em área de contenção;
ç ;
164
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4

9Sistema de
9 d suprimento e exaustão ã de
d ar deve
d prever
pressão diferencial, fluxo unidirecional que assegure
diferencial de pressão e não permita fuga do
agente de risco, esse sistema deve estar acoplado a
uma serie de filtros HEPA de elevada eficiência;;

9O sistema de ar deve ser acoplado a manômetro com


sistema de alarme.
alarme

165
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4

9Devem ter disponíveis cilindro de ar, gerador e


saída de emergência;

9Área para instalação de autoclave de portas


dupla a porta que se abre para área externa deve
dupla,
ser automaticamente controlada de forma que só
seja
j aberta após
p conclusão do ciclo de esterilização;
ç

166
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4

167
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4

168
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4

169
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4

170
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4

171
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4
9 PRÁTICAS ESPECIAIS
9Práticas Especiais de NB-3 acrescido de:
9Inspeção diária de todos os parâmetros de
contenção antes de iniciar as atividade;
9N h
9Nenhum materiall d á
deverá ser d
removido d
do
laboratório de contenção máxima sem ter sido
autoclavado ou descontaminado;
9O material biológico viável que necessite ser
removido deve ser acondicionado em recipiente de
contenção inquebrável e selado. 172
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

173
174
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

E i
Equipamentos
t ded proteção
t ã iindividual
di id l (EPI)

9Jaleco para Laboratório.


9Luvas.
9L
ç
9Proteção facial.
9Proteção para os olhos.
9Proteção respiratória.

175
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

Equipamento de Proteção Individual (EPI)


9 Jalecos e Aventais Laboratoriais
9 Devem ser usados dentro do laboratório
9 Devem sempre estar abotoados
9 Devem ser sempre de mangas longas

9 Nunca devem ser colocados em armários


á onde são
guardados objetos pessoais.

176
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

Equipamento
q p de Proteção
ç Individual ((EPI))

Jalecos e Aventais Laboratoriais


9 Devem ser escolhidos de acordo com as substâncias
usadas;
í
9 Devem ser retirados/substituídos quando contaminados
ou sujos;
9 Não
Nã devem
d ser usados
d fora
f d laboratório
do l b ó i .

177
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

Proteção Facial e Olhos


9 Óculos, escudos ou máscaras faciais devem ser
usados em trabalhos que envolvem pequenas e
grandes quantidades;
9 Câmara de fumigação química ou outros escudos
devem ser usados p
para volumes >5 L;

9 Não devem ser usadas fora do laboratório.

178
179
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
Respiradores
9Devem ser usados no laboratório quando houver uma
instalação de risco;
9Não devem ser utilizados caso o funcionário não
esteja treinado
d para usá-los;
á l
9Devem ser limpos p e inspecionados
p após
p serem
utilizados e devem estar completamente secos;
9Devem ser selecionados de acordo com os produtos
químicos utilizados;
9Não devem ser retirados de dentro do laboratório;
180
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

Luvas

9Escolhidas de acordo com os produtos químicos


usados;

9Devem ser inspecionadas quanto a presença de


furos/rasgos antes de serem usadas;

9Nunca reutilizar as luvas, descartá-las de forma


segura;

9Não usar luvas fora da área de trabalho.


181
LUVAS

182
183
184
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA

185
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA


Barreira primária principal meio de contenção;

9Primeiro modelo utilizado em 1909 contenção


da preparação de tuberculina (M. tuberculosis
-risco tipo 3);

186
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CABINES DE SEGURANÇA
BIOLÓGICA

9Filtro HEPA (High Efficiency


Particulate Air)) desenvolvido na
década de 40, filtro de alta
capacidade que removem partículas
i i e maiores
iguais i 0 3 ( bactérias
que 0,3m b é i
e vírus) eficácia 99,97% .

187
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

9OBJETIVOS:

9 Proteção do produto manipulado

9 Proteção do indivíduo

9 Proteção
P ã do
d meio
i ambiente
bi

188
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

CLASSE I
A- Abertura frontal
B Área
B- Á d
de ttrabalho
b lh
C- Painel Frontal
D- Espaço de exaustão
D
E- Filtro de exaustão
HEPA

189
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

CLASSE I

975 pés/min
é / i li
linear;
9Protege operador e meio
ambiente;
9Agentes de risco
g
biológico Classes 1,, 2 e 3;

190
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

CSB II A: Fluxo laminar vertical.


vertical
O ar contaminado após manipulação sofre
filtragem através
é do filtro absoluto de um
exaustor, passa para o ambiente onde está a
cabine (ambiente laboratorial)

191
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

CLASSE II-A
A- Ventilador
B
B- Espaço posterior
C- Filtro HEPA de fornecimento
D-Filtro HEPA de exaustão
E P i l Frontal
E-Painel F t l
F-Abertura frontal

192
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CLASSE II A
O ar q que recircula está em torno de
70 %, não indicado para :
9substâncias tóxicas
9explosivas
9inflamáveis
9radioativas
9Destinadas a contenção de risco
b ló
biológicos classes
l 2 e 3
193
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CLASSE II B1 A- Ventoinha
B- Filtro HEPA
adicional para o ar
di i n l p
de fornecimento (a
baixo da área de
trabalho)
C-Painel Frontal
D-Espaço para
pressão positiva
p p
E l
E-Filtro HEPA
E de
fornecimento
F-Filtro HEPA de
exaustão
G-Espaço para
pressão negativa
H Superfície
H- Sup fíci d de
trabalho 194
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CLASSE II B1
930% do
d ar é recirculado;
i l d

9 processar agentes biológicos e quantidades


mínimas de produtos químicos tóxicos e traços de
radionucleotídeos

9Para trabalho contenção de agentes de risco


bi ló i classes
biológico l 2 e 3
3.

195
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CLASSE II B2
9 Exaustão 100 % ;
9 Nenhum ar é recirculado;
9 Todo ar é filtrado através do pré- pré
filtro e filtro absoluto é jogado sobre a área de
trabalho;
9 O ar exaurido passa pelo filtro provido de
carbono antes do sistema de exaustão do
edifício;
í
9Trava de segurança quando o fluxo for
insuficiente;
f
196
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CLASSE II B2
9Destinada procedimentos onde os agentes
biológicos são tratados com substâncias químicas
tóxicas voláteis ou radionuclídeos em pequenas
quantidades.

9Para trabalho com agentes de risco biológico das


classes 2 e 3

197
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CLASSE II B3
9Semelhante a classe II A - Exaurido 30% para o
exterior, mas sob pressão negativa para a sala e
exaustão através de dutos;
9Destinados a procedimentos: agentes de risco
biológico
g das classes 2 e 3
9Destina-se a procedimentos onde os agentes
biológicos são tratados com substâncias químicas
tóxicas voláteis ou radionuclédeos em quantidades
mínimas
198
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CLASSE III

9 Cabine de contenção máxima para


laboratório NB 4.
9É totalmente fechada
9Ventilação própria
9Pressão negativa
9
9Luva d b
de borracha
h llonga acoplada
l d
9Autoclave acloplada
199
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

CLASSE III

200
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CLASSE
E III

9Exaustão do ar contaminado:
9Dois filtros absolutos em série (sistema de
exaustão independente);
9Filtro mais incinerador;

201
BIOSSEGURANÇA

202
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CER F C ÇÃ
CERTIFICAÇÃO

9Deve ser feita:


9Na instalação antes de usar a CSB (técnico
de firma autorizada)
9A cada 6 meses,
meses anualmente ou 1000 h de
uso (sempre anotar as horas trabalhado no
protoco o)
protocolo)
9Mudança do lugar onde foi instalado

203
B EG R N
BIOSSEGURANÇA

CERTIFICAÇÃO
ER F Ã

9 Procedimento na troca do pré-filtro, é


exigido o uso de luvas, máscara e roupa
adequada
d d pessoa treinada
d em Biossegurança;
B

204
BIOSSEGURANÇA
Ç
Cabine de fluxo laminar horizontal
OU CLEAN BENCH

9 Proteger
P t o p dut
produto
manipulado;
9Para teste de esterilidade;
9 Preparo
r paro de m
meio
o de cu
cultura;
tura;
9 Acompanhamento em meio
estéreis;
9 Fabrica de filtro ótico;
9Laboratório fotográfico; 205
Módulos

206
BIOSSEGURANÇA

USO CORRETO
9F h as portas do
9Fechar d laboratório.
l b ó
9 Evitar circulação
ç de pessoas
p durante o uso
cabine.
U V 10 a 15 min antes
9 Ligar a CSB e a U.V.
do uso.

207
B EG R N
BIOSSEGURANÇA
USO CORRETO

p
9Descontaminar a superfície interior com ggaze
estéril e álcool etílico ou isopropilico à 70%.
Lavar as mãos e antebraços com água e sabão,
9Lavar sabão
secar com papel.
9Passar álcool etílico ou isopropilico a 70% nas
mãos e antebraços.

208
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

USO CORRETO

9Usar jaleco de manga longa,


longa luvas,
luvas máscara,
máscara
gorro e pró-pés (quando necessário);

9Colocar os equipamentos, meios, vidraria, etc


no plano de atividade da área de trabalho;

9Limpar todos os objetos antes de introduzi-


los na cabine;

209
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

9USO CORRETO
9Organizar os materiais de modo que os itens
limp s e contaminados
limpos c nt min d s não
nã se
s mistu
misturem.
m
9Minimizar os movimentos dentro da cabine.
9 Colocar os recipientes para descarte de
material
mat r a no fun
fundo
o da
a ár
área
a de tra
trabalho
a ho ou
lateralmente (câmaras laterais também são
usadas).

210
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

USO CORRETO
9Usar incinerador elétrico ou micro queimador
automático, pois o uso de chama do bico de Bunsen
pose acarretar danos no filtro HEPA e interromper
o fluxo de ar, causando turbulência.
9 Usar pipetador automático.
9 Conduzir as manipulações no centro da área de
trabalho.
trabalho

211
B
BIOSSEGURANÇA
EG R N

9USO CORRETO

Interromper as atividades dentro da cabine


9Interromper
enquanto equipamentos como centrífugas,
misturadores ou outros equipamentos estiverem
sendo
d operados.
d

9 Cuidado especial em operações que envolvam


seringas, agulhas, bisturis, cânulas, etc.

212
CHUVEIRO DE
EMERGÊNCIA E LAVA-
OLHOS

213
Extintores de incêndio

214
Transporte de Substâncias Infecciosas e
Espécimes Diagnósticas

215
Transporte
p de Materiais

Recipientes bem fechados (rosca),


(rosca) à prova de

vazamento

Suportes
p para manter tubos p
p para cima

Caixas anti-vazamento, tampa e etiqueta

Caixa fixa ao transportar em veículo

Formulários / Informações anexas

216
Transporte
T t iinterno
t na iinstituição
tit i ã

Preparar as amostras com a utilização de EPI


e EPC
Identificar o material biológico a ser
transportado;
Envolver as amostras em material absorvente
(algodão,papel absorvente, etc.) em quantidade
suficiente
fi i t para reter
t todo
t d o conteúdo;
t úd ;

217
Transporte interno na instituição

Acondicionar as amostras com o material


absorvente
b d
dentro d um recipiente
de i i com tampa,
com etiqueta de “risco biológico”

218
Transporte
p interno na instituição

Preencher os espaços entre o recipiente e as


paredes internas da caixa, com material
absorvente
b a f
fim d
de minimizar eventuais
impactos em seu interior

Utilizar preferencialmente gelo reciclável caso


haja necessidade de manter o material à baixa
temperatura

Conhecer os procedimentos de emergência


no caso de acidente
219
Transporte
p interno na instituição

Caixas de transporte
Isotérmica, atóxica, corpo termoplástico, com
dupla camada em PVC e isolamento entre as
paredes em p
p poliuretano, tampa
p basculante com
alça integrada, travamento automático.

220
Transporte
p para
p outras instituições no mesmo
Estado ou outro Estado

Via aérea

Seguir normas nacionais e internacionais para


envio e transporte de material biológico
biológico.

Normas da IATA,
IATA UN
UN, OMS (WHO)
(WHO), OPAS
e outros.

221
Transporte
p para
p outras instituições no mesmo
Estado ou outro Estado

Via rodoviária,
rodoviária ferroviária
ferroviária, hidroviária e
marítima

Seguir as normas de envio e transporte de


materiais
t i i bi ló i
biológicos estaduais
t d i para as
respectivas vias de transporte.

222
Transporte para outras instituições no mesmo
Estado ou outro Estado

Empresa Transportadora autorizada

Seguir normas nacionais e internacionais


relativas à embalagem e transporte de
materiais biológicos (Mercosul, IATA, UN,
OMS etc)

223
Transporte para outras instituições no
mesmo Estado ou outro Estado
Correios
9 Seguir normas do ECT e da União Postal
Universal/
l/ UPU
P
Deve-se cumprir
p as normas sobre
mercadorias perigosas.
classe prioritário
Pelo correio de primeira classe,
ou expresso unicamente.
Há restrições locais/internacionais

h
http://www.ect.gov.br
// b
224
Transporte para outras instituições no
mesmo Estado ou outro Estado
Correios
Não transporta:
• substância
b â explosiva,
l deteriorável,
d á l fétida,
fé d
corrosiva ou facilmente inflamável, cujo
transporte constitua perigo ou possa danificar
outro objeto;
• cocaína, ópio,
p morfina, demais estupefacientes
p e
outras substâncias de uso proibido;
• animal vivo;
• planta viva;
• animal morto.
http://www.ect.gov.br 225
Legislações
L i l õ
Transporte
p aéreo
Internacionais
ICAO - International
I i l Ci
Civil
il A
Aviation
i i
Organization
Technical Instructions for the safe
Transport of Dangerous Goods by Air

IATA - International Air Transport


Association
Dangerous Goods Regulations

226
Legislações
L i l õ
Transporte
p aéreo
Nacionais

ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil


Instrução da Aviação Civil (153-1001)
Código Brasileiro de Aeronáutica (art. 302)
CTA - Centro Técnico Aeroespacial
Regulamento
R l t B
Brasileiro
il i d
de H
Homologação
l ã
Aeronáutica – RBHA 21

227
T
Transporte
t dde P
Produtos
d t P Perigosos
i

Aplicação da regulamentação

Definição de sustâncias infecciosas

Classificação e identificação

Embalagem

Marcas e etiquetas

Documentação

228
Regulamentação da IATA
Dangerous Goods Regulations
Válido por 01 ano

Comitê de especialistas de empresas aéreas

Instruções operacionais para correta


preparação no modo aéreo
é

Se divide em 10 secções:
•a palavra ‘deve’ indica
um
requisito de cumprimento
obrigatório.
•A palavra ‘pode’ indica
uma preferência
f ê i não ã
obrigatória. 229
Regulamentação da IATA
Dangerous Goods Regulations
É aplicável a:

OBRIGATÓRIO no
modo aéreo

Todos os expedidores
e agentes que ofereçam
embarques/transporte de
mercadorias/produtos
perigosos. 230
PRODUTOS PERIGOSOS

P d
Produtos perigosos
i são
ã
artigos ou substâncias
capazes de constituir um
risco para a saúde
saúde,
segurança, propriedade
ou meio ambiente.

231
Regulamentação da IATA

R
Responsabilidades
bilid d d do E
Expedidor:
did
Antes do embarque de substâncias infecciosas

Fazer contato com o receptor/destinatário;

Fazer contato com o operador;

Haver notificado ao receptor/destinatário de todos

os detalhes
d t lh d do envio
i

232
Regulamentação da IATA

R
Responsabilidades
bilid d d do O
Operador:
d
Usar uma lista de verificação
ç para
p a aceitação
ç
Inspecionar os envios
Não aceitar as mercadorias que se encontram com
erro
Notificar ao expedidor se encontrar erros nas
etiquetas
q ou documentação
ç
Capacitação
Prover ao remetente os documentos e as instruções
233
Regulamentação da IATA
Capacitação
p ç
Deve-se proporcionar capacitação a todo
trabalhador que manipule,
manipule entregue para transporte
ou que transporte mercadorias perigosas;
Deve-se repetir cada 24 meses a capacitação da
IATA;
Deve-se submeter o trabalhador a uma prova
escrita para verificar entendimento da
regulamentação;
Deve-se guardar a documentação da capacitação.
234
Regulamentação da IATA
Limitações
ç
O gelo seco é uma mercadoria perigosa;

As amostras diagnósticas podem também conter


sustâncias infecciosas;

235
Regulamentação da IATA
Limitações
ç
Não se pode transportar animais
vivos que tenham sido
infectados intencionalmente.

236
Regulamentação da IATA
Limitações
ç
As mercadorias perigosas não devem ser
t
transportadas
t d pelos
l passageiros
i ou t i l ã
tripulação
dentro da bagagem de mão ou em si próprio.
Os funcionários da alfândega geralmente
exigem
g m permissões
p m de importação
mp ç ou cartas de
autorização.
O expedidor
expedidor, geralmente
geralmente, deve ocupar
ocupar-se
se de
obter a permissão

237
Regulamentação da IATA
Responsabilidades
p do Destinatário:

Obter as permissões necessárias

Prover o remetente com as permissões e/ou cartas


de autorização

238
Classificação pela ONU / IATA

Através
A é dad Relação
R l ã de
d Produtos
P d P i
Perigosos, a ONU
introduziu uma codificação numérica, em algarismos
arábicos, a fim de:
9 Universalizar a identificação destes produtos;
9 Facilitar o seu reconhecimento;
9 Comunicar o perigo do conteúdo das embalagens para
povos com idiomas diferentes.

239
Classificação pela ONU / IATA
Nove classes com subdivisões dentro de algumas
g classes
Classe 1 – explosivos
Classe 7 – material
Classe 2 – Gases
radioativo
Classe 3 – líquidos inflamáveis
Classe 8 – corrosivos
Cl
Classe 4 – sólidos
ólid iinflamáveis
fl á i
Classe 9 – mercadorias
Classe 5 – subst. comburentes e
perigosas diversas
ó
peróxidos â
orgânicos
Classe 6 – subst. tóxicas e
infecciosas
•Divisão 6.1 – subst. tóxicas
•Divisão 6.2 – subst. 240
infecciosas
Divisão 6
6.2
2 – Substâncias Infecciosas

Substâncias Infecciosas

Substâncias que sabidamente contenham ou


suspeita-se que contenham material patógeno

P tó
Patógenos

Microrganismos
g ou príons
p que
q possam
p causar
doenças nos homens ou nos animais

241
Divisão 6
6.2
2 – Substâncias Infecciosas

As sustâncias infecciosas são as únicas mercadorias


perigosas que se classificam segundo a situação de
cada
d envio.São divididas
d d d em duas
d categorias:

9Categoria A
9Categoria B

242
Divisão 6
6.2
2 – Substâncias Infecciosas

C t
Categoria
i A - Capaz
C de
d causar iincapacidade
id d
permanente, ameaça à vida ou doença fatal em
p
humanos ou em animais.

ONU (UN) 2814 - Infectious substance


affecting humans

ONU (UN) 2900 - Infectious substance


affecting animals

243
Divisão 6
6.2
2 – Substâncias Infecciosas

Exemplos da Categoria A - ONU (UN) 2814


(humanos)
9Bacíllus anthracís (cultura)
9 Brucella abortus (cultura)
9 Dengue vírus (cultura)
9Ebola
Eb l vírus
í

9 Mycobacterium
y tuberculosis (cultura)
( )

9 Variola vírus
9 HIV (cultura) 244
Divisão 6
6.2
2 – Substâncias Infecciosas

Exemplos da Categoria A - ONU (UN) 2814


(humanos)

9Bacíllus anthracís (cultura)


9 Rabies
R bi virus
i ( l
(cultures only)
l )

9 Rift Valleyy fever virus ((cultures only)


y)

9 Venezuelan equine encephalitis virus


(cultures only)

245
Divisão 6
6.2
2 – Substâncias Infecciosas

Exemplos da Categoria A - ONU (UN) 2900


(animais)

Vírus d
da P
Peste
t SSuína
í Af
Africana
i ( lt
(cultures
only)
Vírus da Febre Aftosa (cultures only)
Vírus da Estomatite Vesicular (cultures
only)
A i
Avian paramyxovirus
m x i T
Type 1 - Velogenic
V l i
Vírus da Doença de Newcastle (cultures
only)
246
Divisão 6
6.2
2 – Substâncias Infecciosas

Exemplos da Categoria A - ONU (UN) 2900


(animais)
Ri d
Rinderpest
t virus
i ( lt
(cultures only)
l )
Goatpox virus (cultures only)
Sheep-pox virus (cultures only)
Swine vesicular disease virus (cultures only)

247
Divisão 6
6.2
2 – Substâncias Infecciosas
Categoria B ONU (UN) 3373
Substância infecciosa não incluída na Categoria A.

Qualquer material humano ou animal não limitado a


excreções, secreções, sangue e seus componentes,
t id
tecidos e líquidos
lí id ti l
tissulares, que são
ã t
transportados
t d
para fins de diagnóstico ou investigação, excluindo os
infetados
animais vivos infetados.
9Amostra para diagnóstico
9Amostra clinica
“Substância
Substância Biológica de Categoria B”
B
248
Não se aplica:
p

Substâncias que não contêm agentes infecciosos


Substâncias que contêm organismos não patogênicos
Substâncias que contêm patógenos neutralizados ou
inativados
Amostras ambientais que não possuem risco de
causar infecções
ç
Sangue ou componentes do sangue para transfusão
Tecidos ou órgãos para transplantes
Resíduos de serviços de saúde descontaminados
249
Divisão 6
6.2
2 – Substâncias Infecciosas

Amostra clínica
A lí i e para di
diagnóstico
ó i X amostra
infecciosa

Confusão na classificação
9 Classe de risco 2, 3 e 4 = infecciosa
9Baixa probabilidade de possuir agentes biológicos
da classe de risco 2 ou 3 = amostra de diagnóstico
9 Não contem patógenos = não se aplica

250
Substâncias Infecciosas - Embalagem

Embalar individualmente - vários recipientes primários

O material absorvente deve ser suficiente para


absorver o conteúdo completo de todos os recipientes
primários.

A embalagem resistente

251
Substâncias Infecciosas - Embalagem

Sistema de embalagem tripla

252
Substâncias Infecciosas - Embalagem

Categoria A – ONU (UN) 2814 ou ONU (UN) 2900


Instrução de Embalagem (PI 602 ou P 620 )
Embalagem
g tripla
p
•Frasco da amostra segura
•Frasco secundário
•Caixa externa
C ifi d
Certificada
•Queda de 9 metros
•Resistência pressão de 95 Kpa (empilhamento)
•Estanqueidade
q – p
puncturas e/ou impactos
p

253
Substâncias Infecciosas - Embalagem

Categoria A – ONU (UN) 2814 ou ONU (UN) 2900


Instrução de Embalagem - PI 602 ou P 620

254
Substâncias Infecciosas - Embalagem

Categoria A – ONU (UN) 2814 ou ONU (UN) 2900


Instrução de Embalagem - PI 602 ou P 620

símbolo da Nações Unidas


4G – tipo de box
Class 6.2 – testado para os
requerimentos desta classe
05 – ano de fabricação (2005)
GB – país que autorizou marca
(Great Britain)
2470 – código do fabricante
especificado por autoridade competente
255
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas

Categoria A – ONU (UN) 2814 ou ONU (UN) 2900


Marcas e etiquetas - PI 602 ou P 620

Deve-se utilizar o idioma inglês além do idioma do


país de origem.
p g

Deve-se eliminar todas marcas inadequadas

Todas as marcas devem ser visíveis

256
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas

Categoria A – ONU (UN) 2814 ou ONU (UN) 2900


Marcas e etiquetas - PI 602 ou P 620

Colocar etiqueta com setas


direcionadas para cima caso haja
recipientes primários com volumes
superiores a 50 ml – afixadas em
dois lados opostos
p – orientando
que o pacote deve permanecer
nesta posição
257
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas
Categoria A – ONU (UN) 2814 ou ONU (UN) 2900
Marcas e etiquetas - PI 602 ou P 620

Expedidor – nome e
ç
endereço
Telefone pessoa
responda pelo envio
Destinatário - nome
e endereço
258
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas
Categoria A – ONU (UN) 2814 ou ONU (UN) 2900
Marcas e etiquetas - PI 602 ou P 620

Número da ONU - UN 2814


ou UN 2900 seguido de
“Infectious Substances
Affecting
g Humans” ou
“Infectious Substances
Affecting Animals”
d estocagem
Temperatura de
Quando usado gelo seco ou
outro prod.
d refrigerante
f –
identificar, UN e quantidade.

259
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas
Categoria A – ONU (UN) 2814 ou ONU (UN) 2900
Marcas e etiquetas - PI 602 ou P 620

260
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas
Categoria A – ONU (UN) 2814 ou ONU (UN) 2900
Marcas e etiquetas - PI 602 ou P 620

OVERPACK

261
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas
Categoria B – ONU (UN) 3373
Instrução
ç de Embalagem
Em g m (P
( 650))
Embalagem tripla
•Frasco
F da
d amostra
t segura
•Frasco secundário
•Caixa externa
Provas
•Queda de 1,2 metros
•Resistência pressão de 95 Kpa
(empilhamento)
•Estanqueidade – puncturas e/ou
impactos
262
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas
Categoria B – ONU (UN) 3373
Instrução
ç de Embalagem
Em g m (P
( 650))

263
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas

Marcas e etiquetas - P 650

264
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas

Marcas e etiquetas - P 650

Expedidor – nome
e endereço
Telefone pessoa
responda pelo envio
Destinatário -
nome e endereço
265
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas

Marcas e etiquetas
q - P 650

I di
Indicação:
ã “Biological
“Bi l i l
Substance, Category B”

Temperatura de
estocagem

Quando usado gelo


seco ou outro prod.
refrigerante –
identificar, UN e
quantidade
quantidade.
266
Divisão 6.2 – Substâncias Infecciosas

Marcas e etiquetas - P 650

OVERPACK

267
Divisão 9 – Mercadorias Perigosas Diversas

Gelo Seco ONU (UN) 1845


Marcas e etiquetas – P 904

Deve-se colocar o gelo ou dióxido de carbono


sólido
ólid (gelo
( l seco)) fora
f d embalagem
da mb l m intermediária
i t m diá i

Quando se utiliza gelo seco a embalagem exterior


deve permitir a saída do gás de dióxido de carbono

No exterior do volume deve-se indicar o peso do


gelo seco
g
268
Divisão 9 – Mercadorias Perigosas Diversas

Gelo Seco ONU (UN) 1845


Marcas e etiquetas – P 904

Deve-se colocar suporte no interior da embalagem


para manter
t a embalagem
b l i t
intermediária
diá i na posição
i ã
original depois que o gelo derreta ou o dióxido de
carbono sólido (gelo seco) se dissipe.

Quando se usa gelo, a embalagem deve ser


impermeável
269
Divisão 9 – Mercadorias Perigosas Diversas

Marcas e etiquetas
q - Gelo Seco – P 940

270
Divisão 9 – Mercadorias Perigosas Diversas

Marcas e etiquetas
q - Gelo Seco – P 9
940

Quando usado gelo seco

ou outro produto refrigerante

identificar,
f , UN e peso
p

271
Documentação Shipper’s declaration of
dangerous goods”
Declaração
ç do Embarcador para
p
Artigos Perigosos

•Substâncias Infecciosas
Categoria A

•Não é necessária para


Substâncias Biológicas
Categoria B (Amostra para
diagnóstico e amostra clinica

Air waybill/packing List


List”
Guia Aérea
•Substâncias
S b â i Bi Biológicas
ló i
Categoria B 272
Documentação

Para evitar os riscos durante o transporte, é


indispensável preencher de forma completa e exata
a declaração do expedidor

Estes documentos,, q
que o expedidor
p deve assinar,,
constituem um contrato entre o expedidor e a
transportadora

Só o expedidor pode preencher e assinar a


declaração do expedidor. Ao fazê
fazê-lo,
lo, assume plena
responsabilidade pela informação proporcionada

273
Documentação

R
Responsabilidades
bilid d d do E
Expedidor
did em cada
d
envio:
Utilizar o formulário correto

Preencher o formulário
á de forma legível
í e exata

Assegurar que o formulário está assinado ao


entregá-lo ao operador

A assinatura debe ser escrita a mão

O expedidor tem que assinar no local em que houve


alterações e correções
274
Formulário

O formulário da declaração pode ser


impresso em papel branco, em preto e
b
branco, porém
é a trama nas l
laterias têm
ê que
ser vermelhas

O formulário da declaração debe ser


p n hid em
preenchida m inglês.
in lê

A declaração debe ser preenchida em três


vias: o expedidor conserva uma via e o
operador duas.
duas
275
Formulário

Expedidor: nome completo, endereço e telefone

Destinatário: nome completo e endereço,


endereço assim como
nome e número de telefone de uma pessoa
responsável

Número da guia aéreo: número apropriado

Página __ de __ páginas: número de páginas


276
Formulário

Limitações de avião: marcar a que NÃO


corresponde

Tipo de envío: marcar “radioativo” ou “não


radioativo”

A
Aeroportos:
t embarque
b e d
desembarque
b
277
Formulário

9Natureza e quantidade de artigos perigosos:

9Grupo
G de
d embalagem:
b l não
ã se aplica
li às
à
substâncias infecciosas

9 Risco subsidiário: nenhum para as


substâncias infecciosas
278
Formulário

9Natureza e quantidade de artigos perigosos:


9Quantidade e tipo de embalagem: Quantidade exata
do total de artigos perigosos e o material do recipiente
externo

9 Instrução de embalagem: 602 para substâncias


infecciosas Categoria A
A, 650 para substâncias
infecciosas Categoria B e 904 para gelo seco 279
Informação adicional de manipulação:
9Avisos requeridos para substâncias
infecciosas:

9número do telefone para ligar em caso de


ê i e
emergência

9“A
A disposição do recomendado pela
regulamentação da IATA sobre artigos
1 3 3 1 foram cumpridas”
perigosos item 1.3.3.1,
perigosos,
280
Nome e cargo do signatário: nome e cargo da
pessoa que assina
i a d
declaração
l ã

Local e data: local e data da assinatura

Assinatura: A declaração debe ser assinada


somente pelo expedidor

281
Documentação
Guia
Gu a Aérea
r a ((Airr Way
Waybill))
9É o documento de expedição para
quaisquer
q q p
produtos via aérea.

9 Obrigatório
g para
p Substâncias Biológicas
g
Categoria B (Amostra para diagnóstico e
amostra clinica)

9 Inclui o seguinte quando se envia substâncias


infecciosas, Categoria A: “Artigos perigosos –
Declaração
ç do expedidor
p em anexo”
282
Documentação Guia Aérea (Air Waybill)

Substâncias Biológicas
g Categoria
g B
Instruções para 650 (sem declaração do expedidor)
Se é utilizado gelo seco,
seco devemos indicar o
seguinte no quadro se “Natureza e quantidade de
arti os perigosos
artigos peri osos”::
•Dióxido de carbono sólido
•9
•NU 1845
•Peso do gelo seco
•Não necessita dos números de grupo de embalagem e
instrução de
d embalagem
b l
283
Manipulação

As substâncias infecciosas não devem ser


armazenadas no mesmo compartimento
que os animais, alimentos, etc.

Se devem efetuar arranjos para o


t t de
transporte d gelo
l seco.

284
UN 2814 Infectious
f Substance
Affecting Humans

Declaração do Expedidor

Lista de artigos perigosos

Guia Aérea

P i ã de
Permissão d iimportação
ã

Capacitação do expedidor

Embalagem 602 ou 620


285
UN 2900 Infectious
f Substance
Affecting Animals

Declaração do Expedidor

Lista de artigos perigosos

Guia Aérea

P i ã de
Permissão d iimportação
ã

Capacitação do expedidor

Embalagem 602 ou 620


286
UN 2814 Infectious Substance
Affecting Humans

Declaração do Expedidor Dry Ice


N
UN1845
Lista de artigos perigosos
_________kg
Guia Aérea

P i ã de
Permissão d iimportação
ã

Capacitação do expedidor

Embalagem 602 ou 620


287
UN 2814 Infectious Substance
Affecting Humans
Dry Ice
c
Declaração do Expedidor UN1845
9 Incluir a frase “Overpack
Overpack Used”
Used _________kg
k
Lista de artigos
g perigosos
p g
OVERPACK

Guia Aérea

Permissão de importação

Capacitação do expedidor

Embalagem 602 ou 620 288


UN 3373 Biological
g Substance,, Category
g y B

Guia Aérea

Conhecimentos dos regulamentos da


IATA

Lista de artigos perigosos

Embalagem 650

R i i t primário:
Recipiente i á i 1L máx.
á

Embalagem: 4L ou 4kg máx


máx.
289
UN 3373 Biological
g Substance,, Category
g y B
Dry Ice
Guia Aérea
UN1845
9 Indicar o uso de gelo seco
_______kg
g
Conhecimentos dos regulamentos da
IATA
IA A

Lista de artigos
g perigosos
p g

Embalagem 650

Recipiente primário: 1L máx.

Embalagem: 4L ou 4kg máx. 290


Derramamento
Avisar os trabalhadores q
que se encontram
m na
área e outros presentes na área do
derramamento
Isolar a área - sinalizar
Usar EPI completo
Cobrir o derramamento com material
absorvente, por exemplo: toalha de papel
Verter desinfetante sobre o material
Verter,
absorvente e nas bordas do derramamento
Atenção com a formação de respingos.
291
Derramamento
Verificar
f e observar as
concentrações indicadas e o tempo
de contato
Aguardar trinta minutos
Iniciar a limpeza
Cuidado com sapatos
p e roupas,
p ,
retirá-los após a limpeza
Todos os materiais e equipamentos
utilizados na limpeza deverão ser
autoclavados após o uso
292
Derramamento
Nunca p
pegar
g os cacos de vidro com
m
as mãos
A limpeza deverá ser efetuada
mecanicamente com pinça, escova
autoclavável,
l á l pá á metálica
ál ou de
d outro
material autoclavável
Os cacos de vidro devem ser
descartados
scarta os em
m rrecipiente
c p nt específico
sp c f co
para perfurocortante

293
Sistema Complicado?

294
Amostra

N S
Biológica?

Não se aplica
p
N S
Patógeno
Sistema Simplificado? de risco?

Embalagem 650 Embalagem PI 620

295
PLANOS DE EMERGÊNCIA

296
Planos de emergência

9Necessidade em serviços que manipulem ou


guardem microorganismos dos grupos de risco 3
ou 4;

9As autoridades sanitárias nacionais e/ou locais


devem participar na elaboração do plano de
preparação para casos de emergência.

297
Planos de emergência

O plano deve indicar os procedimentos


operacionais:

9P õ
9Precauções contra
t d
desastres
t naturais
t i
(incêndio, inundação, tremor de terra e
explosão);

9Avaliação do risco de perigo biológico;

9M did
9Medidas a t
tomar em caso d
de exposição
i ã
acidental e descontaminação;
298
Planos
lanos de emergência

9Evacuação de emergência de pessoas e animais


presentes nos locais;

9Tratamento médico de urgência de pessoas


expostas e feridas;
f d

9Vigilância médica das pessoas expostas;

9Tratamento clínico das p


pessoas expostas;
p ;

9Investigação epidemiológica;

9Continuação das pessoas após o acidente; 299


Planos de emergência

Prever a inclusão de:

9Identificação de microorganismos de alto risco;

9Localização de zonas de alto risco (laboratórios,


zonas de armazenagem; instalações para animais)

9Identificação de pessoal e populações sob risco;

300
Planos de emergência

Prever a inclusão de:

9Identificação do pessoal responsável e suas


obrigações (responsável de segurança biológica,
biológica
pessoal de segurança, autoridade sanitária local,
médicos, microbiologistas, veterinários,
epidemiologistas,
p g , bombeiros e p
polícia))

301
Planos de emergência
Prever a inclusão de:

9Listas de serviços de tratamento e isolamento


que podem receber pessoas expostas ou
infectadas;

Transporte de pessoas expostas ou infectadas;


9Transporte

9Listas de fonte de soro imune, vacinas,


medicamentos, material e fornecimentos
especiais;
302
Planos de emergência

Prever a inclusão de:

9P i ã de
9Provisão d material
t i l de
d emergência
ê i (roupa
( de
d
proteção, desinfetantes, kit para derrame
químico e biológico, material e equipamentos de
descontaminação.
descontaminação

303
Medidas de emergência
g

9Ferimentos por picadas


picadas, cortes e abrasão:
9Retirar a roupa de proteção;

9Lavar as mãos e qualquer outra zona afetada;

9Aplicar desinfetante cutâneo apropriado;

9S necessário,
9Se á i consultar
lt um médico;
édi

9Notificar a causa do ferimento e os


microorganismos implicados e

9Manter registros médicos. 304


Medidas de emergência
g

9 Ingestão de material potencialmente infeccioso:

9Tirar a roupa de proteção;

9Consultar um médico;

9Identificar e notificar às autoridades o material


ingerido e as circunstâncias do acidente e

9Manter registros médicos.

305
Medidas de emergência

Formação de aerossóis p
potencialmente
infecciosos (fora da CSB):
E acuar a área;
9Evacuar ár a;
9As pessoas expostas devem ser encaminhadas ao
médico;
9Notificar imediatamente ao chefe;
9Proibir a entrada de pessoas no ambiente
durante um espaço de tempo de pelo menos 1
hora
h se tiver
ti sistema
i t m de
d exaustão,
x tã caso contrário
t á i
por 24 horas;

306
Medidas de emergência
g

9 Formação de aerossóis p
potencialmente
infecciosos (fora da CSB):

9Colocar sinalização indicando a entrada proibida;

9A ó
9Após este prazo, d
descontaminar
i a á
área
utilizando roupa de proteção incluindo proteção
respiratória.

307
Medidas de emergência
g

9 Recipientes partidos e substâncias infecciosas


d
derramadas
d
9Cobrir com material absorvente;
9Colocar desinfetante durante o tempo devido;
9Retirar o material absorvente colocando-o em
saco de autoclavação;
9Os fragmentos
fra ment s de vidro
vidr devem ser retirados
retirad s
com o auxílio de pinças ou pás;
i
9Descontaminar
9D a á
área com d i f
desinfetante
apropriado;
9Utilizar EPIs apropriados
308
Medidas de emergência
g

9 Quebra de tubos contendo material


potencialmente
t i l t i f
infeccioso
i d t
dentro d
de
centrifugadores (sem recipiente estanque):
9Se ocorrer a quebra
9 b com a centrífuga
íf em
funcionamento, desligar, deixando em repouso por
30 minutos para permitir o depósito do material;
9Se a quebra for percebida após a parada da
centrífu a fechar a tampa imediatamente e
centrífuga,
esperar 30 minutos;
9N ifi
9Notificar o responsável
á l pela
l segurança;

309
Medidas de emergência
g

9 Quebra de tubos contendo material


potencialmente
t i l t i f
infeccioso
i d t
dentro d
de
centrifugadores:
l
9Utilizar
9U l
luvas resistentes (borracha
(b h espessa, se
necessário com luva descartável por cima;
9Para retirar restos de vidro, utilizar pinças;
9Descontaminar a centrífugag com desinfetante
não-corrosivo cuja eficácia contra o organismo
implicado seja conhecida;
9Todos os materiais necessários para a limpeza,
devem ser descontaminados.
310
Medidas de emergência
g

9 Incêndios e desastre naturais:


9Os serviços de emergência em caso de incêndio
e outros desastres devem participar da
elaboração
l b ã dos
d planos
l d emergência;
de ê
9Devem conhecer a localização das salas que
contêm materiais perigosos (biológicos, químicos,
radioativos) e devem ser prevenidos dos riscos
p tenciais existentes;
potenciais
9A equipe de segurança deve determinar, com
b
base em regulamentos
l l
locais
i o que deve
d ser
recuperado ou eliminado.

311
Serviços
ç de emergência:
g quem
q contactar

Os números de telefone e endereços das pessoas


e serviços abaixo devem estar afixados nas
instalações de modo bem visível
visível:
9Diretor da instituição;
á l pela
9Responsável l segurança;
9Bombeiros;
9Serviços de ambulância/hospitais;
9P lí i
9Polícia;
9Técnico responsável ;
9Serviços de água,gás e de eletricidade. 312
Material de emergência
g

9Mala de primeiros socorros;


9Extintores de incêndio apropriados, cobertores
para fogo;
f
9Roupa de proteção total (acidentes /incidentes
implicando
l microorganismos dos grupos de risco 3
e 4);
9Máscaras respiratórias completas com filtros
apropriados para produtos químicos e partículas;
9Aparelhos para desinfecção das salas
(pulverizadores de formol);
9Equipamento para sinalização. 313
Obrigada!!

314

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