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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUMICA


LABORATRIO DE ENGENHARIA QUMICA 1

RELATRIO 3:
LLEITO FIXO E LEITO FLUIDIZADO

Kimberle Paiva 0320924


Luana Menezes 0320932
Natlia Campelo 0285365
Thayane Maciel Bezerra 0299975
Vanja Nunes 0300001

FORTALEZA
2013
1. OBJETIVOS

Encontrar o dimetro mdio e a porosidade de um leito fixo e de um leito


fluidizado atravs da perda de carga encontrada com diferentes vazes.

2. MEMORIAL DE CLCULOS
Quando um fluido est passando por um leito de partculas a uma certa
velocidade a queda de presso (perda de carga) descrita pela Equao de
Ergun:

150 ( 1 )
150 ( 1 )
P s D P 3

=
+1,75=
+ 1,75
2
L
s
v ( 1 ) D v
s
P

Onde:

s=esfericidade da partcula
D P =dimetro da pratcula
=viscosidade do fluido
=densidade do fluido

=porosidade do leito
L=altura doleito

P=altura do leito
v =velocidade superficial mdia=

Vazo volumtrica Q
=
rea transversal
A

Os dados coletados para o leito fixo foram:


Vazo (L/min)

P (mm de Clorofrmio)

2
3
4
6

255
305
395
795

Para acelerao da gravidade g = 10m/s e densidade do clorofrmio


clorofrmio = 1480Kg/m, temos:
Vazo (m/min)

P (Pa)

0,002
0,003
0,004
0,006

370
4514
5846
11766

Considerando as partculas aproximadamente esfricas, s = 1, gua =


1000Kg/m, gua = 110-3 Pa/s e a altura do leito L = 0,7m, temos:
3
1 D P
370

=
0,7 1000 0,40 2 ( 1 )

150 ( 1 )
+ 1,75
1000
1 D P 0,40 3
10

1 DP
4514
3

=
0,7 1000 0,602 ( 1 )

150 ( 1 )
+1,75
1000
1 D P 0,60 3
10

3
1 D P
5846

=
0,7 1000 0,80 2 ( 1 )

150 ( 1 )
+ 1,75
1000
1 D P 0,80 3
10

1 DP
11766
3

=
0,7 1000 1,192 ( 1 )

150 ( 1 )
+1,75
1000
1 D P 1,19 3
10

O leito fluidizado possua dimetro de 0,08m e, inicialmente, quando


ainda no havia fluxo de gua, a altura do leito era de 0,49m.
Aumentando-se a vazo de gua no sistema aos poucos, foi possvel
determinar que a velocidade de mnima ocorreu quando o fluido corria a V =
7,2L/min.
No ponto de mnima fluidizao
Empuxo + Perda de carga = Peso
Peso = mS.g = r S.V.(1-e ).g
Empuxo = mf. g = r .V.(1-e).g

P
=( S ) (1 ) g
L
1

S=2,65 g/cm3
3. RESULTADOS

Simplificando as contas exposta no tem acima, temos:


3

0,0617 D P
0,334 D P

( 1 )

=7,5 105
+ 1,75
( 1 )
DP

3
5 ( 1 )
=5 10
+1,75
( 1 )
DP

1 Petrucci, E. G. R. Concreto de cimento Portland, 13 ed., rev. por PAULON, V. A.,


Editora Globo, So Paulo, 1998.

0,243 D P

( 1 )

=3,75 105
+1,75
( 1 )
DP

3
5 ( 1 )
0,218 D P
=2,5 10
+ 1,75
( 1 )
DP
Resolvendo o sistema de equaes acima, temos que no leito fixo:

DP =X

=Y

possvel observar que o aumento da vazo geram perdas de carga no


proporcionais. Isso evidencia o fato da equao de Ergun possuir dois
termos, um de maior representatividade para baixas presses e outro para
altas presses.

4. CONCLUSO
Atravs da equao de Ergun possvel se encontrar diversas informaes
sobre determinado sistema. Com os dados das partculas que preenchem o
leito e do fluido que corre pelo mesmo, possvel definir a perda de carga
do sistema. E, assim como realizado neste trabalho, o inverso tambm pode
ser realizado.

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