Este capítulo discute a análise dinâmica da via férrea, incluindo modelos para o fenômeno do creep no contato entre rodas e trilhos. A seção apresenta dois casos limites para determinar a direção das forças devidas ao creep e propõe um modelo heurístico que aproxima linearmente a mudança na direção entre os casos limites. Também descreve brevemente outras teorias sobre creep e softwares desenvolvidos com base na teoria simplificada de Kalker.
Este capítulo discute a análise dinâmica da via férrea, incluindo modelos para o fenômeno do creep no contato entre rodas e trilhos. A seção apresenta dois casos limites para determinar a direção das forças devidas ao creep e propõe um modelo heurístico que aproxima linearmente a mudança na direção entre os casos limites. Também descreve brevemente outras teorias sobre creep e softwares desenvolvidos com base na teoria simplificada de Kalker.
Este capítulo discute a análise dinâmica da via férrea, incluindo modelos para o fenômeno do creep no contato entre rodas e trilhos. A seção apresenta dois casos limites para determinar a direção das forças devidas ao creep e propõe um modelo heurístico que aproxima linearmente a mudança na direção entre os casos limites. Também descreve brevemente outras teorias sobre creep e softwares desenvolvidos com base na teoria simplificada de Kalker.
Os dados necessrios para os clculos so a relao a/ b e os valores
normalizados do creepage. A determinao da relao a/b pode ser obtida 3.4. TCNICAS DE SOLUO 75
atravs das equaes 2.37 e 2.40. Os valores dos creepages normalizados so
funo da fora normal na regio de contato e so definidos como creepages longitudinal, lateral e spin normalizados, determinados da seguinte forma: xN = xic, YN= yic, e (3.18) spN= spic, onde C = y(ib, funo da fora normal no contato, e 4 1 1 1 1 P = RI + R2 + R~ + ~' funo dos raios principais de curvatura dos dois corpos elsticos em contato, e x' y e spso os valores dos creepages reais. Assim, as foras devidas ao creep longitudinal e lateral, bem como o momento devido ao spin, so determinados da seguinte forma: FxN = Fx/ /-taN, FyN = Fy//-taN,e (3.19) MzN = Mz/ (/-taNjC). Segundo Garg e Dukkipati[77] os resultados obtidos pelo modelo heurs- tico descrevem com preciso as relaes de creep no lineares quando dois dos trs creepages forem nulos. No caso geral dos creepages combinados, os resultados obtidos so similares aos obtidos com a teoria simplificada de Kalker. Existem outras teorias voltadas para a anlise do fenmeno do creep, mas so de utilizao restrita ou so mais complexas e de difcil utilizao. No livro de Garg e Dukkipati[77] existe uma discusso detalhada sobre es- tas teorias, incluindo as acima apresentadas. Para a modelagem do contato tangencial vrios modelos computacionais foram desenvolvidos. Estes pro- gramas foram baseados na teoria simplificada de Kalker e entre eles podemos os desenvolvidos pelo prprio Kalker, como o FASTSIM e o CONTACT.
3.4 Tcnicas de soluo
3.4.1 Consideraes iniciais Do ponto de vista da dinmica de estruturas, os modelos dinmicos da via frrea podem ser considerados como sendo uma viga (o trilho) apoiada so-