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A Sofisticação dos
Banker Trojan
Aprenda a manter a
informação segura
Migração do
sistema operacional
A Era do virtual,
para o bem e para o mal!
Após uma primeira edição de sucesso, conquistados assim o Marketing Viral, uma estratégia que tira parti-
já alguns leitores e movidos pelo voto de confiança do dos fluxos contínuos, permanentes e contagiosos
que estes nos têm depositado, chegamos agora à da comunicação online, como se de uma epidemia
MB Nº2, desta feita, com um layout gráfico renovado. se tratasse. Falamos, pois, de um “vírus” que é be-
Mais um passo foi dado, de novo, graças à dedicação nigno, que não destrói, contrariamente aos malwares
de toda a equipa da revista e à colaboração (cada vez que circulam pela rede e que se revestem das piores
maior) de pessoas que nos têm enviado artigos com intenções possíveis, tais como os Banker Trojan e o
o intuito de partilhar experiências e conhecimento Cibercrime que está por detrás. Um modelo de ne-
aos mais diversos níveis. A todos, reforçamos, muito gócio organizado na Net, em que os criminosos se
obrigado pelo contributo! apoderam dos dados bancários dos utilizadores, para
posteriormente os venderem a terceiros. Cada vez
Na edição deste mês trataremos questões como o mais sofisticados e complexos, estes crimes dificul-
conceito de Web 2.0 e as potencialidades do Marke- tam a vida das autoridades legais e expõem continu-
ting Viral. Será que a Web 2.0 é apenas puro marke- amente os utilizadores menos precavidos. Não
ting? Que tipo de alterações trouxe ela, na realidade, será fácil para o utilizador comum aperceber-se
ao nível da estrutura de rede? Sendo ou não uma jo- desta exposição ao perigo, no entanto, há re-
gada estratégica, uma coisa é certa, o mundo virtual gras que podemos aplicar no nosso quotidia-
evoluiu nos últimos anos e está mais interactivo do no que nos permitem minimizar a violabilidade
que nunca. Cientes desta realidade e perante um uni- dos dados. No artigo sobre Segurança da Informação
verso de possibilidades cibernéticas, as empresas re- damos-lhe alguns conselhos que poderá adoptar tan-
definiram tácticas de mercado e entraram no universo to no trabalho como em casa, e que o ajudarão na
da Web com o objectivo de se aproximarem do seu salvaguarda do seu património.
público-alvo e de o envolver cada vez mais. Nasceu
02
FICHA
TÉCNICA SUMÁRIO
Director-Geral
Alecsander Pereira
administracao@meiobyte.net DESTAQUE
WEB 2.0
Editora / Directora de Comunicação Internet colaborativa, uma tendência deste século
Mas, afinal, o que é a “web 2.0? 4-6
Ana Silva
editor@meiobyte.net MARKETING VIRAL
Marketing Viral é a nova tendência no univero da Web
Directora Administrativa Também há vírus benignos a circular pela rede 7-9
Márcia Gomes
BYTES do MÊS
adm@meiobyte.net Comunicação e Tecnologia
Second Life
Coordenadora de Comunicação A comunicação no mundo virtual 10
L. Amaral
Fotografia Digital
editor@meiobyte.net
O que faz uma boa fotografia? 11 - 12
Fotografia internacionalização
Luís Graça Organize-se para trabalhar lá fora 13 - 15
fotografia@meiobyte.net
Formação
Quer ser formador? 5 regras essenciais 16 - 17
Design e Paginação
Elisabete Oliveira mercado de trabalho
design@meiobyte.net Choque cultural e geracional no mercado de trabalho 18 - 19
ACTUALIDADES
Progrmador Web Byte Notícia 20
Filipe Murteira
web@meiobyte.net dica do mês 21
Software 22 - 23
Colabradores deste número
Alecsander Pereira, Ana Silva, Anderson Hardware 24
Marcelino Pereira, António Paraíso, Bruno
ESPECIAL MEIO BYTE
Rocha, Eva Mendes, L. Amaral, Luís Graça,
A sofisticação dos Banker Trojans 25 - 26
Marco Vieira, Pedro Henrique, Rodrigo
Andrade de Araújo, Rui Lopes, Thiago Crime organizado 27
Medeiros
TECNOLOGIAS
sistema operacional
Tradução e Revisão Migração do sistema operacional 28 - 29
Ana Silva
Skyfire 2.0 para Android 30
Tecnologias INTERNET
Alecsander Pereira IP6 é a nova geração do protocolo Internet 31
03
(( destaque ))
web 2.0 L. Amaral
Mestre em Comunicação e WebPu-
blisher com experiência de 15 anos
no desenvlvimento e gestão de sites
04
A característica mais marcante das empresas
e sites Web 2.0 é o facto de aproveitarem de
maneira efectiva a característica mais significati-
va da internet: a interactividade. Apesar de ser
uma característica presente na rede desde as
(( destaque ))
suas origens, apenas neste início de século foi web 2.0
05
(( destaque ))
web 2.0
07
(( destaque ))
marketing viral
Hotmail proliferou como um vírus
08
(( destaque ))
marketing viral
Second Life
A comunicação no mundo virtual
Tal como o próprio nome indica, o Second Life é Neste jogo, podemos encontrar o território por-
nada mais nada menos que um jogo virtual que tuguês, nomeadamente Porto, Lisboa e Algar-
permite que os seus utilizadores possuam uma ve, representado pelas Universidades do Porto
segunda vida. Para muitos, é também conside- e Aveiro. O Coliseu do Porto ou até mesmo a
rado como um canal de comunicação, que cuida concentração de motards também não passam
de estratégias de relacionamento, de uma forma despercebidos. Realizam-se, portanto, diversos
inovadora, com um público concertos e actividades, e o
diversificado e geografica- mais interessante é o facto
mente disperso. de podermos estar em sítios
Diversas empresas estão a completamente diferentes
investir no Second Life (ain- numa pequena fracção de se-
da que o seu boom se tenha gundos. A comunicação reali-
dado em 2004) e o seu pro- zada é igualmente fácil e real.
cesso é simples. Basta criar Basta um microfone ligado
um avatar (nome que se dá à ao computador e podemos
identidade criada) e defini-lo comunicar por voz ou chat.
tendo em conta o vestuário, Enfim, podemos descobrir
posturas, fisionomia, entre uma infinidade de actividades
outras características. A partir nesta vida virtual, onde diver-
daí, os avatares poderão circular pelos espaços sos utilizadores buscam este mundo como meio
3D, bem semelhantes à nossa realidade. Através de comunicação, como o caso da Nike, BMW,
deste processo, diversas empresas aproveitam Rolex, Ferrari, passando pela marca Hello Kitty
para divulgar ou promover a sua empresa e servi- ou mesmo a loja de vestuário Bershka, não des-
ços no mundo virtual, garantindo que se trata de curando também o desporto rei, representado
um mercado de comunicação e marketing, a fim pelas casas do FC Porto, SL Benfica e Sporting
de dar mais vida aos avatares. Importante será CP, no caso português.
dizer que embora as empresas tenham apostado Tal como nas redes sociais, é possível tirar van-
nas já tão conhecidas redes sociais (Hi5, Face- tagem das várias oportunidades dentro de um
book, Twitter, Linkledin…), o Second Life conti- mundo virtual para ajudar a transmitir mensa-
nua a ser um excelente meio paras as empresas gens, mas é necessário ter cuidado ao investir
mostrarem no mundo virtual a forma como ope- nestas tecnologias, de forma a não descuidar o
ram no mundo real. É definitivamente uma estra- mundo real.
tégia de marketing bem conseguida por algumas Para mais informações, façam um registo em
empresas. www.secondlife.com e divirtam-se.
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(( do mês ))
Luís Graça fotografia digital
Fotojornalista
magos da papel fotográfico desesperamos, porque não era nada daquilo que
pretendíamos? Quantas vezes, tentamos que aquela fotografia pa-
manipulação fotografia banal? Todos passamos por isso, todos sem excepção,
reça ser captada por um profissional e acaba sempre por ser uma
da imagem.
e isso faz parte do processo de aprendizagem.
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(( do mês ))
António Paraíso internacionalização
Organize-se
para trabalhar
lá fora
O conceito de “mercado” está intimamente liga- de uma série de factores externos e conjunturais
do a pessoas. Em última análise, mercados são e não apenas do trabalho da própria empresa.
pessoas. Este indicador demográfico, juntamen- Mas há passos que se forem observados aumen-
te com outras variáveis como o poder de compra tam a probabilidade de sucesso da empresa.
e a apetência ou necessidade daquelas para o É esse conjunto de passos e regras de planea-
produto em questão, permite que qualquer em- mento na abordagem de um mercado internacio-
presa possa medir o interesse que tem para si, nal que a seguir apresento de forma sucinta, e
um determinado mercado. que são fruto da aprendizagem que fui fazendo
E ao compararmos a população do nosso mer- ao longo dos 18 anos em que trabalhei a ges-
cado interno com a de alguns mercados estran- tão comercial nos mercados externos, em várias
geiros, rapidamente percebemos porque é tão empresas, nos sectores têxtil e de calçado.
importante para qualquer empresa portuguesa
vender nos mercados internacionais.
Como já ficou dito, a população, por si
só, não chegará para afirmar a dimensão
e interesse de um mercado, mas é sem
dúvida o primeiro indicador de relevo.
Se Portugal tivesse um Mercado Interno
com a dimensão do mercado francês ou
do britânico, seguramente que grande
parte das PMEs portuguesas não neces-
sitaria de exportar e venderia apenas a
clientes do seu país.
As nossas empresas precisam de “tra-
balhar lá fora” para poderem aumentar vendas,
POPULAÇÃO
desenvolver o seu negócio e conseguir crescer
de forma sustentada. PORTUGAL 10.7 milhões
ESPANHA 40.5 milhões
E como se devem organizar essas empresas para
FRANÇA 64.0 milhões Porque é tão
trabalhar com os mercados internacionais? ALEMANHA 82.5 milhões importante
Não existem fórmulas mágicas que garantam o INGLATERRA 61.1 milhões vender nos
POLÓNIA 38.5 milhões Mercados
sucesso nos negócios. Este depende também
E. U. AMÉRICA 307.2 milhões Internacioais?
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(( do mês ))
internacionalização
6 PASSOS QUE CONTRIBUEM PARA
O SUCESSO INTERNACIONAL
1. Recolher Informação
2. Fazer Planeamento
3. Cmpreender a Cultura Local
4. Adaptar o Produto
5. star pronto para Investir
6. Paciência e Dedicação
1. Recolher informação sobre lhe dá a certeza de chegar sem- dermos tomar as melhores de-
os mercados e sobre a concor- pre à conclusão ou objectivo fi- cisões que vão ao encontro do
rência que lá existe xado, uma vez que ao «mapa» que esses clientes querem e
“Imagine-se a andar nas monta- pode faltar informação ou es- procuram.
nhas. Chega a um cruzamento tar desactualizado.” (in ‘Como
e tem de decidir se deve ir para fazer Estudos de Mercado’de 2. Fazer um planeamento correc-
a esquerda ou para a direita. A Paul Hague e Peter Jackson.) to e definir objectivos realistas
sua decisão deve ser tomada Os estudos de mercado e ou- Nos negócios internacionais
tendo por base a melhor infor- tros processos de recolha de os erros são muito caros. Não
mação disponível no momen- informação sobre os países podemos conseguir sucesso
to: por onde passou até chegar ou regiões internacionais onde se trabalharmos de forma de-
ao cruzamento, qual das alter- queremos vender, são os ma- sorganizada e sem um rumo.
nativas lhe parece mais viável, pas que precisamos para redu- A melhor maneira de reduzir a
o que pode ver mais adiante e zir a probabilidade de nos “per- possibilidade de errar é fazen-
por aí fora. Pode, no entanto, dermos” nos mercados lá fora. do Planos de Trabalho.
optar pela decisão errada e aca- Precisamos de recolher mui- • Definir objectivos realistas
bar por cair num precipício. Fa- ta informação sobre os locais que se pretende conseguir no
zendo uma retrospectiva, você onde queremos vender, pre- mercado
concluirá que o seu infortúnio cisamos visitar essas regiões • Definir conjuntos de acções
se deveu à falta de informa- estrangeiras e falar com os concretas a pôr em prática, di-
ção de que dispunha na altura. potenciais clientes, perceber reccionadas aos objectivos
Um bom mapa, por exemplo, como vivem, que hábitos de • Definir quem vai ficar respon-
teria suprido essa falha. As- consumo possuem, que tipos sável por cada acção ou grupo
sim acontece nos negócios. A de produtos gostam ou preci- de acções
informação é necessária para sam, que características de- • Definir prazos para a execu-
aumentar as suas hipóteses de vem ter esses produtos e que ção de cada acção ou grupos
tomar as melhores decisões benefícios esses mercados va- de acções
e os estudos de mercado são lorizam, que oferta concorren- • Acompanhar e controlar todo
um dos «mapas» disponíveis te já existe ou se aproxima, en- esse plano, corrigindo eventu-
para quem toma decisões nos tre muitas outras informações ais desvios
negócios. É óbvio que isto não deste género, para depois po-
14
3. Compreender as diferenças de noutro país qualquer.
cultura e de hábitos de vida e de As empresas que querem ter
negócio nos outros mercados sucesso lá fora têm de ser fle-
bytes
A cultura noutros países e re-
giões do Mundo não é melhor
xíveis na produção e estar pre-
paradas para fazer alterações
(( do mês ))
nem pior que a nossa cultura. ao produto e adaptá-lo às exi- internacionalização
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(( do mês ))
formação Pedro Henrique
Gestor de Formação, Partner em Empresa
de Informática na Área do Desenvolvimento
Técnico e Formação
16
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(( do mês ))
formação
necidos pela coordenação, criar manuais adapta- a camisola”. É muito importante ter uma atitude
dos ao grupo de formação, preencher e validar de colaboração e assertividade, promovendo um
a documentação do Dossier Técnico-Pedagógico bom relacionamento com todas as partes. Nes-
de apoio ao curso e participar nas reuniões que ta actividade, são vários os factores que podem
forem pertinentes para a adequada organização gerar alterações ao que é programado, pelo que
do curso. Todos estes deveres são igualmente é muito importante desenvolver a capacidade de
importantes e devem ser tidos em conta pelo adaptação e resolução de imprevistos, mantendo
formador, pois fazem parte do processo de for- sempre uma atitude positiva e focada na solução
mação e da actividade do formador. Deve haver a e não nos problemas.
consciência de que a avaliação do trabalho de um Pro-actividade – O formador tem de procurar e
formador é feita não só pelos formandos, mas criar as suas oportunidades, tem de se manter
também pela equipa de coordenação que gere actualizado e estar a par daquilo que se faz e se
o processo e, em alguns casos, pelas entidades pode fazer diferente, procurando inovar. O for-
que solicitaram a formação, pelo que é essencial mador tem de saber diferenciar-se, conquistando
ser-se uma peça bem oleada nesta engrenagem assim o seu próprio espaço e valorizando o seu
e não um grão de areia que trabalho. É necessário estar sempre actualizado,
bloqueia o processo. ao nível técnico, pedagógico e também didácti-
Ter atenção às atitudes co. Há dez anos atrás os formadores utilizavam
e comportamentos – Tal apresentações de acetatos em retroprojectores
como em qualquer acti- ou projectores de slides; há cinco anos atrás a
vidade é importante que maioria começou a utilizar apresentações do Po-
o formador saiba ter uma werPoint através do recurso ao computador e
postura profissional e ins- vídeo projector; actualmente já se fazem apre-
titucional adequada. O for- sentações em flash e apresentam-se na internet
mador durante a formação em plataformas de formação a distância. É fun-
está a representar a enti- damental esta capacidade de acompanhar o rit-
dade que o contratou, pelo mo de evolução, de modo a não se correr o risco
que deve transmitir uma de ficar irremediavelmente ultrapassado.
imagem condizente com
a mesma, assumindo os
seus princípios e “vestindo
17
bytes
))
Rodrigo Andrade de Araújo
(( do mês Eng. Informático
mercado de trabalho
no mercado de trabalho
vantagem” – HSM Management,
nº 74, Maio e Junho de 2009.
18
bytes
(( do mês ))
mercado de trabalho
ser filtradas, amenizadas ou adaptar-se aos objectivos des- Existem os indivíduos que não
até mesmo eliminadas, quando tes. Tornar-se o aliado, o par- se enquadram neste cenário,
se utiliza a mais poderosa das ceiro, o professor, o orientador, mas com o amadurecimento
ferramentas: a comunicação.A aquele que pode recorrer e que inevitável que está a ocorrer
comunicação é a chave do su- sempre estará disponível para no mercado de trabalho e nas
cesso, mas também é a porta ajudar. Mas não esquecendo grandes corporações, indepen-
do fracasso. Quando há comu- de se assumir como o chefe, dentemente do ramo de acti-
nicação franca, sincera, clara e para resolver os momentos de vidade, os que não se adequa-
directa, por parte dos interlocu- conflito e/ou definições estra- rem estarão destinados a não
tores, a mensagem será sem- tégicas difíceis. Sempre com terem a oportunidade de parti-
pre absorvida, propagada ou a clareza de que houve uma cipar neste processo.
difundida. Mas caso o receptor ponderação e que a escolha
não esteja disposto a entender, definida,foi para o bem do gru- Por fim, o choque cultural está
assimilar ou compreender, as- po e não por simples agrado ou directamente ligado ao nível de
sim como o transmissor não fim político. tolerância de cada personagem
esteja apto a receber o retorno Para os mais jovens, o impor- que participa nesta história cha-
da mensagem, o único resul- tante é lembrar que o veterano mada Mercado de Trabalho.
tado desta comunicação será que está à sua frente é uma
o ruído. Ruído que poder ser pessoa que pode ensinar, di-
representado por discussões, vidir o conhecimento, uma via
intrigas ou até mesmo distor- expressa para as soluções de
ção da mensagem, gerando problemas com conhecimento
informações não verdadeiras. e participação histórica. Mas
O importante, além da comu- que também necessita de
nicação, é fazer prevalecer o orientação e aprendizagem ao
respeito pela experiência e vi- nível das novas tecnologias, re-
vência dos veteranos, assim sultado da evolução natural da
como pela necessidade de humanidade. O importante é
provar, realizar e absorver dos exercitar a comunicação, pois
mais jovens. Para os vetera- até o silêncio é uma forma de
nos, o importante é conhecer e expressão.
19
((actualidades))
Byte notícia Marco Vieira
Eng. Informático
20
((actualidades))
dica do mÊs
:// :// :// :// :// :// :// :// :// :// :// :// :// :// ://
21
((actualidades))
Software do MÊs
SyncToy
Sincronizando
ficheiros
22
((actualidades))
Sincronizar, software do mÊs
Echo,
Contribuir
23
((actualidades))
hardware do MÊs
EeeKeyboard,
mais do que um teclado
24
(( meiobyte))
especial
Rui Lopes
Director Técnico da Panda
Security Portugal
A sofisticação dos
banker Trojans
Os bancos responderam à ameaça
dos banker Trojans melhorando a se-
gurança online e os procedimentos
de autenticação dos seus clientes.
Consequentemente, as técnicas utili-
zadas por este tipo de malware para
furtar informação têm vindo a tornar-
se cada vez mais sofisticadas. O de-
senvolvimento dos teclados virtuais
para autenticação dos utilizadores foi
um passo importante para tornar estas
No entanto, não demorou páginas Web mais seguras, impedindo para se autenticarem na pági-
muito até que os criadores os keyloggers de registarem os dados na. Na realidade, o utilizador
de malware desenvolvessem introduzidos pelos utilizadores através encontra-se na página Web
novas funcionalidades para os dos seus teclados físicos. legítima, apesar desta se en-
seus banker Trojans, acrescen- contrar ligeiramente modifi-
tando-lhes por exemplo capacidades de captura cada. Por isso, os utilizadores devem estar aten-
de movimentos do cursor dos ratos dos utilizado- tos para alterações na página Web do seu banco,
res, o que através de uma matriz representativa pois qualquer informação adicional que seja for-
da página Web lhes permitia identificar quais as necida poderá ser capturada. Noutros casos, os
teclas virtuais premidas, ou ainda capacidades de Trojans podem sobrepor uma falsa página Web à
captura dos ecrãs em vídeo, como acontece com original, ou simplesmente redireccionar os utiliza-
o Trj/Banbra.DCY, permitindo aos criminosos vi- dores para um falso website idêntico ao legítimo.
sualizarem todos os dados de acesso online à Após a captura da informação, as vítimas pode-
conta bancária. rão deparar-se com uma mensagem de erro, mas
Algumas variantes de malware, como a família outras vezes são encaminhadas de volta para o
BankoLimb, possum uma lista de URLs dos mais website genuíno do banco.
variados bancos. Quando os utilizadores infec- Algumas variantes da família Sinowal são alta-
tados com o BankoLimb acedem a uma página mente sofisticadas, e são capazes de modificar
Web presente nessa lista, o Trojan é activado dados em tempo real. Por exemplo, se um utiliza-
injectando código HTML na página do banco. dor estiver a realizar uma transferência bancária
Como resultado, é solicitado aos utilizadores na página Web do seu banco, estas variantes po-
que forneçam mais informação do que a habitual dem alterar os dados do destinatário pretendi-
25
(( meiobyte))
especial
do para essa transferência após confirmada a or- reços de páginas maliciosas que transferem es-
dem para a transacção. O resultado da operação tes banker Trojans e outro tipo de malware para o
que é mostrado ao utilizador inclui os dados ori- seu computador. Nem sempre se trata, por isso,
ginais, evitando assim qualquer suspeita. Outras de infecção directa por parte dos criminosos das
variantes consultam um servidor para verificar se páginas legítimas.
devem tomar qualquer acção, dependendo das Também muito importante é manter os sistemas
páginas Web que o utilizador está a visitar. Isto operativos actualizados com as mais recentes
significa que o código malicioso não depende de correcções de vulnerabilidades e possuir uma
um ficheiro de configuração e que o seu criador solução de segurança actualizada e com tecno-
consegue actualizar a lista de websites a partir logias proactivas que analisem os processos em
dos quais podem roubar informação ou injectar tempo real, baseando-se em padrões comporta-
código malicioso, entre outros. Após roubada, a mentais, e dessa forma detectem e bloqueiem
informação é normalmente transmitida via e-mail acções maliciosas provocadas por novas amea-
ou publicada num servidor FTP. ças ainda não identificadas.
Como forma de evitar tornarem-se vítimas des-
te tipo de esquemas, aconselho os utilizadores a
verificarem sempre se os links em que necessi-
tam de clicar, apontam realmente para o website
a que devem corresponder, bastando passar o
cursor do rato por cima do link para visualizar o
URL que será aberto. Muitas vezes os links são
camuflados, apontando na realidade para ende-
26
Rui Lopes
meiobyte))
Director Técnico
da Panda Security
Portugal
((
especial
cibercrime
organizado
Os criadores dos banker Trojans que roubam
informação confidencial, raramente são os
mesmos indivíduos que efectivamente rou-
bam o dinheiro. O modelo de negócio crimi-
noso que se desenvolveu em torno deste tipo
de malware é extremamente complexo.
27
(( tecnologias ))
sistema operacional Thiago Medeiros
Microsoft Certified Technology Specialist
28
(( tecnologias ))
sistema operacional
e cancela imediatamente. Hoje melhorias, de destacar ainda trabalho, (não para os drivers,
em dia eu até brinco, dizendo: o Windows Defender e o .Net já que os drivers do Windows
“É um vírus, quer permitir ou Framework, nativamente. Vista são quase 90% suporta-
cancelar?” Surgiu o primeiro Service Pack dos pelo Windows 7) mas res-
(SP1) para corrigir falhas e me- peitando o usuário, permitindo
Outro factor interessante foi a lhorar a velocidade nas copias testar, ajudar e aprimorar o sis-
atualização do Internet Explo- de arquivos. Neste momento tema antes e após o seu lança-
rer para a versão 7 e posterior- estamos com o segundo paco- mento.
mente para a 8. As ferramen- te de actualizações (SP2) com
tas de abas, anti-popup, busca, correções e melhorias em de-
gerenciador de complementos, sempenho e suporte à grava-
controle parental, chegaram no ção nativa de discos Blu-Ray
momento certo. O controle (BD-R).
parental agora nativo no Vista Com o Windows 7 notamos um
possui uma grande variedade melhor desempenho e ajustes
de controles, por hora, por dia, nas redes. Tal como em tudo é
por programa, por site, etc. uma questão de Maturidade. O
Outra maravilha do Vista foi o Windows 7 ainda dará algum
Windows Update, agora de for-
ma nativa. Já não precisamos
de visitar o site do Windows
Update, ter que instalar vários
controles ActiveX, para activar
a busca, download e instalação
das actualizações. Entre outras
29
(( tecnologias ))
Thiago Medeiros
Microsoft Certified
Technology Specialist
Skyfire 2.0
para Android
Na minha opinião o melhor navegador (brow-
ser) para celulares e smartphones chega ao
Android da Google. Foi lançado oficialmente
no seu blog (em inglês) trazendo melhorias e
inovações. Algumas das notórias vantagens do
Skyfire é o suporte a vídeos em Flash, abas,
copiar e colar, busca, efeito de “pinça” para
dar zoom nas páginas (somente para Android
2.0 ou superior), a forma de exibição da pági-
na ( mostra-se a página como se se estivesse
o usar um IPhone, um computador desktop,
ou mesmo o navegador nativo do Android).
Quando seleccionamos o modo de exibição
desktop, as páginas aparecem como se fossem
fotografias tiradas do monitor, sendo exibidas
exatamente como elsa são. E o melhor, o Skyfire
usa uma tecnologia onde as páginas são proces-
sadas nos seus servidores e “mandadas” de vol-
ta para o celular de forma melhorada, facilitando
o uso e diminuindo a quantidade de downloads.
30
(( tecnologias ))
Bruno Rocha Internet
Eng. Informático
31
meio de
(( navegação ))
Links do mês
Alecsander Pereira
Eng. Informático
ASCII GENERATOR
Editor de texto que processa imagens? Converta imagens
em arte criada a partir de caracteres de texto. O utilizador
cria, com o menor esforço possível um ficheiro TXT, HTML
ou RTF com caracteres de texto ASCII que reproduzem o
conteúdo da imagem original.
http://kent.dl.sourceforge.net/project/ascgen2/Executable/as-
cgen-0.9.6/ascgen2-0.9.6.7z
32
(( crónica ))
Anderson Marcelino Pereira crónica do mês
ITIL Manager,
nunca desista
dos seus sonhos!
Fiquei muito feliz em receber o convite para ser um colu- outros profissionais.
nista da revista Meio Byte. Este convite dá-me a chance e Adquiri neste período, diante dos problemas enfrentados,
o objectivo de ajudar outras pessoas como eu, que acredi- flexibilidade e jogo de cintura para ir absorvendo todo o
tam na disseminação das melhores práticas. conhecimento relacionado com as melhores práticas do
Entre os anos de 2005 e 2009 ocorreram factos que me framework. Aceitando projetos de pequeno, médio e longo
fizeram chegar a conquistar o título de ITIL(Information prazo em diversas consultorias e passando por empresas
Technology Infrastructure Technology) Manager V2 pelo de médio a grande porte.
EXIN. Factos estes que vão desde a inovação, conheci-
mento, comunicação, networking, obstáculos e realiza- Em paralelo comprava revistas, livros e pesquisava na in-
ção pessoal. Deparei-me diariamente com dificuldades e ternet mais informações e artigos sobre a ITIL. Participei
desafios que me levaram a melhorar a cada dia a minha em Workshops e observava o comportamento das pesso-
estratégia para aumentar o meu nível de maturidade no as nesses ambientes e suas experiências. Nunca perdia a
Framework ITIL, de forma que me tornei um vencedor e oportunidade de conversar com alguém de destaque onde
competidor no mercado Brasileiro. comecei então o meu networking com pessoas de reno-
me hoje em dia.
Quero com este artigo convidá-los a descobrir que tudo Consegui finalmente projectos realmente relacionados
é possível quando se está aberto a novos conhecimentos à ITIL, para fazer a análise de maturidade dos processos
para começar a ser criativo e inovar-se na carreira profis- de TI de clientes das consultorias pelas quais eu passei
sional e pessoal. e acredito que foi a melhor escola que pude ter e os me-
lhores professores. Entretanto conheci uma pessoa que
Tudo começou com pequenas mudanças, em que procu- foi fundamental para sair do meu nível 1.0 de maturidade
rei experiências e desafios diferentes. Em 2005 recebi um e passar para o nível 1.5, o polaco Edmund Kasperowicz,
convite de Umberto Correia para participar numa formação hoje Gerente de TI, que me ensinou a alinhar o COBIT com
de ITIL Foundation V2, com o formador José Maria Soula, o ITIL e me abriu a mente sobre Gerenciamento de Servi-
hoje ITIL Manager, cujo principal objectivo era a introdu- ços e Governança de TI, além de mudar a minha postura
ção em algo novo para mim e que me abrisse portas para como profissional de consultoria.
novas oportunidades de trabalho na época. Aproveitei toda a experiência absorvida com o polaco não
Realmente a formação e a certificação em ITIL Foundation só em melhores práticas dos frameworks, mas em cultura
abriu-me a mente para novas ideias e para separar o trigo e relacionamento interpessoal, frequentando ambientes
do joio. Optei então por abrir a minha própria empresa e adversos como (concertos, teatros, cinemas, livrarias, par-
sair em busca de conhecimento na prática e crescer pro- ques) e aumentando a cada dia mais o meu networking
fissionalmente. com pessoas influentes e que me agregariam valor. Com
Começaram então a surgir os primeiros obstáculos. Re- o aumento do conhecimento comecei a criar um banco de
cém certificado, abastecido de novas ideias e sem expe- dados do meu networking, experiências, informações, ar-
riência na prática, deparei-me com as questões sobre a tigos e trabalhos realizados nesse período, algo que faço e
minha capacidade de implementar as melhores práticas mantenho até hoje.
além da teoria. Estava diante de algo ainda novo no Bra- Descobri o prazer do novo ambiente em que eu estava in-
sil, com poucas pessoas certificadas, e então surgiram as serido e fui ganhando espaço e reconhecimento por pe-
acções na prática. Afiliei-me ao ITSMf Brasil por conta pró- quenas realizações em grandes projectos de consultoria
pria, inscrevi-me nos grupos relacionados ao ITIL, ITSM e em que eu passava. Até que surgiu o primeiro factor desa-
Governança do Yahoo e troquei experiências e teoria com nimador: descobri que não poderia participar da forma-
33
(( crónica ))
crónica do mÊs
ção de ITIL Manager, inédita no Brasil, por conta de dois sment em questão pude mostrar um pouco do que eu co-
grandes motivos: o preço, que rondava os R$ 15 mil, e por nhecia e do que era capaz de fazer. Conheci o gerente de
ser realizado na língua inglesa. Um outro factor de desmo- projetos Cássio Ramos, outro professor que foi vital para
tivação foi ouvir da boca de um empresário de consultoria o meu crescimento em Gerenciamento de Projetos e para
que eu não seria capaz de passar numa prova deste porte o meu primeiro projecto a solo. Com a mente aberta a no-
por ser Junior. vas aprendizagens fui conquistando a amizade e confiança
Foquei-me na situação e imaginei quais seriam as minhas de todos na consultoria que chamo de escola Jedi, pois
alternativas para não deixar que a palavra Junior me desmo- tive dicas e lições de vida do mestre Jedi David, e da sua
tivasse. Listei o maior número de ideias do que eu poderia equipe Wanderley Viera, hoje gerente de projetos e Sidney
fazer para não perder o meu desejo e desafio. Analisei e Nobre.
cheguei à conclusão que antes de ser Manager precisava
adquirir experiência para não ser mais chamado de Junior. A minha passagem pela ITXL foi tão especial que me tor-
Nada contra o nome! nei consultor Senior, aprendi a substituir situações Jr, por
Peguei então numa revista que recebi da ITSMf Brasil com acções estratégicas. Combinei diversas informações e co-
uma lista de empresas que prestavam serviços de consul- nhecimento para execução das minhas actividades, adap-
toria ou venda de software em compliance com as melho- tei e propus novas ideias, eliminei diversos vícios e falhas e
res práticas ITIL, e enviei o meu CV para todas elas, sem saí da ITXL com o sentimento de missão cumprida e grato
obter, no entanto, nenhuma resposta. Mudei a táctica e por todos os que me instruíram.
separei todas as que ficavam na minha cidade e iria esco-
lher uma delas. Escolhi a ITXL, cujo CIO é o David de Paulo Então tive a oportunidade de demonstrar a minha maturi-
Pereira e com a qual tentei contacto por diversas vezes, dade num projecto de Assessment a solo, onde tive a mi-
mas sem sucesso! Até que um dia consegui uma entre- nha primeira experiência e maior desafio que foi perder a ti-
vista com o próprio. Expliquei a minha trajetória e sede de midez de falar para um público maior, dando um Workshop
conhecimento e experiência na práctica. Mas nem sempre de ITIL V2. Conheci o André Jacobucci que me deu dicas
querer é poder!Ttive de entender que para a oportunidade vitais para a minha preparação rumo ao meu antigo desejo,
no momento eu não estava apto a executar tais activida- o treinamento ITIL Manager.
des. Nesse dia tirei mais uma lição de vida: seja humilde e
maduro a ponto de reconhecer quando não está apto para Comecei a pesquisar as instituições acreditadas pelo EXIN
uma actividade, mas deixe sempre claro que assim que que forneciam a formação de ITIL Manager V2, agora já
estiver irá voltar. em português. Pesquisei em diversas e nessa pesquisa
pude aumentar meu o networking, conhecendo outros
Durante anos continuei a enviar CV. A cada novo projeto e consultores, outros ITIL Managers do Brasil e de Portu-
nova experiência que adquiria enviava um CV para o David gal, donos de consultorias, membros do EXIN, pessoas da
da ITXL. Fui conhecendo mais sobre a ITIL, aumentando o IT Preneurs, da The Art of Service, entres outros. Recebi
meu networking e a minha base de conhecimento até que diversas dicas de João Rodrigues do grupo de ITIL de Por-
o dia D chegou. tugal – Viva João e obrigado pelas dicas!
Fui convidado pelo David a participar de um Assessment
que seria o meu cartão de visita para continuar ou não com Consegui finalizar meu treinamento em Dezembro de
a consultoria. 2009, estudei nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2010
e realizei as provas em Março.Feliz por um desejo antigo
Dediquei-me ao máximo, dei o melhor de mim! No Asses- realizado, deparei-me com o desafio maior de estar fora
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