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Pierre Boulez
O acaso deve estar presente, de modo a deixar escolhas a cargo do intrprete. Vai-se poder
alongar esta pausa, vai-se poder suspender este som, vai-se poder acelerar, vai-se poder... (p.
45). Trata-se de ser meticuloso na impreciso.
Compor fazer escolhas constantes. Entretanto, nem tudo previsvel e a surpresa torna-se
uma eminente virtude. O compositor pode domesticar o potencial do acaso e absorve-lo em
seu material meticulosamente dominado.
bom lembrar, porm, o quanto esta liberdade precisa ser dirigida, projetada, j que a
imaginao instantnea mais suscetvel de falhas do que as iluminaes; tambm esta
liberdade no trabalha sobre a inveno propriamente dita, mas sobre o pragmatismo da
inveno. (p. 49)
O autor cita algumas condies para no se perder um sentido global da forma ou que se caia
numa improvisao de livre-arbtrio: Num conjunto dirigido, essas diversas estruturas devem
ser obrigatoriamente controladas por um fraseado geral, devem comportar sempre uma
sigla inicial e um signo final, devem ainda apelar para certas espcies de plataformas de
bifurcao (p. 50)
Sobre Schoenberg:
Verklrte Nach
Sinfonia de Cmara
Quarteto Opus 10
Pierrot Lunaire
Expressionismo em Schoenberg:
Serenade Opus 24