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ALUNO _____________________________________________
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EXERCÍCIO 1.4 Traduza para o grego:
1. ἔπειτα 1. aqui
2. δέ 2. agora
3. σύ 3. então, depois
4. οὐ, οὐκ, οὐχ 4. o quê?
5. δεῦρο 5. para
6. ἡμεῖς 6. mas
7. εἰς 7. tu, você
8. νῦν 8. nós
9. γάρ 9. e, mas
10. ἀλλά 10. não
11. ἐγώ 11. por um lado ... por outro lado
12. τί; 12. o estaleiro
13. ναί 13. o navio, barco
14. τὸ νεώριον 14. pois
15. ποῦ; 15. pois, portanto
16. σαφῶς 16. eu
17. καί 17. onde?
18. ἐξαίφνης 18. sim
19. μέν ... δέ 19. o rapsodo
20. οὖν 20. repentinamente
21. τέλος 21. em
22. ἐν 22. claramente
23. τὸ πλοῖον 23. e, também
24. οὐδέν 24. nada
25. ὁ ῥαψῳδός 25. por fim, finalmente
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EXERCÍCIO 3.1 Traduza para o português:
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EXERCÍCIO 5.1 Traduza para o português:
1. O rapsodo vê a terra.
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2. Por um lado, o capitão olha para a acrópole, por outro, o rapsodo para a terra.
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3. o capitão vê o navio.
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4. Então o rapsodo vai para o estaleiro.
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5. Tanto o capitão, como o rapsodo ouvem o barulho.
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6. Por um lado, o barco navega, por outro o capitão vê a terra.
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7. Tanto o capitão, como o rapsodo andam para Eubeia.
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8. O barco navega para Quios.
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9. Depois, o capitão e o rapsodo embarcam no navio.
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10. Repentinamente os marinheiros embarcam no navio.
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O ANEL DE POLÍCRATES
"Enquanto Cambises levava a guerra ao Egito, os lacedemônios lançavam-se contra Samos e contra
Polícrates, filho de Éaco, que, tendo-se revoltado, apoderara-se dessa ilha, dividindo-a em três cantões e
repartindo-a com Pantanhoto e Síloson. Logo depois, porém, matou Pantanhoto e exilou Síloson, o mais
jovem, tornando-se senhor de toda a ilha. Fez então com Amásis, o rei do Egito, um tratado de amizade,
cimentado por presentes recíprocos. Seu poderio cresceu em pouco tempo, e logo sua fama estendeu-se
pela Jônia e pelo resto da Grécia. A sorte acompanhava-o por toda parte onde ele levava suas armas.
Possuía cem navios de cinqüenta remos e mil homens de equipagem. Atacava e pilhava a todos, sem
distinção, dizendo que daria maior prazer a um amigo restituindo-lhe o que lhe havia tirado, do que nunca
lhe tirando coisa alguma. Apossou-se de várias outras ilhas e tomou grande número de cidades no
continente. Venceu em combate naval os lésbios, que tinham vindo, com todos os recursos de que
dispunham, em socorro dos milésios; e, aprisionando-os e pondo-os sob grilhões, obrigou-os a cavar o fosso
que circunda os muros de Samos.
Informado da prosperidade de Polícrates, Amásis ficou inquieto, e, como ela se tornava cada vez
maior, o soberano escreveu-lhe a seguinte carta: É para mim muito agradável saber dos sucessos de um
amigo e aliado; mas como conheço a inveja dos deuses, essa grande felicidade me preocupa. Em benefício
daqueles por quem me interesso, eu preferiria que os êxitos fossem contrabalançados por um número
correspondente de reveses; que houvesse uma alternação de venturas e azares, em lugar de uma felicidade
constante e ininterrupta; pois nunca ouvi falar de homem algum que, tendo sido feliz em tudo, não viesse
por fim a perecer desastrosamente. Se quiseres pôr à prova o que te digo, faze contra a tua boa fortuna o
que te vou aconselhar. Procura ver qual a coisa que mais estimas e cuja a perda te seria mais sensível. Feita
a escolha, desfaze-te dela, de maneira que nunca mais possas encontrá-la. Se depois disso a fortuna
continuar a favorecer-te em tudo, sem envolver alguma desgraça em meio aos favores, avisa-me para que
eu me convença da inutilidade do meu conselho.
Polícrates, meditando sobre a sugestão de Amásis e considerando-a prudente, resolveu segui-la.
Procurou entre todas as suas joias uma cuja perda lhe fosse mais sentida e decidiu-se por um anel de ouro
encrustado de esmeralda, que costumava usar e lhe servia de talismã. Fora gravado por Teodoro de Samos,
filho de Telecleu. Disposto a desfazer-se da joia, mandou equipar um navio e fez-se ao alto mar. Ao ver-se
bem afastado da ilha, tirou o anel do dedo e lançou-o às águas profundas, à vista de todos que o
acompanhavam. Feito isso, ordenou que o reconduzissem à terra, e regressou ao palácio, sentindo-se já
pesaroso com a perda de tão estimada joia.
Cinco ou seis dias depois, um pescador, tendo apanhado um peixe de grandes proporções julgou-o
digno de ser oferecido ao rei. Levou-o ao palácio e, conduzido à presença de Polícrates, dirigiu-se-lhe nestes
termos apresentando-lhe o pescado: "senhor, eis aqui um peixe que tive a boa sorte de apanhar. Embora
trabalhe arduamente para ganhar a vida, achei que não devia levá-lo ao mercado por julgá-lo um presente
digno de vós. Peço-vos, pois, que o aceiteis". Envaidecido com as palavras e atitude do pescador, Polícrates
respondeu: "Aceito-o de bom grado, e para te provar que te sou grato, convido-te para cear comigo".
Quando o pescador regressou ao lar, ia radiante de satisfação pelo acolhimento que lhe dispensara seu
soberano. Entretanto, abrindo o peixe, os cozinheiros encontraram dentro dele o anel de Polícrates. Cheios
de alegria, foram entregá-lo ao rei, contando-lhe como o tinham achado. Maravilhado com o fato, Polícrates
imaginou que havia em tudo aquilo algo de divino. Escreveu a Amásis uma descrição minuciosa relatando-
lhe o que havia feito e o que lhe acontecera, confiando a carta a um mensageiro para que a levasse sem
perda de tempo ao Egito e a entregasse pessoalmente.
Lendo-a, Amásis reconheceu a impossibilidade de afastar um homem de seu destino, convencendo-
se de que Polícrates não poderia acabar bem os seus dias. A fortuna lhe era de tal maneira favorável, que
ele tornava a encontrar tudo que lançava para longe de si. Tomando uma súbita resolução, enviou um
arauto a Samos para comunicar a Polícrates que renunciava à aliança que com ele mantinha. Fê-lo porque
temia que a sorte de seu amigo e aliado desandasse e ele viesse a sofrer grande mágoa com isso"
(Heródoto, Histórias, 3.39-43).
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EXERCÍCIO 7.1 Conjugue os verbos abaixo seguindo o modelo:
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EXERCÍCIO 9.1 Indique o caso, o gênero e o número das palavras abaixo. Use a seguinte notação: N= nominativo,
A= acusativo, G= genitivo, D= dativo, M= masculino, F= feminino, N=neutro, S= singular, P=plural:
EXERCÍCIO 10.1 Preencha as lacunas com a forma correta do verbo entre parênteses e traduza:
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10. ἐξαίφνης ὁ κυβερνήτης __________ εἰς τὸ πλοῖον. (εἰσβαίνω)
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de repente _____________ para _____________ onde? _____________
outra vez _____________ nada _____________ pois, portanto _____________
agora _____________ mas _____________ em _____________
e, mas _____________ por fim _____________ aqui _____________
eu _____________ claramente _____________ (pergunta) _____________
sim _____________ o quê? _____________ nós _____________
pois, com efeito _____________ como _____________ p/ um lado... _____________
para, direção de _____________ então, depois _____________ tu, você _____________
EXERCÍCIO 12.1 Preencha as lacunas com a forma correta da καλός, καλή, καλόν para as palavras abaixo:
EXERCÍCIO 13.1 Preencha as lacunas com a forma correta do verbo entre parênteses e traduza:
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6. νῦν γὰρ ἀληθῆ ὁ κυβερνήτης__________. (λέγω)
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7. ἆρα καὶ ἡμεῖς πρὸς τὸ πλοῖον __________ καὶ πρὸς τὸ νεώριον . (βλέπω)
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8. ἆρα __________ καὶ σὺ τὸν ψόφον, ὦ Ζηνόθεμι; (ἁκούω)
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9. ἐγὼ γὰρ τὴν ἀκρόπολιν οὐχ __________ (ὁράω)
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10. τέλος δέ ὁ κυβερνήτης καὶ οἱ ναῦται __________ εἰς τὸ πλοῖον. (εἰσβαίνω)
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EXERCÍCIO 14.1 Preencha as lacunas com a forma correta da καλός, καλή, καλόν para as palavras abaixo:
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ÁRION E O GOLFINHO
"O Periandro de que falei há pouco e que comunicou a Trasíbulo a resposta do oráculo, era filho de Cípselo
e reinava em Corinto. OS habitantes da cidade contam haver acontecido nesse tempo um fato realmente
extrardinário, e os lésbios são os primeiros a confirmá-lo. Dizem que Árion de Metimna, o mais hábil
tocador de cítara então existente e o primeiro, que eu saiba, a fazer e a dar nome ao ditirambo, foi
carregado nas costas de um golfinho até Tenara. Eis como se conta o fato: Árion, depois de haver
permanecido por longo tempo na corte de Periandro, teve vontade de navegar para a Sicília e a Itália.
Havendo acumulado no país muitos bens, resolveu retornar a Corinto. Aprestou-se para deixar Tarento e
alugou um navio coríntio, por confiar mais nesse povo do que em qualquer outro. Quando se instalou no
navio, os coríntios tramaram-lhe a perda; combinaram atirá-lo ao mar para se apoderarem de suas riquezas.
Árion, percebendo-lhes o propósito, ofereceu-lhes seus bens, pedindo-lhes para pouparem a vida. Mas,
longe de se comoverem com tais súplicas, os coríntios ordenaram-lhe que se suicidasse, se queria ser
enterrado, ou se lançasse imediatamente ao mar. Levado a tão terrível dilema, Árion suplicou-lhes que, já
que lhe haviam decidido a perda, lhe permitissem vestir os seus mais belos trajes e cantar no tombadilho,
prometendo matar-se logo em seguida. Na expectativa de ouvir o mais hábil dos músicos, seus captores
retiraram-se da popa para o meio do navio. Árion adornou-se com seus mais ricos trajes, tomou da cítara,
subiu ao tombadilho e entoou uma canção ortiana. Ao terminá-la atirou-se ao mar, tal como se encontrava.
Enquanto o navio velejava na direção de Corinto, um golfinho, dizem, recebeu Árion nas costas e o conduziu
a Tenara, onde o cantor pulou em terra, encaminhando-se para Corinto, sem trocar de roupas e contando a
todos sua aventura. Periandro, não podendo dar fé à narrativa, manteve-o sob custódia, aguardando a
chegada dos marinheiros. Logo que soube que estavam na cidade, fez virem à sua presença e pediu-lhes
notícias de Árion. Responderam-lhe que o haviam deixado com boa saúde em Tarento, na Itália, onde a
sorte lhe era favorável. Árion apareceu, de repente, diante deles, tal como o tinham visto precipitar-se no
mar. Tomados de assombro ante aquela aparição, não ousaram negar o crime. Os coríntios e os lésbios
contam assim essa história, e existe assim em Tenara uma pequena estátua de bronze representando um
homem sobre um delfim, erguida em homenagem a Árion" (Heródoto, Histórias, 1.23-24).
Vocabulário
ἡ συμφορά o acontecimento
ἄρχω governar + genitivo (ὁ κυβερνήτης ἄρχει τοῦ πλοίου, o capitão governa o navio)
ὤνθρωποι = οἱ ἄνθρωποι
οὐκί = οὐ enfático
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