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SUMÁRIO

1. CONCEITO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO.............................................02

2. MODELOS DE CAPITAIS DO CONHECIMENTO............................................03

2.1 Capital Ambiental....................................................................................................03

2.2 Capital Estrutural....................................................................................................04

2.3 Capital de Relacionamento.....................................................................................04

2.4 Capital Intelectual..................................................................................................04

3- OS TRÊS PILARES DA GESTÃO DO CONHECIMENTO..............................05

4- SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE CONHECIMENTO (Sistemas de gestão


do conhecimento)...............................................................................................05
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................07

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1. CONCEITO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO

Podemos dizer que o conhecimento é um recurso intangível, que pertence as


nossas mentes. Para um melhor entendimento da gestão do conhecimento, teríamos que
entender as suas características que seriam:

 Conhecimento Explícito – é todo o conhecimento que reside fora da mente


humana.

 Conhecimento Implícito – é o conhecimento que pode se tornar explícito a


qualquer momento e que reside na mente humana, porém pode ser transferido
para o papel ou para outra mente a partir da comunicação.

 Conhecimento Tácito - é o conhecimento que não está escrito e nem pode ser
traduzido em palavras.

Conceituamos gestão do conhecimento, como uma prática que agregará valor


à informação e depois irá distribuí-la, sendo um conjunto de processos que visa
colaborar para a criação, captura e compartilhamento do conhecimento tácito e
implícito entre as pessoas de uma organização, tendo como objetivo a criação de
ferramentas que auxiliem na disseminação destes conhecimentos dentro desta
organização.

Apontada como um novo vetor da administração moderna, a Gestão do


Conhecimento (GC) é muito mais um modo de ser (praticar) do que um recurso que se
pode comprar.

Dedicada a zelar dos ativos intangíveis corporativos de valor, ela deve ser
praticada amplamente por todos nas organizações, sendo relevante aprender, logo no
início, que longe de ser algo que se compra, a GC é muito mais algo que se constrói
com trabalho, coerência e dedicação.

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A Gestão do Conhecimento segundo a Empresa de Consultoria Gartner Group,
“É uma disciplina que promove, com visão integrada, o gerenciamento e o
compartilhamento de todo o ativo de informação possuído pela empresa. Esta
informação pode estar em um banco de dados, documentos, procedimentos, bem como
em pessoas, através de suas experiências e habilidades”.

Segundo Drucker, Peter “Os grandes ganhos de produtividade, daqui para frente,
advirão das melhorias na gestão do conhecimento”.

A GC não é uma tecnologia, mas usa tecnologia. É uma metodologia e não um


produto. Não funciona sem mudanças culturais e gerencias, e a grande dificuldade é
transformar conhecimento tácito em explicito.

Precisamos gerenciar o conhecimento para não repetir erros, para registrar o


conhecimento dos colaboradores, registrar as melhores práticas, disponibilizar o
conhecimento gerando na organização, além de outras coisas.

A Gestão do Conhecimento é uma nova prática gerencial que visa o aumento da


competitividade das empresas.

O grande patrimônio deixou de ser terras, máquinas ou propriedades. A


verdadeira capacidade da empresa prosperar, perpetuar e gerar riquezas está, de fato,
muito mais no capital intangível do que no capital tangível.

A GC exige principalmente atenção e cuidados especiais para com as pessoas,


uma vez que elas detêm e produzem o conhecimento genuíno. Além disso, nunca se
deve perder de vista o desenvolvimento de estratégias baseadas no conhecimento.

2. MODELOS DE CAPITAIS DO CONHECIMENTO

2.1 Capital Ambiental

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Conjunto de fatores que descrevem o ambiente de negócios onde a organização está
inserida. Possui como ferramenta a inteligência estrutural.

2.2 Capital Estrutural

Conjunto de sistemas administrativos, modelos, rotinas, marcas, patentes, cultura


e programas de computador, ou seja, a infra-estrutura é primordial para que a empresa
funcione e apoiará a produtividade dos funcionários.

Podemos citar algumas ações do capital estrutural:

 Identificar e Mapear os Processos

Permite ter uma visão sistêmica que agrupará os colaboradores de acordo com
suas habilidades e competências necessárias para a concretização do processo ou
atividade. Tais atividades tem como finalidade satisfazer as necessidades dos clientes.

Também incentivará a inovação, estimulando a empresa a focar realização do


produto ou no atendimento das necessidades dos clientes.

 Definir qual o tipo de estrutura organizacional.

2.3 Capital de Relacionamento

É a rede de relacionamentos de uma organização com clientes, fornecedores e


parceiros. Digamos que é influenciado pelo valor deste ativo em capacitar a empresa no
sentido de solucionar problema dos clientes.

2.4 Capital Intelectual

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Capacidade, habilidade, experiência e conhecimento formal das pessoas que
integram uma organização.

Considerado como Ativo intangível, que pertence a própria pessoa, o capital


intelectual poderá ser utilizado também pela empresa, a fim de gerar lucros ou
maximizar seu prestigio e reconhecimento social.
A conservação de capital intelectual irá proporcionar a criação de um ambiente
de trabalho agradável e estimulante, incentivará a gestão participativa e a implantação
de programas de participação de lucros.

3- OS TRÊS PILARES DA GESTÃO DO CONHECIMENTO

A gestão do conhecimento possui três pilares que denominamos Consultar,


Compartilhar e Colaborar. Tais pilares possuem uma atuação transversal exigindo a
atuação em três dimensões que citamos como ferramentas (ou mecanismos), cultura e
capital humano.

A informação é de suma importância, pois é um fator que contribui para o


sucesso de organizações que terá habilidade de manipular e utilizar todas as
informações disponíveis.

Vale a pena ressaltar que um diferencial de gestão é alcançado quando os


gestores de uma empresa disponibiliza ferramentas de acesso a qualquer artefato de
informações de forma contínua e customizada em um curto intervalo de tempo, usando
efetivamente informações pertinentes a a web organizacional (sistemas de informação
na intranet da organização) e web global. Contudo, a instituição poderá prover
diferentes níveis de acesso e melhorar a visibilidade das informações, dependendo das
necessidades do usuário, conforme a hierarquia de acesso a informação da instituição.

4- SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE CONHECIMENTO (Sistemas de


gestão do conhecimento)

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Os Sistemas de Gerenciamento de Conhecimento (Knowledge Management
Systems) são soluções de TI (Tecnologia da Informação) que irão amparar as típicas
iniciativas empresariais de Gestão do Conhecimento, tais como, identificação, criação,

apresentação e distribuição do conhecimento dentro do contexto corporativo.

Observamos que os executivos, cada vez mais compreendem a função da


tecnologia da informação (TI), bem como os seus serviços como meios de obtenção de
sucesso em uma determinada estratégia e não como um fim em si mesmo. Contudo é
considerado também a necessidade de alinhar a tecnologia com os processos da empresa
e com as questões ligadas as pessoas.

A área de TI dará suporte à gestão do conhecimento, tendo como desafio maior


identificar e/ou desenvolver e implantar tecnologias e sistemas de informação que sirva
de apoio entre à comunicação empresarial e a troca de idéias e experiências. Tal ação
facilitará e incentivará a unificação das pessoas, a integração em grupos e a se renovar
em redes informais de aquisição e troca de conhecimento, além de compartilhar
problemas, perspectivas, idéias e soluções em seu dia-a-dia profissional.

O alinhamento estratégico de um projeto de KM deve potencializar os objetivos


de médio e longo prazos da organização, permitindo aferir resultados diretos e indiretos,
tangíveis e intangíveis. As condições específicas de cada empresa e as características do
mercado em que ela atua balizam a política a ser adotada nesse campo. Para o aumento
dos resultados, é proposto que os projetos de gestão do conhecimento tenham como
ponto de partida áreas ou processos que possam ter impacto mais relevante e abrangente
na organização. Tais projetos deverão ter prioridade em função da melhor relação custo-
benefício sob o ponto de vista operacional, financeira e de impacto nas estratégias
futuras mais relevantes.

O KM deve ser entendido como prática necessária para a diferenciação em


relação à concorrência e para a sobrevivência sustentável, e não apenas como recurso de
modelagem de processos, como conjunto de políticas e cultura organizacional ou como
tecnologia.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FIGUEIREDO, Saulo P. - Gestão do Conhecimento – Estratégia Competitivas para a


Criação e Mobilização do Conhecimento na Empresa, pela editora QualityMark, edição
2005.

COSTA, Moisés Cerqueira - Gestão do Conhecimento nas Organizações -


www.administradores.com.br

Capital Intelectual: Conhecimento Que Transforma As Matérias-Primas E As Tornam


Mais Valiosas - www.artigonal.com/administracao-artigos

www.cgee.org.br.

Revista HSM Management, 42 janeiro-fevereiro 2004

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