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Jardin des Plantes

Les Machines de L'ile


Passage Pommeraye

Château des Ducs de Bretagne

Cathedrale de Saint-Pierre et
Saint-Paul
5 Atividades que não pode deixar
de fazer em Nantes

Daniel Buren et Patrick Bouchain, Les Anneaux, Quai des


Antilles, Nantes, criação permanente Estuaire 2007 © Jean-Dominique Billaud – Nautilus/LVAN
Situada entre a Bretanha e o Vale do Loire, a 30 minutos do oceano Atlântico, Nantes, hoje
considerada uma das cidades mais criativas da Europa, soube erguer-se das sucessivas
crises que a afetaram como poucas.
A cidade, que foi porto principal do comércio de escravos, no século XVIII, do desenvolvimento
comercial ultramarino e da construção naval, no século XIX, e das fábricas, sobretudo de sabão
e de conservas no século XX viu-se nos anos 90, após os bombardeamentos das guerras
mundiais, da mudança dos estaleiros para Saint-Nazare e da desindustrialização que levou ao
encerramento das fábricas, ferida no seu património, cinzenta e sem vida.
Jean Blaise, o diretor do turismo de Nantes decidiu então que o caminho para a revitalização da
cidade era pela cultura. Foram reabilitados os edifícios históricos e chamados artistas de várias
áreas para começar a animar a cidade. Criaram-se parques verdes e ciclovias. Apostou-se na
arquitetura, nos transportes públicos e sustentabilidade, na inovação, na arte e na educação para
trazer turistas e para tornar a cidade agradável para quem lá vive.
Place du Bouffay, Nantes
Esta aposta está a dar os seus frutos. Nantes é hoje uma referência em termos de criatividade e
cultura, foi eleita Capital Verde da Europa em 2013, está em crescimento e tem uma das
populações mais jovens de França.
Aqui ficam cinco formas de aproveitar a cidade de Nantes em todo o seu potencial.

O que fazer em Nantes


1. Seguir a “Linha Verde”

Grand Eléphant. Les Machines de


l’île. Nantes © Jean-Dominique Billaud / LVAN
Este percurso de 8,5 km liga todos os pontos turísticos mais importantes da cidade. Uma
verdadeira linha verde, pintada no chão, une dezenas de paragens que permitem descobrir a
sua essência: edifícios históricos, instalações artísticas em espaços públicos, jardins, museus,
pormenores importantes de determinadas ruas, miradouros, as máquinas da Ilha de Nantes…
Todos os Verões, durante 2 meses este percurso é dinamizado com atividades, concertos,
performances, exposições temporárias e novas instalações. Algumas delas tornam-se
permanentes, acrescentando novas paragens à linha. Assim, é um percurso em constante
evolução e que permite não só aos turistas, mas também aos Nanteses usufruir da cidade de
maneiras diferentes.
Neste ano de 2015, Le Voyage a Nantes, o nome do projeto e do gabinete que o organiza,
decorre durante os meses de julho e agosto.
2. Percorrer o trilho de arte das margens do Loire

Erwin Wurm, Misconceivable, Canal de


la Martinière, Le Pellerin, criação permanente Estuaire 2007 © Gino Maccarinelli/LVAN.
Entre Nantes e Saint-Nazaire, nas margens ao longo dos 60km do estuário do rio Loire,
distribui-se uma coleção de 29 obras de arte. Fazem parte do projeto Estuaire, uma “aventura
artística”, desenrolada em três atos, nos anos de 2007, 2009 e 2012. Em cada um deles foram
convidados artistas internacionalmente conhecidos a desenvolver instalações pensadas para o
local onde se inserem, de modo a chamar a atenção para características e pormenores dessa
área.
O percurso pode ser feito de carro ou de bicicleta. Existem mapas e áudio-guias à
disposição online e no posto de turismo de Nantes e, em cada paragem, placas informativas
sobre o autor e a obra.
De abril a outubro existem ainda tours de barco que permitem ver as obras desde a água e ter
um pouco mais de informação.

3. Descobrir a variedade de influências na gastronomia da região e a aposta na produção


local

Apesar de ser conhecida pela qualidade dos seus produtos agrícolas, Nantes não tem um
prato típico. Em vez disso, ou talvez por isso mesmo, existe uma grande aposta não em
pratos específicos, mas numa cozinha variada, que honre esses mesmos produtos: marisco,
queijos, peixe, carne e vegetais, todos produzidos, criados ou pescados na zona. A região
Loire-Atlantique, onde se insere, é ainda a que tem maior percentagem de produção agrícola
orgânica do país.
Esta diversidade pode também ser explicada pelo seu passado como porto de partida e
chegada de viagens transatlânticas e a sua localização na fronteira das regiões da Bretanha,
Loire e Vendée. Seja qual for a razão, certo é que cada vez mais chefs, franceses e
estrangeiros, estão a abrir restaurantes em Nantes, tirando partido de toda a variedade e
qualidade de produtos disponíveis, e dando o seu cunho pessoal à maneira como são
cozinhados.
O melhor recurso para esta descoberta (para além de perguntar aos Nanteses) é Les Tables
de Nantes, um guia de 117 restaurantes na cidade e nas vinhas que a rodeiam, escolhidos por
um júri constituído por pessoas de várias áreas. Agrupa lugares para todas as carteiras e
gostos, tendo como critérios de escolha o uso de produtos locais, a qualidade dos mesmos, o
sabor da comida, a relação qualidade/preço e o atendimento. Tem ainda uma lista de todos os
mercados, e a sazonalidade dos produtos.

4. Provar Muscadet

Vinho Muscadet. Nantes (Loire-Atlantique) ©Le goût et les couleurs/LVAN


O vinho branco mais produzido de toda a região da Loire é o que vem dos 11.500 hectares de
vinhas em torno de Nantes.
O Muscadet é um vinho fresco, mineral, a lembrar o Vinho Verde português, feito
exclusivamente da castaMelon de Bourgogne, o que faz desta a maior região vinhateira
monocasta da Europa.
Por toda a cidade existem bares de vinho com uma boa seleção dos vários tipos de Muscadet
e muitos dos restaurantes recomendados no “Les Tables de Nantes” fazem questão de
promover também o vinho da região.
Se quiser saber mais sobre o processo de fabricação, da uva à garrafa, pode visitar o Museu
dos Vinhedos de Nantes (Musee du Vignoble Nantais), localizado na cidade de Le Pallet, no
coração da zona vinhateira (apenas aberto de abril a outubro).
5. Pedalar pelas margens do rio Erdre

De bicicleta pelas margens do rio


O rio Erdre, afluente do Loire, atravessa Nantes de Norte para Sul. O caminho, no sentido
oposto, começa por ser apenas uma continuação da ciclovia da cidade, junto ao canal Saint
Felix. Aqui podem ver-se alguns barcos casa e muita gente nas esplanadas junto ao canal.
Contorna depois a Ile de Versaille e continua por parques à beira rio, onde os habitantes fazem
as suas caminhadas e passeios. Passa por marinas e passadeiras de madeira e segue pelo
Vale do Erdre com pântanos, parques, reservas naturais e mansões do século XIX, sempre
com via ciclável.
Dá para fazer um passeio de um dia bem relaxante, em qualquer uma das margens ou
passando de uma para a outra. Ao longo do caminho existem algumas pontes, e
os Navibus fazem parte da rede de transportes públicos (custam o mesmo que uma viagem de
autocarro normal) e permitem levar as bicicletas. Abasteça-se de comida para um piquenique
num dos mercados da cidade, e siga rio acima.
Pode alugar uma bicicleta no posto de turismo ou em muitas das lojas espalhadas pela cidade;
ou levar uma das bicicletas da rede self-service Bicloo.

França: 1 dia em Nantes

Saiba o que fazer em Nantes, a sexta maior cidade da França e porta de entrada para explorar lindas
regiões francesas como a Bretanha ou o Vale do Loire. Nantes fica há pouco mais de duas horas de trem
de Paris e é uma delícia de cidade. Veja minha sugestão de roteiro de 1 dia em Nantes

França: 1 dia em Nantes


A primeira vista, Nantes mostrou-se um pouco tímida, mas aos poucos revelou-se uma cidade graciosa e
cheia de vida.
Desembarcamos pela manhã na estação da cidade e de lá caminhamos um trechinho – em linha reta até
chegarmos ao centrinho, passando pelo primeiro lugar que minha irmã – que mora na França e que foi o
grande motivo da minha viagem – queria me mostrar: A torre Lu.

A torre Lu

Lu é o nome de um dos biscoitos de manteiga mais tradicionais da França, e a colorida torre no estilo
Belle Èpoque que minha irmã me mostrou, foi construída em 1905 e é parte da antiga fabrica de biscoitos
Lu.
Quando a fabrica se mudou dalí, o local passou anos e anos abandonado e por sorte escapou da
demolição em 1998 a torre passou por uma bela restauração e hoje esta aberta para visitas com direito a
filminho e vistas panorâmicas da cidade.
Chegando ali perto, não deixe de reparar no anjo esculpido na parede, ele esta tocando uma corneta
(músicos de plantão, desculpem minha ignorância) de metal está segurando uma guirlanda com a outra
mão. A sua volta há um semi-circulo azul repleto de signos do zodíaco. Interessante, não?
Não entramos na torre, mas curti ter visto de fora.
Informações sobre a visita:
Torre Lu

 Endereço: Quai Ferdinand Favre, Nantes


Castelo de Nantes
Em frente a torre está a nossa segunda parada do dia: o Castelo de Nantes, ou se você preferir, Château
des ducs de Bretagne, considerado o último castelo do Vale do Loire antes de chegar ao oceano atlântico.
O Castelo de Nantes é relativamente pequeno porém muito gracioso. Rodeado por sete torres e um poço
de água ele foi construído para defender a independência do ducado da Bretanha do reino da França.

Muralha do Castelo de Nantes


Demos uma volta ao redor do castelo e depois atravessamos uma pequena ponte passamos pelo meio da
fortaleza e chegamos ao bonito pátio. De lá dá para ver alguns prédios com diferentes estilos
arquitetônicos, janelas claramente renascentistas e um poço d’água que me lembra cenas de filmes
antigos.

Nantes: Parte de dentro do Castelo


Dentro do castelo funciona o Museu de História de Nantes – não entramos para ver porque vários amigos
da Ana haviam dito que a parte externa é bem mais bonita e mais interessantes que a parte interna. Mas
confesso que fiquei um pouco curiosa.
Informações sobre a visita:
Museu de História & Castelo de Nantes

 Castelo (Parte externa + visita ao pátio): Aberto todos os dias das 10:00 – 19:00 (Junho-
Agosto: Das 8:30 às 20:00) | Grátis
 Museu: Terça à domingo: 10:00-18:00 (Junho-Agosto: Todos os dias das 8:30 às 20:00) | 8
Euros – Meia entrada: 5,00

Catedral de St. Pierre e St. Paul


Nossa terceira parada do dia foi na Catedral de St. Pierre e St. Paul, uma igreja gótica gigantesca – uma
das últimas igrejas francesas nesse estilo – conhecida pelas altura das colunas interiores (mais alta que a
Catedral de Notre Dame em Paris) e por abrigar o túmulo de François II duque da Bretanha e sua segunda
mulher Margaret of Foix, uma escultura linda que escapou por pouco do vandalismo que depredou muitas
obras reais durante a revolução francesa. Para que não fosse destruída, a obra foi desmontada e passou
anos e anos escondida.

Fachada da Catedral de Nantes


Os reis repousam em travesseiros aconchegantes segurados por anjos. Sos pés do rei um leão que
representa força e aos pés da rainha um cachorro, símbolo da fidelidade.

Virtude cardinal: Perseverança


Os reis estão rodeados por quatro esculturas humanas, uma delas representa uma virtude cardinal:
coragem, justiça, prudência e perseverança – reparem que um desses sujeitos, o que representa a
prudência tem duas caras, na parte de trás um velho representado a sabedoria do passado e na parte da
frente uma jovem mulher, a beleza do futuro.

Igreja de Santa Cruz


Saindo da catedral, percorremos meio sem rumo as vielinhas apertadas do centro até nos depararmos com
a bonita Igreja de Santa Cruz, como ela fica bem esmagadinha em meio as casas, dá fácil para passar
batido sem perceber. No topo um enorme relógio e anjos tocando trombone… bem bonito.
Igreja de Santa Cruz

Vitrais da Igreja de Santa Cruz em Nantes

Praça Royal

Almoçamos sentadas na fonte da praça Royal, um típico sanduba Frances – uma baguete gigantesca com
queijo gruyere e presunto que veio com suco de maça + cookie por pouco mais de três euros em uma
padaria que minha irmã ama – se chama La Mie Caline – elas estão espalhadas por toda a França e são
garantia de sandubas bons e baratos. O sanduíche de frango com curry também é imperdível!
Le Passage Pommeraye
Outro lugar bacana de passar se chama “Le passage Pommeraye” é uma galeria fofa com arquitetura neo
clássica, construída em 1843 (Obrigada Joana pela correção!)

Além de olhar as lojas que são bem bacanas, não deixe de reparar nas lanternas em forma de gente.
Curtiu o estilo arquitetônico? Se sim, não deixe de visitar a Brasserie e Casa de Chá La Cigale, em um
ponto privilegiado da cidade – de frente para o teatro. O La Cigale ( Place Graslin, 4 | Tel: +33 2 51 84
94 94 Reserve) é o restaurante mais antigo de Nantes e foi inaugurado em 1895. Antigamente O Le
Cigale era freqüentado por artistas, intelectuais e músicos. Seu interior está repleto de cerâmicas, pinturas
e esculturas. Bem bonito.

Tem uma coisa em Nantes que eu gostaria de ter feito, mas não sabia, Nantes é a cidade natal do escritor
Julio Vernes e lá você poderá visitar um museu sobre o escritor (3 Rue de l’Hermitage – Entrada 3
Euros – Aberto das 10-12 am e das 2-6 pm – Fecha as terças feiras e domingos pela manhã). Alguém aí
leu 20.000 léguas submarinas ou Viagem ao centro da terra? Esses foram dois livros que marcaram minha
adolescência e inspiraram meu gosto pela leitura.

Parede comemorativa a Julio Vernes em Nantes


Sorvete na Fraiseraie
E para quem quer um sorvete fantástico…

O lugar se chama La Fraiseraie (1 place de la borres + 2 endereços) e tem uma mistura de maracujá com
framboesa que é imperdível!

Les Machines de L’ile


Nossa penúltima parada foi em uma espécie de parque de diversões – que estava fechado – chamado Les
Machines de L’ile, um parque meio tecnológico, famoso por um elefante gigantesco construído com
vários materiais diferentes.

Les Machines de L’ile – O Elefante


E parece que a moda ali é andar de elefante! O bicho comporta até 49 passageiros e dá passeios de 45
minutos – a uma velocidade de 3km/h. Por sorte o parque estava fechado e não precisei pagar o mico de
andar de elefante de brinquedo (óbvio que minha irmã ia querer). O passeio custa 8 euros para adultos e
5,50 para crianças. AI QUE MICOOO!!! Se ao menos fosse um elefante de verdade…

O Jardim Botânico de Nantes


Acabamos nosso dia com as pernas doendo de tanto andar sentadas no jardim botânico de Nantes (bem
em frente a estação de trem) a visita vale super a pena e é grátis. Um ótimo lugar para um picnic!!!
Saí de Nantes feliz da vida, amei o passeio e saí de lá com gostinho de quero mais.

O que faltou visitar (Dicas da leitora Joana)


Além do Museu Julio Vernes que eu senti muito em não visitar, a Joana recomendou:
“Para quem gosta de história, caminhar pelo centro de Nantes é obrigatório. Ver os prédios tortos a
beira do Loire, conhecer o memorial de abolição da escravatura (Nantes era um dos raros portos de
tráfico de escravos), visitar o bairro Trentemoul que parece uma pequena vila de pescadores dentro da
cidade e com ótimos restaurante.”

O castelo de dukes fica bem em frente...


O castelo de dukes fica bem em frente ao escritorio de turismo de nantes e ha 6min a pé do
centro da cidade. É gratuito para entrar porém paga se você quiser conhecer o museu. A vista
já vale a pena a visita e perto do lago dos patos ha uns banquinhos super aconchegantes para
passar o tempo :) logo ali perto voce pode visitar uma mesquita e a cathedral da cidade.

Uma viagem a Nantes: 5 coisas para fazer na cidade


Posted by karineporto On September 09, 2016 27 Comments
Localizada entre as regiões da Bretanha e Vale do Loire, na França, Nantes é um desses lugares
charmosos que misturam história e modernidade de forma tão natural que faz qualquer um cair de amores
já nas primeiras horas. Através de sua arquitetura, monumentos e igrejas, a cidade se mostra rica em valor
histórico, mas tem também uma aura jovem e diversas atrações mais contemporâneas.
Opção de coisas para ver e fazer é o que não falta, mas por onde começar? Bom, uma boa alternativa é
seguir as dicas do órgão de turismo de Nantes que desde 2012, durante dois meses no verão, realiza um
evento que promove um percurso artístico cultural por toda a cidade.
O evento em questão é chamado de Le Voyage À Nantes e nada mais é que um festival para o fomento
do turismo local, utilizando espaços públicos da cidade para celebrar a arte, arquitetura, história e toda
riqueza cultural que Nantes tem de sobra.
Como funciona?
A programação do Le Voyage À Nantes é bem extensa, mas a marca registrada do projeto é mesmo a
linha verde pintada no chão (ou onde der para pintar), que indica o caminho para cerca de 50 atrações na
cidade. Tudo que você precisa fazer é seguir a linha e aproveitar. Simples assim! Não tem perigo de se
perder pelo caminho e nem de passar batido por um ponto interessante, pois é tudo sinalizado.

Entre as atrações do percurso estão igrejas, museus, memoriais,


esculturas, instalações, jardins e muito mais. Grande parte da programação é permanente (inclusive a
linha verde permanece lá o ano todo!), mas como tem atrações que só funcionam durante o evento, é bom
dar uma olhadinha no site do projeto para conferir o que fica a disposição em outras épocas do ano. Mas
no geral, mesmo se você for fora dos dias do evento ainda vai poder acompanhar a linha verde e descobrir
os principais pontos turístico os de Nantes.

O percurso de 16 quilômetros é um pouco puxado para se fazer de uma só vez, mas dependendo da sua
disposição, dá para ver muita coisa ao longo do dia. E quer saber? É tão legal seguir a tal linha verde que
você acaba nem se dando conta da distância. Uma dica é dividir o trajeto em dois dias para te permitir
aproveitar as atrações sinalizadas sem pressa. Eu e a Heloisa Righetto, do blog Aprendiz de Viajante,
fizemos assim e funcionou muito bem para a gente!

O QUE FAZER EM NANTES?


Minha lista dos Top 5:

1. As Máquinas da Ilha (Les Machine de L’île) – Principalmente O Grande Elefante

Galeria das Máquinas


Esse foi o passeio que mais curti! Cheguei no local sem grandes expectativas, mas me surpreendi. O
‘Máquinas da Ilha’ é um complexo turístico e artístico formado por atrações que incluem: O Grande
Elefante (o melhor de todos, sem dúvidas!), o Carrossel dos Mundos Marinhos, a Galeria das Máquinas e
o protótipo do projeto Heron Tree. Ao que parece, todo esse acervo maquinário foi inspirado nas histórias
de aventura e ficção cientifica de um autor francês chamado Jules Verne, nascido na cidade e famoso por
suas histórias épicas. Mesmo desconhecendo a obra do autor, de fato me sentir num livro de aventura!

Uma das máquinas: com sorte você poderá pegar uma carona!
Carrossel dos Mundos Marinhos

O Grande Elefante de Nantes


Aconteça o que acontecer, não deixe de fazer o passeio de 30-40 minutos sobre O Grande Elefante. É
simplesmente demais! Pelo que pude entender, tem três pontos de subida, mas subindo perto do carrossel
me pareceu o ideal, pois você já pega uma carona até a galeria das máquinas. Confira os preços dos
ingressos aqui
2. Castelo dos Duques de Bretanha

Castelo dos Duques de Bretanha


O castelo que data do século XV foi residência do Duque François II e, posteriormente, de sua filha, Ana
da Bretanha. Hoje, abriga um museu que conta a história de Nantes e é um dos símbolos da cidade. Com
uma vasta coleção espalhada por 32 salas, é um passeio que requer um pouco mais de tempo para ser
explorado em detalhes, mas sem dúvidas vale a pena a visita.
Pátio do castelo (o acesso a esse área é gratuito)
Vá nem que seja apenas para circular pelo pátio interno e muralhas, cujo acesso é livre. Já o ingresso para
o museu custa €8 e você pode optar pelo guia de áudio e tours guiados (não inclusos no preço do
ingresso)
3. Torre de Bretanha (La Tour de Bretagne)

A Torre de Bretanha
É o prédio mais alto da cidade (32 andares) de onde se tem uma vista incrível de Nantes.

Vista do alto da torre


No topo do prédio fica o Le Nid, bar cujos móveis tem o peculiar formato de uma ave e que pode ser uma
opção para uma pausa para um drinque. Custa €1 para subir (grátis para quem tiver o Pass Nantes).
4. Catedral de São Pedro e São Paulo (Saint Pierre e Saint Paul)
Catedral de São Pedro e São Paulo
A construção desta catedral foi iniciada em 1434 e demorou quase 500 para ser concluída. Tanto tempo
de construção valeu a pena, pois o resultado final é uma catedral lindíssima e imponente. É a maior
catedral da Bretanha e onde estão sepultados o último duque da Bretanha e sua esposa, François II e
Marguerite de Foix. O túmulo do casal é uma das atracações e pode ser visto dentro da igreja.
5. Trentemoult

Details das ruas de Trentemoult

Localizado as margens do rio Loire, o bairro de Trentemoult já foi uma vila de pescadores, mas hoje é um
bairro muito gracinha com diversas opções de restaurantes a beira-rio que completam o charme do lugar.

Não há, entretanto, nada de extraordinário para se fazer por lá, mas as ruas tranquilas e casinhas coloridas
fazem do bairro um passeio tão fofo que resolvi indicar. Além disso, o acesso ao bairro é feito de barco, o
que faz da visita a Trentemoult uma excelente desculpa para se fazer um breve passeio pelo rio Loire. Eu
adorei e recomendo!

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