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IRS

1. Incidência subjetiva (arts. 13.º e 16.º): Ficam sujeitas a IRS as pessoas singulares
que residam em território português e as que, nele não residindo, aqui obtenham
rendimentos.
O art. 16.º diz-nos quem são residentes.

2. Incidência objetiva (art. 1.º): Identificação e qualificação dos rendimentos.

Categoria A – rendimentos de trabalho dependente (art. 2.º)


1. Identificar qual é
 Tem a ver com CT (nº1 e nº2)
 Remunerações dos membros dos órgãos estatutários (nº3, al. a)
 Remunerações acessórias (nº3, al. b), designadamente abonos de
família e respetivas prestações complementares, bem como subsidio de
refeição.
 “as importâncias despendidas pela entidade patronal” (rendimento para
a pessoa, mas simultaneamente um gasto para a empresa):
 Seguros
 Subsídios de residência ou utilização de casa de habitação
fornecida pela entidade patronal
 Viagens e estadas não conexas com funções exercidas pelo
trabalhador ao serviço da mesma entidade
 Utilização de viatura automóvel, desde que gere encargos para a
entidade patronal.
 Abonos para falhas
 Ajudas de custo
 Indemnizações
 Gratificações

2. Determinação da matéria coletável (arts. 25.º e ss)


3. O rendimento pode ser tributado a uma taxa especial? Nesta categoria não.
4. Sujeição a englobamento
 Art. 22.º/1

5. Deduções à coleta
 Arts. 78.º e ss
6. Taxa geral (art. 68%)

Categoria B – rendimentos empresariais e profissionais (art. 3.º)


1. Quais são? + CAES
 Decorrentes de qualquer atividade comercial, industrial, agrícola, silvícola
ou pecuária.
 Atividade comercial: Compra e venda, transportes, construção
civil, urbanísticas e exploração de loteamentos, atividades
hoteleiras, restauração e bebidas, agências de viagens e de
turismo, artesanato.
 Atividades agrícolas, silvícolas ou pecuárias: nº4.
 Auferidos no exercício, por contra própria, de qualquer atividade de
prestação de serviços (incluindo de caracter cientifico, artístico ou
técnico)
 Provenientes da propriedade intelectual ou industrial
 Decorrentes da prestação de informações respeitantes a uma
experiência adquirida no setor industrial, comercial ou científico.
 Rendimentos prediais imputáveis a uma destas atividades
 Rendimentos de capitais imputáveis a uma destas atividades
 Mais valias apuradas no âmbito destas atividades
 Importâncias auferidas a título de indemnização conexas com a atividade
exercida – redução, suspensão e cessação, mas também mudança do
local do respetivo exercício.

2. Determinação da matéria coletável (arts. 28.º e ss)


A determinação dos rendimentos empresariais e profissionais faz-se:
- com base no regime simplificado (art. 31.º)
- com base na contabilidade (art. 32.º)
- o nº3 do art. 28.º diz-nos que se tivermos mais de 200.000 euros ficamos
sujeitos a contabilidade organizada. Se tivermos menos deste valor,
estamos abrangidos pelo regime simplificado, a não ser que optemos
pela contabilidade organizada (nº4).

Regime simplificado (art. 31.º): A determinação do rendimento tributável


obtém-se através da aplicação dos seguintes rendimentos:
0,15 às vendas de mercadorias e produtos e prestação de
serviços efetuadas no âmbito de atividades hoteleiras e similares,
restauração e bebida.
0,75 aos rendimentos das atividades profissionais
especificamente previstas na tabela do art. 151.º - VER CAE.
0,35 aos rendimentos de prestações de serviço não previstos nas
alíneas anteriores
0,95 a rendimentos provenientes de contratos que tenham por
objeto a cessação ou utilização temporária da propriedade
intelectual.

Contabilidade organizada (art. 32.º): Aplicam-se as regras estabelecidas


no IRC. No fundo, temos de ver se é dedutível ou não – continuamos o
esquema depois.
 Art. 23.º/2 do CIRC – dedutível como gasto:
1. Relativos à produção ou aquisição de quaisquer bens
ou serviços (mão-de-obra, energia, matérias utilizadas).
2. Relativos à distribuição e venda (transporte, publicidade
e colocação no mercado)
3. Natureza financeira (diferenças de câmbio)
4. Natureza administrativa (ajudas de custo, material de
consumo corrente, transportes e comunicação)
5. Análises, racionalização, investigação, consulta e
projetos de desenvolvimento.

 Art. 23.º-A – não é dedutível como gasto:


1. Tributações autónomas:
50% - Despesas não documentadas
10% (viaturas que custem menos de 25.000€);
27,5% (que custem igual ou superior a 25.000€,
mas inferior a 35.000€); 35% (viaturas que custam
igual ou superior a 35.000€) – Encargos (nº 5 –
rendas, alugueres, seguros, manutenção e
conservação, combustível e impostos incidentes
sobre a sua posse ou utilização) efetuados por SP
que exerçam atividade de natureza comercial,
industrial ou agrícola relacionada com viaturas
ligeiras de passageiros, ligeira de mercadorias,
motos ou motociclos.
10% - Despesas de representação (receções,
refeições, viagens, passeios e espetáculos
oferecidos no país ou no estrangeiro)
5% - Encargos relativos a ajudas de custo e à
compensação pela deslocação em viatura própria
do trabalhador ao serviço da entidade patronal.

2. Despesas não documentadas


Despesas relativamente às quais não existe prova
documental, não sendo possível conhecer a sua
natureza, origem ou finalidade.

3. Despesas ilícitas

4. Multas e coimas

5. Ajudas de custo e encargos com compensação pela


deslocação em viatura própria, ao serviço da entidade
patronal.

6. Encargos com o aluguer sem condutor de viaturas


ligeiras de passageiros.

7. Encargos com combustíveis.

8. Encargos relativos a barcos de recreio e aeronaves de


passageiros.

 Caso não esteja em nenhum, temos de analisar a cláusula


geral do 23.º/1.

3. O rendimento pode ser tributado a uma taxa especial?


Sim, TA (art. 73.º)

4. Englobamento (art. 22.º)


5. Deduções à coleta
6. Taxa geral

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