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“O teatro é dinâmica”

A arte de encenar é uma das formas mais ricas de comunicação. Estes exercícios aqui apresentados poderão ser um incentivo e motivação para criar
grupos de teatro. Veja como é fácil teatralizar. Sugerimos que se convide alguém especializado e se promova uma oficina de teatro na escola ou no
grupo

Construindo o circo
É aconselhável, para fazer os exercícios propostos, preparar devidamente o local. Há diversas possibilidades: palco de teatro; sala enfeitada com
cartazes e faixas sobre o tema; chão desenhado com giz para transformar o ambiente em lugar apropriado etc.
Oferecemos algumas sugestões para construir um circo. O circo relembra momentos felizes e descontraídos da infância.

Material necessário:

- tiras de papel ou plástico compridas e resistentes;


- barbante de nylon ou de algodão;
- arame fino;
- martelo, alicate, tesoura.

Como fazer:

1 - Corta-se um número suficiente de tiras grandes (de cinco a dez metros, de acordo com o tamanho que se queira dar ao circo) de modo a cobrir o
espaço desejado.
2 - Fazer o eixo central redondo de arame ou barbante.
3 - Ata-se uma das pontas das fitas ao eixo central.
4 - Pendura-se o conjunto, tendo, assim, o lugar do mastro central e o centro da lona.
5 - Prendem-se as pontas sobrantes das fitas no chão.
6 - Para dar o acabamento final, passar fios de barbante entre as fitas à distância de mais ou menos dois metros, dando um formato redondo-oval ao
conjunto, como mostra o desenho.
7 - Colocar almofadas e escolher um bom aparelho de som com opções de fitas ou cds. Agora é só escolher um palhaço para a animação!

1º Aquecimento

Descrição:

Estando todos devidamente instalados no circo, o coringa ou animador, motiva para uma partilha sobre as lembranças despertadas pelo circo. O que
mais atraía? Todos são convidados a falar.

A seguir, bate-se um papo sobre a figura do palhaço. O coringa pode utilizar estes elementos:

- palhaço é figura do anti-herói;


- trapalhão, pois não tem compromisso com o “certinho”;
- brinca com a vida e dela é eterno aprendiz;
- bonito, porque é alegre;
- quanto mais espontâneo for, mais adorável se torna.
Todos, em sintonia com o ambiente, dançam livremente, orientados pelo coringa. Com uma música, despedimos nossa timidez, repressão e vergonha.
Possibilidade de aplicação:
- descontrair;
- criar necessidade de expressão;
- criar clima para participação;
- preparar atividades posteriores.

2º Cumprimento de orelha

Descrição:

Cumprimentar-se mutuamente com as orelhas.


Mãos para trás; música de fundo...
1... 2... 3... Começando!
Após todos terem se cumprimentado, convidá-los a retornarem aos seus lugares.
Possibilidade de aplicação:
- aquecer;
- descontrair;
- desinibir;
- quebrar barreiras.

3º Mexendo o corpo

Descrição:

Estando todos de pé, o coringa os convida a caminhar em círculo, batendo palmas compassadamente.
A seguir, continuar batendo palmas e caminhar na ponta dos pés...
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés e mexer o quadril.
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés, mexer o quadril e movimentar os braços...
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés, mexer o quadril, movimentar os braços e girar a cabeça.
Para terminar, fazer tudo isso e cantar: tarará... tum-tum, tarará, tum-tum...
Possibilidade de aplicação:
- destensionar;
- aquecer;
- criar clima de concentração.

4º Hipnose
Descrição:

Todos ficam de pé, em duplas, um defronte do outro.


Tirar “par ou ímpar”. Quem ganhar, coloca a mão a um palmo do rosto do outro.
O coringa diz: “vamos fazer o exercício do poder. Vamos hipnotizar o outro!”
Com movimentos lentos no início, aquele que está “mandando”, vai levar o outro por onde quiser.
Irá “hipnotizando” o outro com o exercício das mãos, sem tocá-lo. Nunca esquecer a distância de um palmo do nariz do outro.
É importante o coringa ir lembrando que cada um é “responsável pelo corpo do outro”.
1... 2... 3... Começando!
Música de fundo pra ajudar a concentração. Manter silêncio.
Depois de mais ou menos quatro minutos, o coringa motiva para se inverter a posição e se recomeça o exercício: 1... 2... 3... Começando!
Terminando, assentados, provoca-se a discussão: Que sentiu? Que posição preferiu?
Continuará a dinâmica com o exercício mútuo de “hipnose”: mandar e obedecer ao mesmo tempo. É um jogo de entrosamento sincronizado: “você
olha a mão do seu parceiro e ele olha a sua”.

Possibilidade de aplicação:

- aquecer;
- preparar para atividades posteriores;
- trabalhar temas específicos, por exemplo: relação de poder, comunicação, coordenação, relação pais e filhos etc.;

Termina-se o exercício recolhendo as reações dos participantes.

Fonte: Projeto Comunicarte, Pastoral da Juventude, São Paulo.

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