You are on page 1of 12

VII RAM - UFRGS, Porto Alegre, Brasil, 2007 - GT 11: Amor, conjugalidades e parentalidades na

contemporaneidade. Coordenação: Anna Paula Uziel (IP/UERJ e CLAM/IMS/UERJ, Brasil) e Florência Herrera
(Universidad Diego Portales, Chile)

O amor gay masculino nas telenovelas brasileiras.

Marcelo Miranda.
UFSC – Santa Catarina – Brasil.

1. INTRODUÇÃO

O processo comunicacional é um aspecto da vida humana fundamental para a


existência da cultura e essencial na estruturação e re-estruturação da sociedade na qual
vivemos. Os indivíduos interagem uns com os outros, seja cara a cara ou pelos meios de
comunicação de massa. Dentre estes meios, a televisão assume uma grande dimensão na
vida cotidiana, uma vez que ela, utilizando uma linguagem audiovisual, penetra
diariamente no espaço privado das casas levando informações e entretenimentos.

Desta maneira, este paper focará sua atenção num gênero da produção televisiva
relacionado ao entretenimento que são as telenovelas brasileiras. Pois, é nessa relação
da TV, e de modo particular, das telenovelas com o público que se constroem, de
maneira específica, um espaço simbólico onde são reforçados e ou atualizados
sentimentos, valores, emoções e fantasias da vida cotidiana.

É neste espaço com suas tensões e limites que iremos nos debruçar sobre novelas
que tratam da visibilidade de masculinidades homossexuais (América, 2005; Páginas da
Vida, 2006; Paraíso Tropical, 2007). A princípio optaremos por novelas que abordem a
questão das identidades homossexuais masculinas sem, necessariamente repetir jargões
e caricaturas estereotipadas quando tratam de representar sujeitos que têm
relacionamentos afetivos com parceiros do mesmo sexo.

O nosso interesse é na percepção que estas produções sofrem por parte de


indivíduos homossexuais masculinos que freqüentam espaços de socialização destas
identidades sexuais tais como o bar Pithouse e uma boate MKB (Meu Caso´s Bar) no
centro da cidade do Recife, no Bairro da Boa Vista. Ou seja, queremos apreender os
sentidos que são decodificados, produzidos, lidos a partir destas novelas por esse
segmento específico da sociedade e que desta forma, contribuem para edificações dessas
identidades de gênero e sexual.

Optamos por esta pesquisa devido a dois motivos: o primeiro diz respeito à
televisão e suas telenovelas que têm um importante papel na construção dos imaginários
no Brasil, enquanto meio de comunicação que é, simultaneamente, recebido por milhões
de telespectadores que as abrigam na intimidade de seus lares; e o segundo está
implicado com a realização de um mapeamento de como são construídas as identidades
de homossexuais masculinos. Tal procedimento possibilitará a verificação de como
estes sujeitos homossexuais que são estigmatizados por serem identificados como
“minorias” sexuais estruturam e re-estruturam estratégias, sentidos e representações
simbólicas nas suas maneiras de interagir com a sociedade da qual eles fazem parte.
Assim, pergunta-se

• - Se os sujeitos pesquisados, ou seja, grupos de gays masculinos se identificam


e reproduzem os sentidos contidos nas mensagens dos produtores das
telenovelas construindo as suas identidades semelhantes ao que é representado
na TV?
• - Se o segmento em questão não se identifica e produz outro sentido
completamente diferente do emitido pela produção das telenovelas?
• - Se os grupos de gays masculinos reproduzem parte dos sentidos contidos nas
mensagens das telenovelas e ou criam outros sentidos que levam a construções
de identidades na interação entre o que é veiculado pela TV e o que é produzido
pelos atores sociais da pesquisa em questão?

A hipótese levantada neste projeto de pesquisa diz respeito à existência de


um processo híbrido na formação de identidades sexuais que é composto pelos
sentidos decodificados dos sujeitos pesquisados na interação com os sentidos
emitidos pelos produtores das telenovelas por meio das representações apresentadas.
Tal perspectiva decorre de um aprofundamento do campo teórico das ciências
sociais que vem demonstrando que as construções das identidades são heterogêneas
e não homogêneas como “naturalmente” as representavam.
A fim de aprofundar a investigação do objeto de estudo, – a construção da
identidade sexual por meio da produção de sentidos que homossexuais masculinos
fazem das telenovelas com temáticas gays – optamos pelos Estudos Culturais e pelo
viés teórico que sexo, gênero e sexualidade são construções sócio-culturais.

Os estudos culturais legitimam o estudo da cultura de massas para o


entendimento das relações e práticas que envolvem a sociedade no engendramento
das identidades sexuais. Os estudos culturais concebem o conceito de cultura como
uma prática social, permeada por relações afetivas, emoções, assim como por
conceitos e idéias. Sendo o produto cultural de massa analisado como objeto de
pesquisa, inserido no cotidiano, um objeto midiático, portador de sentidos,
representações, significados;
Como a pesquisa trata da apreensão dos aspectos subjetivos das identidades
sexuais optamos em aplicar como técnicas de coleta de dados a observação
participante, diário de campo, o recontar das novelas e entrevistas. Uma vez que as
referidas técnicas possibilitam uma interação do pesquisador com os sujeitos
pesquisados permitindo redirecionamentos no conduzir da pesquisa.

2. OBJETIVOS

Os objetivos que nortearão este projeto de pesquisa serão:

a) Identificar os sentidos engendrados por homossexuais masculinos na construção


de suas identidades de gênero e sexuais inseridos em contextos sócio-culturais
específicos;
b) Identificar quais os modelos possíveis de masculinidades homossexuais em
Recife e se eles se sentem representados pelas telenovelas com temáticas
homoeróticas;
c) Investigar a dinâmica, os mecanismos os processos que constituem os sentidos
das representações e conseqüentemente que constituem essas identidades
homossexuais masculinas na rercepção de telenovelas com temáticas
homoeróticas.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Gênero e Sexualidade
A principal idéia dos estudos de gênero e sexualidade é que tanto o gênero
(homem e mulher), como a sexualidade (heterossexualidade e homossexualidade) são
construções socioculturais sobre os corpos biológicos. Ser homem ou ser mulher são
identidades que se transformam de geração em geração e também dentro das fazes da
vida de cada indivíduo (infância, juventude e velhice). ´
Temos ainda segundo Fry e Macrae (1985) que as identidades sexuais
necessariamente não estão ligadas aos corpos. Estes dois teóricos perceberam que há um
cruzamento de identidades onde os homens que são ativos podem se relacionar com
mulheres e outros homens (passivos sexualmente). Sendo os primeiros considerados
heterossexuais na lógica popular divergindo do discurso científico.
Observamos na realização de um estudo exploratório com dez homossexuais
masculinos entrevistados em um barzinho GLBTS em Recife a mesma tese levantada
por Fry e Macrae. Os depoimentos foram que a “bicha” é o individuo que tem um
comportamento mais afeminado e supostamente passivo na relação sexual. E o parceiro
dela é o homem (heterossexual) que “pode curtir com mulher e com a bicha”.
Contudo, o gênero não está apenas nas pessoas, ele está nas instituições sociais
(religiosas, políticas, educacionais), nos espaços (público e privado), nas profissões etc.
(BADINTER, 1993; BOURDIEU, 1999; KIMMEL, 1992, 1998; MIRANDA, 2003;
SCOTT, 1996). Desta maneira, Scott (1996: 11-12) afirma que o conceito de gênero é
constituído por:

Símbolos culturalmente disponíveis que evocam representações [...]; Conceitos Normativos


que colocam em evidência interpretações do sentido dos símbolos que tentam limitar e conter
as suas possibilidades metafóricas [...]; O aspecto político (não apenas nas micro-relações –
parentesco, mas também as de nível macro – mercado de trabalho, economia, educação) [...];
e O aspecto da identidade subjetiva.

Assim como o gênero, a sexualidade também é engendrada num processo


sociocultural e histórico. Tal perspectiva teórica aborda dois pontos: o primeiro está
relacionado com a construção dos sentidos de heterossexualidade e homossexualidade
são apreendidos no decorrer da história de cada sociedade.
O segundo ponto diz respeito à desconstrução de noções anteriores que
naturalizavam a heterossexualidade considerando-a “normal” e concebiam a
homossexualidade como “anormal” “pecado” e ou “doença”. (COSTA, 2002;
FOUCAULT, 1997; FRY E MACRAE, 1985; HEILBORN, 1999; PARKER, 1991,
1996; SPENCER, 1999). Como podemos exemplificar com a afirmação de FRY E
MACRAE (1985: 16).

[...] Desejos homossexuais são socialmente produzidos como são também produzidos desejos
heterossexuais. Para nós [antropólogos] um, ou outro ou ambos têm o mesmíssimo valor e
devem ser vistos com a mesma perplexidade ou normalidade [que é] apenas reservada para a
homossexualidade. Como estamos conscientes da historicidade dos próprios conceitos de
“homossexualidade” e “heterossexualidade” [...].

Como já expomos, contudo vale a pena sublinhar que as construções das


identidades de gênero e sexualidade podem ser realimentadas tradicionalmente e ou re-
significadas como ocorre com a chamada crise da masculinidade que está tendo um
grande espaço na mídia impressa (GOLDENBER, 2003). Essas re-significações de
sentidos podem está sendo materializadas e ou produzidas por meio da visibilidade que
o amor homossexual está tendo nas telenovelas brasileiras.

Vale a pena ressaltar, segundo alguns teóricos (Bozon 2004; Giddens 1993) que
as mudanças ocorridas sobre afetividade dos casais homossexuais faz parte de
transformações mais gerais na sociedade contemporânea sobre o amor e a sexualidade.
Essas modificações são percebidas por meio de uma substituição de ideologias coletivas
para a individualização, dos projetos de vida, da separação entre reprodução e
sexualidade, da ênfase dada na conjugalidade ao prazer e menos à procriação e por
novas formas de conjugalidades (de semi-coabitação e não coabitação) dentre outras.
Assim, para completar essa compreensão as representações de casais gays nas
telenovelas e sua recepção pelo mesmo seguimento social em foco estudado,
utilizaremos o campo dos estudos de mídia.

Os Estudos de Mídia
Elaborar um problema teórico que envolva os estudos de mídia, antropologia,
gênero e sexualidade constitui um desafio, mas também se faz necessário, uma vez que
“os discursos televisivos são profundamente influenciados pelas representações de
gênero e sexualidade” (RIAL, 2005: 130). Esses discursos, por sua vez, são mais que
instrumentos para o lazer e a diversão, eles influenciam a formação dos imaginários
coletivos da vida cotidiana dos indivíduos de uma sociedade que se identificam com as
produções de sentido de gênero e sexualidade desembocando, desta forma, em práticas
socioculturais (HALL, 2003; MARTÍN-BARBERO, 1997).

Assim, segundo Rial (2005) os estudos de mídia assumem três abordagens: a


primeira diz respeito aos estudos do meio – que concentram suas análises nos meios de
comunicação que a mídia é transmitida (rádio, TV, cinema, internet etc.). Um clássico
dentro desta abordagem é O Iluminismo como Mistificação das Massas (2004) – a
indústria cultural – de Adorno e Horkheimer (2004: 37-38). Neste estudo, os autores
denunciam como o cinema e o rádio são geridos por uma lógica mercantil que manipula
a população e que a transforma em massa homogênea;

[...] O princípio básico consiste em lhe apresentar tanto as necessidades como tais, que podem
ser satisfeitas pela indústria cultural, quanto por outro lado organizar antecipadamente essas
necessidades de modo que o consumidor a elas se prenda, sempre e apenas como eterno
consumidor, como objeto da indústria cultural. Esta não apenas lhe inculca que no engano se
encontra a sua realização, como ainda lhe faz compreender que, qualquer modo, se deve
contentar com o que é oferecido.

A contribuição deste texto é inegável, pois há uma intenção da indústria cultural


de manipulação da audiência. Porém, os autores ao considerar que os sentidos das
mensagens dos produtores da mídia serão decodificados sem ruídos, sem a produção de
outros sentidos por parte dos atores sociais, reduzem os indivíduos a serem apenas
passivos no processo de comunicação (codificação-decodificação).
A segunda abordagem está vinculada à análise textual que concentra seus
estudos nas retóricas da mídia, ou seja, a ênfase dada é sobre a análise das mensagens
produzidas por emissor, texto e imagem. (RIAL, 2004: 120);
E finalmente, os estudos de recepção. Eles dão ênfase à interpretação das
mensagens pelos atores sociais que se concentrariam no pólo receptor. A idéia central é
que há uma polissemia possível nas mensagens decorrente do contexto social e cultural
no qual se insere o grupo em estudo (RIAL: 123-124).
Para Hall (2003: 366), assume o mesmo sentido que Rial, cada estágio da
comunicação – produção, circulação, consumo e reprodução – constrangeria o estágio
seguinte e assim a pluralidade de interpretação, entretanto o referido autor também
expõe que cada momento da comunicação tem sua própria modalidade e condições de
existência:
O valor dessa abordagem é que, enquanto cada um dos momentos, em articulação, é
necessário ao circuito como um todo, nenhum momento consegue garantir inteiramente o
próximo, com o qual está articulado. Já que cada momento tem sua própria modalidade e
condições de existência, cada um pode constituir sua própria ruptura ou interrupção da
“passagem das formas” de cuja continuidade o fluxo de produção efetiva [reprodução]
depende.

Ainda abordando a questão da autonomia da recepção Martín-Barbero (1995,


2004) expõe que as inserções sociais dos leitores da mídia influenciam decisivamente
suas interpretações das mensagens. Ou seja, o contexto sociocultural do espectador
afetaria decisivamente sua interpretação da mensagem, interpondo-se entre esta e o
leitor.
Portanto, considerar as perspectivas teóricas dos estudos culturais com ênfase na
autonomia da recepção (LEAL, 1995; HALL, 2000, 2003; MARTÍN-BARBERO 1995,
2004) permitirá ao nosso estudo a construção de um mapa conceitual que possibilita a
apreensão e/ou produção dos sentidos que os leitores – homossexuais masculinos –
fazem sobre as telenovelas com temáticas homoeróticas.
Desta maneira, para perceber se os sentidos/representações estão sendo
reafirmados, transformando-se em outras representações, faz-se necessário definir aqui
uma metodologia que possibilite a apreensão dos sentidos/leituras que são produzidos
na recepção que os homossexuais masculinos fazem das referidas telenovelas.

4. METODOLOGIA

O Processo de Pesquisa

No caso da pesquisa em foco, como se trata de uma investigação acerca dos


aspectos simbólicos e subjetivos (sobre as recepções das identidades veiculadas pela
mídia a respeito dos homossexuais masculinos). Questionando

• - Se os sujeitos pesquisados, ou seja, grupos de gays masculinos reproduzem os


sentidos contidos nas mensagens dos produtores das telenovelas construindo as
suas identidades idênticas ao que é representado na TV?
• - Se o segmento em questão produz outro sentido completamente diferente do
emitido pela produção das telenovelas?
• - Se os grupos de gays masculinos reproduzem parte dos sentidos contidos nas
mensagens das telenovelas e ou criam outros sentidos que levam a construções
de identidades na interação entre o que é veiculado pela TV e o que é produzido
pelos atores sociais da pesquisa em questão?

Optou-se pela utilização de métodos qualitativos, uma vez que os objetivos da


pesquisa estão direcionados para a apreensão das produções de sentidos no processo de
decodificação, que são construções sociais compartilhadas, em sua relação com gênero
– categoria essencialmente relacional na construção da masculinidade (VALE DE
ALMEIDA 1995; SCOTT, 1996), e como a identidade sexual – heterossexualidade e
homossexualidade – anteriormente mencionado, enfocaremos o âmbito coletivo-
interativo e o individual-biográfico, sendo escolhidas as seguintes técnicas de coletas de
dados: a observação participante, diário de campo e a entrevista semi-estruturada.

Essas técnicas de análise permitem apreender e elucidar possíveis permanências,


mudanças ou transformações na decodificação de sentidos relativas a um objeto social.
No nosso caso, possibilita averiguar modificações das recepções ou não a respeito das
produções midiáticas sobre gays veiculadas pelas telenovelas brasileiras. Pois como
afirma Gil (1994: 13) mencionando Selltiz, expõe que as entrevistas para esse autor
possibilitam a obtenção de dados em profundidade sobre o que os indivíduos “[...]
sabem, crêem, esperam, sentem ou desejam, pretendem fazer ou fizeram, bem como,
acerca das suas explicações e razões a respeito das coisas precedentes”.

Optamos pela gravação das entrevistas com a finalidade de registrar o máximo


de informação possível para posteriores averiguações. Desse modo, além de estarmos
mais livres no momento da gravação para fazemos observações escritas de situações que
escapassem ao recurso da gravação em áudio; também poderemos ter uma melhor
interação com nosso entrevistado, pois ficaremos mais atentos ao conteúdo das suas
verbalizações, dos sentidos emitidos pelo nosso segmento em estudo. Assim,
especularemos temas do discurso dos entrevistados que surjam no momento da
realização da entrevista e que nos pareçam importantes para apreensão do mundo
simbólico relativo à identidade gay masculina.
6. BIBLIOGRAFIA

ADORNO, Theodor W. e HORKHEIMER, Max. A Indústria Cultural: O Iluminista


como Mistificação das Massas. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

ANDRADE, Mª A. A. “A Identidade como Representação e a Representação da


Identidade” in Estudos Interdisciplinares de Representação Social. Goiânia: AB,
1998.

BADINTER, Elisabeth. XY: Sobre a Identidade Masculina. Rio de Janeiro: Nova


Fronteira, 1993.

BARBIERI, Teresita. “Sobre la categoria genero: Una Introducción Teórico-


Metodológica” in Direitos Reprodutivos. São Paulo: FCC/DPE, 1991.

BERGER, Peter L. e LUCKMANN, Thomas. A Construção Social da Realidade..


Petrópolis: Vozes, 2000.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

________________ O Poder Simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

________________ “Conferência do Prêmio Goffman: A Dominação Masculina


Revisitada” in. A Dominação Masculina Revisitada. Campinas: Papirus, 1998.

BOZON, Michel. Sociologia da Sexualidade. Rio de Janeiro: FGV, 2004.


BURIN, Mabel e MELER, Irene. Gênero: “Una Herramienta Teórica para el Estúdio
de la Subjetividad Masculina” in Varones: Gênero e Subjetividad Masculina.
Barcelona: Paidós, 2000.

CASTELLS, Manuel. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura – O


Poder da Identidade. São Paulo: Paz e Terra: 2006. Volume 2.

CONNELL, Robert W. “Políticas da Masculinidade” in Educação e Sociedade.


Campinas: 1995.
__________________ “El Imperialismo y el Cuerpo de los Hombres” in Masculinidad
y Equidad de Gênero en América Latina. Santiago:1998.

COSTA, Jurandir F. A Inocência e o Vicio: estudos sobre o homoerotismo. Rio de


Janeiro: Relume Dumará, 2002.

FONSECA, Claudia. “Uma Genealogia de Gênero” in Revista de Antropologia. Recife:


UFPE. 1996. Volume 1 nº 2.

FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária,


1995.

_________________História da Sexualidade. Rio de Janeiro: Graal, 1997. Volume 1.

FRY, Peter e MACRAE, Edward. O Que é Homossexualidade? São Paulo:


Brasiliense, 1985.

GATTI, Bernardete A. A Construção da Pesquisa em educação no Brasil. Brasília:


Plano, 2002.

GIDDENS, Anthony. A Transformação da Intimidade: sexualidade, amor e


erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Unesp, 1993

GIL, Antônio. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1994.

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade


deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

GOLDENBERG, Mirian. “A Crise do Masculino na Mídia” in Antropologia e


Comunicação. Rio de Janeiro: Garamond, 2003.

HALL, Stuart, A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,


2000.

______________ Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte:


UFMG, 2003.

HAMBURGER, Esther. “A Construção das Verossimilhanças nas Novelas” in


Antropologia e Comunicação. Rio de Janeiro: Garamond, 2003.
____________________“Diluindo Fronteiras: a televisão e as novelas no cotidiano” in
História da Vida Privada no Brasil: Contrastes da intimidade contemporânea.
São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Volume 4.

HEILBORN, Mª Luiza. E CARRARA, Sérgio. “Em Cena, Os Homens...” in Estudos


Feministas. Porto Alegre: FCS/UFRS, 1998, nº 2.

JODELET, Denise. “La Representación Social: Fenómeno, Concepto y Teoría” in


Psicologia Social. Barcelona: Paidós, 1986.

________________ “A Alteridade como Produto e Processo Psicossocial” in


Representado a Alteridade. Petrópolis: Vozes, 1998.

KIMMEL, Michael. La Producción Teórica sobre la Masculinidad: Nuevos


Aportes. Santiago: Ediciones de las Mujeres./Isis Internacional, 1992, nº 17.

_______________ “A Produção Simultânea de Masculinidades Hegemônicas e


Subalternas” in Horizontes Antropológicos. Porto Alegre: 1998, nº 9.

LEAL, Ondina F. “Etnografia de Audiência: uma discussão metodológica” in Sujeito, o


lado oculto do receptor. São Paulo: Brasiliense, 1997.

LOURO, Guacira L. Gênero, Sexualidade e Educação: Uma perspectiva


pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.

LÜDKE, Marli M. A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo:


EPU, 1986.

MARTÍN-BARBERO, J. “América Latina e os anos recentes: o estudo da recepção em


comunicação social” in Sujeito, o lado oculto do receptor. São Paulo: Brasiliense,
1997.

MARTÍN-BARBERO, J. e REY, Germán. Os Exercícios do Ver: Hegemonia


audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: SENAC, 2004.

MIRANDA, Marcelo H. G. de. Magistério Masculino: o (re)desperta da docência.


Recife: UFPE - PPGS (Dissertação de Mestrado), 2003.

NASCIMENTO, Pedro F. G. Ser Homem ou Nada: Diversidade de Experiências e


Estratégias de Atualização do Modelo Hegemônico da Masculinidade em
Camaragibe/PE. Recife: UFPE – PPGA (Dissertação de Mestrado), 1999.

NOLASCO, Sócrates. O Mito da Masculinidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

_______________(org). A Desconstrução do Masculino. Rio de janeiro: Rocco, 1995.

OLIVEIRA, P. Oliveira. “Discurso Sobre a Masculinidade” in Estudos Feministas.


Porto Alegre: FCS/UFRS 1998, nº 1.
___________________ “Crises, Valores e Vivencias da Masculinidade” in Novos
Estudos. CEBRAP, 2000, Nº 56.

PARKER, Richard G. Corpos, Prazeres e Paixões: A Cultura Sexual no Brasil


Contemporâneo. São Paulo: Beste Seller, 1991.

RIAL, Carmen S. “Mídia e Sexualidade: breve panorama dos estudos de mídia” in


Movimentos Sociais, Educação e Sexualidades. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

SÁ, Celso P. A Construção do Objeto de Pesquisa em Representações Sociais. Rio de


Janeiro: UERJ, 1998.

SAFFIOTI, Heleieth I. B. O Poder do Macho. São Paulo: Moderna, 1996.

SANTOS, Raldianny P. dos. “A presença do homem na mídia: algumas notas


introdutórias”. in.Estudos de Sociologia. Recife: UFPE, 2005, volume 11 nr. 1, 2.

SCOTT, Joan. Gênero: Uma Categoria Útil de Análise Histórica.Recife: SOS Corpo,
1996.

SILVA, Tomaz T. (org). Identidade e Diferença: A Perspectivas de Estudos


Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.

SPENCER, Colin. Homossexualidade: uma história. Rio de Janeiro: Record, 1999.

TREVISAN, João S. Seis Balas num Buraco Só: A crise do Masculino. Rio de
Janeiro: Record, 1998.
_________________”O Espetáculo do Desejo: Homossexualidade e Crise do
Masculino”. in Homens: Comportamento, Sexualidade e Mudança. São Paulo:
SENAC, 1997.

____________________Devassos no Paraíso. São Paulo: Max Limonad, 1986.

VALE DE ALMEIDA. Senhores de Si: Uma Interpretação Antropológica da


Masculinidade. Lisboa: Fim de Século, 1995.

ZANFORLIN, Sofia. Rupturas Possíveis: representação e cotidiano na série Os


Assumidos (Queer as Folk). São Paulo: Annablume, 2005.

You might also like