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RESUMO
A educação ambiental é uma prática social necessária, portanto o objetivo deste trabalho é
promover através das oficinas de educação ambiental, oficinas de leituras, aulas de campo,
do plantio de mudas e de todas as etapas desse processo, uma conscientização sobre a
importância do reflorestamento aonde a inclusão social torna-se ativa, propondo ações que
visem à preservação da flora da localidade da Vila Esperança bem como sua arborização,
proporcionando a melhoria na qualidade de vida por meio da preservação e reestruturação
do meio ambiente e conseqüentemente a sua conservação utilizando plantas nativas da
região. Nesse processo a aprendizagem é mais significativa do o simples repasse de
informações tão comuns em sala de aula. Além disso, trata-se de um minucioso estudo
teórico do assunto abordado, baseado em pesquisas bibliográficas, vídeos educativos,
palestras sobre a importância da Educação Ambiental. Desta forma, a prática da educação
ambiental propõe aproximar os alunos e a comunidade local da problemática ambiental,
despertando nos mesmos o interesse em participarem como agentes transformadores
buscando soluções para determinados problemas e evitando que outros problemas venham
acontecer, e dessa forma contribuindo na formação de cidadãos conscientes, aptos para
decidirem e atuarem na realidade sócio-ambiental.
INTRODUÇÃO
A discussão acerca das práticas sociais, em um conjunto marcado pela degradação
ambiental e do seu ecossistema, cria uma vinculação com a produção de sentidos a respeito
da educação ambiental. O meio ambiente vem sofrendo muitas alterações por conseqüência
das ações humanas e tudo isso nos leva a uma perda de qualidade de vida, a crise
ambiental apresente-se a todos como um limite no real.
Diante de tantas modificações no meio ambiente surge então a necessidade de se
implantar a prática de educação ambiental dentro do projeto pedagógico, pois as mudanças
de atitudes no meio escolar passam por mudar a forma de agir, atuar não só dentro da
escola como também com a comunidade local.
A barreira que se coloca é a de se reformular uma educação ambiental que seja
dinâmica, inovadora e crítica. Assim a educação ocupa um espaço político uma vez que é
1
Bióloga formada pela Universidade Regional do Cariri – URCA, Especialista em Ensino de Biologia com
ênfase em Educação Ambiental pela Faculdade Vale do Salgado, Acadêmica do curso de Letras pela
Universidade Federal do Ceará – UFC.
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Professora, Bióloga formada pela Universidade Regional do Cariri – URCA, Especialista em Ensino de
Biologia com ênfase em Educação Ambiental pela Faculdade Vale do Salgado.
2
agente de transformação social. O seu objetivo deve buscar uma visão de ação que
relaciona o homem, a natureza e o universo.
Segundo Rainha e Feital (2002) se a escola pretende estar em consonância com as
demandas atuais da sociedade é necessário, segundo os PCNs que trate de questões que
interferem na vida diária dos alunos, contribuindo para a formação de cidadão participativo,
plenamente reconhecido e consciente de seu papel na sociedade.
Segundo Ricardo e Zylbersztajn (2007) uma formação por competências torna-se
pertinente na medida em que ressalta questionamentos em relação ao que se ensinam para
quem se ensina e como se ensinam os conteúdos escolares. Reduzir essa abordagem a
uma mera definição implicaria restringir os objetivos educacionais a uma abstração. Nesse
sentido, a noção de competências poderia ser considerada ainda como um problema de
transposição didática e de pensar a escola para um tempo extra-escolar.
Isto é, uma perspectiva de formação por competências, a escola neste caso, teria
que pensar em suas escolhas didáticas para um tempo depois dela, pois o projeto da
relação didática estabelecida entre o professor, o aluno/alunos e o saber/saberes ensinados,
localizados em um espaço e um tempo bem definidos, que é a escola, teria que contemplar
também uma etapa posterior, na qual o aluno não contaria mais com a mediação do
professor, mas continuaria a manter relações com os saberes, o que se costuma chamar de
“continuar aprendendo” (RICARDO; ZYLBERSZTAJN, 2007).
Segundo a revista Eco Spy (s/d) é importante educar para evitar o imobilismo, a
inércia. Devem-se ensinar as pessoas a participar de programas de educação ambiental,
exercendo a verdadeira cidadania, visto que questão ambiental é bem complexa.
Por isso é importante que as nossas crianças, futuras gerenciadoras do planeta,
sejam desde já sensibilizadas para os problemas e entenda o quanto antes a importância de
conservarem o ambiente.
Diante do exposto o objetivo geral deste trabalho foi promover através das oficinas
de educação ambiental, oficinas de leituras, aulas de campo, do plantio de mudas e de
todas as etapas desse processo, uma conscientização sobre a importância do
reflorestamento, propondo ações que visem à preservação da flora da localidade da Vila
Esperança bem como sua arborização, mas também despertar em todos os cidadãos que lá
reside, o interesse de participar como agentes transformadores buscando soluções para
determinados problemas e evitando que outros venham acontecer.
Como um dos objetivos era despertar a sensibilidade de cada um dos participantes,
engajando-os na técnica de observação do seu ambiente, foram realizadas algumas visitas
a campo, na própria comunidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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