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UNISALESIANO
Centro Universitário Salesiano Auxilium
Curso de Pedagogia
LINS-SP
2013
1
LINS-SP
2013
2
Banca Examinadora:
Assinatura: _________________________________
Assinatura: _________________________________
Assinatura: _________________________________
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DEDICATÓRIA
Francine
Gisely
4
AGRADECIMENTOS
fraqueza.
vidas acadêmicas.
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELA
A1 – Aluno 1
A2 – Aluno 2
A3 – Aluno 3
A4 – Aluno 4
A5 – Aluno 5
A6 – Aluno 6
A7 – Aluno 7
A8 – Aluno 8
A9 – Aluno 9
A10 – Aluno 10
A11 – Aluno 11
A12 – Aluno 12
A13 – Aluno 13
A14 – Aluno 14
A15 – Aluno 15
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................ 09
CONCLUSÃO ................................................................................................. 46
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 47
APÊNDICES ................................................................................................... 50
ANEXO ........................................................................................................... 54
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
1 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
CAPÍTULO II
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida
da criança, pois a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades
intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à prática educativa.
Segundo ele, os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou
entretenimento para gastar as energias das crianças, mas meios que
contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
Para Huizinga (1993), o jogo não é uma tarefa imposta, não se liga a
interesses materiais e imediatos, mas absorve as crianças, estabelece limites
próprios de tempo e de espaço, cria a ordem e equilibra ritmo com harmonia. O
jogo ganhou espaço como ferramenta ideal, a partir do momento em que se
percebeu que ensinar não é transmitir conhecimento, pois a partir déia de que
o ensino é despertado pelo interesse do aluno, percebeu-se que o jogo, na
medida em que se propõe estimula o interesse do aluno, ao passo que tem
gosto e desenvolve experiências sociais e pessoais. O jogo, neste sentido,
ajuda o indivíduo a construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece
sua personalidade, além de simbolizar um instrumento pedagógico que leva o
professor a condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.
CAPÍTULO III
METODOLOGIA E RESULTADOS
3 METODOLOGIA
3.1 Resultados
3.1.1 Da observação
1º dia - 07/10/2013
A professora trabalhou a aquisição de conceitos de muito e pouco, levou
para a sala de aula 15 (quinze) tampinhas na cor vermelha e 5 (cinco) na cor
amarela, organizou-as em uma mesa por cores separadas para que pudessem
observar a quantidade, questionou os alunos em qual cor havia mais tampinhas
e propôs que representassem no caderno a quantidade apresentada em cada
cor. Quase todos os alunos conseguiram realizar a atividade proposta sem a
ajuda da professora, porém 02 (dois) apresentaram dificuldades na contagem
das tampinhas e a professora teve que ir até a mesa deles e ajudar. A
professora pede para que contem cada tampinha juntos e em voz alta e então
questiona qual cor tem mais e um aluno diz: “É professora, a vermelha tem
mais” e outra fala: “Amarela tem pouco e vermelha bastante”. A intenção da
professora é que os alunos tenham a noção e percebam a relação entre muito
e pouco (maior ou menor quantidade). Todos os alunos conseguiram
diferenciar os grupos de tampinhas com muito e pouco.
2º dia - 08/10/2013
Continuando a apresentação do conceito de muito e pouco, no segundo
dia, a professora entrega uma atividade sobre dinossauros que contém dois
grupos, e solicita aos alunos que observem o desenho e pintem o grupo que
contém mais dinossauros. A professora perguntou em qual grupo tem mais
dinossauros e todos respondem que é no segundo grupo e ela pergunta por
que e eles respondem que no grupo um tem 2 (dois) dinossauros e no grupo
dois tem 5 (cinco) dinossauros e que o número 5 (cinco) é maior que 2 (dois).
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3º dia - 10/10/2013
A professora trabalhou situação problema envolvendo operações de
adição e multiplicação. Primeiramente leu um texto informativo e orientou a
turma para observar uma figura sobre dinossauros comendo. Após a
observação a professora entregou pás de sorvete para as crianças
quantificarem de acordo com as questões: quantos dinossauros aparecem na
cena? As crianças mostram com os dedos e a professora pede para que
distribuam as pás sobre a mesa. As crianças pegam as pazinhas e distribuem
sobre a mesa a quantidade observada na cena. Observou-se que apenas 01
aluno colocou uma pazinha a menos e a professora interviu pedindo para que
ele contasse novamente e assim ele fez corretamente. Ao perguntar quantos
comem carne, também mostram com os dedos e a professora pede para
separarem as pazinhas do todo; ao perguntar quantos são vegetarianos todos
respondem corretamente.
4º dia - 14/10/2013
A professora mostra para as crianças uma cena com dinossauros para
que observem, e a atividade proposta foi para registrarem a quantidade de
animais no caderno de atividades. Todos realizaram a atividade, porém 01
aluno não demonstrou interesse em fazer, dizendo que estava cansado e a
professora interviu, pedindo para que ele fizesse junto com ela e então ele
realizou a atividade com sucesso.
5º dia - 15/10/2013
A professora trabalhou a classificação de vegetais de acordo com as
cores, identificou as particularidades na cor, sabor, tamanho, formas de cada
elemento. Perguntou quais eram os legumes que as crianças mais gostavam e
8 (oito) alunos responderam batata, 4 (quatro) disseram tomate, 2 (dois)
responderam cenoura e 02 (dois) disseram alface, e nesse momento, 01 (uma)
aluna disse “eca, não gosto de alface”. Entregou panfletos de supermercado
que continham imagens de diferentes legumes e verduras e solicitou que os
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6º dia - 17/10/2013
Foi entregue aos alunos uma folha com desenhos de três cestas e as
crianças pegaram os envelopes e separaram os vegetais de acordo com as
cores; fazem a colagem e pintam as cestas de acordo com cada cor de
alimento. Após feita a atividades as crianças fazem os números na frente de
cada cesta de acordo com as cores. Dois alunos misturaram as cores na hora
de colar dentro da cesta e a professora interviu pedindo para que refizessem a
atividade. Um aluno disse: “Eu gosto de pepino e tomate, um é verde e o outro
vermelho”, outro diz: “Eu gosto de batata, e ela é amarela”, um outro aluno diz:
“Eu gosto de pimentão mas quando minha mãe coloca carne moída”.
7º dia - 21/10/2013
É feito uma roda e a professora explica que irão até a cozinha para
fazerem um bolo de cenoura com os ingredientes que trouxeram de casa, por
solicitação da professora. Os alunos querem saber sobre o bolo, um pergunta
“É bolo de verdade?”, outro diz: “Pode comer?”, “Nós vamos ajudar?”. Outro
diz: “nossa que legal nunca fiz bolo de verdade, minha mãe nunca deixou”,
vários batem palmas, outros dizem que gostam, um diz “eu não gosto de bolo
de cenoura, credo”, outros dizem “que legal”. Seguem todos até a cozinha,
separam os ingredientes, de acordo com a professora, que vai lendo a receita.
Os alunos pegam os ingredientes e vão entregando a ela (uma atividade
coletiva), que vai fazendo de acordo com a receita. Ao terminar e por o bolo
para assar, voltam para a sala ansiosos e questionam a professora, “vai
demorar para assar?”, “vamos comer ele quente?”, “ hum que cheirinho bom”.
A merendeira levou para a sala o bolo pronto, já cortado em pedaços; todos
comem, até o aluno que havia dito não gostar de bolo de cenoura.
Fazendo o bolo, a professora trabalhou a ideia de adicionar,
identificando quantidade a partir do todo, com isso manifestou o interesse na
participação de atividade coletiva.
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8º dia - 22/10/2013
É trazido para às crianças imagens dos ingredientes e das quantidades
utilizadas para fazer o bolo de cenoura e imagens da batedeira. Um aluno diz:
“Vamos fazer outro bolo, professora?” A professora responde que hoje apenas
aprenderão a quantidade dos ingredientes usados na receita. Duas crianças
dizem que queriam comer bolo novamente e em seguida todos também dizem
que querem. A professora diz que em outro dia poderão fazer o bolo
novamente.
A professora pede para que cada aluno recorte as imagens e as
respectivas quantidades e colem de acordo com a receita, colocando o
ingrediente e a devida quantidade na frente. Cada aluno recortou sua folha e
fez a atividade com entusiasmo, pois se recordavam de quando estavam
fazendo o bolo. Dos 17 alunos presentes, 08 fizeram corretamente, 08
precisaram da ajuda da professora na mesinha deles, que ajudou mostrando a
quantidade escrita e a quantidade que haviam recortado e então conseguiram
fazer e 01 (um) aluno disse que não iria fazer porque não sabia e a professora
interviu, tentando explicar a quantidade para ele, mas não obteve sucesso, ele
nem olhava e acabou não fazendo.
na maçã que está em branco. A criança A1 não quis fazer a atividade, mas a
professora da sala, utilizando os garfinhos convenceu-a a fazer. Tiveram
dificuldade em fazer a conta 9 + 0, e então a pesquisadora foi até a lousa e fez
nove traços e o sinal de + (mais), e explicou que era nove mais zero, e o zero
era nada, imediatamente responderam que então era 9 (nove).
números; o A13 joga a bola e derruba apenas 1 (um), ela volta ao seu lugar
sem querer ir ao cartaz marcar sua pontuação mas a professora da classe vai
até ele e pede para que vá até o cartaz para anotar mas ele não vai, ela pega
na mão dele, o leva até o cartaz mas ele não anota e ela acaba desistindo, um
outro aluno pede para a pesquisadora deixar que ele anote o número e assim é
feito. A A14 joga a bola e derruba 4 (quatro) pinos, vai até o cartaz e faz a
anotação dos números; a aluna joga a bola e 15 derruba apenas 1 (um) pino e
faz a anotação no cartaz (figura 3).
Figura 3: Aluno anotando sua pontuação no cartaz
Após terminarem é dado mais uma chance a aluna 2, que não havia
acertado nenhum pino, então ela joga a bola com a torcida da sala para que ela
marque algum ponto e todos falam o seu nome, demonstrando solidariedade
entre os alunos, e desta vez ela consegue acertar e derrubar 5 (cinco) pinos.
Ao terminar o jogo é colocado o primeiro nome na lousa, em sua frente
coloca-se os números dos pinos que foram derrubados, com a ajuda da sala é
marcado com traços cada número, em seguida são contados todos juntos para
chegarem ao resultado final de pontos de cada aluno, então o A1 vai
novamente até o cartaz e faz e registra o seu total de pontos na frente do seu
nome. Foi observado que a partir da metade da contagem os alunos cansaram,
6 (seis) alunos continuaram ajudando na contagem dos números, 1 (um) aluno
ficou o tempo todo ao lado da pesquisadora ajudando, dois ( 2 ) ficaram
quietos, seis (6 ) ficaram conversando.
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CAPITULO IV
(uma) conta. Os alunos A10 e A15 destacaram-se, pois A10 havia acertado 1
(uma) conta na primeira atividade e 4 (quatro) na segundo dia e A15 acertou 2
na primeira e 5 (cinco) na segunda atividade.
Observou-se evolução dos alunos na realização de atividades numéricas
após a aplicação do jogo, mas pôde-se perceber que o jogo é pouco usado na
sala de aula. Com o jogo de boliche houve o estímulo à aprendizagem, onde os
alunos conseguiram realizar a contagem com mais facilidade, puderam verificar
os numerais, a sequência e a noção espacial.
Pela pesquisa realizada, notou-se a importância que o lúdico tem para a
aprendizagem e pôde-se perceber que ele proporciona um resultado positivo.
No entanto, apesar da importância que o lúdico tem, ele é pouco valorizado
pelo professor na sala de aula.
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PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
50
APÊNDICE A -
AUTORIZAÇÃO
_____________________________
Diretor da Escola
51
APÊNDICE B -
AUTORIZAÇÃO
_____________________________
Professora
52
APÊNDICE C -
AUTORIZAÇÃO
_____________________________
Responsável
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ANEXOS
54
Anexo 1
Questionário
Anexo 2