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“Os filósofos da natureza”

Os primeiros filósofos gregos são designados por “filósofos da natureza”, porque se interessaram,
principalmente, pela natureza e pelos processos físicos. Já nos interrogamos sobre a origem de tudo.
Hoje em dia, muitos homens acreditam que tudo nasceu do nada em determinada altura. Este
pensamento não estava muito difundido entre os Gregos.
Eles acreditavam que “algo” teria existido sempre. A questão fundamental não era, portanto, como é
que tudo poderia surgir do nada. Em lugar disso, os Gregos admiravam-se que a água se pudesse
transformar em peixes vivos, e a terra morta em árvores altas ou flores de cores vistosas. Para não falar
de como um bebê pode nascer no corpo da mãe!
Os filósofos viam com os seus próprios olhos que havia na natureza transformações constantes. Mas
como é que essas transformações eram possíveis? Como é que algo feito de uma substância se poderia
transformar numa coisa completamente diferente? Havia um elemento primordial responsável por todas
as transformações, ele surgiu da concepção, segundo a qual, teria de haver um elemento primordial, que
daria origem a todas as transformações da natureza.
Questionavam sobre a forma como aconteciam certas transformações na natureza. Procuravam
descobrir algumas leis naturais eternas. Desejavam compreender os fenômenos da natureza, sem
recorrer aos mitos tradicionais. Acima de tudo, procuravam compreender os processos da natureza
através da observação da própria natureza. Isso é completamente diferente da explicação do relâmpago
e do trovão, do Inverno e da Primavera, por meio da referência aos acontecimentos no mundo dos
deuses.
Desta forma, a filosofia libertou-se da religião. Podemos afirmar que os filósofos da natureza deram os
primeiros passos em direção a um modo de pensar “científico”. Assim, abriram caminho a toda a
posterior ciência da natureza.

“Três filósofos de Mileto”

Tales:

• Para Tales, a água era a origem de todas as coisas. Não sabemos exatamente o que ele queria dizer
com isto. Talvez quisesse dizer que toda a vida começa na água — e que toda a vida se torna de novo
água quando se inicia a degradação.

• Quando esteve no Egito, viu certamente como os campos ficavam férteis quando o Nilo abandonava
as terras que constituíam o seu delta. Talvez tenha visto também como as rãs e os vermes surgiam à luz
do sol depois de ter chovido. Além disso, é provável que Tales se tenha questionado quanto ao modo
como a água se pode tornar gelo e vapor — e de novo água.

• Afirma-se que Tales disse que “tudo está cheio de deuses”. Tinha chegado à conclusão de que a terra
estava cheia de pequenos “gérmenes da vida” invisíveis. O que é certo é que não estava a pensar nos
deuses homéricos.

Anaximandro:

• O filósofo seguinte de que temos conhecimento é Anaximandro, que viveu igualmente em Mileto.
Para ele, o nosso mundo é apenas um dos muitos que nascem de algo e perecem em algo que ele
denominou o infinito.
• Não pensava, ao contrário de Tales, numa substância totalmente determinada. Aquilo, a partir do qual
tudo é criado, tem de ser completamente diferente de tudo o que é criado. E visto que tudo o que é
criado é finito, tudo o que lhe é anterior ou posterior tem de ser infinito. É claro que o elemento
primordial não podia ser, assim, simples água.

Anaxímenes:

• Um terceiro filósofo de Mileto era Anaxímenes (cerca de 570-526 a. C.). Para ele, o ar era o elemento
primordial de todas as coisas. Anaxímenes conhecia, naturalmente, a teoria de Tales sobre a água. Mas
de onde surge a água? Para Anaxímenes, a água era ar condensado. Nós sabemos que, ao chover, a água
é condensada a partir do ar. Quando a água é ainda mais condensada, torna-se terra, segundo
Anaxímenes. Talvez tivesse visto que, quando o gelo se derrete, “expele” terra e areia.

• De modo análogo, pensava que o fogo era ar rarefeito. Segundo Anaxímenes, a terra, a água e o fogo
tinham origem no ar.

• Ele partilhava, portanto, a concepção de Tales, segundo a qual um elemento primordial estava na
origem de todas as transformações na natureza.

Eleatas: “Do nada, nada pode nascer”.

Como poderia uma substância transformar-se de repente e tornar-se uma coisa completamente
diferente? A partir de aproximadamente 500 a.C. viveram na colônia grega de Eléia, na Itália
meridional, alguns filósofos, e estes “eleatas” tratavam destes problemas.

Parmênides (aproximadamente 540-480 a.C.):

• Parmênides acreditava que tudo o que existe, existiu sempre. Do nada, nada pode nascer, pensava
Parmênides. E nada do que existe pode tornar-se nada. Para ele, não era possível nenhuma verdadeira
transformação. Uma coisa só se pode transformar naquilo que já é.

• Pensava que os sentidos nos forneciam uma imagem falsa do mundo, uma imagem que não coincidia
com o que a razão diz aos homens. Enquanto filósofo, encarava a sua tarefa como o desmascarar de
todas as formas de “ilusões sensoriais”. Esta forte confiança na razão humana é designada
“racionalismo”.

“Heráclito”,(aproximadamente 540-480 a.C.):

• Segundo ele, as transformações constantes eram a verdadeira característica da natureza. Podemos


dizer que Heráclito confiava mais nas impressões dos sentidos do que Parmênides.

• “Tudo flui”: Tudo está em movimento, e nada dura eternamente. Não podemos “entrar duas vezes no
mesmo rio”. Porque quando entro no rio pela segunda vez, tanto eu como o rio estamos mudados.

• “Contrários constantes”: Se nunca estivéssemos doentes, não compreenderíamos o que é a saúde. Se


nunca tivéssemos fome, não gostaríamos de comer. Se nunca houvesse guerra, não saberíamos apreciar
a paz, e se nunca fosse Inverno, não saberíamos quando chega a Primavera. Tanto o bem como o mal
ocupam um lugar necessário no todo.

• “Deus é o dia e a noite, o Inverno e o Verão, a guerra e a paz, a saciedade e a fome”, dizia. Ele utiliza
aqui a palavra “Deus”, mas não se refere aos deuses de que falam os mitos. Segundo Heráclito, Deus
— ou o divino — é algo que abrange tudo. Sim, Deus está patente justamente na natureza, que é
contraditória e está em transformação constante.

• “logos”: uma espécie de “razão universal”, que governe tudo o que acontece na natureza. Esta razão
universal — ou “lei universal” — é comum a todos, e todos os homens se devem orientar por ela. No
entanto, a maior parte deles vive segundo a sua própria razão particular, segundo Heráclito. Com efeito,
ele não tinha uma ideia muito positiva do seu próximo. As opiniões da maior parte dos homens eram,
para ele, “brinquedos de crianças”.

Razão X Experiência ou impressões dos sentidos:

A razão de Parmênides defendia que nada se pode alterar. Mas as experiências dos sentidos de
Heráclito defendiam que, na natureza, se dão constantemente transformações.

Parmênides afirma que:

a) nada se pode transformar e que:


b) conseqüentemente as impressões dos sentidos não podem ser dignas de confiança.

Heráclito, por seu lado, afirma que:

a) tudo se transforma (“tudo flui”) e que:


b) as impressões dos sentidos são dignas de confiança.

Empédocles:

• Reconheceu que a ideia de um único elemento primordial tinha de ser rejeitada. Nem a água, nem o ar
se podiam transformar numa roseira ou numa borboleta. A natureza não podia ter apenas um elemento
constituinte.

• Quatro elementos primordiais: ou “raízes”, que identifica com a terra, o ar, o fogo e a água.

• Tudo o que existe resulta da transformação que ocorre entre os quatro elementos, em proporções
variáveis, quando algo na natureza nasce, é proveniente da fusão desses elementos, também, quando
algo na natureza morre é consequência da separação dos quatro elementos que compõem a matéria.

• Sendo assim, nada se altera, a natureza é composta por elementos básicos da natureza que nunca
perdem a sua essência, apenas se misturam e se separam a fim de formar todas as coisas.

• Exemplo: um pintor, apenas com uma cor, não pode pintar uma paisagem da natureza, porém, se o
mesmo tiver quatro cores principais, pode criar variadas cores através da mistura delas.

• Empédocles acreditava assim nos sentidos humanos para explicar os fenômenos da natureza,
observava que os quatro elementos básicos da natureza estavam presentes nas mais variadas
transformações que ocorriam nela, desde a morte de uma árvore, virando migalhas de madeira, se
transformando em terra e dela novamente ver o florescer de outra árvore até a presença do calor, do
fogo nas coisas vivas, que esfriavam ao morrer se transformando em água, ou até mesmo em algo que
ao queimar virava fumaça no ar.
• Duas forças eram responsáveis pela união e segregação dos elementos da natureza, o amor era
responsável pela união e a discórdia pela separação dos elementos da natureza, assim como todas as
coisas na natureza, os seres humanos também eram formados pelos quatro elementos, assim, se faltasse
algum deles na composição do corpo, faltaria ao indivíduo a capacidade de percepção deste elemento
na natureza, caso faltasse no olho, o elemento terra, a pessoa não seria capaz de enxergá-la com total
clareza na natureza, assim também era para os outros órgãos relacionados aos sentidos humanos.

Anáxagoras, (500 – 428 a.C):

• Não aceitava as ideias a cerca da origem da natureza e do ser humano formuladas pelos demais
filósofos, acreditava que a totalidade de todas as coisas da natureza existiam em partículas divisíveis e
menores, minúsculas, invisíveis a olho nú, assim, as coisas da natureza eram compostas por partículas
menores, constituídas delas mesmas. Para que o ser humano formarsse as partes do corpo, deveria
ingerir alimentos que continham partículas de órgãos, como olhos, pele, cabelos e assim por diante.

• As partículas divisíveis e minúsculas Anáxagoras chamava de “sementes”, da mesma forma, afirmava


que existia uma força responsável pela formação da natureza em sua totalidade, a esta força chamava
“Espírito” ou “Razão”.

Demócrito (aproximadamente 460-370 a.C.):

• Responsável pela formulação da teoria atomista, seguindo as hipóteses antes levantadas, chegou a
conclusão de que, tudo na natureza viria a ser formada por partículas divisíveis e minúsculas, ao qual
chamou de átomo.

• Foi o primeiro a afirmar que tais partículas, ao serem divididas ao máximo, não poderiam ser mais
divididas, criando assim a ideia de átomo, a menor parte de um todo que não pode ser mais
decomposta, ao contrário disso, caso o átomo fosse dividido e separado em partes, a natureza não
poderia ser concreta, se dividiria e fluiria, pois não existia uma matéria fixa.

• Concluiu também que os átomos deveriam ser sólidos, compactos e se conservar eternamente, assim
como também deveriam ser de várias formas e tamanhos a fim de poderem se combinar e formar a
natureza e os homens, ao se decomporem e se separarem, fluíam pelo espaço para formar outra parte do
ambiente, uma árvore por exemplo, ao morrer, vai se decompondo e liberando seus átomos para formar
outras árvores novas ou mesmo pedras, rios, campos, montanhas e assim por diante.

• Acreditava que a alma, assim como as demais coisas da natureza, era formada também de átomos, e
que se separava e se decompunha para formar outras almas em outras pessoas. Não acreditando assim
na imortalidade da alma.

• Demócrito não tinha em conta uma “força” ou um “espírito” que interviesse nos processos naturais.
As únicas coisas que existem, segundo ele, são os átomos e o espaço vazio. Dado que ele só acreditava
no que é “material”, denominamo-lo materialista.

• Demócrito colocara novas questões. Por exemplo, afirmara que tudo acontece de uma forma
mecânica. Não aceitava a ideia de forças espirituais na existência — ao contrário de Empédocles e
Anaxágoras.
“A filosofia em Atenas”.

• Em Atenas, a tendência de pensamentos filosóficos muda, devido ao desenvolvimento da democracia,


na qual os homens passavam a ter que dominar a política, tinham de ser cada vez mais instruídos, e as
questões saíram das discussões a cerca da natureza para questões que abordavam aspectos ligados aos
diferentes pensamentos e comportamentos do homem na sociedade. As questões filosóficas
interessavam - se pelo homem e seu lugar na sociedade.

• “Os sofistas” - pessoa sábia ou erudita, que ganha dinheiro em troca de ensinamentos. Os sofistas
tinham uma notável semelhança com os filósofos da natureza, pois também eles eram críticos
relativamente aos mitos tradicionais. Mas, simultaneamente, os sofistas recusavam tudo o que lhes
parecia ser especulação filosófica desnecessária. Achavam que mesmo que houvesse resposta para
muitas questões filosóficas, os homens nunca poderiam encontrar explicações verdadeiramente seguras
para os enigmas da natureza e do universo. Em filosofia, este ponto de vista é designado por
“ceticismo”.

• Devido ao ceticismo nas formulações sobre as coisas da natureza e ênfase nas problemáticas ligadas
aos homens, , muitos sofistas eram agnósticos, por reconhecerem que estavam limitados a estudar e
compreender apenas o homem e a sociedade e não serem capazes de demonstrar com exatidão as
explicações do que não é terreno:

Protágoras (cerca de 487 - 420 a.C.):

“ O homem é a medida de todas as coisas”, significa dizer que toda a base de conceitos que formam
uma sociedade, a justiça e a injustiça, o bem e o mal devem ser sempre avaliados em função das
necessidades dos homens.

“Sobre os deuses nada posso dizer! Porque muitas coisas nos impedem que o saibamos: a dificuldade
do problema e a brevidade da vida humana”.

• Os sofistas se destacaram por criarem em suas discussões fortes debates a cerca do pudor, ou, o que é
certo e o que é errado para uma determinada sociedade, o fato de sempre estarem a viajar para ensinar
os fez ver que o que era errado como pudor em uma determinada sociedade não era em outra, ou seja, o
que era certo ou errado era imposto de acordo com a necessidade da organização de cada grupo social,
sendo assim, o pudor não era inato aos homens, não nascia com ele, mas sim era encucado através de
padrões culturais pelas pessoas que estabeleciam as regras de convivência na sociedade.
• Sócrates, pelo contrário, tentou provar que algumas normas são realmente absolutas e
universalmente válidas.

Sócrates (470-399 a.C.):

...a pessoa mais sábia é aquela que sabe que não sabe....
Saber que não se sabe é uma espécie de saber.
- O método:

• Considerado um dos filósofos mais enigmáticos da história, não deixou nenhuma teoria escrita para
comprovar a sua atuação filosófica, suas ideias e pensamentos foram escritos e transmitidos através de
seu discípulo Platão, que retransmitia as suas discussões e também escrevia diálogos entre os dois, ao
qual não se pode ter certeza absoluta de que o que foi dito na fala de Sócrates era verdadeiro.
• Sócrates buscava fazer com que os homens chegassem a um nível de inteligência próprio, verdadeiro,
fazia isso através do diálogo, ao discutir alguma questão, alegava humildemente nada saber, deixava o
seu ouvinte falar bastante sobre a problemática, colocando apenas questões fundamentais sobre o
assunto, que faziam o mesmo pensar sobre o seu problema de um outro ponto de vista e assim
reconhecer por sí próprio falhas em seu modo de pensar. Para Sócrates, esse era o saber verdadeiro,
concebido através da auto – reflexão do indivíduo por meio do diálogo com ele mesmo, não um saber
enxertado pelos outros. analisando a técnica, podemos identificar que Sócrates se valia da psicologia
para resolver problemas fundamentais da filosofia, dessa forma, através do diálogo, estava sempre a
ensinar e aprender com os outros.

• Precisamente por se fingir ignorante, Sócrates obrigava as pessoas a usarem a razão. Sócrates podia
simular ignorância ou parecer mais estúpido do que na realidade era: a famosa “ironia socrática”.

• Devido ao seu método, por muitas vezes Sócrates fazia com que as pessoas passassem por papel de
ignorantes, pois elas próprias se constrangiam ao chegar a conclusão, em uma conversa com ele, que
estavam erradas. Devido a este fato, veio tornar -se um incomodo para pessoas mais influentes na
sociedade ateniense, de certa forma pessoas importantes, ligadas a politica, não aceitavam estar erradas
e muito menos passar por constrangimentos públicos, da mesma forma, cada vez mais indivíduos
começavam a pensar de um modo crítico ao dialogar com Sócrates, o que tornava a sociedade
entendedora e participativa nas decisões ligadas a vida em comunidade. Tal fato ia de encontro aos
interesses políticos da elite de Atenas.

• Desta forma, ele conseguia sempre descobrir os pontos fracos na forma de pensar dos atenienses. Isto
podia passar-se no centro de uma praça, ou seja, em público. Um encontro com Sócrates podia levar o
interlocutor a fazer papel de estúpido, ou a ser ridicularizado perante uma grande assistência. Por isso,
não é de espantar que ele se tivesse tornado incômodo e muito irritante — principalmente para aqueles
que detinham o poder. Sócrates dizia que Atenas era como um cavalo indolente, e ele era uma espécie
de pernilongo que lhe picava o flanco para o manter desperto.

- Projeto filosófico: um verdadeiro filósofo.

• Sócrates assim como os sofistas, passou a debater os conhecimentos relacionados ao mundo do


homem, os problemas da sociedade, porém, diferencia- se dos demais por ser considerado de fato um
Filósofo, pois não cobrava nada pelos seus ensinamentos e mais importante ainda admitia não ser
conhecedor da verdade absoluta, em seu método, usava a técnica de se fazer ingênuo e de não
compreender sobre o assunto abordado, a fim de fazer o seu ouvinte chegar a sua própria conclusão e
adquirir a inteligência através da auto – reflexão, de certa forma, em linhas gerais também assim o
pensava como filósofo, um verdadeiro filósofo admite que nunca sabe ao certo de todas as coias e que
deve está sempre a reformular e pensar sobre determinado assunto, a fim de cada vez mais o
compreender, está é a diferença entre um filósofo e um sabichão.

• Um filósofo é, portanto, alguém que reconhece que há muitas coisas que não entende. E isso aflige-o.
Deste ponto de vista, é porém mais sábio que todos os que se gabam do seu pretenso saber.

• É como as cartas, quando se divide um baralho. Colocam-se as cartas pretas num monte e as
vermelhas num outro. Mas de vez em quando surge um curinga no baralho, que não é copas nem paus,
nem ouros nem espadas. Sócrates era como um curinga em Atenas. Não tinha certezas absolutas, nem
era indiferente. Sabia apenas que nada sabia — e isso preocupava-o, por isso se tornou filósofo — uma
pessoa que não desiste e que procura incansavelmente o saber.
• Para Sócrates, o que era certo ou errado a se fazer, advinha da particularidade, cada um tinha uma
situação distinta em seu problema, o que poderia ser errado para um, poderia ser o certo para outro, e
isso não era a sociedade que deveria dizer. Para isso, o homem teria de refletir constantemente, auto -
reflexão e diálogo eram a resposta para se encontrar o caminho a cerca do que era certo ou justo a se
fazer, somente a partir daí, o homem adquiria conhecimento do seu dilema e poderia tomar a decisão
mais adequada para ser feliz ao fazê – la, a felicidade vinha da tomada de decisões justas. Assim. a
questão do pudor, do que é justo ou injusto nas atitudes humanas se torna uma teoria universal, que
pode ser aplicada para toda a sociedade.

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